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O Posto de Gasolina Atenas, localizado na Avenida Recife, em Areias, zona sul da cidade, foi condenado a pagar R$ 300 mil de indenização por vender combustível adulterado. A decisão foi acatada pelo juiz da 8ª Vara Cível da capital. O posto também foi condenado a reparar os danos materiais sofridos pelos clientes.

Os compradores que se sentiram lesados podem receber indenização, basta comprovar a compra da gasolina adulterada. De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o valor será revertido ao Fundo de Defesa do Consumidor de Pernambuco.

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A comercialização do combustível adulterado foi constatada a partir de uma inspeção da Agência Nacional de Petróleo (ANP) em 2002.  A empresa também foi condenada a não comercializar combustível adulterado sob pena de multa de R$ 50 mil por cada constatação de irregularidade.

 

Com a proximidade das eleições, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) garante que irá aumentar a fiscalização do excesso de publicidade por parte dos candidatos e coligações. O órgão irá implantar, a partir desta semana, uma 'ação ordenada' com os oficiais de Justiça, para fiscalizar e punir o uso irregular de materiais de campanha e carros de som. “Existe a expectativa que a quantidade de irregularidades aumente com o acirramento da campanha”, afirmou o juiz da comissão de propaganda do TRE-PE, Alexandre Pimentel.

De acordo com o juiz, os trabalhos serão intensificados durante o fim de semana e para isso contará com uma equipe formada por cinco oficiais de Justiça e policiais, que trabalharão com três caminhões de apoio. Os detalhes sobre ação serão apresentados durante a semana, após a reunião entre o magistrado e o coronel Gondim, da Policia Militar. 

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu aplicar uma multa no valor R$ 53 mil a presidente da Petrobras, Graça Foster, por conduta vedada a agente público. Por maioria de votos, os ministros entenderam, na sessão do órgão dessa quinta-feira (11), que uma propaganda sobre a gasolina comercializada pela empresa foi veiculada de forma irregular. Segundo a lei eleitoral, durante o período das eleições, são proibidas inserções institucionais de produtos que não têm concorrência.

A propaganda questionada diz: "A Petrobras conhece o brasileiro como ninguém. Por isso, só a gente poderia fazer uma gasolina sob medida para o seu carro e para você. Vem aí a gasolina com nome e sobrenome". No entendimento dos ministros, o anúncio promoveu a empresa, fato proibido durante o período eleitoral. A peça foi veiculada no dia 16 de julho, em uma emissora de televisão. 

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A ação foi proposta pela coligação Muda Brasil, do candidato Aécio Neves (PSDB), sob alegação de que a lei eleitoral veda a publicidade institucional nos três meses que antecedem as eleições e que a propaganda reiterada "comprova intenção de uso sistemático dessa espécie de publicidade" para desequilibrar as eleições. Esta é a segunda multa que a presidente recebe em menos de 15 dias do TSE. No último dia 3, o órgão multou Foster em R$ 212 mil  por outra veiculação irregular de propaganda.

 

 

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, "negou veementemente" qualquer irregularidade na Petrobras, em reação às denúncias envolvendo um esquema de propina na estatal. Segundo ela, Lobão deu explicações diretamente e por escrito.

Dilma explicou que fez um ofício pedindo à Polícia Federal e ao Ministério Público acesso às informações da investigação para tomar as providências cabíveis e saber que elas serão tomadas com base em informações oficiais - e não da imprensa. A presidente negou o afastamento de Lobão do cargo sem "saber primeiro se isso é verdade". "A revista não diz de onde tirou informações, nem como tirou", afirmou.

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"Se a pessoa estiver comprometida, é afastamento puro e simples do governo. Mas tenho que acatar informações oficiais, da Polícia Federal, do Ministério Público. Se eles não forem capazes de me responder, vou pedir ao Supremo Tribunal Federal que me informe", acrescentou. Dilma classificou como "inadmissível" um órgão da imprensa saber algo e o governo não saber. "Não quero no meu governo quem esteja comprometido com qualquer malfeito. Mas também não quero dar à imprensa um poder que ela não tem. Não só o governo federal tem direito, mas a população tem direito", disse.

