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Estudantes e funcionários da Escola Ministro Jarbas Passarinho, localizada em Camaragibe, no Grande Recife, precisaram deixar a instituição após vazamento de gás na manhã desta sexta-feira (17). De acordo com nota enviada ao LeiaJá, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) esclareceu que o vazamento se deu "em razão do rompimento da mangueira do botijão durante a sua troca, na cozinha da unidade de ensino".

Ainda segundo o comunicado, de forma preventiva, a gestão da escola decidiu liberar os estudantes. "A situação foi contornada imediatamente com a troca da mangueira, e não foi necessário acionar o Corpo de Bombeiros. As aulas do turno da tarde e da noite estão mantidas", finaliza a nota da SEE.

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Através das redes sociais, a Escola Ministro Jarbas Passarinho também emitiu comunicado. Na publicação, a unidades estadual de ensino relata que o vazamento de gá foi percebido pela gestão e professores. Como medida de segurança, foi necessário vacuar o local "para resolução do problema, seguindo o protocolo".

"Tudo foi resolvido rapidamente, uma vez que a válvula do gás, que mesmo em condições de uso e certificada, provocou o transtorno. Não houve necessidades de acionamento do Corpo de Bombeiros. A EMJP também informa que está fiscalizando outros botijões e analisando os demais itens de segurança", assegurou a instituição. 

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Foi enterrado neste domingo, 5, no cemitério Campo da Esperança, em Brasília, o general da reserva e ex-ministro Jarbas Passarinho. A cerimônia rápida, marcada para as 16 horas, contou com honrarias militares, como execução de marchas, tiros de fuzil e de canhão. Emocionados, parentes e autoridades elogiaram a atuação política de Passarinho e o aplaudiram na despedida.

"Era um homem de ideias, preocupado com o Brasil", afirmou o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Velloso, que participou da cerimônia. "Esteve sempre muito preocupado com o destino do nosso povo", destacou. Velloso se lembra que conversou sobre a situação do País na última conversa que teve com Passarinho. "Era seu assunto preferido".

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Passarinho tinha 96 anos e morreu em casa, em Brasília, em decorrência de problemas causados pela idade avançada. Nascido em Xapuri, no Acre, ele iniciou sua trajetória política no Pará, Estado que governou entre os anos de 1964 a 1966. Também foi senador por três mandatos e atuou como ministro nos governos militares e do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

O ex-ministro participou da articulação do golpe militar de 1964 e ficou famoso por uma frase proferida durante a reunião do Ato Institucional 5, que deu amplos poderes aos militares e endureceu o regime a partir de 1968, empurrando o País para uma ditadura. "Às favas, senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência", disse na época.

Para o senador Heráclito Forte (PSB-PI), o Brasil perdeu neste domingo um dos homens mais importantes de sua história recente. "Ele surgiu como um revolucionário, mas soube mudar de posição na hora certa e se tornou um colaborador fantástico no processo de transição (com o período da ditadura)", lembrou. Heráclito pontuou que, apesar de algumas divergência política, o admirava. "Ele era um vocacionado".

"Fui senador, fui governador, fui ministro, mas sou general", lembrava Passarinho à família. Pai de cinco filhos, 14 netos e 18 bisnetos, o ex-ministro era, até o fim da vida, muito próximo do Exército Brasileiro, que o homenageou durante o enterro. "É um exemplo de honestidade, dignidade, honra e obediência", declarou Carlos Passarinho, um de seus filhos.

O presidente em exercício Michel Temer e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, lamentaram morte de Passarinho pelas redes sociais. "Quero expressar meus sentidos pêsames pela perda desse grande brasileiro", disse Temer sua conta no Twitter. "Independentemente de concordarmos ou não com suas posições, é uma grande perda", disse Padilha.

O presidente em exercício Michel Temer lamentou a morte do ex-ministro Jarbas Passarinho, aos 96 anos. "Quero expressar meus sentidos pêsames pela perda desse grande brasileiro", disse em sua conta no Twitter.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, também se manifestou pelas redes sociais. "Morre Jarbas Passarinho, brilhante homem público deste País. Independentemente de concordarmos ou não com suas posições, é uma grande perda", disse.

