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O jovem acusado de matar uma mulher e ferir outras três pessoas no ataque a uma sinagoga da Califórnia foi denunciado nesta quinta-feira à justiça federal por homicídio e mais de 100 crimes de ódio.

John Earnest, de 19 anos e declarado antissemita e islamofóbico, se declarou inocente dos crimes, que podem levá-lo à pena de morte.

"Não permitiremos que os membros da nossa comunidade sejam caçados em seus locais de culto, onde devem se sentir livres e seguros para exercer seu direito de praticar sua religião", disse o procurador federal Robert S. Brewer, Jr.

"Nossas ações de hoje estão inspiradas em nosso desejo de obter justiça para todas as vítimas e suas famílias".

A denúncia envolve 109 acusações de crimes de ódio, segundo um comunicado do departamento de Justiça.

Earnest abriu fogo com um fuzil de assalto no dia 27 de abril, no final da Páscoa Judaica, na sinagoga Chabad de Poway, na região de San Diego, Califórnia.

Lori Gilbert Kaye, 60 anos, morreu no ataque e o rabino Yisroel Goldstein (57), Almog Peretz (34) e sua sobrinha de 8 anos, Noya Dahan, ficaram feridos.

Earnest também foi denunciado pelo incêndio que não deixou vítimas no Centro Islâmico na cidade de Escondido, também na região de San Diego, cuja autoria assumiu em um manifesto publicado na Internet.

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