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A Faculdade Estácio do Recife está com inscrições abertas para o curso de pós-graduação em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais. Com duração de 18 meses, as aulas irão ocorrer quinzenalmente, com encontros aos sábados, das 8h às 18h. 

O objetivo do curso é capacitar os profissionais para atuarem com planejamento, desenvolvimento e mensuração de ações em mídias digitais. O curso inclui habilidades e competências em marketing digital, planejamento de negócios em mídias digitais, arquitetura da informação, usabilidade e produção de conteúdo direcionado para essas mídias. O investimento é de R$ 319 mensais. 

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Informações sobre cadeiras e professores podem ser obtidas através do site ou dos telefones (81) 3226-8813 e (81) 8713-4275. A Faculdade Estácio fica localizada na Avenida Engenheiro Abdias de Carvalho, 1678, no bairro do Prado, no Recife. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o discurso de encerramento da 3ª Conferência Global sobre o Trabalho Infantil, realizada em Brasília, para fazer o que mais gosta: falar mal dos meios de comunicação e dizer que o governo do PT tirou milhões de pessoas da miséria. "Eu tinha a impressão de que esse evento estava proibido para a imprensa, porque um assunto dessa magnitude, com resultados extraordinários conquistados por muitos países do mundo e no Brasil, mereceu menos atenção do que qualquer outro assunto mais banal do noticiário brasileiro", disse o ex-presidente.

"É uma pena que muitas vezes as coisas sérias não são tratadas com seriedade. É uma pena que muitas vezes as coisas banais, as coisas secundárias, sejam tratadas de forma quase que sensacionalista", disse. Segundo ele, o noticiário sobre a clonagem de 80 cartões do Bolsa-Família mereceu destaque de escândalo. "Em vez de ir atrás de quem clonou, a imprensa preferiu dizer que o culpado era o programa do governo", disse ele. "Se tivessem assaltado um banco, a notícia seria sobre o assalto ao banco", comparou Lula.

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No pronunciamento, Lula ligou o trabalho infantil às condições de pobreza do País. Para ele, os gastos com a crise econômica internacional e com a guerra do Iraque foram astronômicos. "Eu fico pensando se esse dinheiro todo ou uma parte dele fosse usado para criar programas tipo o Bolsa Família para outros países, como teríamos diminuído trabalho infantil pelo mundo", afirmou. Lula teve uma recaída dos tempos em que era presidente e costumava discursar como se o Brasil tivesse começado em seu governo. "Tenho certeza que nunca antes na História do Brasil se colocou tanto tempo e dinheiro para acabar com o trabalho infantil." Ele disse que o primeiro compromisso dele, ao assumir a presidência, foi acabar com a fome no Brasil. "Para quem come todos os dias, isso não tem importância", falou. "Muitas pessoas não conhecem o sofrimento causado pela fome".

Conhecido por seu notório discurso de defesa da liberdade plena de imprensa, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou na tarde desta quinta-feira, 26, sua avaliação de que a mídia é o espaço para o debate aberto e para as críticas, inclusive ao Judiciário. "Cada autoridade pública que se dote de fortaleza psicológica para administrar com sensatez e serenidade o que lhe possa parecer assédio da imprensa", disse o ex-ministro, em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, no mesmo dia em que seu colega ministro Celso de Mello afirmou, em entrevista à Folha de S. Paulo, que houve uma "tentativa de subjugação midiática da consciência crítica do juiz" durante a fase de análise dos embargos infringentes no processo conhecido como mensalão.

Britto afirmou que nunca se sentiu pressionado durante seus anos no STF e que o raciocínio é o mesmo para que a Corte se blinde da opinião pública no geral, não só da mídia: "os ministros do Supremo, os membros do Judiciário em geral que devem persistir no seu equilíbrio para administrar os transes da vida".

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Ayres Britto deixou a Corte em novembro do ano passado, no meio do julgamento do processo do mensalão, ao completar 70 anos. Ele participou nesta quinta-feira de um seminário sobre direito constitucional na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Ao responder uma pergunta da plateia sobre o que o STF ainda deve à sociedade, Britto lembrou que a Corte entendeu que a Constituição recepcionou a Lei de Anistia. "Eu fui voto vencido, eu disse que a Lei de Anistia não foi recebida pela Constituição. E esse tema me tortura."

