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Lançada oficialmente no Palácio Antônio Lemos, sede da prefeitura, na noite da última quinta-feira (8), a 14ª Parada do Orgulho LGBT de Belém será no dia 18 de outubro, com o tema "Travestilidade e Transexualidade: minha vida, meu gênero, minhas regras, meus direitos”. Os organizadores do evento esperam reunir, este ano, 500 mil pessoas. As informações são do portal Agência Belém.

Na tentativa de dar visibilidade e cobrar os direitos de bissexuais, lésbicas, gays, travestis e transexuais, o evento traz novidades. Diferentemente dos anos anteriores, para o próximo domingo o percurso foi modificado a fim de garantir a segurança dos participantes. “Durante a parada, a Prefeitura Municipal vai apoiar com guardas municipais, agentes de trânsito e a equipe da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) realizará ações de prevenção", afirmou Reinaldo França, membro da comissão de política LGBT de Belém.

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Na cerimônia de lançamento, o prefeito Zenaldo Coutinho anunciou que irá lançar um projeto para o público LGBT no município. “Acreditamos que todo mundo tem que ter o seu espaço e ser respeitado. A cidade é para todos”, reconhece Zenaldo.

A Parada começa às 9 horas, saindo da avenida Doca de Souza Franco, e termina na Praça Waldemar Henrique, região central de Belém, com shows e apresentações de artistas locais.

Segundo Bruna Lorrane, vice-presidente da Comissão LGBT do Brasil, a promoção, proteção e defesa do movimento LGBT dependem da união. “Isso demonstra que o movimento não está parado, vamos reunir parceiros, apoio, poder público e todos que fazem parte deste movimento para fortalecer a cidadania e o direito de todos”, conta Bruna.  

A Prefeitura de Belém inaugurou nesta quarta (14), na praça Dom Pedro II, Cidade Velha, o cronômetro que fará a contagem regressiva para os 400 anos da capital. A 89 dias do aniversário, o prefeito Zenaldo Coutinho também divulgou o calendário oficial de programações.

No evento, que contou com a participação de diversas autoridades, Zenaldo Coutinho apresentou o projeto do momumento em homenagem ao quadricentenário de Belém, que será construído na praça dos Estivadores, em frente ao Banco Central, no bairro da Campina.

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Inspirado na caravela do navegador português Francisco Caldeira Castelo, fundador de Belém, o projeto do monumento foi exibido na praça em uma tela com recursos 3D. Ele consiste em uma escultura de 12 metros de altura, feita em concreto armado, revestida em granito e detalhes em aço pintado.

Zenaldo Coutinho disse que o funcionamento do cronômetro marca o início de uma série de eventos festivos: "Precisamos elevar sempre o nome da nossa cidade e todos devem fazer sua parte. Seja o Estado, o município e a população, precisamos juntos demonstrar o amor por Belém e comemorar os 400 anos de história de nossa cidade”, disse o prefeito à Agência Belém.

Turismo - Durante todo o ano de 2016, para atrair mais turistas à capital, deve ser realizada uma campanha com promoções feitas pelas empresas aéreas GOL e Azul. “Tarifas especiais devem ser oferecidas durante o ano para conhecer Belém. Será uma grande ação para atrair os turistas”, explicou o secretário adjunto de Turismo do Pará, Joy Colares.

O padre Gonçalo Vieira ressaltou ainda que haverá trabalhos realizados pela igreja católica para celebrar os 400 anos, como o Congresso Eucarístico Nacional , que acontecerá na cidade entre os dias 15 e 21 de agosto do próximo ano. “Há nove anos a Arquidiocese pensou neste momento, preparando todos para fazer uma Belém melhor nos seus 400 anos”, disse o padre.

Os deputados estaduais do Pará estão reunidos com centenas de outros parlamentares de todo o País, em Brasília, para acompanhar a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 47/2012, nesta quarta-feira (14), pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal. Com o objetivo de pressionar a aprovação de um novo pacto federativo e aumentar a competência legislativa dos Estados, a mobilização foi proposta em agosto deste ano, no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), e conta com o apoio da União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale).

A PEC 47/2012 é um projeto de emenda constitucional que retira da competência federal – e transfere à estadual - o poder de legislar sobre determinadas políticas públicas dos Estados. Questões como licitação e procuração, trânsito e transporte, direito agrário e diretrizes básicas da educação nacional são atualmente decididas e discutidas apenas na União, o que tem tornado difícil levar em consideração as diferenças regionais de cada Estado brasileiro.

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A possível aprovação da PEC 47/2012 contribui para a consolidação de um novo Pacto Federativo, proposto pela Comissão Especial do Pacto Federativo criada em maio deste ano no Senado Federal. A comissão busca mudanças nas relações de obrigações financeiras entre a União e os poderes estaduais. A União tem sido bastante criticada pelos gestores dos Estados por reter a maior parte dos impostos recolhidos enquanto aumenta a demanda de serviços da população. Segundo a Agência Senado, a principal queixa de prefeitos e governadores se deve ao percentual desproporcional da quota-parte destinada pela União para a administração pública de municípios e Estados.

