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O Parlamento austríaco aprovou nesta quinta-feira (15) uma lei para expropriar a casa natal de Hitler, abrindo a possibilidade de uma profunda mudança arquitetônica ou destruição do edifício, que atrai com frequência neonazistas.

A lei, aprovada quase por unanimidade, encerra um longo conflito entre o Estado e a família proprietária do imóvel do século XVII, situado no centro de Braunau-am-Inn, na fronteira com a Alemanha.

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O Estado alugava a casa desde 1972 para poder controlar seu uso. Durante anos abrigou um centro para deficientes, uma das categorias da população que foi vítima dos nazistas.

A enorme casa com fachada amarela, onde Hitler nasceu em 20 de abril de 1889, está vazia desde 2011, quando os proprietários vetaram um novo uso do edifício.

Viena terá agora que decidir o futuro do local, que se tornou um espaço de peregrinação para alguns nostálgicos do Terceiro Reich.

Em outubro, o ministro do Interior Wolfgang Sobotka anunciou um concurso de arquitetos para transformar a casa. Segundo ele, o edifício deveria ser destruído, mas nem todos concordam com sua opinião.

Mas o edifício não poderá mais ser identificado por seu exterior e será destinado a abrigar uma administração ou instituição de caráter social, de acordo com o governo.

O governo da Áustria anunciou, nesta segunda-feira, que irá derrubar a casa em que Adolf Hitler (1889-1945) nasceu, na cidade de Braunau am Inn. No lugar, será construído um edifício, sem associação com o ditador nazista. A medida foi tomada para que o local perdesse o significado para neonazistas, que tinham a casa de Hitler como um lugar de peregrinação.

O plano do governo ainda tem que ser contemplado pelo Legislativo e votado no Parlamento. Com o Partido da Social Democracia e o centrista Partido do Povo na maioria do Legislativo, é esperado que o projeto seja aprovado sem grandes problemas.

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Para o ministro do Interior, Wolfgang Sobotka, "uma profunda remodelação arquitetônica [na casa em que Hitler nasceu] se faz necessária para impedir, permanentemente, o reconhecimento e o simbolismo do edifício". Fonte: Associated Press.

O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, elevou o tom retórico nesta sexta-feira (30) em relação à sua própria política anticrime, comparando a si mesmo com Hitler e afirmando querer matar 3 milhões de usuários de drogas.

Duterte emitiu seu novo alerta aos traficantes e usuários de drogas ao retornar à sua cidade natal de Davao, após uma visita ao Vietnã, onde discutiu uma campanha antidrogas com líderes locais.

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Ele afirmou que suas ameaças públicas de mortes contra suspeitos são feitas para intimidá-los e desencorajar a atividade. Desta vez, no entanto, ele mencionou ter sido "comparado a um primo de Hitler", para depois dizer. "Hitler massacrou 3 milhões de judeus... Existem 3 milhões de viciados (nas Filipinas). Eles existem. Eu teria prazer em matá-los."

Ao passo que as vítimas de Hitler eram inocentes, Duterte afirmou que seus alvos eram "todos criminosos", e que se livrar deles era "acabar com o problema das drogas em meu país e salvar a próxima geração da perdição".

Para o governo alemão, os comentários do dirigente filipino são inaceitáveis. "É impossível fazer qualquer comparação com as atrocidades únicas do Holocausto", afirmou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Martin Schaefer. Fonte: Associated Press.

O ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, comparou os objetivos da União Europeia àqueles de Adolf Hitler, argumentando que o bloco de 28 nações está criando um super Estado que espelha a tentativa do líder nazista de dominar o continente europeu.

Johnson, a figura política mais proeminente a argumentar que a Grã-Bretanha deve deixar a União Europeia, diz que os últimos 2.000 anos de história europeia tinham sido dominados por tentativas de unificação do continente e recriação da era de ouro romana. "Napoleão, Hitler, várias pessoas tentaram isso, e termina tragicamente. A UE é uma tentativa de fazer isso por métodos diferentes", disse ele, segundo o jornal The Sunday Telegraph. "Mas, fundamentalmente, o que falta é o eterno problema que é não haver nenhuma lealdade subjacente à ideia de Europa. Não há qualquer autoridade única que alguém respeite ou entenda. Isso está causando essa grande lacuna democrática."

