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Um vídeo em que o secretário de Cultura do governo do presidente Jair Bolsonaro, Roberto Alvim, faz um discurso semelhante ao do ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, tem repercutido na manhã desta sexta-feira (17) nas redes sociais. 

Goebbels é um dos idealizadores do nazismo e o discurso de Roberto Alvim levou o nome dele para os assuntos mais comentados do Twitter nesta sexta. 

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Alvim, assim como o ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, disse que a “arte brasileira da próxima década será heroica” e “imperativa”. Goebbels usou os mesmos termos para tratar da arte alemã.

“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional, será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional, e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo – ou então não será nada”, declarou Roberto Alvim no vídeo em que divulga um concurso nacional de artes.

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Já Goebbels, falava para diretores de teatro segundo consta no livro “Joseph Goebbels: Uma biografia”, do historiador alemão Peter Longerich. “A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada", disse Joseph Goebbels na ocasião.

Veja algumas repercussões do discurso do secretário de Cultura nacional:

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Um leilão de itens de líderes nazistas provocou protestos na Alemanha, depois de organizações de sobreviventes do Holocausto acusarem a casa de leilão Hermann Historica de "normalizar" o nazismo.

Entre os objetos está um chapéu de Adolf Hitler, vendido por 50 mil euros, uma cópia do livro Minha Luta, por 130 mil euros, e roupas de Eva Braun, a amante do líder nazista. Foram vendidos também itens de membros do alto escalão nazista, como Heinrich Himmler e Rudolf Hess. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um diretor precisa de coragem para fazer uma comédia sobre um menino nazista de 10 anos e seu amigo imaginário Adolf Hitler e ainda mais ousadia para interpretar o ditador, com seu bigode e suástica.

Mas Taika Waititi afirma que estava determinado a usar o humor para combater o fanatismo e o fascismo no filme "Jojo Rabbit", cotado para o Oscar e que estreia esta semana nos Estados Unidos, em um período no qual, assegura o diretor, há "muitos nazistas por perto".

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"Passaram 80 anos desde que Charlie Chaplin fez 'O Grande Ditador'. Então, eu não diria que é muito cedo", declarou o cineasta neozelandês, descendente de judeus e maoris, em uma entrevista coletiva em Beverly Hills.

"Segue a tradição de algumas pessoas muito inteligentes que tinham algo a dizer e usavam comédia, que na minha opinião é uma das ferramentas mais poderosas contra o fanatismo e contra regimes e ditadores", completou o diretor de "Thor: Ragnarok".

O filme, protagonizado por Scarlett Johansson, retrata a Segunda Guerra Mundial através dos olhos de um menino alemão (Roman Griffin Davis) que foi doutrinado pela juventude nazista. Ele fica consternado ao descobrir uma menina judia vivendo no sótão de sua casa.

O jovem Jojo, que nunca havia encontrado um judeu, encara a menina inicialmente com temor e repugnância, mas ao tomar conhecimento que sua mãe (Johansson) a abrigou em segredo, correndo um grande risco, se vê obrigado a passar algum tempo com ela.

Classificado como uma "sátira anti-ódio", o filme começou a ser imaginado em 2011, quando a mãe Waititi recomendou o livro "Caging Skies", que inspirou o longa-metragem.

O lançamento - que no Brasil está previsto para janeiro de 2020 - acontece no momento em que déspotas e populistas de extrema direita estão em ascensão em todo o mundo, segundo Waititi.

"Não havia tantos nazistas naquela época", afirmou, em referência ao momento em que começou a trabalhar no projeto.

"Agora, parece estranhamente relevante, mais relevante", enfatiza.

"Você chega a 2019, quando o filme estreia, com um aumento dos neonazistas e de grupos de ódio. Intolerância e ódio avançam, assim como as pessoas que promovem o ódio e a intolerância", completou.

- Audacioso -

"Jojo Rabbit" poderia emular "A Vida é Bela", de 1997, outro filme de temática nazista polarizador que venceu três estatuetas do Oscar.

Apesar das críticas mornas, o filme de Waititi entrou definitivamente no radar do Oscar após a vitória no Festival de Toronto.

O prêmio, decidido pelo público, é um considerado um indicador confiável para o prêmio mais importante do cinema, como aconteceu com "Green Book- O Guia", "O Discurso do Rei" e "Quem Quer Ser um Milionário?".

As pessoas que assistiram o filme no festival ignoraram as preocupações dos críticos sobre a estética caricatural e "hipster" da obra, e a controversa representação de Waititi de um Hitler idiota e infantil, produto da imaginação de um garoto que sofreu lavagem cerebral.

Waititi disse que a princípio não queria interpretar Hitler, que pressiona Jojo a delatar a presença da jovem judia, mas que cedeu a pedido da Fox Searchlight, estúdio que comprou os direitos de exibição do filme.

