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O Traslado da imagem peregrina de Nossa Senhora, que marca a abertura das procissões do Círio de Nazaré, começou às 8 horas de sexta-feira (8). De acordo com previsão do Dieese no Pará, mais de um milhão de devotos deve acompanhar o percurso de 48,5 quilômetros, entre a Basílica Santuário, em Belém, e a Igreja Matriz de Ananindeua. 

No Traslado, a imagem peregrina é transportada em veículo especial da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Após missa, o comboio vai passar pelas avenidas Nazaré, Magalhães Barata, Almirante Barroso e rodovia BR-316. A procissão ainda seguirá pelos bairros Cidade Nova e Paar, em Ananindeua, até a entrada no município de Marituba. Em seguida, a procissão retorna rumo à Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças, onde permanece em vigília até a madrugada de amanhã, quando acontecem as romarias rodoviária e fluvial.

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Neste ano, o Traslado foi encurtado em 8 quilômetros, após estudos de viabilidade feitos pela PRF. Segundo a Diretoria da Festa de Nazaré, a mudança não exclui nenhuma das paróquias e comunidades católicas por onde a imagem de Nossa Senhora sempre passa, desde 1992.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) divulgou hoje os números do Informe Epidemiológico sobre a situação da dengue no Pará, que já tem 4.042 casos confirmados até o dia 1º de outubro deste ano. Nesse mesmo período, em 2014, foram 2.704 ocorrências – um aumento de quase 50%. Belém lidera o ranking dos dez municípios paraenses com maior ocorrência da dengue, com 1.106 casos confirmados, seguida por Parauapebas (360), Altamira (252), Senador José Porfírio (184), Canaã dos Carajás (128), Breves (113), Ananindeua (103), Marituba (84), Marabá (72) e Santarém (32). As informações são da Agência Pará de Notícias.

A Sespa orienta que as Secretarias Municipais de Saúde informem em um período de 24 horas a ocorrência de casos graves e mortes suspeitas. Para a confirmação de óbitos é necessária a investigação epidemiológica com aplicação do Protocolo de Investigação de Óbito do Ministério da Saúde, que prevê exames específicos em laboratórios credenciados do Estado, como Laboratório Central (Lacen) e Instituto Evandro Chagas (IEC) – que são preconizados pelo Programa Nacional de Controle da Dengue – para o correto encerramento de casos graves e óbitos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

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Os vírus da dengue, chikungunya e zika são transmitidos pelo mesmo vetor, o Aedes aegypti, e levam a doenças com sintomas parecidos, como febre e dores musculares. A dengue, que pode ser provocada por quatro sorotipos diferentes do vírus, é caracterizada por febre repentina, dores musculares, falta de ar e moleza. A forma mais grave da doença é caracterizada por hemorragias e pode levar à morte.

O chikungunya caracteriza-se principalmente pelas intensas dores nas articulações. Os sintomas duram entre 10 e 15 dias, mas as dores articulares podem permanecer por meses e até anos. Complicações sérias e morte são muito raras.

Já a febre por zika vírus leva a sintomas que se limitam a no máximo sete dias e não deixa sequelas. Não há registro de casos de morte provocados pela doença.

A Secretaria faz o monitoramento dos 144 municípios que receberam o incentivo do Ministério da Saúde para vigilância, prevenção e controle da dengue, e distribui às prefeituras inseticidas para o controle. A Secretaria também faz visitas técnicas aos municípios para assessoramento das ações do programa da dengue, além de apoiar a capacitação sobre a febre chikungunya.

Leonardo Da Vinci. Andy Warhol. Claude Monet. Tarsila do Amaral. Vik Muniz. Nomes que você provavelmente conhece ou já ouviu falar. Artistas consagrados pelos detalhes, pelo trabalho árduo de construção de cada obra visual. Autores de pinturas, colagens, esculturas. O que seria do mundo sem as incansáveis investigações por trás do sorriso de Mona Lisa? E se não existissem as artes rupestres para nos dar uma noção do que foi a vida pré-histórica? 

