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O procurador federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Alberto Vilhena, considera que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu crime de racismo ao fazer 'piada' com tom homofóbico durante uma visita ao Maranhão no final de outubro. Desde 2019, o Supremo Tribunal Federal enquadra homofobia e transfobia no tipo penal.

Na ocasião da viagem, em uma parada não programada no município de Macabeira, apoiadores ofereceram a Bolsonaro um copo de Guaraná Jesus, refrigerante cor-de-rosa tradicional no Estado.

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"Agora virei boiola igual maranhense, é isso?", provocou o presidente, rindo, ao tomar o refrigerante. "É cor-de-rosa do Maranhão aí, ó. Quem toma esse guaraná aqui vira maranhense, hein?". Indicando a cor da bebida, ele questionou os apoiadores: "Que boiolagem é isso aqui?".

Após repercussão negativa, Bolsonaro pediu desculpas pela declaração em transmissão ao vivo nas redes sociais. "Foi uma brincadeira, mas a maldade está aí. Quem se ofendeu, eu peço desculpas", disse.

A manifestação do procurador federal foi no âmbito de uma representação do PSOL pedindo a abertura de uma investigação contra o presidente por homofobia. Para a sigla, Bolsonaro tem apresentado 'de maneira reiterada e persistente uma postura abertamente homofóbica'.

Na avaliação de Carlos Alberto Vilhena, o presidente se manifestou de 'maneira ofensiva tanto à população LGBTI+ quanto ao povo maranhense'.

"As condutas ali narradas configuram, ao menos em tese, o crime de racismo - tipificação na qual se enquadram as condutas homofóbicas e transfóbicas, conforme decidido pelo Supremo Tribunal Federal", afirma o procurador no documento.

Como a atuação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão se restringe ao âmbito extrajudicial, cabe ao procurador-geral da República, Augusto Aras, provocar o Supremo Tribunal Federal a decidir sobre a responsabilização do presidente pela eventual prática do crime comum. A representação do PSOL foi encaminhada para análise de Aras.

O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), entidade sediada no Recife, divulgou edital de seleção composta por dez vagas. As oportunidades estão distribuídas entre os cargos de psicólogo, dentista, enfermeiro, técnico em enfermagem, auxiliar de saúde bucal e nutricionista.

De acordo com o Imip, os aprovados atuarão no Distrito Sanitário Especial Indígena do Maranhão (DSEI/MA). A jornada de trabalho prevista é de 40 horas por semana, com salários mensais que variam, conforme o cargo, de R$ 1.588,21 a R$ 7.808,66.

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Os candidatos serão submetidos à análise curricular e entrevista. As candidaturas poderão ser feitas desta quinta-feira (12) até 20 de novembro pelo e-mail saudeindigenaselecao.dseima@imip.org.br.

Os profissionais contratados atuarão sob jornada de trabalho de 40 horas semanais e receberão salário base mensal no valor de R$ 1.588,21 a R$ 7.808,66. Segundo o cronograma do processo seletivo, a relação com os nomes dos aprovados será anunciada no dia 11 de dezembro deste ano; as atividades dos selecionados começarão em 2021. Para mais informações, consulte o edital do Imip.

Crime de corrupção eleitoral, supostamente praticado por um vereador do município de São José de Ribamar, no Maranhão, é o alvo da Operação Lei Mária, da Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (3). Cerca de 20 policiais federais cumpriram seis mandados de busca e apreensão, no município, tendo as ordens judiciais sido expedidas pela 47ª Zona Eleitoral.

De acordo com as investigações, o vereador contava com o apoio de um cabo eleitoral, que retinha os títulos eleitorais de pretensos eleitores, com a promessa do pagamento de R$ 50 em troca do voto. Os materiais apreendidos serão analisados e, se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelo crime de corrupção eleitoral, previsto no Artigo 299 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65), com pena que pode chegar a quatro anos de reclusão, além de multa.

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Segundo a PF, a Lei Mária foi uma lei proposta por Mário em 120 a.C., que criou as famosas passagens ou pontes pelas quais só um eleitor passava, a fim de impedir que cabos eleitorais propusessem qualquer vantagem ao eleitor.