Cabanagem: substantivo feminino. Ação ou atitude de cabano. Ato de violência, atrocidade, selvageria.

Entre os anos de 1835 e 1840, na província do Grão-Pará, atual Estado do Pará, estourava a Cabanagem, uma das mais importantes revoltas populares da História do Brasil. Lutas sangrentas marcaram esse movimento, que ficou conhecido como tal porque muitos participantes eram pobres, negros e índios, e moravam em pequenas cabanas na beira dos rios, os caboclos ribeirinhos.

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Muitas pessoas de classe média também participaram das manifestações, já que o governo regencial havia escolhido um presidente, hoje governador, para a província que não agradava à elite local. Um dos objetivos da revolução era gerar mais oportunidades para os cabanos no Grão-Pará.

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No final do regime, mais de 30 mil pessoas haviam morrido. Para lembrar o episódio, a Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) e a Secretaria de Cultura do Estado promovem a exposição Nas Trilhas da Cabanagem, com curadoria de Emanuel Franco, que conta com fotos, cartazes e documentos da época.

Em Brasília, a exposição começou dia 22 de setembro e continua aberta para visitação até 21 de outubro, no corredor de acesso ao Plenário Ulysses Guimarães. A proposta de levar a Cabanagem até Brasília foi do deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), com o objetivo de homenagear a revolta.

A iniciativa para comemorar os 180 anos da Cabanagem partiu do presidente da Alepa, deputado Márcio Miranda (DEM-PA), que criou uma exposição itinerante em Belém, começando pelo prédio da Assembleia Legislativa paraense. As obras e documentos passarão por vários locais, como o colégio Paes de Carvalho, tradicional instituição de ensino na capital paraense e antiga sede do Legislativo do Estado.

“Essa exposição é uma oportunidade única para que o público desta Casa [Câmara dos deputados] tenha contato mais próximo com a história do povo lutador do Norte do Brasil, o povo cabano”, afirmou o deputado Hélio Leite (DEM-PA) na sessão de inauguração da exposição na Assembleia Legislativa do Pará, cuja sede é nomeada Palácio Cabanagem.  

A exposição celebra também a história do poder legislativo paraense, que começou a ser resgatada a partir da criação da Comissão de Servidores que trabalha na recuperação de documentos, fotos e depoimentos, desde 2013. “Vamos complementar nosso programa de resgate histórico”, afirma o presidente da Alepa, para a revista Memórias do Legislativo. Segundo ele, o Arquivo Público possui muito material importante, que estava esquecido. “Enquanto esses documentos estiverem abrigados aqui, vamos acolher tudo do Arquivo Público e copiar, resgatar esse acervo dos nossos registros. Uma mão lava a outra e a cultura é salva”, disse o deputado. 

Na última terça-feira (6), o navio Haidar naufragou no cais do porto de Vila do Conde, em Barcarena, nordeste paraense, com uma carga de 5 mil cabeças de gado vivo, que seriam levadas para o abate na Venezuela. O naufrágio ocorreu duas horas depois do adernamento. Na quinta-feira (8), inúmeros bois, em estágio de putrefação, trazidos pela maré do rio Pará, amanheceram nas praias da região. Além da carga bovina, o óleo marítimo, altamente prejudicial à saúde e ao meio ambiente, vazou da embarcação, contaminando um raio de cerca de 4 km.

Em entrevista para o portal de notícias LeiaJá, a professora Maria Carolina Sousa, de Legislação Básica e Ambiental da Universidade da Amazônia (Unama), diz que "a tragédia tomou as proporções que vemos em virtude da demora na efetivação de um plano de contingência do sinistro, o que teria reduzido significativamente o tamanho da tragédia ambiental".

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Apesar de o governo estadual ainda não ter uma resposta para a causa do naufrágio, a professora Maria Carolina aponta a acomodação da carga viva e semovente como um aspecto importante para a ocorrência do naufrágio. 

Em entrevista à imprensa, o superintendente do Ibama no Pará, Alex Lacerda, aponta erros na contenção do sinistro, como a demora no atendimento e a falha de comunicação entre o CDP (Companhia Docas do Pará) e os órgãos competentes. Sousa acredita que tais erros potencializaram os impactos ambientais em Barcarena. Ele disse que, se as medidas preventivas tivessem sido colocadas em prática da forma mais imediata possível, boa parte dos impactos ambientais teria sido minimizada. 

Sobre os impactos ambientais gerados a longo prazo, a professora Maria Carolina diz que "tal sinistro deve levar a maior atenção a esse tipo de embarque e, na seara ambiental, a melhoria em ações preventivas, de aplicação de ações de emergência e contingência de futuras situações como a ocorrida". Segundo a pesquisadora, os efeitos negativos são muito preocupantes. "Lançamento de muita matéria orgânica, juntamente com o óleo espalhado, altera a qualidade da água para a sobrevivência das espécies de fauna e flora aquáticas, comprometendo as comunidades que dependem da água para pesca em sua economia", informa.

O Pará é um grande exportador de boi vivo, tendo grande parte de seu PIB composto pela atividade pecuária.