Dilma também defendeu a decisão tomada pelo conselho de administração da Petrobras sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. Ela afirmou que tinha pessoas dos setores público e privado no conselho quando foi aprovada a compra de 50% de Pasadena, "com opinião fundamentada do Citibank". "Mais tarde descobrimos que faltava um anexo com duas cláusulas. As duas não nos foram apresentadas. O conselho só aprovou a compra de 50%, os demais 50% não foram aprovados pelo conselho, sequer foram analisados pelo conselho", disse a petista, acrescentando que o Ministério Público e o Tribunal de Contas da União concordaram que o conselho nada teve a ver com o processo.

O ex-prefeito de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, Luiz Carlos de Oliveira, terá que devolver R$ 866.602,46 aos cofres públicos, após o Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) julgar irregular as contas da sua gestão em 2012.

De acordo com a assessoria do TCE, o voto do relator Carlos Pimentel foi seguido por unanimidade na Primeira Câmara. Entre as irregularidades apontadas estão: despesas realizadas sem processos licitatórios, ausência da comprovação efetiva da entrega de produtos, problemas na prestação de serviços referentes à locação de veículos para transporte de estudantes, de merenda às escolas municipais e da contratação de serviços funerários.

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Também foi identificado que os veículos utilizados para transporte dos estudantes eram inadequados, inexigibilidade de empresa para fornecimento de materiais pedagógicos para a Secretaria Municipal de Educação e a contratação de serviços de hospedagem, assim como a ausência da comprovação efetiva de sua prestação.

Os ex-secretários de Educação e de Turismo também terão que devolver, junto com o prefeito, R$ 109.500 e R$ 29.950, respectivamente. A decisão ainda cabe recurso.

Dezenove bares de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foram notificados por um grupo de órgãos fiscalizadores do município. As visitas foram realizadas em 20 estabelecimentos. A maior parte dos estabelecimentos foi notificados por mais de uma irregularidade.

De casos mais simples, como obstrução de passeio público,  falta de documentação para funcionamento dos locais , apreensão de veículos de entrega por falta de documentação, até a inadequação da qualidade de preparo e armazenamento dos alimentos.

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Uma nova fiscalização está agendada para os próximos dias.

O senador Humberto Costa (PT) classificou, nesta quarta-feira (6), como "bobagem" denúncias de uma suposta fraude nos depoimentos concedidos a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga denúncias de irregularidades na Petrobras.

Para ele, a imprensa está alimentando a oposição, que quer "criar um escândalo em algo corriqueiro", que são encontros de assessores e parlamentares de qualquer CPI para obtenção de subsídios sobre o fato investigado.

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Humberto Costa criticou, especialmente, uma matéria publicada hoje em um jornal paulista que revela a suposta fraude sendo combinada com assessores do Planalto. "Essa matéria tenta colocar a visão de que o fato de a Secretaria de Relações Institucionais ter acompanhado todo esse processo, fez com que esse processo tenha sido objeto de tentativa de controle", disse. "Descubram outra coisa para tentar transformar em escândalo porque essa não tem a mínima consistência. Isso é uma grande bobagem e é lamentável que órgãos da imprensa, com credibilidade, estejam neste momento se prestando a esse papel", acrescentou.

*Com informações da Agência Senado

Os supermercados Extra e Extrabom, ambos localizados na Avenida Caxangá, Zona Oeste do Recife, foram interditados parcialmente na tarde desta quinta-feira (10) pela Vigilância Sanitária.

Segundo o órgão, o Extra teve uma das ilhas de refrigeração interditada por apresentar mau funcionamento e necessidade de manutenção. A temperatura do local onde as carnes estavam armazenadas estava mais alta do que o regulamentado. Os fiscais ainda encontraram 58 kg de alimentos vencidos.

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Já o Extrabom ficou cerca de duas horas sem operar pela falta de água encanada. Segundo o órgão, o motivo da falta de água foi um problema no sistema de bombeamento do poço artesiano. Produtos frios também foram encontrados armazenados fora da temperatura ideal.

Os dois estabelecimentos foram notificados pela Vigilância e os donos responderão processo administrativo.

