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Três pessoas morreram, 39 foram presas e 16 menores foram apreendidos durante operação da Polícia Militar para substituir as tropas da Força de Pacificação do Exército, nos Complexos do Alemão e da Penha, zona norte do Rio, segundo dados da Polícia Militar.

, que vai atingir as comunidades da Chatuba, Morro da Fé e Morro do Sereno.

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Segundo relatório da PM, foram apreendidos seis revólveres, seis pistolas, uma espingarda, 126 munições calibre .30, 250 munições calibre 7,62, 15 munições calibre .45, cinco carregadores de fuzil e uma granada.

Também foram apreendidos 265 papelotes de cocaína, 8.152 sacolés de cocaína, 1.663 cápsulas de cocaína, 18.645 trouxinhas de maconha, 7.828 pedras de crack, 245 frascos de cheirinho da loló e 12 comprimidos de ecstasy.

Subiu para 18 o número de presos durante a Operação Pente Fino, da Polícia Civil, deflagrada nesta quinta-feira, para reprimir o tráfico de drogas em várias comunidades de Itaboraí, no Rio de Janeiro.

Também foram apreendidos 400 papelotes de cocaína, motos, celulares. Dois mandados de prisão foram cumpridos contra traficantes. A ação visa cumprir 33 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão, expedidos pela Justiça, a partir de investigações desencadeadas pela 71ª DP (Itaboraí), sob o comando do delegado-titular, Wellington Vieira.

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Cerca de 110 agentes de várias delegacias distritais e especializadas participam da operação, que teve início por volta das 6 horas desta quinta-feira, nas comunidades do Catiço, Barreiro, Quiçamã, Reta, Nova Cidade e Engenho Velho.

Dezesseis pessoas já foram presas na manhã desta quinta-feira, durante a Operação Pente Fino, da Polícia civil, para coibir o tráfico de drogas na região de Itaboraí, no Rio de Janeiro, segundo informações da polícia.

Policiais de várias delegacias especializadas estão cumprindo 33 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão no município de Itaboraí. Ainda não há informações sobre apreensão de drogas.

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A Polícia Federal na Paraíba desencadeou, na manhã desta sexta(11), a Operação Logoff para apreender documentos do projeto Jampa Digital na Prefeitura de João Pessoa. A PF esteve no Centro Administrativo da Capital nas primeiras horas da manhã.

Em nota, a PF explica que a operação está sendo realizada em conjunto com a Controladoria Geral da União para recolher “novos elementos” que provem “irregularidades já constatadas” na licitação feita entre a Prefeitura de João Pessoa e a empresa baiana Idéia Digital, responsável pela implantação do programa.

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Policiais federais também estão cumprindo mandados de busca e apreensão na sede da empresa na Bahia e em suas filiais no Estado de Pernambuco. Ainda estão sendo realizadas incursões nas residências dos sócios da Idéia Digital e nos setores de licitação e de compras da Prefeitura de João Pessoa.

Participam da operação 30 policiais federais e 07 servidores da Controladoria Geral da União.





O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), defendeu nesta quarta seu governo de um suposto envolvimento com o empresário Carlos Augusto, o Carlinhos Cachoeira, preso pela PF, no mês de fevereiro, durante a operação Monte Carlo, que investiga a exploração de jogos ilegais em Goiás. "Não há qualquer envolvimento do governo de Goiás com a contravenção", disse hoje o governador, durante entrevista ao Jornal Anhanguera (1ª. Edição), da TV Anhanguera, filiada à Globo.

Perillo disse, ainda, que determinou ao secretário de Segurança Pública, João Furtado, levantamento das operações de apreensão e destruição de máquinas caça-níqueis, desde janeiro do ano passado, quando assumiu o governo de Goiás. "Desde o início (do governo) determinei o combate duro e efetivo à contravenção no Estado", disse Perillo. Ele disse que está tranquilo sobre o desfecho das investigações e afirmou que policiais, civis e militares, presos sob suspeita de envolvimento com "ilícitos" no Estado acabaram soltos pela Justiça.

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O governador revelou ter recebido apoio de seu partido e, em especial dos senadores. Citou o nome de Álvaro Dias (PR) e sua determinação em defendê-lo da tribuna.

