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O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM), afirmou, nesta sexta-feira (17), que como judeu repudia a fala do secretário de Cultura, Roberto Alvim, parafraseando o ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, em um vídeo em que faz projeções para a cultura no Brasil.

Assim como o ministro auxiliar de Adolf Hitler, Alvim disse que a “arte brasileira da próxima década será heroica” e “imperativa”. Goebbels usou os mesmos termos para tratar da arte alemã, segundo relata o livro “Joseph Goebbels: Uma biografia”, do historiador alemão Peter Longerich.

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Na avaliação de Alcolumbre, a fala foi uma “assombrosa inspiração” e totalmente descabida. “No interior do Amapá, em Ariri, participando da retomada do programa 'Luz para Todos", somente agora tive o desprazer de tomar conhecimento do acintoso, descabido e infeliz pronunciamento de assombrosa inspiração nazista do secretário de Cultura Roberto Alvim, do governo federal”, escreveu.

“Como primeiro presidente judeu do Congresso Nacional, manifesto veementemente meu total repúdio a essa atitude e peço seu afastamento imediato do cargo”, emendou o senador democrata.

O presidente do Senado ainda acrescentou: “É inadmissível termos representantes com esse tipo de pensamento.E, pior ainda: que se valha do cargo que ocupa para explicitar simpatia pela ideologia nazista e, absurdo dos absurdos, repita ideias do ministro da Informação de Adolf Hitler, que infligiu o maior flagelo à humanidade”.

Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a usar o Twitter para pedir o afastamento urgente do secretário. “O secretário da Cultura passou de todos os limites. É inaceitável. O governo brasileiro deveria afastá-lo urgente do cargo”, escreveu o democrata.

Nos corredores do Palácio do Planalto já é aguardado o anúncio da demissão do secretário de Cultura. 

O presidente Jair Bolsonaro deve anunciar, ainda nesta sexta-feira (17), a demissão do secretário de Cultura, Roberto Alvim. De acordo com informações do jornal O Estado de São Paulo, auxiliares do presidente já afirmam que ele considera a situação como “insustentável”. Líderes do governo no Congresso já teriam sido comunicados sobre a queda do secretário.

Desde o início da manhã desta sexta,  Roberto Alvim vem sendo alvo de críticas por ter parafraseado o ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, em um vídeo em que faz projeções para a cultura no Brasil.

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Assim como o ministro auxiliar de Adolf Hitler, Alvim disse que a “arte brasileira da próxima década será heroica” e “imperativa”. Goebbels usou os mesmos termos para tratar da arte alemã, segundo relata o livro “Joseph Goebbels: Uma biografia”, do historiador alemão Peter Longerich.

“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional, será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional, e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo – ou então não será nada”, declarou Roberto Alvim, no vídeo em que divulga um concurso nacional de artes. Goebbels é um dos idealizadores do nazismo. A fala de Alvim levou o nome dele para os assuntos mais comentados no Twitter.

Mais cedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a usar o Twitter para pedir o afastamento urgente do secretário. “O secretário da Cultura passou de todos os limites. É inaceitável. O governo brasileiro deveria afastá-lo urgente do cargo”, escreveu o democrata.

O filósofo Olavo de Carvalho teceu comentários sobre o fato do secretário nacional de Cultura, Roberto Alvim, ter parafraseado o ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, em um discurso para divulgar uma ação do governo. Em sua página oficial no Facebook, Olavo disse que talvez Alvim não esteja bem da cabeça. 

“É cedo para julgar, mas o Roberto Alvim talvez não esteja muito bem da cabeça. Veremos”, escreveu Olavo, que é admirado por boa parcela do eleitorado do presidente Jair Bolsonaro. Apesar do argumento, ele não detalha na publicação o motivo de ter reagido assim ao vídeo do secretário de Cultura. 

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Assim como o ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Alvim disse que a “arte brasileira da próxima década será heroica” e “imperativa”. Goebbels usou os mesmos termos para tratar da arte alemã, segundo relata o livro “Joseph Goebbels: Uma biografia”, do historiador alemão Peter Longerich.

“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional, será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional, e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo – ou então não será nada”, declarou o secretário do governo Bolsonaro.

Goebbels é um dos idealizadores do nazismo. A fala de Alvim levou o nome dele para os assuntos mais comentados no Twitter nesta sexta-feira (17) e causou revolta de diversos políticos. Inclusive, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), defendeu o afastamento do secretário do cargo. 

Um vídeo em que o secretário de Cultura do governo do presidente Jair Bolsonaro, Roberto Alvim, faz um discurso semelhante ao do ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, Joseph Goebbels, tem repercutido na manhã desta sexta-feira (17) nas redes sociais. 

Goebbels é um dos idealizadores do nazismo e o discurso de Roberto Alvim levou o nome dele para os assuntos mais comentados do Twitter nesta sexta. 

