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O Papa Francisco prestou uma homenagem às pessoas que combateram a 'barbárie nazista', em uma mensagem por ocasião do 70º aniversário do Desembarque aliado na Normadia.

O Papa também pediu que as nações europeias encontrem as raízes cristãs de sua história.

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Segundo carta divulgada nesta quinta, o Papa "presta homenagem aos soldados que abandonaram seu país para desembarcar nas praias da Normandia com o objetivo de combater a barbárie nazista".

O pontífice também diz "não esquecer dos soldados alemães envolvidos neste drama, como todas as vítimas desta guerra".

"É oportuno que as atuais gerações expressem seu completo reconhecimento de todos aqueles que aceitaram um sacrifício tão grande".

"Esta comemoração nos recorda que a exclusão de Deus da vida das pessoas e das sociedades só traz morte e sofrimento", acrescenta a mensagem, em referência à ideologia nacional socialista.

O Papa conclui sua carta com uma aparente mensagem à Europa atual, em plena crise de credibilidade depois da ascensão dos partidos de extrema-direita nas eleições europeias de maio.

"As nações europeias podem encontrar no Evangelho de Cristo, príncipe da Paz, as raízes de sua história e a fonte de inspiração para restabelecer relações mais fraternais e solidárias".

Um museu australiano devolverá um retrato, cuja autoria é atribuída a Vincent Van Gogh, aos seus legítimos proprietários, no que é considerada a primeira restituição pelo país de uma obra de arte perdida sob o regime nazista.

A National Gallery of Victoria (GNV) informou que acredita que a obra "Cabeça de homem" fez parte de uma venda forçada do judeu alemão Richard Semmel em 1933 e que, por isso, deveria ser devolvida aos seus herdeiros.

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"Entendemos que este é o primeiro caso do tipo na Austrália", disse o museu em um comunicado publicado na internet esta semana.

De acordo com o Comitê de Restituição Holandês, que analisa os pedidos de restituição, Richard Semmel precisou vender sua coleção para escapar da perseguição nazista aos judeus.

Quando o Museu de Melbourne comprou a pintura em 1940 esta já havia mudado de mãos várias vezes.

Após as dúvidas suscitadas entre os especialistas, em 2006 o Van Gogh Museum de Amsterdã concluiu que o trabalho não era do famoso artista, mas que poderia pertencer a alguém que trabalhou na mesma época em que Van Gogh.

"A atribuição da obra não influenciou a decisão da NGV de devolvê-la", disse o museu, que a considerada uma questão "moral" .

A galeria aguarda a resposta dos herdeiros de Semmel, que estariam vivendo na África do Sul.

Eva Braun, a esposa de Adolf Hitler, pode ter tido origens judaicas, segundo novas análises de DNA realizadas para um documentário que será transmitido na quarta-feira pelo canal britânico Channel 4.

Esta tese se apoia na análise de cabelos provenientes de uma escova encontrada em Berghof, a residência de Hitler na Baviera, onde Eva Braun passou a maior parte do tempo durante a Segunda Guerra Mundial.

Nos cabelos, os pesquisadores encontraram uma sequência específica de DNA "fortemente associada" aos judeus asquenazes, que representam aproximadamente 80% da população judaica.

Na Alemanha, muitos judeus asquenazes se converteram ao catolicismo no século XIX.

"É uma descoberta impressionante. Jamais teria imaginado ver um resultado potencialmente tão extraordinário", comentou Mark Evans, o apresentador do programa "The Dead Famous DNA" no Channel 4.

Segundo os produtores do documentário, tudo indica que os cabelos analisados são provenientes de Eva Braun, mas o único meio de garantir formalmente seria compará-los com o DNA de um de seus dois descendentes vivos, mas eles se negaram a se submeter à análise.

Eva Braun foi amante durante longos anos de Hitler. Eles se casaram no dia 29 de abril de 1945, na véspera do suicídio de ambos no bunker do ditador nazista em Berlim.