"A principal palavra para descrever este papel é vergonha", afirmou o cineasta. "Fiquei embaraçado na maior parte do tempo por ter que me vestir daquele jeito".

Mas a decisão valeu a pena, declarou Waititi, porque ter um astro de Hollywood no papel teria desviado a atenção da verdadeira preocupação do filme: o impacto da guerra e do fascismo nas mentes jovens e inocentes.

Johansson entrou no projeto depois que Chris Hemsworth, seu colega de elenco em "Vingadores", mostrou o roteiro de Waititi.

"Era cheio de extravagâncias e aspectos infantis, mas também era realmente comovente e forte", disse a atriz.

Stephen Merchant, cocriador da série "The Office" e que interpreta um capitão sinistro da Gestapo, disse que pareceu "audacioso" fazer este filme no momento em que o "cinema convencional talvez tenha ficado um pouco mais conservador ou optado por correr menos risco".

"Isto é algo que deve ser aplaudido".

Um festival de música do Pará causou na internet. Com o sugestivo nome de 'Facada Fest', o evento ganhou uma ilustração que traz o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, vestido como Adolf Hitler em meio a uma Amazônia em chamas. O festival acontece em Marabá no dia 21 de setembro.

A ilustração feita pelo artista Paulo Victor Magno traz uma forte crítica social. Além do presidente vestido como o líder nazista e envolto em uma bandeira dos Estados Unidos, o cartaz também traz sepulturas e um indígena crucificado. A postagem na página oficial do evento já conta com mais de 500 compartilhamentos. 

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Na legenda da imagem, os organizadores escreveram. "O fascistinha vomitando merda pois é só o que sai da boca dele, o povo achando que ele é um santo e o Brasil é um arco-íris, o índio sendo crucificado, um ‘porcominion’ usufruindo da classe operária enquanto a Amazônia e o país estão em chamas". Nos comentários, o público elogiou a arte. "Vocês precisam fazer camisetas urgentemente"; "Tem todo o meu apoio"; "Passei na página pra dar meu like, se rolar camiseta compro a minha. Parabéns ao evento, sensacional".   

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A Alemanha homenageou neste sábado os autores do fracassado ataque contra Hitler há 75 anos e seu polêmico líder, Claus von Stauffenberg, em um momento em que a extrema direita tenta se apropriar de seu legado.

"Há momentos em que a desobediência pode ser um dever", afirmou a chanceler Angela Merkel em um discurso em que ela honrou o caráter exemplar dos conspiradores e seu ambiente durante uma cerimônia em Berlim diante de jovens recrutas do exército alemão.

A operação "Valquíria", um golpe que envolveu vários milhares de soldados e civis, é o ato de resistência mais conhecido contra o regime de Hitler.

Em 20 de julho de 1944, o oficial aristocrático Von Stauffenber colocou um explosivo com temporizador escondido em sua pasta durante uma reunião no quartel-general do Führer, perto de Rastenburg, agora Ketrzyn, na Polônia.

A tentativa de assassinato falhou e o golpe foi interrompido. Hitler ficou levemente ferido. O coronel, que participou da campanha africana do marechal Rommel, e três outros conspiradores foram mortos na mesma noite. Centenas de pessoas foram executadas e suas famílias perseguidas nas semanas seguintes.

- "Mal-estar" -

"Ainda hoje, a falta de compreensão e desconforto persistem" com relação ao ataque de 20 de julho, reconheceu a chanceler, porque seu autor era um oficial do exército.

Enquanto o exterior é considerado um herói inquestionável, como em um filme com Tom Cruise em 2008, o personagem continua a alimentar o debate na Alemanha.

Seus detratores o censuram por uma reconversão, julgada tardia, de um simpatizante nazista para a de um organizador do ataque.

Por muito tempo ele foi considerado um "traidor" em uma sociedade ainda impregnada pelos anos de nazismo, disse Johannes Tuchel, diretor do Monumento ao militar, falando em uma podcast do jornal TAZ de Berlim.

Na zona de ocupação soviética no leste, eram o elitismo e a "revolução palaciana", segundo a expressão do grande resistente Anton Ackermann, que não se encaixavam nos ideais populares comunistas.

"Para nós, Stauffenberg era um covarde, que não usava uma arma, mas sim um explosivo com um temporizador para escapar ileso", lembrou Kurt Salterberg, soldado presente no dia do ataque, em uma entrevista para o Frankfurter Allgemeine Zeitung.

Mas na ocasião, destacou, "um simples soldado nada sabia das atrocidades dos nazistas".

- Vigilância -

Para a chanceler alemã, a Constituição que fundou o Estado alemão de Direito "poderia não ter nascido como é" sem o ato de Stauffenberg.

