Tópicos | helicóptero

Um helicóptero das Forças Armadas do Paraguai caiu e pegou fogo, na tarde desta quinta-feira (21) em Pedro Juan Caballero, quando retornava de uma operação conjunta da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) daquele país com forças policiais brasileiras de combate ao tráfico de drogas na fronteira.

A aeronave caiu sobre um depósito de seringas e produtos de saúde, ao lado do prédio da Senad, a poucos quilômetros da fronteira com o Brasil. Conforme a Senad, as dez pessoas que estavam a bordo - quatro tripulantes da Força Aérea e seis agentes do órgão - escaparam com vida.

##RECOMENDA##

O helicóptero retornava para a base depois de completar a operação, quando perdeu potência e caiu. O depósito se incendiou e os ocupantes conseguiram sair, mas alguns inalaram a fumaça tóxica e foram encaminhados para um hospital.

Bombeiros de Pedro Juan Caballero pediram apoio aos bombeiros militares de Ponta Porã, cidade brasileira que fica do outro lado da fronteira, em Mato Grosso do Sul, para o combate às chamas.

Conforme o ministro da Senad, Arnaldo Giuzzio, a aeronave era pilotada pela oficial Lilian Mosqueira, primeira mulher piloto das Forças Armadas no Paraguai.

Após o acidente, o presidente do país, Mario Abdo Benitez, publicou em sua conta no Twitter que conversou com Lilian e ela confirmou que todos os ocupantes do helicóptero estavam a salvo, tendo sofrido apenas ferimentos leves.

O prédio atingido pela aeronave ficou praticamente destruído pelas chamas. As autoridades paraguaias vão investigar as causas do acidente.

Sete sul-coreanos estão desaparecidos desde a queda de um helicóptero na zona de pequenas ilhas cuja soberania é disputada entre Coreia do Sul e Japão, informaram nesta sexta-feira (1°) as autoridades em Seul. O aparelho, que acabara de resgatar um pescador ferido nas ilhas Dokdo (ou Takeshima no Japão), caiu na noite de quinta-feira (31).

Participam das buscas navios da guarda costeira sul-coreana, barcos privados, lanchas dos bombeiros e aviões do ministério da Defesa, disse à AFP um porta-voz das equipes de resgate. O helicóptero, um Eurocopter EC225 fabricado pela Airbus, transportava cinco socorristas, o pescador e um civil.

##RECOMENDA##

O pescador "estava em um barco pesqueiro quando cortou os dedos e a tripulação o levou para Dokdo, de onde o helicóptero fez o resgate". "O paciente precisava de uma cirurgia imediata que só poderia ser realizada no continente", revelou o porta-voz.

Seul controla a região desde 1945, após o fim da colonização japonesa da península, mas Tóquio ainda reclama a soberania sobre os ilhotes.

Duas pessoas morreram e uma ficou ferida quando dois pequenos helicópteros colidiram no ar sobre uma fazenda no Texas, afirmaram autoridades locais nesta quarta-feira.

Uma das aeronaves conseguiu pousar após o incidente, enquanto a segunda caiu, matando duas pessoas a bordo. Segundo a Administração Federal de Aviação, os dois helicópteros eram do modelo Robinson R22.

##RECOMENDA##

No momento, não há informações oficiais sobre a causa da colisão, mas uma investigação está em andamento. De acordo com o Departamento de Segurança Pública do Texas, o incidente ocorreu nas proximidades de Hebbronville, localizado a 260 quilômetros ao sul da cidade de San Antonio.

O Robinson R22 é um helicóptero monomotor leve, projetado na década de 1970, e é muito popular nos EUA em função do seu baixo custo.

Da Sputnik Brasil

Pilotos de um helicóptero de combate indonésio não calcularam muito bem ao voarem muito perto de estrutura montada para realização de desfile militar.

O vídeo compartilhado nas redes sociais mostra um helicóptero militar Mi-35 de produção russa se aproximando de estrutura decorada com banners patrióticos. Segundos depois, a decoração foi jogada para todos os lados como um castelo de cartas, enquanto a aeronave passava tranquilamente.

##RECOMENDA##

Felizmente, ninguém ficou ferido no desfile em homenagem ao 74º aniversário das Forças Armadas da Indonésia.

