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O Bando de Teatro Olodum estará pela primeira vez no Pará, neste mês de abril. O grupo vai realizar oficinas de performance negra nas áreas de Memória e Identidade, Música para Teatro e Dança e Teatro.

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As oficinas são gratuitas e as pré-inscrições podem ser feitas até o dia 22 de abril, no link disponível na fanpage do grupo no Facebook (acesse aqui).

Além das oficinas, o grupo vai apresentar o espetáculo “Erê”, no Theatro da Paz, nos dias 29 e 30 de abril e 1º de maio, sempre às 20 horas. O ingresso será R$ 20,00, com meia-entrada para estudantes, classificação livre e recursos de acessibilidade (libras e audiodescrição). 

As quatro oficinas serão realizadas simultaneamente nos dias 29 (segunda) e 30 (terça) de abril, das 9 às 12 horas, na Casa da Linguagem, no bairro de Nazaré. Os participantes devem ir com roupas leves para a prática de exercícios corporais, entre outras atividades.

O Bando de Teatro Olodum promove oficinas desde 2002, em Salvador (Bahia) e em outros Estados brasileiros. No início de abril, o grupo esteve em Manaus (Amazonas).

“Nós intitulamos de ‘oficinas de performance negra’ pensando justamente no tipo de trabalho que o artista negro vem fazendo, com uma metodologia específica do grupo, voltada para a criação do texto, do personagem, da música e de outros elementos que irão à cena”, afirma a produtora e atriz do Bando, Valdinéia Soriano.

O projeto de realizações do Bando, tanto em Manaus quanto no Pará, faz parte do Programa Petrobras Distribuidora de Cultura 2017/2018, uma seleção pública que tem como objetivo contemplar projetos de  circulação de espetáculos teatrais não inéditos, em  parceria do Ministério da Cultura. No último edital foram investidos R$ 15 milhões. Ao todo, foram escolhidos 57 espetáculos, representantes de todas as regiões do País, com apresentações em todos os estados.

Sobre as oficinas

Oficina de Memória e Identidade: Idealizada pela historiadora e museóloga Cássia Valle, tem por objetivo provocar uma reflexão de quem realmente é o brasileiro. Faz uma releitura da memória, abordando questões relacionadas às ancestralidades e identidades negra e indígena, nossos patrimônios culturais e históricos.

Oficina de Música para Teatro: Ministrada pelo músico Jarbas Bittencourt, é uma oficina de música voltada para o teatro. Aborda a linguagem musical como parte integrante da criação de um espetáculo teatral. Tem como público alvo atores, diretores, dramaturgos, técnicos e músicos pessoas interessadas em trilha sonora e na criação de músicas para cenas.

Oficina de Dança: Ministrada pelo Mestre Zebrinha, utilizará como fonte de pesquisa as danças de matrizes africanas, acopladas com técnicas improvisação, de dança moderna e jazz, aliadas as experimentações de linguagens inovadoras, a partir do vocabulário de movimento dos países da África Ocidental. Os participantes receberão noções de desenvolvimento corporal e danças de matriz afrobrasileiras.

Oficina de Teatro: Ministrada pelo ator Gerimias Mendes, os participantes receberão técnicas de intepretação, jogos teatrais e improvisação a partir dos métodos desenvolvidos pelo Bando de Teatro Olodum. É direcionada preferencialmente para integrantes de grupos de teatro ou dança de comunidades que tenho compromisso com a cultura negra.

Serviço

Oficinas de Performance Negra – Bando de Teatro Olodum.

 Dias: 29 e 30 de abril de 2019.

 Horário: 9 às 12h.

 Local: Casa da Linguagem – Avenida Nazaré, nº 31, bairro de Nazaré, Belém.      

 Informações: (91) 3210-2250 / 98893-6557 / 99120-7999.

 Inscrições aqui.

Por Vivianny Matos, especialmente para o LeiaJá.

 

 

Quantos rostos você consegue reconhecer? Da sua família, dos seus amigos, dos seus colegas de trabalho, com certeza. De celebridades e políticos também. Mas e daquele sujeito que você só viu uma vez? Ou da mulher com quem cruzou na rua? Pela primeira vez, cientistas conseguiram determinar o numero de faces de que as pessoas são capazes de lembrar: 5 mil, em média.

Tradicionalmente, o ser humano viveu a maior parte de sua existência em grupos pequenos, de cerca de 100 pessoas. Surgiu dai a dúvida sobre como lidaríamos com as milhares de faces que encontramos no mundo moderno; não apenas na vida real, mas também nas telas. O grupo de pesquisadores, da Universidade de York, decidiu então testar quantos rostos somos capazes de lembrar de pessoas de nossas relações pessoais e também de famosos. Os resultados mostram que não temos dificuldade para lidar com milhares deles.

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Um dos principais autores do estudo, Rob Jenkins, do Departamento de Psicologia da Universidade de York, explicou que o objetivo da pesquisa foi descobrir quantos rostos uma pessoa de fato reconhece, e não com o número total de faces que o nosso cérebro é capaz de diferenciar. "A capacidade de distinguir diferentes indivíduos é claramente muito importante - ela permite que acompanhemos, por exemplo, os diferentes comportamentos de diferentes pessoas e ajustemos o nosso comportamento de acordo", afirmou o pesquisador no trabalho.

Para o estudo, os participantes passaram uma hora anotando quantos rostos de seus contatos pessoais eles conseguiam lembrar - incluindo ai pessoas com quem estudaram na infância, colegas, amigos e família. Logo depois, eles repetiram a tarefa, mas dessa vez com faces famosas, de atores, políticos e outras figuras públicas. Inicialmente, eles acharam fácil listar os rostos de que se lembravam. Ao fim de uma hora, no entanto, a tarefa se tornou bem mais difícil.

