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O ex-ministro do Desenvolvimento Regional Gustavo Canuto será nomeado presidente da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev). O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira, 6, em frente ao Palácio da Alvorada, que Canuto irá "cumprir missão" no órgão.

Canuto foi demitido nesta quinta-feira do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Para o mesmo posto, Bolsonaro nomeou Rogério Marinho, que era secretário da Previdência e Trabalho, principal articulador do governo para a reforma da Previdência.

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A informação de que Canuto iria para a Dataprev foi confirmada mais cedo pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), com fontes.

A Dataprev é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Economia e responsável pela gestão da Base de Dados Sociais Brasileira, especialmente a do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O presidente Jair Bolsonaro exonerou nesta quinta-feira (6) Gustavo Canuto do cargo de ministro do Desenvolvimento Regional. Para o seu lugar, foi nomeado Rogério Marinho, que ocupava a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. As mudanças já constam em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Ex-deputado federal, Marinho é filiado ao PSDB e foi um dos principais articuladores do governo na aprovação da reforma da Previdência. Ele assume a pasta que comanda os programas de habitação popular, como Minha Casa, Minha e Vida, de infraestrutura urbana e de segurança hídrica do governo federal.

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Gustavo Canuto é especialista em políticas públicas e gestão governamental, carreira vinculada ao Ministério da Economia, e formado em engenharia da computação. Ele não tem filiação partidária.

Ao chegar ao Palácio da Alvorada, na tarde desta quinta-feira, Bolsonaro disse que Canuto vai assumir a presidência da DataPrev, a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência. Minutos depois, veio a confirmação oficial do porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros:

"O presidente da República decidiu, na data de hoje, nomear para a presidência da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (DataPrev), Gustavo Canuto. A DataPrev é uma empresa pública que fornece soluções em tecnologia da informação e comunicação para o aprimoramento e execução de políticas sociais do Estado brasileiro. Ela tem como principal cliente o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Gustavo Canuto é graduado em engenharia da computação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e trabalhou por seis anos na IBM. É servidor efetivo do Ministério da Economia há mais de nove anos. Foi selecionado por ser um dos melhores quadros para equlizar tecnicamente os desafios enfrentados atualmente pelo INSS. Em consequência, o senhor presidente da República, Jair Bolsonaro, nomeou Rogério Marinho para o cargo de ministro de Estado do Desenvolvimento Regional", informou.

É a quinta mudança na equipe ministerial. Desde que assumiu o cargo, Jair Bolsonaro trocou os titulares do Ministério da Educação (Ricardo Velez por Abraham Weintraub), da Secretaria-Geral da Presidência (Gustavo Bebianno por Floriano Peixoto e, em seguida, por Jorge Oliveira) e Secretaria de Governo (Santos Cruz por Luiz Eduardo Ramos).

 

O Governo Federal tem R$ 90 milhões disponíveis para liberação imediata aos municípios atingidos por chuvas desde 17 de abril. A informação é do ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Neste domingo, o ministro esteve em Belo Horizonte em reunião com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e com prefeitos de cidades atingidas pelas chuvas. De acordo com ele, há possibilidade de aumentar os recursos com remanejamento orçamentário.

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Técnicos do ministério estão à disposição das prefeituras municipais para capacitar e ajudar municípios na solicitação formal dos recursos emergenciais. “É essencial preparar as cidades”, disse o ministro em entrevista coletiva em Belo Horizonte. Segundo ele, o objetivo “é não deixar que os papéis atrapalhem neste momento”. O governo deverá publicar ato reconhecendo a situação dos municípios para a liberação dos recursos.

Além dos recursos emergenciais, Canuto descreveu que será antecipado o pagamento do Bolsa Família para famílias atingidas que estão inscritas no programa. Pessoas afetadas também poderão fazer saques no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Em outra frente de atendimento à população, o ministério da Saúde está distribuindo medicamentos necessários e identificando hospitais do SUS para atendimento de necessitados.

De acordo com Romeu Zema, “a quantidade de chuvas [que caiu em Minas] foi a maior da história desde que se iniciou a medição”. O governador quer apoio federal para ações emergenciais e, após as chuvas, recursos para reconstrução das áreas afetadas.

Conforme Zema, que fez um sobrevoo na região, os pontos mais atingidos são aqueles que têm ocupação desordenadas e algumas pessoas vivem em “verdadeiros despenhadeiros”. Ele declarou ainda que a solução do problema é de longo prazo, como um “plano habitacional”.

Em Minas Gerais, as enchentes e deslizamentos de terra por causa das chuvas causaram 38 mortes até o momento. Quarenta e sete municípios tiveram estado de emergência decretado pelo governo estadual. No Espírito Santo, 22 cidades estão sob alerta de risco “alto” conforme a Defesa Civil.

De olho nas chuvas

Em viagem oficial à Índia, o presidente Jair Bolsonaro disse à imprensa que tem conversado com o vice-presidente Hamilton Mourão e com o ministro do Desenvolvimento Regional sobre a crise vivida tanto em Minas Gerais quanto no Espírito Santo em razão das fortes chuvas.