Na tarde desta segunda-feira (16), mais um estabelecimento irregular foi fechado no Recife. A casa de festa Amarelinha, localizada no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, foi interditada depois que a Prefeitura do Recife constatou que o local funcionava sem o atestado de regularidade do Corpo de Bombeiros. A interdição foi feita por uma equipe da Secretaria-Executiva de Controle Urbano (Secon)

O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://esportes.estadao.com.br/noticias/velocidade,schumacher-sai-de-coma-e-deixa-hospital-frances-diz-porta-voz,1512777"Nós já havíamos realizado uma vistoria no local na semana passada e a responsável foi notificada para se adequar às normas do decreto. Hoje, quando voltamos aqui, este documento ainda estava faltando", conta a gerente de Fiscalização da 3ª Gerência Regional, Olímpia Falcão.

Desde o início de 2013, 100 estabelecimentos já foram vistoriados e 32 interditados no mesmo período. Destes, 7 continuam fechados. Os demais estabelecimentos se adequaram às normase foram liberados.

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O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco ajuizou ação de improbidade administrativa contra Judite Maria de Santana Silva, ex-prefeita de Lagoa do Carro, na Zona da Mata. De acordo com o MPF, Judite Silva cometeu irregularidades na gestão de recursos federais repassados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em 2009. 

A ação é decorrente de inquérito civil público instaurado após o encaminhamento de relatório de fiscalização da Controladoria Geral da União, que detectou irregularidades na gestão de recursos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), Programa Bolsa Família e Programa de Proteção Social Básica. Foram constatadas, dentre outras irregularidades, impropriedades em processos licitatórios e aplicação de verbas sem comprovação de relação com o programa a que eram destinadas.

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Conforme argumenta o procurador da República Anastácio Nóbrega Tahim Júnior, responsável pelo caso, além de causar dano ao erário de aproximadamente R$ 63,6 mil, os atos de improbidade praticados pela ex-prefeita atentaram contra os princípios da administração pública.

Caso a Justiça Federal acate os pedidos do MPF, Judite Silva poderá ser condenada à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por até oito anos, pagamento de multa e proibição de contratar com o Poder Público por até cinco anos, além do ressarcimento integral do dano causado aos cofres públicos. 

*Com informações da Assessoria de Imprensa

O diretório do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) do Pará, ajuizou nesta semana uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com pedido de liminar contra o governador do Estado, Simão Jatene (PSDB). Segundo a legenda, há uma suposta prática de propaganda eleitoral antecipada na propaganda institucional do governo paraense, veiculada em janeiro e fevereiro deste ano, nas principais emissoras de TV do Pará.

O PMDB descreve que as peças da propaganda destacam obras do governo estadual nas áreas de segurança pública, educação, asfaltamento e infraestrutura (pontes) e por isso, o partido pede ao TSE a concessão de liminar para que o governo do Pará cesse, imediatamente, a veiculação da publicidade institucional.

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O pedido do partido ainda será analisado no Tribunal Superior Eleitoral e quem irá relatar o processo é a ministra Maria Thereza de Assis Moura.

 

 

A Minalba Alimentos e Bebidas e a Procosa Produtos de Beleza, que fabrica o xampu Colorama, foram multadas por maquiagem de produto com base no Código de Defesa do Consumidor, informou nesta terça-feira (1º), o Ministério da Justiça. De acordo com a pasta, a Minalba reduziu as embalagens da água mineral com gás de 600 ml para 510 ml sem informar o consumidor, como manda a lei. A redução pode ser feita, mas ela deve ser divulgada no próprio rótulo da embalagem por no mínimo três meses - o que, segundo o Ministério, não foi feito. A multa aplicada à empresa foi de R$ 419.201,20.

A falta de informação ao consumidor também motivou a multa à Procosa, razão social da L'Oreal Brasil, que reduziu a embalagem do xampu Colorama Ultra Camomila de 500 ml para 350 ml. Segundo o Ministério, o rótulo estava em desacordo com as normas também porque trazia a lista dos ingredientes apenas em inglês. Nesse caso, a multa foi de R$ 543.659,25.

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As punições, aplicadas pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão do Ministério da Justiça, foram publicadas nesta terça no Diário Oficial da União. Os valores das multas devem ser depositados no Fundo de Defesa de Direitos Difusos (FDD), que financia ações voltadas à proteção do meio ambiente, do patrimônio público e da defesa dos consumidores.

Defesa - A L'Oreal Brasil se defendeu através de nota enviada à imprensa onde afirma que "Na época, foi submetido à ANVISA um novo produto, com novos design, formato de embalagem e formulação, resultando em um novo registro na referida Agência. Portanto, seu procedimento foi totalmente legal". 