Muitos falam das Artes Visuais como se fossem etéreas, supérfluas até. Porém, o que poucos levam em consideração é que o maior feito conquistado pelas Artes Visuais escapa à abstração. Através das fotografias, pinturas, esculturas e todas as suas vertentes, o artista cria uma aura concreta de envolvimento entre a temática da obra com o seu público.

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A cidade de Belém do Pará tem abordagens peculiares que vêm sendo mundialmente aclamadas. É o caso do artista plástico Alexandre Sequeira, que já viajou pelo Brasil e pelo exterior com as obras da coleção “Impressões de um Lugar”, de 2005. Sequeira radicalizou ao se instalar na vila de Nazaré do Mocajuba, no nordeste do estado do Pará, onde encontrou a fonte de inspiração desse trabalho. Ele foi ousando ao abandonar sua zona de conforto da capital e procurar algo que precisasse ser abordado e disseminado por meio da arte.

São essas ousadia e força de vontade que Victoria Correa, estudante de 19 anos do curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará (UFPA), acredita ser o diferencial do artista belenense. “O curso da UFPA é muito recente e muito deficiente. Então, temos que correr atrás e estudar por conta própria muito. Temos que dominar não só as áreas das artes visuais, mas eu penso que das ciências humanas também, porque a arte acaba se tornando estéril quando executas pensando na pura estética da forma, e não na estética como uma revolução”, afirma.

Para Victoria, a essência do artista plástico de Belém hoje deve ser, através da sua arte, fazer os habitantes da Amazônia conhecerem o lugar onde vivem. “Eu, como mulher amazônida e artista, penso que a arte tem que vir pra somar com a gente. Pra somar com a Amazônia, sabe? O que não significa falar daqui desse contexto, mas de alguma forma fazer o pensamento fluir aqui, democratizar a arte radicalmente, botar ela na rua, em todo lugar que for possível, e principalmente onde as pessoas não querem que ela esteja”, diz Victoria Correa.

Felipe Acácio, 22 anos, artista plástico, diz que suas inspirações vindas de Salvador Dalí, Frida Kahlo e Aleksandra Waliszewska não o impedem de acreditar que o contexto histórico de Belém possa acrescentar significativamente aos resultados finais de suas obras. “Acredito muito na arte como uma forma natural de quem a carrega consigo e a tem como arma de expressão livre. Acho Belém uma cidade inspiradora por todas as marcas históricas e culturais que ela nos oferece e diante disso muitos artistas belenenses possuem a alma do que é traçado nessa terra”, expressa Felipe

Felipe Acácio é otimista quanto ao espaço para as artes visuais em Belém. Mas afirma que existem restrições. “Existe muita gente querendo consumir arte, porém, há uma limitação ainda por parte de incentivos culturais. Hoje em dia buscar arte tornou-se mais fácil por conta da rede, isso permite que muitas pessoas passem a conhecer e se interessar por ela, principalmente quando  há a noção que a arte de alguma forma retrata toda uma geração e uma época, é fonte de conhecimento, sensibilidade e apreciação, expressão e expansão de consciência”, diz.

Técnica - Nos dias de hoje, cursos superiores de Artes Visuais abrem portas para pessoas que têm sede de conhecimento técnico. O professor Jorge Eiró leciona nesse curso disponível da Universidade da Amazônia, e acredita que toda busca de aperfeiçoamento no seu dom artístico é essencial. “Não acredito que o artista deva ficar à mercê dos acasos. Isso deve valer para todo artista de qualquer região do planeta”, ele afirma. Segundo ele, um trabalho coerente e consistente só pode ser feito através de estudo e investigação. “Acredito que o melhor da criação em arte contemporânea está relacionado a processos de pesquisa, por esta ser eminentemente conceitual. Alguém já disse que é 5% de inspiração e 95% de transpiração pelo trabalho.”

Uma preocupação do professor Jorge Eiró é com a questão da falta de interesse dos jovens na busca pelo conhecimento, para construir argumentos intelectuais em suas obras. “Para que essas revoluções diárias sejam bem-sucedidas, o artista precisa estar antenado com o mundo, sob o risco de, ao pensar que está revolucionando, estar simplesmente, apenas, inventando a roda”, Eiró observa.