Ele aproveitou a resposta para citar que "há remédios contra os excessos do judiciário" e mencionou o sistema recursal brasileiro. "Não se pode impedir a imprensa de falar primeiro sobre as coisas e não se pode impedir o Poder Judiciário de falar por último", disse o ex-ministro, que completou: "Eu não temo a tirania do Poder Judiciário porque a Constituição criou antídotos eficazes, como um sistema recursal que é pródigo como nenhum outro sistema recursal. E inclusive em matéria penal nós tivemos o exemplo recentemente".

Em sua palestra, o ex-ministro transmitiu a uma sala lotada de estudantes e juristas alguns de seus ensinamentos na área e também com seus poemas. "Eu vivo em estado de poesia", brincou o jurista, que citou Fernando Pessoa, Nelson Gonçalves e a cantora Ana Carolina em sua exposição.

Estão abertas as inscrições para a Pós-Graduação em Mídias Digitais da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau. O curso tem duração de 18 meses com encontros quinzenais.

As disciplinas trabalhadas, durante o curso, serão Branding nas Mídias Digitais; Metodologia de Ensino e Pesquisa; Marketing nas Redes Sociais; Revolução Digital: Transformações socioeconômicas; Comportamento do Consumidor na Web; Inteligência Competitiva; Mídias Digitais; Gestão e Atendimento de Serviços Digitais; Legislação e Ética na Web; Marketing em Rede; Tecnologias de Monitoramento em Redes Sociais; Planejamento de Cross-Media; Pesquisas e Métridas de Desempenho; E-promo; Gestão de Crises; e Coordenação de Projetos. 

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O investimento do curso é de R$ 390 por mês, além da taxa de matrícula. Mais informções podem ser obtidas através do email assessoria@pos.mauriciodenassau.com.br ou dos telefones (81) 3413-4603/ 3413-4680. A UNINASSAU está localizada na Rua Guilherme Pinto, 114, no bairro das Graças, no Recife. 

O gigante americano da Internet Google se aproxima, aos poucos, dos outros grandes da mídia para lhes propor a comercialização de seus conteúdos sob licença, por meio de um serviço de televisão na Internet, anunciou o "Wall Street Journal" nesta terça-feira.

A expectativa é que o serviço transmita programas de televisão em fluxo contínuo, disseram fontes ligadas às negociações consultadas pelo WSJ.

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Se o Google conseguir levar o projeto adiante, vai se somar a outras empresas que planejam lançar esse tipo de serviço com programas existentes. O gigante de informática Intel e o grupo de mídia Sony trabalham em ofertas similares, e a Apple já lançou várias ideias de comercialização sob licença de programas de TV a empresas midiáticas nos últimos anos.

Esses serviços de televisão por Internet podem ter um impacto importante nas emissoras tradicionais, criando novos concorrentes para os canais de TV por assinatura que já competem contra a venda de vídeos on-line.

Empresas como Netflix, Hulu, ou Amazon oferecem programas on-demand, mas os projetos de televisão por Internet como o do Google contemplam uma oferta de programas tradicionais que permitem aos internautas navegar como se passassem de um canal para o outro, "zapeando" como em uma televisão tradicional.

O Google já começou a apresentar seu projeto a um grupo de mídia, mas não é certo que alcance o acordo de transmissão sob licença, completou o jornal.

A Assembleia Nacional do Equador aprovou nesta sexta-feira uma nova lei de mídia que cria organismos de regulamentação da atividade jornalística, com auditorias e sanções administrativas e econômicas a jornalistas e veículos de comunicação.

O projeto de lei foi aprovado com 108 votos a favor, 26 votos contrários e uma abstenção, em um total de 135 assentos na Casa legislativa equatoriana. O texto passará ainda pelas mãos do presidente Rafael Correa, para que seja sancionado. A lei tem 119 artigos e 23 dispositivos transitórios.

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Para Carlos Lauría, coordenador do Comitê Americano para a Proteção de Jornalistas, sediado em Nova York, a nova lei poderia limitar severamente a liberdade de imprensa. "Tem caráter ambíguo: permite uma ampla discricionariedade para impor sanções e abre as portas para a censura governamental à imprensa", argumentou. "Estabelece um dos objetivos principais que Correa tem em seu mandato, que é silenciar os críticos de seu governo", acusou Lauría.