Sobre a questão da rotulagem, a empresa afirma que a indicação dos ingredientes no rótulo do produto respeita a codificação universal utilizada em dezenas de países, e adotado no Brasil pela ANVISA, com base em acordo no MERCOSUL. Segundo a L'Oreal, a nomenclatura permite que o consumidor identifique os ingredientes de uma formulação em qualquer lugar do mundo, sem distinção de idioma, caracteres ou alfabeto.

A empresa alegou que continuará a sua defesa em  todas as instâncias cabíveis, até fazer valer o seu direito.

A Vigilância Sanitária interditou o Carrefour do bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na manhã desta quarta-feira (26). No local, os agentes do órgão encontraram equipamentos do setor de frios com temperatura fora dos padrões exigidos, produtos impróprios para consumos e alimentos com data de validade adulterada.

A inspeção foi realizada logo depois que consumidores denunciaram o centro de compras. Por conta da interdição, o estabelecimento ficará fechado durante três dias. Além de ser autuado pela Vigilância Sanitária, o Carrefour também recebeu sinal vermelho do Procon-PE e por causa disso deve pagar uma multa que varia de R$ 400 mil a R$ 4 milhões.

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A chefe de cozinha Clécia Gomes da Silva, de 39 anos, foi ao supermercado quando soube da interdição. Ela conta que na última sexta-feira (21) comprou, pela terceira vez, carne estragada no Carrefour. 

“Desta vez foi pior porque de noite uma das minhas filhas passou mal e teve que ser socorrida. O médico disse que era a carne e normalmente quando isso acontece eu venho aqui e troco o produto por outro. Apenas o meu marido e outra filha, que não comeram a carne, não tiveram reação”, explicou.

O Procon-PE recomenda que os consumidores não deixem de observar a validade dos produtos comercializados. Em janeiro de 2012, o órgão firmou um convênio com a Associação Pernambucana de Supermercados (APES), o "De Olho na Validade", no qual está estabelecido que se o consumidor encontrar um produto fora da validade antes de passar pelo caixa terá o direito de levar o mesmo produto ou algum produto similar gratuitamente.

Com informações de Jorge Cosme

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (20) multar a presidente Dilma Rousseff em cinco mil Unidades Fiscais de Referência (UFIR), o equivalente a R$ 5.320,00. A maioria dos ministros do Tribunal concluiu que houve uma irregularidade durante a campanha de 2010 quando o Ministério da Integração Nacional divulgou em seu site nota respondendo a críticas feitas pela oposição de que as obras de transposição do rio São Francisco estavam atrasadas. A nota do ministério tinha o título "Projeto São Francisco: obras a pleno vapor".

De acordo com o advogado José Eduardo Alckmin, do PSDB, que pediu o pagamento de multa, a nota era "absolutamente inapropriada em um quadro de disputa eleitoral". Além de Dilma, outras pessoas foram multadas nesse mesmo caso, entre os quais o então ministro da Integração Nacional, João Santana. O PSDB argumentava que a nota do ministério beneficiou Dilma, que era candidata ao Planalto, apoiada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "É inconteste que houve o benefício", disse Alckmin.

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Está marcada para a próxima quarta-feira (12) a votação da representação do PSB que pede a cassação do mandato do deputado afastado Natan Donadon (sem partido-RO). O Plenário da Câmara dos Deputados vai decidir, pela segunda vez, se Donadon perderá ou não o mandato. Desta vez, no entanto, a votação será pelo voto aberto. É a primeira votação de um processo disciplinar sob o novo rito.

Em agosto do ano passado, com o voto secreto, os deputados preservaram o mandato de Donadon, que cumpre pena no presídio da Papuda, no Distrito Federal, desde junho de 2013. Ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 13 anos de prisão por formação de quadrilha e pelo desvio de cerca de R$ 8 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia.

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Mesmo preservando o mandato, o deputado foi afastado por decisão do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que convocou o suplente, Amir Lando (PMDB-RO), e extinguiu os benefícios de Donadon. Com essa decisão, Natan Donadon não recebe salário, não tem direito a gabinete ou cota de exercício parlamentar e devolveu o apartamento funcional. Ele também não tem direito a nenhum benefício no sistema prisional, de acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

Votos necessários

A cassação do mandato de Natan Donadon depende do voto favorável de 257 deputados, ou seja, a maioria absoluta da Casa. Em agosto, o placar marcou 233 a favor da cassação, 131 contra, além de 41 abstenções. Se for cassado, Donadon deixará de ser deputado e Lando será efetivado no cargo.

