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Um iraniano explodiu as próprias pernas nesta terça-feira em Bangcoc, em uma das três explosões que aconteceram hoje na capital tailandesa. No total, cinco pessoas ficaram feridas nas explosões, informou o general Pansiri Prapawat, da polícia tailandesa. Pansiri disse que a polícia encontrou explosivos na casa onde estava o iraniano ferido, mais tarde identificado como Saeid Moradi. O governo de Israel disse que o Irã está por trás da violência. O Irã não comentou o episódio. Um ataque a bomba contra o carro de um diplomata de Israel na Índia deixou ontem a mulher do funcionário ferida. Aparentemente, a primeira explosão em Bangcoc foi acidental. Dois outros iranianos que estavam na casa fugiram rapidamente

A polícia tailandesa deteve mais tarde no Aeroporto Internacional um segundo iraniano, identificado como Mohammed Hazaei, suspeito de envolvimento e encontrou mais explosivos na casa onde estava o iraniano que explodiu as pernas na calçada da rua. Pansiri disse que o passaporte do homem o identifica como Saeid Moradi. Pansiri disse que aparentemente ocorreu uma primeira explosão na casa e que dois dos três iranianos que estavam no imóvel fugiram.

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Na sequência, o terceiro iraniano, embora ferido, conseguiu caminhar até a calçada, onde tentou pegar um táxi. Quando o motorista se recusou a levá-lo embora, ele jogou uma granada perto do automóvel. Isso teria ferido levemente mais quatro pessoas, três homens e uma mulher que passavam pela rua, todos tailandeses. "Ele tentou, de alguma maneira, pegar o táxi, mas estava coberto de sangue e o motorista não quis levá-lo", disse Pansiri. "Ele então ia jogar outra granada nos policiais que se aproximavam, mas a granada explodiu no chão e arrancou suas duas pernas", disse Pansiri.

Pansiri disse que a polícia tailandesa agora tenta descobrir como Moradi e Hazaei entraram no país. Moradi teria chegado à Tailândia em 8 de fevereiro, vindo de Seul, Coreia do Sul. Ele foi para o balneário de Phuket, cerca de duas horas ao sudeste de Bangcoc, onde ficou várias noites hospedado em um hotel.

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que os episódios em Bangcoc "provam mais uma vez que o Irã e seus satélites continuam a perpetrar o terror". Barak deu as declarações em Cingapura. Ontem, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o Irã e o grupo libanês xiita Hezbollah de lançarem uma campanha de terror. O Irã, por sua vez, acusa Israel de assassinar seus cientistas nucleares. No mês passado, um cientista nuclear iraniano de 32 anos foi morto em um ataque a bomba em Teerã.

As informações são da Associated Press.

Líderes sindicais de Israel chegaram a um acordo com o Ministério das Finanças do país e encerraram hoje uma greve geral iniciada havia cinco dias e que paralisou as operações do governo, os serviços de transporte e saúde e o sistema financeiro.

Os sindicatos protestavam contra o uso de trabalhadores contratados sob uma frouxa política de vínculos empregatícios nos setores público e privado do país. Os trabalhadores em questão ganham menos que os funcionários diretamente contratados e gozam de menos benefícios que os demais.

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Pelo acordo que hoje encerrou a greve, esses trabalhadores receberão aumento de salários e verão ampliados seus benefícios. As informações são da Associated Press.

Ao fechar um dia de alertas estridentes enviados por políticos e militares israelenses a respeito do Irã, o ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse nesta quinta-feira que o mundo está crescentemente pronto a considerar um ataque militar contra o Irã se os embargos econômicos não pararem o suspeito programa nuclear iraniano. Mais cedo, o vice premiê de Israel, Moshe Yalom, ministro de assuntos estratégicos e ex-comandante dos militares, disse que todas as instalações nucleares do Irã, mesmo as subterrâneas, são vulneráveis a bombardeios.