Uma edição comentada do livro Mein Kampf (Minha luta, em português), escrito por Adolf Hitler, será publicada na Alemanha depois de 2015 - após a tentativa fracassada do estado da Baviera de impedir judicialmente o lançamento. "Não podemos cometer um atentado contra a liberdade científica", disse nesta quarta-feira (22) o ministro da Ciência e da Educação bávaro, Ludwig Spaenle. O Instituto de Munique, que leva o projeto adiante, "pode publicar uma edição" sob "sua própria responsabilidade", agregou.

A Baviera, que detém os direitos autorais do livro desde a Segunda Guerra Mundial, tem tentado impedir que o material - de forte cunho nazista e antissemita - seja republicado. Mein Kampf entrará para o domínio público no final de 2015, setenta anos depois da morte de Hitler. Para evitar que a volta da obra seja vista como uma homenagem por alguns, o estado tentou barrar judicialmente sua publicação.

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Base ideológica para o III Reich, o livro foi escrito por Hitler entre 1924 e 1925, quando estava preso. Mein Kampf não está proibido na Alemanha, mas a Baviera impede, desde 1945, qualquer reedição integral ou parcial, para evitar uma eventual exploração do texto por grupos neonazistas.

Autoridades alemãs informaram nesta quarta-feira que indiciaram um homem de 88 anos, ex-soldado da SS nazista, por 25 acusações de assassinato. Ele teria participado de um dos maiores massacre de civis na França ocupada.

O porta-voz do tribunal do Estado de Colônia, Achim Hengstenberg, disse que o suspeito, Werner C., cujo sobrenome não foi divulgado em razão das leis de privacidade alemãs, também foi indiciado por centenas de acusações por participação indireta no massacre ocorrido em Oradour-sur-Glane, sul da França, em 1944.

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Promotores da cidade alemã de Dortmund afirmam que o suspeito atirou contra 25 homens, como integrante de um pelotão de fuzilamento, e ajudou tropas a bloquear e atear fogo a uma igreja, na qual dezenas de mulheres e crianças foram queimadas vivas. No total, 642 homens, mulheres e crianças foram mortos.

O advogado do suspeito, Rainer Pohlen, disse à Associated Press que seu cliente não nega ter estado na vila, mas afirma que não disparou um tiro sequer naquele dia e não esteve envolvido em quaisquer outros assassinatos.

"Meu cliente contesta qualquer participação neste massacre, que ele considera um ato verdadeiramente terrível", disse ele, acrescentando que o cliente tem colaborado totalmente com os investigadores.

O tribunal precisa decidir se vai adiante com o julgamento, mas os suspeito tem até 31 de março para responder às acusações. Se o caso for julgado, ele possivelmente será realizado num tribunal juvenil, pois os suspeito tinha apenas 19 anos na época do crime. O suspeito fazia parte da 3ª Companhia do 1º Batalhão do regimento "Der Fuehrer" da divisão "Das Reich" da SS.

No dia 10 de junho de 1944, apenas quatro dias depois do desembarque na Normandia, o "Dia D", a companhia atacou Oradour-sur-Glane em represália ao sequestro de um soldado alemão pela resistência francesa.

As tropas levaram os civis para celeiros e a seguir para a igreja, bloquearam as portas e atearam fogo em toda a cidade. Os que não foram mortos pelo fogo foram alvejados enquanto fugiam, embora alguns tenham conseguido escapar.

Oradour-sur-Glane é, ainda hoje, uma vila fantasma, com carros queimados e prédios abandonados. Fonte: Associated Press.

A Alemanha lembra neste sábado (9) e domingo (10) a "Noite dos Cristais", um pogrom contra os judeus organizado pelo regime de Hitler, há 75 anos, que revelou ao mundo sua violência antissemita. Na madrugada de 9 para 10 de novembro de 1938, e durante todo o dia que se seguiu, propriedades de judeus foram saqueadas em todo o país, sinagogas foram queimadas e 30.000 homens presos e deportados.

Estes episódios de violência deixaram 90 mortos entre a população judaica alemã. Esta súbita explosão de violência foi apresentada pelos nazistas como uma revolta espontânea em resposta ao assassinato de Ernst vom Rath, secretário da embaixada alemã em Paris, por Herschel Grynszpan, um estudante de 17 anos que queria vingar a expulsão de sua família da Alemanha. Mas os tumultos foram, de fato, organizados pelo regime de Hitler.