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As observações de Johnson provocaram imediatamente a indignação por parte daqueles que fazem campanha para a Grã-Bretanha permanecer na UE, antes da votação de 23 de junho sobre a possibilidade de o país ficar ou sair do bloco. A campanha "fica" descreveu os comentários de Johnson como um esforço desesperado de tirar o foco do impacto econômico que tal ruptura iria criar.

"Os militantes do 'deixa' perderam o argumento econômico e agora eles estão perdendo sua bússola moral", disse Hilary Benn, membro sênior do Partido Trabalhista. "Depois do horror da Segunda Guerra Mundial, a UE ajudou a pôr fim a séculos de conflitos na Europa. E Boris Johnson fazer esta comparação é ofensivo e desesperado."

Os comentários foram feitos depois de firmes advertências econômicas sobre o choque para a economia do país em caso de uma votação ampla na saída do bloco. O Banco da Inglaterra advertiu na semana passada que a Grã-Bretanha enfrenta uma recessão em meio à incerteza da chamada Brexit (saída britânica da UE).

Fonte: Associated Press

O ex-presidente de Londres, Ken Livingstone, suspenso na quinta-feira do Partido Trabalhista por suas declarações sobre Hitler, afirmou neste sábado que lamenta o acontecido, mas destacou não se arrepende de dizer a verdade.

"Lamento verdadeiramente ter dito isso porque causou toda essa história", declarou em meio a uma controvérsia que ameaça prejudicar os trabalhistas nas eleições regionais da próxima semana.

Livingstone foi suspenso de seu partido por dizer que Hitler apoiou o sionismo, tornando-se o segundo militante suspenso em 24 horas por palavras consideradas antissemitas.

"Ken Livingstone foi suspenso pelo Partido Trabalhista, enquanto é realizada uma investigação, por desacreditar o partido", disse um porta-voz do grupo liderado por Jeremy Corbyn.

Livingstone disse à rádio BBC: "quando Hitler venceu as eleições em 1932, sua política apontava que era preciso transferir os judeus a Israel. Apoiou o sionismo antes de enlouquecer e matar seis milhões de judeus".

O político estava defendendo a deputada trabalhista Naz Shah, que foi suspensa na quarta-feira por ter escrito, em 2014 no Facebook, que Israel deveria ser transferido aos Estados Unidos. "Estive no Partido Trabalhista por 40 anos e nunca ouvi ninguém dizer algo antissemita", disse Livingstone.

As declarações levaram um deputado trabalhista a insultar Livingstone em plena rua, um episódio gravado por câmeras que mostra as divisões que existem no partido devido a este assunto.

O deputado John Mann abordou o ex-prefeito na rua e o chamou de "racista repugnante" e "apologista nazista".

'Mein Kampf' ('Minha luta'), de Adolf Hitler, um dos livros mais controvertidos da história, poderá ser relançado a partir de sexta-feira em todo o mundo, uma perspectiva que gera muita polêmica, 70 anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial.

O único livro escrito pelo ditador nazista entre 1924 e 1925, enquanto cumpria uma pena de prisão, passará a domínio público no próximo 1o. de janeiro, segundo a legislação alemã. Os direitos autorais, portanto, deixarão de existir, depois de ter ficado desde 1945 nas mãos do Estado regional da Baviera, que os recebeu das forças de ocupação americanas.

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Em muitos países, onde já está disponível a obra de propaganda que teoriza sobre a ideologia nacional-socialista e o desejo de eliminar a comunidade judia, o fim dos direitos autorais não mudará quase nada.

O livro já tem uma ampla divulgação em países como Brasil ou Índia. Nos Estados árabes, 'Mein Kampf' é encontrado facilmente e, na Turquia, foram vendidas mais de 30.000 cópias desde 2004. Ele não é proibido nos Estados Unidos e alguns países da Europa do Leste começaram a publicá-lo depois do fim do comunismo.

Além disso, pode ser encontrado na rede, como em alguns sites salafistas que fazem traduções não autorizadas.