Os cientistas também mostraram para os participantes milhares de fotos de pessoas famosas e perguntaram quais eles reconheciam. Os resultados finais revelaram que as pessoas eram capazes de reconhecer de mil a dez mil faces. Na média, seriam 5 mil.

"Essa diferença poderia ser explicada porque algumas pessoas têm uma aptidão natural para lembrar de rostos. Há também diferenças sobre o quanto cada um presta atenção nas faces e o quão eficientemente eles processam a informação", esclareceu Jenkins.

A idade média dos participantes é de 24 anos, o que abre um caminho para novos estudos, segundo Jenkins. "Seria interessante ver se há um limite na quantidade de rostos que lembramos relacionada à idade. Talvez acumulemos faces ao longo da vida ou, talvez , comecemos a esquecer de algumas depois que atingimos uma certa idade."

Não foi só Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas, que foi queimada. Também não foi só o esqueleto do Maxakalisaurus topai, o maior dinossauro montado que existia na América, que foi queimado. Nem foi apenas o trabalho de 90 pesquisadores que foi consumido pelas chamas. No incêndio que destruiu quase totalmente o Museu Nacional, o fogo levou parte da nossa história, da nossa memória – não só brasileira, mas mundial. Memória essa já esquecida por parte da população brasileira.

Mais antiga instituição científica do país, o Museu Nacional foi fundado por Dom João VI em 1818 – comemorou 200 anos em 6 de junho passado. Sua coleção abrigava mais de 20 milhões de itens, uma das maiores das Américas. Uma das coleções incluía múmias em sarcófagos jamais abertos.  O que fica disso tudo é: quem conhecia esse museu? Uma joia esquecida na Quinta da Boa Vista, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

É fato que o museu sofreu com a falta de investimento público nos últimos anos, mas também devemos atentar para o fato de que a própria população negava ou mesmo desconhecia a importância da instituição. Para se ter ideia, em 2017, 192 mil pessoas visitaram o Museu Nacional. No mesmo período, 289 mil brasileiros visitaram o Louvre, em Paris. Buscamos cultura no exterior, nos maravilhamos com as coleções de museus do mundo inteiro, e nos esquecemos de valorizar o que temos em casa.

Museus abrigam nossa memória cultural, política, social, nossa identidade enquanto nação. No entanto, parece que visitar o passado não é uma atividade que atrai. Que engano. Uma sociedade que conhece seu passado entende melhor seu presente para, assim, construir um futuro promissor. É preciso que pensemos melhor, a partir da tragédia do Museu Nacional, sobre a importância que damos à preservação e valorização de nosso patrimônio histórico e cultural.

O Museu Nacional terá que ressurgir das cinzas. O Palácio de São Cristóvão, que já foi a casa da família real brasileira, terá que ser reconstruído. Mas, que esse episódio trágico sirva também para fazer reacender em nós o interesse por nossa história, o gosto pelo conhecimento. Quantos outros museus precisarão queimar para que despertemos?

A discussão sobre o calendário inchado no Brasil não é de hoje. Nos anos 1990, o São Paulo iniciou a década enfileirando títulos e se desdobrando para participar de todos os campeonatos. A solução foi alternar o time titular com Raí, Zetti e companhia, treinado por Telê Santana, com uma segunda equipe formada por garotos, que ganhou o apelido de Expressinho e era dirigida por Muricy Ramalho.

Em 1993, entre amistosos, Campeonato Paulista, Copa do Brasil, Libertadores, Recopa, Brasileirão, Tereza Herrera, Ramón de Carranza, além de vários outros torneios amistosos no Chile, Espanha e nos Estados Unidos, o clube disputou inacreditáveis 97 jogos entre 24 de janeiro a 12 de dezembro. Só em março, foram 17, o que dava menos de dois dias de descanso entre um e outro - algo proibido nos dias atuais, quando o intervalo mínimo a ser respeitado é de 66 horas.

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No ano seguinte, a agenda não foi muito mais light - 92 partidas, o equivalente a 8.280 minutos sem os acréscimos - e gerou situações inusitadas, como a ocasião na qual o São Paulo entrou em campo duas vezes no mesmo dia. Foi em 16 de novembro, no Morumbi. Quem conta a história é o meia Juninho Paulista. Então com 20 anos, ele participou da rodada dupla. Primeiro, enfrentou o Sporting Cristal, do Peru. Depois, o Grêmio.

"Estávamos disputando a Copa Conmebol e o Brasileirão, e calhou de ter jogos no mesmo dia. Um começava às 8h da noite, o outro, às 22h. Eu era titular do Expressinho e costumava entrar nos jogos do time principal", lembra o ex-jogador, hoje dirigente do Ituano.

"Quando terminou o primeiro jogo, o Telê já tinha dado a preleção do segundo. Entrei no vestiário, tomei um banho, coloquei o outro uniforme e subi de novo para o campo", relata Juninho, que começou no banco e entrou no decorrer dos dois jogos. Ele marcou um dos gols da vitória (3 a 1) sobre os peruanos, placar que o time repetiria contra o Grêmio, para 4.600 espectadores.

Para Rubén Guiñazu, de 55 anos, o próximo sábado será como seu primeiro aniversário, após ter sobrevivido a uma facada no duplo atentado em 2017 na Catalunha. Ana Cortés não teve ferimentos, mas o horror que viveu a persegue um ano depois.

"Neste sábado completarei um ano de vida", declara Rubén. A afirmação é surpreendente para este senhor de cabelos grisalhos e barba bem aparada se não fosse pelo fato de que na madrugada de 17 para 18 de agosto teve uma faca cravada no rosto na cidade costeira de Cambrils (nordeste da Espanha).