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) solicitou a abertura de um processo disciplinar contra o médico Kayke Paiva. Na última segunda-feira (26), o profissional insinuou, em um vídeo no Instagram, que enfermeiras só serão bem sucedidas se optarem pela prostituição ou estudarem Medicina. “Ou tu faz enfermagem, ou usa o ‘xerecard’, ou então tu faz medicina”, declarou Paiva na gravação.

Ao ser interpelado por uma seguidora, o médico ainda a destratou e afirmou que, se precisar de atendimento, vai "pro Sírio Libanês  já você vai morrer pobre e diabética dependendo do SUS sem dinheiro nem para o caixão sua lisa".

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Na tentativa de esclarecer a declaração, em uma entrevista ao Portal Uol, o médico alegou que sempre brinca com a questão da pobreza por já ter sido pobre e que a declaração foi um protesto contra a desvalorização das profissionais da enfermagem e que “talvez vender o corpo seja uma boa ideia para ganhar dinheiro”.

A justificativa, no entanto, não foi bem recebida e o Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão (Coren-MA), orientado pelo Cofen, exigiu que o profissional se retratasse.

Em nota publicada no Instagram do médico, ele afirma sofrer de transtorno bipolar e citou passagens bíblicas, pedindo orações em seu favor.

Mesmo após a nota de retratação, Coren e Cofen estudam a possibilidade de mover processos nas esferas ético-disciplinar, cívico e penal contra Paiva. Segundo o Cofen, cerca de 2,2 milhões de pessoas atuam na área de enfermagem em todo o Brasil.

Deputados do PSOL e ativistas ligados ao partido anunciaram, nessa quinta-feira (29), a preparação de uma representação que será encaminhada nos próximos dias ao Ministério Público Federal (MPF) pedindo a abertura de uma investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por homofobia. A iniciativa é uma reação à "piada" de tom homofóbico feita na quinta pelo presidente durante visita ao Maranhão. Em uma parada não programada no município de Macabeira, apoiadores ofereceram a ele um copo de Guaraná Jesus, refrigerante cor-de-rosa tradicional no Estado.

"Agora virei boiola igual maranhense, é isso?", provocou Bolsonaro, rindo, ao tomar o refrigerante. "É cor-de-rosa do Maranhão aí, ó. Quem toma esse guaraná aqui vira maranhense, hein?". Indicando a cor da bebida, ele questionou os apoiadores: "Que boiolagem é isso aqui?".

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Após repercussão negativa, Bolsonaro pediu desculpas pela declaração em transmissão ao vivo nas redes sociais. "Foi uma brincadeira, mas a maldade está aí. Quem se ofendeu, eu peço desculpas", disse.

Na avaliação dos nomes do PSOL, a fala expressa preconceito com a população LGBTI+ e merece punição por discriminação, sobretudo por ter partido do presidente da República.

"Não é a primeira vez que Bolsonaro é preconceituoso com as pessoas LGBTI+. A campanha dele foi baseada em LGBTIfobia e o governo se dedica a atacar os direitos humanos dessa população a todo momento. O STF já definiu que a discriminação é crime e nós vamos fazer valer essa decisão", afirma a deputada federal Fernanda Melchionna (RS).

Além dela, subscrevem a representação os deputados federais do PSOL David Miranda (RJ) e Sâmia Bomfim (SP), a deputada estadual Luciana Genro (RS) e o distrital Fábio Félix (DF), além das ativistas Natasha Ferreira, que luta pelos direitos das pessoas trans em Porto Alegre, Mônica Benício, viúva da vereadora Marielle Franco, Sara Azevedo (MG), Ari Areia (CE), Luana Alves (SP), Erika Hilton (SP) e Vivi Reis (PA).

Após repercussão negativa, o presidente Jair Bolsonaro pediu desculpas pela declaração preconceituosa que proferiu, nessa quinta-feira (29), após tomar um guaraná em visita ao Maranhão. "Agora virei boiola igual maranhense, é isso?", disse Bolsonaro, após beber o refrigerante Guaraná Jesus, de cor rosa. "Quem toma esse guaraná vira maranhense, hein", completou, gerando fortes críticas do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Em transmissão ao vivo nas redes sociais na noite de quinta-feira, o presidente tentou amenizar a fala de cunho homofóbico. "Fui tratado de forma muito carinhosa no Maranhão. Foi uma brincadeira, mas a maldade está aí. Quem se ofendeu, eu peço desculpas", declarou. Ao seu lado na transmissão, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tentou ajudar o mandatário: "a cor é bonita, presidente", disse.