Na Europa, o relançamento do livro é um assunto muito delicado, principalmente na Alemanha, onde foram vendidos 12 milhões de exemplares desde 1945. "Com o fim dos direitos autorais, há um grande perigo de ver esse lixo ainda mais disponível no mercado", lamentou o presidente da comunidade judia da Alemanha, Josef Schuster.

O interesse da reedição levantou um debate em que poucos querem participar. Na Alemanha e na Áustria, o texto continuará sendo proibido, mesmo depois de sexta, sob a pena de um processo por incitação ao ódio racial.

O Instituto de Historia Contemporânea de Munique (IFZ) será o primeiro a aproveitar esta oportunidade, em 8 de janeiro, apesar das reticências das autoridades locais, que retiraram um projeto de subvenção.

Esta versão crítica, fruto do trabalho de pesquisadores desde 2009, colocará à disposição do público alemã a primeira reedição do texto de Hitler. A ideia é desconstruir e contextualizar o ideário do nazista, questionando como nasceram suas teses e quais eram seus objetivos.

Para o jornalista Sven Felix Kellerhoff, autor de um livro sobre a história de 'Mein Kampf', a negativa das autoridades em permitir sua publicação ajuda a transformar o livro num mito. Em Israel, a difusão da obra para um amplo público é um tema tabu e continuará proibida, mesmo após a entrada em domínio público.

Murray Greenfield, fundador da editora Gefen Publishing, especializada na história do judaísmo e cuja esposa sobreviveu ao Holocausto, foi bem claro. "Jamais publicarei este livro, mesmo que paguem por isso".

A possibilidade de autorizar a reedição de "Mein Kampf" ("Minha Luta") provoca polêmica na Alemanha, perto da expiração dos direitos autorais do panfleto antissemita, que ocorre em 1º de janeiro de 2016, 70 anos depois da morte de Adolf Hitler.

A publicação do manifesto que enuncia as bases ideológicas do programa político nazista e teoriza sobre o desejo de erradicação dos judeus seguirá proibida por decisão dos ministros regionais da Justiça da Alemanha, com o objetivo de impedir, a nível penal, qualquer "incitação ao ódio" e por respeito às vítimas do nazismo.

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Mas o fim da proteção dos direitos autorais permite pela primeira vez no país a publicação de uma versão comentada por historiadores.

Isto é justamente o que pretende fazer o Instituto de História Contemporânea de Munique (IFZ): uma edição crítica do "Mein Kampf" (Minha luta), que estaria disponível nas livrarias alemãs em janeiro de 2016. Na França existe uma iniciativa similar, também marcada pela polêmica.

"Os direitos autorais passaram em breve ao domínio público", afirma Barbara Zehnpfennig, especialista em totalitarismo da Universidade de Passau, para quem o debate gera "muitos medos".

A versão com anotações sobre a qual os pesquisadores do IFZ trabalham desde 2009, e que disponibilizará aos alemães o texto original, "desmembra e contextualiza os escritos de Hitler: como nasceram suas teses? Quais objetivos tinha? E, sobretudo, o que podemos opor com nosso conhecimento hoje às inumeráveis afirmações, mentiras e declarações de intenções de Hitler?", justifica o instituto.

"Mein Kampf" foi escrito em 1924 por Adolf Hitler, quando ele estava preso depois de uma tentativa frustrada de golpe de Estado em Munique. A compra, venda ou posse das antigas edições do livro, que teve 12,4 milhões de exemplares publicados em alemão até 1945, não estão proibidas na Alemanha.

O Fuhrer deixou todos os seus bens para a região da Baviera, onde tinha uma segunda residência. O governo militar americano entregou a esta região, ao fim da Segunda Guerra Mundial, os direitos autorais do livro, com a missão de impedir a divulgação da ideologia nazista.

Atualmente, a Baviera tem dúvidas sobre a programada publicação da versão comentada. O governo regional inicialmente apoiou o projeto, incluindo uma ajuda financeira 500.000 euros em 2012, mas voltou atrás em 2013 para não chocar as vítimas.

O governo não poderia pedir a proibição do NPD (partido alemão de extrema-direita) e, ao mesmo tempo, usar o emblema do Estado para a publicação do "Mein Kampf", declarou na época o ministro presidente da Baviera Horst Seehofeer.