Funcionários do governo de Israel se reuniram nesta quinta-feira em uma conferência sobre a possível ameaça do Irã em Herzliya, subúrbio de Tel-Aviv e Jafa, onde um general, Aviv Kochavi, disse que o Irã já possuiria material suficiente para construir quatro bombas atômicas. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, que falou no final da conferência em Herzliya, disse que é uma responsabilidade do Irã provar que não desenvolve armas nucleares. "Eu acredito que eles ainda não fizeram isso", disse Ban na quarta-feira, após uma reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

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"Não existem argumentos contra o perigo intolerável que um Irã nuclear colocaria para o futuro do Oriente Médio, a segurança de Israel e a segurança e a estabilidade econômica do mundo inteiro", disse Barak. "Hoje já existe uma ampla compreensão mundial de que é preciso evitar que o Irã vire um poder nuclear e nenhuma opção será tirada da mesa. Hoje, ao contrário do passado, existe amplo consenso mundial de que no caso dos embargos e sanções não funcionarem em parar o programa nuclear militar do Irã, será necessário considerar uma ação (militar)", disse Barak.

Israel tem sido a voz que lidera os pedidos pela suspensão do programa nuclear iraniano, uma preocupação que cresceu e se espalhou para a Europa e os Estados Unidos, com revelações recentes de que o Irã construiu uma usina nucelar subterrânea perto da cidade de Qom. Mas ao mesmo tempo existe uma grande preocupação internacional com um possível bombardeio ilegal de Israel contra as instalações nucleares do Irã.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um funcionário graduado da Autoridade Nacional Palestina (ANP) descartou nesta quarta-feira mais negociações com Israel a respeito de um plano de paz, após um quinto encontro com autoridades israelenses, no qual Israel "não se moveu nem um passo". "A reunião de hoje foi a última e não acontecerão mais negociações com o lado israelense", disse o funcionário, que falou sob anonimato à agência France Presse (AFP).

"Nós podemos dizer que todas essas reuniões não levaram a lugar nenhum porque Israel não se moveu nem um passo para permitir a retomada das negociações", disse Fo funcionário palestinos após a reunião, que como as anteriores aconteceu na Jordânia e sob segredo.

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As informações são da Dow Jones.

Israel e os Estados Unidos concordaram em adiar um exercício de defesa militar marcado para a primavera, informou neste domingo (15) uma autoridade de segurança, em meio a crescentes tensões regionais sobre o programa nuclear do Irã. "Israel e os Estados Unidos concordaram em adiar a manobra planejada para a primavera", disse a autoridade sob condição de anonimato. "Os exercícios vão acontecer entre agora e o final de 2012", completou a fonte, sem dar detalhes.

Mais cedo, a rádio pública havia informado que o exercício "Austere Challenge 12" seria adiado para o final de 2012 por preocupações orçamentárias, citando fontes militares. A rádio militar, citando uma autoridade da Defesa, afirmou que o exercício estava sendo adiado para evitar "manchetes desnecessárias em um período de tensão".

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A manobra seria a maior realizada pelos dois aliados, e era considerada uma oportunidade para mostrar sua força militar conjunta em um momento de crescente preocupação com as ambições nucleares do Irã. Israel, os EUA e grande parte da comunidade internacional acusam o Irã de usar seu programa nuclear para mascarar a produção de armas, acusação que Teerã nega. As informações são da Dow Jones.

Negociadores palestinos estão insistindo para marcar o final de janeiro como um prazo para encerrarem as negociações com Israel, apesar de um pedido dos Estados Unidos por flexibilidade, disseram funcionários da Autoridade Nacional Palestina (ANP) nesta sexta-feira. Os palestinos afirmam que um prazo poderá levar Israel a apresentar propostas, o que não aconteceu até agora, mas o prazo curto poderá impedir que as negociações avancem.

Nabil Abu Rudeinah, um assessor do presidente palestino Mahmoud Abbas, disse que os palestinos consideram a suspensão das negociações se não houver avanço até 26 de janeiro. "Esse dia, o 26 de janeiro, ainda é uma data limite", afirmou. A data inicialmente foi estabelecida pelo Quarteto de Madri - Estados Unidos, União Europeia, Rússia e as Nações Unidas - que levaram os dois lados de volta às negociações em outubro. Mas Israel considera que as negociações de três meses começaram na verdade em 3 de janeiro, quando ocorreu a primeira reunião entre as duas partes em Amã, na Jordânia.

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As informações são da Associated Press.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) inscreve para a seleção de bolsistas de estágio em Israel, nas modalidades de doutorado (com duração de quatro a 12 meses) e de pós-doutorado (com duração de três a 12 meses).