Para a professora do curso de Artes Visuais da Universidade da Amazônia, Vera Pimentel, o artista de Belém tem uma sensibilidade aflorada, crítica e reflexiva que o fez conquistar salões de arte do Brasil e do exterior. “Temos artistas de grande reconhecimento no Brasil e no exterior,  como Alexandre Sequeira,  Guy Veloso, Luiz Braga, Paula Sampaio, Liz Lobato e outros mais. Chamo atenção para a exposição Pororoca que está acontecendo no MAR (Museu de Arte do Rio de Janeiro) só com artistas paraenses e curadoria de Paulo Hekenhorf. Assim, tenho plena convicção e afirmo pelo estudo científico de minha dissertação que Belém já faz parte do cenário cultural e artístico do país”, constata Vera Pimentel.

Por Laura Sampaio Sales

 

O governo descarta voltar com o programa Minha Casa Melhor, que dava empréstimos em condições especiais para a compra de eletrodomésticos, eletrônicos e móveis para os beneficiários do Minha Casa Minha Vida. Desde o início do ano, as contratações estavam suspensas, mas a presidente Dilma Rousseff garantiu que seriam retomadas ainda em 2015, com o lançamento da terceira etapa do Minha Casa Minha Vida. A promessa não será cumprida. Faltam recursos no governo para bancar o Minha Casa Melhor, que é alvo de críticas da atual equipe econômica.

A morte prematura do programa - que durou um ano e meio - deixa o governo bem longe de cumprir a meta de liberar R$ 18,7 bilhões nessa linha de crédito especial, com juros de 5% ao ano, bem abaixo das taxas de mercado. A Caixa Econômica Federal informou que as famílias que pegaram o cartão do programa usaram R$ 2,92 bilhões, ou seja, 15,6% do valor total prometido pelo governo.

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"Não há, neste momento, previsão de retomada de contratações do produto", admitiu o banco, em nota ao ser procurado pela reportagem. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que não existe na Caixa estudo para "ressuscitar" o produto, rejeitado pela equipe técnica do banco. Antes mesmo do lançamento, a área de risco da Caixa produziu um relatório com o alerta que o Minha Casa Melhor representava perigo à saúde financeira do banco.

O Minha Casa Melhor foi lançado em junho de 2013 como vitrine eleitoral da presidente Dilma, que buscava a reeleição. Para operá-lo, a Caixa recebeu R$ 8 bilhões, dos quais R$ 3 bilhões foram direcionados para o programa - o resto foi usado para capitalizar o banco. No lançamento, o governo disse que esperava atender 3,7 milhões de famílias.

Quando o programa foi suspenso no início deste ano, 640 mil famílias tinham recebido o cartão. Cada uma podia financiar até o limite de R$ 5 mil nos produtos determinados pelo governo, como geladeira, fogão, lavadora de roupas, TV digital, guarda-roupa, cama, mesa e sofá. O prazo de pagamento é de dois anos. No total, foram colocados à disposição R$ 3,2 bilhões a essas famílias.

A Caixa informou que os mutuários ainda podem usar os limites disponíveis nos cartões contratados, dentro do prazo estipulado. A linha de crédito fica disponível por um ano a partir da emissão do cartão.

Outro ponto ressaltado pelos críticos do programa, dentro do próprio governo, é o elevado calote. A Caixa não divulga a inadimplência - atrasos superiores há 90 dias - de linhas específicas, mas o Estado apurou que no programa está em torno de 30%. Em linhas similares oferecidas pela rede bancária para a compra desses produtos, o calote médio não ultrapassa 10%, segundo dados do Banco Central.

Para compensar a perda do banco com a inadimplência dessa linha, o governo dispensou a Caixa de repassar ao Tesouro até 75% do lucro líquido ajustado todo ano enquanto durarem as operações do programa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O "day after" do pacote fiscal anunciado pelo governo federal foi marcado pela frustração dos investidores diante das dificuldades a serem enfrentadas pelo Planalto na tentativa de evitar um novo rebaixamento do País. O dólar à vista fechou em alta de 0,97% nesta terça-feira, 15, cotado a R$ 3,856, depois de ter caído 1,55% na véspera, quando o mercado ainda repercutia positivamente as iniciativas do governo na busca por reverter o déficit de R$ 30,5 bilhões previsto para o ano que vem.