Para o jornalista Sven Felix Kellerhoff, autor de um livro sobre a história do "Mein Kampf", a recusa em autorizar a publicação não fez mais que "mitificar" o texto.

"É absolutamente necessário disponibilizar uma versão comentada séria do Mein Kampf ao público com fins educativos", disse.

"É muito importante estudar de forma exaustiva Hitler e sua concepção do mundo", completa a cientista política Barbara Zehnpfennig, partidária da possibilidade de uma leitura do livro em uma versão não comentada.

"Somos adultos e estamos há 70 anos em uma democracia, acredito que podemos suportar ler um livro como este", opinou.

'Caixa de Pandora'

"Muito poucos simpatizantes da extrema-direita conhecem realmente o livro", afirma, e nem por isto deixam de ser extremistas.

"O livro é perigoso. É uma caixa de Pandora", declarou à AFP Charlotte Knobloch, presidente da comunidade judaica de Munique.

Para ela, uma versão crítica representa um perigo de propaganda "porque contém o texto original".

"Vimos recentemente até que ponto o potencial de ódio contra os judeus, de racismo e de xenofobia é considerável em nossa sociedade", alerta.

A editora francesa Fayard anunciou nesta quarta-feira a publicação em 2016 de uma edição crítica do livro de Adolf Hitler "Mein Kampf", acompanhada de comentários para colocar em perspectiva esta apologia à violência e ao racismo.

"A editora Fayard se propõe a realizar a publicação de 'Mein Kampf' - que passará para domínio público em janeiro de 2016 - em uma tradução de Olivier Mannoni "que passará a ser uma referência", indica o editor em um comunicado.

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A Fayard havia começado a refletir a partir de 2011 sobre a oportunidade de publicar o livro em francês depois que ele passe a domínio público, ou seja, permitindo ganhar dinheiro sem pagar direitos.

O texto está acessível livremente na internet em muitos idiomas, incluindo o espanhol e o francês, em sua versão original sem aparato crítico.

"A publicação deste livro central para a história do século XX estará acompanhada por um aparato crítico estabelecido por um comitê científico de historiadores franceses e estrangeiros", esclareceu a Fayard em um comunicado.

Apesar das reservas do Land da Baviera, proprietário dos direitos até 31 de dezembro de 2015, em 1º de janeiro sairá à venda uma nova edição alemã do livro de Hitler, publicado pela primeira vez em 1925.

Uma casa de leilões alemã conseguiu entre sábado (20) e este domingo (21) cerca de 400 mil euros por 14 aquarelas e desenhos feitos pelo ditador alemão Adolf Hitler há aproximadamente 100 anos. Um comprador chinês pagou 100 mil euros pela obra mais cara, anunciou a casa de leilões Weidler, segundo a imprensa local. Entre os compradores, há um brasileiro.

Trata-se de uma aquarela que representa o castelo de Neuschwanstein, uma edificação construída pelo rei Luis II da Baviera, cuja forma inspirou a logomarca dos estúdios Disney. Todas as obras, realizadas entre 1904 e 1922, encontraram comprador, segundo os organizadores.

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A casa de leilões não revelou a identidade de sus clientes, que pediram anonimato, mas informou que, além de Brasil e China, há compradores dos Emirados Árabes Unidos, França e Alemanha. Em sua juventude, Hitler tentou entrar na Academia de Artes de Viena, mas sua candidatura foi rejeitada por falta de talento. Ele continuou a pintar copiando cenas de cartões postais, que vendia para os turistas.

Anos mais tarde, tornou-se o líder do partido nazista, e foi eleito chanceler da Alemanha em 1933. Especialistas consideram a produção artística de Hitler medíocre e as grandes casas de leilões muitas vezes se recusam a propor obras do ditador. A Alemanha permite a venda de suas obras desde que não contenham qualquer símbolo proibido.

Eva Braun, a esposa de Adolf Hitler, pode ter tido origens judaicas, segundo novas análises de DNA realizadas para um documentário que será transmitido na quarta-feira pelo canal britânico Channel 4.