O congressista Mauro Andino, favorável ao projeto de lei, em seu discurso no plenário, mencionou as razões para apoiar as mudanças na comunicação: "Propomos, como cidadãos que querem liberdade de expressão com as limitações que estabelece a Constituição e instrumentos internacionais e os instrumentos internacionais. Queremos uma liberdade de informação, mas com responsabilidade, uma lei que se constrói a partir de um enfoque de direitos para todos, não para um grupo de privilegiados".

Em seu cerne, a lei cria organismos, como o Conselho de Regulação, o Conselho Consultivo e a Superintendência da Informação e Comunicação. A Superintendência poderá elaborar e aplicar sanções econômicas e administrativas, estabelecer responsabilidade civil e penal a jornalistas que difundam textos que afetem direitos. E os meios só poderão republicar conteúdo de redes sociais quando for verificada a identidade do autor. Também estabelece a figura do "linchamento midiático", destinada a "garantir o bom nome das pessoas". Os meios têm expressado o temor de que esse parágrafo impeça investigações sobre corrupção.

Horas antes da aprovação da lei, a presidente da Assembleia, a governista Gabriela Rivadeneira, afirmou: "O país vai evidenciar um antes e um depois no manejo dos meios, na prática da liberdade de expressão, não daquelas que garantem ocupar um microfone para ultrajar a dignidade".

Por sua vez, o diretor da Associação Equatoriana de Editores de Jornais, Diego Cornejo, posicionou-se contrário à medida legislativa: "Vem um período muito complicado para a imprensa privada e para o jornalismo independente no Equador, vem uma sorte de totalitarismo informativo, que vai configurar um estado de propaganda no Equador, no qual se quer impor um só ponto de vista sobre a realidade, e esse ponto de vista é o da Presidência da República e as interpretações pessoais do Presidente da República".

O projeto de lei foi apresentado inicialmente em 2009, mas teve tramitação adiada. Ficou suspenso por um longo tempo devido a protestos dos meios e da oposição política. Com o governo possuindo maioria no Congresso (100 de um total de 137 votos), conseguiu obter aprovação.

A lei é apoiada pelo presidente Correa, que manteve permanentes divergências com jornalistas e veículos de comunicação, a quem chama de "penas de aluguel" e "medíocres e mentirosos". E nas cadeias oficias de rádio e televisão denuncia as supostas mentiras ou enganos dos meios. Correa afirma que os veículos de comunicação privados se converteram em atores políticos de oposição. Fonte: Associated Press.

Autoridades iraquianas suspenderam neste domingo (28) as atividades da rede pan-árabe de televisão Al Jazeera e de mais nove canais, acusando-os de instigar a tensão entre xiitas e sunitas no país árabe. Nos últimos dias, a repressão do governo a uma onda de protestos até então pacíficos da comunidade sunita e outros choques sectários provocaram a morte de mais de 180 pessoas no Iraque.

A suspensão à Al Jazeera e aos outros nove canais de televisão entrou em vigor imediatamente, decidiu a Comissão de Comunicação e Mídia do Iraque. Com exceção da Al Jazeera, que tem sede no Catar, os outros nove canais são iraquianos. Destes, oito são ligados a grupos sunitas e um a xiitas.

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Os iraquianos poderão continuar assistindo à programação dos dez canais em questão. A suspensão essencialmente impede as emissoras de realizarem atividades jornalísticas em solo iraquiano. A Al Jazeera declarou-se "surpresa" com a decisão. O deputado sunita Dahfir al-Ani qualificou a medida como uma tentativa do governo, dominado por xiitas, de "acobertar" os últimos acontecimentos.

Na terça-feira, forças de segurança iraquianas invadiram um acampamento de protesto em Hawija, na região central do país. Pelo menos 23 pessoas morreram nos confrontos entre policiais e manifestantes. Nos dias que se seguiram, mais de 160 pessoas morreram em choques com forças de segurança e outros episódios de violência. O governo, por sua vez, acusa as emissoras punidas de inflamarem a tensão sectária depois dos choques em Hawija. As informações são da Associated Press.

