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O protesto em frente ao Parlamento da Nova Zelândia cresceu nesta sexta-feira (11), após os violentos confrontos do dia anterior entre a polícia e os manifestantes contrários às restrições sanitárias pela pandemia.

Um ambiente festivo prevaleceu na mobilização no centro de Wellington, onde os manifestantes instalaram um improvisado "Acampamento da Liberdade", com música e dança, enquanto a polícia observava das barricadas.

Embora a área esteja isolada e, em tese, fechada ao público, o número de manifestantes cresceu de cerca de 250 para em torno de 1.500 na noite de ontem.

Confrontos violentos eclodiram no dia anterior, quando policiais tentaram desmantelar o protesto. Para isso, prenderam 122 pessoas e usaram gás pimenta.

Os manifestantes estão há quatro dias acampados do lado de fora do Parlamento, em um protesto inspirado no "Comboio da Liberdade" liderado por caminhoneiros no Canadá. O movimento paralisou o centro de Ottawa e bloqueou três passagens de fronteira com os Estados Unidos.

Uma manifestante chamada Carrie, que não quis revelar seu sobrenome, disse que os ativistas continuam comprometidos com seu objetivo de acabar com a vacinação obrigatória para policiais, profissionais da saúde, educação, ou defesa.

"A maneira como a polícia nos tratou chocou todo mundo (...) O que eles fizeram ontem foi além de qualquer expectativa. Brutal, absolutamente brutal", disse à AFP.

Além da obrigação imposta a alguns setores profissionais, a Nova Zelândia adota um certificado de vacinação para entrar em restaurantes, eventos esportivos, ou cultos religiosos.

Manifestantes contrários à vacina anticovid da Nova Zelândia enfrentaram a polícia nesta quarta-feira (9) e prometeram seguir no local.

O protesto começou na terça-feira (8), inspirado pelo "Comboio da Liberdade" dos caminhoneiros no Canadá. Mais de 100 policiais foram mobilizados na entrada do Parlamento.

Muitos veículos que engarrafaram as ruas de Wellington na terça-feira deixaram o local nesta quarta-feira, mas centenas de manifestantes instalaram barracas e se recusaram a sair.

Três foram detidos por tentativa de romper a barreira policial. Apesar de alguns incidentes, a força de segurança afirmou que o protesto foi pacífico na maior parte do tempo.

Os manifestantes neozelandeses são contrários à obrigatoriedade da vacinação para os trabalhadores de setores como saúde, forças de segurança, educação ou defesa, assim como para permitir a entrada em restaurantes ou eventos esportivos.

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Na Austrália já em 2022. Na Nova Zelândia e na China também. Os países da Oceania e da Ásia já celebram a chegada do novo ano com fogos de artifícios e show de luzes. Mas em alguns países, principalmente do continente europeu, deve ter restrições sanitárias por conta da onda de contaminação da Covid-19.

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Em Auckland, na Nova Zelândia, a virada de ano foi com show de luzes em uma das pontes da cidade. Já em Sidney, na Austrália, a tradicional queima de fogos reuniu várias pessoas que assistiram além da queima que aconteceu mais cedo, um show exatamente quando o relógio chegou à meia-noite.

Na China, nem luzes, nem fogos, a celebração do novo ano mais parece um desfile com jovens segurando faixas, balões e cartazes.

A deputada da Nova Zelândia, Julie Anne Genter, decidiu ir pedalando para o hospital após entrar em trabalho de parto neste domingo (28). Uma hora depois, ela deu à luz a uma menina.

Ela contou em suas redes sociais que chegou no hospital 10 minutos depois que resolveu procurar ajuda médica. "Eu não estava planejando pedalar durante o trabalho de parto, mas acabou acontecendo", escreveu Julie. 

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A parlamentar agradeceu pelo atendimento recebido. "Senti-me abençoada por ter tido um excelente cuidado e apoio de uma grande equipe, o que proporcionou um parto muito rápido e, felizmente, descomplicado".