No último sábado, em uma mensagem de vídeo semanal publicada em sua página na internet, a chanceler Angela Merkel considerou que esses eventos "foram os piores momentos da história alemã", mesmo que o Holocausto que se seguiu tenha sido "um evento mais dramático". Ela pediu que os alemães "demonstrem coragem cívica para que nenhuma forma de antissemitismo seja tolerada".

A Alemanha acolhe atualmente a terceira comunidade judaica da Europa - atrás de França e Grã-Bretanha - com 200.000 pessoas. No momento em que Hitler chegou ao poder, em 1933, havia 560.000 judeus na Alemanha. Mas, em 1950, apenas 15.000 ainda viviam no país. A comunidade renasceu após a queda do Muro de Berlim.

Em uma entrevista à imprensa, publicada neste sábado, o presidente do Conselho Central de judeus da Alemanha, Dieter Baumann, desejou que seus concidadãos "participem sinceramente e com emoção" e declarou que estes aniversários conduzem muito frequentemente a um "recolhimento ritualizado". O presidente alemão, Joachim Gauck, participará na tarde deste sábado de uma cerimônia no Memorial da sinagoga queimada de Eberswalde, cidade perto de Berlim, em 9 de novembro de 1938.

E, no domingo, o ministro do Interior, Hans-Peter Friedrich, irá discursar em uma sinagoga no centro de Berlim. Dezenas de lojas na capital alemã vão colar neste fim de semana em suas vitrines um adesivo plástico que cria a impressão de que elas estão quebradas, para lembrar as lojas judaicas saqueadas pelos nazistas.

A prefeitura pediu que os moradores limpem os cerca de 5.000 pequenos tijolos dourados, sobre os quais estão inscritos os nomes dos judeus e a data de sua deportação, e que estão inseridos nas calçadas de Berlim na frente de suas antigas casas. No domingo, em frente ao Portão de Brandemburgo, coração turístico de Berlim, haverá uma instalação multimídia, com jovens apresentando vídeos curtos contra o racismo e o antissemitismo. Testemunhas e sobreviventes da época estarão presentes.

Não muito longe dali, o centro de documentação "Topografia do Terror" abriu na última sexta-feira uma exposição intitulada "Isso queima! 75 anos após o pogrom de 9 de novembro". Ela estará aberta à visitação até o dia 2 de março de 2014. No Twitter, a conta @9Nov38 conta "em tempo real" - em alemão - os incidentes ocorridos na Noite dos Cristais.

O dia 9 de novembro marca outros momentos importantes da História alemã, o que lhe vale o apelido de "dia do destino" (Schicksalstag). É, entre outros, o aniversário da queda do Muro de Berlim (1989). Neste sábado também é lembrado o 90º aniversário do Putsch de Munique (1923), uma tentativa frustrada de tomada de poder por parte de Adolf Hitler que não impediu sua ascensão política posterior.

E o dia marca ainda o 85º aniversário da primeira República Alemã, com a abdicação do Imperador Guilherme II em 1918.

Um controvertido bar temático indonésio que exibia retratos de Hitler e suásticas e que foi fechado na sexta-feira vai reabrir com uma nova temática, agora voltada para a Segunda Guerra Mundial, informou o advogado do proprietário.

Segundo a fonte, o bar continuará exibindo fotos de Hitler, de Winston Churchill e de heróis indonésios, mas dispensará as suásticas por conselho das autoridades.O "SoldatenKaffee" ("O café dos soldados") foi fechado depois que seu proprietário, Henry Mulyana, recebeu ameaças de morte.

O "SoldatenKaffee" leva o nome de um café que havia na Alemanha e na França e que foi ocupado pelos nazistas. O estabelecimento indonésio funcionou durante dois anos sem chamar a atenção, até que na semana passada o artigo de jornal um local reproduzido em vários países provocou inúmeras condenações. Mulyana afirmou que as imagens de seu bar eram meramente decorativas.