O deputado José Genoino (PT-SP) pregou hoje da tribuna da Câmara "um debate radical e transparente" por parte do Congresso para que seja aprovada lei que, segundo ele, deverá "democratizar a mídia". Para o deputado, o Congresso deve enfrentar a questão "sem aceitar o constrangimento que os proprietários dos grandes veículos de comunicação tentam colocar nesta Casa, nos parlamentares e nos partidos, para que o assunto não seja debatido".

Condenado a seis anos e 11 meses no processo do mensalão, por corrupção ativa e formação de quadrilha, Genoino afirmou que o controle da mídia precisa "ser debatido à luz da experiência internacional, de países com democracia consolidada e mais avançada até do que no Brasil". Portanto, disse ele, "acima de qualquer suspeita, como a experiência francesa e a experiência americana, no caso do direito de resposta". Ele afirmou ainda que nos Estados Unidos a legislação impede que um grupo dono de televisão tenha rádio, jornal, revista e outros veículos.

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"Aqui, você tem um monopólio que sufoca inclusive a democratização da propriedade privada. Sufoca a informação. Conduz valores hegemônicos do pensamento único. E é isso que nós queremos discutir", afirmou ainda da tribuna da Câmara. No mesmo pronunciamento, Genoino citou a agenda do PT para 2013, aprovada no início do ano: reforma política e da Lei de Improbidade, além da questão da mídia.

O deputado afirmou também que a Constituição de 1988 revogou a Lei de Imprensa - o que foi confirmado mais tarde pelo Supremo Tribunal Federal - e hoje o País não tem um mecanismo que garanta o direito de resposta a quem se julga prejudicado por alguma publicação. "Hoje há um vácuo. Com a revolução tecnológica nessa área, é necessário enfrentar também o debate sobre propriedade cruzada."

Apesar de o PT insistir em fazer o controle social da mídia - que muitos, como o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, afirmam se tratar do primeiro passo para a censura prévia -, Genoino afirmou que seu partido "tem história na defesa da liberdade de imprensa". "O nosso governo aprovou a lei mais avançada nesse terreno: a Lei de Acesso à Informação. E nós temos tomado posições favoráveis ao conceito de que a informação é um bem público e, como tal, nem pode ser controlada pelo Estado e nem pela propriedade privada, principalmente monopolista."

Mais triste

Depois do discurso, Genoino foi para a Comissão de Constituição e Justiça, da qual é integrante. Ao perceber que era fotografado pelo jornal O Estado de S. Paulo, procurou saber qual era a razão para isso. Depois de ouvir a explicação, disse: "Não cometi crime nenhum. Não estou rico. Moro na mesma casa há 28 anos e, aqui em Brasília, no mesmo hotel há 30 anos. E amanhã terei de sair, porque o hotel será demolido. Não sou rico, não roubei nada. Todos os empréstimos (feitos ao PT e investigados no processo do mensalão) que eu assinei já foram pagos na Justiça." Genoino disse que não mudou nada, mas admitiu que hoje é um homem mais triste por causa do processo que respondeu no STF. (colaboração de André Dusek).

Na próxima segunda-feira (15), o jornalista Altamiro Borges ministrará uma palestra sobre a democratização da mídia. O profissional é presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e autor do livro “A ditadura da mídia”. Promovido pela União Nacional dos Estudantes (UNE), por meio da União Estadual dos Estudantes (UEP), o evento é gratuito e aberto ao público.

Entre as atividades do encontro, será realizado um debate sobre a temática, com a participação do jornalista e assessor de Imprensa da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) – órgão vinculado ao Ministério da Educação -, Marcelo Mario de Melo. Também participarão da ação professores da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, bem como o editor geral do Portal LeiaJá, Eduardo Cavalcanti, e a redatora e editora da Revista Continente, Mariana Oliveira.

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O evento será realizado às 10h, no bloco B da UNINASSAU, na sala 206. O local fica na Rua Guilherme Pinto, 400, no bairro das Graças, no Recife.

  

O Conselho de Comunicação Social (CCS) do Congresso Nacional aprovou nesta segunda-feira uma moção de apoio ao projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que federaliza as investigações dos crimes cometidos contra jornalistas. Na moção, o conselho, uma espécie de órgão consultivo dos parlamentares, pediu a inclusão na proposta da garantia de que radialistas e blogueiros também tenham uma cobertura federal nesses casos.