Horas antes, 120 km a nordeste dali, uma van passou ao lado de Ana Cortés antes de se lançar sobre a multidão que passeava naquela tarde de agosto pelas turísticas Ramblas de Barcelona, deixando um rastro de sangue em sua passagem.

"Vi a van passar a meio metro de mim e dali já vi tudo, tudo o que fez... As pessoas voavam como se fossem bonecos quebrados, fiquei paralisada, tinha muita gente sangrando no chão", lembra Cortés, as palavras interrompidas pela emoção.

As vidas dos dois ficaram marcadas pelo duplo atentado reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), que tirou a vida de 16 pessoas e feriu mais de uma centena.

Um ano depois, a lembrança daquele dia continua viva em Rubén. Ele passava férias em Cambrils, às margens do Mediterrâneo, acompanhado da namorada, Núria Figueras.

Tinham acabado de sair de uma casa onde tocava música ao vivo quando o carro com os cinco terroristas bateu em uma blitz da polícia e eles deixaram o veículo armados com facas e facão para atacar quem, como Rubén, estivesse pelo caminho.

"Não lembro de nada do agressor, só vi que me esfaqueou. Deixou a faca cravada no rosto, entrou 15 centímetros. Cortou minhas amídalas, carótidas, cordas vocais, a língua...", recorda.

"Tirei a faca do rosto e começou a sangrar muitíssimo, era difícil respirar. Sinceramente, pensei que ia morrer", continua.

Mas ele não morreu: a ajuda rápida de outros pedestres que contiveram a hemorragia e uma cirurgia de seis horas salvaram sia vida.

Agora, uma grande cicatriz na bochecha direita lembra o vivido. Ele recuperou a voz, mas ficou com o lábio superior um pouco caído, não consegue fechar completamente a pálpebra direita e perdeu o paladar.

Mas, diz com otimismo, "nasci de novo e aqui estamos".

"Continuo correndo"

No caso de Ana Cortés, seus ferimentos não são visíveis, mas ainda doem.

Há um ano ela não pisa nas Ramblas, o passeio onde esperava naquela tarde uma amiga com quem tinha marcado. A van passou a alguns centímetros dela antes de prosseguir rua abaixo, atropelando dezenas de pessoas.

A Polícia isolou a área e ela se escondeu no metrô, mas, com os boatos de uma possível bomba, teve que deixar a estação.

"Saímos correndo", lembra. "Ainda vejo imagens, [tenho] ataques de ansiedade, ando pela rua olhando para todos os lados, se vejo gente correndo ou gritando, tenho ataques de ansiedade...".

"A pessoas me dizem uma coisa que eu sei muito bem: 'você teve muita sorte, tem que seguir adiante, você não teve nada'", explica. "Mas eu tenho, sim, tenho ferimentos internos, que não se veem, mas que demoram muito a sarar".

As múltiplas funções exercidas no teatro faziam do pernambucano José Pimentel, que faleceu na manhã desta terça-feira (14), no Recife, um artista completo. Responsável por ser um dos fundadores do espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, em Fazenda Nova, Pimentel deixou um legado de persistência e atitude nas artes cênicas.

Para Leidson Ferraz, autor da série de livros "Memórias da cena pernambucana", José Pimentel era uma das pessoas mais queridas da cena cultural do Estado. "Ele conseguiu reunir todas as estéticas artísticas. Pimentel vai fazer muita falta. Era um ser humano incrível. Eu posso dizer que ele era fiel às pessoas. Só quem conviveu com José Pimentel sabe que ele era um grande homem", disse o pesquisador, em entrevista ao LeiaJá.

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Amigos de longas datas, Leidson relembrou sua parceria de trabalho com Pimentel durante a peça religiosa, encenada na capital pernambucana. "Eu trabalhei com ele durante 11 anos. Eu era assessor de comunicação do espetáculo e também ator, em que eu fazia o demônio de Judas. Eu sempre tive admiração. Comecei a fazer teatro por conta dele, aos oito anos. É tanta dor nesse momento. Impossível esquecê-lo", contou.

Nascido em Garanhuns, José Pimentel comandou por mais de 20 anos, dirigindo e atuando, a Paixão de Cristo do Recife. Ele saiu da mira dos holofotes em 2018, deixando de interpretar pela primeira vez o papel de Jesus Cristo. A produtora cultural Misia Coutinho, que foi parceira do ator este ano, lamentou a morte.

"Um gênio. Nós perdemos um grande homem. Ele deixa um grande legado. Uma pessoa muito querida pelos artistas e pela população", comentou Misia. Em 2017, José Pimentel foi considerado um dos Patrímônios Vivos de Pernambuco, pela importância do talento explícito no papel de Jesus por mais de 40 anos.

Pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, dominaram a arte de escrever memória de computador no nível atômico, uma nova tecnologia que excede as capacidades dos atuais discos rígidos em mil vezes.

"Essencialmente, você pode pegar todas as 45 milhões de músicas no iTunes e armazená-las na superfície de uma moeda de 25 centavos de dólar", disse o pesquisador e principal autor do novo estudo, Roshan Achal.

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"Cinco anos atrás, isso não era algo que pensávamos ser possível", informou. A tecnologia funciona em nível atômico e permite escrever e reescrever dados de computador usando átomos de hidrogênio.

O design é perfeito para lidar com a grande quantidade de informações em uma sociedade baseada em dados, disse Achal. Outras tecnologias semelhantes foram desenvolvidas antes, mas só funcionam em condições criogênicas muito frias.