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Uma luta frenética pela audiência pautada na agressividade e sexualidade. É assim que o ex-participante do Big Brother Brasil Marco Marcon define grande parte da programação televisiva brasileira. Em evento na Universidade da Amazônia (Unama), terça-feira (13), em Belém, o teólogo paranaense, que participou da última edição do reality show da TV Globo, afirmou que o público agora “consome a imagem do outro”, em programas que classifica como novelas do século 21.

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Marco Marcon falou para centenas de universitários que a vida dele mudou após a passagem pelo polêmico programa da Globo. O BBB, diz ele, é editado, mas as decisões tomadas pela equipe de produção são baseadas na audiência. “Se você quiser ver o Big Brother real, assine o pay per view, que não passa por roteirização e não tem personagens criados”. 

De acordo com ex-big brother, que sofreu com a superexposição no período em que participou do reality show, discutir esse assunto ajuda a compreender as necessidades atuais do ser humano. “Participar do reality show mudou minha perspectiva em relação ao programa. De consumidor, passei para a posição de consumido, mas isso me possibilitou atuar como pesquisador e perceber o quão frágil é o ser humano”, disse.

Religiosidade - Marco é teólogo por formação e atualmente cursa mestrado em teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Em sua passagem por Belém, participou das programações do Círio de Nazaré. O ex-BBB, que já acompanhou a procissão na corda, acredita que o Círio ainda não tem a projeção nacional que merece: “O que se projeta é uma caricatura. Deveria ser divulgado de uma forma mais ampla”.

Centenas de carcaças de bois mortos tomaram praias e portos do distrito de Vila do Conde, em Barcarena, Pará, nesta segunda-feira, 12. O cenário surreal é resultado do naufrágio de um navio cargueiro que levaria mais de 5 mil cabeças de gado para a Venezuela, no último dia 6. Autoridades já consideram o desastre ambiental como um dos mais impactantes ocorridos no Estado.

Os bois mortos começaram a ser arrastados pela água rumo às praias próximas ao porto da Companhia das Docas do Pará (CDP) depois que a barreira de contenção da área do naufrágio partiu-se, no domingo, 11. Cerca de 4 mil cabeças de gado estão dentro do navio naufragado em frente ao píer. A embarcação tem 117 metros de comprimento.

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Poluídas por carcaças em avançado estágio de decomposição e centenas de litros de óleo que vazaram do navio, três praias de Barcarena e uma de Abaetetuba estão interditadas. Moradores da região, às margens do rio Pará, a 55 quilômetros de Belém, fizeram protestos e fecharam estradas para cobrar providências das autoridades.

Quando o navio de bandeira libanesa naufragou, pouco mais de 100 bois foram resgatados vivos. Alguns acabaram capturados por ribeirinhos, que os destrincharam para usar a carne para alimentação, em desacordo com as orientações da Vigilância Sanitária. Forte mau cheiro se espalhou nas comunidades afetadas e moradores começaram a usar máscaras. Outros deixaram o município.

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Prejuízos - Comerciantes e pescadores, que sobrevivem da renda de atividades turísticas, se organizam para cobrar indenizações. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) estabeleceu multa diária de R$ 1 milhão à CDP e empresas responsáveis pelo navio Haidar caso as determinações sanitárias e ambientais não sejam cumpridas.

"Queremos celeridade em todo o processo, porque o naufrágio afetou toda a população local", disse o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade Luis Fernandes Rocha. A CDP começou a cavar valas para incineração dos bois mortos, mas o transporte das carcaças foi interrompido por causa do protesto dos moradores.

Em comunicado, o prefeito de Barcarena, Antônio Carlos Vilaça, afirmou que o município enfrenta uma das piores tragédias ambientais de sua história. "Mas até agora, uma semana depois da tragédia que prejudicou a vida da nossa população, pouco foi feito pelas autoridades responsáveis", disse.

O Círio de Nazaré é um período de devoção, renovação e muita fé em Belém do Pará. Por esse motivo, durante a procissão muitas pessoas se solidarizam de alguma forma com os romeiros e promesseiros durante a passagem de Nossa Senhora de Nazaré como agradecimento pelas bênçãos alcançadas.

Este ano, o grupo social “Flores de Kahlo”, formado por jovens universitários, em Belém, se juntou com o grupo “Famílias na fé” e mais alguns voluntários para entregar água entre os fiéis durante a Trasladação, na noite de sábado (10). “Não tínhamos noção da dimensão do trabalho, esse ano serão 22.660 copos de água que iremos distribuir, é um trabalho cansativo, as coisas demoram um pouco mas vale muito a pena ajudar o próximo”, afirma Raidol Saldanha, de 19 anos, fundador do Flores de Kahlo. “Participar do Círio é algo mágico, é uma forma de agradecer a Deus e Nossa Senhora por todas as graças alcançadas. Arrisco dizer que até quem é descrente se emociona com a procissão”, completa o acadêmico de Direito.

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Margareth Vieira, uma das fundadoras do grupo “Famílias na fé”, se emociona ao falar da procissão pois há anos distribui água como promessa a Nossa Senhora de Nazaré por seu marido, Edno José, ter sido equivocadamente diagnosticado com câncer no estômago, quando na verdade havia recebido o resultado de outra pessoa. Desde então, o trabalho do grupo cresce a cada ano contando com o auxílio de outras famílias, além de voluntários, tornando o projeto uma enorme corrente de solidariedade durante o Círio.