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Alvim, assim como o ministro da Propaganda da Alemanha Nazista, disse que a “arte brasileira da próxima década será heroica” e “imperativa”. Goebbels usou os mesmos termos para tratar da arte alemã.

“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional, será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional, e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes do nosso povo – ou então não será nada”, declarou Roberto Alvim no vídeo em que divulga um concurso nacional de artes.

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Já Goebbels, falava para diretores de teatro segundo consta no livro “Joseph Goebbels: Uma biografia”, do historiador alemão Peter Longerich. “A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada", disse Joseph Goebbels na ocasião.

Veja algumas repercussões do discurso do secretário de Cultura nacional:

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A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou um pecuarista de 59 anos que foi fotografado em um bar em Unaí-MG usando uma braçadeira com o símbolo nazista da cruz suástica. A imagem foi compartilhada nas redes sociais e viralizou.

 De acordo com a Polícia Civil, José Eugênio Adjuto estava sendo investigado desde a segunda-feira (16), quando a corporação foi informada do ocorrido. Na terça-feira (17), foi cumprido um mandado de busca e apreensão na fazenda do suspeito, mas nada de ilícito ou vinculado ao nazismo foi encontrado.

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 No mesmo dia do cumprimento de mandado, José Eugênio compareceu à delegacia e alegou sofrer de depressão e ansiedade. Ele contou ter visto na internet que, antes do movimento nazista, a suástica era utilizada como amuleto da sorte.

 O celular do investigado passou por perícia. "Ele realizou pesquisa em 35 sites diferentes, durante alguns bons minutos. Por isso, a nosso ver, ele também tinha conhecimento que a cruz suástica era utilizada pelos nazistas", disse o delegado do caso, Leandro Coccetrone. 

 No dia do registro no bar, a Polícia Militar foi acionada, mas, segundo nota divulgada, a equipe não entendeu que o caso se enquadrava com precisão no crime previsto no artigo 20, que diz ser proibido "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo". 

 Ainda segundo a nota, os policiais orientaram a retirada da braçadeira para evitar problemas de segurança e a "situação foi resolvida no local". A PM abriu procedimento administrativo para apurar a conduta dos policiais.  

 José Eugênio foi indiciado por discriminação racial. A pena prevista para este crime é de dois anos a cinco anos de prisão e multa.

O Corinthians vai realizar uma homenagem em memória dos judeus mortos pelo Holocausto. No jogo desta quarta-feira (6), contra o Fortaleza, a camisa do timão levará uma estrela dourada acima do escudo relembrando os 81 anos da Noite dos Cristais que iniciou a perseguição contra judeus na Europa. A partida acontece na Arena Corinthians. 

Em parceria com o Memorial do Holocausto e a agência Tech and Soul, a equipe paulista relembrará a memória de uma das maiores tragédias já vista. São 81 anos desde o início da Noite dos Cristais que iniciou uma perseguição implacável aos judeus na Europa.

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Mas não será a apenas a estrela dourada que fará parte da ação. A Arena Corinthians, palco do jogo contra o Fortaleza, terá um espaço dedicado a uma exposição chamada "Sobreviventes do Holocausto'. Além disso, as camisas usada pelos atletas serão leiloadas com a renda revertida para o Memorial do holocausto

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Apenas um ano depois de seu primeiro beijo, a adolescente judia Renia Spiegel escreveu em seu diário uma oração pedindo a Deus que a deixasse viver. Era junho de 1942.

Ela então iria completar 18 anos. Os nazistas alemães acabavam de exterminar todos os judeus de um bairro de sua cidade de Przemysl, no sul da Polônia. Alguns se viram forçados a cavar seu próprio túmulo.

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"Para onde quer que se olhe, há sangue. Que 'progroms' tão terríveis. É um massacre, assassinato", escreve ela em 7 de junho.

"Deus Todo-Poderoso, pela enésima vez me inclino diante de ti. Ajude-nos, salve-nos! Oh, Deus, nosso Senhor, deixe-nos viver, eu lhe suplico, quero viver!", completa.

Um mês e meio mais tarde, seu namorado, Zygmunt Schwarzer, um judeu com visto de trabalho que lhe permitia se movimentar pela cidade, escondeu-a com os pais dele no sótão de uma casa fora do gueto judeu. Um colaborador os traiu.

Schwarzer, de 19 anos, descreve sua morte em uma assustadora nota acrescentada ao diário: "Três tiros! Três vidas perdidas! Foi ontem à noite às dez e meia... Minha querida Renusia, o último capítulo do seu diário acabou".

Depois da guerra, o jovem recuperou o diário e o entregou à mãe da adolescente assassinada. O objeto passou décadas no cofre de um banco e, agora, quase 80 anos depois, é publicado em todo mundo.