Esses chips de memória, no entanto, são mais estáveis ​​e podem resistir a temperaturas mais altas. Para criá-los, os pesquisadores inserem uma pequena bolacha de silício no que é chamado de microscópio de tunelamento, e cobrem o material com átomos de hidrogênio.

Ao remover cada átomo da superfície com uma ferramenta semelhante a uma pinça, eles codificam o silício com código binário de dados, uma linguagem de uns e zeros usados ​​por computadores.

Uma única bolacha de silício poderia armazenar todas as informações publicadas em sites como a Wikipedia, informaram os pesquisadores. Eles estão construindo estruturas atômicas com precisão de 100% e memórias com uma densidade de 138 terabytes por polegada quadrada.

Os pesquisadores advertem, porém, que levará ao menos uma década antes que o processo esteja pronto para o mercado comercial. Quando chegar a hora, o novo tipo de memória pode ajudar a arquivar grandes quantidades de dados da internet.

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Uma rede circular, que daria a volta no que hoje os técnicos de trânsito chamam de "rótula central" - o círculo que sai da Praça da República, passa pelas Avenidas Ipiranga, São Luís, Viadutos Jacareí e 9 de Julho, segue pela Praça João Mendes e volta à República, pela Rua Boa Vista. Se tivesse havido disposição política e recursos, essa seria a "cara" inaugural do metrô de São Paulo, cuja empresa responsável completa 50 anos nesta terça-feira, 24.

A Companhia do Metropolitano de São Paulo foi fundada pelo prefeito Faria Lima em 24 de abril de 1968, em plena ditadura militar. Mas a discussão sobre uma rede de transporte subterrâneo vem desde o fim do século 19 - Londres, na Inglaterra, era a grande referência.

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Ainda hoje, metroviários amantes da história da empresa guardam, na memória e em arquivos, as origem da rede. O primeiro projeto foi idealizado pelo engenheiro Felipe Antônio Gonçalves e finalizado em 1906. "Ele tinha conseguido, com a Câmara Municipal, autorização para explorar o subterrâneo da cidade", afirma o historiador Ayrton Camargo, funcionário do Metrô de São Paulo.

Camargo compilou nove traçados estudados por governos e empresas privadas antes de o projeto oficial ser lançado - o que só ocorreu depois da primeira Pesquisa Origem-Destino da cidade, que identificou as reais demandas de transporte público da capital paulista e vem sendo realizada a cada década (atualmente, a empresa está realizando a sexta edição do estudo). A pedido da reportagem, os projetos foram repassados para apresentar a história da empresa.

Primeiro esboço

O plano de Gonçalves circulava toda a capital da época. Era uma cidade de 240 mil pessoas. Mas o projeto esbarrou na Light, uma gigante da época, que distribuía energia, gás, cuidava da rede de bondes e detinha o monopólio do transporte elétrico. Segundo Camargo, com ajuda da Prefeitura, a empresa conseguiu fazer o projeto de Gonçalves não prosperar.

Mas o historiador conta que a própria empresa terminou por fazer uma proposta de metrô: apresentada em 1927, a rede tinha traçados que poderiam lembrar parte do que hoje são as linhas 1-Azul, 3-Vermelha (entre o centro e a então zona leste da época, o bairro da Penha) e a Linha 4-amarela.

Segundo o historiador, a empresa decidiu fazer seu plano como resposta às críticas que os bondes sofriam naqueles anos. O momento da apresentação foi durante a renovação dos contratos de concessão. "A tarifa ficou congelada em 200 réis por um longo período, o que sucateou os bondes", afirma.

No caso do plano da Light, foi o contexto político que engavetou a proposta. Camargo lembra as turbulências do período: a Revolução de 1930, a Revolução Constitucionalista de 1932 e o Estado Novo, em um litígio com o governo federal que duraria até 1945, como motivo da não implementação.

Defensor do transporte de massa, o historiador aponta como "vilão" um personagem que entrou para a história como um dos grandes urbanistas da cidade. Francisco Prestes Maia, prefeito indicado para o cargo entre 1938 e 1945, era um ferrenho crítico dos bondes e defensor das rodovias - e dos ônibus. "Ele não gostava dos bondes", diz Camargo.

Assim, foi só após a sua saída do poder que as discussões ganharam força. Entre os anos de 1940 e 1960, cinco novas propostas foram discutidas na cidade. Uma delas, feita sob encomenda de um escritório francês, propunha uma rede de 40 quilômetros e também guardava semelhanças com a rede atual.

O Metrô

A decisão de se criar o metrô, entretanto, só foi tomada em 1967, já na ditadura militar. O prefeito (eleito) era o brigadeiro Faria Lima. Ele foi beneficiário de uma reforma tributária que engordou os cofres públicos. No discurso que marcou a criação da empresa, registrado pelo jornal O Estado de S. Paulo, destacou que o custo de implementação do Metrô consumiria 11 orçamentos anuais da Prefeitura. Mas que, naquele 1968, seria necessário apenas um orçamento - os altos custos terminaram fazendo o governo estadual assumir a empresa.

O traçado inicial saiu após a primeira Pesquisa Origem-Destino, de 1967, que apontou os reais deslocamentos na cidade. "A pesquisa é feita até hoje e, com ela, podemos calcular a demanda de cada estação com precisão", diz o diretor de planejamento e expansão dos transportes metropolitanos do Metrô, Alberto Epifani - ele mesmo um estagiário na época. No primeiro ano de operação comercial, em 1974, a média era de 3 mil passageiros por dia. Hoje, é de 4,5 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir da próxima quinta-feira (19), a Praça Mestre Dominguinhos e o Espaço Colunata recebem a programação da quinta edição do Viva Dominguinhos. A programação completa foi divulgada pela Prefeitura de Garanhuns, no Agreste pernambucano, e é composta por diversos artistas do cenário local. O evento é gratuito e segue até o próximo sábado (21).