Do total de R$ 64,9 bilhões a serem obtidos pelo governo por meio do pacote, R$ 32 bilhões referem-se à arrecadação com a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), a uma alíquota de 0,2% de todas as transações bancárias. Mas a volta do "imposto do cheque", devido à sua impopularidade, é justamente o principal ponto de resistência no Congresso, onde a repercussão negativa foi imediata.

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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manifestou-se ainda na segunda-feira, sinalizando que dificilmente o governo conseguiria aprovar a CPMF. Hoje Cunha voltou a falar sobre a medida, ao dizer que o governo "não tem voto" no Congresso para aprovar o que depende dos parlamentares. Ao se posicionar sobre o assunto, Cunha disse que "apoio do PMDB à presidente é uma coisa, mas apoio à CPMF é outra coisa".

Com a fala de Cunha, o dólar, que já havia iniciado o dia em alta, acelerou o ritmo e renovou sucessivas máximas, chegando a R$ 3,883 (+1,68%) durante a tarde. Segundo operadores, ordens de stop loss (interrupção de perdas) de investidores vendidos no mercado futuro contribuíram para essa puxada nos negócios da tarde.

Diante do cenário adverso no Congresso, a presidente Dilma Rousseff reuniu-se pela manhã com 12 líderes da Câmara para defender as medidas apresentadas. À tarde, a presidente teve encontro com lideranças da base aliada no Senado. Nas duas reuniões, Dilma esteve acompanhada pelos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento).

Também mereceu atenção a audiência do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Foi a primeira vez que o presidente do BC se manifestou após a perda do grau de investimento do Brasil pela S&P. Tombini admitiu que o rebaixamento tornou a situação interna ainda mais desafiadora, sendo crucial o fortalecimento dos fundamentos econômicos.

Tombini também defendeu a livre flutuação do câmbio e disse que o BC tem um "arsenal" de medidas e que "a ideia é não financiar saída (de recursos) quando as coisas estão mais incertas". As declarações de Tombini, embora tenham sido acompanhadas de perto, não chegaram a influenciar cotações, uma vez que foram interpretadas como um discurso já conhecido do mercado.

No final dos negócios no horário regular, no entanto, dólar e juros já abandonavam os patamares mais elevados do dia. Para isso, contribuiu a desvalorização da divisa americana no mercado internacional, além de uma realização de lucros (venda de moeda) por aqui.

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Aumento populacional, crescimento urbano desordenado e despejo de esgoto no rio Tapajós ameaçam um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, o complexo de praias de água doce de Alter do Chão, distrito de Santarém, no oeste do Pará. As águas que banham parte do balneário estão impróprias para banho em pleno início do Sairé, a principal manifestação cultural da região, que atrai centenas de turistas ao "Caribe brasileiro".

Estudo divulgado em agosto sobre as condições de balneabilidade das praias de Alter do Chão feito pelo Laboratório de Gestão Ambiental do Instituto de Ciências e Tecnologias das Águas (ICTA), da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa),aponta que a Orla da Escadaria, a Orla final e trechos de praia com fim de linha de galerias pluviais submersas apresentam qualidade imprópria.  

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Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Podalyro Neto, os pontos onde ocorreram as análises de balneabilidade vão ser sinalizados com placas. O levantamento indicou também que a praia do Amor, o igarapé do Macaco e o canal principal do rio Tapajós foram considerados com qualidade própria/muito boa. As praias do Cajueiro e do CAT tiveram classificação própria/satisfatória. 

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A reitora da Ufopa, Raimunda Monteiro, afirma que estudos sobre a qualidade da água na Vila de Alter do Chão, localizada a 40 quilômetros de Santarém, serão constantes. "A Ufopa firmou um convênio com a Prefeitura de Santarém, pelo qual vai fazer análises periódicas da balneabilidade das águas de Alter do Chão", confirmou. "Com as análises, o Poder Público terá material para orientar a população no uso de suas praias com segurança".