Renia Spiegel é conhecida como a "Anne Frank polonesa", em referência à adolescente holandesa vítima do Holocausto e autora de um famoso diário que começou a escrever quando tinha 13 anos.

- 660 páginas -

Renia começou o seu em 1939, aos 14 anos. Vivia na casa dos avós. Sua mãe estava em Varsóvia para promover a carreira cinematográfica de sua irmã caçula Ariana, apelidada de "Shirley Temple polonesa".

A adolescente escreveu cerca de 660 páginas em vários cadernos. Conta o quanto sentia falta da mãe e que gostava do jovem Schwarzer de olhos verdes. Também compõe poemas e inclui parágrafos sobre a ocupação soviética e nazista de sua cidade.

Ela encerra cada volume da mesma maneira: pedindo ajuda à sua mãe e a Deus, como se fosse um mantra.

No início da guerra, sua irmã Ariana ficou bloqueada em Przemysl, onde passou o verão de 1939 na casa dos avós. Salvou-se graças ao pai de sua melhor amiga, que a levou de trem para Varsóvia.

"Um bom cristão me salvou a vida. Arriscou-se à pena de morte, me levando, como sua filha, para a casa da minha mãe", declarou à AFP em Varsóvia a agora senhora de 88 anos que vive em Nova York.

Ela foi então batizada e passou a se chamar Elizabeth. Um oficial alemão, apaixonado por sua mãe, enviou as duas para um lugar seguro na Áustria. Depois da guerra, ambas emigraram para os Estados Unidos.

Schwarzer também sobreviveu, apesar ter sido enviado para o campo de extermínio de Auschwitz. Conta-se que o infame médico e criminoso de guerra Josef Mengele o escolheu para que lhe permitissem viver.

- "Dilacerante demais" -

No início dos anos 1950, Schwarzer encontrou a mãe de Renia em Nova York e lhe entregou o diário.

"Estava abalada. Nunca fui capaz de lê-lo", relata sua irmã, agora chamada Elizabeth Bellak. E, mesmo hoje, conseguiu ler apenas alguns trechos, porque é "dilacerante demais".

Finalmente, foi sua filha que tirou o diário do cofre.

"Eu me chamo Alexandra Renata (Bellak). Meu nome se deve a esta pessoa misteriosa que nunca conheci... Sentia curiosidade por conhecer o passado", explica à AFP a filha de Elizabeth, uma agente imobiliária de 49 anos.

As duas mulheres entraram em contato com o diretor de cinema Tomasz Magierski, que aceitou, inicialmente por educação, olhar o diário.

"Não fui capaz de me soltar dele. Eu o li provavelmente em quatro, ou cinco, noites... Me acostumei com sua forma de escrever e, para ser sincero, me apaixonei por ele, por Renia", disse à AFP.

"O triste deste diário é que... você sabe como termina. Mas, quando você lê, espera que o final seja diferente", lamentou.

Os poemas o impressionaram. Em um deles, sobre um soldado alemã, Renia Spiegel mostra empatia. "Amaldiçoo milhares e milhões/ Mas por um, ferido, choro".

- 'Tantos ismos' -

Magierski fez um documentário sobre as duas irmãs intitulado "Os sonhos destruídos" (em tradução livre) e, em colaboração com os Bellak, conseguiu que o diário fosse publicado na Polônia pela Fundação Renia Spiegel.

Em setembro, os três assistiram à estreia em Varsóvia. Elizabeth chorou ao ouvir uma atriz cantar um poema de sua irmã.

"Nacionalismo, populismo, antissemitismo. Todos esses 'ismos' voltam. E nós não queremos que a morte de milhões de pessoas volte a se repetir", disse à AFP. "Sabe que algumas pessoas nunca acreditaram no que aconteceu? Eu estava lá. Posso afirmar que aconteceu".

A Alemanha homenageou neste sábado os autores do fracassado ataque contra Hitler há 75 anos e seu polêmico líder, Claus von Stauffenberg, em um momento em que a extrema direita tenta se apropriar de seu legado.

"Há momentos em que a desobediência pode ser um dever", afirmou a chanceler Angela Merkel em um discurso em que ela honrou o caráter exemplar dos conspiradores e seu ambiente durante uma cerimônia em Berlim diante de jovens recrutas do exército alemão.

A operação "Valquíria", um golpe que envolveu vários milhares de soldados e civis, é o ato de resistência mais conhecido contra o regime de Hitler.

Em 20 de julho de 1944, o oficial aristocrático Von Stauffenber colocou um explosivo com temporizador escondido em sua pasta durante uma reunião no quartel-general do Führer, perto de Rastenburg, agora Ketrzyn, na Polônia.

A tentativa de assassinato falhou e o golpe foi interrompido. Hitler ficou levemente ferido. O coronel, que participou da campanha africana do marechal Rommel, e três outros conspiradores foram mortos na mesma noite. Centenas de pessoas foram executadas e suas famílias perseguidas nas semanas seguintes.

