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Passa de 6 mil o número oficial de mortos pela passagem do tufão Haiyan pela região central das Filipinas em 8 de novembro, informaram autoridades locais nesta sexta-feira.

O major Reynaldo Balido, porta-voz do Conselho Nacional de Gerenciamento e Redução de Risco de Desastres, disse que entre 20 e 30 corpos ainda são encontrados diariamente.

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Hoje, mais 27 corpos foram recuperados em Taclobán, a cidade filipina mais afetada pelo fenômeno climático, detalhou ele.

Com isso, o número de mortes confirmadas chegou a 6.009, enquanto 1.779 pessoas continuam desaparecidas desde a passagem do tufão.

Mais de 16 milhões de filipinos tiveram suas casas destruídas ou danificadas de alguma forma pela tempestade. Estima-se que a reconstrução demorará pelo menos três anos. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco ofereceu, nesta quinta-feira (21), palavras de consolo aos sobreviventes do tufão Haiyan, que há duas semanas devastou as Filipinas.

O pontífice conclamou os filipinos a fazerem a "oração do por quê". Ele explicou que essa oração significa perguntar "por quê", como as crianças fazem com os pais, mesmo que não estejam à espera de respostas imediatas.

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"Eu também acompanharei vocês na oração do por quê", afirmou o papa, que hoje recebeu fiéis filipinos na Basílica de São Pedro, o cardeal de Manila, Luis Tagle, celebrou uma cerimônia. Fonte: Associated Press.

Três milhões de crianças filipinas foram afetadas, de uma maneira ou de outra, pelo supertufão Haiyan, que destruiu os meios de subsistência de milhões de pessoas, entre lavradores, comerciantes e pescadores, segundo a ONG Save the Children. "Nós conversamos com crianças que perderam seus pais. Algumas explicaram que precisaram procurar, em meio aos escombros, por comida e água. É algo muito perturbador para elas", relatou Abril Sumaylo, porta-voz da ONG.

Desde o desaparecimento de seus pais e seus três irmãos e irmãs durante a passagem do tufão que devastou a cidade portuárias de Tacloban, Nica Cabutin, de 8 anos, vive em um orfanato improvisado onde devem chegar nos próximos dias muitas outras crianças.

Nica foi encontrada, em estado de pânico, entre as ruínas de sua casa em Tacloban, na ilha de Leyte, agarrada a pedaços de tábuas arrancadas pela força dos ventos e das ondas que varreram a cidade causando milhares de mortes. Agora está sob a proteção de assistentes sociais em um antigo centro para mulheres vítimas de maus-tratos, cujas paredes resistiram ao desastre.

A casa de Nica e sua família foi arrastada pelo mar, explica a diretora do centro, repetindo as palavras ditas pela menina sobre o que aconteceu em 8 de novembro, quando um dos tufões mais poderosos de todos os tempos se abateu sobre as ilhas centrais do arquipélago filipino.

"Ela nos disse que estava no segundo ano do ensino fundamental e acreditamos que ela tem 8 anos", afirma Carmela Bastes ao lado de Nica, cujos cabelos foram cortados para que os machucados em sua cabeça sejam cuidados.

Os funcionários do centro procuram sua família pelo bairro de Alimasag. Eram seis pessoas e agora resta apenas elas, órfã em meio a uma paisagem de desolação. Segundo o último balanço provisório da ONU, o tufão Haiyan causou mais de 4.000 mortos. Este número pode aumentar muito mais devido ao grande número de desaparecidos.

Nica é uma das primeiras órfãs de Tacloban a ser confiada à assistência pública desde a passagem do tufão, segundo Liliosa Baltazar, diretora de Assuntos Sociais da cidade. "Não sabemos quantas crianças teremos. As lideranças dos bairros estão trazendo as crianças órfãs aos poucos, mas por enquanto ainda se dedicam aos cuidados de suas próprias famílias", declarou.

Nica está instalada no primeiro andar do albergue. O telhado do edifício foi arrancado pelos ventos de até 300 km/h. E como em toda Tacloban não há água nem eletricidade. Os dois orfanatos da cidade, um administrado por monges e outro por uma associação, sofreram danos e precisaram ser evacuados.

No momento de sua chegada ao abrigo, Nica chorava sem parar. Mas depois de passada uma semana da catástrofe, parece estar mais à vontade. Uma vez que os serviços sociais da cidade forem restabelecidos, Nica e os outros órfãos serão, futuramente, colocados para a adoção. "Iremos procurar famílias para eles. Não poderemos mantê-los eternamente nesta instituição", explica Carmela Bastes.

"Doe agora para o socorro de emergência nas Filipinas. Envie R$ 5,00 à rede mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (Red Cross Red Crescent) para ajudar as pessoas afetadas pelo tufão. A quantia total desta doação irá para os esforços da rede mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho", esta é a mensagem que aparece logo assim que os usuários do facebook abrem seu feed de notícias.

O apelo nada mais é do que a parceria da rede social de Zuckerberg e a Cruz Vermelha, que se uniram para pedir doações para as vítmas do tufão Haiyan, que atingiu as Filipinas na última sexta-feira (8). As doações podem ser feitas com Paypal ou cartão de crédito. Segundo a rede social, 100% das doações serão enviadas para a organização mundial.