Com informações de Graça Alves 

Foram cinco horas e meia de emoção. A berlinda com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré entrou na Praça Santuário às 11h30, diante de milhares de fiéis que se emocionaram com a chegada da Virgem. A devoção superou as adversidades, desde a saída, por volta de 6 horas, da Catedral: o cansaço, o empurra-empurra, o calor de 36 graus com sensação térmica de quase 40 e a união de 2 milhões de pessoas. Estava encerrada a grande procissão do 223º Círio, a maior festa católica dos paraenses, com seus 3,7 quilômetros de caminhada para reverenciar a santa padroeira.

A imagem peregrina subiu ao altar da Praça Santuário, na frente da Basílica de Nazaré, para duas semanas de homenagens e orações dos devotos.

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A chegada ficou dentro das expectativas da Diretoria da Festa de Nazaré. Mesmo com os problemas que ocorreram quando promesseiros cortaram a corda que puxa a berlinda, bem antes da Praça Santuário, o horário de término da romaria foi considerado bom pelos organizadores e garantiu tranquilidade para outro momento importante da celebração nazarena: a confraternização das famílias à ceia do almoço tradicional, com o pato no tucupi, a maniçoba e outras iguarias típicas da gastronomia regional.

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Abençoada pelo papa Francisco, a procissão do Círio mobilizou cerca de dois milhões de romeiros, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).  Desde sexta-feira, quando da saída do Traslado da imagem de Nossa Senhora de Belém para Ananindeua, município da Região Metropolitana, e depois nas romarias Rodoviária, Fluvial e Motorromaria, os católicos manifestaram, nas ruas, sua devoção mariana.

Para agradecer pelas bênçãos recebidas ou clamar por perdão, os fiéis não pouparam sacrifícios. Na Praça Santuário, carregavam nos olhares contritos, nas lágrimas e nos pés descalços, muitos de joelhos, o sentimento de alegria pela chegada e a certeza do dever cumprido.  

A grande procissão do Círio de Nazaré reuniu cerca de dois milhões de pessoas, em Belém, neste domingo (11). Devotos percorreram 3,6 quilômetros em pouco mais de cinco horas de caminhada. A mais tradicional festa religiosa do Pará homenageia Nossa Senhora de Nazaré e emociona quem participa da festividade.

Durante todo o trajeto, são prestadas várias homenagens à Imagem de Nossa Senhora. Muitas casas ficam enfeitadas especialmente para a procissão. Romeiros caminham carregando objetos de cera que simbolizam graças alcançadas, acompanham a romaria de joelhos ou descalços, muitos também disputam um espaço na corda que puxa a berlinda da Imagem Peregrina da Santa.

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O momento é emocionante para todos que querem homenagear a padroeira. "Há 20 anos eu não acompanho o Círio, mesmo morando aqui. Participo de várias festividades da igreja católica durante o ano, mas acabava passando o domingo de Círio em casa. Este ano, fui ao fluvial e ao Círio, precisava agradecer as bênçãos recebidas", afirma a aposentada Palmira Nunes.

A procissão iniciou por volta das 6h, depois da missa que é realizada tradicionalmente em frente à Catedral Metropolitana da cidade. De lá, a Imagem da Virgem é levada até a Praça Santuário de Nazaré onde fica exposta por 15 dias, durante a chamada a quinzena nazarena, para visitação dos fiéis.

Para quem há anos participa da festividade, é um período de união. "Acho que o mais importante, o que fica mesmo, é reunir a família, rever os que estão longe e comemorarmos todos juntos. Não caminho a procissão, vejo a passagem dela e vou para casa receber meus familiares para o almoço do Círio que já é tão tradicional", comenta a aposentada Albele da Silva.

A mais longa procissão do Círio ocorreu em 2004. O mesmo trajeto de 3,6 quilômetros foi percorrido em 9 horas e 15 minutos. Naquele ano, a festividade foi registrada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como patrimônio cultural de natureza imaterial.

Cansado, mas de alma lavada. Com essa sensação o músico Irinaldo da Silva Junior, 29 anos, entregou os últimos copos de água dos milhares que levou à Trasladação da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, sábado à noite, 10, em Belém. A solidariedade com os romeiros da procissão noturna alimenta a fé na recuperação do filho de dois anos, que passa por problemas de saúde desde que nasceu.

O músico, com apoio de um grupo de amigos, há cinco anos alivia a sede de quem vai à romaria, que leva a imagem do tradicional Colégio Gentil Bittencourt, na avenida Nazaré, à Catedral de Belém, no Centro Histórico. A Trasladação começou às 18 horas e terminou no final da noite, reunindo, cerca de 1,4 milhão de pessoas, segundo a organização do Círio.

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A participação de fieis na Trasladação cresce a cada ano. Em horário que o calor amazônico dá uma trégua, um espetáculo de luzes se forma ao longo das principais avenidas do centro de Belém. O evento, que está entre as romarias preliminares, já virou um segundo Círio, segundo o governador do Estado, Simão Jatene: “Todo ano se repete, mas ele é único”.