- "Mal-estar" -

"Ainda hoje, a falta de compreensão e desconforto persistem" com relação ao ataque de 20 de julho, reconheceu a chanceler, porque seu autor era um oficial do exército.

Enquanto o exterior é considerado um herói inquestionável, como em um filme com Tom Cruise em 2008, o personagem continua a alimentar o debate na Alemanha.

Seus detratores o censuram por uma reconversão, julgada tardia, de um simpatizante nazista para a de um organizador do ataque.

Por muito tempo ele foi considerado um "traidor" em uma sociedade ainda impregnada pelos anos de nazismo, disse Johannes Tuchel, diretor do Monumento ao militar, falando em uma podcast do jornal TAZ de Berlim.

Na zona de ocupação soviética no leste, eram o elitismo e a "revolução palaciana", segundo a expressão do grande resistente Anton Ackermann, que não se encaixavam nos ideais populares comunistas.

"Para nós, Stauffenberg era um covarde, que não usava uma arma, mas sim um explosivo com um temporizador para escapar ileso", lembrou Kurt Salterberg, soldado presente no dia do ataque, em uma entrevista para o Frankfurter Allgemeine Zeitung.

Mas na ocasião, destacou, "um simples soldado nada sabia das atrocidades dos nazistas".

- Vigilância -

Para a chanceler alemã, a Constituição que fundou o Estado alemão de Direito "poderia não ter nascido como é" sem o ato de Stauffenberg.

Os historiadores, no entanto, são cautelosos, pois o coronel e seus aliados defendiam uma visão elitista e antipluarista, "uma imagem muito distante de uma sociedade aberta e democrática", resumiu o historiador Gerd Ueberschär, em um livro recentemente publicado.

O suficiente para seduzir a extrema direita. Há um ano, a Alternativa para a Alemanha (AfD) utilizou um retrato do coronel que lembra que "a desobediência civil e a reflexão crítica são deveres do cidadão".

O objetivo é claro: apresentar-se como vítima da "ditadura de Merkel", segundo a retórica dos líderes da AfD, e forjar, por meio dessa referência à resistência contra o nazismo, uma verdadeira legitimação de suas atividades políticas, explica Tuchel.

Daí a importância para Angela Merkel de "preservar a memória" dos conspiradores de 20 de julho e de toda a resistência alemã ao nazismo, porque suas ações também são um "alerta" para a sociedade atual.

"Eles nos lembram que devemos estar vigilantes", enfatizou.

"Eles nos lembram que devemos lutar resolutamente contra a extrema direita, o antissemitismo e o racismo", acrescentou.

Uma investigação da Polícia italiana contra uma torcida da Juventus deflagrou nesta segunda-feira (15) uma operação que terminou com a prisão de três homens ligados ao partido político italiano neofascista depois que a polícia encontrou com eles um arsenal.

Fuzis automáticos, armas de assaltos, pistolas, rifles, munição e um míssil terra-ar de 800Kg foram apreendidos na casa dos detidos: Fabio Del Bergiolo, candidato ao senado em 2001, Michele Monti e Fabio Amalio Bernardi. A ação foi direcionada ao grupo Drughi em Turim. O grupo é a maior torcida organizada da “Vecchia Signora”. 

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Serviço Antiterrorismo da Itália e a Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos) da polícia de Turim foram os responsáveis pela investigação e pela operação.

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Uma homenagem feita pelo Exército Brasileiro ao oficial major alemão Eduard Ernest Thilo Otto Maximiliam von Westernhagen, aluno da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). Eduard foi assassinado no Brasil em 1968. 

Além das redes sociais, a homenagem foi feita no site oficial do exército: "Ao perpetuar a memória do Major Otto von Westernhagen,  o Exército Brasileiro presta uma justa homenagem ao primeiro oficial da Alemanha a cursar a escola. Um sobrevivente da 2ª Guerra Mundial e das prisões totalitárias soviéticas, cuja vida foi encurtada por um ato terrorista insano e covarde", escreveu.

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No entanto, muitos internautas asseguram que o major alemão foi, sim, um nazista. Confira os tuítes:

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O senador Renan Calheiros (MDB-AL) comparou o corte de 30% das verbas para as universidades públicas promovido pelo Ministério da Educação com a queima de livros de intelectuais considerados críticos ao nazismo, na Alemanha. Em discurso no Senado nessa terça-feira (7), o emedebista disse que a história se repetia como “tragédia” e não poupou críticas ao ministro Abraham Weintraub.

“Cabe-nos alertar que a história vai se repetindo, dessa vez como tragédia. Quem esquecerá uma das páginas mais infames da história mundial? No dia 10 de maio de 1933, na Praça da Ópera, em Berlim, há exatamente 86 anos, aconteceu a barbárie da queima de livros em praça pública, festejada pelos nazistas e intolerantes, poucos meses após a chegada de Hitler ao poder”, disse Calheiros.