As inscrições podem ser feitas através do site da Capes, até o dia 15 de março. No ato, o candidato deverá apresentar carta de apresentação da pró-reitoria de pós-graduação e carta do (a) coordenador(a) do projeto que será apresentado.

Como benefício, os selecionados receberão diária para pesquisadores brasileiros em Israel de EUR 140 por dia, além de seguro-saúde para pesquisadores, passagem aérea internacional e despesas com locomoção.

As atividades dos bolsistas selecionados terão início em agosto deste ano.

Mais informações no regulamento.

O ministro de Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, disse nesta segunda-feira que alguns árabes-israelenses deveriam ser despojados de suas cidadanias israelenses e colocados sob soberania palestina como parte de um acordo final de paz.

Lieberman fez as declarações antes de uma reunião entre negociadores de paz palestinos e israelenses que vai acontecer ainda nesta segunda-feira na Jordânia, a segunda etapa de conversações após uma interrupção de 15 meses.

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Falando aos jornalistas no Parlamento, Lieberman reiterou sua posição de que para resolver o conflito entre Israel e palestinos é preciso redesenhar as fronteiras de Israel para colocar algumas comunidades árabes sob soberania palestina. Em troca, Israel receberia território na Cisjordânia.

"Qualquer acordo futuro com os palestinos deve conter na fórmula a questão de território e trocas de população", disse Lieberman. "Qualquer outro arranjo é simplesmente suicídio coletivo. Isto tem de estar claro e eu acho que é hora de essas coisas serem ditas."

Lieberman tem apresentado uma série de propostas legislativas que, segundo seus críticos são antiárabes. Dentre elas está a fracassada tentativa de exigir que os israelenses assinassem um juramento de lealdade ou teriam suas cidadanias revogadas.

As negociações na Jordânia tem como objetivo chegar a um acordo para a retomada de negociações amplas. A reunião, realizada da Jordânia, ocorre sob os auspícios do Quarteto para o Oriente Médio, grupo composto pelos Estados Unidos, União Europeia, Rússia e Organização das Nações Unidas, que espera chegar a um acordo final de paz até o final de 2012.

Lieberman disse que Israel continua comprometido com as negociações de paz e acusou os palestinos de negociarem de má fé. "Está claro que os palestinos vieram para estas negociações contra sua vontade e apenas fizeram isso porque não podiam dizer não ao rei da Jordânia", disse ele.

"Infelizmente, os palestinos estão trabalhando para internacionalizar o conflito e tentar escapar das negociações diretas", afirmou ele. As informações são da Associated Press.

Os militares israelenses disseram nesta quinta-feira que forças de segurança baniram 12 colonos extremistas judeus da Cisjordânia, por um período entre três e nove meses. Os 12 colonos são suspeitos de violência contra moradores palestinos e soldados israelenses.

Os militares disseram que agem de maneira preventiva, mas admitiram que não possuem informações ou provas para levar os colonos à Justiça. Os extremistas não foram identificados pelos militares. O comunicado do Exército de Israel disse que o banimento foi "uma medida preventiva para remover a ameaça dos ativistas na região".

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Colonos judeus radicais, que se opõem às ações do governo de Israel contra os assentamentos, têm conduzido uma série de ataques contra quartéis dos militares israelenses e também contra mesquitas, cemitérios, fazendas e carros dos palestinos.

As informações são da Associated Press.

Uma autoridade palestina afirmou que os principais negociadores de Israel e da Palestina vão se reunir nesta semana pela primeira vez em mais de um ano. Segundo Azzam al-Ahmed, a reunião vai acontecer na terça-feira na Jordânia.

Al-Ahmed disse que não são esperadas negociações formais durante as conversas entre Saeb Erekat, negociador palestino, e Isaac Molcho, de Israel. No entanto, eles deverão trocar opiniões sobre questões importantes relacionadas à segurança, às fronteiras entre Israel e um futuro estado Palestino.

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Autoridades israelenses, não confirmaram a reunião, que pode ser a primeira entre as duas partes desde uma rodada de negociações que teve vida curta e foi rompida em setembro de 2010. Os palestinos têm afirmado que não vão retomar as negociações a menos que Israel suspenda a construção de assentamentos na Cisjordânia e no leste de Jerusalém. As informações são da Associated Press.