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Curiosidades - Entre autoridades e anônimos, os paraenses fizeram homenagens a Nossa Senhora de Nazaré e inúmetos pedidos. Desde os mais difíceis aos simples, como pedir à Santa pela recuperação de seu clube de futebol. Quando a Berlinda que leva a imagem passa pela frente das sedes sociais de Remo e Paysandu, as principais equipes do Pará, os torcedores se manifestam.

“Só a ‘santinha’ mesmo para salvar o meu Leão. Toda vez que o Remo joga na semana do Círio, nunca perde. São sete anos de vitória. Desde o Botafogo (do Rio de Janeiro) até outros times”, disse o romeiro Adriano Almeida, 33 anos, referindo-se à vitória do Remo sobre a vitória do Remo sobre o Operário-PR, pela Série D do Campeonato Brasileiro.

A Trasladação é a última procissão antes do Círio de Nazaré, que começa ao raiar do dia de todo segundo domingo de outubro, com saída da Catedral de Belém. De lá, a romaria segue até a Basílica Santuário, a “casa” da imagem nazarena. 

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O Círio de Nazaré tomou as ruas de Belém. Em romaria desde a manhã de sexta-feira (9), milhares de devotos de Nossa Senhora reverenciam a imagem da santa padroeira dos paraenses. No sábado (10), três procissões reuniram uma verdadeira multidão de fiéis, antecipando a grande romaria de domingo.

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A Romaria Rodoviária percorreu 24 quilômetros da Igreja Matriz de Ananindeua, município da Região Metropolitana de Belém, até o Trapiche da Vila de Icoaraci, localizada a cerca de 20 quilômetros da capital paraense. Da orla do distrito, saiu a Romaria Fluvial pelas águas da baía do Guajará até a Escadinha do Cais do Porto, já na região portuária de Belém. A procissão prosseguiu pelas avenidas centrais na Motorromaria. Milhares de motoqueiros conduziram a santa peregrina até a capela do Colégio Gentil Bittencourt, no bairro de Nazaré, de onde a imagem sai para a Trasladação do sábado à noite até a Catedral, ponto de partida do Círio.

A Motorromaria partiu da escadinha do Cais do Porto, na Estação das Docas, e seguiu pelas avenidas Presidente Vargas e Nazaré até o Colégio Gentil Bittencourt, onde chegou pouco depois do meio-dia. No colégio, fiéis receberam as bênçãos de Maria. Cerca de 40 mil motociclistas, em 15 mil motos, participaram das homenagens, informou a organização do evento.

O Círio Fluvial começou logo depois da celebração do Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, em Icoaraci. A celebração religiosa na Vila começou com as pregações de Dom Irineu Roman, Arcebispo Auxiliar de Belém, que lembrou a importância de Maria na vida de Jesus Cristo. Centenas de fiéis acompanharam a missa enquanto aguardavam a chegada da imagem peregrina. 

A imagem da santa seguiu pelas águas da baía do Guajará e percorreu 18,500 km (cerca de 10 milhas náuticas) em aproximadamente duas horas. Segundo a Diretoria da Festa de Nazaré, pelo menos 50 mil pessoas participaram das homenagens. A romaria começou por volta das 8h50, dez minutos antes da hora marcada (9 horas).

A imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi embarcada no navio Garnier Sampaio, da Marinha do Brasil. Quinhentas embarcações, segundo organizadores, foram autorizadas a participar do cortejo pelas águas da baía, um dos momentos mais belos do Círio.

O Remo deu um grande passo rumo à Série C do Campeonato Brasileiro neste sábado, 10, à noite. O clube paraense venceu o Operário-PR por 1 a 0, com gol contra do lateral-direito Alemão, no estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, pela Quarta Divisão. Agora, a equipe azulina precisa somente de um empate no jogo de volta, em Belém, para garantir a classificação às semifinais do torneio, selando, assim, o acesso. 

Escalado com três zagueiros, o Remo conseguiu segurar a pressão do Operário durante o primeiro tempo e surpreendeu o adversário aos 43 minutos, quando Alemão desviou a bola contra o próprio gol após cobrança de falta do meia Eduardo Campos. No segundo tempo, o técnico azulino Cacaio manteve a estratégia defensiva. O jogo terminou somente aos 50 minutos. Esta foi a primeira derrota do time paranaense dentro de casa na Série C.

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"Entramos para defender e matar o jogo. Durante a semana falaram muito que a gente iria apanhar aqui", desabafou o zagueiro Ciro Sena, que deixou o gramado chorando. Ele entrou no time titular justamente para formar o cadeado defensivo remista diante do Operário, no lugar de Edicléber, jogador de armação. "Graças a Deus pude mostrar meu trabalho. Mas precisamos de humildade e pés no chão. Vamos honrar essa camisa até o final".