O Exército indonésio possui seis helicópteros Mi-35 no arsenal, e espera-se que a quantidade aumente em meio a acordo com Rússia. O helicóptero de dois assentos é a última atualização do helicóptero Mi-24 (Hind, na classificação da OTAN), e já foi utilizado em vários conflitos no Oriente Médio, África e América Latina.

[@#video#@]

Da Sputnik Brasil

O presidente Jair Bolsonaro admitiu neste sábado o uso de um helicóptero oficial por parentes que foram ao casamento de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP), no Rio de Janeiro, em maio deste ano.

"Eu fui no casamento do meu filho. A minha família que tinha vindo do Vale do Ribeira estava comigo. Eu vou negar o helicóptero e mandar ir de carro? Não gastei nada além do que já ia gastar", disse Bolsonaro a jornalistas, insinuando que tinha direito a dois helicópteros.

##RECOMENDA##

Exaltado, Bolsonaro se recusou a responder se estava no mesmo voo que seus parentes, que aparecem em vídeo dentro do helicóptero, publicado nas redes sociais. Mais cedo, na chegada ao evento, ele se dirigiu a jornalistas reclamando de ter sido questionado ontem pela imprensa sobre o episódio e dizendo que só responderia a perguntas "sérias".

"Minha preocupação é com o Brasil. Se errar, assumo o meu erro e arco com as minhas consequências. Até agora pelo que vejo nada errado aconteceu em nenhum momento", completou o presidente, após participar de cerimônia de formatura de militares paraquedistas na Vila Militar, em Deodoro, zona Oeste do Rio.

Contato: daniela.amorim@estadao.com

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) encerrou rapidamente uma entrevista coletiva na noite dessa sexta-feira (26), após ser questionado sobre a carona que seus familiares pegaram no helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) para irem ao casamento do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ). Ao perceber que seria indagado sobre o assunto, o presidente chamou a pergunta de uma das repórteres de “idiota” e, demonstrando irritação, desconversou. 

“Com licença, estou numa solenidade militar, tem familiares meus aqui. Eu prefiro vê-los do que responder uma pergunta idiota para você. Tá respondido? Próxima pergunta”, disparou, interrompendo a jornalista da Folha de São Paulo antes mesmo que ela encerrasse o questionamento. 

##RECOMENDA##

“Eu vou falar de Brasil e de Goiás. Eu já sei a sua pergunta”, acrescentou o presidente, que cumpria agenda no Estado. Bolsonaro também não quis responder sobre quais motivos decidiu não comentar sobre o assunto, repercutido de forma negativa na sexta. Ao ser interpelado por outro repórter, de acordo com o jornal, o presidente deu as costas e encerrou a entrevista em menos de um minuto.

O filho de Bolsonaro casou no dia 25 de maio no Rio de Janeiro com a psicóloga Heloísa Wolf. O uso do avião da FAB foi registrado por um dos sobrinhos do presidente. Eles fizeram um trajeto de 14 minutos, o que de carro duraria 35. Além de familiares, o voo também transportou o deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), conhecido como Hélio Negão, amigo do presidente. 

O governo alegou "razões de segurança" para autorizar o voo. Em nota, o gabinete de Segurança Institucional (GSI) disse que, pela lei, é "responsável por zelar pela segurança do presidente e vice-presidente da República, bem como de seus familiares".

[@#galeria#@]

Um "helicóptero do FBI" foi construído com materiais reciclados por um artista plástico de Cubatão, na Baixada Santista, Litoral de São Paulo. A 'aeronave' foi montada em sua própria laje, após visitas em ferros-velhos. A obra custou cerca de R$ 400.

##RECOMENDA##

Luiz Carlos Pereira, de 54 anos, popularmente conhecido como Macarrão, é famoso no município por criar obras com materiais recicláveis. Após 25 dias de trabalho, ele finalizou o helicóptero, montado com a parte de um orelhão, hélice de ventilador, mangueiras, ferraduras e outros componentes.

“O pessoal fala que sou louco. Eu sou louco mesmo. Uma pessoa em estado real não faz o que eu faço, tem que ter algo a mais”, contou ao G1. O helicóptero não voa, entretanto, ele garante que basta instalar o motor de uma motocicleta para tirá-lo do chão a um metro.