Os historiadores, no entanto, são cautelosos, pois o coronel e seus aliados defendiam uma visão elitista e antipluarista, "uma imagem muito distante de uma sociedade aberta e democrática", resumiu o historiador Gerd Ueberschär, em um livro recentemente publicado.

O suficiente para seduzir a extrema direita. Há um ano, a Alternativa para a Alemanha (AfD) utilizou um retrato do coronel que lembra que "a desobediência civil e a reflexão crítica são deveres do cidadão".

O objetivo é claro: apresentar-se como vítima da "ditadura de Merkel", segundo a retórica dos líderes da AfD, e forjar, por meio dessa referência à resistência contra o nazismo, uma verdadeira legitimação de suas atividades políticas, explica Tuchel.

Daí a importância para Angela Merkel de "preservar a memória" dos conspiradores de 20 de julho e de toda a resistência alemã ao nazismo, porque suas ações também são um "alerta" para a sociedade atual.

"Eles nos lembram que devemos estar vigilantes", enfatizou.

"Eles nos lembram que devemos lutar resolutamente contra a extrema direita, o antissemitismo e o racismo", acrescentou.

Uma homenagem feita pelo Exército Brasileiro ao oficial major alemão Eduard Ernest Thilo Otto Maximiliam von Westernhagen, aluno da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). Eduard foi assassinado no Brasil em 1968. 

Além das redes sociais, a homenagem foi feita no site oficial do exército: "Ao perpetuar a memória do Major Otto von Westernhagen,  o Exército Brasileiro presta uma justa homenagem ao primeiro oficial da Alemanha a cursar a escola. Um sobrevivente da 2ª Guerra Mundial e das prisões totalitárias soviéticas, cuja vida foi encurtada por um ato terrorista insano e covarde", escreveu.

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No entanto, muitos internautas asseguram que o major alemão foi, sim, um nazista. Confira os tuítes:

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Cinco quadros atribuídos a Adolf Hitler serão leiloados neste sábado (9), na Alemanha, onde o mercado de antiguidades hitlerianas continua sendo lucrativo, apesar das polêmicas e da descoberta de várias obras supostamente falsificadas do ditador nazista.

Ulrich May, prefeito de Nuremberg, antigo bastião do Reich e cidade onde o leilão será realizado, denunciou, em entrevista ao "Süddeutsche Zeitung", a iniciativa de "mau gosto".

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Bucólicas paisagens, as cinco obras supostamente pintadas por Hitler serão vendidas na casa Weidler. Os preços de saída oscilam entre 19.000 e 45.000 euros.

Na quarta-feira, o catálogo do leilão incluía outros 26 quadros. Essas telas tiveram de ser retiradas da venda, depois que a Justiça alemã as confiscou, com outras 37 obras assinadas "A. H.", ou "A. Hitler", por dúvidas sobre sua autenticidade.

As pinturas pertencem a 23 proprietários diferentes, segundo a casa de leilões, que nega qualquer irregularidade e diz cooperar com a polícia e com a Justiça.

"Estamos investigando na Procuradoria de Nuremberg sobre suspeitas de falsificação e tentativa de fraude", afirmou a procuradora-geral Antje Gabriels-Gorsolke.

Algumas obras são acompanhadas de certificados de autenticidade, mas estes também podem ter sido falsificados.

A casa Weidler destacou que o fato de estarem investigando as 63 obras "não significa automaticamente que sejam falsas".

Além dos cinco quadros, o leilão deste sábado oferece outros objetos que pertenceram a Hitler, como uma cadeira de vime com uma suástica, ou uma jarra de porcelana de Meissen, que representa um navio-escola da Marinha alemã.

Os leilões de obras artísticas de Hitler costumam criar polêmica na Alemanha, um país que fez da penitência pelo nazismo uma parte central de sua identidade.

As vendas buscam satisfazer a demanda de colecionadores, em geral estrangeiros, dispostos a desembolsar vultosas quantias para ter um artefato do ditador, ou de outras figuras-chave do regime que exterminou seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

A casa Weidler já vendeu telas atribuídas a Hitler, incluindo um par de aquarelas por 32.000 euros (36.000 dólares) em 2009.

Os especialistas consideram que os quadros de Hitler são difíceis de autenticar, seja porque não há um catálogo preciso, seja por sua baixa qualidade. E o estudo grafológico da assinatura é considerado uma prova insuficiente.

"Há, porém, uma longa tradição para este comércio de devoção para com o nazismo", explicou à AFP Stephan Klingen, do Instituto Central de História da Arte de Munique.

"Toda a vez [...] tem um ruído midiático [...] e os preços que conseguem sobem continuamente", afirmou. "É o que me incomoda", completou Klingen.