A moção foi elaborada pelo conselheiro José Catarino do Nascimento, que representa os radialistas. Segundo ele, um levantamento feito pela Federação Nacional dos Radialistas mostrou que, dos assassinatos que vitimaram esses profissionais nos últimos dois anos, pelo menos dez casos podem estar relacionados a vinganças motivadas por denúncias.

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"Tal iniciativa corresponde a sanar um malefício que hoje grassa no Brasil, o das investigações suspeitas em si mesmas em casos que envolvem jornalistas e/ou pessoas envolvidas em atividades análogas à do jornalismo", afirma o texto da moção.

O órgão cobrou ainda pressa na aprovação do projeto de federalização dos crimes contra jornalistas. A proposta, de autoria do deputado Delegado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), está em tramitação na Comissão de Segurança Pública da Câmara. O projeto está nas mãos do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) para apresentar seu parecer. Se aprovada lá, ainda terá de passar pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e, se não tiver recurso para ser votada em plenário, seguirá diretamente para o Senado.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse ontem não ter mais expectativa de que o governo federal encaminhe ao Congresso, no atual mandato de Dilma Rousseff, o projeto de um novo marco regulatório da mídia. O PT quer a regulamentação dos artigos 220, 221, 222 e 223 da Constituição, que tratam da comunicação social, mas a proposta não é considerada prioritária pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, nem por Dilma.

"Nós pedimos para o governo rever a sua decisão (de não encaminhar o projeto), mas provavelmente o governo não vai rever. Neste mandato, não haverá projeto de marco regulatório proposto pelo Executivo", reconheceu Falcão, após reunião da executiva nacional do partido, em São Paulo. No entanto, ele afirmou que os petistas seguirão mobilizados para "criar condições na sociedade e no Congresso" para reformar essa legislação.

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O partido pede um marco legal que restrinja a "prática de oligopólio em rádio e televisão", altere o regime de concessões para fortalecer emissoras públicas e estatais, exija um porcentual mínimo de produção regional e anistie as rádios comunitárias. Segundo Falcão, os veículos impressos, como jornais e revistas, não são abrangidos pela proposta. No entanto, ele defendeu a edição de uma lei para regulamentar o direito de resposta nesses meios.

Ontem, Falcão se apressou em colocar panos quentes no conflito entre setores do PT e Bernardo, chamado por petistas de "traidor" e "privatista". "Não há nenhuma crise entre o partido e o governo. Nós nos damos muito bem", afirmou Falcão, destacando que a opinião dos militantes do PT não refletia a posição do diretório.

O mal-estar foi deflagrado por resolução aprovada pelo PT no dia 1.º, em Fortaleza, que pedia um novo marco regulatório da mídia e criticava a concessão de isenções fiscais às empresas de telecomunicações para a ampliação do serviço de banda larga.

Membro da direção nacional do PT, Valter Pomar criticou ontem as declarações do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, feitas ao jornal O Estado de S. Paulo, que considera "incompreensível" que o partido misture regulação da mídia com política de investimentos.

Em seu blog, Pomar replicou dizendo que "incompreensível é postergar para um futuro incerto o marco regulatório". Bernardo queixava-se, na entrevista, de críticas à decisão do governo de desonerar as telecomunicações.

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"Se coubesse adotar o termo ‘incompreensível’ utilizado pelo ministro, poderíamos dizer que incompreensível é postergar para um futuro incerto o marco regulatório", escreveu Pomar.

Em sua crítica, Pomar também acusou o ministro de"beneficiar as empresas que formam o oligopólio que controla a comunicação de massa no Brasil". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O PMDB aprovou hoje uma moção de "defesa intransigente da liberdade de imprensa". Foi uma resposta ao aliado PT, que, na véspera, decidiu iniciar campanha de coleta de assinaturas para apoiar um projeto de iniciativa popular sobre um novo marco regulatório das comunicações.

Responsável por apresentar a moção na convenção do PMDB, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (BA) afirmou que o partido precisava dar uma resposta à pretensão do aliado. "Não podemos permitir que uma agremiação defenda o cerceamento da liberdade de imprensa. A sociedade é devedora da imprensa, que é peça fundamental na democracia. Essa moção é em defesa do Brasil", insistiu Vieira Lima.