 

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), voltou a causar polêmica. Após defender o uso letal de "snipers" contra traficantes - e dizer até que eles já estariam atuando no Estado -, Witzel acompanhou no sábado, 4, uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), um grupo de elite da Polícia Civil fluminense. Ele sobrevoou uma comunidade em Angra dos Reis, no sul fluminense, e gravou vídeo no helicóptero, ao lado de um policial que apontava o fuzil para o bairro.

"Estou sobrevoando uma das áreas mais perigosas de Angra dos Reis, onde iniciamos uma operação da Core", escreveu Witzel no Twitter. Em outro vídeo, o governador afirmou que ia "botar fim na bandidagem". A ação não teve resultado significativo, e nesta Segunda=feira, 6, o governador afirmou que era só "uma operação de reconhecimento". "Faz parte do meu trabalho reconhecer essa situação, como nenhum outro governante fez, participar ativamente com a polícia daquilo que é a obrigação do governante", justificou.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Entre o sábado e o Domingo (5), Witzel ficou hospedado em um hotel de luxo de Angra, e um helicóptero do governo estadual ficou à sua disposição. Na segunda, ele afirmou que pagou com o próprio cartão de crédito as despesas de hospedagem.

"Vou a trabalho, só faço deslocamentos a trabalho. Estou enfrentando o crime organizado. Quem decide se eu devo voar ou ir via terrestre é o Gabinete de Segurança Institucional. Não tenha dúvida de que qualquer gota de combustível está sendo usada na defesa do Estado", afirmou o governador.

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa criticou Witzel e denunciou o caso à Organização dos Estados Americanos (OEA). Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmou que "vê com crescente preocupação a questão da segurança no Rio".

Sobre as críticas de instituições a seus métodos de trabalho, Witzel afirmou que "é melhor abrir os olhos para o crime organizado e não para quem está fazendo o trabalho correto". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Parece que a maré de Neymar não está nada boa. Além de o jogador de futebol ter aprontado uma confusão em sua última partida de futebol, a Folha de S.Paulo divulgou uma matéria afirmando que o avião e o helicóptero que fazem parte da empresa do ex-namorado de Bruna Marquezine continuam bloqueados por causa do processo que o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais moveu contra o atleta diante de uma possível sonegação de 69 milhões de reais.

O jornal afirma que teve acesso aos documentos da ANAC (Agência Nacional de Associação Civil) e que eles mostram que as duas aeronaves estão registradas como tendo uma ordem judicial de indisponibilidade, o que significa que os bens não podem ser negociados. Mesmo com esta informação, o advogado de Neymar no caso, Marcos Neder, afirmou à Folha que a situação não é tão tensa assim:

##RECOMENDA##

"Os bens foram arrolados como garantia do débito. Continuam na propriedade da pessoa, mas é um procedimento normal feito pela Receita Federal. Eles ficam guardados como garantia, mas [Neymar] não perde a propriedade".

Além disso, a defesa afirmou à publicação que o valor do processo diminuiu de 188 milhões de reais para cerca de cinquenta milhões e que, por esse motivo, os bens já deveriam ter sido liberados pela Receita Federal.

E para quem ficou curioso, o jornal deu detalhes dos veículos que protagonizam este drama. A primeira aeronave bloqueada é um avião modelo Cessna Citation, lançada em 2008 e que, em sites especializados, pode custar entre quatro milhões de dólares - equivalente a quase 16 milhões de reais- até 18 milhões de dólares, correspondente a pouco mais de 71 milhões de reais! Já a segunda é um helicóptero Eurocopter France 130 B4, lançado em 2012 e que custa aproximadamente dois milhões de dólares, quase oito milhões de reais.

O uso de equipamentos públicos para o benefício próprio entre políticos tem sido cada vez mais recorrente. No último domingo (21), o vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant (Novo), chamou a atenção por utilizar o helicóptero estadual para se deslocar de um spa de luxo localizado no distrito de Nova Lima para Ouro Preto.

A vice-governadoria confirmou o uso, segundo informações do jornal O Tempo. Brant e a esposa, Alexia Paiva, passaram o feriado da Semana Santa no spa. A justificativa dada para o uso do helicóptero é que o hotel estava na rota aérea para Ouro Preto. A postura repercutiu negativamente.

##RECOMENDA##

Paulo Brant e o governador Romeu Zema (Novo) foram eleitos em 2018 com a promessa de "acabar com a farra de voos" do ex-governador Fernando Pimentel (PT), contudo a realidade tem sido outra. Zema, por exemplo, prometeu que se deslocaria apenas em voos de carreira, mas ele usou as aeronaves do Estado 16 vezes, entre janeiro e março. 