O resultado da pesquisa levou a Justiça Federal a interditar, este mês, os trechos de praia localizados em frente à vila, local de maior concentração urbana e que abriga grande parte dos hotéis. Nesta área estão concentradas as maiores galerias de despejo de esgoto. A decisão, que atinge as orlas final e da Escadaria, foi tomada pelo juiz Érico Rodrigo Freitas Pinheiro, da Vara Federal em Santarém, acatando pedido do Ministério Público Estadual (MPE).

Pesam também na interdição o surto de hepatite ocorrido em Alter do Chão no início deste ano e o resultado de pesquisa encomendada pelo MPE à Ufopa, que indicou a presença de coliformes fecais em quatro áreas. Os impactos podem ser ainda maiores por conta do fluxo intenso de turistas na alta temporada, neste segundo semestre. Quando as águas do Tapajós começam a baixar, deixando à mostra praias de areia branca, a vila de 5 mil moradores recebe até 80 mil pessoas. 

A população de Santarém é a terceira maior do Pará. São 292.520 habitantes, de acordo com o levantamento "Estimativas da População para Estados e Municípios 2015", do IBGE, divulgado recentemente. Nos últimos anos, a cidade ganhou mais de 2 mil moradores. 

Pressão - Três fatores contribuem para a poluição das águas de Alter do Chão: as casas da vila e proximidades não são atendidas por sistema de coleta de esgotos, navios e barcos de turismo despejam dejetos diretamente no rio e a urbanização irregular avança na direção de áreas de proteção ambiental ao longo do Tapajós. 

Decreto expedido no início do ano pelo prefeito de Santarém, Alexandre Von, proíbe o acesso de embarcações poluidoras à área do balneário. Somente poderão circular aquelas equipadas com banheiros químicos, disse o prefeito, em comunicado. Ele afirma que trabalha na elaboração de projeto em parceria com o governo do Estado e Ministério das Cidades para a instalação de um sistema de coleta e tratamento de esgoto em Alter do Chão - o que não tem prazo para começar. 

Na semana passada, a Justiça determinou a retirada de ocupações ilegais em áreas de preservação permanente da região e na área de proteção ambiental de Alter do Chão. O MPE, em ação civil pública, denunciou a existência de ocupações irregulares às margens do igarapé Cuicuera e do Lago Verde, com a demarcação de ruas e desmate para a construção de casas. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente de Santarém (Semma), a polícia foi informada sobre as ilegalidades. A desocupação das áreas não foi iniciada.

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De carona na agenda de shows pelo Brasil neste mês - incluindo o Rock In Rio -, a banda norueguesa de new wave e pop rock A-ha vai fazer duas apresentações no Pará: em Barcarena, no dia 1 de outubro, e Paragominas, no dia 3. Os eventos são destinados a colaboradores e funcionários de uma companhia de alumínio multinacional que atua no Estado.  

Fãs do A-ha, uma febre nos anos 80, poderão concorrer a ingressos para assistir ao show em Barcarena. Serão premiadas 30 pessoas com acompanhante por meio de concurso cultural até o dia 20 deste mês. A participação é aberta a quem tem 16 anos ou mais, mora no Pará e tem um perfil válido na rede social Instagram.

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Para concorrer, o usuário deve seguir o perfil da Hydro no Instagram (@hydronobrasil) e postar uma foto mostrando uma atitude com o potencial de transformar o futuro da humanidade para melhor. A imagem deve ser acompanhada das hashtags #renovesuapaixão e #repenseofuturo. Uma comissão julgadora elegerá as 30 imagens vencedoras.

Ativismo ambiental - A vinda dos músicos do A-ha à Amazônia tem relação com o engajamento deles com causas socioambientais. Em Barcarena, o tecladista Magne Furuholmen – que também é artista plástico – fará uma oficina de reaproveitamento de materiais recicláveis com um grupo de crianças do projeto “Bola pra Frente, Educação pra Gente”.