Na busca por guardas dos campos de concentração nazistas que teriam fugido da Alemanha após a derrota de Adolf Hitler na Segunda Guerra Mundial, promotores de justiça alemães iniciaram um rastreamento entre milhares de nomes de imigrantes daquele país que teriam desembarcado no Brasil após o ano de 1944. O objetivo da investigação é identificar se algum dos criminosos de guerra se escondeu no País nas últimas décadas.

Para o promotor que conduz a investigação, Kurt Schrimm, a chance de ainda serem encontrados criminosos de guerra que nas últimas décadas se refugiaram no Brasil é "boa". Ao Estado ele disse que a Justiça da Alemanha tem dado especial atenção ao caso.

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A ofensiva foi lançada pelo Escritório Central para a Investigação dos Crimes do Nazismo, com sede na cidade de Ludwigsburg. Apuração preliminar levantou suspeita sobre 50 guardas que atuavam nos campos de concentração de Auschwitz e Birkenau, onde 1 milhão de pessoas foram assassinadas entre 1942 e 1945. Todos são acusados pelo crime de assassinato, 70 anos após o massacre. O escritório de Ludwigsburg foi criado pelo governo alemão em 1958 e já conduziu investigações contra 7.485 pessoas.

Originalmente, apenas os comandantes dos campos foram presos e julgados. Mas, em 2011, a condenação do guarda John Demjanjuk abriu um precedente. Demjanjuk foi condenado pela morte de 20 mil pessoas durante cinco anos. Seus advogados apelaram e ele morreu em março de 2012. O caso terminou sem um julgamento final, mas bastou para que a Corte de Munique usasse o caso para revelar como o guarda fez "parte de uma máquina de destruição".

A suspeita da Justiça alemã é de que muitos desses soldados simplesmente fugiram para outros países e acabaram se integrando nas sociedades locais. Um deles foi Hans Lipschis, que viveu nos EUA por 26 anos até ser deportado de volta para a Alemanha. Há duas semanas, procuradores de Stuttgart decidiram abrir um processo contra ele, ainda que tenha declarado que foi apenas um cozinheiro.

No caso do Brasil, as fichas dos imigrantes estão sendo verificadas para ver se batem com os nomes dos nazistas procurados. "Por enquanto não encontramos ninguém, mas estamos no início e estimamos que teremos milhares de fichas de alemães que chegaram ao Brasil nos anos pós-guerra", diz o promotor.

Cooperação

O acesso aos dados dos imigrantes foi autorizado pelo Itamaraty e pelo Ministério de Relações Exteriores da Alemanha. Segundo os alemães, as consultas se realizam nos arquivos diplomáticos do Brasil, em dados da Polícia Federal, do Ministério da Justiça e órgãos estaduais que nos anos 1940 e 1950 foram montados para receber imigrantes. "Cada vez que vemos um nome que possa ser parecido a um de nossa lista, temos o direito de pedir ao governo brasileiro a ficha completa sobre aquele cidadão", observou Schrimm.

A investigação abrange também outros países do Cone Sul, porém é no Brasil onde há a expectativa de melhores resultados. No Uruguai, o governo abriu seus arquivos. "Mas o obstáculo é que os passaportes de estrangeiros foram destruídos e já não temos provas." Na Argentina, os alemães encontraram resistência para realizar as investigações e os arquivos jamais foram concedidos. No Chile, a mesma investigação começou em 2003 e quatro nomes foram identificados. Mas esses nazistas já estavam mortos quando suas identidades foram reveladas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O meia Giorgos Katidis, do AEK Atenas, foi proibido de defender a seleção da Grécia por toda a vida depois de fazer uma saudação nazista quando comemorou um gol da sua equipe durante um jogo do Campeonato Grego. A Federação de Futebol da Grécia disse neste domingo em um comunicado que o gesto do jogador "é um insulto profundo para todas as vítimas de brutalidade nazista".

Katidis, de 20 anos, fez uma saudação nazista após marcar o gol da vitória do AEK por 2 a 1 sobre o Veria no último sábado. Sua ação provocou uma reação imediata e esmagadoramente negativa nas redes sociais. Katidis pediu desculpas na TV e pelo Twitter, alegando ignorância sobre o significado da saudação.