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“Quanta coincidência! Em um rastro de notícias falsas, na linha do que foi colocado aqui pelo Senador Kajuru, o nazismo, depois de perseguir opositores, estimular a denúncia de professores comunistas, banir livros de Filosofia, Sociologia e História, aqueles incômodos ao regime, pilhou as bibliotecas públicas e universidades e fez a famosa fogueira pública de livros. Arderam, por horas, obras de Freud, Thomas Mann, Einstein, entre tantos outros”, acrescentou.

Pouco antes da comparação, em sua fala Renan também disse que o ministro da Educação “entra para a história como exterminador do futuro, como aniquilador de gerações e idólatra da ignorância”.

“Com esse corte ou contingenciamento – não importa, isso é uma mera discussão semântica –, o resultado, como todos sabem, é o desmonte da universidade pública e dos institutos federais. Esse Ministro, com histórico escolar medíocre, deveria se chamar Abraham Trauma e não Weintraub… Condicionar os investimentos à aprovação da reforma tem outro nome: é chantagem”, observou, lembrando que Abraham disse no Senado que a aprovação da reforma da Previdência era condicional para a reposição das verbas cortadas para as universidades.

“Esse delírio vem após esse mesmo Governo anunciar um estrangulamento dos cursos de filosofia e sociologia e de estimular denúncia de professores críticos. Mas os estudantes já começaram a chacoalhar as ruas para pressionar o Governo e entendo que este Congresso deve capitanear uma reação política para desfazer esse desastre”, completou. 

Renan não foi o único senador a criticar o corte de verbas na sessão dessa terça. O líder do PT na Casa Alta, senador Humberto Costa, também disparou diante da ação governista. 

Milhares de pessoas acompanharam neste domingo os funerais em Jerusalém do rabino Menachem Mendel Taub, resgatado do campo de concentração nazista de Auschwitz, que faleceu aos 96 anos.

Uma importante testemunha dos horrores do Holocausto, Taub nasceu na Transilvânia, na Romênia, em 1923, e faleceu na Cidade Santa.

Conhecido na comunidade ultraortodoxa pelo nome de Admur de Kaliv, como o nome de uma dinastia de rabinos hassídicos da qual era oriundo, foi deportado em 1944 para Auschwitz aos 22 anos com seis irmãos e irmãs.

Único sobrevivente da família, foi vítima das experiências do médico nazista Josef Mengele.

Em 1963, deixou os Estados Unidos e foi para Israel, onde escreveu vários livros sobre os horrores do extermínio de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

"Aquele que viu como crianças eram arrancadas dos braços de suas mães para serem jogadas ao fogo não pode esquecer", afirmou em 2014 numa entrevista ao site Ynet.

O primeiro-ministro e o presidente de Israel lamentaram a morte do rabino.

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, evitou declarar diretamente se o nazismo é de direita, mas sinalizou divergência em relação ao conceito que o presidente Jair Bolsonaro tem do movimento. "De esquerda é o comunismo. Não resta a menor dúvida", disse ao ser questionado por jornalistas. Diante de novos questionamentos sobre o assunto, Mourão afirmou que nazismo e comunismo estão em lados opostos. "Nazismo e comunismo são duas faces de uma moeda só, o totalitarismo", afirmou.

Nesta terça-feira, 2, depois de visitar o Yad Vashem, o Centro de Memória do Holocausto, em Jerusalém, Jair Bolsonaro afirmou concordar com o chanceler Ernesto Araújo em relação à avaliação de que o nazismo foi um movimento de esquerda. "Não há dúvida", resumiu o presidente.

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Na noite desta terça-feira, 2, durante coletiva de imprensa, Mourão inicialmente rebateu as perguntas de jornalistas sobre o conceito do nazismo com outra pergunta: "Vocês têm dúvida disso?". Confrontado com as divergências que surgiram sobre a questão devido a posicionamentos de integrantes do governo, Mourão definiu o nazismo como "um movimento autoritário, o nacional socialismo", e fez um breve resumo sobre o seu surgimento na Alemanha.

Em seguida, foi questionado mais uma vez se "considera que (o nazismo) é de direita ou de esquerda". "De esquerda é o comunismo, né? Não resta a mínima dúvida. Quer dizer, acho que se a gente for olhar... Sou crítico contumaz dessa questão de direita e esquerda, acho que são ambas visões totalitárias de controle total da população, de desrespeito aos direitos humanos, que não se coadunam com o espírito que a gente busca para a humanidade", declarou.