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Durante passagem pelo Maranhão, nesta quinta-feira (29), o presidente Jair Bolsonaro fez piada de tom homofóbico em uma parada não programada no município de Macabeira (MA). No trajeto da capital, São Luís, até Imperatriz (MA), o mandatário parou para cumprimentar apoiadores, que ofereceram para o presidente um copo de Guaraná Jesus, refrigerante de cor-de-rosa tradicional do Estado.

"Agora virei boiola igual maranhense, é isso?", disse ao beber o refrigerante. "É cor-de-rosa do Maranhão aí, ó. Quem toma esse guaraná aqui vira maranhense hein", acrescentou. Sem máscara, o presidente causou a aglomeração de pessoas no local, onde posou para fotos. A interação foi transmitida ao vivo pelas redes sociais do chefe do Executivo.

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Bolsonaro ainda insistiu na piada preconceituosa. Indicando a cor da bebida, ele questionou a multidão: "Que boiolagem é isso aqui?". Nesta quinta-feira, 29, o presidente participou de visita técnica às obras de trecho da BR-135. Nesta tarde, Bolsonaro estará em Imperatriz (MA) para outra agenda de entregas de obras do governo federal.

Por meio das redes sociais, na manhã desta quinta-feira (22), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), divulgou uma nota de esclarecimento da Aliança de Pastores de Balsas (APEB) sobre evento que contaria com a presença do presidente da República, mas que Bolsonaro cancelou sob alegação de falta de segurança. Na quarta-feira (21), Dino já havia cobrado que o presidente apresentasse provas da sua versão sobre ter segurança negada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) em sua suposta visita à cidade de Balsas, principal componente da divisa agrícola do estado.

O governador disse ter tomado conhecimento de que a versão dada à mídia, sobre a suposta intervenção da secretaria de segurança na visita de Bolsonaro, que aconteceria nesta sexta-feira (23), foi cedida pelo próprio presidente, em ligação telefônica com a Jovem Pan.

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“Acabo de descobrir que a mentira de que eu neguei segurança a Bolsonaro em Balsas partiu dele próprio. Exijo que ele mostre o documento que prova a sua versão”, disse Dino, no Twitter.

A declaração foi feita após o Governo do Maranhão já ter desmentido a divulgação de tal versão, chamando-a de “mentirosa”.

“A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão informa que é mentirosa qualquer versão de que foi negada segurança ao Presidente da República pela pasta da Segurança Pública, em suposta visita à cidade de Balsas”, disse a nota da SSP.

Flávio Dino questionou ainda se a ida de Bolsonaro à cidade chegou a ser agendada, uma vez que a Aliança dos Pastores de Balsas (APEB) teceu nota sobre o caso, desconhecendo qualquer agendamento de atividade envolvendo o presidente.

Na sua mensagem, Dino escreveu “Sobre o suposto evento da suposta agenda de Bolsonaro em Balsas, que teria sido cancelada por “falta de segurança”, acompanhada de nota da Aliança, assinada pelo presidente Pr. Natanael da Silva Gomes:

“A Aliança dos Pastores de Balsas (APEB), tendo em vista os diversos pedidos de informação de pastores aliançados e o vídeo que circula nas redes sociais, que irá acontecer um evento com a presença do presidente Jair Messias Bolsonaro na próxima sexta-feira, dia 23/10/2020, vem por meio desta informar que até esta data, em nenhum momento foi procurada ou informada sobre a realização do evento, tomando conhecimento do mesmo apenas pela divulgação do vídeo”.

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A prefeitura de São Pedro dos Crentes, no estado do Maranhão, divulgou a reabertura do concurso público que pretende contratar 62 profissionais dos níveis fundamental, médio e superior. Interessados devem realizar as inscrições entre os dias 19 de outubro e o dia 2 de novembro, através do site da banca organizadora do certame.