O senador Humberto Costa acusou o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de incitar o ódio e a violência no país, em especial nas escolas e universidades brasileiras. O petista expôs o caso de duas mulheres que teriam sido espancadas por sete pessoas dentro da universidade de Brasília por andarem de mãos dadas, bem o caso de três homens que teriam invadido a Universidade de São Paulo (USP) com tendências nazistas. 

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“Bolsonaro continua com essa cruzada medieval de incitar gravação de educadores em salas de aula para denunciá-los. Isso tem gerado ódio e perseguição e faria Mussolini e Hitler ficarem orgulhosos”, declarou. 

O senador reeleito insistiu em falar sobre o nazismo. “Não demora, o veremos mandar seus seguidores fazerem fogueiras de livros nas ruas como havia nos tempos da Alemanha nazista”, disse acreditar. “O perigoso obscurantismo está gerando vítimas em todo o Brasil. Possui uma origem clara e identificada com o nome e sobrenome que precisa ser punida pelas autoridades competentes que chama-se Jair Bolsonaro”, complementou. 

Ele ainda falou que, desde a época de campanha, Bolsonaro incita o patrulhamento nas salas de aula. “Satanizando o debate e disseminando mentiras como é perito em fazer para transformar o ambiente de aprendizado em um ambiente de perigo prática própria de ditadores, que querem é ver seus seguidores na mais completa ignorância”.

 

Durante uma entrevista concedida a uma rádio de Salgueiro, nesta sexta-feira (26), a deputada federal eleita Marília Arraes (PT) comentou um possível mandato do candidato Jair Bolsonaro (PSL). Ao ser questionada se o Brasil corre perigo, a petista foi convicta. “Muito perigo, muito perigo. É uma situação gravíssima o que a gente está vendo acontecer”, disse em tom de alerta. 

Marília chegou a falar sobre Hitler. “Pensam que esses governos autoritários, fascistas, por exemplo o Hitler na Alemanha, o Hitler não chegou e simplesmente tomou o poder não, ele tinha apoio popular. A ditadura civil-militar no Brasil de 64 tinha apoio popular também, então é muito grave o que está acontecendo”. 

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“O que está em risco acontecer é tudo isso mais o fascismo, o autoritarismo, a intolerância. Não dá para chegar e dizer que [Bolsonaro] vai melhorar a segurança. Qual a proposta para melhorar a segurança? Qual a proposta? É com violência que se melhora a segurança, será? “, indagou afirmando que a insegurança se combate com escolas cheias como teria feito o presidenciável Fernando Haddad (PT), que já foi ministro da Educação. 

A neta do ex-governador Miguel Arraes também frisou que está em jogo a liberdade das pessoas. “Se você critica o PT, se você é anti-PT, está decepcionado com o PT, mas veja com o PT você tinha direito de falar, de reclamar, de protestar e com a ditadura não tem. Não se engane, esse discursinho agora está muito bonitinho, mas observe também o passado das pessoas e é preciso também ver as propostas”. 

Ela enfatizou que há o risco do brasileiro ter que ficar “calado” diante de um governo autoritário. Durante a entrevista, Marília Arraes ainda falou que não é da noite para o dia que a polícia vai bater nas casas das pessoas se o candidato do PSL vencer, mas que o movimento já iniciou citando que mais de 50 casos foram registrados de eleitores de Bolsonaro que agrediram os que votaram em adversários. “Isso é um indício”, ressaltou.  

A vereadora pediu para que as pessoas se engajem e se informem bem sobre os seus candidatos e sobre as propostas. A vereadora pediu para que as pessoas se engajem e se informem bem sobre os seus candidatos e sobre as propostas. “Não adianta ir somente por uma onda, ser levado por emoções, principalmente emoções prejudiciais para a gente que é o ódio e o medo”.

Uma iniciativa cidadã austríaca semeia polêmica, ao pedir a destruição de um balcão na fachada da imponente Prefeitura de Viena, construído em homenagem a Hitler em 1938 e cuja origem havia sido esquecida.

Embora o discurso feito pelo ditador do terraço do palácio imperial, em 15 de março de 1938 para celebrar o Anschluss (a anexação da Áustria pela Alemanha nazista) tenha entrado para a História, um segundo pronunciamento de Hitler três semanas depois, em 9 de abril, feito do prédio da Prefeitura, caiu no esquecimento.

Um balcão de madeira circular foi adicionado para a ocasião à fachada neogótica do edifício, de onde o ditador dirigiu-se mais uma vez às massas. O palco provisório foi, depois, reconstruído em pedra de forma idêntica para imortalizar o ato.