No primeiro dia da festa, sobem ao Mourinha do Forró, Quinteto Violado, Santana e Jorge de Altinho. Na sexta (20), a noite é comandada pela banda Forró Culé de Xá, Andréa Amorim, Mariana Aydar e Mestrinho, Dorgival Dantas e Waldonys. Encerrando o evento no sábado (21), ocupam o palco principal, montado na Praça Dominguinhos, Kiara Ribeiro, Marina Elali, Fagner e Alcyer Monteiro.

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O festival também contará com a realização de projetos e de oficinas, entre eles estão Workshop Sanfona de Dominguinhos, Projeto Desmistificando a Sanfona e Caminhada do Forró. Confira a programação completa:

Palco Dominguinhos - Praça Mestre Dominguinhos 

Quinta-feira (19)| 20h

Mourinha do Forró

Quinteto Violado

Santana

Jorge de Altinho

Sexta-feira (20) | 20h

Forró Culé de Xá

Andréa Amorim e Orquestra Golden Hits

Mariana Aydar e Mestrinho

Dorgival Dantas

Waldonys

Sábado (21)| 20h

Kiara Ribeiro

Marina Elali

Fagner

Alcymar Monteiro

Palco ‘Canta Dominguinhos’ (Espaço Colunata)

 Sexta-feira (20)| 20h

Roda de Sanfona I

Messias Sanfoneiro e a Morena Forrozeira

Os Coroas do Forró

Valéria Santos

Ivan Maceió

Forró do Xeeh

 

Forró Pesado de Garanhuns

Serviço

Viva Dominguinhos

Quinta (19) a Sábado (21)| 20h

Praça Mestre Dominguinhos (R. Cel. Antônio Vítor, 100 - São José, Garanhuns)

Espaço Colunata (Av. Santo Antônio, 105-185 - Santo Antônio, Garanhuns)

Gratuito

Jairo Mariano da Silva, 75 anos, tornou-se um personagem folclórico do futebol pernambucano, em que é melhor conhecido pela alcunha de “Bacalhau”, celebrado por suas aventuras improváveis para acompanhar os jogos do Santa Cruz. Entre os feitos, saiu de sua terra natal no Agreste pernambucano rumo ao Recife de bicicleta. Apesar das fotografias e da casa sempre lotada de admiradores, Jairo, de repente, sentiu-se sozinho. “Eu não sei dizer o porquê, quem tem depressão nunca sabe. Ele foi internado e se recusa a comer. Além disso, há oito meses ele sofre de Alzheimer”, conta a ex-esposa de Bacalhua, Maria dos Santos, conhecida como Dôra, que batalha para que o acervo do amigo ganhe um espaço fixo para exposição. 

Apesar de separada de Jairo, Dôra se viu obrigada a incluí-lo em seu plano de saúde, como dependente, para mantê-lo internado na Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Garanhuns, cidade natal do torcedor tricolor. Além disso, ela diz que arca com todos os custos adicionais do tratamento. “Talvez ele já tivesse morrido se dependesse do sistema público de saúde. Muita gente diz que não faria o que faço. Se eu não fizer algo, quem vai fazer?”, lamenta.

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No hospital, faça chuva ou faça sol, noite ou dia, Dôra e um dos quatro filhos costumam ser as únicas companhias de Jairo, cada dia mais distante do personagem que o tornou conhecido e sempre rodeado de gente. “Nem o pessoal da cidade vai visitar. Ele chama familiares que já morreram e lembra do nome dos filhos, mas não consegue reconhê-los”, lamenta Dôra.

Os oito meses de alzheimer, contudo, ainda não conseguiram roubar de Jairo sua maior paixão. “Ele pergunta: ‘o Santa vai jogar hoje?’. Em outros momentos, fica falando sozinho, deitado na cama: ‘Bora, bora, rapaz, se não a gente vai perder o carro’, como se lembrasse do costume que tinha de ir aos jogos”, conta Dôra. Irreconhecível se comparado ao homem gordinho, sempre sorridente, de dentes, unhas e cabelos tingidos de vermelho, branco e preto, Jairo está magro e bastante envelhecido, alimentando-se por sondas. “Ela recusava a comida e não bebia água. Agora até que ele está comendo alguma coisa, como banana e bolacha. Até mamadeira eu comprei, para dar iogurte”, completa.

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Incurável, o Alzheimer se agrava impiedosamente com o tempo e impede que Jairo cuide de si mesmo. Cabe à sua fiel amiga a dupla missão de batalhar para que ele receba o tratamento adequado e para que suas memórias, que escapam-lhe aos poucos, sejam, de alguma forma, preservadas. Dôra acredita que isso é possível reunindo suas fotografias e objetos pessoais curiosos, tornando-lhes um acervo de um pequeno museu dedicado à história de um dos maiores torcedores do tricolor pernambucano. “Eu gostaria de fazer um museu, mas estou quase acabando com essa ideia, porque ninguém vai querer fazer isso. Não tenho dinheiro para fazer isso e até agora o Santa Cruz não se interessou, nem a prefeitura. Não tenho ajuda de ninguém, pelo menos para fazer um cantinho para eu deixar as coisas dele”, explica. 