De acordo com o edital, há oportunidades para os cargos de advogado, assistente social, enfermeiro, veterinário, professor para ensino fundamental, motorista (categoria D), agente administrativo, dentre outros. Os contratados atuarão em regimento de 20 a 40 horas semanais, com remunerações que variam de R$ 1.045 a R$ 13 mil, a depender da função escolhida. 

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Os inscritos serão avaliados por meio de prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, prevista para o dia 6 de dezembro, além de prova de títulos, que ocorrerá entre os dias 14 e 22 de janeiro de 2021. O resultado final será publicado no dia 18 de fevereiro. A taxa de participação varia de R$ 75 a R$ 120, a depender do nível de escolaridade. 

Conforme os organizadores, este concurso terá a duração de dois anos, com a possibilidade de prorrogação por igual período. Outras informações podem ser consultadas no edital de abertura da seletiva.

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A Prefeitura de Carutapera, no Estado do Maranhão, recebe inscrições para concurso público com 189 vagas, destinado a profissionais do ensino fundamental ao nível superior. Interessados podem realizar as candidaturas até o dia 22 de outubro, através do site da banca organizadora do processo seletivo.

Há oportunidade para os cargos de agente operacional de serviços diversos; coveiro; operador em sistema de computação; técnico agrícola; professores do ensino fundamental; nutricionista e psicólogo, dentre outros cargos. Os salários variam de R$ 1.045,00 a R$ 2.410,80, em regimento de 25 e 40 horas semanais, a depender da função assumida.

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Os inscritos serão avaliados por meio de prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, prevista para o dia 22 de novembro. Também haverá prova de títulos para cargo de nível superior, para fins de classificação. A taxa de participação varia de R$ 69 a R$ 101,90.

O resultado final será publicado no dia 18 de dezembro no Diário Oficial do Estado, e poderá ser consultado pelo site da organizadora da seletiva. Outros detalhes podem ser consultados no edital de abertura do certame.

Uma funcionária do supermercado Mix Atacarejo Mateus, em São Luís, Maranhão, morreu e outras oito pessoas ficaram feridas depois que gôndolas com produtos caíram, em efeito dominó, por cima deles. O fato aconteceu por volta das 20h desta última sexta-feira (2).

A vítima fatal, que trabalhava no local, foi identificada como Elane de Oliveira Rodrigues. Por meio de nota divulgada nas redes, o Grupo Mateus afirmou que está acompanhando de perto os trabalhos das equipes de resgate e "dando todo suporte solicitado para facilitar o trabalho das autoridades".

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O grupo aponta que, "diante de tamanha fatalidade, em respeito às famílias, colaboradores, clientes, e como forma de respeitar o luto compartilhado por todos nós, as lojas do Grupo Mateus estarão fechadas neste sábado (3).

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), compartilhou no Twitter a sua solidariedade com as vítimas e seus familiares, além de reconhecer o trabalho dos bombeiros, policiais e profissionais de saúde envolvidos na operação de resgate. 

Confira alguns vídeos da tragédia

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Em menos de uma semana, mais quatro escolas particulares de São Luís, no Maranhão, decidiram suspender as aulas após novos casos de Covid-19 serem diagnosticados entre professores e alunos. A Associação de Pais e Alunos de Instituições de Ensino do Estado do Maranhão (ASPA-MA) encaminhou ofício ao Ministério Público, Defensoria Pública e Procon em que questiona o procedimento de retomada das atividades estudantis e lembra que o governo do Estado apenas "autorizou" as aulas presenciais, mas não "obrigou" essa volta.

No Maranhão, está em vigor uma lei que obriga escolas particulares a conceder até 30% de desconto nas mensalidades caso mantenham suas aulas de forma virtual. Porém, a redução é retirada quando o sistema híbrido ou presencial volta a ser introduzido.

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Desde que os colégios privados retomaram as atividades presenciais no dia 3 de agosto, outras seis unidades escolares acabaram interrompendo as aulas. No total, três professores, três colaboradores e uma aluna testaram positivo para o novo coronavírus após a reabertura das instituições de ensino, assim como tiveram vários casos suspeitos.