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A polêmica discussão sobre o tema está parada no Ministério das Comunicações, que recentemente anunciou mais um adiamento do novo marco regulatório. O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou que o assunto não está na pauta do governo.

Em resolução aprovada na sexta-feira, porém, o Diretório Nacional petista sustenta que "a despeito das dificuldades para a instituição de um marco regulatório para a mídia, o PT continuará lutando pelo alargamento da liberdade de expressão no País". O documento, que passou pelo crivo do PT, recebeu um nome sugestivo: "Democratização da mídia é urgente e inadiável".

Entre as mudanças desejadas pelos petistas está a legislação sobre concessões de rádio e TV e a adequação da produção e difusão de conteúdos a normas da Constituição. O PT critica o que chama de "oligopólio midiático", que faria "oposição" ao governo federal. (Eduardo Bresciani)

Acessar redes sociais vai muito mais além do que um meio de se relacionar com as pessoas: elas servem também como fontes de informação e fazem com que o público fique por dentro, de forma imediata, das novidades do mercado.

Para o sócio da Posmidiadigital, empresa especializada em educação na área de marketing digital, Felipe Pereira, a presença digital crescente de marcas e empresas é ditada por um mercado cada vez mais conectado. “O Brasil é um dos líderes no mundo em termos de tempo de navegação e uso de redes sociais e as empresas não podem ficar de fora desse mercado. Hoje em dia, investir no digital não é moda, tendência ou diferencial. Cada vez mais, está sendo necessário e quem não o fizer está perdendo grandes oportunidades”, alertou.

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Essa nova maneira de pensar fez com que uma grande parte das empresas brasileiras entrasse no mundo virtual, investindo pesado no marketing digital. É o caso da Recife Sites, empresa de prestação de serviços, com base na internet e foco no setor da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

De acordo com um dos sócios da agência web, Marcelo Oliveira, depois que a empresa começou a trabalhar com mídias sociais houve um melhor retorno, não só financeiro, mas também na qualidade dos serviços da empresa e dos clientes. “No início, nós trabalhávamos criando sites para promover nossos clientes. Depois que juntamos esse recurso com as redes, demos mais visibilidade a eles. É uma forma de fazer com que o público se aproxime da empresa sem que, para isso, nossos clientes tenham que correr atrás”, disse. “Dessa forma, tivemos um aumento nas demandas, no faturamento e ainda demos mais comodidade às empresas que fazem parte do nosso portfólio. Ambas as partes saem ganhando”, completou.

Nesse contexto, para cada perfil de cliente é aplicado um tipo de mídia. “Antes de qualquer coisa, estudamos e avaliamos o estilo do cliente para indicarmos a rede social que mais se adequa. Por exemplo, para um advogado, o melhor é que ele adote o Linkedin. Já no caso de um motel ou hotel, o Facebook é o mais indicado. Cerca de 70% dos nossos clientes já adotaram o Facebook por ser a rede que mais está em evidência, atualmente”, explicou.

Com atuação desde 2007, hoje, a Recife Sites possui um vasto leque de clientes. Com boa parte concentrada na Região Metropolitana do Recife, a agência web também possui clientes no exterior. Parte desse crescimento, Marcelo atribui ao “boca a boca” e à internet. “Além das indicações feitas de uma empresa para outra, o Google foi a principal ferramenta de busca para que o público chegasse até a Recife Sites.  Hoje, contamos com clientes, não só daqui, da Região Metropolitana do Recife, mas com empresas da França, Alemanha, Itália, Uruguai e Portugal. Se você colocar no campo de busca do Google ‘Criação de sites em Recife’ somos logo um dos primeiros a aparecer”, comemorou.

A Recife Sites, que está entre as 17 agências webs que compõem a Associação Brasileira das Agências Digitais de Pernambuco (Abradi-PE), já realizou mais de 180 projetos nestes cinco anos de atuação. Atualmente, conta com cerca de 50 clientes. “Nesta semana fechamos negócio com a Paixão de Cristo. A página eletrônica está ficando bem interessante”, comentou.