Novamente questionado, ponderou que critica extremos da direita e esquerda, mas que nazismo e comunismo estão em lados opostos de uma mesma moeda. "Eu critico esquerda e direita. Acho que esquerda é quando tem visão onde o estado intervém mais na vida das pessoas, diferente de ser autoritário, isso é ser esquerda. E direita é você dar mais liberdade aos empreendedores, ter mais liberdade para poder estabelecer seus negócios, propriedade privada. Isso é o que eu acho de direita e esquerda. Nazismo e comunismo são duas faces de uma moeda só, o totalitarismo."

Em declaração feita ao canal Brasil Paralelo, no YouTube, o chanceler Ernesto Araújo afirmou que o nazismo e o fascismo são resultados de "fenômenos de esquerda". Segundo Araújo, regimes totalitários distorceram o sentimento de nacionalismo, o que, para ele, seria uma tática comparável à da esquerda. A declaração gerou reação e foi rebatida por especialistas.

"Eles de certa forma sequestraram esse sentimento (do nacionalismo). É muito a tendência da esquerda: pega uma coisa boa, sequestra, perverte e transforma em coisa ruim. Isso tem a ver com o que eu digo que fascismo e nazismo são fenômenos de esquerda. É a mesma lógica", afirmou o chanceler na entrevista, dada na semana passada e que durou 33 minutos.

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A declaração do chanceler repercutiu negativamente na principal emissora de TV pública da Alemanha, a Deustche Welle. Em texto publicado nesta quinta-feira, 28, na versão do seu site em português, a emissora afirma que as falas de Araújo vão contra o consenso acadêmico sobre o tema e ressalta que essa discussão é inexistente entre historiadores sérios do país.

"Há décadas não restam mais dúvidas, nos âmbitos acadêmico, social e político, sobre a natureza de extrema direita do nazismo", diz a reportagem.

O Brasil Paralelo produz conteúdos como séries na internet para assinantes do canal. Também promove cursos e palestras. Entre os palestrantes, está o escritor Olavo de Carvalho, considerado guru do bolsonarismo.

Historiador

Para o jornalista do jornal O Estado de S. Paulo e historiador Marcos Guterman, o nazismo não pode ser qualificado como de esquerda em nenhuma circunstância. Em geral, quem usa esse discurso se vale do nome da legenda nazista: Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães. Há grupos na internet que costumam reproduzir essa ideia.

"Mas é outro contexto. Não tem nada a ver com o socialismo marxista. Tem a ver com o sentido da totalidade da sociedade alemã", afirmou ele.

Para Guterman, se trataria de uma argumentação insustentável cujo único objetivo seria o de mobilizar a militância. "Ele está respondendo a um pensamento do eleitor." Em entrevista à Deustche Welle no ano passado, o embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, chegou a afirmar que essa discussão "não tinha base honesta".

O professor alemão Oliver Stuenkel, da área de relações internacionais da FGV-SP, diz que a afirmação faria parte do "submundo das conspirações". Para Stuenkel, a fala de Araújo traz constrangimento, mas há o entendimento de que ela não representa a totalidade do governo.

Procurada na noite desta quinta-feira pela reportagem, a assessoria do ministro não havia se pronunciado até a conclusão desta matéria.

'Distorções'

"Vivemos um momento preocupante de distorções de fatos históricos consagrados, que mostram que o nazismo era um regime de extrema direita. Há desprezo pelo contexto histórico; um esquecimento voluntário, além de manipulação", disse a historiadora da USP Maria Luiza Tucci Carneiro.

"O que importa aqui não é fazer história, mas fazer política no presente, desconsiderando o passado e os fatos. Os nazistas apontavam os comunistas como 'inimigos objetivos'. Uma das primeiras medidas de Hitler no poder foi pôr na ilegalidade o Partido Comunista. Começa, então, uma fuga de intelectuais e cientistas. O passado deve ser revisitado, não deturpado", concluiu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fotos de adolescentes em uma cidade da Califórnia fazendo a saudação nazista diante de uma cruz suástica feita de copos de plástico causou indignação em todo país. O escândalo ocorreu no fim de semana depois que as fotos tiradas em uma festa com estudantes da escola secundária de Newport Beach começaram a circular nas mídias sociais.

"Fiquei enojada quando soube da história", afirmou à AFP a vice-presidente do distrito escolar Martha Fluor. "É desolador que estudantes que recebem instrução de alta qualidade tenham este tipo de comportamento", acrescentou.

Ela assinalou que a escola está trabalhando com as autoridades locais para decidir quais serão as ações disciplinares. "Este é um assunto que levamos muito a sério. Fizemos uma reunião na escola Newport Harbor, onde alguns estudantes que foram à festa leram cartas de desculpas, enquanto que os pais, outros alunos e líderes comunitários expressaram sua repulsa", acrescentou.

Fluor assinalou que ao menos dois dos estudantes envolvidos na festa eram judeus e claramente não entenderam a gravidade da questão.

"Os estudantes leem sobre o Holocausto nos livros, mas parecem que isso não é suficiente", afirmou. "O dilema que enfrentamos é como fazer com que os alunos entendam que essas ações causam muita dor e sofrimento".