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Onze anos após um desastre em uma mina da Nova Zelândia que provocou 29 mortes, os investigadores anunciaram que localizaram os restos mortais de pelo menos duas vítimas, mas uma operação para recuperar os corpos não parece provável.

O desastre da mina de carvão Pike River de 2010 foi um dos mais graves da Nova Zelândia e motivou diversas tentativas de recuperação dos corpos, assim como uma investigação criminal.

As autoridades acreditam que o desastre foi provocado por uma explosão após um acúmulo de metano.

Apenas dois dos 31 trabalhadores que estavam na mina sobreviveram à tragédia.

Os esforços de resgate foram interrompidos após vários colapsos de túneis, mas ao fazer uma perfuração os especialistas conseguiram obter imagens das partes mais profundas da mina.

A polícia informou que, desta maneira, conseguiu observar dois corpos e talvez um terceiro.

Porém, o ministro responsável pela operação de resgate, Andrew Little, comentou que "não é provável que (os corpos) sejam recuperados... Sei que algumas famílias gostariam de ir mais longe, mas não é possível".

Milhares de manifestantes protestaram nesta terça-feira (8) diante do Parlamento da Nova Zelândia contra as restrições impostas pela pandemia de Covid-19.

Quase 3.000 pessoas, a maioria sem máscara, participaram no protesto no centro da capital.

Entre os participantes, alguns exibiam bandeiras da campanha eleitoral de 2020 do ex-presidente americano Donald Trump e outros de pessoas afetadas pelos confinamentos ou de professores que podem perder o emprego caso não tomem a vacina.

O protesto também teve algumas frases contra a primeira-ministra Jacinda Ardern e contra as supostas mentiras da imprensa a respeito da pandemia.

A primeira-ministra Ardern afirmou que o protesto não era representativo da sociedade neozelandesa que, segundo ela, apoia em sua maioria a estratégia estrita do governo contra o vírus.

O país adotou confinamentos rígidos e fechamentos de fronteiras e registrou apenas 31 mortes por Covid-19 entre cinco milhões de habitantes.

Ardern prometeu flexibilizar as restrições quando o país atingir a marca de 90% da população completamente vacinada, mas apenas para as pessoas imunizadas. Atualmente, 90% dos neozelandeses tomaram a primeira dose.

O Mundial Feminino de 2023, que será disputado na Austrália e na Nova Zelândia, conheceu nesta quinta-feira a sua identidade visual. Em um comunicado oficial, a Fifa divulgou a logomarca oficial da competição, que é denominada de "Beyond Greatness" (Além da Grandeza). Ela inclui elementos culturais diversos e uma nova abordagem vibrante que "visa inspirar e unir pessoas ao redor do mundo".

"A identidade e o emblema da marca incorporam as vibrantes paisagens locais e as cores ricas dos dois anfitriões, construindo uma paleta baseada nas florestas tropicais, terra, montanhas, cidades e água dos dois países. Um motivo radial com 32 quadrados coloridos - celebrando a nova expansão para 32 nações participantes e um elemento comumente visto nas culturas indígenas da Austrália e Nova Zelândia - é uma parte proeminente do design", informou a Fifa em seu comunicado oficial.

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Com sede conjunta entre os dois países da Oceania, o Mundial Feminino será realizado entre os dias 20 de julho e 20 de agosto de 2023 com a final na cidade australiana de Sydney. As outras localidades que abrigarão jogos serão Adelaide, Brisbane, Melbourne e Perth, na Austrália; Wellington, Auckland, Dunedin e Hamilton, na Nova Zelândia.

A edição de 2023 do Mundial será a primeira a contar com 32 seleções. A senegalesa Fatma Samoura, secretária geral da Fifa, destacou a importância do novo formação da competição.