Casa em más condições

Portas quebradas, falhas no sistema elétrico e pinturas esmaecidas. Vazia por praticamente seis meses, a casa de Bacalhau, integralmente pintada com as cores do Santa Cruz, incluindo os móveis, também se desfigura com o passar do tempo. De ponto turístico de Garanhuns, onde o torcedor-símbolo recebia visitantes de todas as regiões do país, atraídos pela inusitada decoração, à ruína, a habitação cede às intempéries, sem manutenção. “Bacalhau chegou a colocar um livro de visitas na porta da casa, para as pessoas assinarem o nome, de onde eram e o time para o qual torciam”, recorda Dôra.

Além das más condições, a estrutura da casa dificulta um possível retorno de seu dono. “Bacalhau fez as camas e prateleiras da casa de cimento. O tempo passou tão rápido que daqui a pouco completa um ano de internação dele. Em algum momento a gente vai precisar fazer um home care, mas como? Para isso, a gente teria que ter um quarto espaçoso, colocar cerâmica e ar-condicionado”, explica Dôra. A solução poderia estar em um quartinho nos fundos da casa. “Não acho certo ele ser o dono e morar nos fundos, mas seria o jeito. Só que teria que ser reformado todo o espaço, feito um banheiro e uma rampa de acesso e não tenho condições financeiras para isso, no momento”, reclama Dôra. 

Assim, é impensável utilizar o espaço como museu. “Meu filho mora lá, não tem como receber ninguém no momento, até pelo estado da casa. Estou pensando em me desfazer das coisas de Bacalhau, porque é muita coisa que tem lá, tudo se acabando”, lamenta Dôra.

A assessoria de imprensa do Santa Cruz informou que o clube não tinha conhecimento do desejo de Dôra de transformar o patrimônio de Bacalhau em um memorial. Até o fechamento desta reportagem, o clube não divulgou se pretende ou não ajudar de alguma forma em prol do possível museu. Em 2016, no entanto, o clube tricolor realizou uma campanha para ajudar no processo de recuperação de Bacalhau.  

A LG Electronics do Brasil apresentou sua nova versão do smartphone LG G6 com capacidade de 64 GB, o dobro da disponível anteriormente, e tecnologia de reconhecimento facial que serve para desbloquear a tela. As demais características do G6 permanecem iguais. O aparelho já está disponível no varejo e nas lojas online pelo preço sugerido de R$ 2.999.

O celular tem display de 5,7 polegadas, processador Snapdragon 821, 4 GB de memória RAM e duas câmeras traseiras de 13 MP com ângulos de 71° e 125°, capazes de fazer fotos em ângulo aberto. O sensor para selfies possui 5 MP e lente grande angular de 100º.

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Resistente à água e poeira, o LG G6 64GB possui a certificação IP68 e, segundo a fabricante, não sofre danos submerso na água até um metro e meio de profundidade e por um período de até meia hora. A LG diz até o segundo semestre de 2018 o smartphone, em suas versões com 64 GB e 32 GB, receberá o Android 8.0 Oreo.

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Um em cada três usuários na Índia fica sem espaço em seus celulares diariamente, segundo pesquisa da consultoria Western Digital Corp. A razão para isso? Eles adoram enviar mensagens de bom dia no WhatsApp e acabam lotando as memórias de seus dispositivos com estes arquivos. É por isso que a empresa está trabalhando em um aplicativo que reconhece automaticamente estas imagens para apagá-las.

Em entrevista ao The Wall Street Journal, um porta-voz do Google disse que a empresa trabalha para que o algoritmo de inteligência artificial do aplicativo Files Go reconheça as imagens de bom dia rapidamente e as apague do dispositivo. "Estivemos tentando desconstruir qual é o DNA de uma mensagem de bom dia por meses. Tem dado muito trabalho para fazer isso do jeito certo", disse.

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A empresa diz que usou seu gigantesco banco de dados de imagens e ferramentas de inteligência artificial para treinar o aplicativo e eliminar mensagens automaticamente. De acordo com pesquisa do Google, houve um aumento de 10 vezes no número de buscas para as famigeradas imagens de bom dia nos últimos cinco anos.

O Google não informou, porém, quando a nova função chegará ao aplicativo Files Go. Por enquanto, o serviço grátis pode ser usado para funções como limpar dados acumulados ou indesejados na memória do smartphone Android. Ele não tem versão para iPhones.

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A exposição Hiatus: a memória da violência ditatorial na América Latina, com abertura neste sábado (21), apresenta obras realizadas a partir do diálogo com o tema da memória, resultados das Comissões da Verdade e a continuidade de violações semelhantes no mundo contemporâneo. A entrada é gratuita e a exposição fica em cartaz até 13 de março de 2018, no 3º andar do Memorial da Resistência, na capital paulista.

São obras de oito artistas, que passam por diversos suportes, pesquisas e exercícios, instalações, fotografias pessoais com intervenções, estruturas cilíndricas com as imagens de mortos e desaparecidos e um vídeo sobre um linchamento. A exposição nasceu da ideia de levar ao público o tema do trauma provocado por regimes autoritários, como uma ferramenta de conscientização e reflexão.

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Exposição

“Num momento político em que observamos o apagamento sistemático da memória da ditadura no Brasil e observamos a relativização da gravidade das violações cometidas nesse contexto, a exposição Hiatus traz a potência da arte e da memória na luta pela democracia, justiça e verdade, nessa missão fundamental que o Memorial da Resistência tem de lembrar o que aconteceu para que não se repita”, disse Marilia Bonas, coordenadora do Memorial da Resistência.

Além disso, o nome da exposição, palavra derivada do latim hiatus, remete às noções de falta, lacuna, interrupção, abismo. Segundo a organização da mostra, ao propor uma exposição voltada para a memória das ditaduras na América Latina, calcada nesse universo semântico, enfatizou-se os fatos de que essas ditaduras representaram rupturas históricas e que constituem uma falta ou um vazio difícil de simbolizar.