Um ataque aéreo israelense, no leste da Cidade de Gaza, matou um homem e deixou pelo menos outro ferido, informaram autoridades médicas palestinas. O Exército de Israel disse que o alvo era um grupo de homens que preparava o lançamento de um foguete contra território israelense.

"O avião tinha como alvo um esquadrão terrorista que foi identificado momentos antes de disparar foguetes contra Israel do norte da Faixa de Gaza. Um homem foi abatido, frustrando a tentativa de lançamento de foguetes ", diz um comunicado militar.

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"O esquadrão mencionado foi responsável pelo disparo de foguetes contra Israel nos últimos dias", afirma o documento.

Os palestinos identificaram o morto como Moamen abu-Daff, de 21 anos, que ele era conhecido por ser um militante fundamentalista salafista. Em um fórum salafista na internet, dois pequenos grupos inspirados pelo movimento ultraconservador afirmaram que Abu-Daff era afiliado a eles, mas a família do militante informou que ele pertencia às Brigadas de Mártires de Al-Aqsa, afiliada ao partido Fatah, ao qual pertence o presidente palestino Mahmoud Abbas.

O corpo de Abu-Daf foi exibido numa mesquita da Cidade de Gaza, durante as orações de sexta-feira, enrolado numa bandeira amarela do Fatah.

Militantes palestinos dispararam dois foguetes contra o sul de Israel na quinta-feira, depois de aviões israelenses terem atacado "locais terroristas" na Faixa de Gaza, afirmou o Exército. Os dois caíram em campo aberto e não causaram danos nem ferimentos. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Um funcionário do aeroporto do Cairo, no Egito, disse hoje que o governo deportou 93 etíopes que entraram no país com esperança de cruzar o deserto do Sinai para chegar a Israel ilegalmente. Segundo o funcionário, 42 etíopes foram repatriados neste domingo e outros 51 foram enviados de volta ao seu país de origem ontem.

Ele afirmou que os migrantes cruzaram o Egito a partir da sua fronteira sul com o Sudão há duas semanas. A maior parte dos migrantes fazem uma longa e perigosa jornada através do Egito para chegar a Israel à procura de emprego. O governo israelense estima que, desde 2006, cerca de 50 mil africanos entraram ilegalmente no sul de Israel através da longa fronteira de 250 quilômetros com o deserto do Sinai no Egito. As informações são da Associated Press.

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Milhares de peregrinos, turistas e cristãos da região se reúnem hoje na cidade bíblica de Belém, na Cisjordânia, para as celebrações no local onde segundo a tradição Jesus nasceu. Os visitantes ficam perto de uma árvore de Natal de 15 metros, na Praça Manger, para tirar fotos e aproveitar o sol.

O principal evento em Belém será a Missa do Galo na Igreja da Natividade, construída sobre o local onde acredita-se que Jesus nasceu.

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O Ministério do Turismo de Israel prevê que 90 mil turistas visitem o local sagrado para o feriado. O prefeito de Belém, Victor Batarseh, disse esperar que as celebrações deste ano tragam os palestinos mais perto de seu sonho de possuir um Estado independente. "Nós estamos celebrando este Natal esperando que no futuro próximo consigamos nosso direito à autodeterminação para estabelecer nosso próprio Estado palestino democrático e secular, na terra palestina. Por isso este Natal é único", afirmou Batarseh à Associated Press.

Belém é hoje cercada por barreiras construídas por Israel, para impedir ataques de militantes. Os palestinos dizem que essas barreiras prejudicam muito sua economia. As informações são da Associated Press.

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, advertiu neste domingo sobre os efeitos potencialmente erráticos de curto e médio prazos das mudanças políticas ocorridas no mundo árabe, mas sugeriu que no longo prazo as revoltas sociais podem beneficiar toda a região. "No longo prazo, a Primavera Árabe será extremamente importante", afirmou Barak durante um painel de discussões na Conferência de Política Mundial. "Entretanto, no curto e médio prazos o resultado será totalmente imponderável", afirmou ele. A reunião desde final de semana contou com a participação de cerca de 150 líderes políticos e empresários do Oriente Médio e outras partes.