O escândalo acontece em meio a um aumento de episódios de antissemitismo nos Estados Unidos. A Liga Antidifamação reportou uma alta de 50% nesses episódios entre 2016 e 2017, muitos dos quais ocorridos em escolas ou universidades.

O rabino Abraham Cooper, decano associado do centro Simon Wiesenthal de Los Angeles, afirmou que o escândalo na escola de Newport Beach deve servir de alerta para o fato de que mesmo estados liberais como a Califórnia não estão imunes ao racismo e intolerância.

"Isso é um insulto aos 6 milhões de judeus que morreram no Holocausto e aos que lutaram contra a ocupação e ao que chamamos de a melhor geração dos Estados Unidos: aqueles que foram para a Europa e que morreram para vencer a cruz suástica", declarou à AFP.

Cooper indicou que os estudantes envolvidos no incidente devem ser suspensos para criar o precedente de que este tipo de ação tem consequências.

Pediu ainda que o distrito escolar organize excursões ao Museu da Tolerância em Los Angeles e faça os estudantes conversarem com sobreviventes do Holocausto.

"Temos que converter esse episódio em um momento de ensino, mas também é preciso haver alguma consequência. Porque sem consequências, as desculpas são vazias", concluiu.

O governo de Israel expressou "estupor" e "consternação" depois que a cantora de um dos grupos de música pop mais famosos da Tailândia subiu ao palco durante um ensaio com uma camisa com a bandeira nazista.

Pichayapa "Namsai" Natha, de 19 anos, integrante da "girl band" BNK48, vestiu na sexta-feira a camisa com a bandeira militar da Alemanha nazista durante um ensaio exibido pela televisão.

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A vice-diretora de missão da embaixada de Israel na Tailândia expressou no sábado no Twitter "estupor" e "consternação", ao recordar que neste domingo é celebrado o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

"O fato de a cantora exibir símbolos nazistas choca milhões de pessoas em todo o mundo", escreveu Smadar Shapira.

A cantora tinha um encontro previsto este domingo com o embaixador de Israel.

Peças de roupa com a imagem de Hitler ou a suástica são relativamente comuns na Tailândia, menos por simpatia nazista que por falta de referências históricas neste país do sudeste asiático onde o sistema de ensino é criticado por seu etnocentrismo e suas carências.

No sábado à noite, a artista pediu desculpas, entre lágrimas, durante um show.

Posteriormente assumiu a total responsabilidade por esta polêmica e pediu perdão no Facebook por sua ignorância.

"Não posso anular meu erro, mas prometo que não voltará a acontecer", disse.

Esta não é a primeira vez que uma referência a Hitler provoca escândalo na Tailândia.

Em julho de 2013, os estudantes de uma universidade de Bangcoc exibiram uma bandeira que representava o líder da Alemanha nazista em meio a heróis de histórias em quadrinho.

Em 2011, outros estudantes desfilaram com uniformes nazistas antes de uma competição esportiva.

O último combatente judeu da revolta do gueto de Varsóvia contra os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, Simcha Rotem, morreu aos 94 anos, anunciou o presidente israelense, Reuven Rivlin, em um comunicado.

Simcha Rotem, cujo nome de guerra era "Kazik", foi um dos encarregados da Organização Judaica de Combate, que planejou o levante do gueto de Varsóvia em 1943, quando os nazistas decidiram deportar aos campos da morte os últimos judeus da capital polonesa.

"Ele aderiu ao levante e ajudou a salvar dezenas de combatentes", informou o presidente Rivlin em uma mensagem de condolências. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Simcha Rotem se instalou em Israel.

A revolta do gueto de Varsóvia, de 19 de abril a 16 de maio de 1943, foi o fato mais conhecido da resistência judaica contra os nazistas.

Simcha Rotem participou de operações de combate e salvamento de judeus pela rede de esgoto.

Dois mil policiais alemães e as SS entraram no gueto em abril de 1943 para deter dezenas de milhares de sobreviventes que tinham escapado até então da deportação aos campos da morte.

A operação devia durar apenas três dias, mas os nazistas se surpreenderam com uma dura resistência, que os obrigou a mobilizar importantes reforços. No total, 13.000 judeus morreram, queimados ou em câmaras de gás nesta operação. Os outros foram deportados.

Simcha Rotem, que conseguiu escapar, participou depois do levante de Varsóvia, em agosto de 1944, lutando ao lado da Resistência polonesa.

A foto de um grupo de estudantes da Escola Estadual Liceu Cuiabano, em Cuiabá, ganhou repercussão negativa após ser publicada em redes sociais no último final de semana. No registro, que recebeu a legenda de 'O terror das feministas', os alunos posam com o braço direito levantado, gesto que remete a uma saudação nazista.