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O AEK e a Liga Grega também estão analisando a possibilidade de aplicar punições a Katidis. O clube, porém, também corre riscos de ser sancionado. Torcedores da equipe divulgaram um comunicado em que pedem para o jogador ser dispensado do clube. O meia já atuou pelas seleções de base da Grécia.

A Academia de Ciências austríaca, 75 anos após a anexação (Anschluss) da Áustria pela Alemanha nazista, e 68 anos após a queda da ditadura de Adolf Hitler, reconheceu que muitos membros da época eram integrantes do Partido Nazista (NSDAP) e, frequentemente, também da SS.

Um estudo realizado por historiadores, revelado pelo semanário Profil e que será publicado por ocasião do 75º aniversário do Anschluss, no dia 12 de março de 2013, também revela que 21 cientistas judeus, incluindo três Prêmios Nobel, o Prêmio de Química Richard Willstätter (1915), os Prêmios de Física Viktor Franz Hess (1936) e Erwin Schrödinger (1933), foram excluídos da Academia, que na época tinha 53 membros. Nove destes sábios morreram no Holocausto.

Em 1939, a Academia de Ciências austríaca pôde proclamar que "não inclui judeus" ("Judenrein"). A partir de 1941, a Academia de Ciências se dedicou inclusive a trabalhos de investigação racial, sobretudo medindo os crânios dos deportados e de prisioneiros de guerra.

Dos cerca de 60 membros da Academia, três quintos eram adeptos do NSDAP.

Após a queda do Terceiro Reich, a Academia suspendeu seus membros nazistas, mas a partir de 1950 todos eles foram reintegrados, incluindo um ex-Sturmbannführer SS (comandante).

Segundo a historiadora austríaca Heidemarie Uhl, que participou do estudo, "falta determinar se a Academia de Ciências, ao reintegrar os ex-nazistas, não fazia nada que não fosse agir em conformidade com a sociedade austríaca do pós-guerra".

Até o início dos anos 1990, a Áustria e os austríacos se consideravam as "primeiras vítimas de Adolf Hitler". Mas o presidente Thomas Klestil, em 1994, em um discurso pronunciado perante o Knesset (parlamento israelense), reconheceu publicamente a plena responsabilidade histórica da Áustria nas atrocidades nazistas.

O governo alemão aprovou nesta quinta-feira (15) o aumento das indenizações pagas aos sobreviventes do Holocausto. Os principais beneficiários serão a comunidade judaica na Europa Oriental.

Wolfgang Schaeuble, ministro das Finanças alemão, disse que vai assinar um acordo com a Conferência sobre Reivindicação Judaica para aprovar a ajuda financeira extra.

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O acordo coincide com o 60º aniversário do Acordo de Luxemburgo, no qual o governo da Alemanha Ocidental assumiu a responsabilidade pelo Holocausto e concordou em fornecer reparações financeiras aos sobreviventes judeus.

Desde 1952, a Alemanha já pagou US$ 89 bilhões em compensações pelos crimes praticados pelos nazistas.

Uma neonazista alemã foi indiciada por participar em dez homicídios, nove dos quais de caráter racista, e quinze roubos a mão armada, informou nesta quinta-feira o promotor-geral federal Harald Range.

Beate Zschäpe, de 37 anos, muito ativa nos meios neonazistas, foi deteida em novembro de 2011 em função de um caso que causou comoção na Alemanha e reativou o debate sobre uma eventual proibição do partido de extrema-direita NPD.

A mulher era um dos membros do grupo neonazista "Clandestinidade Ncional Socialista" (NSU) suspeito de ter matado nove imigrantes turcos e gregos e um policial entre 2000 e 2007.

Outras quatro pessoas foram indiciadas, entre as quais um ex-dirigente do partido de extrema-direita NPD, Ralf Wohlleben, acrescentou o promotor.

A Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo registrou boletim de ocorrência após constatar a destruição parcial da antiga Fazenda Cruzeiro do Sul, no município de Paranapanema, sudoeste do Estado de São Paulo. No local funcionou uma colônia nazista na década de 1930.