A Polícia Federal em São Paulo prendeu duas pessoas na manhã deste sábado, 13, envolvidas no tráfico internacional e que utilizavam aeronaves para trazer droga do Paraguai para o Brasil. Após um ano de investigação, os federais conseguiram mapear o trajeto feito pelo grupo e prenderam em flagrantes os traficantes quando eles reabasteciam um helicóptero em um matagal na cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo.

Durante a ação, batizada de Flying Low (voando baixo, em inglês), a PF também apreendeu cerca de meia tonelada de cocaína que era transportada pelo helicóptero. Segundo a PF, a organização criminosa buscava a droga no Paraguai e a levava para o Estado de São Paulo.

##RECOMENDA##

A aeronave apreendida está avaliada em R$ 4 milhões. O flagrante foi possível, diz a PF, porque o helicóptero não tem autonomia para completar todo o percurso feito pelos traficantes e, por isso, era necessário realizar uma parada para reabastecimento.

Além de 20 policiais federais, a Flying Low teve o apoio aéreo do Comando de Aviação Operacional (Caop) da PF e da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Além da aeronave, a PF apreendeu armas, veículos e dinheiro em espécie.

Alvo de investigação do Ministério Público de São Paulo pelo suposto uso indevido de helicópteros da Polícia Militar na sua gestão, o ex-governador Márcio França (PSB) embarcou nas aeronaves do governo para se deslocar a uma série de compromissos políticos e particulares durante seus quase nove meses de mandato, em 2018.

Registros da Secretaria da Casa Militar obtidos pelo jornal O Estado de São Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação mostram que França voou nos helicópteros da PM para participar de convenções de partidos que o apoiaram na eleição, de encontros com líderes religiosos aliados, para assistir a jogo de futebol no estádio e até jantar com a então primeira-dama em uma hamburgueria em Santos, no litoral sul paulista.

##RECOMENDA##

Ao todo, foram 365 voos pelo Estado entre os dias 7 de abril, quando França assumiu o governo após a renúncia de Geraldo Alckmin (PSDB), e 31 de dezembro, quando ele deixou o cargo após perder a eleição para o tucano João Doria. A soma dos tempos de voos chega a 169 horas, o que equivale a uma semana inteira no ar - cada hora de voo custa R$ 5,9 mil a preço de mercado. Em menos de nove meses, França fez 83% mais decolagens do que Alckmin em todo o ano anterior: 199.

Quinze diferentes helicópteros Águia da PM paulista foram utilizados por França em seus deslocamentos aéreos. A maioria dos percursos foi feita com o modelo executivo Eurocopter EC135, prefixo PR-GSP. Adquirido em 2010 para transporte de autoridades, a aeronave foi transferida em 2017 da Secretaria de Logística e Transportes para o Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar pelo valor de R$ 12,9 milhões.

Foi com esse helicóptero que França deixou a base aérea da PM na Praia Grande, a 9 km de seu apartamento no litoral, para subir a serra no domingo de 22 de abril e pousar no heliponto do Hotel Emiliano, no bairros dos Jardins, na capital, para se encontrar com o ex-prefeito e então adversário na eleição João Doria, na casa do tucano, a 2 km de distância.

À época, Doria já havia iniciado seus ataques eleitorais contra França, a quem chamava de "Márcio Cuba" para vinculá-lo à esquerda. A reunião foi um dos 23 eventos fora da agenda oficial do governador em que França utilizou as aeronaves da PM para se deslocar durante a pré-campanha, de abril a julho.

A prática começou já no primeiro fim de semana de governo. No sábado, 7 de abril, França voou do heliporto da Ecovias na Imigrantes, em São Bernardo do Campo, até o Campo de Marte para participar de uma reunião da Igreja Renascer no antigo ginásio da Portuguesa, na capital. A igreja tem representantes no PSC, partido que apoiou e ganhou cargos de França.

No dia seguinte, o então governador decolou do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na zona sul da capital, e foi até o heliponto da Federação Paulista de Futebol, na zona oeste. Dali seguiu de carro até o Allianz Parque para assistir à final do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Corinthians. Os dois compromissos não foram divulgados na agenda do governador.

