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Na gestação, a temperatura corporal da mulher aumenta aproximadamente meio grau e, em dias mais quentes, isso pode causar grande incômodo para a futura mamãe, pois o calor excessivo provoca inchaço e pode deixá-la mais cansada, principalmente no último trimestre da gravidez. O alerta é da médica Célia Regina Silva, vice-presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro.

Em um quadro de temperaturas elevadas, como as que o Brasil vive no momento, Célia Regina disse que é essencial tomar bastante água e manter uma alimentação saudável, incluindo refeições  mais frias, como saladas e frutas.

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Geralmente, o inchaço é causado pela compressão do útero sobre os vasos responsáveis pelo retorno do sangue das pernas ao coração. A circulação é ainda mais prejudicada quando esses vasos são dilatados pelo calor. Para prevenir o problema, as gestantes precisam alterar as posições corporais durante o dia. Se as pernas estiverem muito inchadas, é recomendável deixá-las elevadas por um tempo.” Para a mulher que trabalha em pé ou sentada, a médica aconselha não ficar parada mais do que uma hora.

Também vice-presidente da associação, o obstetra Renato Sá ressaltou que, no caso da gestante de risco habitual, que não tem comorbidades, a preocupação é com a hidratação, que tem que ser a adequada, porque as mulheres grávidas têm dificuldade para controlar a pressão. "Todo mundo já viu grávidas desmaiando, especialmente em condições de calor", disse o médico. Por isso, é preciso que elas mantenham uma hidratação melhor.

No momento atual, em que os brasileiros enfrentam temperaturas muito elevadas, existem dois problemas: excesso de calor e baixa umidade do ar. A tendência é a pessoa desidratar bem mais. “E isso é para gestantes e para todo mundo.”

Comorbidades

Tem é preciso ter atenção as gestantes que têm comorbidades, entre as quais, a questão da pressão arterial e pré-eclampsia. “Porque aí não é só a questão da hidratação, mas como ela vai ser feita e qual repercussão que o calor pode ter na pressão arterial da grávida”, destacou Renato Sá. Esta pode ser uma situação em que a grávida precisa consultar o médico do pré-natal para saber se terá que mudar alguma coisa em sua conduta.

Segundo o médico, outro ponto nevrálgico é que mulheres grávidas têm tendência maior à infecção urinária. Ele advertiu que a baixa hidratação aumenta o rico de infecção urinária e que isso pode ser muito grave para uma gestante, levando até a uma infecção generalizada, ou septicemia. “A mulher precisa de um cuidado maior ainda em relação à hidratação, que todo mundo pode ter, mas por esse ponto específico da infecção urinária”, acrescentou.

As mulheres que já tiveram o bebê, as lactantes, precisam de mais hidratação ainda, porque 90% do leite materno é água. “Se ela não beber bastante líquido, não conseguirá produzir leite adequadamente”. No caso do bebê, percebe-se que o controle de temperatura é muito frágil e ele desidrata com muita facilidade. Basicamente, a nutrição e alimentação de um bebê é leite materno. Por isso, a lactante tem que ter uma produção bem adequada para suprir tanto as necessidades nutricionais quanto de hidratação da criança, explicou Renato Sá.

O médico não recomenda que se tome refrigerante em vez de água. “Isso não é interessante, porque, no caso da grávida, por exemplo, ela pode ter diabetes gestacional. E há a situação calórica, às vezes também de sucos. Não é o mais adequado. O mais adequado é água mesmo. A recomendação é hidratar, preferencialmente com água”.

As grávidas e lactantes devem evitar também bebidas com cafeína. “Não estão proibidas, mas devem ser evitadas”. A orientação do obstetra é hidratação, preferencialmente com água. Se ela quiser uma fruta, o ideal é que coma, em vez de fazer suco, que tem mais caloria.”

Crianças

De acordo com a médica Tania Sih, membro do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o principal problema que as temperaturas elevadas podem provocar nos bebês e crianças é a hipertermia, quando o corpo fica com temperatura mais elevada do que normal.

Quando a família não tem aparelho de ar condicionado, a orientação é manter janelas e portas abertas para que o ar circule, ou ventilador de teto. “Quanto mais o ar circula, melhor”. Em segundo lugar, crianças e adultos têm que se hidratar. Mesmo que o menor não peça, devem ser oferecidos a ele líquidos a cada 15 ou 20 minutos, recomendou a pediatra.

“Se for dar algum alimento à criança, de preferência, não dê nada seco, como galinha assada, por exemplo, porque seca a garganta. A comida deve ser mais molhada”. Segundo Tania, uma boa opção são frutas com bastante líquido, como melancia. “E vá alternando água e sucos com alimentos mais líquidos.”