A origem deste apêndice foi caindo, pouco a pouco, no esquecimento até que a iniciativa "Memory gaps" ("Lacunas da memória") pediu recentemente sua destruição no âmbito das celebrações neste outono do centenário da República da Áustria.

"Memory Gaps", coletivo que reúne principalmente artistas, propõe que em 12 de novembro, dia do centenário da proclamação da República, se faça deste balcão "um discurso de paz" a título de "última utilização" antes de sua demolição.

A iniciativa, publicada no jornal Kurier na quarta-feira, surpreendeu a Prefeitura de Viena (social-democrata), que sugeriu instalar uma placa explicativa no balcão ao invés de suprimi-lo.

A encarregada da comissão responsável por investigar a origem dos bens saqueados pelos nazistas para sua restituição, Eva Blimlinger, também defendeu a conservação do balcão que, "como muitas outras coisas do nazismo, faz parte da nossa história".

Em um vídeo polêmico, divulgado pelo Twitter nesta quinta-feira (4), o PT comparou o candidato a presidente Jair Bolsonaro a Hitler. A legenda da postagem é clara: “As semelhanças vão muito além do discurso. Você quer que a história se repita? Então, evite”, avisa utilizando a hashtag #EleNão. 

A peça publicitária mostra diversas frases de Bolsonaro que causaram como quando afirmou que o Bolsa Família é um “crime” e quando o presidenciável falou que por meio do voto não seria possível mudar nada no Brasil e, sim, com uma guerra civil. Ainda mostra o trecho de uma palestra em que o deputado federal diz que “o afrodescendente pesava mais de sete arrobas” e “não servia nem para reproduzir”. 

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No Recife, no último sábado (29), durante um ato denominado “Mulheres contra Bolsonaro”, o candidato também foi comparado a Hitler e até a Satanás. Muitos militantes levantaram placas diversas com a comparação na caminhada realizada na Avenida Conde da Boa Vista, no centro da capital pernambucana.  

Não faltaram definições e comparações para o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) neste sábado (29), durante protesto 'Mulheres contra Bolsonaro' no Recife. Entre as comparações mais polêmicas, o presidenciável foi comparada a Hitler e até a Satanás.  

Algumas placas que militantes opositores ao capitão da reserva levavam no ato o chamavam de “o Hitler brasileiro”. Já outras ainda mais polêmicas falavam sobre demônios. 

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Durante todo a caminhada, que teve concentração na Praça do Derby, lideranças que se revezavam para falar em cima dos trios elétricos repetiram inúmeras vezes que era necessário lutar contra o fascismo e a ditadura. “Sofremos diariamente com a violência e chega o 'coiso' e fica dizendo que a mulher tem que ficar em casa. Como é que nós mulheres e homens podemos cogitar em votar em quem não respeita nem a filha e nem a esposa?”, indagou uma manifestante.  

Apesar do protesto que tomou conta das ruas do centro do Recife, Bolsonaro continua se mostrando confiante. Durante entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Band, nessa sexta (28), ele chegou a dizer que não vai aceitar que o resultado das eleições não seja a sua vitória. 

A declaração foi uma resposta após Datena perguntar qual seria a reação de instituições militares em caso de vitória do candidato do PT, Fernando Haddad. “Sobre as instituições militares aceitarem o resultado, eu não posso falar pelos comandantes militares. Eu, pelo que eu vejo nas ruas, eu não aceito resultado das eleições diferente da minha eleição. Isso é um ponto de visto fechado", afirmou.

Em documentário que vai ao ar no dia 16 de setembro, produzido pelo canal ARTE, a atriz franco-alemã Romy Schneider (1938-1982) afirma que sua mãe foi para a cama com Adolf Hitler. A revelação é do tabloide "Bild", um dos maiores jornais da Alemanha.

A produção mostra uma Romy inédita, que fala com voz baixa, chora de repente e faz a confissão de que sua mãe transou com o líder nazista. A entrevista, nunca ouvida antes, foi conduzida pela jornalista feminista Alice Schwarzer, em 12 de dezembro de 1976, para a revista "Emma".

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Ainda segundo a publicação, Romy e sua mãe, Magda, sempre tiveram uma relação complicada. A atriz nunca a perdoou por ela ter visitado Hitler em Obersalzberg, onde o líder nazista tinha sua casa de veraneio.

A gravação também revela pela primeira vez a fragilidade da mulher que anos depois tiraria a própria vida e que sofria de depressão, provocada também pela morte do filho.

A entrevista é em francês, porque depois de seis anos em Paris, Romy afirma que a língua se tornou sua "nativa". À época, ela tinha acabado de se casar com Daniel Biasini, parecia confusa e, por diversas vezes, se acabava em lágrimas. "Por que eu não deveria chorar?", pergunta.