Relatório da PF - Perillo surpreendeu, no entanto, ao revelar que teve acesso ao relatório dos delegados da PF, sobre as investigações da Operação Monte Carlo. O governador frisou que pretende imprimir uma reforma administrativa, nos próximos dias, mas evitou entrar em detalhes sobre o pedido de demissão da chefe de seu gabinete, Eliane Pinheiro.

Nesta terça, Eliane Gonçalves Pinheiro pediu demissão do cargo. De acordo com a PF, ela teria obtido informações sigilosas sobre operações policiais direcionadas ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

"Não tenho a temer", escreveu Eliane na carta de demissão. "Injustamente também fui vítima de um grande equívoco, pela coincidência de meu nome com o de outra Eliane, que desconheço, e que protagoniza conversas telefônicas grampeadas na investigação".

Além da destruição de uma centena de máquinas caça-níqueis, nos últimos quatro dias em Goiânia e na vizinha Aparecida de Goiânia, o Diário Oficial do Estado publicou, na edição de hoje o Decreto 7.587/12, vedando a nomeação, contratação e a designação para função comissionada de pessoas que tenham sido responsabilizadas ou condenadas pela prática de infração penal, civil ou administrativa.

A Polícia Federal realizou, na manhã desta terça-feira, na Assembleia Legislativa da Bahia e em 11 outros locais do Estado, uma operação com o objetivo de recolher provas que apontem a existência de um esquema de contratação de servidores fantasmas para desvio de verbas públicas.

O alvo da operação, chamada pela PF como Detalhes, é o deputado estadual Roberto Carlos Almeida Leal (PDT), também presidente da Sociedade Desportiva Juazeirense - clube de Juazeiro, reduto eleitoral do parlamentar, no norte do Estado, que mantém um time na primeira divisão do Campeonato Baiano.

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Roberto Carlos é acusado de peculato, formação de quadrilha, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. De acordo com a investigação, que dura dois anos, entre 2008 e 2010, durante o primeiro mandato - ele está no segundo -, o parlamentar contratou assessores inexistentes, com salários entre R$ 3 mil e R$ 8 mil, e desviou os vencimentos para as próprias contas bancárias, para a conta da mulher e para a de um filho.

Sessenta agentes participaram da operação de busca de provas, que teve início às 5 horas. Os mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, foram cumpridos no setor de Recursos Humanos e no gabinete do deputado na Assembleia, nos imóveis dele, no posto do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) de Juazeiro - onde trabalha uma mulher listada como assessora do parlamentar - e nas casas de oito outros supostos assessores.

O deputado não foi localizado para explicar as denúncias. O presidente da Assembleia, Marcelo Nilo, também do PDT, e o líder da bancada do partido na Casa, Euclides Fernandes, disseram ainda não ter dados suficientes para avaliar o caso.

Pelo menos cinco pessoas já foram presas hoje durante a Operação Pró-Vita, da Polícia Federal (PF), desencadeada com o objetivo de combater a comercialização de medicamentos ilegais e prática de abortos criminosos em série em dois Estados. Várias cartelas de medicamentos, entre elas de Pramil, foram apreendidas.

Serão cumpridos hoje 66 mandados judiciais, sendo 11 de prisão temporária, 33 de conduções coercitivas e 23 de busca e apreensão nas cidades de Barra do Garças, Alto da Boa Vista e Primavera do Leste, no Mato Grosso. Em Goiás, há mandados a serem cumpridos em Goiânia, Aragarças, Baliza e Aparecida de Goiânia.

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Além disso, a Justiça determinou o sequestro dos bens dos investigados. Entre as pessoas com prisão decretada há um médico, farmacêuticos e atendentes de farmácias da região de Barra do Garças. A investigação revelou a existência de uma rede criminosa, dividida em duas ramificações que interagiam nas práticas dos crimes.

A Polícia Federal prendeu hoje 19 suspeitos de tráfico de drogas durante a Operação Progresso nos municípios de Foz do Iguaçu (PR), Caçador (SC), Erechim, Passo Fundo e Porto Alegre (RS).

A maconha e cocaína eram trazidas do Paraguai pela ramificação de Foz do Iguaçu da quadrilha e distribuídas em Caçador e Erechim por duas diferentes famílias. Na cidade catarinense foram presos um pai e dois filhos. Na gaúcha, um homem, sua mulher e sua mãe. Também foram apreendidos 11 gramas de cocaína, uma balança de precisão com vestígio da droga, um veículo e mais de R$ 4 mil em dinheiro.