Desafio - No jogo de volta, no próximo domingo, 18, em Belém, os jogadores do Remo terão um desafio de peso: há sete anos longe da Série C, o Leão nunca esteve tão perto de uma das quatro vagas na competição. Mais uma vez, o estádio Mangueirão deverá estar lotado. Na última partida, cerca de 30 mil pessoas viram o time vencer o Palmas-TO, por 3 a 0. O jogo garantiu renda de R$ 1 milhão, valor surpreendente para a realidade da Série D.

Reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde 2004, o Círio de Nazaré é uma das festas religiosas mais importantes do Brasil e envolve devotos há mais de dois séculos. A grande manifestação de fé que se espalha pelas ruas centrais de Belém no segundo domingo de outubro encanta pelo fervor e produz imagens impressionantes, captadas pelas lentes de fotógrafos profissionais e amadores.

Nos registros de círios passados estão os momentos de dor e sacrifício, de louvor e devoção, de renúncia e emoção pelo contato com a imagem da santa, que certamente se repetirão na romaria deste domingo (11). Em entrevista ao portal LeiaJá, quatro fotógrafos falam da riqueza cultural e da força religiosa que estão presentes no Círio de Nazaré.

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“O Círio tem uma carga enorme de sentimentos e emoções, uma energia muito positiva e uma indescritível mistura de cores, sabores e cheiros. Impossível ficar indiferente a todo esse momento ímpar. E, por esta razão, outros sinais de devoção fazem a fotografia dos Círios ser um momento único ver a procissão além do duo berlinda-corda: é navegar no mar de gente e mostrar a graça alcançada por meio do objeto que o promesseiro traz na cabeça; é fazer (e se) emocionar com o registro da vontade de pagar uma promessa com os joelhos no chão; é o banho involuntário com a água lançada por bons samaritanos que estão sempre dispostos a ajudar os romeiros, numa chuva de bênçãos e fé; é o testemunho da devoção do alto de sacadas e janelas, enfim. É guardar aquela manifestação singela e se emocionar por todo o ano, esperando ansiosamente o próximo Círio para tudo isso acontecer novamente." Madson Melo, fotógrafo freelancer.

“Nos últimos cinco anos, durante as inúmeras imagens capturadas, posso dizer que já vi de tudo um pouco. No meu ponto de vista, quando falo do Círio, penso nele como um todo: plantação de mandioca, brinquedos de miriti, gastronomia, festas e as procissões. Como disse, o Círio é uma excelente oportunidade para os fotógrafos devido à grande diversidade e possiblidades de olhares múltiplos. Vejo diversos pagadores de promessas, voluntários, fogos, festas, cores e fé. Mesmo com todos os riscos de levar os equipamentos para um aglomerado de pessoas, vale o risco. Pois digo sempre: cada Círio tem sua beleza, sua diversidade e enquanto tiver forças estarei participando e fazendo as minhas imagens." Wildes Lima, jornalista e fotógrafo.

“A princípio, a ideia de registrar o Círio me incentivava a dar passos mais longos na fotografia e abria dessa forma horizontes ainda inexplorados por mim. O primeiro impacto foi na Trasladação, quando tive contato direto com os romeiros que acompanhavam a pequena imagem na berlinda. Só então eu pude confirmar as expectativas que já idealizara anteriormente. Quando entrei em ação, instintivamente me coloquei como peregrino: descalço e com uma pequena mochila nas costas, onde guardava todos os meus pertences, era tudo o que eu tinha além das ideias que fluíam a todo momento. O que me ajudou a conseguir fotografar essa grande festa não foi o equipamento ou o meu conhecimento sobre fotografia, mas sentir o que qualquer devoto pode sentir durante a procissão, me maravilhando com cada homenagem e me emocionando com a fé transbordante de cada alma reunida naquele lugar." Kevin Hendrix, fotógrafo.

“Fotografar o Círio de Nazaré é um misto de sensações. É poder navegar em águas nunca antes exploradas, é sentir o pulsar de vários corações unidos na fé. Não é uma tarefa fácil, pois a concentração de pessoas é muito grande e intensa. São pais, mães, filhos com seus pedidos diversos. Casas, velas, pés, livros ou mesmo lágrimas como promessas alcançadas em união de vários para uma só, a mãe do Filho de Deus.” Jefferson Ferreira, coordenador de arte de jornalismo.

Alunos dos cursos de Enfermagem e Serviço Social da Universidade da Amazônia (Unama) participaram, na manhã de sexta-feira (9), em Ananindeua, de evento que presta assistência aos romeiros que saem a pé do interior do Pará rumo à capital pela rodovia BR-316.

São oferecidos aos romeiros – e também aos participantes do Traslado da imagem peregrina – serviços de curativos e primeiros-socorros, além alimentação. Coordenados pelo professor Mauro Luz, os alunos de vários semestres se organizaram e fizeram coleta para a compra de materiais.

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Uma das atendidas pela equipe, a professora Cátia Lima, de 41 anos, caminhou aproximadamente 40 quilômetros do município de Bujaru, no Oeste paraense, até Ananindeua.

“A gente enfrentou chuva e sol, mas estamos aqui”, disse a romeira, enquanto era atendida. De lá, ela ainda iria caminhar com outras pessoas mais 10 quilômetros até a Praça Santuário, onde fica a Basílica de Nazaré, em Belém.