Os técnicos da Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico constataram o fato no dia 9, durante uma vistoria. O conjunto da fazenda encontra-se em estudo de tombamento pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) e não poderia ter sofrido nenhuma intervenção. Em abril deste ano, reportagem do Estado havia alertado para a intenção dos adquirentes da propriedade de demolir as instalações.

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Após a publicação, o Condephaat notificou os proprietários sobre o processo de tombamento, mas a determinação para preservar o local não foi cumprida. Conforme relata o boletim de ocorrência, um antigo armazém foi totalmente destruído, enquanto um edifício identificado como curral teve a estrutura do telhado e as paredes demolidas.

Há indícios de que não foi uma destruição causada por chuva ou vento, mas provocada por ação humana. Ainda segundo o registro, os tijolos que exibem a inscrição da suástica nazista foram encontrados partidos ao meio, alguns deles alinhados em pilha, de modo organizado, enquanto outros, com inscrições diversas, estavam íntegros.

A Polícia Civil vai investigar quem fez ou autorizou a demolição. Os proprietários, que compraram a fazenda no início do ano para plantar cana, serão ouvidos. Eles não foram encontrados ontem pela reportagem. O caso também será encaminhado à Procuradoria-Geral do Estado para providências judiciais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O advogado Luiz Fernando Pacheco afirmou nesta segunda que o ex-deputado federal José Genoino é réu na ação do mensalão apenas pelo fato de ter presidido o PT na época do escândalo. "Ele não é réu pelo que fez ou deixou de fazer. É réu pelo que ele foi (presidente do PT)", disse.

Pacheco fez um paralelo com o nazismo para tentar demonstrar que seu cliente foi injustamente processado. "Responsabilidade objetiva nos remete à Idade Média. Queima porque é bruxa. E porque é bruxa que queima. É o direito penal do terror. É o direito penal do inimigo. É o direito penal nazista. É judeu, então mata. E mata porque é judeu. É presidente do PT? Tem que ir para cadeia", afirmou.

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O advogado disse que apesar de presidir o PT Genoino não tratava dos aspectos financeiros do partido. Essa tarefa, segundo ele, era desempenhada pelo então tesoureiro, Delúbio Soares. Pacheco acrescentou que em 2002 Genoino se afastou das atividades partidárias para disputar o governo de São Paulo.

A defesa sustentou que após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva as finanças do partido ficaram "em frangalhos". E que para resolver a situação, o diretório do PT decidiu fazer empréstimos bancários. "São dois contratos dos quais o Genoino foi avalista, contratos esses que foram firmados com o conhecimento de toda a direção do PT", disse, acrescentando que Genoino nunca tratou do assunto com o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza.

O advogado negou que tenha ocorrido compra de votos de parlamentares em troca de apoio ao governo petista. "A opinião pública há muito tempo se convenceu que o mensalão foi uma farsa", disse. Segundo a defesa, não existem provas contra o ex-deputado, que é acusado de formação de quadrilha e corrupção.

Pacheco fez questão de relatar o passado de Genoino na luta contra a ditadura militar. Ele lembrou que o ex-deputado chegou a ser preso e torturado. Disse que Genoino é um homem honesto, respeitado e que vive na mesma casa há 30 anos.

O ex-guarda nazista John Demjanjuk, que no ano passado foi condenado a cinco anos de prisão por ter servido em um campo de concentração durante a 2ª Guerra Mundial, morreu neste sábado aos 91 anos, informou a polícia alemã.

Demjanjuk, nascido na Ucrânia, foi considerado culpado de envolvimento no assassinato de mais de 27 mil judeus no campo de concentração de Sobibor, na Polônia.

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Desde o fim de seu julgamento, em maio de 2011, Demjanjuk se encontrava em um asilo de idosos no sul da Alemanha. Metalúrgico aposentado de Ohio (EUA), Demjanjuk foi deportado para a Alemanha em 2009 depois de perder sua cidadania americana. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

O mais velho artista em atividade (segundo o livro de recordes "Guiness Book") faleceu no último sábado (24), véspera de Natal, aos 108 anos, em um hospital na região da Baviera, na Alemanha, onde morava com sua família. Johannes Heesters nasceu na Holanda, em 1903 e durante o Terceiro Reich foi um dos cantores favoritos de Adolf Hitler, fato que o “perseguiu” até seus últimos dias de vida.