Esta tese se apoia na análise de cabelos provenientes de uma escova encontrada em Berghof, a residência de Hitler na Baviera, onde Eva Braun passou a maior parte do tempo durante a Segunda Guerra Mundial.

Nos cabelos, os pesquisadores encontraram uma sequência específica de DNA "fortemente associada" aos judeus asquenazes, que representam aproximadamente 80% da população judaica.

Na Alemanha, muitos judeus asquenazes se converteram ao catolicismo no século XIX.

"É uma descoberta impressionante. Jamais teria imaginado ver um resultado potencialmente tão extraordinário", comentou Mark Evans, o apresentador do programa "The Dead Famous DNA" no Channel 4.

Segundo os produtores do documentário, tudo indica que os cabelos analisados são provenientes de Eva Braun, mas o único meio de garantir formalmente seria compará-los com o DNA de um de seus dois descendentes vivos, mas eles se negaram a se submeter à análise.

Eva Braun foi amante durante longos anos de Hitler. Eles se casaram no dia 29 de abril de 1945, na véspera do suicídio de ambos no bunker do ditador nazista em Berlim.

Hillary Clinton, ex-secretária de Estado dos EUA, comparou o presidente russo, Vladimir Putin, a Adolf Hitler, em evento na Califórnia. Segundo ela, o envio de tropas para a Ucrânia para proteger cidadãos russos lembra a invasão dos Sudetos.

"Foi o que Hitler fez lá atrás, nos anos 30", disse ela, em referência à conquista da Checoslováquia. O comentário pode ser visto como uma tentativa de Hillary de se distanciar da política externa norte-americana - elaborada quando ela era secretária de Estado - de se aproximar de Moscou. Fonte: Associated Press.

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Dois exemplares do livro de Adolf Hitler "Mein Kampf" (Minha Luta) assinados pelo autor foram leiloados em Los Angeles por 65.000 dólares, anunciou nessa quinta-feira (27) a casa Nate D. Sanders Auctions.

As obras, que contêm os princípios da ideologia nazista, foram dedicadas por Hitler a Josef Bauer, um dos primeiros membros do partido nazista da Alemanha e próximo ao futuro Fuhrer. As previsões estimavam que os exemplares seriam vendidos a 25.000 dólares, mas eles finalmente foram comercializados a 64.850 dólares. Onze pessoas participaram do leilão.

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Nas dedicatórias datadas em 1925 e 1926, Hitler deseja um feliz Natal a Bauer, um dos autores do golpe de Estado frustrado de Munique em 1923, intentona pela qual Hitler foi detido durante vários meses, nos quais escreveu "Mein Kampf" (1924).

O livro não é editado atualmente na Alemanha, mas pode ser encontrado com facilidade na internet traduzido a vários idiomas.

Uma edição comentada do livro Mein Kampf (Minha luta, em português), escrito por Adolf Hitler, será publicada na Alemanha depois de 2015 - após a tentativa fracassada do estado da Baviera de impedir judicialmente o lançamento. "Não podemos cometer um atentado contra a liberdade científica", disse nesta quarta-feira (22) o ministro da Ciência e da Educação bávaro, Ludwig Spaenle. O Instituto de Munique, que leva o projeto adiante, "pode publicar uma edição" sob "sua própria responsabilidade", agregou.

A Baviera, que detém os direitos autorais do livro desde a Segunda Guerra Mundial, tem tentado impedir que o material - de forte cunho nazista e antissemita - seja republicado. Mein Kampf entrará para o domínio público no final de 2015, setenta anos depois da morte de Hitler. Para evitar que a volta da obra seja vista como uma homenagem por alguns, o estado tentou barrar judicialmente sua publicação.

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Base ideológica para o III Reich, o livro foi escrito por Hitler entre 1924 e 1925, quando estava preso. Mein Kampf não está proibido na Alemanha, mas a Baviera impede, desde 1945, qualquer reedição integral ou parcial, para evitar uma eventual exploração do texto por grupos neonazistas.

Ele foi o devotado guarda-costas de Adolf Hitler durante a maior parte da Segunda Guerra Mundial e a última testemunha das últimas horas do líder nazista em seu bunker em Berlim e, até o final, o sargento da SS, Rochus Misch, se orgulhou de todas as suas ações.