Durante todo o trajeto, a Universidade foi o único ponto que a professora encontrou para ser acolhida e receber algum tipo de atendimento que aliviasse o cansaço da peregrinação.

Este já é o segundo ano que Cátia faz, com sacrifício, o mesmo percurso. Segundo ela, é uma forma de pedir saúde e agradecer à Rainha da Amazônia por ter tirado do mundo das drogas o filho mais velho dela.

Solidariedade - A estudante do oitavo semestre de Enfermagem, Ana Luiza, acredita que essa é uma ação muito importante, pensada e promovida pelos alunos do curso. “É um momento em que eu pratico o que meu curso pede: cuidar do próximo. Eu me sinto muito honrada em cumprir com o meu dever e obrigação propostos pela graduação”, afirma.

A Romaria Rodoviária, criada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas (Sindicarpa) em outubro de 1989, também está entre as procissões tradicionais do Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Após missa às 5 horas deste sábado (10), na Igreja Matriz de Ananindeua, a imagem peregrina seguiu em carro aberto, protegida pela Guarda da Santa, para o distrito de Icoaraci, na Região Metropolitana de Belém.

A procissão percorreu 24 quilômetros e milhares de devotos saudaram a Virgem nas ruas. Todo o trajeto foi acompanhado pelos carros da Diretoria do Círio, Polícia Rodoviária Federal, Cruz Vermelha e centenas de outros veículos, além de motoqueiros, ciclistas e pedestres.

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Em Icoaraci, por volta das 8 horas, nova missa foi celebrada. Depois, a Diretoria da Festa iniciou a Romaria Fluvial, outra procissão tradicional, que reúne cerca de 500 embarcações na baía do Guajará, com destino ao Cais do Porto, no Centro Histórico de Belém.

Segundo informações do site Círio de Nazaré, atualmente a procissão passou a ser organizada pela Diretoria da Festa com a colaboração da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Prefeitura de Ananindeua e outros órgãos públicos, e mesmo muito cedo, mais uma vez, ao longo do percurso, os fiéis poderão aguardar a passagem da padroeira para homenageá-la.

Para os paraenses, o mês de outubro é marcado pela intensa devoção à Nossa Senhora de Nazaré. O Círio, patrimônio cultural imaterial da humanidade, festa marcada no calendário de Belém todos os segundos domingos de outubro, celebra a vida de Maria, mãe de Jesus.

No primeiro traslado da imagem peregrina, na sexta-feira (8), muitos fiéis se reuniram no campus da Universidade da Amazônia (Unama), na rodovia BR-316, para aguardar a chegada da Virgem, que chegou acompanhada de policiais rodoviários federais e guardas da santa. O Traslado é a primeira das 12 romarias do Círio de Nazaré e também a mais longa, com 45 quilômetros.

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A berlinda com a imagem da Virgem de Nazaré saiu da Basílica Santuário para os municípios de Ananindeua e Marituba. Ao longo do trajeto foram prestadas várias homenagens pelos devotos.

Gilda Marina dos Santos, de 49 anos, já perdeu as contas de quantas vezes acompanhou a padroeira no Círio. “Todos os anos eu choro. Minha mãe ia para o Círio com meus irmãos ainda na barriga. Eu nem sei se cheguei a ir antes de nascer”, diz Gilda, emocionada, ao olhar a imagem de Nossa Senhora a poucos metros de distância. Para ela, o Círio simboliza amor e paz. “Eu nunca vou deixar de ser devota. Ela [Virgem Maria] é minha mãe”, diz.

A filha de 18 anos de Gilda, Thalia Brito, participa desde antes o nascimento. Acompanhada sempre da mãe, distribuía água para os romeiros e participantes do traslado da padroeira. “Eu smuito grata a ela por tudo. Não sei explicar a emoção que estou sentindo”, diz. Tremendo de emoção, a moça levantava as mãos para agradecer a Maria pelas graças recebidas. “Quando eu mais precisei, ela [Nossa Senhora de Nazaré] não me abandonou”, afirma.

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Emoção - Para os fiéis, a emoção de ver a berlinda todos os anos é inexplicável. Aldivan Lopes, 40 anos, é professor de música em Palmas, Tocantins, e voltou para ver a Santa depois de dez anos sem vir a Belém. “Essa é uma festa que a cada ano se renova”, afirma. Em 2015, ele não veio para pedir, somente agradecer. “Vim agradecer a ela pela saúde do meu pai, que passou por uma cirurgia, e pela cura de uma vizinha, que tinha um tumor no cérebro que sumiu por um milagre.”

As mãos erguidas simbolizavam a redenção dos fieis à Maria. A emoção que atingia todos os presentes era sentida no ar. Nem mesmo o cansaço, o calor ou a grande aglomeração de pessoas foram suficientes para diminuir o desejo de chegar alguns metros mais perto da imagem. As fitas enroladas no braço, com os famosos três nós e três pedidos, eram balançadas à medida que as orações eram feitas. O Círio começou outra vez.