Durante a sessão, será dada a palavra ao relator do processo, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), e ao próprio Natan Donadon, que poderá ser autorizado a sair da Papuda para vir se defender na Câmara, como fez no ano passado. A Vara de Execuções Penais, no entanto, ainda não recebeu nenhum pedido para que o deputado venha à Câmara.

Decoro x condenação

O processo que será votado na quarta-feira é diferente daquele analisado em agosto, embora os dois tenham como objeto o fato de Natan ter sido condenado pelo desvio de recursos da Assembleia de Rondônia. Ele vai responder por quebra de decoro parlamentar, condenado pelo Conselho de Ética. A votação do ano passado foi baseada na condenação criminal do deputado e foi analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

O PSB recorreu ao Conselho de Ética pouco tempo depois da manutenção do mandato de Donadon no ano passado, sob o argumento de que a condenação é considerada quebra de decoro parlamentar e também pelo fato de o deputado ter votado durante a sessão que analisou o seu caso – o que é proibido.

A manutenção do mandato de Donadon também levou deputados à Justiça. Provocado pelo PSDB, que defende a cassação imediata de deputados condenados, o ministro do STF Luís Roberto Barroso anulou, por liminar, os efeitos da sessão que manteve o mandato do deputado preso.

Segundo o ministro, no caso de Donadon, a perda de mandato deveria ter sido declarada de ofício porque o tempo de prisão em regime fechado é superior ao do tempo do mandato do parlamentar. “Em tal situação, a perda do mandato se dá automaticamente, por força da impossibilidade jurídica e física de seu exercício”, afirmou Barroso. A decisão ainda não teve o mérito analisado pelo Supremo Tribunal Federal.

*Com informações da Agência Câmara

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE) aplicou uma multa no valor de R$ 18 mil ao prefeito do município de Itaquitinga, Pablo Moraes (PDT), por não cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O gestor não enviou ao TCE, no prazo estabelecido pela lei, o Relatório de Gestão Fiscal do Município correspondente ao 2º quadrimestre no ano de 2013. O pedetista foi notificado pelo conselheiro e relator do processo, João Campos, mas deixou de apresentar defesa.

Segundo o conselheiro, ao não enviar para o TCE o Relatório de Gestão Fiscal, por meio eletrônico, o prefeito infringiu a um só tempo a sua Lei Orgânica, a LRF e a Resolução TC 04/2009. A pena para esse tipo de infração é a aplicação de multa correspondente a 30% dos vencimentos do responsável pela prática da irregularidade, proporcional ao período de verificação.

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*Com informações do Tribunal de Contas do Estado.

O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) instaurou inquérito civil para apurar se a Caixa Econômica Federal cometeu alguma irregularidade ao decidir encerrar quase 500 mil cadernetas de poupança em 2012 e incorporar o saldo dessas contas - R$ 420 milhões, descontados os impostos - ao lucro do banco. O banco estatal não conseguiu escapar de investigação do MP, que pretende apurar a conduta do banco e de seus dirigentes não só na área civil como também na criminal. Por outro lado, o Banco Central (BC), órgão de fiscalização do sistema financeiro, deve poupar a Caixa de responder a um processo administrativo pela operação. O BC, porém, terá que se manifestar sobre o caso no inquérito civil, de acordo com o Ministério Público.

A Caixa tem quinze dias para prestar os esclarecimentos pedidos pelo MP. O inquérito civil, cujo prazo de conclusão é de um ano, prorrogável, vai apurar se o banco estatal descumpriu alguma regulamentação do BC ou do Conselho Monetário Nacional (CMN). No ofício encaminhado à Caixa ontem, o MP solicita informações detalhadas sobre a forma como o banco agiu para identificar e regularizar as contas com irregularidades cadastrais encerradas em 2012.

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Na versão do banco estatal, foram encerradas 496.776 contas cujos CPF tinham sido cancelados, suspensos ou pendentes de regularização com a Receita Federal. No conjunto, as cadernetas encerradas detinham R$ 719 milhões, que, descontados os impostos, aumentaram o lucro líquido da instituição em R$ 420 milhões, o que representa em torno de 7% do lucro apresentado naquele ano.