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Maranhão (Sinpe-MA), que representa cerca de 50 escolas particulares, informa que elas estão respaldadas pelo Decreto Estadual 35.897/2020, que manteve suspensas as aulas presenciais apenas até o dia 2 de agosto, assim como atualmente seguem as medidas sanitárias orientadas pela Secretaria Estadual de Saúde.

O secretário de Educação, Felipe Camarão, informou que a fiscalização do cumprimento das normas por parte das escolas privadas é de responsabilidade da Vigilância Sanitária e que o decreto de liberação das aulas na rede particular foi editado pela Casa Civil. A Secretaria Estadual de Saúde informou que é de responsabilidade da Vigilância Sanitária municipal a fiscalização do cumprimento das normas por parte das escolas.

Rede estadual

 

O ensino presencial na rede pública não será retomado em 2020. Felipe Camarão afirmou que após uma consulta pública, que envolveu alunos, pais e professores, ficou perceptível que a maioria não sente segurança em voltar às aulas. Por isso, docentes e discentes só retornarão às escolas em 2021 e em um formato híbrido.

"Dentro da nossa autonomia da rede estadual, mesmo podendo voltar presencialmente, o governador Flávio Dino determinou que a gente fizesse uma escuta, uma escuta democrática. Nós fizemos duas. Na primeira, o 'não voltar' ganhou amplamente, foi disparado. E nessa, nós já tivemos um resultado mais equilibrado de 55% a 45%. E se a gente for pelas faixas, os estudantes querem voltar. Quase 60% querem voltar. As mães, já um pouco mais receosas, mais ou menos 55% a 60% delas não querem retornar. E os professores, 80% não querem voltar", afirmou Felipe Camarão.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram nesta quinta-feira (17) uma operação contra um suposto grupo criminoso suspeito de fraudar os Correios em oito cidades do Maranhão, incluindo a capital, São Luís.

Setenta e quatro agentes federais que participam da chamada Operação Mercancia Postal cumprem 16 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão temporária e oito de intimação.

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Os mandados judiciais foram expedidos pela Subseção Judiciária de Bacabal (MA), que também determinou o sequestro de bens dos principais investigados. Somados, os bens bloqueados atingem valor estimado em cerca de R$ 933 mil.

De acordo com a PF, a Operação Mercancia é o resultado de dois inquéritos instaurados para apurar a suspeita de fraudes em agências dos Correios nos municípios maranhenses de Barreirinhas; Bacabal; Codó; Coelho Neto; Lago Verde; Santa Inês; São Luís e São Luís Gonzaga.

A PF diz ter provas de que empregados dos Correios simulavam roubos e furtos para se apropriar de valores das agências. O mesmo grupo cobrava propina para revalidar senhas de benefícios previdenciários, atestando irregularmente que os beneficiários estavam vivos. Além disso, os investigados são suspeitos de usar CPFs irregulares para receber, do governo federal, benefícios assistenciais como o auxílio emergencial pago a pessoas afetadas pela pandemia da Covid-19.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por roubo, furto, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, peculato eletrônico, falsa comunicação de crime, estelionato majorado e associação criminosa.

Em nota, os Correios informaram que estão colaborando com as investigações, já tendo fornecido à PF informações que contribuíram para a apuração das suspeitas de irregularidades. A empresa diz que é “inaceitável” a conduta de empregados que ajam contrariamente ao que estabelecem os padrões e valores defendidos pelos Correios. A empresa informa que já adotou “as medidas disciplinares que os casos requerem” e destaca que as condutas sob investigação da PF “não traduzem o comportamento de seu quadro de pessoal”.

Dois suspeitos em uma carroça assaltaram um homem no bairro Cidade Operária, em São Luís-MA. Uma câmera de segurança registrou o assalto inusitado na terça-feira (25).

As imagens mostram que um homem caminha pela calçada com um celular na mão quando a dupla passa em uma carroça. Um suspeito desce, aborda a vítima e leva o celular.

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Após a abordagem, o assaltado foge dos criminosos, mas, em seguida, uma segunda pessoa aparece no início da rua correndo em direção à carroça e a vítima muda o trajeto e passa a correr no mesmo sentido. A Delegacia da Cidade Operária já está investigado o caso.