Em Paragominas, o vocalista Morten Harket vai fazer o plantio de mudas na área de reflorestamento em uma​ mina de bauxita, que tem a meta de equilibrar 1 hectare de área reflorestada a cada hectare de área minerada até 2017. O músico contará com a ajuda de crianças do projeto social Caseca, que auxilia a aprendizagem por meio da tecnologia.

Na contramão dos estados amazônicos, o Pará registrou redução na devastação florestal entre agosto de 2014 a julho deste ano. A queda foi de 14% em relação ao período anterior, de acordo com o levantamento anual do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O índice da região aumentou em 63%.

Além do Pará, somente o Tocantins apresentou queda no índice de desmatamento (-86%). O primeiro lugar do ranking dos estados que mais desmatam agora é ocupado por Mato Grosso, que responde por 31% das áreas desflorestadas no período. Em toda a Amazônia, o desmatamento alcançou 3,322 quilômetros quadrados – quase um terço a mais do que o registrado pelo SAD 2014. 

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Segundo o Imazon, somente 732 quilômetros quadrados foram desmatados em território paraense. “Pela primeira vez no histórico deste índice o Pará registrou queda, enquanto o restante da Amazônia caminhou no sentido contrário, acumulando índices crescentes”, disse o secretário extraordinário do Programa Municípios Verdes (PMV), Justiniano Netto.

O Pará, contudo, está presente na lista dos dez municípios que mais desmataram no período de análise do SAD 2015. Altamira, na região do Xingu, onde é finalizada a construção da hidrelétrica de Belo Monte, é a segunda colocada, com desmate de 27,6 quilômetros quadrados. Portel, no Arquipélago do Marajó, ficou em sexto lugar, com 20,2 quilômetros quadrados.

Comparativo - O município líder da lista apresentada pelo Imazon é Lábrea, no Amazonas, com 52,6 quilômetros quadrados de desmate – o equivalente à área total do Arquipélago das Bermudas, no Oceano Atlântico, ou praticamente duas vezes o território do município de Laranjal do Jari, no Amapá.

 

O solo de Gurupá, município do Arquipélago do Marajó, no Pará, guarda segredos que poderão revolucionar os estudos sobre a ocupação da Amazônia. O trabalho inicial de 20 pesquisadores do Brasil e Estados Unidos em alguns dos 50 sítios arqueológicos encontrados na localidade revela que povos do norte da América do Sul mantiveram contatos constantes.

Na reserva ambiental do Jacupi, localizada no município, foram descobertas cerâmicas com traços influenciados por outras culturas. A análise preliminar do material arqueológico indica interrelações humanas no sentido da nascente dos afluentes da margem esquerda do Amazonas e não somente ao longo da calha do maior rio da região, no sentido leste-oeste.     

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Essas informações são surpreendentes, diz a arqueóloga Helena Lima, do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG). “A arqueologia vinha falando de fluxos estilísticos no sentido leste-oeste, ao longo do rio Amazonas. Mas, ao contrário do que se imaginava (em Gurupá), a cerâmica mostra uma circulação de informações no sentido norte-sul, passando pelas Guianas e Amapá e indo até o rio Xingu, atingindo regiões como a Volta Grande.”

As pesquisas fazem parte do projeto “Origens, Cultura e Ambiente”, realizado pelo Museu Goeldi em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A equipe é formada por especialistas do MPEG, da Universidade Federal do Pará (UFPA), da Universidade de São Paulo (USP), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e Universidade da Flórida (UFL).

Desafio - Além dos 50 sítios já identificados, Helena Lima, coordenadora do projeto, estima que a região de Gurupá abrigue um número ainda maior de áreas de interesse para pesquisas arqueológicas. Os materiais coletados na primeira fase de pesquisas foram encaminhados para a Reserva Arqueológica do Museu Goeldi.

Estão em análise cerâmicas, carvões e amostras de solo de diversas épocas. Em Gurupá, que atualmente tem cerca de 31 mil habitantes, foram identificados vestígios de povos desde antes da chegada dos Europeus à Amazônia. “Gurupá já foi uma localidade central nas principais transformações históricas da Amazônia, desde a colonização europeia até a época da borracha”, ressaltou Helena Lima.