Com a colaboração de Julyanne Forte

O Pará já tem um Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais. Criado pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), por meio da Gerência de Livre Orientação Sexual (Glos), em cumprimento à Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), instituída pela Portaria nº 2.836, do Ministério da Saúde, o espaço terá uma equipe que inclui assistentes sociais, endocrinologistas, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos, psiquiatras e enfermeiros. Será o sexto ambulatório a oferecer esse tipo de serviço gratuitamente no Brasil.

Segundo informações da Agência Pará de Notícias, quem procurar o serviço de hormonização (modificação na corporalidade, com uso de hormônios, que pode ser reversível, irreversível ou até parcialmente reversível, dependendo do caso) passará, primeiramente, por sessões com vários profissionais da área da saúde, que irão elaborar um laudo analisando se a pessoa está convicta do que quer.

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 “O ambulatório é um espaço onde a pessoa terá o direito de ter o gênero que ela possui, como o menino que se vê como menina e decide procurar meios de se aceitar desta forma. A intenção é trazer o resgate da cidadania, do respeito e da própria assistência a essas pessoas”, diz o titular da Glos, João Augusto dos Santos.

 

O ambulatório funcionará no prédio da Unidade de Referência Especializada em Doenças Infecto-Parasitárias e Especiais (Uredipe). No endereço, Travessa Magno de Araújo, Passagem Izabel, s/n, no bairro do Telégrafo, em Belém. 

 

O papa Francisco saudou, por mensagem do Vaticano, os devotos que participam das romarias do Círio, em Belém. Na mensagem, divulgada pela Diretoria da Festa, o pontífice pede aos católicos “que caminhem sempre sob a proteção de Nossa Senhora de Nazaré”. Maria, diz ele, "é testemunha das palavras de perdão que saem dos lábios de Jesus".

Em 2013, quando esteve no Brasil, Francisco demonstrou o interesse em conhecer a região amazônica. No ano passado, o arcebispo de Belém, dom Alberto Taveira, entregou ao núcio apostólico dom Giovanni d’Aniello convite formal para o papa participar do Círio de 2017. O Vaticano, no entanto, informou que a visita não está na agenda do pontífice.

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Veja a mensagem do papa Francisco na íntegra:

"O Santo Padre eleva preces à Mãe do Céu, pedindo que Ela interceda por todos, para que sejam sustentados pela misericórdia de Deus, a fim de suportar os sofrimentos e as fadigas da vida, a exemplo de Maria que, ao pé da cruz ‘é testemunha das palavras de perdão que saem dos lábios de Jesus. O perdão supremo oferecido a quem o crucificou, mostra-nos até onde pode chegar a misericórdia de Deus. Maria atesta que a misericórdia do filho de deus não conhece limites e alcança a todos, sem excluir ninguém’. Por isso, sua Santidade exorta cada um a dirigir à Nossa Senhora ‘a oração, antiga e sempre nova, da Salve Rainha, pedindo-lhe que nunca se canse de volver para nós os seus olhos misericordiosos e nos faça dignos de contemplar o rosto da misericórdia, seu filho Jesus’ (Bula Misericordiae Vultus, 24). O Santo Padre pede que continuem a rezar por ele, enquanto, por sua parte, implora abundantes graças celestiais sobre todos. A fim de que caminhem sempre sob a proteção de Nossa Senhora de Nazaré, como misericordiosos filhos e filhas  do pai do céu, confirmando estes votos e preces, o Papa Francisco de bom grado concede-lhes uma propiciadora bênção apostólica.”

Devotos de Nossa Senhora de Nazaré lotaram a Basílica Santuário, em Belém, para conhecer o manto que será utilizado nas procissões deste ano. O ornamento foi apresentado em missa solene, na noite de quinta-feira (8), pelo Arcebispo de Belém, dom Alberto Taveira.

A principal novidade do manto é a homenagem ao arcebispo emérito dom Vicente Zico, que morreu em maio deste ano. O broche que fecha a peça traz um busto do carismático religioso, que comandou o Círio por décadas. Stela Rocha foi a responsável pelo design. 

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A confecção do manto de Nossa Senhora de Nazaré é uma das tradições mais antigas do Círio. Segundo relatos seculares, quando a imagem original foi encontrada pelo lavrador Plácido de Sousa, às margens do igarapé Murutucu, em Belém, ela já estava coberta por um “manto azul com gotas de orvalho”.   

Os primeiros mantos usados no Círio foram confeccionados pela Congregação das Filhas de Maria. Com o passar do tempo, a responsabilidade da produção passou a ser de estilistas paraenses. O material utilizado é doado por um casal anônimo da comunidade católica.

A imagem é adornada com um manto diferente a cada Círio. Os materiais usados para elaboraçãoão fios de ouro, bordados e pedras preciosas. A sua exibição é um dos momentos mais esperados ao longo de toda a programação nazarena.

Promessa - Devota de Nossa Senhora, a escritora paraense Mizar Bonna já desenhou 12 mantos oficiais. Sua produção começou a partir de um pedido do marido, que estava prestes a fazer uma cirurgia do coração e havia se comprometido com o padre a doar a túnica. A cirurgia foi um sucesso e Mizar tomou gosto por este trabalho.

 

 

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