Durante anos ele acompanhou Hitler praticamente em todo o lugar para onde ele foi, permanecendo ao lado do homem que ele afetuosamente chamada de "chefe" até que o ditador e sua mulher, Eva Braun, cometeram suicídio para não caírem nas mãos dos aliados.

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Em entrevista concedida em 2005 à Associated Press, quando relatou os últimos dias do líder nazista, Misch ainda mantinha a imagem de um oficial da SS, com sua postura rígida, cabelos cuidadosamente penteados e nenhum pedido de desculpas por seu relacionamento próximo com o homem mais odiado do século 20.

"Ele não era brutal. Ele não era um monstro. Ele era um super-homem", disse Misch.

O guarda-costas morreu na quinta-feira, aos 96 anos, e era um dos últimos integrantes da geração que tem responsabilidade direta pela brutalidade alemã durante a Segunda Guerra Mundial.

Durante a entrevista concedida à Associated Press, ele se distanciou das questões centrais a respeito de culpa e responsabilidade, afirmando que não sabia nada a respeito da morte de 6 milhões de judeus e que Hitler nunca tratou da Solução Final em sua presença.

Ele parecia ter pouca empatia por aqueles que não conhecia diretamente e até por algumas que conhecia. Misch quase chorou ao falar sobre a decisão de Joseph e Magda Goebbels de matar seus seis filhos no bunker de Berlim antes de cometerem suicídio. Mas ele também foi capaz de gargalhar a respeito de um amigo da família, "um verdadeiro esquerdista", que foi levado para o campo de concentração de Sachsenhausen, nas proximidades de Berlim.

Misch nasceu em 29 de julho de 1917, na pequena cidade de Alt Schalkowitz, na Silésia, atualmente parte da Polônia. Fonte: Associated Press.

Um simples recipiente de aço inoxidável para esquentar água provocou uma polêmica nos Estados Unidos, quando alguns usuários de redes sociais disseram que lembrava Adolf Hitler, esgotando seu estoque on-line e fazendo seu preço disparar no site de leilões eBay.

As fotos da chaleira projetada por Michael Graves para a loja JC Penney se tornaram virais. O produto alcançou na quinta-feira 245,90 dólares na internet.

A chaleira se esgotou on-line mas ainda está disponível nas lojas, e os anúncios de venda do produto nas ruas foram retirados após os protestos.

As fotos que provocaram a confusão apareceram na rede social de notícias Reddit, e apresentavam dois anúncios da chaleira, um em foco e outro borrado, para mostrar as semelhanças entre a chaleira e Hitler fazendo sua infame saudação nazista Sieg Heil.

O prefeito de Culver City, o subúrbio de Los Angeles onde o anúncio publicitário da JC Penney foi colocado, questionou a loja.

"Como judeu, estou ofendido", disse Jeff Cooper em um e-mail ao site de notícias Mother Jones. "Como funcionário eleito, estou enojado de que a cidade que represento esteja relacionada a isso".

A Liga Anti-Difamação (ADL), que luta contra o antissemitismo, disse ao site: "Acreditamos na palavra da JC Penney de que qualquer semelhança com o ditador nazista foi totalmente involuntária".

O anúncio em Culver City foi retirado das ruas, mas a chaleira estava disponível na JC Penney na quinta-feira a 40 dólares.

Contactada pela AFP, a empresa não se pronunciou.

O jornal espanhol El País retirou neste domingo de seu site uma artigo bastante crítico em relação à Alemanha, no qual a chanceler Angela Merkel era comparada a Adolf Hitler, o que provocou reações indignadas de alguns de seus leitores.

Na coluna publicada na edição regional andaluza de El País em seu site, Juan Torres López, professor de Economia da Universidade de Sevilha, escreveu que "Angela Merkel, como Hitler, declarou guerra ao resto do continente para garantir seu espaço econômico vital".

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Angela Merkel "nos castiga para proteger suas grandes empresas e bancos e também para ocultar ante seu eleitorado a vergonha de um modelo que fez com que o nível de pobreza em seu país seja o mais alto dos últimos 20 anos, em que 25% de seus empregados ganhem menos de 9,15 euros/hora, ou que à metade de sua população corresponda um miserável 1% de toda a riqueza nacional", acrescentou Torres López.