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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está no caminho para a recuperação, após a cirurgia de remoção de uma lesão no mesmo local onde ele teve câncer no ano passado, disse nesta quarta-feira o vice-presidente, Elias Jaua, depois de conversar com Chávez. Falando de Cuba, o líder venezuelano disse que está "bem no caminho para a recuperação", afirmou Jaua à televisão estatal VTV, após um bate-papo no qual disse que o presidente lhe pareceu "sólido, enérgico e vitorioso".

Após a fala de Jaua, Chávez usou seu Twitter para dizer "aqui estou eu, levantando voo como um condor... Vamos viver e vencer!". Na terça-feira, Jaua afirmou que Chávez estava em boas condições, sem dar detalhes. Frisou, porém, que a lesão pélvica foi "totalmente removida".

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As autoridades venezuelanas nunca especificaram o tipo de câncer que o presidente esquerdista possui, mas sempre negaram que o tumor tenha se espalhado para outros órgãos. As informações são da Dow Jones.

A Polícia Federal (PF) prendeu dez pessoas hoje durante a Operação Central, deflagrada para combater o tráfico de drogas na região central do Rio Grande do Sul. Os agentes também apreenderam R$ 33 mil em dinheiro, um caminhão, uma motocicleta, crack e maconha. A investigação, iniciada em setembro, mostrou que a quadrilha usava menores de idade para transportar a droga, que era distribuída na região de Santa Maria.

Em etapas anteriores foram presos outros 14 envolvidos com o tráfico e apreendidos 20 quilos de drogas e seis veículos. Segundo a PF, os envolvidos serão acusados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores.

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O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) realiza desde a manhã dessa terça feira uma operação na Favela do Acari, na zona norte da cidade. A ação foi desencadeada com o objetivo de prender criminosos e apreender armas e drogas na região.

Os policiais militares contam com o apoio de dois veículos blindados. Até o momento, foram apreendidas uma carabina, duas pistolas, cocaína, maconha e material de endolação de entorpecentes. Ainda não há informação de presos.

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Noventa agentes da Polícia Federal e seis do Ministério da Previdência Social e do Ministério Público Federal, desencadearam nesta sexta-feira, 10, a Operação BPC, para cumprir de 39 mandados judiciais expedidos pela 5ª Vara Federal em Cuiabá, no Mato Grosso, contra quadrilha que fraudava benefícios da assistência social. Levantamentos preliminares apontam 50 benefícios com indícios de irregularidades e prejuízo estimado de R$ 950 mil, segundo a Polícia federal.

Os quatro mandados de busca e apreensão e 35 conduções coercitivas foram cumpridos nas residências de dois servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de um intermediário e na Agência da Previdência Social Cuiabá. Além dessas, 35 beneficiários do INSS foram conduzidos para prestarem depoimentos no interesse das investigações, nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo.

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Os trabalhos tiveram início a partir de denúncia feita na Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários em Cuiabá, pela filha de um dos segurados (beneficiários) investigados. Segundo ela, sua mãe, para conseguir um benefício assistencial, teria pago ao intermediário - suposto advogado - R$ 3 mil, divididos em 10 parcelas mensais.

As fraudes consistiam em inserções de dados falsos nos sistemas da Previdência Social, para serem utilizados nas concessões de benefícios previdenciários, bem como em declarações inverídicas dos segurados em relação à composição da renda familiar.

A Polícia Federal (PF) está cumprindo diversos mandados de prisão e de busca e apreensão na manhã de hoje contra envolvidos em desvio de dinheiro público em obra de parque em Goiás. A Operação Mutirama teve início com as investigações do Ministério Público Federal (MPF) sobre irregularidades relacionadas às obras do Parque Mutirama, em Goiânia, desde janeiro de 2010.

Segundo o MPF, as obras de reestruturação do Parque Mutirama totalizam um investimento superior a R$ 80 milhões, dos quais R$ 55 milhões são provenientes de convênios firmados entre o Município e o Ministério do Turismo. O MPF, inclusive, ajuizou ação civil pública para impedir o seu início, por estar convencido de que foram praticadas graves ilegalidades durante procedimento licitatório, que selecionou a empresa Warre Engenharia Ltda. para a execução dos serviços.