“Mandei recado pro Mourão, ele está tomando providência. As Forças Armadas estão agindo em Minas Gerais e no Espírito Santo, fazendo o possível. Entrei em contato com o Canuto, ele já está ligado no tocante a isso. Agora, é uma área muito grande que foi atingida, é difícil atender a todos, mas estamos fazendo o possível”.

 

O Governo Federal e a Prefeitura de Petrolina fecharam parceria de R$ 85 milhões para a pavimentação de mais de 40 km de ruas no município sertanejo. O investimento foi anunciado em uma cerimônia, nesta segunda-feira (9), pelo ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e o prefeito Miguel Coelho, na cidade pernambucana.

Os recursos garantirão a pavimentação de mais de 200 vias em vários bairros de Petrolina.

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 Parte dos investimentos já teve ordem de serviço assinada na solenidade para início das obras neste mês. O restante será direcionado para uma licitação com expectativa para ser concluída no primeiro trimestre do próximo ano. Foi a quinta visita do ministro Gustavo Canuto a Petrolina. O titular do Desenvolvimento

 Regional destacou a prioridade que o Ministério tem dado à cidade sertaneja. "É um investimento robusto que o Governo Federal traz para Petrolina. São obras que levarão melhoria para a mobilidade urbana e representam a luta do senador Fernando Bezerra, dos deputados Fernando, Antonio e do prefeito Miguel pela região", resumiu.

O prefeito de Petrolina comemorou a chegada dos novos investimentos para a cidade e estima

 que os recursos permitirão atingir a marca de 500 ruas pavimentadas em quatros anos de gestão. "Já asfaltamos mais de 200 vias na cidade e zona rural. Esse convênio com o Ministério do Desenvolvimento Regional e a Codevasf permitirá que a prefeitura amplie

 mais o programa de pavimentação, tirando 500 ruas da areia e melhorando a vida de milhares de petrolinenses", avaliou o prefeito.

A solenidade teve a presença dos presidentes da Codevasf, Marcelo Moreira, e da Sudene, Douglas

 Cintra, o senador Fernando Bezerra, os deputados Fernando Filho e Antonio Coelho. Prefeitos, ex-prefeitos e vereadores de municípios da região também prestigiaram o evento em Petrolina.

*Da assessoria

 

Movimentos de luta por moradia organizam um protesto no centro do Recife para às 10h da quinta-feira (6). O ato é contra as propostas de mudança do Governo Federal no programa Minha Casa Minha Vida.

Organizam o ato o Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) e a Organização de Luta dos Movimentos Populares de Pernambuco (OLMP). Os manifestantes devem sair em passeata pelo bairro de Santo Amaro. Durante o ato, também será cobrada agilidade ao prefeito Geraldo Julio (PSB) na solução habitacional para famílias que vivem em extrema pobreza na cidade. "Estas famílias aguardam há anos do poder público municipal a desapropriação de terrenos para a construção de suas moradias populares. Infelizmente na gestão do Recife não existe política habitacional. Só promessas", critica Paulo André, coordenador do MNLM.

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O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, tem apresentado propostas para mudança do programa Minha Casa Minha Vida. Tais medidas deverão ser transformadas em projeto de lei.

À Folha de São Paulo, Canuto afirmou interesse em modificar a faixa 1 do programa, dedicada à população mais pobre. Hoje, a faixa é direcionada para pessoas que ganham até R$ 1,8 mil, que recebem o subsídio do governo de 90% no imóvel. O ministro disse ter identificado 30% de comercialização irregular dessas moradias.

O limite para a primeira faixa do programa seria restringido para famílias que ganham até um salário mínimo, com um fator de localização pelo qual o valor seria multiplicado. O governo financiaria todo o imóvel. O nome do programa deve ser alterado.

"Em verdade, Bolsonaro comete o maior 'estelionato eleitoral' da história republicana, pois o mesmo foi eleito, com outra proposta para ser o presidente do Brasil. O que assistimos é uma verdadeira inversão de prioridades e valores, assim como o desmonte das políticas públicas, que atende os mais necessitados. Não permitiremos este absurdo", declarou Paulo o coordenador MNLM. Para ele, as mudanças vão atingir negativamente famílias que não têm acesso ao mercado imobiliário por causa da instabilidade de renda e que vivem na informalidade.

O governo federal deve apresentar mudanças no programa Minha Casa Minha Vida na semana que vem, segundo informou nesta quinta-feira (30) o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Entre as alterações está a ampliação das atuais quatro faixas de financiamento e a troca de nome do programa habitacional, criado em 2009 no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"É um novo governo, um novo programa, ele está sendo reformulado. Então, não apenas mudar o nome por mudar. É uma nova visão", disse o ministro após participar da cerimônia de lançamento da Política Nacional de Desenvolvimento Regional, no Palácio do Planalto, em Brasília.