Há algum tempo, um jornalista reprovou o fato de Heesters ter visitado um campo de concentração em Dachau, na região da Baviera - durante a liderança de Hitler - e ter assistido a um concerto em sua homenagem, com direito a apresentação da Orquestra de Judeus presos. O cantor - que também era ator - teria uma etiqueta de identificação de "cantor do regime nazista", mas Johannes negava este fato.

Em 1964, o artista interpretou o capitão Von Trapp, na montagem teatral de “Sonrisas y Lágrimas” (uma das montagens do clássico A Noviça Rebelde). O papel do capitão era o de um viúvo anti-nazismo que se apaixona pela babá de seus sete filhos. A sociedade holandesa não o perdoou por considerar o ato da interpretação de Heesters um insulto à memória da Família Von Trapp, que realmente existiu na Áustria e que se refugiou nos Estados Unidos durante a ditadura nazista.

 

Carreira - Johannes não se deixava abalar pelas críticas da mídia. O artista subiu ao palco, ao longo de sua carreira, cerca de nove mil vezes, sendo destas 1.600 “apenas” pela opereta A viúva alegre, do compositor austro-húngaro Frans Lehar.

Em 2008, ano em que completou 105 anos, ele voltou aos palcos de Amersfoort, sua cidade natal, após décadas, mesmo sob protestos e com uma saudação nazista como uma espécie de crítica coletiva da sociedade holandesa. Johannes concluiu sua apresentação e afirmou que, apesar da idade avançada, sua alma era a de um jovem.

O "multiartista" ainda atuou, em 2011, o curta-metragem “Ten” e, em 2007, o seu último single “Generationen”.

A empresa Telemar Norte Leste, proprietária da Oi, foi condenada pelo Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF/MG) a pagar uma indenização de 10 milhões de reais, em um caso de apologia ao nazismo cometida por um de seus funcionários no Estado. As informações são da Assessoria de Comunicação do Ministério Público.

Na sentença proferida perante a Justiça de Varginha, no sul de MG, o MPF afirma que a Oi se negou, por várias vezes, a cumprir ordens judiciais de identificar o seu funcionário, que usou o horário de serviço e equipamento da companhia para fazer apologia ao nazismo por meio de uma comunidade no Orkut.

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De acordo com o Ministério Público, a página online em questão “propagava xingamentos e ofensas a pessoas negras, incitando ao ódio e à discriminação racial, além de divulgar mensagens de apologia ao regime liderado por Hitler.”

Entenda o caso
No início das investigações, em 2010, a Oi chegou a identificar, com base no número de IP (Protocolo de Internet), que a comunidade havia sido criada por um morador de Varginha. Mas o MPF descobriu, ao verificar datas e horários de acesso do usuário ao site, que o computador usado estava instalado em um endereço diferente do informado pela Oi. 

Após ser intimada a prestar esclarecimentos sobre o assunto, a empresa disse então que os acessos foram feitos em máquinas instaladas no seu próprio prédio. Depois disso, a Justiça do Estado requereu mais informações sobre o usuário para a Oi, que ignorou a ordem judicial por três vezes, sem enviar resposta.

Depois de um ano de protelação e avisos sobre possíveis medidas judiciais por não-atendimento à decisão da  Justiça, a Oi respondeu dizendo ser impossível identificar o funcionário por causa do “grande lapso temporal” passado e de “questões técnicas operacionais”. 

“Afronta” e contradição
O procurador da República, Marcelo Ferreira, classificou de “afronta ao Poder Judiciário e toda a coletividade” a resposta da Oi. Para ele, o suposto lapso temporal foi causado pela própria operadora, que não informou os dados anteriormente.

O Ministério Público Federal deu entrada então a uma ação civil pública, pedindo que a Oi fosse condenada ao pagamento de indenização por dano moral coletiva. Para o juiz federal da Subseção de Varginha, a condenação ao pagamento desses 10 milhões é “a única medida passível de ser aplicada como forma de inibir novas práticas”.

Até o fechamento desta reportagem, a Oi ainda não havia respondido aos nossos pedidos de comentários sobre o assunto.

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