Na entrevista, surgem fatos ainda desconhecidos de sua vida privada, como quando estava em Paris com Alain Delon, seu primeiro marido, e sofria por não ter mais papéis. "Eu era muito invejosa e pensava: o que vai ser de mim agora?". A gravação nunca tinha ido ao ar por um pedido da própria Romy.

"Nunca falei disso com ninguém porque respeitei sua vontade. Mas para entender o seu desespero, a sua vulnerabilidade, deve-se saber disso. E agora é bom dizê-lo", afirmou Schwarzer. 

Da Ansa

O site de hospedagens Airbnb desativou a conta de um anfitrião em Zola Pedrosa, no norte da Itália, porque sua casa exibe um quadro que faz apologia a Adolf Hitler.

A decisão foi tomada após os protestos de uma turista norte-americana que passara seis dias na propriedade e se sentira "ofendida" pela obra.

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O quadro é uma pintura do artista contemporâneo britânico Marcus Harvey e mostra a farda e os calçados usados por Hitler. Além disso, a hóspede reclamou de duas esculturas em madeira de policiais negros.

Ela chegou a pedir ressarcimento, mas o proprietário, que tinha até um selo de qualidade do Airbnb, se recusou a devolver o dinheiro. O site também não concordou com a indenização, mas cancelou a conta do anfitrião, alegando que a pintura e as estátuas "violam" sua "política de não discriminação porque promovem o racismo e o ódio".

Já o proprietário, por meio de sua advogada, disse à ANSA que as obras são apenas "arte contemporânea", e não apologia ao nazismo. Ele ainda acusou o Airbnb de censura e afirmou que pedirá ressarcimento.

Da Ansa

Centenas de neonazistas se reuniram nesta sexta-feira, dia do aniversário de Adolf Hitler, em um povoado do leste da Alemanha para realizar um controverso festival sob fortes medidas de segurança.

Os extremistas, em sua maioria homens, usavam camisetas com lemas de extrema direita como "branco é a minha cor preferida" e "Adolf era o melhor", segundo um jornalista da AFP no local.

Sua segurança era garantida por um grupo denominado "fraternidade ariana".

Esta primeira edição de "Schild und Schwert" ("Escudo e Espada") perto da fronteira tcheca e polonesa, que durará dois dias, mobiliza centenas de policiais, segundo as autoridades.

"Verão vários policiais em cada esquina", avisou o chefe da polícia local ao jornal Sächsische Zeitung.

O dispositivo de segurança inclui 1.100 agentes, além de canhões de água e patrulhas de botes policiais no rio Neisse, em cuja margem é realizado o festival, reportou o jornal.

Como precaução adicional, o tribunal regional proibiu o consumo de álcool e carregar garrafas de vidro, assim como algumas raças de cães.

Os organizadores preveem 800 participantes mas, segundo militantes da rede antifascista Antifa, o evento, cujo lema é a "Reconquista da Europa", poderia atrair cerca de 3.500 neonazistas.

Além dos participantes alemães, espera-se a chegada de extremistas da Europa do Leste no município de Ostritz, de 2.400 habitantes, situado na ex-RDA comunista, na fronteira com a Polônia e República Checa.

O festival incluirá, além de shows de grupos de círculos ultranacionalistas, debates políticos, combates de artes marciais e um congresso de tatuadores.

É realizado em um momento em que a Alemanha experimenta um ressurgimento dos movimentos de extrema direita, alimentado pelos temores suscitados pela chegada maciça de refugiados sírios e afegãos em 2015.

O partido anti-imigração Alternativa para Alemanha (AfD), que soube aproveitar essa tendência para entrar na câmara dos deputados após as legislativas de 24 de setembro, obteve seus melhores resultados no estado da Saxônia, onde se realiza o festival.

O promotor do evento é Thorsten Heise, membro do pequeno partido ultranacionalista NPD, que conseguiu evitar a proibição, já que o Tribunal Constitucional considerou que a audiência era muito pequena para representar um perigo.

- "Defender seu clã" -

Centenas de pessoas participaram de duas contra-manifestações.

"O fascismo não é uma opinião, é um crime", considerou um de seus organizadores, Mirko Schultze, de 50 anos.

"Tentamos ocupar o espaço público em volta do hotel" onde se realiza o festival "para dizer que defendemos a democracia aqui e para que Ostritz não se transforme em seu novo terreno de encontro", acrescentou.

Responsáveis políticos e religiosos locais e associações civis convocaram um "festival da paz", uma reunião com caráter familiar no centro da cidade.

Há anos os neonazistas fazem shows clandestinos para arrecadar fundos e recrutar novos membros. Mas a realização desse festival com um terreno para acampar próximo ao local e uma entrada por 45 euros para dois dias representa, segundo seus críticos, uma deriva preocupante dos círculos ultranacionalistas, que tentam agir com total impunidade.