"Corremos o risco provável de a Irmandade Islâmica tomar conta de todas as sociedades, o que seria perturbador", afirmou Barak. Muitos observadores da região temem que esses grupos políticos possam reforçar o radicalismo islâmico em muitas das sociedades árabes, o que minaria os esforços em prol da democratização da região. "Não pretendemos controlar e nem prever os eventos, estamos apenas focados na nossa segurança", alegou Barak. O ministro disse que Israel não tem planos de intervir na Síria, mas afirmou que a destituição do atual regime seria uma "bênção para o Oriente Médio". As informações são da Dow Jones.

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Um manifestante palestino atingido no rosto por uma bomba de gás lacrimogêneo disparada na direção dele por um soldado de Israel durante um protesto ontem não resistiu aos ferimentos e morreu hoje, informaram ativistas, que denunciaram uso excessivo da força por parte dos israelenses.

Mustafa Tamimi, de 28 anos, atirava pedras na direção de um veículo blindado do exército de Israel no povoado cisjordaniano de Nabi Saleh quando um soldado abriu uma porta do carro e disparou a bomba na direção do manifestante quase à queima-roupa, disseram testemunhas. Tamimi chegou a ser socorrido e internado em um hospital, mas morreu hoje.

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O protesto de ontem era contra a construção de assentamentos judaicos por parte de Israel em terras que os palestinos pleiteiam para a fundação de um futuro Estado independente e soberano.

Uma porta-voz militar israelense confirmou o uso de bombas de gás lacrimogêneo para "conter distúrbios violentos e ilegais" na região. De acordo com o grupo humanitário israelense B'Tselem, Tamimi é a vigésima pessoa a morrer nos últimos oito anos depois de ser atingida por um recipientes de gás lacrimogêneo disparado por soldados de Israel em povoados rurais da Cisjordânia.

Enquanto isso, centenas de pessoas participaram hoje dos funerais de um menino de 12 anos morto ontem junto do pai em um bombardeio israelense contra a Faixa de Gaza. O menino, identificado como Ramadan, e seu pai, Bahajat, morreram quando um míssil israelense atingiu a casa onde moravam. Revoltados, militantes palestinos dispararam foguetes rústicos na direção de Israel durante a procissão fúnebre, mas sem causar danos nem vítimas, segundo uma porta-voz militar. As informações são da Associated Press.

Líderes palestinos declararam-se hoje indignados com os comentários do aspirante republicano à Casa Branca Newt Gingrich. Segundo o político conservador, os palestinos são "um povo inventado".

O dirigente palestino Nabil Abu Rudeina qualificou o comentário de Gingrich como "infeliz" e o chamou de "ignorante". O porta-voz do governo de Gaza, Fawzi Barhoum, disse que Gingrich demonstrou "genuína hostilidade" aos palestinos com comentários "vergonhosos". O primeiro-ministro da Cisjordânia, Salam Fayyad, sugeriu ao político norte-americano que vá estudar história. Rudeina e Fayyad são filiados ao Fatah; Barhoum é do Hamas.

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Os comentários de Gingrich, um ex-presidente da Câmara dos Representantes dos EUA que viu sua carreira política cair em desgraça em meio a escândalos e agora regressa como aspirante à indicação do Partido Republicano para desafiar o presidente Barack Obama nas urnas em 2012, foram feitos durante uma entrevista ao canal norte-americano de televisão Jewish Channel.

Segundo Gingrich, os palestinos "não são um povo porque nunca tiveram um Estado e integravam o Império Otomano antes da criação de Israel". Ainda de acordo com ele, Obama "favorece os terroristas" ao colocar os palestinos em plano de igualdade com os israelenses. As informações são da Associated Press.

O ex-presidente de Israel, Moshe Katsav, foi conduzido à penitenciária nesta quarta-feira, onde começou a cumprir uma pena de sete anos por um caso de estupro. Katsav deixou sua casa no sul de Israel e fez a viagem de uma hora até a penitenciária de Maasiyahu, uma prisão de segurança mínima perto de Tel-Aviv. Ele é o mais alto funcionário a ocupar um cargo no governo de Israel a ser condenado por um crime e preso.

Katsav, de 66 anos, foi condenado há um ano por estuprar uma ex-funcionária quando era ministro do gabinete de governo, na década de 1990, e por ter assediado duas outras mulheres durante o período em que foi presidente, entre 2000 e 2007. Katsav, que manifestou várias vezes a própria inocência, permaneceu livre enquanto apelava da sentença.