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A Prefeitura de Jenipapo dos Vieiras, localizada no Estado do Maranhão, lançou um novo concurso público destinado à contratação de 159 profissionais com níveis fundamental, médio, técnico e superior. As inscrições começarão no dia 1° de setembro por meio do site da banca organizadora do certame.

Há vagas para os cargos de auxiliar de serviços gerais, técnico em mecânica de veículos, agente administrativo, assistente social, auxiliar de saúde bucal, odontólogo, digitador social, educador social, entre outros. Para participar, os candidatos ainda devem custear uma taxa no valor de R$ 80 e R$ 110.

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A seleção será composta por uma prova objetiva com questões de língua portuguesa, matemática, conhecimentos gerais, atualidades, noções de informática, legislação do servidor público e noções de administração pública; e conhecimentos específicos. Efetivados, os profissionais trabalharão de 30 a 40 horas semanais e terão uma remuneração que varia entre R$ 1.045 a R$ 3 mil por mês. Confira mais detalhes do concurso através do edital de abertura.

Um bicho-preguiça foi resgatado pela Polícia Militar do Ceará em Fortaleza-CE na segunda-feira (3). O animal foi encontrado na carroceria de um caminhão-cegonha que vinha do Estado do Maranhão. O animal não apresentava ferimentos.

O proprietário de uma empresa transportadora acionou a polícia, solicitando uma equipe para resgatar o bicho-preguiça, que estava preso na carroceria do veículo. Os funcionários da empresa informaram que provavelmente o animal subiu no caminhão no Maranhão, mas o motorista não percebeu a presença.

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O bicho-preguiça foi encaminhado para um criador autorizado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), na cidade de Horizonte-CE.

Famílias agricultoras da comunidade do Engenho Fervedouro, em Jaqueira, na Mata Sul de Pernambuco, tentam se acostumar a conviver com o pânico. Depois da tentativa de assassinato do camponês Edeilson Alexandre Fernandes da Silva que, no dia 16 de julho, foi atingido por sete tiros, circula a informação de que existe uma lista de 10 posseiros residentes no local marcados para morrer. Os conflitos entre os posseiros do Engenho Fervedouro e a empresa Agropecuária Mata Sul S/A, arrendatária das terras da Usina Frei Caneca, vem se intensificando nos últimos meses. As informações são da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

“Quando dá 17h todo mundo fecha as portas, não temos mais aquela liberdade de andar na comunidade. Até os cultos [religiosos] não estamos fazendo mais”, comenta uma das lideranças da comunidade. Outra agricultora, define os vizinhos como “tristes e apavorados”. “A gente não sabe se outra pessoa vai ter o que Edeilson teve. Os bandidos fazem as coisas e é a gente quem tem que se esconder. Estamos apavorados e com muito medo. Não tem uma pessoa que não esteja com medo na comunidade. A gente vai esperar para morrer?”, lamenta.

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O caso do Engenho Fervedouro é tido como o maior e mais perigoso caso de conflito fundiário no estado de Pernambuco em 2020, segundo o Setor de Documentação Dom Tomás Balduíno, da CPT. No dia 20 deste mês, a comissão emitiu um ofício pedindo que a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Estado tomasse medidas “urgentes, eficientes e imparciais”, investigações policiais para apurar a autoria do atentado contra a vida de Edeilson, suas motivações ou eventuais relações com a luta das famílias pelo direito à terra em que vivem. A CPT pede ainda “que as investigações sejam presididas por um delegado ou delegada especial, de fora da região”.

Além disso, o Comitê Emergencial do Campo, composto por 23 organizações e entidades que lidam com populações rurais, protocolou um ofício reivindicando uma audiência em caráter de urgência com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, para tratar da situação. “Precisamos debater, nessa audiência, providências governamentais imediatas e eficazes para enfrentar, coibir e neutralizar essas violências e para assegurar alinhamento e respeito aos direitos dos trabalhadores e aos próprios deveres por parte de agentes locais integrantes do Governo e do Poder Público, além, obviamente, de encaminhar uma solução definitiva com a garantia das terras para quem nela vive, produz e exerce a sua cidadania há várias décadas”,  colocam as entidades no documento.

