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O furto de água na adutora do município de Itaíba, no Agreste de Pernambuco, prejudicou o abastecimento na cidade, segundo informações da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Uma operação de fiscalização identificou 50 ligações clandestinas e recolheu mais de cinco mil metros de tubulações em propriedades na zona rural da cidade, castigada há pelo menos seis anos consecutivos pela seca.

De acordo com a Compesa, a adutora, que tem 26 quilômetros de extensão, sofreu uma redução de 50% da vazão e teve uma queda de vazão de 33 litros, por segundo, para 17 litros. A população de Itaíba tem em torno de 27 mil habitantes e convive com um regime rigoroso de abastecimento de cinco dias com o fornecimento para 23 dias sem água.

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Segundo o gerente  de Unidade de Negócios da Compesa, Augusto César de Andrade, as medições ainda estão sendo realizadas para  quantificar a vazão recuperada do sistema e qual o reflexo da fiscalização para o abastecimento da cidade. Na próxima segunda-feira (7), a Compesa terá o balanço da operação, quando será definida se a ação irá continuar.

A Compesa informou que a equipe de fiscalização vai percorrer toda a extensão da adutora, que passa por dentro de propriedades particulares, o que dificulta ainda mais a operação. "A equipe se desloca de carro até avistar um barreiro, uma plantação sendo irrigada, ou uma moradia. Nesses locais, é preciso percorrer uma grande área a pé para identificar as ligações clandestinas, cujas tubulações estão geralmente enterradas", disse Augusto César. 

Nos casos de flagrante, caso seja cliente da Compesa, ele é notificado e recebe uma multa. Quando o furto é constatado em áreas nas quais o infrator não é cadastrado como cliente, ele é esclarecido sobre a prática ilícita, notificado e convocado para regularizar a situação.

Com informações da assessoria

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Uma ação realizada em conjunto pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e a Polícia Militar (PM) tenta combater as ligações clandestinas. A operação foi realizada entre a quarta (25) e sexta-feira (27) no Sertão de Pernambuco.

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Neste período, foram encontradas 11 ligações, sendo nove na adutora que atende ao Povoado de Guarani, no município de Terra Nova, e duas em Cabrobó, no ramal que atende as cidades de Serrita e Terra Nova. 

“A maioria das ligações estava localizada nos trechos onde houve maior incidência de furtos de água nos últimos anos. Com a supressão desses desvios ilegais, a vazão do sistema passou de 311 para 340 litros por segundo”, explicou o gerente Regional do Sertão Central, Januário Nunes. 

As ações integram o programa Operação Água Legal, que teve início em 2012 com o objetivo de fiscalizar desvios clandestinos no Sertão do estado. Desde o início do programa, foram encontradas e corrigidas 183 irregularidades no Sistema Adutor do Salgueiro. Só em 2015, foram identificadas e suprimidas 32 ligações neste sistema.

Com informações da assessoria

Durante dois meses 17 casos de desvio de água foram descobertos na Adutora de Jucazinho, responsável por fornecer água para os 300 mil habitantes dos municípios de Cumaru, Riacho das Almas, Toritama, Caruaru, Bezerros e Passira, todas Agreste de Pernambuco. A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) identificou a irregularidade e providenciou o corte das ligações.

Houve um ganho de 15% na vazão da adutora da região de Caruaru, onde fica a maior parte da população da região. De acordo com o coordenador de Produção de Jucazinho, Clodoaldo Veloso, a água bruta desviada estava irrigando as plantações, além de encher barreiros em propriedades rurais. “Apesar de a barragem de Jucazinho ainda estar com um nível de 60%, o combate ao desperdício é crucial nesse período de seca. Com o ganho de vazão que tivemos, garantimos a segurança hídrica dessas cidades por mais tempo”, conta.

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Do caso, a Compesa destacou o do haras localizado no povoado de Areias, em Bezerros, que estava usando a água para irrigar um campo gramado usado para o treinamento de cavalos. Os proprietários foram notificados caso volte a cometer os atos, a Compesa vai acionar a polícia para abrir inquérito criminal pela prática de furto.

Foram pegas em flagrante, nesta terça-feira (15), pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), junto a Polícia Militar, duas fábricas que furtavam água da Adutora Oeste para a confecção de placas de gesso. Elas foram localizadas entre Ipubi e a Vila de Santa Rita (a 12 quilômetros de Ouricuri), no Sertão do Estado. Os agentes descobriram dezenas de placas de gesso prontas para a venda.

Essa operação teve como intuito combater as ligações clandestinas na região que atende a 13 municípios e 24 distritos. “Quando as equipes da Compesa e da Ciosac chegaram ao local, os proprietários não se encontravam. Em todo o caso, eles tiveram os nomes anotados para posteriormente serem notificados”, afirma o superintendente de Negócios do Sertão, Cássio Domingues.

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Neste último dia 9, em Oricuri, as equipes identificaram três tanques para a criação de mais de 50 mil peixes, além de caminhões-pipa sendo abastecidos também a partir da água da adutora. Já em Parnamirim, fazendas possuíam ligações clandestinas para o plantio de feijão e criação de gado.

“A adutora sai de Orocó e vai em direção a Ouricuri. Nesse primeiro trecho, que corresponde a cerca de 200 quilômetros, produzimos 480 litros de água por segundo e estamos perdendo 80 litros por segundo, o suficiente para abastecer uma cidade como Ouricuri com mais de 40 mil habitantes. Isso não pode acontecer”, afirma o superintendente.

A Compesa não tem data para concluir com as ações e continuará com as buscas. 

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