Além de criar os sites e aproximar o público dos clientes através das redes, a agência não só monitora o conteúdo das páginas, como também é moderadora. “Somos nós que respondemos as críticas, sugestões e dúvidas das pessoas. Até para que um comentário ou uma crítica não se propague e isso acabe causando uma imagem negativa ao cliente. Temos bastante cuidado até nessa parte, pois a voz do público repercute de maneira grandiosa nas mídias sociais”, enfatizou.

O sócio da empresa Posmidiadigital, Felipe Pereira, também ressaltou a importância de uma empresa saber gerenciar crises na Internet. “Com o advento do mundo digital, consumidores que tiveram uma experiência negativa com uma marca podem disseminar essa informação de forma bem mais efetiva. Marcas que levaram anos e consumiram milhares de reais para serem construídas podem sofrer sérios danos em poucos dias. Diante disso, é necessário que as empresas definam um plano de crises e monitorem adequadamente as mídias sociais, de modo a evitar que a crise ocorra e, caso não consigam, minimizar os seus efeitos negativos”.

Para seguir de forma diferenciada no tão concorrido mercado digital, Felipe advertiu que investir em cursos, participar de palestras e workshops é essencial para a chave do sucesso. “A tecnologia é um meio que vive em constante mudança e esse movimento faz com que o mercado se torne cada vez mais exigente, a partir do momento em que a oferta de profissionais qualificados se torna maior. Aqueles que não estiverem capacitados dificilmente conseguirão boas oportunidades de trabalho, enquanto aqueles que se diferenciarem ocuparão as melhores vagas”, finalizou.

O Irã prendeu 11 jornalistas acusados de cooperar com organizações de mídia estrangeiras que possuem filiais no país ou trabalham com a língua persa no Irã, afirmaram editores das filiais iranianas. A medida faz parte de uma grande escalada de repressão contra a imprensa, o que mostra a falta de tolerância de Teerã com os profissionais que trabalham com mídia independente ou filias consideradas hostis.

Os editores-chefes dos jornalistas presos disseram à Associated Press nesta segunda-feira que os 11 profissionais foram detidos no domingo à noite, por causa de seus "contatos estrangeiros". Eles pertencem a seis empresas de comunicações diferentes, incluindo quatro jornais diários, um semanal e a agência de notícias ILNA.

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Nos últimos anos, o Irã denunciou a Voice of America e serviço persa da BBC, descrevendo-os como armas dos EUA e das agências de inteligência britânicas. O governo também advertiu sobre graves repercussões caso jornalistas e ativistas fossem capturados com contatos com esses estabelecimentos.

As informações são da Associated Press.

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O diretor-geral da rede britânica BBC, George Entwistle, entregou no sábado sua carta de demissão. Em meio ao escândalo sexual envolvendo o ex-apresentador Jimmy Savile, que morreu em 2011, ele e a emissora pública se viram ainda em outra polêmica. O canal teria transmitido um programa de investigação com acusações falsas de pedofilia contra um ex-líder do Partido Conservador.

O ex-ministro José Dirceu declarou "integral apoio" à pauta que o PT definiu como prioridades partidárias para 2013, inclusive regulamentação da mídia e reforma política, anunciadas pelo presidente do partido, Rui Falcão.

"Quando acabamos de sair de eleição feita pelas antigas regras de financiamento privado de campanha, está certo o partido quando decide que vai dar prioridade à discussão sobre financiamento público", avalia Dirceu em seu blog.

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"Nós, que defendemos e vemos a necessidade urgente de o País fazer reforma política, não podemos esquecer que há um projeto pronto contemplando todas as mudanças fundamentais." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O PT anunciou nesta segunda-feira (15) que após o segundo turno das eleições municipais pretende retomar o debate sobre a regulação do setor de comunicação no País. "É uma agenda do PT e das esquerdas. O debate vai ser retomado", afirmou ao Estado o secretário de Comunicação do PT, deputado federal André Vargas (PR).

Os petistas, que insistem no tema do controle social da mídia, consideram que os meios de comunicação exageram no volume de informações publicadas a respeito da condenação da cúpula do partido durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na última semana, os ex-presidentes do PT José Dirceu e José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares foram condenados por corrupção ativa no julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal.