"O futebol feminino continua a crescer e 'Além da Grandeza', o novo slogan, captura perfeitamente onde a Fifa deseja levar o futebol feminino para os corações e mentes dos fãs de futebol em todo o mundo. A nova identidade da marca reflete lindamente a expansão do torneio de 24 para 32 equipes e evoca as cores e a diversidade das faixas das seleções nacionais que participam da competição definitiva de futebol feminino. Mal podemos esperar que comece", afirmou a dirigente.

Em 2019, na França, foram 24 países participantes e os Estados Unidos sagraram-se campeões batendo a Holanda na decisão. A seleção brasileira ainda irá em busca da vaga no Mundial com a disputa da Copa América, em 2022, na Colômbia. Marcado entre os dias 8 e 30 de julho, o torneio sul-americano dará três vagas diretas aos três primeiros colocados. Os times que ficarem em quarto e quinto irão participar de uma repescagem mundial.

Na última edição do Mundial, o Brasil foi eliminado nas oitavas de final com uma derrota por 3 a 1 para a França. Na história, a seleção brasileira teve como melhor colocação o segundo lugar em 2007, na China - perdeu a decisão para a Alemanha, após ter superado os Estados Unidos na semifinal.

O governo da Nova Zelândia, que virou uma fortaleza durante a pandemia, revelou nesta quinta-feira (28) o plano de reabertura das fronteiras, em um momento de pressão de seus cidadãos retidos no exterior.

O ministro responsável pela resposta contra a Covid-19, Chris Hipkins, afirmou que os viajantes de alguns microestados insulares do Pacífico poderão entrar na Nova Zelândia sem a necessidade de cumprir quarentena a partir de novembro.

Para outros países classificados como de risco baixo a mesma medida será considerada a partir do início do próximo ano.

Hipkins também informou que o período obrigatório de 14 dias de isolamento em um hotel para todas as pessoas procedentes do exterior será reduzido para sete em novembro e, eventualmente, pode ser substituído por um isolamento em casa.

O país adotou severas restrições como forma de proteção contra a pandemia. A estratégia foi efetiva: apenas 28 mortes em uma população de cinco milhões de habitantes.

Mas a pressão é cada vez maior entre a população expatriada, que não consegue retornar ao país devido à saturação das vagas nos hotéis destinados ao isolamento.

A imprensa local informa com relativa frequência casos de pessoas que, devido a esta quarentena, não conseguem visitar parentes à beira da morte.

A Nova Zelândia registrou nesta terça-feira (19) o maior número diário de casos de coronavírus desde o início da pandemia, com um surto da variante delta que impossibilitou a política de "covid zero" do país.

As autoridades neozelandesas anunciaram 94 novos casos, superando o recorde anterior de 89 contágios em abril do ano passado, durante a primeira onda de infecções de Covid-19.

Embora o número de casos continue reduzido na comparação com a maioria dos países, a quantidade aumentou de maneira constante desde que a variante delta atingiu a Nova Zelândia em agosto.

O surto, concentrado em Auckland, forçou a primeira-ministra Jacinda Ardern a desistir da meta de eliminar o vírus para intensificar a vacinação.

A governante de centro-esquerda deve apresentar na sexta-feira uma nova estratégia para permitir mais liberdades depois que o país alcançar as metas de vacinação.

Quase dois terços da população autorizada já foi totalmente imunizada.

Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia, permanecerá em estrito confinamento por pelo menos uma semana adicional por causa da circulação da variante delta da Covid-19, anunciou nesta segunda-feira (13) a primeira-ministra Jacinda Ardern.

Ardern afirmou que os dois milhões de habitantes da cidade precisam respeitar a ordem de permanecer em casa após a detecção de vários "casos misteriosos" que não foram vinculados a nenhum dos focos existentes.

"Estes casos misteriosos ainda continuam aparecendo e o fato de que os encontramos por meio de controles e testes na comunidade, e não por rastreamento de casos de contato, é o que nos preocupa", completou.

A Nova Zelândia impôs um confinamento nacional em 17 de agosto, quando descobriu o primeiro caso da contagiosa variante delta da covid-19.