Campanha

As aeronaves da PM também foram usadas em agendas casadas, que uniam compromissos de governador e atos políticos. Em 22 de julho, por exemplo, França decolou em Catanduva, no interior, onde havia visitado uma escola um dia antes, e desceu no Hospital Bandeirantes, no centro da capital, para participar da convenção do Solidariedade que oficializou apoio à sua reeleição.

O ex-governador também usou o Águia da PM para ir do Bandeirantes ao Campo de Marte pegar aviões fretados por seu comitê para fazer agendas de campanha no interior, em setembro e outubro, ou para ir a emissoras de rádio e TV conceder entrevistas como candidato. Foi assim no dia 1.º de setembro, quando ele fez campanha em Ribeirão Preto, Franca e Araraquara.

A planilha obtida pelo jornal O Estado de São Paulo contém as datas dos voos, prefixo das aeronaves utilizadas, locais de destino, nomes dos integrantes que embarcaram na aeronave e o motivo do deslocamento aéreo. A reportagem já havia solicitado por meio da Lei de Acesso à Informação a relação de voos em maio e junho do ano passado, ainda no governo França, mas a Casa Militar não respondeu o pedido.

Os registros mostram que no dia 11 de maio, por exemplo, França e a ex-primeira-dama voaram do Palácio até o heliponto do Hospital Samaritano, em Higienópolis, na capital, para participar do jantar em comemoração ao aniversário do ex-deputado federal Arnaldo Madeira (PSDB). O evento também não constou da agenda oficial divulgada no site do governo.

Já no dia 23 de agosto, segundo registro feito pela Casa Militar, o ex-governador, a esposa e dois ajudantes de ordem militares deixaram o Campo de Marte no helicóptero Águia 22, prefixo PP-SPS, e pousaram no heliporto da Ecovias na Imigrantes para jantar em um endereço onde funciona uma hamburgueria na praia do Gonzaga, em Santos.

Principal destino dos voos de França fora da capital, o heliporto da Ecovias era usado quando as condições climáticas impediam a aeronave de descer a serra e pousar no litoral. Nestes casos, o restante do trajeto era feito de carro pela rodovia. Naquele mesmo dia 23, eles voltaram de helicóptero para o Palácio dos Bandeirantes.

Quando as condições eram favoráveis nas viagens ao litoral, onde França nasceu e iniciou a carreira política, as aeronaves prosseguiam viagem e pousavam na base aérea da PM na Praia Grande, no aeroporto de Itanhaém ou no 2º. Batalhão de Infantaria Leve do Exército, que fica a 10 minutos da casa do ex-governador na Ilha Porchat, em São Vicente.

Foi assim no dia 22 de dezembro, quando a ex-primeira-dama Lúcia França voou do Palácio até a base aérea na Praia Grande acompanhada do neto e de uma outra criança para ir até um colégio, segundo registro da Casa Militar.

Em alguns de seus deslocamentos, o ex-governador também deu carona nas aeronaves da PM, como para o deputado estadual e líder de seu governo na Assembleia Legislativa, Carlos Cezar (PSB), no retorno de um encontro da Assembleia de Deus em Santo André, em abril. Em outro evento semelhante, em julho, foi o deputado federal Gilberto Nascimento (PSC) esteve a bordo.

Ainda há registros de uso dos helicópteros para ir a uma consulta médica no Hospital Sírio-Libanês, em novembro, e quatro deslocamentos entre o Palácio dos Bandeirantes e o aeroporto de Itanhaém nos dias em que o ex-governador foi para uma casa em Peruíbe, nos últimos dias de dezembro.

Há dez dias, França entrou com um recurso no Conselho Superior do Ministério Público pedindo o arquivamento do inquérito, aberto em janeiro pelo promotor Ricardo Manuel Castro para investigar possível ato de improbidade administrativa por uso indevido das aeronaves. Não há prazo para decisão dos procuradores. Enquanto isso, a investigação fica suspensa.

Defesa

França afirmou, por meio de nota, que os helicópteros da Polícia Militar "nunca foram utilizados indevidamente" por ele e que "todo o modo de deslocamento do governador é definido pela Casa Militar".

Segundo ele, o órgão "segue normas institucionais" - decreto de 2004 - e o ex-governador "não tem ingerência nesse assunto". "A logística e a decisão do tipo de veículo, horários, planejamento e deslocamentos, quem acompanha e onde estaciona ou pousa o veículo, são de competência desses policiais e seus superiores."