Hiatus fica em cartaz no Memorial da Resistência (memorialdaresistenciasp.org.br), no Largo General Osório, 66, região central da cidade.

Um estudo publicado na última semana pela Universidade de Montreal e a Universidade McGill, no Canadá, aponta que jogos de tiro em primeira pessoa (FPS) em demasia podem causar danos cerebrais. A pesquisa foi feita ao longo de quatro anos, com pessoas de 18 a 30 anos que não tinham o hábito de jogar. 

Os pesquisadores canadenses Gregory West e Veronique Bohbot dividiram as pessoas recrutadas em dois grupos, nos quais um utilizaria a memória especial para navegação, chamada hipocampo, e outro, os núcleos caudados, ligados à formação de hábitos. 

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O experimento apontou que 85% das pessoas que jogaram mais de seis horas tiveram uma degradação no hipocampo. Os jogadores que mais dependem desta parte do cérebro são os jogadores de tiro em primeira pessoa, que, com o passar do tempo, tendem a perder a capacidade de lembrar de espaços. 

De acordo com o professor Gregory West, pessoas com redução na matéria cinzenta do hipocampo se tornam mais suscetíveis a desenvolver estresse pós-traumático, depressão e até Alzheimer.

A deterioração, no entanto, está ligada a uma questão de perspectiva de jogo, e não ao conteúdo diretamente. O experimento realizou o mesmo teste com um Super Mario 3D no mesmo espaço de tempo e não foi prejudicial ao hipocampo. 

No aniversário de 20 anos do filme "A vida é bela", a Prefeitura de Arezzo, no centro da Itália, está procurando todas as pessoas que participaram de alguma forma das gravações da obra-prima de Roberto Benigni.

A ideia do governo municipal é reunir o elenco entre os dias 6 e 9 de julho, quando acontecerá um ciclo de eventos para homenagear o longa-metragem premiado com três estatuetas no Oscar de 1999, incluindo as de melhor filme em língua estrangeira, melhor ator (Benigni) e melhor trilha sonora original.

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Pessoas que trabalharam como figurantes ou em qualquer outra etapa da produção de "A vida é bela" devem mandar um email se identificando para a Prefeitura de Arezzo, cidade onde foi gravada boa parte das cenas do filme.

Lançada na Itália em dezembro de 1997, a obra conta a história de Guido (Benigni), um judeu espirituoso que é mandado a um campo de concentração nazista com seu filho, o pequeno Giosuè (Giorgio Cantarini). O pai então inventa um jogo para não deixar que o menino perceba a situação em que eles se encontram.

Se existe uma queixa que quase todos os donos de iPhone compartilham é a falta de memória expansível no aparelho. Mas já há uma maneira de burlar este problema. Um novo acessório da marca Lexar, que adiciona suporte para cartão microSD a qualquer iPhone ou iPad, está à venda na Amazon.

O acessório permite a conexão de um cartão microSD ao iPhone, para que o usuário transfira facilmente o conteúdo armazenado no smartphone. O caminho contrário também é válido, pois é possível enviar as mídias salvas para a memória do celular a qualquer momento. O gerenciamento de arquivos ocorre por meio de um aplicativo gratuito que está disponível na App Store.

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Isso permite que você adicione até 256 GB de armazenamento extra ao iPhone. A opção talvez não seja tão simples quanto ter um slot para cartão microSD embutido no aparelho, mas é uma saída para aqueles usuários que sempre recebem o alerta de armazenamento cheio no celular. O produto está disponível por US$ 25 (cerca de R$ 81).

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Ter espaço livre é um problema constante para muitos donos de iPhone - especialmente aqueles que só possuem 16 GB de armazenamento disponível. Para ajudar a resolver o problema, a Apple vai introduzir algumas ferramentas no iOS 11 que vão auxiliar os usuários a gerenciar a memória do aparelho, incluindo a opção de excluir automaticamente aplicativos pouco usados.

O funcionamento do recurso é simples. Quando o iPhone detectar que há pouco armazenamento disponível, o sistema vai remover automaticamente aqueles aplicativos pouco usados para liberar memória, mas manterá os dados e documentos vinculados a eles no celular.

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Os aplicativos excluídos então vão aparecer como ícones acinzentados na tela inicial e podem ser reinstalados a qualquer momento. O iOS 11 está atualmente disponível como em fase beta, apenas para desenvolvedores, mas o sistema deve ser lançado para todos os usuários até o fim de 2017. A Apple apresentou estas e outras novidades durante sua conferência anual, realizada nesta semana em San José, Califórnia (EUA).

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Você anda esquecendo nomes, números de telefones ou informações importantes? Sabia que é possível treinar a sua memória para fazer um melhor uso dela? Assim como o resto do corpo, o cérebro também precisa de exercícios e, em qualquer momento da vida, é possível trabalhar para que o seu funcionamento seja otimizado. Estimulando a sua mente você retarda o declínio cognitivo que ocorre com o passar dos anos. Confira estas dicas para manter sua mente em forma e a memória funcionando.

Criar imagens

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Associar as coisas a imagens pode te ajudar a memorizar informações. O cérebro lida melhor com imagens do que com dados abstratos. Basta relacionar imagens, que inclusive podem ser criações próprias da sua imaginação, aquilo que se deseja memorizar. Ao criar uma representação forte o bastante o cérebro estará mais apto a armazenar aquela informação.

Ginástica mental

O cérebro precisa de exercícios para se manter ativo e com bom funcionamento. Você pode escolher entre atividades como palavras-cruzadas, aulas de um novo idioma ou qualquer outra coisa que estimule o raciocínio. A atividade intelectual melhora a memória e as funções cerebrais.