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Após a Justiça ter autorizado o início das obras, o MPF passou a verificar a correta aplicação dos recursos públicos investidos no Parque Mutirama, realizando vistorias e analisando documentos, tais como projetos, boletins de medição, planilhas de custo e outros. Durante as apurações foi constatada a divergência entre os serviços efetivamente executados pela empresa Warre Engenharia Ltda. e aqueles descritos nos boletins de medição, documentos que propiciam o levantamento da evolução físico-financeira da obra e originam pagamentos.

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira a operação Militia, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que tem como objetivo cumprir sete mandados de prisão e 16 de busca e apreensão contra uma quadrilha de milicianos.

Eles foram identificados após investigações da 60ª DP (Campos Elíseos) e interceptações de escutas telefônicas. O grupo criminoso, segundo a polícia, atua nas localidades do Pilar, Pantanal, Vila São José e adjacências, todas em Duque de Caxias, mais precisamente na área da 60ª DP, Campos Elíseos.

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Participam da operação 16 equipes do DGPB (Departamento Geral de Polícia da Baixada, além da de agentes Corregedoria Geral Unificada (CGU) e da Corregedoria Interna da Polícia (COINPOL).

Agentes da Polícia Federal do Paraná cumprem hoje pela manhã 16 mandados de prisão preventiva e 11 para busca e apreensão, nos Estados do Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina. A Operação Empório tem o objetivo de reprimir o tráfico interestadual de drogas. A PF ainda não tem número de presos.

Durante as investigações, que duraram três meses, foram apreendidas duas toneladas de maconha em um caminhão-tanque abordado em Curitiba, e 15 kg de cocaína e um fuzil, encontrados em fundo falso na lataria de um veículo localizado em Cascavel, no Paraná.

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As ordens de prisão e para as buscas foram expedidas pela Vara de Inquéritos Policiais, na capital do Estado, para onde os presos serão transferidos objetivando regular recolhimento ao sistema penitenciário.

Pelo menos 16 pessoas foram presas nesta quarta-feira em uma megaoperação de combate ao tráfico de drogas em várias comunidades da Baixada Fluminense. Entre eles estão três suspeitos de envolvimento com o jogo do bicho. Segundo balanço parcial da Polícia Militar, foram apreendidos até o momento um fuzil, três pistolas, 1,8 kg de cocaína, 4,4 kg de maconha, 110 pedras de crack, 151 motocicletas, 28 carros e 35 máquinas caça-níqueis.

A operação é realizada nas comunidades Complexo da Mangueirinha, Beira-Mar, Lixão e Vila Ideal, em Duque de Caxias; Chatuba e Danon, em Mesquita; Morro Azul, em Vilar dos Teles; Lagoa, em Magé; Gogó da Ema e Castelar, em Belford Roxo; e Japeri.

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Cerca de 400 policiais militares participam da ação, além dos batalhões de Choque (BPChq), Ação com Cães (BAC) e Grupamento Aéreo Marítimo (GAM). A operação é coordenada pelo Coronel Danilo Nascimento, comandante do 3º Comando de Policiamento de Área (CPA).

Ontem, 12 homens foram presos e dois suspeitos morreram em confronto com policiais em uma operação parecida na Baixada. A Coordenadoria de Inteligência interditou um ferro-velho na Rodovia Presidente Dutra, km 13,5, altura de Nova Iguaçu.

Foram apreendidos 2.194 sacolés de cocaína, 4,3 kg de cocaína, 7.997 trouxinhas de maconha, 3.019 pedras de crack, 27 máquinas caça-níqueis, 196 DVDs piratas, seis pistolas, um fuzil, 161 motos apreendidas e dois rádios transmissores.

Policiais civis apreenderam 4.136 objetos em desconformidade com o Código de Defesa do Consumidor na manhã desta segunda-feira, 23, em lojas na região central de São Paulo e no Brás, na zona leste.

Entre os produtos estão canetas coloridas, lapiseiras, canetas esferográficas, tesouras, carimbos educativos, cadernos, minigrampeadores e brinquedos educativos. As mercadorias estavam sem indicação de procedência, qualidade e segurança para o consumidor.