Ainda de acordo com a nota, "todos os eventos" citados pela reportagem "foram compromissos do governador". "A ida ao estádio atendeu, por exemplo a convite do presidente da Federação Paulista de Futebol para a entrega da taça ao vencedor do Campeonato Paulista."

Sobre o jantar com a então primeira-dama em uma hamburgueria na praia do Gonzaga, informou que ambos haviam tido agenda oficial antes em Santos. França, segundo o texto, só usava helicópteros operacionais da PM quando a aeronave executiva destinada ao transporte de autoridades estava em manutenção e quando não havia prejuízo ao serviço policial.

Segundo a nota, "a esposa do governador, que sempre exerceu a função de presidente do Fundo Social de Solidariedade, sem remuneração, também tem tratamento semelhante nos seus deslocamentos".

Sobre o aumento do número de voos em comparação com Alckmin, disse que "imprimiu o ritmo de inaugurações, vistorias técnicas de obras e reuniões públicas que entendeu adequado para o momento do Estado e do País", sem relação com período eleitoral. A nota diz que as aeronaves usadas na campanha foram locadas pelo comitê e declaradas à Justiça Eleitoral. "Nunca foi usada aeronave oficial para evento eleitoral."

Ainda de acordo com França, o pedido de arquivamento da investigação foi feito porque o promotor se baseou em denúncia anônima, contrariando norma do Ministério Público que exige a identificação e qualificação do autor da denúncia.

O jornal O Estado de São Paulo não conseguiu localizar nos dois últimos dias a coronel Helena Reis, chefe da Casa Militar no governo França que autorizava os voos com helicópteros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A mãe do piloto do helicóptero que morreu no acidente com Ricardo Boechat faleceu três dias após o filho, nesta quinta-feira (14). Segundo informações do G1, Philomena Augusto da Silva, de 80 anos, sofria de câncer e estava no hospital em estado terminal. Ela não chegou a saber da morte do filho, Ronaldo Quattrucci, de 56 anos.

A filha do piloto, Amanda Martinez, postou uma homenagem para a avó e o pai. "Agora vocês estão juntos olhando por nós aí de cima! Vocês eram inseparáveis e tinham um amor incondicional um pelo outro! Quando meu pai estava sofrendo com sua doença terminal, a vida nos surpreende e Deus o levou três dias antes dela", disse Amanda em uma postagem no Instagram.

##RECOMENDA##

O outro filho de Philomena, Rogério Quattrucci, também faleceu em um acidente de helicóptero em 1998. O corpo de Philomena foi velado no Cemitério São Paulo, dois dias após o filho. O helicóptero do acidente que matou Ricardo Eugênio Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci caiu na Rodovia Anhanguera e bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via no último dia 11.

LeiaJá também

--> Helicóptero que transportava Boechat sofreu pane mecânica

O helicóptero que transportava o jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos, sofreu uma pane mecânica antes de cair na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, apontam informações preliminares da Polícia Civil. O inquérito policial não deve responsabilizar criminalmente nenhum dos envolvidos. O piloto Ronaldo Quattrucci, de 56 anos, também morreu no acidente.

A queda aconteceu na última segunda-feira, 11. "Houve uma pane mecânica. Quer dizer, não há de se falar que o cara ia por um remold lá no motor ou sei lá onde, montar na aeronave e subir", afirmou ao Estado o delegado Luiz Roberto Hellmeister, responsável pelo inquérito na Polícia Civil. Os investigadores aguardam laudos para confirmar as circunstâncias do acidente.

##RECOMENDA##

Quattrucci era sócio majoritário da empresa RQ Serviços Aéreos Especializados, com sede em São Paulo. "Ele era dono da aeronave e único piloto da empresa. Ficou comprovado por profissionais da área que ele fez todo procedimento de pouso de emergência", disse Hellmeister.

Para o delegado, as investigações, até o momento, apontam para possível responsabilidade administrativa - e não criminal - de pessoas vinculadas à empresa. Dois dias após a tragédia, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu a RQ Serviços Aéreos por haver "indícios" que ela prestava serviços de táxi-aéreo sem autorização.

A versão foi confirmada à Polícia Civil nesta sexta-feira, 15, pelo filho e sócio do piloto, o nutricionista Rodrigo Quattrucci, de 23 anos, detentor de menos de 2% das ações da RQ Serviços Aéreos. Segundo as investigações, ele só teria ido quatro vezes na empresa desde a fundação, em março de 2004.