Creme no corpo

Também é aconselhável hidratar a pele da criança. “Eu deixaria a criança, de preferência, só de fraldinha, de pé descalço, só de camiseta. E não esquecer de passar um creme hidratante. Importante também é a criança não ir para a rua, mas ficar dentro de casa, “com janela aberta, ar-condicionado ou ventilador de teto ligado.”

Para a médica, não há problema em tomar gelados, como sorvetes. Para evitar que o nariz seque muito, pelo menos quatro vezes por dia, os pais devem usar soro fisiológico ou borrifar um spray de higiene nasal sem corticoides no nariz da criança. Os lábios devem receber manteiga de cacau. E não se deve esquecer de quando for aplicar o creme hidratante, aplicar também na orelha, na parte externa que encontra o cabelo, para evitar rachaduras e infecções.

Tania Sih recomendou ainda que as mães passem a mão úmida na cabeça dos filhos, de modo a umedecer o couro cabeludo. “A criança tem que estar com creme hidratante no corpo, sem esquecer a orelha, com manteiga de cacau nos lábios e tomar líquidos para que a boca fique úmida por dentro, e o nariz tem que estar hidratado com qualquer sorinho fisiológico de conta-gotas ou de spray", reforçou.

A médica enfatizou que é bom a criança ficar só com a fralda, pezinhos descalços, correndo dentro de casa à vontade, sem sair lá fora, porque "ali o mormaço é muito mais forte”. Estes seriam os principais cuidados a serem tomados em situações de temperatura muito elevada, além dos alimentos que se transformam em água com facilidade, como melancia e frutas. “E bastante suco e água”. A temperatura dos líquidos pode ser gelada, sem problema nenhum, reiterou.

O mês de março chegou e, com ele, o Carnaval também inicia suas festividades. Entre uma folia e outra, é importante que os trocistas lembrem (como diria a Xuxa) de se hidratar e ingerir líquidos para repor a água perdida no calor das subidas e descidas de ladeiras. Entretanto, muita vezes, no meio da multidão, é difícil saber exatamente a quantidade de água, sucos e refrigerantes ingeridos. No vídeo abaixo, o professor de matemática Ricardo Rocha dá dicas de como conseguir calcular o volume de formas geométricas, muitas vezes usadas como base para as embalagens.

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Com a chegada do verão, os paraenses já sentem na pele a intensidade mais elevada do calor. O aumento na temperatura e a predominância de dias ensolarados, sem as famosas chuvas que contemplam as tardes de Belém, é perceptível. E com o calor, vem a sede. Mas quais tipos de líquidos são os mais indicados para se atingir uma boa hidratação e evitar problemas?

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o ser humano precisa beber de dois a quatro litros de água por dia para matar a sede e se manter hidratado. Já a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um consumo mínimo diário de dois litros de água, o que equivale de oito a dez copos ao dia.

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A médica nefrologista Érica Baretta diz que a água mineral, por se tratar de um produto natural, sem qualquer interferência química, é um dos líquidos mais indicado para manter-se saudável e livre de desidratação nessa que é uma das temporadas mais esperadas e quentes do ano. “Consumir produtos naturais é a melhor maneira de manter o seu corpo saudável. Indico sempre a água mineral por se tratar de um produto com minerais naturais”, afirma a especialista.

Elizabeth de Jesus, mãe de um bebê de dois anos, conta que no próximo final de semana viajará para Salinas, município do Estado, e levará o pequeno, mas afirma que a preocupação com hidratação está em primeiro plano. “Nós vamos no sábado e voltamos na segunda-feira. Essa é a primeira viagem do Lorenzo, ele nunca foi à praia, então eu não sei como ele vai reagir ao sol, mas a malhinha com muita água, coco e frutas já está preparada, sem isso eu não saio”, diz ela.

Com a alta procura, é preciso que o consumidor esteja em alerta para a compra e consumo de produtos de qualidade, tanto mineral quanto de outro segmento. Em Belém, as empresas de água mineral, para atuarem, são obrigadas a passar por processo de fiscalização feita pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), além de seguir o código das Águas Minerais do Brasil estipulado pela OMS.

Para a comercialização de cada garrafão de água mineral, mais de quinze análises laboratoriais, além de fiscalizações semestrais, são feitas. “Os investimentos são diversos; em embalagens, produtos e divulgação. Nos preparamos para atender o mercado com produtos de qualidade nessa e em todas as épocas do ano”, afirma André Gaertner, presidente da Associação de Águas minerais do Estado.

Para que a população conheça as diferenças entre a água mineral e as outras como, por exemplo, a adicionada de sais foi sancionada em Belém a lei que garante a diferenciação na cor dos garrafões, sendo azul para mineral e vermelho para adiciona.