As autoridades não podem fazer nada dado que a Constituição garante o direito a organizar reuniões pacíficas ao ar livre. Os símbolos nazistas, como a suástica não podem, no entanto, ser mostrados em público.

Além do dia escolhido para o festival, também chama a atenção que suas iniciais sejam "SS", os temíveis esquadrões de elite de Hitler.

O lugar escolhido fica perto da Baixa Silésia, um território invadido pela Alemanha nazista e cuja restituição à Polônia após a Segunda Guerra Mundial ainda não foi aceita pelos irredentistas alemães.

Uma noite de combates de artes marciais intitulada "O combate dos nibelungos" - uma referência da mitologia nórdica e germânica - faz parte do programa. "Viver é combater", afirmam os organizadores. "Sempre foram os combatentes que defenderam seu clã, sua tribo, sua pátria", asseguram.

Uma pessoa de 75 anos que vive perto do lugar onde se organiza o festival e que pediu para não ser identificada disse à AFP que "é uma vergonha que o governo não possa proibir isto apesar de todo o mal que Hitler trouxe para a Alemanha".

Usada por Adolf Hitler, uma limusine da Mercedes de 1939 vai a leilão no estado americano do Arizona, em 17 de janeiro próximo.

Além dessa, existem apenas mais três unidades desse modelo, o Mercedes-Benz 770K Grosser.

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Também conhecido como "Super Mercedes", o veículo era um potente símbolo de propaganda do Terceiro Reich.

Anunciado como "o automóvel mais historicamente significativo já posto para venda pública", o imponente conversível de quatro portas será leiloado no Worldwide Auctioneers, em Scottsdale, no dia do clássico evento anual de carros na cidade.

Com a placa 1A 148461, o carro foi usado para levar Hitler em sua parada militar da vitória em Berlim, após a impressionante derrota da França, e em uma visita de Estado do fascista italiano, o ditador Benito Mussolini.

Quando o conflito virou a favor dos Aliados, o veículo caiu em desuso na França e acabou confiscado pelas forças dos Estados Unidos. Aparentemente desconhecendo sua procedência, os americanos deixaram-no em uma garagem da Polícia Militar.

Após a guerra, passou brevemente pelas mãos de um dono particular na Bélgica, sendo então enviado para Greenville, nos EUA, e entregue ao Escritório de Veteranos de Guerras no Exterior da Carolina do Norte. Era usado para desfiles, levando autoridades e "Gold Star Mothers", como são chamadas as mães dos militares caídos em combate.

A limusine mudou de proprietário mais algumas vezes nos EUA, sendo então vendida para um colecionador europeu em 2002, e para um bilionário russo, em 2009. O Worldwide Auctioneers não revelou a identidade do proprietário atual, mas o carro não teria sido vendido desde essa época.

Jornais americanos afirmam que seu valor de venda por chegar a mais de US$ 1 milhão.

Em um post em sua página institucional, a casa que organiza a venda ressaltou que, " de modo algum, a proposta desse leilão é glorificar Hitler e suas políticas destrutivas".

"É mostrar um dos mais notáveis carros do século, construído por pessoas talentosas e que representa o auge em expertise", justificou.

"Mas também é uma homenagem à coragem em combate dos soldados americanos, que nos orgulhamos de mostrar nessa obra-prima de um ditador derrubado. E, acima de tudo, como uma lembrança de que nunca se deve permitir que o mal que esse carro representa possa acontecer", completou a casa de leilões.

A instituição anunciou que 10% do valor de venda "será doado e usado para educar como e por que o Holocausto aconteceu e como, efetivamente, evitar essas atrocidades no futuro".

Uma cópia rara e autografada do livro "Minha luta", do ex-ditador nazista Adolf Hitler, foi vendida por 17 mil libras esterlinas em um leilão no Reino Unido. A edição do livro é de 1935 e traz a assinatura do alemão na primeira página. A identidade do comprador não foi revelada, mas o livro foi arrematado online direto do condado de Lancashire, na Inglaterra.

O exemplar é considerado raríssimo porque Hitler era conhecido por se negar a assinar documentos. Desta forma, um livro com sua grafia é algo praticamente impossível de se encontrar.

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De acordo com o responsável pelo leilão, James Thompson, a estimativa era que o leilão do objeto arrecadasse no máximo 2,5 mil libras. No entanto, ele ficou surpreso ao receber um lance de 17 mil libras, já que acreditava que ninguém gostaria de "encostar em qualquer coisa nazista".

O livro "Minha Luta" foi publicado inicialmente em 1925 e narra a ideologia política de Hitler e seus planos para a Alemanha. Este exemplar foi recebido na década de 1930 pelo antigo jornalista da "BBC" e do periódico "Oxford Mail", Peter Cadogan. Na ocasião, a britânica Unity Mitford que pediu para o nazista assinar o exemplar.