Na delegacia, ele informou que a aeronave não tinha seguro. Havia apenas seguro para os tripulantes, que teria sido posto à disposição de familiares das vítimas e do motorista do caminhão em que o helicóptero colidiu.

Boechat morreu por politraumatismo

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Boechat morreu em decorrência de politraumatismo provocado pela queda do helicóptero. De acordo com o documento, o jornalista sofreu traumatismos torácico e abdominal, "caracterizando politraumatismo, com carbonização secundária".

O exame não apontou indícios de que Boechat inspirou fuligem ou fumaça antes de morrer. "(Foi detectada) uma concentração abaixo de 10% de carboxihemoglobina (intoxicação por monóxido de carbono) no sangue, o que indica que a vítima já se encontrava em óbito antes da exposição ao gás", afirma o laudo. O corpo do jornalista foi reconhecido pela arcada dentária.

O nome do apresentador José Luiz Datena rapidamente chegou aos assuntos mais comentados do Twitter em todo o mundo nesta segunda-feira (11). Em lágrimas, ele entrou ao vivo na emissora Band, por volta das 14h (horário de Brasília), para anunciar a morte do seu colega de trabalho, o jornalista Ricardo Boechat, vítima de um acidente de helicóptero em São Paulo.

"Ele era amado por todos. Admirava a forma como ele era tratado e tratava as pessoas. Todos iguais no mesmo plano. É uma pena ter que informar isso. É uma dor tão profunda que é difícil explicar em palavras. Um momento como esse", disse Datena sobre a morte de Boechat.

##RECOMENDA##

Horas antes, Boechat, de 66 anos de idade, estava no ar no Café com Jornal, na rádio BandNews. Datena afirmou ainda que mais informações sobre o acidente estão sendo apuradas.

Boechat estava em helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera, em São Paulo, e bateu na parte dianteira de um caminhão que transitava pela via. O jornalista, de 66 anos, era apresentador do Jornal da Band, da rádio BandNews FM e colunista da revista IstoÉ. Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires.

O jornalista Ricardo Boechat morreu, nesta segunda-feira (11), após a queda de um helicóptero em São Paulo. A informação foi confirmada pelo apresentador Datena, na programação na Band News TV. 

“Ele foi a Campinas fazer uma palestra e o helicóptero que ele estava não chegou ao destino que era o heliponto da Band. As pessoas, segundo informações iniciais, teriam morrido na hora. Dentre elas, estava um companheiro que eu pensei que jamais fosse dar esta informação, mas infelizmente é esta a notícia”, lamentou, em lágrimas, o jornalista. 

##RECOMENDA##

Datena ainda acrescentou que “é um momento muito triste para o jornalismo brasileiro”.

Aos 66 anos, Ricardo Boechat era âncora de um programa da Rádio e da TV Bandeirantes. O jornalista era considerado um dos mais influentes do país. Entre as premiações, ele já foi contemplado, por exemplo, pelo Prêmio Esso - o mais importante do Brasil na área - por três vezes.

O acidente aconteceu na manhã desta segunda. Mais cedo, o Corpo de Bombeiros informou que duas pessoas tinham morrido após a queda sobre um trecho do Rodoanel, na Zona Oeste de São Paulo. A confirmação de que o jornalista era um dos ocupantes da aeronave veio mais tarde pelo Governo de São Paulo.

Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave que caiu é do modelo Bell 206 Vietnam. O helicóptero tem capacidade para três tripulantes e dois passageiros.

Um helicóptero caiu na Rodovia Anhanguera, localizada no estado de São Paulo, nesta segunda-feira (11). A aeronave colidiu com a parte dianteira de um caminhão que passava na via. Segundo os bombeiros, o piloto e o copiloto morreram carbonizados.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu em cima de um caminhão que trafegava pela rodovia, no sentido interior, próximo à praça do pedágio. Não há, ainda, informação sobre o estado de saúde do motorista - ou se havia passageiros no caminhão acidentado.

##RECOMENDA##

 

O corpos de duas vítimas já localizados, segundo os bombeiros, estavam na aeronave, que explodiu após o choque. Os bombeiros informaram que 11 viaturas foram deslocadas para o local no atendimento à ocorrência.