O chefe de fiscalização da Vigilância Sanitária do Pará, Milton Santos, acredita que a mudança da cor entre as embalagens facilita a diferenciação pelo consumidor, mas a especificação de quais produtos foram adicionados também é necessária. “A coloração diferente garante para o consumidor a certeza de estar recebendo água mineral ou água adicionada de sais. Mas os rótulos dos produtos devem garantir a informação, inclusive, determinando quais sais foram adicionados para que quem tem restrição não consuma”, afirma.

Ana Maria, dona de casa de 73 anos, afirma que com a mudança ficará mais fácil para saber o que ela compra. “É preciso que tenha essa diferença pelo menos na cor do garrafão, porque tem muita gente comprando água misturada pensando que é mineral e isso é bem ruim”, conclui.

Por Alberto Dergan, especialmente para o LeiaJá.

 

 

É verão e as praias ficam lotadas neste período. É nessa hora que o nosso organismo perde mais água e sais minerais através do suor e, consequentemente, será necessário repor o que o nosso corpo perde ao longo do dia. Os líquidos são essenciais para manter o corpo hidratado. Água mineral, de côco e sucos de frutas favorecem o bom funcionamento dos rins e intestinos. 

Para repor estas perdas, uma dieta equilibrada, além de muita água, são as recomendações da nutricionista da Prodieta, Tharciana Cavalcante. “Temos que comer alimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais, como as frutas e verduras, carboidratos integrais, como macaxeira, inhame, batata-doce e carnes, além de leite e seus derivados”, explicou a nutricionista. 

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Ela ainda orienta sobre os alimentos que necessitam de refrigeração adequada para não deteriorar. “Cuidado com os alimentos feitos com leite, gordura e ovos na sua preparação, pois o calor aumenta a proliferação de bactérias que podem causar intoxicação alimentar”, esclareceu.

Ainda de acordo com a nutricionista, algumas pessoas podem se sentir mais indispostas para comer, no verão, devido à própria temperatura. “A indisposição pode vir por alimentação inadequada, por pular o café da manhã, ingerir alimentos pesados e gordurosos e esquecer de se hidratar durante todo o dia”, comentou. “No inverno há a necessidade de ingerir alimentos mais energéticos para manter a temperatura corporal. Já no verão, o corpo pede um consumo maior de líquidos para compensar as perdas de água e sais minerais decorrentes da transpiração”, completou. 

Confira algumas dicas de sucos para o verão: 

Para o bom funcionamento do intestino

Leite + aveia + frutas

Ingredientes

1 copo (200 ml) de suco de laranja

½ copo (100 ml) de leite desnatado

¼ de beterraba crua

2 ameixas pretas picadas

½ porção de mamão papaia

1 colher de chá de aveia

Modo de preparo

Passe tudo pelo liquidificador e sirva imediatamente.

 

Para manter a pele firme 

Espinafre+ tomate + frutas

Ingredientes

1 polpa de laranja

1 polpa de caju

1 pires de espinafre

1 tomate cortado em quatro

Modo de preparo

Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva.

Água de coco + couve + cenoura

Ingredientes

2 folhas médias de couve-manteiga e folhas

1 maçã pequena

1 copo de água de coco

2 ramos de hortelã

1 cenoura média

2 castanhas-do-pará

Modo de preparo

Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva.

Mesmo tendo cuidados em relação a equipamentos eletrônicos e líquidos, acidentes acontecem. Um smartphone cai num recipiente com molho ou uma xícara de café cai sobre o seu teclado, bem próximo ao gabinete do computador. Antes de se desesperar, há algumas maneiras de diminuir os danos desse problema. 

*Desligue: É importante desligar imediatamente o aparelho, evitando um dano maior ao ter contato com o líquido. Se envolver um celular, é importante também remover a bateria. Também é importante evitar qualquer contato elétrico. 

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*Proteja o interior: Após o desligamento, é importante o posicionar para que o líquido não escorra para dentro do aparelho. Na hora de secar, utilize se possível um pequeno aspirador de pó para a sucção, evitando recorrer a um secador de cabelo. 

*Umidade: Há alguns truques que podem ajudar a absorver a umidade interna do aparelho caso seja um smartphone ou um tablet. Abra o gadget ao máximo e coloque a parte principal dentro de um recipiente e o cubra com arroz cru. Pode parecer estranho mais realmente funciona. Porém, é preciso deixar o eletrônico ao menos um dia nessa condição. O arroz em estado natural possui a capacidade de absorver toda a umidade próxima a ele.  

Evite acidentes

*É importante evitar a exposição do aparelho eletrônico ao sol para que sequem. 

*Evite religar o aparelho sem ter a certeza de que todo o líquido foi removido do gadget. 

É importante salientar que todas as medidas são paliativas. O ideal é levar o gadget a um técnico especializado assim que possível, já que ele é a pessoa mais preparada para avaliar algum possível dano ao seu equipamento. 

Saiba como agir caso seu celular seja um iPhone no link.

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