Mas a medida foi suspensa fora de Auckland na semana passada porque aparentemente todos os novos casos foram detectados nesta cidade.

Ardern rejeitou flexibilizar o confinamento total de Auckland antes de 21 de setembro, mas disse que a cidade poderia passar a um nível de alerta menor dentro do sistema de quatro que o país tem como resposta ao vírus.

Com 33 casos locais registrados na cidade nesta segunda-feira, Ardern afirmou que ainda é muito cedo para flexibilizar as restrições.

A Nova Zelândia executa uma estratégia de tolerância zero com a Covid-19, que permitiu controlar efetivamente a pandemia, com um resultado de apenas 27 mortes em uma população de cinco milhões de pessoas.

A Nova Zelândia suspenderá esta semana o confinamento nacional decretado para controlar um surto de Covid-19, com exceção em Auckland, epicentro de quase todas as infecções recentes, afirmou nesta segunda-feira (6) a primeira-ministra Jacinda Ardern.

Quase três milhões de neozelandeses não serão mais obrigados a permanecer em casa a partir da madrugada de segunda-feira (6) para terça-feira (7), e as escolas retomarão as aulas na quinta-feira (9) após três semanas, afirmou disse Ardern.

Porém, a cidade de Auckland, a mais populosa do país, prosseguirá em confinamento severo por pelo menos outra semana.

Ardern afirmou que o progresso é positivo, mas que a contagiosa variante delta "muda as regras do jogo", o que significa que as restrições não podem ser flexibilizadas rapidamente.

No restante do país, as limitações prosseguirão, incluindo o uso obrigatório de máscara ou reuniões com no máximo 50 pessoas.

O foco de covid-19 acabou com seis meses sem contágios locais na Nova Zelândia.

Autoridades da Nova Zelândia informaram nesta sexta-feira (3) que atiraram e mataram um "extremista violento" depois que ele entrou em um supermercado de Auckland e esfaqueou seis clientes. A primeira-ministra, Jacinda Ardern, descreveu o incidente como um ataque terrorista. Ela disse que o homem era um cidadão do Sri Lanka, que se inspirava no grupo extremista Estado Islâmico. Segundo ela, o indivíduo era conhecido pelas agências nacionais de segurança e estava sendo monitorado. Jacinda disse que pela lei, ele não poderia ser mantido preso.

Auckland está sob um estrito lockdown diante de uma nova onda de infecções pelo coronavírus. Muitos estabelecimentos estão fechados e a população está sendo autorizada a sair de casa apenas para comprar itens essenciais, ir ao médico ou se exercitar. Um vídeo feito por uma cliente dentro do supermercado revela o som de dez tiros sendo disparados rapidamente. Fonte: Associated Press.

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A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta sexta-feira (27) que prolongará até 31 de agosto o confinamento decretado a nível nacional para conter uma alta de casos de Covid-19 vinculada à variante delta.

Um foco de contágio em Auckland na semana passada acabou com seis meses seguidos sem infecções locais no país, um dos poucos lugares livres de covid no mundo durante muito tempo.

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Nesta sexta-feira foram registrados 70 novos casos vinculados a este foco, que elevam a 347 o balanço total, mas há sinais de contenção, afirmou Ardern.

"Estamos vendo o começo de uma estagnação dos casos (...) Nosso trabalho é seguir com este duro esforço", declarou.

A primeira-ministra informou que o confinamento nacional imposto em 17 de agosto seguirá em vigor até 31 de agosto.

A partir de então, as restrições terão uma leve redução em quase todo o país, com exceção da cidade de Auckland, que concentra quase todos os casos, e da região vizinha de Northland.

A Nova Zelândia persegue uma estratégia de eliminação do vírus por meio de controles rígidos das fronteiras e confinamentos severos quando são detectados contágios locais. Graças ao plano, o país registrou apenas 26 mortes por covid-19 entre cinco milhões de habitantes.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, informou nesta quinta-feira (19) que o rastreamento iniciado logo após a aparição de um caso de Covid-19 está avançando e permitirá "eliminar" o foco de sua origem.

Enquanto isso, um confinamento de curta duração está em vigor desde terça (17).

As autoridades sanitárias da Nova Zelândia tentam descobrir como um homem, morador de Auckland, contraiu covid-19 esta semana. É o primeiro caso de origem local em seis meses.

Testes mostraram que o indivíduo é portador da variante Delta.

Ardern observou que a investigação se acelera, em torno de um viajante procedente de Sydney em 7 de agosto.

De acordo com a primeira-ministra, em sua chegada, a pessoa em questão foi colocada sob quarentena e depois hospitalizada - um indicativo de que o vírus não circulou por tanto tempo quanto se temia inicialmente.

"Encontramos a peça do quebra-cabeça que procurávamos", disse Ardern à imprensa, acrescentando que este rastreamento permitirá "limitar o vírus, bloqueá-lo e eliminá-lo".

Segundo ela, o país registrou 11 novos contágios nas últimas 24 horas, com um total de 21 casos.

O confinamento decretado na terça-feira, o primeiro em 15 meses em nível nacional, vai durar apenas três dias. Já em Auckland, será de uma semana. Este prazo poderá ser estendido na sexta-feira (20).

O arquipélago foi muito elogiado por sua gestão da pandemia. Até o momento, acumula 26 mortes em uma população de cinco milhões de habitantes.

A população da Nova Zelândia deve se preparar para um aumento de casos de Covid-19, depois que um pequeno foco de contágios provocou um confinamento relâmpago no país insular, que estava livre do vírus, advertiu o governo.

A primeira-ministra Jacinda Ardern confirmou que após a detecção de um caso na terça-feira (17), o número de infectados subiu nesta quarta-feira (18) para sete. Ela afirmou que trata-se da contagiosa variante delta.

Ardern disse que o rápido aumento de contágios justifica sua decisão de anunciar um confinamento nacional na terça-feira.

"Demonstra que nesta etapa o correto é adotar o nível 4 (fechamento estrito)", disse Ardern ao canal TVNZ.

Ela afirmou que entre os novos casos estão o de uma enfermeira de um hospital de Auckland e o de uma professora, o que significa ambientes de alto risco para a rápida propagação do vírus.

"Esperamos mais", disse a chefe de Governo. As projeções oficiais apontam que o foco de contágio pode alcançar 120 casos, inclusive com o confinamento.

O primeiro caso, um homem de Auckland de 58 anos, acabou com um período de seis meses sem contágios de transmissão comunitária na Nova Zelândia, que registrou apenas 26 mortes por covid-19 entre a população de cinco milhões de pessoas desde o início da pandemia.

Ardern afirmou que os cientistas tentam determinar como o homem foi infectado.

O confinamento nacional, o primeiro em 15 meses para a Nova Zelândia, deve durar três dias, mas as regiões de Auckland e Coromandel permanecerão uma semana sob restrições.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, decretou nesta terça-feira (17) um confinamento de três dias para o conjunto do país após a detecção de um caso de origem local de contaminação por coronavírus.

Ardern afirmou que a Nova Zelândia, que não registrava nenhuma contaminação entre a população em seis meses, não pode correr risco com a variante delta, muito mais contagiosa, o "que muda a situação".

"Observamos o que pode acontecer em outros lugares caso não consigamos controlar a situação. Só temos uma oportunidade", declarou Ardern.

A Nova Zelândia deve permanecer em confinamento durante três dias a partir de terça-feira à noite. Auckland e a região vizinha de Coromandel respeitarão a medida por uma semana.

O arquipélago neozelandês foi elogiado por sua gestão eficaz da pandemia de covid-19, que até o momento provocou apenas 26 mortos em uma população de 5 milhões de habitantes.

O país não decretava um confinamento nacional há mais de um ano e a vida retomou o ritmo quase normal. Mas a campanha de vacinação permitiu imunizar apenas 20% da população por completo até o momento.

Pesquisadores da Nova Zelândia desenvolveram um dispositivo de travamento que supostamente permite a perda de peso, usando ímãs que impedem os pacientes, quase completamente, de abrirem a boca.

A invenção tem sido considerada um instrumento de tortura por muitos internautas.

Apresentado como "inédito no mundo", o dispositivo, ainda não comercializado, é aplicado por um dentista nos dentes molares. Uma vez instalado, impede que as mandíbulas abram mais do que dois milímetros.

Paul Brunton, pesquisador de saúde da Universidade de Otago, explicou que o aparelho faz com que o paciente consuma apenas alimentos líquidos, mas sua capacidade de respirar, ou falar, não é afetada.

"É uma alternativa não invasiva, reversível, econômica e atrativa aos procedimentos cirúrgicos", afirmou. "A questão é que este dispositivo não tem consequências adversas".

Sua equipe explicou que esta invenção "ajudaria a combater a epidemia global de obesidade".

Em um artigo publicado no British Dental Journal de junho, os pesquisadores dizem que sete mulheres que testaram este dispositivo - chamado DentalSlim Diet Control - por duas semanas perderam em média 6,36 kg.

Eles explicaram que as pacientes inicialmente acharam o dispositivo um pouco desconfortável, antes de considerá-lo "tolerável".

A invenção, que lembra os procedimentos de ligadura da mandíbula praticados na década de 1980, tem uma trava de segurança que permite a liberação da boca em uma emergência, em caso de vômito, ou ataque de pânico.

Nenhuma das cobaias usou essa segurança durante o teste de duas semanas, segundo os pesquisadores.

Uma mulher admitiu, porém, ter burlado o sistema, ao consumir chocolate derretido.

Esta invenção atraiu um enxurrada de críticas na Internet, com os internautas denunciando seu caráter "repulsivo e desumanizador".

A halterofilista Laurel Hubbard vai ser a primeira atleta transgênero a competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, depois de ter sido selecionada nesta segunda-feira pela Nova Zelândia para a competição no Japão. A atleta de 43 anos, que nasceu Gavin Hubbard e foi homem até os 35, em 2013, vai competir na categoria 87 quilos e será também a mais velha levantadora de peso na Olimpíada.

Antes da mudança de gênero, Hubbard tinha competido em provas masculinas. "Estou grata e honrada pela gentileza e pelo apoio que me foi dado por tantos neozelandeses. Quando fraturei o braço há três anos, me aconselharam a parar a carreira esportiva. Os últimos 18 meses mostraram a todos que há força na irmandade, na comunidade, e em trabalhar em conjunto para um objetivo comum", disse a atleta, em um comunicado oficial do Comitê Olímpico da Nova Zelândia (NZOC, na sigla em inglês).

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Hubbard se tornou elegível para competir nos Jogos Olímpicos em 2015, quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) emitiu diretrizes que permitem a qualquer atleta transgênero competir como mulher, desde que os seus níveis de testosterona estejam abaixo de 10 nanomoles por litro por pelo menos um ano antes da primeira competição.

O líder máximo da NZOC, Kereyn Smith, disse que Hubbard estava dentro dos critérios de seleção do COI e da Federação Internacional de Halterofilismo. "Reconhecemos que a identidade de gênero no esporte é uma questão altamente sensível e complexa e que requer um equilíbrio entre os direitos humanos e a justiça no jogo", expressou.

Também o governo neozelandês se pronunciou, deixando o apoio à atleta. "A Laurel é um membro da equipe olímpica da Nova Zelândia. Estamos orgulhosos dela, como estamos de todos os nossos atletas", afirmou o ministro do Esporte e da Recreação, Grant Robertson, em um comunicado oficial.

O crescente atrito com a China e como reabrir as fronteiras após a pandemia provavelmente estará entre os tópicos discutidos pelos líderes da Austrália e da Nova Zelândia, em sua primeira reunião presencial desde que o surto de coronavírus provocou o fechamento de fronteiras entre os países.

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, chegou ao resort turístico de Queenstown para uma visita noturna neste domingo (30). Ele cumprimentou sua contraparte neozelandesa, Jacinda Ardern, com um tradicional hongi maori, saudação na qual os dois pressionaram os narizes.

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Morrison é o primeiro grande líder mundial a visitar a Nova Zelândia desde que os dois países fecharam suas fronteiras no ano passado para conter o vírus. Os vizinhos abriram uma bolha de viagens sem quarentena no mês passado, embora um recente surto do vírus em Melbourne tenha levado a Nova Zelândia a suspender o acordo com o Estado de Victoria.

A escolha de Queenstown para a reunião foi deliberada, enquanto a Nova Zelândia tentava reviver sua desgastada indústria de turismo. Queenstown foi particularmente afetada pela pandemia, embora as operadoras de turismo digam que esperam um impulso dos turistas australianos durante a próxima temporada de esqui, agora que a bolha das viagens começou.

Atritos com a China

A mudança na dinâmica com a China tem sido um grande tópico em ambos os países, pois o país bloqueou algumas exportações australianas depois que a Austrália excluiu a empresa de telecomunicações chinesa Huawei de sua rede telefônica 5G e pediu uma investigação independente sobre as origens do coronavírus.

A Nova Zelândia também foi mais aberta contra a China em algumas questões nos últimos meses, embora até agora tenha mantido melhores relações com a superpotência do que a Austrália.

Ardern disse que conversaria com Morrison sobre a recuperação da pandemia, bem como sobre os principais desafios regionais e questões de segurança. "Nosso relacionamento com a Austrália é o mais próximo e importante, e isso nunca foi mais evidente do que nestes tempos difíceis para o mundo", disse Ardern aos repórteres.

(Fonte: Associated Press)

A Fifa divulgou nesta quinta-feira as cidades-sede e estádios que receberão os jogos do Mundial Feminino de 2023, que será realizada em conjunto por Austrália e Nova Zelândia, dois países da Oceania. Ao todo, nove cidades e 10 estádios participarão da competição.

Sydney, Adelaide, Brisbane, Melbourne e Perth serão as cidades australianas que sediarão partidas, enquanto que Auckland, Dunedin, Hamilton e Wellington serão as neozelandesas.

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O primeiro jogo será disputado no estádio Eden Park, em Auckland. Já a final será no estádio Olímpico de Sydney. As semifinais ocorrerão uma em cada país. A tabela com a distribuição dos confrontos por estádio será divulgada ainda em 2021.

Esta será a primeira edição do Mundial Feminino que será realizada em dois países simultaneamente. Além disso, será a primeira vez que o torneio terá 32 equipes - nas duas últimas edições, 24 seleções participaram.

"Aproveitando o incrível sucesso da França-2019 dentro e fora do campo, a Copa do Mundo Feminina da Fifa de 2023 e as 9 cidades-sede da Austrália e da Nova Zelândia não só apresentarão os melhores jogadores do mundo, mas também uma plataforma poderosa para unir e inspirar pessoas, transformar vidas e criar um legado duradouro para o futebol feminino na Austrália e na Nova Zelândia e em todo o mundo", disse o suíço Gianni Infantino, presidente da Fifa.

Confira todos os estádios e cidades-sede do Mundial Feminino de 2023:

Adelaide (Austrália): Hindmarsh Stadium

Auckland (Nova Zelândia): estádio Eden Park

Brisbane (Austrália): Brisbane Stadium

Dunedin (Nova Zelândia): Dunedin Stadium

Hamilton (Nova Zelândia): Waikato Stadium

Melbourne (Austrália): Melbourne Rectangular Stadium

Perth (Austrália): Perth Rectangular Stadium

Sydney (Austrália): Stadium Australia e Sydney Football Stadium

Wellington (Nova Zelândia): Wellington Stadium

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