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"Achamos que é um ajuste tão natural entre a Cruz Vermelha e do Facebook, porque ambas as organizações são aquelas que conectam as pessoas com os entes queridos e vizinhos em todo o mundo. Aqueles que querem ajudar podem ser conectados com aqueles que precisam de ajuda de uma forma fácil", disse a porta-voz d Cruz vermelha, Laura Howe, em entrevista ao jornal The Washington Post.

Devido a um problema com os bancos brasileiros, os pagamentos com cartão de crédito e PayPal não poderão ser processados em reais brasileiros (BRL). Se selecionar cartão de crédito ou PayPal, seu pagamento será processado em dólares americanos. 

 

 

O tufão Haiyan provocou a morte de pelo menos 4.460 pessoas em sua passagem pelas Filipinas, informou nesta quinta-feira (14) a Organização das Nações Unidas (ONU). A cifra divulgada pela ONU baseia-se em dados confirmados por agências do governo filipino.

A tempestade também deixou mais de 920 mil desabrigados e afetou um total de 11,8 milhões de pessoas, detalhou a Agência de Coordenação Humanitária da ONU, conhecida pelas iniciais Ocha. Fonte: Associated Press.

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Horas depois de o tufão Haiyan carregar sua casa e sua mãe, a jovem filipina Emily Sagalis chorou de alegria nesta segunda-feira ao dar à luz sua filha em um centro médico improvisado.

A menina nasceu em um colchão, cercada de pedaços de madeira, de vidro e de metal varridos pelo tufão, no aeroporto de Tacloban, destruído e transformado em um centro de atendimento médico.

"Ela é tão bonita! Vou chamá-la de Bea Joy, em homenagem à minha mãe Beatriz", disse Sagalis, de 21 anos, ao segurar a filha.

Sagalis conta que sua mãe foi arrastada por uma onda perto da cidade de Tacloban, a capital da província de Leyte, uma das mais afetadas pelo tufão Haiyan.

"Ela é meu milagre. Quando as ondas chegaram e nos levaram pensei que morreria com ela dentro de mim", conta a jovem, em meio à devastação.

A seu lado, o marido Jobert, com lágrimas nos olhos, carrega nos braços a recém-nascida.

Jobert explica que a primeira onda levou sua casa de madeira, na localidade de San José, e com ela toda a família. Em certo momento a zona se converteu em uma massa de escombros e cadáveres de pessoas e animais.

"Hoje deveríamos estar em celebração, mas também estamos de luto pelos mortos", afirma Jobert.

O jovem acrescenta que, graças a Deus, encontrou sua esposa flutuando em meio aos escombros.

Segundo ele, eles foram levados por um tempo que pareceu durar várias horas, até que o nível da água baixou e puderam se abrigar em uma escola com outras vítimas da tragédia.

O casal e outros sobreviventes esperaram ali até a manhã desta segunda-feira, bebendo apenas algumas garrafas de água que encontraram em meio aos escombros. Jobert sabia que sua mulher estava perto de dar à luz, mas não receberam nenhuma ajuda.

"Começou às cinco da manhã (desta segunda-feira) e tivemos que caminhar vários quilômetros até encontrar um caminhão que nos transportasse" ao hospital improvisado no aeroporto de Tacloban, conta Jobert.

O médico militar que a atendeu, capitão Victoriano Sambale, conta que a jovem teve muita hemorragia no parto.

"É a primeira vez que nasce um bebê aqui. A menina está bem e conseguimos parar o sangramento da mãe", declarou.

No entanto, o médico advertiu para o alto risco de infecções, devido às condições dos materiais, que não puderam ser esterilizados.

"A mãe ainda corre o risco de ter uma infecção ou uma septicemia. Temos que dar a ela antibióticos intravenosos, mas, infelizmente, ontem (domingo) ficamos sem antibióticos orais", explicou Sambale.

A equipe de resgate na região central das Filipinas contou pelo menos 100 mortos e centenas de feridos neste sábado, um dia após a passagem de Haiyan, um dos mais fortes tufões já registrados no local.

Sem comunicação e com as estradas ainda interditadas, o capitão John Andrews, vice-diretor geral da Autoridade de Aviação Civil do país, disse que recebeu da sua equipe "informações confiáveis" por rádio de que mais de 100 corpos estavam nas ruas da cidade de Taclobam, na ilha de Leyte - a mais atingida entre as seis ilhas que enfrentaram o tufão.

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O comandante militar Roy Deveraturda disse que o número de fatalidades "provavelmente vai aumentar" após ter visualizado fotos aéreas da devastação provocada pelo tufão, que agora se dirige para o Vietnã. Fonte: Associated Press.

Três pessoas morreram e outras sete ficaram feridas nesta sexta-feira (8) na passagem do tufão Haiyan pelas Filipinas, anunciou o governo. Duas pessoas foram eletrocutadas por linhas destruídas pelo ciclone. O terceiro morto foi vítima de um raio, segundo Reynaldo Balido, porta-voz da agência de gestão de catástrofes naturais.

O tufão Haiyan, anunciado como o ciclone mais violento do ano, começou a atingir as Filipinas na manhã desta sexta-feira, provocando inundações e destruindo edifícios em regiões do centro do arquipélago.

Haiyan tocou terra na cidade costeira de Guiuan às 4h40, hora local (18h40 de quinta-feira, horário de Brasília), com ventos de até 315 k/h.

A força do vento converte o Haiyan em um dos ciclones mais fortes registrados no mundo e no mais potente a tocar terra "da História", segundo Jeff Masters, diretor de meteorologia do Weather Underground, baseado nos Estados Unidos.

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