A assessoria de imprensa do gabinete do Governador confirmou que a reunião ocorrerá nesta terça (28). Além do governador Paulo Câmara, participarão representantes da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH/PE), os secretários de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, de Desenvolvimento Agrário, Dilson Peixoto, e o procurador-geral do Estado, Ernani Medicis. O representante da empresa Agropecuária Mata Sul S/A é o empresário Guilherme Cavalcanti de Petribú de Albuquerque Maranhão, membro de uma tradicional família ligada ao setor sucroalcooleiro, e irmão do prefeito de Ribeirão, Marcello Maranhão, filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB).

O Programa de Proteção a Defensores de Defensoras de Direitos Humanos, do Governo do Estado, chegou a elaborar um relatório psicológico sobre a situação dos camponeses do Engenho Fervedouro, com informações colhidas entre fevereiro e junho de 2020. Segundo o documento, “após as violações sofridas, os moradores dos Engenhos Fervedouro, Caixa D’Água, Várzea Velha e Barro Branco passaram a apresentar diversas alterações emocionais, tais como: estado de hipervigilância, distúrbios do sono, medo, ansiedade, depressão, entre outros. Uma criança de cinco anos que fora envolvida em um dos episódios de violação apresenta regressão do comportamento e pânico ao perceber a presença de qualquer viatura policial”.

Escalada da violência

Nos últimos meses, houve grande intensificação das denúncias de violência contra agricultores no Engenho Fervedouro, onde vivem 70 famílias de posseiros. Para a advogada da CPT, Luísa Duque, um dos complicadores para a resolução dos impasses é o fato de o juiz responsável pela inspeção das terras não ter delimitado quais áreas seriam consideradas antigas - isto é, dos posseiros - e quais seriam os terrenos em que as plantações são recentes. “A empresa tem se valido disso, dessa ausência de marcos geográficos, para avançar sobre posses antigas dos posseiros, consideradas antigas pelo próprio juiz. Então, já que não há nada marcado, a empresa vai e escolhe o que ela considera antigo ou novo”, explica.

A advogada comentou ainda que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) chegou a realizar um levantamento detalhado acerca das posses. "Esse documento foi ignorado", completa. Ela ressalta ainda que a própria caracterização das terras não foi orientada por um técnico, mas decorrente da avaliação do próprio juiz. "Ele delimitou a partir do que achou que era área de uso novo e antigo. Nesse processo, a comunidade já havia perdido muitas áreas antigas", conclui.

A empresa já tinha sido acusada, em janeiro, de destruir dez mil pés de banana de outro agricultor, em Barro Branco, uma comunidade vizinha. Segundo o CPT, no dia 3 de abril, funcionários da Agropecuária Mata Sul S/A tentaram cercar uma das fontes de água utilizada para subsistência da população, ação que não se concretizou, diante da mobilização dos posseiros. No dia 24 de abril, nove agricultores da comunidade Fervedouro denunciaram terem sido ameaçados de morte por Guilherme Maranhão.

Na data de 7 de maio, um camponês da comunidade de Fervedouro registrou Boletim de Ocorrência denunciando estar ameaçado de morte pela "elite da empresa". No mesmo dia, famílias relataram que foram surpreendidas com um helicóptero sobrevoando suas áreas e despejando agrotóxico, atingindo suas lavouras, fontes de água e também alguns camponeses, os quais apresentaram sintomas de intoxicação.

Ainda segundo informações do CPT, no dia 09 de maio, policiais e seguranças privados contratados pela Agropecuária Mata Sul S/A intimidaram e ameaçaram as famílias da comunidade. No mesmo mês, o LeiaJá noticiou a presença de policiais fortemente armados no Engenho Fervedouro, alegando que davam cobertura a uma ação de cercamento de uma suposta área da empresa.

A professora maranhense de língua estrangeira, Marcelia Leal Silva, está entre as 50 finalistas do Prêmio Educador Nota 10, o maior da educação básica no Brasil. O motivo foi o projeto educacional que incentiva os alunos a aprender inglês: 'Reggae: Uma arte de resistência'. 