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As lojas onde os produtos foram apreendidos ficam nas ruas Valtier, 311, e Barão de Duprat, 133. Os gerentes dos dois estabelecimentos foram detidos e responderão em liberdade a um inquérito policial.

Hoje faz dez dias que a Polícia Militar cercou a região da cracolândia, no centro de São Paulo. Do dia 3 até as 17 horas de ontem, 69 pessoas foram presas - a maioria microtraficantes -, 152 usuários de drogas foram encaminhados a tratamento e 3.607 passaram por revistas. No total, policiais apreenderam 0,63 kg de crack e funcionários da Prefeitura retiraram 78 toneladas de lixo. Do ponto de vista operacional, esse é o resumo da ação.

Mas, mais do que colecionar números, a operação fez São Paulo voltar a discutir um território degradado e até então quase autônomo bem no coração da metrópole. Opiniões favoráveis e contrárias se amontoaram no período, principalmente quando os viciados começaram a vagar por ruas do centro para fugir da polícia.

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A estratégia da operação - de dificultar o acesso dos usuários ao crack e, por meio de "dor e sofrimento", forçar que procurem tratamento - também virou motivo de debate, assim como a revelação feita pelo jornal O Estado de S. Paulo de sábado de que o início da operação foi precipitado por uma decisão de segundo escalão do governo e da PM - o cerco foi deflagrado sem nem mesmo o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Gilberto Kassab (PSD) saberem. Já durante a semana, o Ministério Público e a Secretaria de Segurança Pública trocaram farpas publicamente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ocupação da região da cracolândia e de bairros do entorno por policiais militares vai durar pelo menos mais seis meses. Nesse período, 287 homens permanecerão no local, com apoio de 117 carros e 26 motos, além de bicicletas, cavalos, cachorros e do helicóptero Águia - normalmente, o efetivo é de 28 agentes, divididos em dois turnos.

A afirmação foi dada ontem pelo comandante-geral da PM, coronel Álvaro Batista Camilo, que anunciou também uma série de normas que devem ser seguidas pelos policiais. São regras do tipo: "a postura deve ser enérgica sem demonstração de agressividade, porém ostensiva e desestimuladora" e "dependentes químicos têm a opção de buscar tratamento adequado, fornecido pelos órgãos assistenciais e de tratamento". "O objetivo neste primeiro mês é diminuir a atuação dos traficantes. E, nos seguintes, a PM fica para garantir trabalhos de saúde e assistência social. No segundo semestre, avaliaremos se é o caso de diminuir o efetivo", afirmou Camilo.

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Os planos da PM é manter 120 homens vindos do Comando de Policiamento da Capital, concentrados nas ruas da cracolândia. Outros 152 são do Policiamento de Choque e vão fazer rondas permanentes nos bairros vizinhos para tentar evitar a migração dos usuários no entorno. Ainda participam da operação 12 bombeiros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desde que começou a viver na cracolândia, no centro de São Paulo, há quatro meses, é a primeira vez que B., de 17 anos, fica sem usar crack. Ela não parou porque quis, mas por causa do ferimento na boca, que torna quase impossível a tarefa de fumar o cachimbo. O machucado, segundo ela, foi causado por um tiro de borracha dado propositalmente por um policial militar que atua na operação da cracolândia.

A jovem conta que na sexta-feira estava sentada na calçada na Rua Dino Bueno, quando policiais militares mandaram que ela levantasse. "Eu não saí da rua, o PM atirou". Antes do disparo, o policial teria mandado ainda que ela abrisse a boca. Na tarde de hoje, a jovem tinha bastante dificuldade para falar. Apesar de ter sido atendida em um posto de saúde e receber assistência do grupo religioso Cristolândia, a jovem reclama da dor causada pelo ferimento. A situação era agravada ainda pelos sintomas de abstinência. "Não estamos mais conseguindo achar drogas", relata.

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B. diz morar em Diadema, na Grande São Paulo, mas há muito tempo não tem contato com a família. "Minha mãe não sabe onde estou", conta ela. O caso foi registrado no 1º DP (Sé). Em nota, a PM informou que foi usada munição porque usuários de entorpecentes estavam bloqueando o trânsito. "Houve a necessidade da utilização da munição de elastômero", afirma o comunicado. A PM também convidou a adolescente a comparecer ao Comando de Policiamento 1, na Liberdade, para registrar a ocorrência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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