Por estarem fardados, a direção da escola decidiu advertir os envolvidos. Na página do facebook da instituição, foi publicado vídeo em que os adolescentes, que têm entre 16 e 17 anos, pedem desculpas à sociedade pela divulgação da imagem na rede. A publicação já tem mais de 16 mil visualizações e 700 comentários.

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Ainda de acordo com a direção, depois da publicação da foto, os envolvidos no caso começaram a ser ameaçados. Para evitar represálias e garantir a integridade física dos adolescentes, a escola decidiu que os estudantes não vão mais participar das aulas este ano, detalha Alceu Trentin, diretor da instituição, que completa que a atitude foi inconsequente.

A Secretaria de Educação do Estado divulgou que repudia toda e qualquer forma de discriminação e preconceito, que a educação estadual tem como missão o desenvolvimento da Cultura da Paz nas escolas.

No vídeo, os jovens explicam que “"muita gente está levando para o lado do nazismo, mas essa não era a nossa intenção, era simular o juramento da formatura", explica um dos envolvidos. Já outro detalha que  "foi um erro. Não tivemos a intenção de criticar ninguém, nem denegrir nenhuma raça. Não temos esse direito. Pedimos que nos perdoem."

A direção ainda reitera que a fotografia que remete à uma saudação nazista foi tirada há cerca de três meses. Durante  um ensaio fotográfico para a formatura do terceiro ano do ensino médio.

Uma senhora polonesa de 93 anos foi coroada a Miss Holocaust Survivor, no último domingo (14), em Israel. Tova Ringer, sobrevivente do genocídio nazista, foi eleita a mais bela na edição deste ano no concurso israelense.

O Miss Holocaust Survivor acontece anualmente com o propósito de conceder glamour e honra ao já pequeno número de sobreviventes do  Holocausto. Nesta edição, 12 mulheres participaram do desfile acompanhadas de várias gerações de parentes, na cidade de Haifa, em Israel.

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A vencedora de 2018, Tova Ringer, disse em entrevista à Agência Reuters que receber a coroa e a faixa foi um momento muito especial: "Não acreditaria que na minha idade eu seria uma beleza", disse a ex-joalheira que já é bisavó. Além de Tova, participaram, nesta edição, duas autoras de memórias do Holocausto e uma professora que, aos 74 anos, ainda leciona apesar das complicações de uma pneumonia que sofreu quando criança na Romênia.

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Pichações com a cruz suástica nazista em uma capela histórica de Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, indignaram moradores e se tornaram objeto de investigação da Polícia Civil fluminense. Os símbolos foram pintados entre a noite de sábado (13) e a madrugada de domingo (14) na fachada do templo católico, que tem mais de 150 anos.

Segundo a Polícia Civil, a 151ª Delegacia de Polícia (Nova Friburgo) registrou o caso e já foi ao local coletar provas. A Agência Brasil não conseguiu contato com a Paróquia de São Sebastião, em Lumiar, da qual a capela faz parte. 

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A capela é a mais antiga igreja católica do município e tem um sino de bronze doado pelo imperador Pedro II. Localizada em São Pedro da Serra, distrito rural famoso como destino de ecoturismo, a igreja é considerada um dos principais pontos turísticos do distrito. 

A lei brasileira considera crime fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada para fins de divulgação do nazismo. 

Ideologia autoritária de extrema direita, o nazismo levou à morte de milhões de judeus, estrangeiros, homossexuais, deficientes físicos e integrantes de outros grupos minoritários quando Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha, na primeira metade do século 20. O expansionismo do regime nazista também culminou na Segunda Guerra Mundial.

Dono de uma pousada em São Pedro da Serra, João Carlos Leal disse que ficou surpreso com a pichação porque o clima na cidade continuava tranquilo, apesar da polarização política ser a mesma verificada em outras partes do país com a eleição presidencial.

"Embora a gente estivesse polarizado, o clima na vila era amistoso", afirmou Leal, que estava organizando uma partida de futebol com times formados por simpatizantes dos dois candidatos que disputam o segundo turno da eleição presidencial: Jair  Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Depois da pichação, a partida foi suspensa.

Outro morador que concedeu entrevista e pediu para não ser identificado discordou de que o clima na cidade seja amistoso e destacou que a intolerância vem levando a divisões familiares, brigas entre amigos e ameaças de represálias.

O músico Ricardo Vilas, dono de uma casa de veraneio em São Pedro da Serra há mais de 30 anos, conta que estava na cidade no domingo e foi até a igreja para ver as pichações. "Muita gente foi lá para olhar. Inclusive foi um fim de semana com muita gente de fora porque tivemos um feriado prolongado e a cidade estava lotada."

Para Ricardo, o ato preocupa porque se soma a outras manifestações de intolerância política que vêm sendo registradas em algumas regiões do país. "A existência de um ato como esse incentiva a existência do seguinte."

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