O projeto foi realizado na escola UI Maria do Carmo Abreu da Silveira, na qual a maranhense Marcelia Leal traz a cultura reggae para as turmas de 7º, 8º e 9º anos como um caminho para promover uma quebra de preconceitos, inclusive raciais, em torno da manifestação cultural, que possui muito popularidade no estado do Maranhão, considerado a ‘Jamaica brasileira’. 

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"O nosso projeto tem como objetivo ampliar o conhecimento cultural dos alunos, trabalhar a Língua Inglesa dentro da música, elevar a autoestima dos alunos, combater o preconceito dentre outros", disse a professora ao portal G1.

Ao longo de três meses, Marcelia Leal trabalhou com os adolescentes em sequências didáticas recheadas de canções de reggae jamaicano e nacional. Através de encontros semanais na sala de aula, os estudantes recebiam artistas do segmento para rodas de diálogos. Durante os eventos, as turmas decoravam as salas, cantavam, declamavam poemas e presenteavam os homenageados com produções escritas ou artísticas. 

Através dessa movimentação, os alunos passaram a ter resultados melhores na disciplina de língua estrangeira que, entre outras aprendizagens, tornou mais fácil a compreensão oral e de vocabulário, assim como a da pronúncia, pois os adolescentes entoavam todas as letras. 

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Dentre as atividades também foram incluídas visitas ao Museu do Reggae, também localizado no Centro Histórico de São Luís. Além disso, a professora promoveu um festival dentro da quadra da escola, com presença de músicos do movimento regueiro maranhense. 

Assim como Marcelia Leal, outras professoras e professores são finalistas do Prêmio Educador Nota 10, que foi criado desde 1998 pela Fundação Victor Civita, e recebeu quase 4 mil projetos inscritos neste. 

Nesse sentido, os finalistas concorrem a um vale-presente no valor de R$ 15 mil, além do prêmio Educador do Ano, que também entrega R$ 15 mil ao vencedor(a). Além dessas premiações, as escolas dos vencedores também recebem uma verba para celebração.

A Câmara de Imperatriz, localizada no estado do Maranhão, está com concurso público aberto destinado a profissionais dos níveis fundamental, médio, técnico e superior. São disponibilizadas 33 vagas, além de formação de cadastro reserva. As inscrições podem ser realizadas até 24 de julho, através do site da banca organizadora.

São oportunidades para cargos como agente patrimonial; agente de segurança do legislativo; analista de sistemas; comunicação social com habilitação em jornalismo; técnico em informática, entre outras. A taxa de participação varia de R$ 60 a R$ 100. Os profissionais atuarão em regimento de 20 a 30 horas semanais, com salários que variam de R$ 1.574,00 a R$ 5.000,00 mensais. 

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Os candidatos serão avaliados por meio de prova objetiva e discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, prevista para 30 de agosto. Já a prova de títulos, de caráter classificatório, será destinada apenas para os cargos de nível superior. Vale ressaltar que os contratos têm validade de dois anos, com possibilidade de renovação por igual período. Para obter mais informações, basta acessar o edital do processo seletivo.

O fato inusitado de um apartamento que abriga 60 gatos virou caso de polícia na cidade de São Luís, capital do estado do Maranhão.

Incomodados com o barulho e o mau cheiro, os vizinhos da dona dos felinos entraram na Justiça para tentar resolver o problema, que já dura cerca de dois anos. As informações são da TV Mirante.

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Ainda segundo a reportagem, uma inspeção da Vigilância Sanitária foi realizada no ano de 2019. Mesmo ciente de que seria notificada caso não removesse os bichos para um local que proporcionasse cuidados aos animais em até 30 dias, a moradora não tomou providências e acabou sendo processada.

As primeiras etapas do andamento judicial decidiram que a proprietária do imóvel poderia ficar com apenas quatro gatos em casa.

A matéria também esclarece que a cuidadora dos felinos quer resolver a situação de maneira amigável, mas não consegue arrumar um local para abrigar os bichanos.

Os próprios vizinhos estão empenhados na mesma tentativa e ainda não tiveram acesso a entidades que possam prestar a melhor assistência aos animais.

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