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Pelo Minha Casa Minha Vida, famílias com renda mensal de até R$ 1.800 estão contempladas pela faixa 1, que tem zero de juros, financiamento de até 120 meses, com prestações mensais que variam de R$ 80,00 a R$ 270,00, conforme a renda bruta familiar. A faixa 1,5 contempla famílias com renda bruta mensal entre R$ 1.800 até R$ 2.600, com taxa de juros de 5% ao ano, prazo de até 30 anos para pagar e subsídios que podem chegar a R$ 47,5 mil. A faixa 3 compreende famílias com renda até R$ 4 mil, com taxas de juros que variam de 6% a 7% e subsídios de até R$ 29 mil. Já a faixa 3 atende famílias com renda máxima de R$ 7.000.

"A nossa proposta é um maior número de faixas, maior número de categorias para atender as diferentes demandas", justificou o ministro. Ele disse ainda que o programa, após 10 anos de execução, apresenta uma série de problemas que precisam ser corrigidos pelo governo, como comercialização irregular de lotes, invasão dos lotes por facções criminosas, conflitos sociais nos condomínios, problema de violência doméstica. "São questões que o governo não pode aceitar. A gente não pode ver uma situação dessa e não fazer nada".

Os detalhes do novo programa de habitação popular do governo federal serão apresentados pelo ministro durante audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, na próxima terça-feira (4).

 

O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, afirmou nesta quarta-feira, 24, que a pasta só tem recursos para arcar com o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) até junho. Em uma audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro afirmou que a pasta precisa de uma ampliação do limite orçamentário. Ele disse ainda que os deputados têm que ajudar neste processo com a aprovação da reforma da Previdência, porque ela melhoraria o ambiente econômico.

"Só temos recursos orçamentários para seguir até junho, uma vez que nosso limite de empenho foi reduzido. A situação é emblemática e por isso estamos trabalhando junto ao Ministério da Economia e Casa Civil para seguirmos com o programa. Precisamos de ampliação do limite orçamentário", disse o ministro.

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De acordo com Canuto, a pasta teve um aporte de R$ 800 milhões neste ano para garantir a execução do programa em abril, maio e junho - já havia recebido R$ 900 milhões para as contratações feitas até novembro de 2018.

O ministro disse ainda que a pasta precisa de um aporte de R$ 1,5 bilhão para garantir o funcionamento do MCMV até o fim do ano.

Canuto reclamou também que o ministério foi criticado por que teria parado de fazer novas contratações, mas ressaltou que a pasta não tem recursos suficientes. "Somos uma gestão responsável. Seria imprudente fazer novos contratos sem ter disponibilidade orçamentária", disse.

Em uma explicação mais ampla sobre o programa, Canuto afirmou que foram identificados problemas na Faixa 1, como a venda ilegal dos lotes ou a construção de condomínios em áreas dominadas por organizações criminosas, e na Faixa 1,5, onde há alta inadimplência.

Ele informou ainda que a pasta está trabalhando em uma reformulação do programa junto ao ministério da Economia.

Na audiência, Canuto passou a ouvir perguntas e comentários dos deputados que integram a comissão. O autor do requerimento que convidou o ministro para a audiência, José Ricardo (PT-AM), criticou Canuto. Para ele, a explanação feita inicialmente "deixou claro que o governo não irá priorizar os programas habitacionais".

O líder do Podemos, José Nelto (GO), cobrou de Canuto a retomada do programa e sua ampliação. "Não é possível que tenhamos 30 milhões de brasileiros que não têm moradia e o Estado pagando auxílio-moradia para seus servidores", disse.

A cidade de Petrolina, no Sertão pernambucano, é conhecida como terra da irrigação e foi escolhida pelo Ministério do Desenvolvimento Regional para o lançamento do Plano Nacional de Segurança Hídrica. O município foi visitado nesta quinta-feira (11) pelo ministro Gustavo Canuto, que anunciou com o prefeito Miguel Coelho e o senador Fernando Bezerra Coelho as metas para levar mais água a todos os brasileiros e ações para conter enchentes em regiões de risco.

O objetivo é garantir pelos próximos anos mais de R$ 27 bilhões em obras a exemplo de adutoras, barragens e canais, tendo como prioridade o Nordeste, região com mais projetos previstos.

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Na visita, primeiro, o ministro inaugurou uma estação de bombeamento no projeto Pontal, um perímetro na área seca de Petrolina que terá sistemas de irrigação como já ocorre há décadas no projeto Nilo Coelho. Em seguida, Canuto vistoriou as obras de 496 habitações populares em construção através de parceria com a Prefeitura de Petrolina. Por fim, num evento com diversas autoridades, foram lançadas para o Brasil inteiro as metas do Plano de Segurança Hídrica.

Canuto defendeu a necessidade de priorizar a região nordestina, a qual terá obras como o ramal de Entremontes, o Canal do Sertão, a segunda etapa das adutoras do Agreste e Pajeú, entre outros projetos. No discurso, o ministro ressaltou o simbolismo de lançar o plano em Petrolina. “Tive o prazer de conhecer essa potência da irrigação. É uma terra abençoada. O plano é o começo, um norte. Queremos trazer água para toda essa região, este é o objetivo”, resumiu.

Na próxima semana a ministra da Agricultura Tereza Cristina também irá para Petrolina e deve anunciar novos investimentos para a região.

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