[@#video#@]

Com informações da AE

A Polícia Militar do Ceará (PM) prendeu um homem suspeito de apontar um dispositivo de raio laser em direção a um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Cioaper) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Durante sobrevoo para dar apoio a uma operação, os tripulantes da aeronave identificaram e acompanharam o trajeto do suspeito até sua residência.

O suspeito, identificado como Marcos Antonio Aquino da Costa, de 37 anos, confessou que estava apontando o laser para a nave. Ele entregou o objeto para os policiais e foi autuado em flagrante no crime de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, com pena de dois a cinco anos de reclusão.

##RECOMENDA##

O tenente-coronel Marcus Costa, relações públicas da Cioaper, destaca que, apesar de parecer uma simples brincadeira, os feixes de luz podem trazer risco potencial para as operações aéreas. “Nós recomendamos a população que não utilize dessa prática, especialmente as crianças e adolescentes, não só por se tratar de um crime do Código Penal, por expor risco à aviação, mas também pelo risco em si do acidente. Esse laser, quando desferido para o para-brisa de uma aeronave, torna a visibilidade da aproximação final numa situação crítica, pela dificuldade de visualização do local de pouso, pela dificuldade na leitura dos dados no painel da aeronave, que são fundamentais para manter a aeronave estabilizada, e a própria lesão ocular que pode trazer ao piloto ou qualquer tripulante da aeronave”, alerta.

De acordo com a PM, apontar raio laser para cabines de aeronaves pode causar distração, cegueira instantânea, visão ofuscada e até queimaduras na retina do piloto e da tripulação, principalmente em momentos em que é necessária toda atenção para realizar as manobras com segurança. A prisão ocorreu na sexta-feira (1º).

O Ministério Público de São Paulo instaurou nessa terça-feira (15) um inquérito para investigar o ex-governador Márcio França (PSB) pelo suposto uso do helicóptero Águia, da Polícia Militar, para fins políticos e particulares.

O promotor Ricardo Manuel Castro, da Promotoria do Patrimônio Público e Social da capital, recebeu "relatos anônimos" informando que França "fez uso excessivo" da aeronave "para seu deslocamento e de seus familiares para atividades pessoais" e "em atos de campanha política".

##RECOMENDA##

A prática teria ocorrido entre abril e dezembro de 2018, período em que França foi governador. Ele assumiu o cargo após a renúncia do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e, em outubro, perdeu a eleição para o governador João Doria (PSDB).

Durante a campanha, Doria chegou a acusar França de fazer uso pessoal do helicóptero da PM em um debate na TV. O ex-governador negou. Segundo o promotor, a prática pode configurar atos de improbidade administrativa, como afronta aos princípios constitucionais e enriquecimento ilícito.

O promotor solicitou ao Comando da Polícia Militar que envie em até 20 dias a relação completa de voos feitos pelo helicóptero oficial entre abril e dezembro de 2018 e também nos seis meses anteriores, na gestão Alckmin, para comparar.

Em nota, a assessoria de França afirmou que "a aeronave é usada exclusivamente para uso oficial" e "controlada exclusivamente pela Secretaria da Casa Militar", que é quem decide se o governador se desloca de carro ou helicóptero. "Todo deslocamento de campanha foi feito com aeronave locada pela campanha, conforme notas fiscais juntadas nas prestações de contas", conclui. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O sargento Felipe Marques de Queiroz, de 37 anos, uma das vítimas da queda do helicóptero da Polícia Militar (PM), no Rio de Janeiro, morreu na manhã desta segunda-feira (14). Ele era um dos quatro tripulantes que estavam na aeronave do Grupamento Aeromóvel (GAM) da PM durante o acidente.  
 
Outros três policiais foram socorridos e levados ao Hospital Central da PM, mas estão fora de perigo, de acordo com informações de policiais.
 
A aeronave Fênix 08 do GAM, um helicóptero do modelo esquilo, patrulhava a Linha Vermelha, principal via de ligação entre a Baixada Fluminense e o centro do Rio, quando teve que, segundo a PM, “fazer um pouso forçado na água”, nas proximidades das ilhas do Governador e do Fundão, na manhã de hoje.
 
O helicóptero, segundo a PM, estava com manutenção regularizada. O acidente será investigado pela Aeronáutica e pelo Centro de Criminalística da PM.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando