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O ano de 2020 já chegou para alguns países do mundo e a nova década foi recebida com shows de fogos de artifícios nas principais cidades da Rússia, Nova Zelândia,  Sri Lanka, Indonésia e Austrália, por exemplo.

A Nova Zelândia foi o primeiro país a celebrar 2020, recebendo o ano novo com fogos e grandes celebrações nas cidades neozelandesas Auckland e Wellington.

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Veja imagens da festa em diversos pontos do mundo:

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A Nova Zelândia já entrou em 2020, recebendo uma nova década com fogos de artifício e grandes celebrações nas cidades neozelandesas Auckland e Wellington.

Estas foram as primeiras grandes cidades do mundo a entrar no novo ano, o que aconteceu uma hora depois de Samoa e Ilha Christmas, no Pacífico Sul, territórios que foram os primeiros a celebrar a virada.

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Na cidade neozelandesa de Auckland, houve um espetáculo de fogo de artifício, a partir da Sky Tower, que contou com dezenas de milhares de foliões para celebrar a passagem de ano.

Em alguns minutos, 2020 vai chegar ao leste da Austrália, incluindo Sidney, onde vai ser realizado um espetáculo de fogo de artifício. Apesar do clima de celebração, a festa é ofuscada pelos enormes incêndios que assolam o país.

A entrar no ano novo ao mesmo tempo que em Lisboa, o Reino Unido concentra as celebrações na cidade de Londres, com 12 mil fogos de artifício, incluindo 2 mil disparados do London Eye, no rio Tamisa, e os carrilhões do Big Ben.

Em Lisboa, a entrada de 2020 será celebrada na Praça do Comércio com concertos.

No Porto, os eventos "Concerto de Fim de Ano 2019 e Passagem de Ano 2019/2020" já ocorrem desde o dia 20.

A Nova Zelândia observou um minuto de silêncio nesta segunda-feira (16) em homenagem às vítimas da erupção vulcânica da Ilha Branca, uma semana após o desastre que deixou 18 mortos.

Em todo o arquipélago, os moradores respeitaram um minuto de recolhimento às 14h11 (22h11 de domingo no horário de Brasília), hora em que a dramática erupção começou.

As bandeiras foram hasteadas a meio mastro do lado de fora do Parlamento da Nova Zelândia em Wellington, onde a primeira-ministra Jacinda Ardern interrompeu uma reunião de seu governo antes de se levantar e observar o minuto de silêncio.

"Nossos pensamentos continuam com as famílias daqueles que morreram e com os que ficaram feridos", disse ela. Muitas das vítimas eram australianas e o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, anunciou que seus compatriotas também observaram esse minuto de silêncio.

O prefeito de Whakatane, a cidade mais próxima da Ilha Branca, anunciou que as autoridades levaram de barco algumas famílias de vítimas a uma distância segura do vulcão para este momento de meditação.

A catástrofe deixou 18 mortos, incluindo dois guias da Nova Zelândia e 16 turistas de vários países. Pelo menos oito australianos e dois americanos com residência permanente na Austrália estão entre os mortos.

No momento da erupção, 47 pessoas estavam na ilha, vindos, além da Nova Zelândia, da Austrália, Estados Unidos, Alemanha, China, Malásia e Reino Unido. Muitos feridos continuam internados em hospitais na Nova Zelândia e na Austrália, em unidades de terapia intensiva devido a queimaduras graves.

O chefe de polícia da Nova Zelândia, Mike Bush, disse que a prioridade é identificar todos os corpos encontrados e localizar os dos dois últimos desaparecidos, que podem estar submersos ao largo da ilha vulcânica.

"Estamos trabalhando com todos os especialistas, incluindo o oficial do porto que conhece essas águas melhor do que ninguém, para tentar descobrir onde essas pessoas podem estar", disse ele na rádio RNZ.

"Continuaremos esta operação enquanto houver uma chance de recuperar esses corpos", acrescentou. Em outra rádio, ele disse que o trabalho pode "levar dias ou semanas", mas ressaltou que está confiante nas chances de identificar todos os corpos e devolvê-los às famílias.

"É realmente importante que façamos isso bem e o mais rápido possível", destacou. Vários turistas que estavam na Ilha Branca navegavam a bordo do cruzeiro "Ovation of the Seas", que chegou a Sydney nesta segunda-feira de manhã.

A travessia do mar de Tasman foi "um pouco sombria", disse à emissora Channel Nine Troy, um passageiro que se recusou a dar seu sobrenome. "A equipe foi muito bem, tentando manter nosso ânimo, mas pudemos ver que era difícil para eles".

O número de mortos pela erupção de um vulcão na Ilha Branca na Nova Zelândia aumentou para 18, incluindo duas pessoas cujos corpos não foram recuperados, informou a polícia neste domingo (15). As equipes de socorro procuraram, sem sucesso, os corpos das duas vítimas da erupção vulcânica que ainda não foram recuperados.

No total, 18 das 47 pessoas que estavam nessa popular atração turística perderam a vida na explosão do vulcão mais ativo do país na segunda-feira passada. Acredita-se que os dois corpos que ainda não foram recuperados possam estar no mar. Mergulhadores que realizam as buscas na água contaminada ao redor da ilha não conseguiram encontrar um corpo que foi visto flutuando alguns dias atrás.

"As equipes de resgate estão frustradas. Entendemos perfeitamente como pode ser frustrante para as famílias que querem recuperar os corpos", disse o vice-comissário de polícia Mike Clement. Outros 26 sobreviventes estão em hospitais na Nova Zelândia e na Austrália. Deles, cerca de 20 continuam a lutar por sua vida.

A polícia da Nova Zelândia tem os nomes e nacionalidades de nove das 14 vítimas de uma erupção na segunda-feira (9) do vulcão Whakaari, em uma ilha turística do país. Dos nove, sete são australianos e dois são neozelandeses.

Os peritos identificaram os seis mortos e três dos oito desaparecidos, que são considerados mortos por causa das chances quase nulas de sobrevivência. Há 30 pessoas internadas em estado grave e poucos sobreviverão, segundo os médicos.

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O aumento da atividade do vulcão Whakaari, na Nova Zelândia, cuja erupção na segunda-feira causou pelo menos 14 mortos, paralisou nesta quarta-feira (11) as operações de busca por mais de oito turistas desaparecidos.

Um porta-voz da polícia neozelandesa explicou que, embora a recuperação dos corpos seja uma prioridade, as equipes de socorro não devem ser colocadas em perigo.

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"Para enviar as equipes temos de ter a certeza absoluta de que é seguro", disse Bruce Bird, em entrevista em Whakatane, a 50 quilômetros de Whakaari, uma ilha no nordeste da Nova Zelândia, também conhecida como White Island.

A agência governamental GeoNet disse, em comunicado, que a atividade vulcânica do Whakaari "aumentou significativamente," lembrando que o nível de alerta permanece 3, numa escala de 5.

Cerca de 50 pessoas visitavam a White Island, no norte da Nova Zelândia, quando o vulcão entrou em erupção repentinamente na segunda-feira.

Enquanto as autoridades da Nova Zelândia trabalham para identificar corpos, outras 30 pessoas permanecem em hospitais, a maioria com queimaduras graves em mais de 30% do corpo e com lesões por inalação de gás e cinzas. Os médicos não descartam que outros feridos possam morrer na sequência das queimaduras.

Das 47 pessoas da ilha no momento da erupção, com idades entre 13 e 72 anos, 24 eram da Austrália, nove dos Estados Unidos, cinco da Nova Zelândia, quatro da Alemanha, dois da China, dois do Reino Unido e um da Malásia.

Subiu para seis o número de mortes provocadas pela erupção do vulcão Whakaari, na ilha turística de White Island, na Nova Zelândia, informou nesta terça-feira (10) a polícia local. O vulcão entrou nessa segunda-feira (9) em erupção de modo inesperado. As autoridades contabilizam, até o momento, oito desaparecidos.

Teme-se que o balanço de vítimas aumente nas próximas horas. O incidente levantou uma polêmica na Nova Zelândia sobre visitas guiadas e presença de turistas em zonas de risco.

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Calcula-se que cerca de 50 pessoas estivessem visitando a ilha no momento da explosão, quando o vulcão lançou cinzas e pedras pelo ar. O vulcão Whakaari é considerado o mais ativo da Nova Zelândia, com erupções frequentes nos últimos 50 anos, a última em 2016.

Da Ansa

A polícia da Nova Zelândia informou que não espera encontrar mais sobreviventes após a erupção de um vulcão nesta segunda-feira (9) em uma turística ilha que, por enquanto, deixou cinco mortos e oito desaparecidos, um saldo que pode aumentar com o passar das horas.

"Quarenta e sete pessoas entraram na ilha. Agora podemos confirmar que cinco faleceram, 31 estão no hospital, oito estão desaparecidas e três receberam alta", disse o agente de polícia Bruce Bird.

As pessoas estavam visitando a Ilha Branca quando ocorreu a explosão, que lançou uma grande quantidade de cinzas e pedras no ar.

"Com base nas informações que temos, não acreditamos que haja sobreviventes na ilha", declarou a polícia em comunicado, acrescentando que "toda as pessoas tiradas com vida da ilha foram resgatadas no momento da evacuação".

Entre os falecidos há turistas da Austrália, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China e Malásia.

A Ilha Branca está localizada a cerca de 50 km da costa da baía turística de Plenty, na ilha norte da Nova Zelândia, e os viajantes que amam o turismo de aventura costumam visitá-la, com capacetes de segurança e máscaras de gás, para se aproximar do vulcão.

A erupção ocorreu às 14h11 (22h11 de domingo no horário de Brasília), lançando uma coluna de cinzas espessa de 3,6 km no ar.

Imagens exibidas ao vivo do vulcão mostravam mais de meia dúzia de pessoas caminhando ao longo da borda da cratera antes da erupção, antes de a transmissão ser interrompida.

Muitos turistas "estavam dentro ou ao redor da ilha, e o rastro de alguns foi perdido", disse à imprensa a primeira-ministra Jacinda Ardern.

"É uma situação em evolução e, é claro, todos os nossos pensamentos estão com as pessoas afetadas", acrescentou.

- Fumaça branca -

O vulcão da Ilha Branca é o mais ativo do arquipélago da Nova Zelândia, de acordo com a agência governamental GeoNet.

Cerca de 10.000 turistas o visitam todos os anos. Registrou erupções frequentes nos últimos 50 anos, a última em 2016. Este ano, um contêiner de 2,4 toneladas foi levado para a ilha, de avião, para ser usado como refúgio em caso de erupção.

A Agência Nacional de Gerenciamento de Situações de Emergência declarou que a erupção vulcânica foi "moderada". Uma espessa fumaça branca podia ser vista a vários quilômetros de distância.

Os sobreviventes foram levados da ilha para o continente em embarcações turísticas, enquanto vários helicópteros e aviões sobrevoavam a região.

Foram encontrados quatro turistas e um piloto que haviam visitado a ilha de helicóptero. Eles tinham aterrissado na ilha pouco antes da erupção, de acordo com a empresa Volcanic Air.

"Não sabemos o que aconteceu depois, mas sabemos que os cinco retornaram a Whakatane (cidade localizada a cerca de 50 km da ilha vulcânica) em um dos barcos turísticos", declarou um porta-voz da empresa à AFP.

Michael Schade, um turista que conseguiu sair a tempo, gravou algumas imagens da tragédia.

Seus vídeos mostram grupos de turistas assustados agrupados na costa, esperando para serem evacuados, enquanto o chão ao redor deles queima e o céu está coberto de fumaça.

Muito perto deles, um helicóptero danificado coberto de cinzas.

As atuais campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram nesse domingo (8) a medalha de prata, na classe 49erFX, no Mundial de Vela, disputado em Auckland, na Nova Zelândia.  O ouro, pelo segundo ano consecutivo, ficou com a dupla holandesa Annemiek Bekkering e Annette Duetz. As dinamarquesas Ida Nielsen e Marie Olsen levaram a medalha de bronze.

As brasileiras, já classificadas para a Olimpíada de Tóquio 2020, lideravam a competição até a regata do último sábado (7), quando foram ultrapassadas pela dupla holandesa. Esta é a quinta vez que Martine e Kahena sobem ao pódio do Mundial, cuja primeira edição foi em 2013. Na época, em Marseille (França),  Martine e Kahena também foram vice-campeãs; no ano seguinte, em Santander (Espanha), faturaram o ouro; em 2015, em Buenos Aires (Argentina) voltaram a conquistar a prata, assim como no Mundial de 2017, em Matosinhos (Portugal). 

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Outros brasileiros

Na classe 49er Marco Grael e Gabriel Borges terminaram na 19ª colocação. Pelo quinto ano seguido, os vencedores foram os australianos Peter Burling e Blair Tuke.

As outras duas duplas brasileiras competiram na classe Nacra 17: Samuel  Albrecht e Gabriela Nicolino finalizaram em 11º lugar, e João Siemsen e Isabel Swan,em 16º lugar. Os campeões foram Vittorio Bissaro e Maelle Fracari, da Itália.

Um casal de brasileiros que viajava pela Nova Zelândia escapou por pouco da erupção do vulcão White Island nesta segunda-feira (9). Até o momento, cinco pessoas morreram e 18 ficaram feridas. Em sua conta no Instagram, Aline Moura relatou os momentos de pânico vividos pela dupla, que fez um passeio pela região do vulcão minutos antes da explosão.

"A coisa mais louca da nossa vida acaba de acontecer. A gente passeou no vulcão, cerca de uma hora e pouco e, 10 minutos depois que a gente entrou em um bar, ele entrou em erupção", contou a jovem. Ela explicou que o barco em que estavam retornou, dando a volta na ilha, mas eles não sabiam se todos haviam conseguido sobreviver. "A gente só espera que ninguém esteja machucado. Graças a Deus a gente está bem", disse Aline.

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Ela afirmou que o passeio pelas proximidades do White Island era um dos mais esperados. Os guias ainda não haviam confirmado a ida ao local pois, no dia anterior, foi identificada uma atividade vulcânica. Apesar disso, decidiram seguir com o planejamento.

Aline disse que, ao se distanciarem com o barco do vulcão, era possível ver uma "nuvem gigantesca e negra", além de pessoas com queimaduras, "algumas muito graves". "A gente teve muita sorte", afirmou ela, aliviada.

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Pelo cinco pessoas morreram e várias ficaram feridas quando o vulcão White Island entrou em erupção esta madrugada na Nova Zelândia. O vulcão fica a 50 quilômetros da costa leste da Ilha Norte.

A polícia não tem confirmado o número exato de pessoas que estavam na ilha, mas devido aos riscos, as equipas de emergência não podem ainda chegar ao local.

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Segundo a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, 100 turistas se encontravam no vulcão ou junto a ele no momento da erupção, sendo que vários ainda estão desparecidos.

Os turistas efetuavam uma viagem pela ilha desabitada de Whakaari, onde se situa o vulcão, quando a explosão abrupta ocorreu, lançando rochas e uma grande nuvem de cinzas.

As equipas de emergência, apoiadas por sete helicópteros, estão no terreno retirando vítimas, algumas das quais estavam perto da cratera minutos antes da erupção, de acordo com imagens de uma câmera de rastreamento instalada na zona.

O vulcão é um dos mais ativos da Nova Zelândia. Cerca de dez mil turistas visitam o local todos os anos. Este vulcão entra em erupção, regularmente, há 50 anos e a última vez foi em 2016.

Brasileiros e candidatos de outras nacionalidades que estejam interessados em estudar fora, podem aproveitar a chance oferecida pela Universidade de Massey, na Nova Zelândia. A instituição está oferecendo bolsas parciais nos cursos de graduação e pós-graduação, com prazo de candidatura de 30 de novembro e 1º de dezembro. As oportunidades são divididas nas áreas de negócios, humanidades e ciências sociais.

O número de vagas não foi divulgado. O valor das bolsas parciais para os cursos de pós-graduação é de 10 mil dólares neerlandeses. Já os de graduação, a instituição está ofertando de 20 mil dólares. Contudo, os valores podem oscilar de acordo com o desempenho do estudante.

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Para os que desejam se inscrever em algum dos cursos, é preciso enviar um formulário em inglês no qual deve ser preenchido e enviado para o endereço eletrônico international@massey.ac.nz. O documento, além de garantir a vaga, também será analisado como histórico acadêmico. O prazo de envio para quem quer estudar negócios é de até 30 de novembro. Estudantes de ciências sociais e humanidades podem submeter o formulário até 1º de dezembro, no mesmo email.

A Nova Zelândia vai criar uma equipe de investigadores dedicada apenas a combater o extremismo na internet, enquanto o governo lida com as falhas que foram demonstradas após o massacre de Christchurch, anunciou a primeira-ministra Jacinda Ardern.

Ardern quer obrigar as empresas de tecnologia a adotar medidas drásticas contra o material extremista desde que um homem armado matou 51 fiéis muçulmanos em Christchurch em março e exibiu parte do ataque no Facebook.

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A primeira-ministra também admitiu que o massacre, que aconteceu em duas mesquitas desta cidade da Ilha Sul, revelou que o governo precisava aumentar os recursos para conter a propagação da violência na internet.

"Teremos uma equipe especial concentrada em captar e interromper conteúdo extremista violento em nossos canais digitais", disse.

"Funcionará de forma parecida a como procuramos material de exploração sexual infantil, trabalhando com os provedores de conteúdo online para captar e suprimir conteúdo nocivo", completou.

Ardern afirmou que o Departamento de Assuntos Internos contratará 17 especialistas para tarefas de investigação, forenses e inteligência.

Pacotes de cocaína avaliados em milhões de dólares foram encontrados em uma praia da Nova Zelândia e a polícia pediu que novos embrulhos eventualmente localizados na costa sejam entregues às autoridades.

A polícia recebeu ligações na quarta-feira (7) com alertas de que a maré havia arrastado pacotes de droga até a praia de Bethells. "A polícia compareceu ao local e encontrou 19 pacotes. As análises confirmaram que contém cocaína", afirmou o detetive Colin Parmenter.

O policial avaliou em dois milhões de dólares o valor total dos pacotes nas ruas. A imprensa informou que os pacotes de cocaína exibiam pedaços de conchas, um provável sinal de que estavam no mar há algum tempo.

"Existe a possibilidade de que mais pacotes apareçam nas praias. Pedimos ao público que, neste caso, entre em contato imediatamente", afirmou Parmenter.

Esta não é a primeira vez que algo similar acontece em praias da Nova Zelândia. Em 2016 as ondas arrastaram até uma praia do norte do país uma carga de 500 quilos de metanfetamina.

Apreensões cada vez mais frequentes em ilhas do Pacífico Sul fazem especialistas, policiais e autoridades apontarem para o surgimento de uma nova rota da cocaína. Arquipélagos isolados, policiais despreparados e Estados minúsculos incapazes de combater o crime favorecem o fluxo da droga para os crescentes mercados de Austrália e Nova Zelândia, onde o quilo chega a custar 100 vezes mais do que na Colômbia.

A droga chega de várias maneiras, quase sempre pelo mar. Em junho de 2017, o veleiro Alfina atracou no arquipélago de Tuamotu, na Polinésia Francesa, um lugar esquecido no mapa, a 7 mil quilômetros da América do Sul, o continente mais próximo. Com bandeira de Gibraltar, ele havia partido do Panamá com dois marinheiros lituanos e dois letões.

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Apesar de uma pequena avaria, a tripulação pretendia chegar à Austrália sem escalas - o que levantou suspeitas de autoridades portuárias francesas. Para revistar o veleiro, no entanto, era preciso uma autorização do Reino Unido, que administra Gibraltar, o que levaria um tempo que os investigadores não tinham. Por isso, quando o barco partiu, levou um rastreador escondido pela polícia.

Por três semanas, a Marinha francesa monitorou o veleiro e decidiu interceptá-lo em alto-mar, na altura de Tonga, um mês depois de ele deixar a Polinésia. O barco foi levado para o arquipélago de Nova Caledônia, onde a polícia encontrou 1,46 tonelada de cocaína -- a maior apreensão da história no Pacífico Sul.

Casos como o do veleiro Alfina são cada vez mais comuns. Em junho, 436 quilos de cocaína foram encontrados em um iate na Polinésia. Em janeiro, a Marinha francesa fez duas apreensões: 639 quilos, em um veleiro nas Ilhas Marquesas, e 809 quilos, em um catamarã ancorado no Taiti. Em setembro, policiais retiraram 500 quilos de cocaína de um iate nas Ilhas Salomão. Em julho do ano passado, navios neozelandeses ajudaram a polícia de Fiji a apreender 50 quilos em duas operações.

Mas não é apenas em barcos privados que a cocaína chega. Ao Estado, o pesquisador José Sousa-Santos, diretor do Strategika Group Asia Pacific, consultoria de risco da Nova Zelândia, contou que organizações criminosas usam também cargueiros e navios de passageiros.

Em novembro, a polícia encontrou no Porto de Auckland 190 quilos de cocaína em caixas de banana importadas do Panamá. Wei-Jiat Tan, diretor de inteligência de aduanas da Nova Zelândia, diz que o número de apreensões em cruzeiros também cresceu. "Antes, descobríamos apenas quantidades pequenas. De uns anos para cá, apreendemos dezenas de quilos em cada operação."

Sitiveni Qiliho, comissário de polícia de Fiji, conta que é cada vez mais comum tijolos de cocaína aparecerem nas praias do arquipélago. Por isso, uma das preocupações das autoridades locais é que as pequenas comunidades desavisadas, que tiram os pacotes da água, encontrem outras utilidades para o pó.

Em junho, o jornal britânico The Guardian relatou o caso de um vilarejo na Micronésia em que a cocaína vinha sendo usada para lavar a louça. "Nossa maior preocupação é que as pessoas pensem que esses pacotes contenham açúcar, farinha ou pasta de dente em pó, o que representa um risco para a saúde dessas comunidades", disse ao jornal Brett Kidner, superintendente da Polícia Federal da Austrália.

O estrago maior, no entanto, é o impacto habitual da cocaína em lugares sem estrutura para lidar com o crime organizado e com a explosão de dependentes. Em ilhas isoladas do Pacífico Sul, como Samoa, Tonga e Fiji já existe um mercado doméstico em formação.

 

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Imigrantes em plantações de coca

De acordo com Jeremy Douglas, representante regional do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC), países que servem de passagem de droga estão condenados a desenvolver um mercado consumidor. "Lugares como o Pacífico Sul são particularmente perigosos. Os países são muito pequenos, com recursos limitados. São Estados soberanos, mas que não têm sistema de saúde e a polícia não está preparada."

Em Tonga, existe apenas uma clínica de reabilitação, onde trabalha uma única pessoa. Em Fiji, não há nem mesmo especialistas em adição. Os dependentes acabam em um hospital psiquiátrico da capital, Suva, onde cerca de 20% dos pacientes atualmente tratam de abuso de drogas.

Sousa-Santos diz que a nova rota do Pacífico é resultado de uma "tempestade perfeita". Primeiro, o aumento da repressão no Sudeste da Ásia, que fechou uma passagem crucial, provocando a busca por um novo itinerário -- o chamado "efeito balão". No entanto, mais importante, segundo ele, é o apetite por cocaína nos dois maiores países da Oceania. "A demanda na Austrália e na Nova Zelândia tem relação direta com que está ocorrendo no Pacífico Sul", disse.

O UNODC estima que 18 milhões de pessoas consumiram cocaína em 2018. A produção mundial, de 2 mil toneladas por ano, é toda concentrada nos Andes, onde cresce a folha de coca. Um quilo de cocaína na Colômbia custa US$ 2.300. Na Austrália, pode chegar a US$ 230 mil -- 100 vezes mais. O lucro, portanto, coloca os mercados australianos e neozelandês no radar dos narcotraficantes latino-americanos.

A demanda nos dois maiores países da Oceania está em alta. Na Austrália, dados oficiais mostram um crescimento de 7,7% de crimes ligados ao consumo de cocaína em um ano, de 2017 para 2018. A Comissão Australiana de Inteligência Criminal, que realiza testes frequentes em estações de tratamento de água, estima que os australianos consumam 3 toneladas da droga por ano. Na Nova Zelândia, que começou este ano a realizar o mesmo tipo de teste, o consumo seria de 700 gramas por semana.

John Coyne, que dirige o programa de segurança de fronteiras do Instituto Australiano de Políticas Estratégicas, diz que o azar dos países do Pacífico é estarem localizados entre as duas pontas do mercado, Austrália e América do Sul. "As ilhas são usadas pelo crime organizado para transportar drogas", afirma Coyne. "Isso tem consequências terríveis, como aumento da corrupção, pagamento de propinas e enfraquecimento das instituições. Não há como subestimar o impacto que tem no Pacífico o apetite dos australianos por cocaína."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dezenas de neozelandeses começaram a entregar suas armas em troca de dinheiro, neste sábado (13), em uma operação do governo deflagrada pelo atentado em março passado contra mesquitas com saldo de 51 mortos.

Trata-se de uma das mais de 250 operações de coleta previstas em todo país. Com o apoio de partidos de oposição, após o ataque, o governo adotou rapidamente novas leis sobre o controle de armas.

Segundo o ministro da Polícia, Stuart Nash, o objetivo é "retirar de circulação as armas mais perigosas".

Neste sábado, até o momento, pelo menos 169 pessoas entregaram 224 armas e 217 peças e acessórios, que depois foram destruídos.

Os proprietários receberam mais de 433.600 dólares neozelandeses (cerca de US$ 290,3 mil).

O chefe regional da Polícia, Mike Johnson, disse que 903 proprietários de armas da região de Canterbury, onde fica a cidade de Christchurch, registraram 1.415 armas que serão entregues.

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse ontem (5) que o governo federal espera aprovar a reforma da Previdência no Congresso entre os dias 10 e 15 de setembro, quando o texto for aprovado em segundo turno no Senado.

Com isso, Onyx acredita que o País cruzará um "portal", se transformando em uma potência mundial. "Vamos passar em um portal rumo à prosperidade. Nesse dia, vamos dormir no Brasil e acordar em algo parecido com Nova Zelândia, Austrália, Canadá ou Chile, países que durante anos visitamos e olhamos com a boa inveja. A notícia é que vamos ser melhores do que eles", sentenciou o ministro. A declaração arrancou aplausos de lideranças políticas e empresariais que acompanhavam a palestra promovida pela revista Voto, no British Club, em Porto Alegre.

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Ao mencionar que a economia com Previdência chegue novamente à casa de R$ 1 trilhão em dez anos, Onyx reafirmou que o relatório aprovado, ontem, na Comissão Especial trouxe "maior musculatura" para o Brasil cumprir o ajuste fiscal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um tribunal da Nova Zelândia condenou nessa terça-feira (18), a 21 meses de prisão, um homem de 44 anos que redistribuiu a transmissão ao vivo do atentado supremacista de 15 de março contra duas mesquitas da cidade de Christchurch, onde 51 pessoas morreram.

Philip Arps, dono de uma empresa de isolamento térmico de Christchurch que se promove com imagens neonazistas e de supremacia branca, foi considerado culpado de duas acusações de distribuição de material inaceitável.

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Ele admitiu que enviou o vídeo a aproximadamente 30 pessoas. (Com agências internacionais)

Nesta terça-feira(11), três partidas encerram a primeira rodada da Copa do Mundo de Futebol Feminino na França.

A expectativa é grande para ver a atuação da seleção dos Estados Unidos. As americanas são tricampeãs e participaram de todos as edição da Copa do Mundo feminina. Sempre chegaram, pelo menos, até a fase semi-final. Ao todo foram 43 jogos, 33 vitórias, 112 gols. A adversária é a Tailândia.

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O Chile - estreante no Mundial - e a Nova Zelândia tentarão supreender as adversárias, Suécia e Holanda, respectivamente. 

Nova Zelândia x Holanda

As duas seleções já se enfrentaram sete vezes. As holandesas venceram três vezes; as neozelandesas, duas vezes; e houve dois empates. A Holanda leva vantagem no saldo de gols.

Pelo Grupo E, Nova Zelândia e Holanda entram em campo, às 10h, no estádio Océane, em Le Havre.

Chile x Suécia

Confronto inédito. 

Pelo Grupo F, Chile enfrenta a Suécia, às 13h, no estádio Roazhon Park, em Rennes.

Estados Unidos x Tailândia

As duas seleções se enfretaram apenas uma vez. O encontro foi em um amistoso, em 1996. As americanas não tomaram conhecimento da adversária e aplicaram uma goleada de 9 a 0.

Pelo Grupo F, Estados Unidos joga contra Tailândia, às 16h, no estádio Auguste-Delaune, em Reims.

Uma mina de carvão na qual morreram 29 pessoas em um dos mais graves acidentes da história da Nova Zelândia foi reaberta nesta terça-feira (21), após nove anos, e especialistas iniciaram o longo processo de recuperação dos restos mortais.

Os homens faleceram na mina Pike River em novembro de 2010 por uma explosão provocada pelo acúmulo de gás metano inflamável.

A mina da Ilha Sul foi selada pelo temor de novas explosões, o que enfureceu as famílias, que desejavam recuperar os corpos de seus parentes.

Especialistas afirmaram que a mina era muito perigosa para entrar, mas as famílias das vítimas argumentaram que era a única maneira de determinar a causa da explosão que matou 24 neozelandeses, dois australianos, dois britânicos e um sul-africano.

A controvérsia foi tão intensa que quando a primeira-ministra Jacinda Ardern foi eleita em 2017, sete anos depois do acidente, ela nomeou especificamente o ministro Andrew Little para supervisionar a reabertura da mina.

Little anunciou que o lacre do túnel de acesso à mina Pike River havia sido retirado. "Hoje retornamos", disse o ministro, que descreveu a tragédia como a "consequência de uma falha empresarial e regulatória".

"A Nova Zelândia não é um país onde 29 pessoas podem morrer no trabalho sem que as contas sejam verdadeiramente prestadas (...) e é por isto que hoje cumprimos nossa promessa".

O avanço na mina será lento porque os trabalhadores tentarão minimizar o risco de outra explosão de metano. "O projeto de recuperação acontecerá de maneira profissional", disse o ministro. "O mais importante é que acontecerá de maneira segura".

Uma investigação oficial em 2012 criticou as práticas de trabalho inseguras na mina e destacou que o local não deveria ser operacional. A polícia afirmou que não existiam provas suficientes para apresentar acusações por homicídio contra os diretores do local.

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