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Mesmo nesta quarta-feira, enquanto era escoltado por parentes para a prisão, Katsav manifestou mais uma vez que é inocente. "Eles estão enviando um homem inocente para a cadeia", afirmou aos jornalistas. "No meu caso, não existe nenhuma prova - apenas é palavra contra palavra", afirmou. "Você não pode julgar as pessoas baseado apenas em impressões. São necessárias provas".

"O Estado de Israel está executando hoje um homem baseado apenas em impressões, sem nenhum testemunho verdadeiro, sem nenhuma prova verdadeira", disse o ex-mandatário.

Carcereiros disseram que Katsav ficará numa ala da prisão reservada a judeus que seguem leis religiosas. "Moshe Katsav receberá o tratamento normal e terá as mesmas condições que os outros detentos", disse o ministro da Segurança Interna de Israel, Yitzhak Aharonovich.

A porta-voz do sistema penitenciário de Israel, Sivan Weizman, disse que Katsav dividirá cela com Shlomo Benizri, um ex-ministro de gabinete condenado por ter aceito subornos. Mas após cumprir um quarto da pena, se tiver bom comportamento, Katsav poderá sair em liberdade condicional.

As informações são da Associated Press.

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse nesta quinta-feira que não está "muito otimista" sobre as perspectivas de novas e mais fortes sanções contra o Irã antes da reunião da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da Organização das Nações Unidas (ONU) em Viena, na Áustria.

"Não estou muito otimista - há dificuldades em mobilizar força de vontade no mundo. Por isso estamos trabalhando para convencer os líderes estrangeiros a imporem sanções fortes e concretas para deter o Irã", disse numa rádio pública de Israel, de Ottawa, no Canadá, país que visita.

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Segundo Barak, o programa nuclear iraniano "não é direcionado apenas a Israel, mas contra toda a ordem mundial", informou a AFP. O encontro de dois dias da AIEA começa nesta quinta-feira. As informações são da Dow Jones

A Suprema Corte de Israel manteve nesta quinta-feira a condenação ao ex-presidente Moshe Katsav por estupro, ao decidir sobre uma apelação dele contra a condenação e a sentença de sete anos de prisão. Três juízes responsáveis pelo caso decidiram que Katsav era culpado por estupro e rejeitaram os "cenários alternativos" propostos por ele, segundo a rádio do Exército israelense.

Katsav, de 65 anos, foi sentenciado em março a sete anos de prisão, após ser condenado no fim do ano passado por duas acusações de estupro e outros delitos sexuais em um escândalo que abalou Israel. Ainda deve pagar o equivalente a US$ 28 mil à principal vítima, conhecida apenas como "Aleph", bem como US$ 7 mil à segunda vítima.

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Com a manutenção da sentença, Katsav deve começar a cumprir a pena nos próximos dias, segundo a imprensa israelense. A defesa alegava que Katsav havia mantido relações sexuais consensuais com as mulheres. Durante o julgamento, o ex-presidente foi apresentado como um predador sexual que rotineiramente incomodava suas funcionárias. Ele dizia ser vítima de uma conspiração da imprensa. As informações são da Dow Jones.

A informação de que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, chamou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de "mentiroso" em conversa com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu grande cobertura na imprensa israelense, mas funcionários mantiveram-se em silêncio nesta terça-feira.

A conversa privada, mantida durante a recente reunião de líderes do G-20 em Cannes, foi ouvida por vários jornalistas, porque foi veiculada por engano no sistema usado para as traduções, informou o site francês Arret sur Images.

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"Eu não posso encontrá-lo mais, ele é um mentiroso", disse Sarkozy em francês. "Você pode estar cheio ele, mas eu, eu tenho de lidar com ele todo dia", disse o presidente dos EUA, em comentários traduzidos para o francês. Vários jornalistas contatados pela France Presse confirmaram o teor da conversa entre Sarkozy e Obama.

A notícia foi veiculada em sites da maioria dos jornais israelenses, mas não pelo Israel Hayom, visto como próximo de Netanyahu. O escritório do premiê não reagiu à informação e a chancelaria não quis comentar o tema.

O correspondente da rádio pública israelense Gidon Kutz, que trabalhou no evento em Cannes, disse que os jornalistas que ouviram a conversa privada concordaram em não informar sobre seu teor, como uma questão de "correção" e "para não embaraçar o serviço de imprensa presidencial" francês. As informações são da Dow Jones.

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