Compartimentar o cérebro

O seu cérebro pode ser organizado como uma grande escrivaninha cheia de gavetas. Armazenar as informações - e as imagens citadas anteriormente - em cada uma delas, te ajuda a organizar os dados e acessá-los de maneira mais fácil quando preciso.

Boa alimentação

Um prato balanceado, colorido, e com alimentos saudáveis melhora o funcionamento do seu corpo e mente. Alguns alimentos, inclusive, são bastante indicados para manter uma memória impecável. Morango, linhaça, quinoa, salmão, tomate, uva, chás verde, branco ou vermelho e ovo prometem manter a mente sempre alerta.

Atividade física

Mexer o corpo favorece sua saúde de um modo geral. E a saúde da mente também está inclusa no pacote. Os exercícios físicos melhoram a função cardiovascular, aumentam o fluxo sanguíneo do cérebro e promovem o crescimento dos neurônios. Além disso, também estimulam as conexões do hipocampo, área responsável pela memória.

Publicado originalmente em uninassau.edu.br

O bloco afro Olodum completou nesta terça-feira (25) 38 anos de fundação. O aniversário foi marcado pela assinatura de termo de compromisso com o governo da Bahia para criação do acervo digital do Centro de Documentação e Memória do Olodum. A partir da digitalização, imagens, áudios e documentos do bloco estarão disponíveis online em um portal na internet.

No total, 234 mil peças devem compor o acervo digital do Olodum, como adereços, abadás, livros, documentos, fitas cassete e vídeos que narram a trajetória do bloco, além de discos de ouro, troféus, medalhas e homenagens recebidas em vários países.

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O termo foi assinado pela secretária de Promoção da Igualdade Racial da Bahia, Fábia Reys, e pelo presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues.

“É uma ação extremamente importante, que resgata toda a história da transformação do Olodum, de todos os trabalhos sociais que ele tem feito. Isso reforça o papel dele [Olodum] no processo educacional, ao reconhecer todo esse processo voltado para a formação de jovens entre15 e 19 anos, de percussão, de dança afro, da memória do povo negro da Bahia. A gente parabeniza a história do Olodum, que é o nosso grande patrimônio da Bahia”, disse a secretária.

O Olodum desenvolve atividades de combate ao racismo e de incentivo à cultura entre jovens negros.

“Estamos devolvendo à nossa cidade e ao nosso estado um pouco do que a gente acumulou, agora em forma de documentos digitais, que terão uma visão mais ampla das fantasias, dos momentos, dos memoriais, das músicas e dos fatos históricos que nós vivemos. Recebemos aqui Nelson Mandela, Paul Simon, Michael Jackson, e isso foi fundamental para abrir a Bahia para o mundo. Cabe ao Olodum repercutir esse conhecimento e devolvê-lo à Bahia e ao mundo de uma forma mais moderna e digital”, disse o presidente do bloco, que destacou o aproveitamento do portal para a educação formal.

“Vai ser importante para educação escolar, em conhecimentos como o de Madagascar, do Egito, da Etiópia. Os estudantes poderão aprender por uma plataforma que cabe na mão. A oferta de conteúdo vai ajudar um pouco na formação dessas pessoas”, acrescentou João Jorge.

Como pensar a preservação de um patrimônio histórico para além do patrimônio físico? Essa pergunta estimulou um grupo de amigos a buscarem falas e pessoas que resgatem as memórias do bairro da Cidade Velha, na região central de Belém. A pesquisa resultou na produção audiovisual intitulada "A Gurupá", curta-metragem documental produzido pela Treme Filmes e Produções. O curta-documentário será exibido dentro da programação para comemorar um ano da Casa Velha nesta sexta-feira (7), às 19 horas, seguido de um bate-papo sobre a produção que trata do bairro mais antigo da capital paraense.

“Tudo começou com uma conversa com um morador do bairro, o Marco Tuma, que participa do Projeto Circular com a Casa Velha, localizada na travessa Gurupá. Ele me falou a respeito do receio que tinha sobre a pouca memória da Cidade Velha, que vai além do resgate do patrimônio material. Falávamos sobre as histórias das pessoas daquele lugar que estavam se perdendo, então ele provocou a criação de um produto audiovisual e eu propus a uma turma que se juntou para produzir coisas legais sobre a cidade, eles toparam e fizemos em uma semana”, conta Felipe Cortez, diretor do curta-documentário.

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O vídeo, de pouco mais de 12 minutos, traduz a Cidade Velha a partir de relatos de moradores que cresceram no bairro e aborda infância, saudades, brincadeiras, diferenças sociais, hábitos e histórias que marcaram a vida dos seis personagens presentes no documentário. “A produção foi muito rápida, conversamos em um dia, no outro já contactamos as pessoas, marcamos, gravamos em dois dias e editados em uma semana. Apesar da correria, procuramos referências fotográficas, inclusive de documentários aqui do Pará mesmo, e acredito que o resultado está bem interessante para quem vai assistir, e dê orgulho para quem fez parte desse projeto”, diz o responsável pela direção fotográfica, Paulo Favacho.

Assinado pela Treme Filmes e Produções, “A Gurupá” contou com a produção de Lissa de Alexandria e Thamires Veloso, fotografia de Paulo Favacho e Jhonny Barbosa e edição de Felipe Cortez e Jhonny Barbosa.

Serviço

Exibição do curta-documentário "A Gurupá". Sexta-feira, 7 de abril.

Local: Casa Velha – travessa Gurupá, 226 – Cidade Velha (entre rua Cametá e Dr. Malcher).

Horário: 19 horas. Entrada franca.

Por Lissa de Alexandria, especialmente para o LeiaJá.

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