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Passarinho morreu na manhã deste domingo, dia 5, em Brasília. Segundo nota divulgada pelo governo do Pará, ele enfrentava problemas de saúde devido à idade avançada. O enterro está marcado para as 16h, no Campo da Esperança, na capital federal.

Nascido em Xapuri, no Acre, Jarbas Passarinho iniciou sua trajetória política no Pará, Estado que governou entre os anos de 1964 a 1966. Ele também foi senador por três mandatos e atuou como ministro nos governos militares e do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Ele fez carreira no Exército e participou da articulação do Golpe de 1964. O político ficou famoso por uma frase proferida durante a reunião que chancelou o Ato Institucional 5, que deu amplo poder aos militares e endureceu o regime a partir de 1968. "Às favas, senhor presidente, neste momento, todos os escrúpulos de consciência", disse na época.

Outros políticos também lamentaram a morte do ex-governador. Em nota, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, disse que gostaria de "assinalar a contribuição relevante prestada por ele ao País".

O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), lembrou que foi colega de Jarbas Passarinho no Senado. "Talentoso, foi uma das melhores expressões políticas de sua época. Distante da atividade já há algum tempo, se vai deixando o respeito do País ao grande homem público que a história, por dever de justiça, haverá de registrar", afirmou também em nota.

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O ex-governador do Pará Jarbas Passarinho morreu neste domingo (5) pela manhã, em Brasília, cidade onde morava. Também ex-ministro e ex-senador, o político de 96 anos sofria com problemas de saúde.

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O Governo do Pará decretou luto oficial de três dias pela morte de Jarbas Passarinho, que comandou o Estado de 1964 a 1966.

Nascido em Xapuri, no Acre, Passarinho se destacou representando os paraenses em cargos públicos filiado à Arena.

Senador por três mandatos, Jarbas Passarinho, que alcançou a patente de tenente-coronel, também foi ministro das pastas da Previdência, Educação e Trabalho no período da ditadura militar. Ainda comandou o Ministério da Justiça no governo Fernando Collor.

O velório começará no início desta tarde, no Oratório do Soldado, em Brasília. O sepultamento deve ocorrer por volta das 17 horas, no Campo da Esperança.

História - Como chefe do Estado Maior do Comando da Amazônia, Jarbas Passarinho foi encarregado de organizar – junto com os comandantes de Rio, São Paulo e Minas – o plano de reação militar que resultaria na deposição de João Goulart da Presidência da República.

Em depoimento à Agência Brasil em 2004, ele afirmou não se arrepender dos atos realizados no período militar: Não sou Madalena arrependida”.

“Eu não diria que me arrependi. Por exemplo, o AI-5 mesmo, essa história, eu pinço muito na minha expressão, ‘a história do espírito de consciência’. Eu, quando vi o ministro dizer: ‘Nós não temos condições de assegurar a ordem, se as liberdades fundamentais forem mantidas’, tomei a decisão de assinar o AI-5", ressaltou Jarbas Passarinho, sobre o quinto Ato Institucional da ditadura, que ampliou os poderes dos militares, em 1968.

Ainda sobre o AI-5, Jarbas Passarinho cunhou uma frase que ficou marcada na história Brasileira. "A partir do A-5, eu não tinha dúvida, era um regime autoritário, apesar de alguns dizerem que não era. Era. Quando eu votei no AI-5, por exemplo, eu disse: ‘À vossa excelência, presidente, eu me recuso a enveredar pelo caminho da ditadura, mas, se eu não tenho alternativa, às favas o meu escrúpulo de consciência’. Isso aconteceu exatamente no dia em que eu tinha entrado num processo para ser antigolpista. Eu queria defender a Constituição, e agora eu entrava nas veias da Constituição. O AI-5 foi um momento muito difícil para mim”, disse o político.

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