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Vargas disse que não se conforma com reportagem publicada pela revista Veja há cerca de 20 dias, segundo a qual o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza afirmou a amigos e familiares que o ex-presidente Lula tinha conhecimento do mensalão e o esquema teria movimentado um total de R$ 350 milhões.

Desde então, iniciou-se dentro do PT um movimento para que o partido volte a tratar da necessidade de fazer a regulamentação da mídia. Vargas chegou a dizer que o comportamento da mídia na véspera da eleição ameaçava a democracia. No partido, há críticas também sobre a transmissão ao vivo das sessões do Supremo Tribunal Federal do julgamento do mensalão. "O Brasil é o único país do mundo que transmite sessão do STF ao vivo", criticou Vargas. O tema controle social dos meios de comunicação costuma constar de resoluções oficiais do PT, que, no entanto, nega que seja contra a liberdade de imprensa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

De acordo com o estudo "Indicadores de Mercado", elaborado pelo Interactive Advertising Bureau (IAB Brasil), a Internet superou os jornais e já é a segunda mídia no Brasil (atrás apenas da TV aberta), alcançando 12% do total (display+search).

Os dados são referentes aos três primeiros meses de 2012 e mostram que a Internet faturou mais de 840 milhões de reais, sendo 512 milhões em search (sites de busca) e 330 milhões em display (banners em site). Em 2011, esses números foram, respectivamente, de 1,88 bilhão de reais e 1,45 bilhão.

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Segundo Ari Meneghini, diretor executivo do IAB Brasil, a Internet já é o meio mais utilizado pelos anunciantes, ficando atrás somente da TV aberta. “A mídia digital está mostrando seu potencial e se consolidando como uma das alternativas mais lucrativas para as empresas anunciarem seus produtos e serviços. O IAB estimou que o mercado brasileiro fechará o ano com participação de 13,7% e este desempenho no primeiro trimestre só confirma a nossa projeção”, completa.

De acordo com a pesquisa, a Internet tem 60% de penetração nas regiões metropolitanas do Brasil. O IAB diz que, em todos os países onde esse índice superou os 40%, os anunciantes migraram para a mídia digital.

Nos países desenvolvidos, a mídia online responde por 20% do mercado publicitário, em média. Na Inglaterra, ela chega a quase 32% do total.

Inter-Meios
De acordo com dados do Projeto Inter-Meios, a mídia internet está atrás apenas de Revista (360 milhões), Jornal (777 milhões) e TV Aberta (4,26 bilhões). No entanto, o Inter-Meios não considera o mercado de search.

A diferença entre Internet e Revistas, no entanto, caiu de 93 milhões de reais no primeiro trimestre de 2011 para 30 milhões este ano.

Uma resolução política aprovada no Encontro Municipal do PT, que no dia 2 oficializou a candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo, cobra celeridade do governo Dilma Rousseff na preparação do decreto sobre o marco regulatório da radiodifusão no País. O documento afirma que o atraso no encaminhamento da proposta revela "descompasso" com anseios da população.

Sob o argumento de que o discurso da ética adotado por políticos do DEM e do PSDB "caiu por terra" com as investigações da Polícia Federal, que resultaram na CPI do Cachoeira, o PT vê a parceria de "um setor da mídia" com os escândalos envolvendo o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO) e o contraventor Carlos Cachoeira.

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"Os últimos fatos evidenciam a associação de um setor da mídia com a organização criminosa da dupla Cachoeira-Demóstenes, a comprovar a urgência de uma regulação que, preservada a liberdade de imprensa e a livre expressão do pensamento, amplie o direito social à informação", diz trecho do documento.

Com 26 folhas e 91 tópicos, o texto assinala que o debate sobre a "democratização dos meios de comunicação" é uma "questão urgente" para a consolidação do projeto democrático-popular do PT. "O marco regulatório da radiodifusão tarda a chegar ao Congresso, em descompasso com as exigências reiteradas dos movimentos populares e das centrais sindicais", critica a resolução.

O governo prepara um pacote de medidas que endurecem as regras para concessões de rádio e TV, dá mais peso a programações com conteúdo local e objetiva acabar com emissoras em nome de "laranjas". O decreto passará por consulta pública, mas o PT acha que o processo está demorado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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