Após o período da história da Alemanha em que Adolf Hitler esteve no poder ser repudiado pela nação e pelos austríacos – nacionalidade do líder nazista -, um homem de 25 anos, fantasiado do ditador, foi detido na cidade de Ried in Innkreis, na Áustria. O fato aconteceu na noite da última segunda-feira (13), depois das autoridades receberem denúncias de terem visto um homem semelhante circulando pelas ruas. 

O homem passeava pelas ruas de Braunau, a cidade onde o ditador nazista nasceu, quando foi visto pela população. A polícia realizou a prisão do homem, que não teve a identidade revelada, sem qualquer resistência dele, segundo um porta-voz das autoridades. Ele foi detido acusado de apologia ao nazismo e conduzido à penitenciária de Ried. 

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Segundo informações do porta-voz, ele queria ir à Munique, mas sem dinheiro alugou um alojamento em Braunau em janeiro. Em meio a pouca mobília, a polícia encontrou material de leitura relacionado ao Terceiro Reich. 

A ex-proprietária da casa onde Adolf Hitler nasceu rejeita a recente venda forçada do imóvel ao Estado austríaco, que quer controlar seu uso, e decidiu recorrer da expropriação na Justiça, informou uma fonte judicial nesta terça-feira.

O Parlamento austríaco adotou, em dezembro passado, uma lei para expropriar esta casa, que data do século XVII e está localizada no centro de Braunau-am-Inn, perto da fronteira com a Alemanha, abrindo, assim, a possibilidade de uma profunda modificação arquitetônica do edifício, que costuma atrair neonazistas.

A lei, aprovada quase por unanimidade, põe fim a um longo conflito entre o Estado e a família proprietária, representada por Gerlinde Pommer, que há vários anos mantém um silêncio midiático absoluto sobre este assunto espinhoso. Finalmente, Pommer apresentou um recurso contra a lei de expropriação na corte constitucional austríaca, indicou um porta-voz da alta instância judicial, confirmando informações da imprensa.

"O tribunal verificará se a lei é válida", declarou à AFP o porta-voz Wolfgang Sablatnig, acrescentando que o procedimento vai levar meses. Questionado pelo jornal Kurier, o advogado de Pommer disse estar disposto a levar o caso ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. "Resumindo, as condições legais de uma expropriação não foram cumpridas", afirmou ao jornal o advogado Gerhard Lebitsch.

O Estado alugava desde 1972 a casa em que Hitler nasceu, em 20 de abril de 1889, para poder controlar seu uso. Durante anos, o local abrigou um centro para portadores de deficiência, uma das parcelas da população que foi vítima dos nazistas.

A enorme casa de fachada amarela, de 800 metros quadrados, está vazia desde 2011, quando o contrato de aluguel entre o Estado e Pommer foi desfeito, e seus proprietários vetaram qualquer uso do edifício. O local permaneceu desocupado desde então, e se tornou um lugar de peregrinação para nostálgicos do Terceiro Reich.

O ministro do Interior, Wolfgang Sobotka, queria demolir a casa, mas uma comissão de especialistas fez com que essa ideia fosse substituída por um projeto de remodelação arquitetônica profunda, de modo que não fosse possível identificar o local. Eventualmente, uma instituição pública será instalada ali, com a condição de que seu uso represente "a antítese do nazismo", de acordo com autoridades.

O valor da indenização prevista pela Áustria para esta expropriação não foi divulgado. O preço do aluguel que o Estado pagava pelo edifício sem uso era de 4.800 euros por mês.

O deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC), filho do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), em publicação na sua página do Facebook, neste sábado (28), disse que Hitler foi “um dos maiores monstros que a humanidade já conheceu”. A postagem faz referência ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, celebrado nessa sexta-feira (27). “A família Bolsonaro se solidariza com todos os familiares e amigos das vítimas dessa hendiondez”. 

“Nós, que já estivemos no Museu do Holocausto, em Jerusalém, temos apenas a vaga ideia do sofrimento dos judeus, perseguidos por um dos maiores monstros que a humanidade já conheceu: Adolf Hitler, do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães”, escreveu. 

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Ontem, vários atos marcaram a data. Em Nova Iorque, o secretário-geral da ONU, António Guterres, chegou a dizer que o Holocausto foi “um crime sem precedentes contra a humanidade”. Guterres também disse que estava preocupado com a discriminação contra migrantes, refugiados e minorias no mundo todo. “A humanidade ousou acreditar que as identidades tribais reduziriam de importância. Estávamos errados. A irracionalidade e a intolerância estão de volta”, cravou. 

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