"El País retirou de seu site o artigo 'Alemanha contra a Europa', assinado por Juan Torres López e publicado em sua edição na Andaluzia, porque continha afirmações que este jornal considera inapropriadas. El País lamenta que um erro na supervisão tenha permitido a publicação do citado material. As opiniões expressadas por Torres López só representam o autor", afirmou o jornal, em um comunicado.

Além de irritar alguns leitores pelo desrespeito para com Merkel, a coluna também provocou reações de outros internautas, que consideraram a retirada do artigo on-line um gesto de censura.

O grão-rabino da Polônia, Michael Schudrich, manifestou indignação, nesta sexta-feira (4), com a presença de uma estátua representando Adolf Hitler ajoelhado no local do antigo gueto judeu de Varsóvia, uma provocação do polêmico artista italiano Maurizio Cattelan.

"Quando se trata de mostrar o personagem de Hitler, temos a responsabilidade extraordinária de sermos sensíveis àqueles que sofreram, por causa do que Hitler provocou aos sobreviventes do Holocausto e aos sobreviventes não-judeus", declarou nesta sexta-feira à AFP o rabino Schudrich.

Uma estátua de cera representando Adolf Hitler, com a estatura de uma criança, vestido com um uniforme cinza, ajoelhado e rezando, foi instalada no antigo gueto de Varsóvia em 16 de novembro.

A estátua pode ser vista apenas de costas e somente as pessoas mais atentas conseguem descobrir a instalação que passa despercebida da maior parte dos passantes. É possível observá-la apenas através de um buraco na porta de entrada de um prédio residencial abandonado.

A obra, intitulada "Him" ("Ele") é apresentada como parte de uma exposição do artista, no Centro de Arte Contemporânea de Varsóvia.

"Colocá-la exatamente aqui, na rua Prozna, que fazia parte do antigo gueto, é prova de uma falta de sensibilidade, e mostra por que isso causa problemas", acrescentou o grã-rabino da Polônia.

Segundo Michael Schudrich, antes do início da exposição, os responsáveis pelo museu haviam dito a ele que esta obra não constituía uma reabilitação de Hitler, mas mostrava que o mal pode existir na forma de uma criança de ar ingênuo e inocente.

"Eu achava que tinha ouvido que (a obra) fosse ficar no museu, mas talvez isso não tenha sido dito. Mas é certo que eles não disseram que a colocariam no antigo gueto", acrescentou Schudrich.

O Centro Simon-Wiesenthal de Jerusalém havia classificado a instalação da estátua no antigo gueto de Varsóvia "de deturpação da arte, que insulta as vítimas dos nazistas" e "de uma provocação sem sentido", em um comunicado de 27 de dezembro.

Um ano depois da invasão da Polônia no dia 1º de setembro de 1939, os alemães criaram o bairro do gueto judeu de apenas 3 km2 onde ficaram amontoados cerca de meio milhão de judeus.

Seus habitantes foram quase todos dizimados pela fome e por doenças, ou deportados para os campos da morte. O bairro foi destruído pelos nazistas em 1943 após a insurreição do gueto.

Um jornal alemão informou que um veterano judeu da Primeira Guerra Mundial não foi deportado para campos de concentração nazistas graças a uma intervenção de Adolf Hitler.

A publicação trimestral Jewish Voice relata que uma carta recém descoberta parece mostrar que Hitler queria que Erich Hess não sofresse perseguição porque os dois haviam servido na mesma unidade durante a Primeira Guerra Mundial. Hess morreu em 1983.

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O jornal diz que a carta, da organização paramilitar SS, foi descoberta nos arquivos oficiais que reúnem arquivos da polícia secreta nazista, a Gestapo, mantida por advogados e juízes judeus.

A historiadora Susanne Mauss, que encontrou a carta, disse à Associated Press nesta sexta-feira que a autenticidade do documento é comprovada por outras fontes, dentre eles um documento pertencente à filha de Hess, Ursula.

Seis milhões de judeus foram mortos durante o Holocausto. As informações são da Associated Press.

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