Auditoria - O MP ainda vai avaliar o impacto da incorporação do saldo dessas cadernetas no resultado do banco e, consequentemente, nos repasses de dividendos ao Tesouro Nacional e na participação de lucros e resultados aos empregados. A operação foi descoberta em uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU).

Depois de vir a público, por determinação do BC, a Caixa disse ter expurgado do lucro de 2012 o saldo dessas contas. Na única manifestação sobre a operação, o Banco Central disse que, como não houve qualquer prejuízo para correntistas e poupadores do banco estatal, não se pode falar em confisco.

Para comparar o que a Caixa fez, o MP requisitou aos 17 maiores bancos comerciais do País informações sobre como cumprem as regras do CMN e do BC ao encerrarem contas com problemas cadastrais.

Em nota, a Caixa informou que está à disposição do MP para prestar os esclarecimentos necessários à investigação. "A Caixa confia que ao final da investigação estará comprovada a regularidade dos procedimentos adotados pelo banco".

A Polícia Civil, em conjunto com o Ministério Público (MP), realiza, desde o final da manhã desta quarta-feira (8), operação de combate ao comércio irregular de derivados do petróleo. A ação está prendendo comerciantes e interditando locais de prática do crime. Até o momento, quatro prisões já foram realizadas.

De acordo com o Delegado Titular da Delegacia do Consumidor, Roberto Wanderley, é necessário que o negócio possua autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para funcionar. “Esses locais comercializavam derivados do petróleo sem essa autorização, não havendo controle ou segurança, e isso se caracteriza como crime contra a ordem econômica”, comenta. Os principais pontos da ação são em áreas carentes da Região Metropolitana do Recife (RMR).

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Geralmente a gasolina irregular é desviada da revendedora autorizada e depositada em pequenos botijões ou garrafas pet e vendida por preço abaixo do mercado. Segundo o delegado, com botijões de gás há a conivência das revendedoras. “Elas tentam economizar custos entregando os botijões a pequenos mercados e mercearias, se eximindo do trabalho de entregar diretamente ao consumidor”, acusa Roberto.

O comerciante João Miranda da Silva, de 52 anos, estava com um estabelecimento irregular e foi preso. “Eu estou tentando me regularizar desde setembro do ano passado, mas vou várias vezes na sede da prefeitura ver se está pronto e nunca está”, explica, referindo-se ao alvará de licença de funcionamento, necessário para legalizar o comércio. O material recolhido será investigado pelo Ministério Público.

Com informações de Pedro Oliveira

Mais uma casa de show sofreu interdição pela Prefeitura do Recife através da Secretaria-Executiva de Controle Urbano. Em 2014, o primeiro local fechado por descumprir as ordens do decreto 27.248/2013 foi o Saint Paul Bar, localizado na Rua Conselheiro Nabuco, no bairro do Parnamirim.

Segundo a PCR, o local não possui cartaz padrão com a capacidade máxima permitida nem a indicação correta para as saídas de emergência. O estabelecimento foi fechado depois de fiscais terem visitado o espaço em dezembro do ano passado. Na ocasião, o responsável foi avisado das irregularidades. 

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Desde o início do ano passado, 15 casas de festas foram fechadas pela PCR. A fiscalização teve início após um incidente com vítimas fatais em uma boate em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

O Ministério Público (MP) vai apurar denúncias de supostas irregularidades na compra de materiais escolares e na contratação de empresas para a reforma de duas unidades da rede de ensino estadual. São duas portarias publicadas no Diário Oficial do Estado, nesta quarta-feira (27), e assinadas pela promotora Maria Cecília Pontes Carnaúba. 

A primeira trata da abertura de um processo administrativo “em face da ausência de lesão ao erário estadual”, por “inadequações na contratação de empresa para compra de material escolar”. A segunda averigua a contratação sem licitação para a reforma de escola pública.

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O documento ainda ressalta o papel do Ministério Público de “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias à sua garantia”.

A promotora Maria Cecília diz que a denúncia é antiga. “Há mais de um ano o MP pediu os documentos necessários para a investigação, mas foi negado pela secretaria”. 

“O material chegou essa semana, depois de muito tempo de espera”, diz Cecília. Foi uma reclamação pública que motivou a investigação, e a expectativa é de que em 14 dias a promotora possa afirmar se houveram ou não irregularidades.

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