A estreia do cineasta brasileiro Fernando Meirelles na direção cênica de um espetáculo de ópera promete mudar a visão sobre a relação entre o clássico e o moderno. Conhecido por ter no currículo filmes como "Cidade de Deus", "O Jardineiro Fiel" e "Ensaio Sobre a Cegueira" e minisséries de sucesso na TV Globo, ele encara o desafio de levar a linguagem cinematográfica para o palco do Theatro da Paz, em Belém, na obra "Os Pescadores de Pérolas", que entra em cartaz no início de setembro.

Fernando Meirelles e equipe já trabalham na produção e gravação de cenas em Belém, no centenário Bosque Rodrigues Alves, para exibição dentro da ópera, como parte integrante da trama, remetendo-se ao Ceilão, onde se passa a história de Zurga e seus amigos, pescadores artesanais de pérolas. A obra é de autoria do compositor francês Georges Bizet, influenciada pelo período pré-impressionista.

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"Nunca pensei que fosse dirigir uma ópera na vida. Está sendo uma experiência incrível", disse Fernando Meirelles, na apresentação do evento. "Ópera é um exagero. Eu tendo a fazer as coisas menores. Entender o tom da ópera é o que é mais complicado", completou o cineasta sobre o desafio de fazer um espetáculo dessa natureza pela primeira vez.

A ópera será vista, em uma das récitas, em Belém e em cinemas de algumas cidades brasileiras, simultaneamente, disse secretário de Cultura do Pará, Paulo Chaves Fernandes. Fernando Meirelles confirmou que o canal HBO vai fazer documentário de uma hora sobre a montagem.

A ópera, que será encenada nos dias 9, 11, 13 e 15 de setembro, sempre às 20 horas, no Theatro da Paz, tem como solistas Fernando Portari, Camila Titinger, Leonardo Neiva e o paraense Andrey Mira. O acompanhamento será feito pela Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP), conduzida pelo maestro titular Miguel Campos Neto, e pelo Coro Lírico do Festival de Ópera do Theatro da Paz, regido por Vanildo Monteiro e coreografado por Marília Viegas.

Além de Fernando Meirelles, o corpo técnico de “Os Pescadores de Pérolas” é formado pelo cenógrafo Cássio Amarantes, que idealizou cenários com base em miriti, uma palmeira nativa de regiões ribeirinhas da Amazônia; o iluminador Joyce Drummond, que também fez a luz da recente encenação da ópera “A Ceia dos Cardeais”; a figurinista Verônica Julian, o diretor assistente Danilo Gambinni, além dos diretores artísticos do Festival, Gilberto Chaves e Mauro Wrona.

Festival de Teatro - A encenação de "Os Pescadores de Pérolas" faz parte do XIV Festival de Ópera do Theatro da Paz, promovido pela Secretaria de Cultura do Estado, de 7 de agosto a 19 de setembro. O primeiro espetáculo do evento foi "A Ceia dos Cardeais", do compositor paraense Iberê de Lemos, montado pela primeira vez em Belém, na Igreja de Santo Alexandre nos dias 18, 19 e 20 deste mês.

Um programa de computador desenvolvido pelo Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) será mais uma importante ferramenta para controle do desmatamento na região amazônica. O protótipo do software foi apresentado a técnicos do governo do Estado pelo pesquisador Heron Martins, em reunião que teve a presença do governador Simão Jatene, segundo informações da Agência Pará de Notícias. A tecnologia permitirá o acesso aos dados e cruzamentos usados pelo governo do Estado e será utilizada para gerenciar as metas alcançadas pelas propriedades cadastradas.

No encontro com representantes do setor produtivo de grãos para debater o cumprimento das metas estabelecidas pelo Protocolo para o Fim do Desmatamento nas Cadeias Produtivas do Pará, o governador Simão Jatene falou sobre as parcerias que o governo do Estado tem firmado, sobretudo com o Ministério Público Federal (MPF) e com o Imazon, para criar condições ideais ao cumprimento das metas sem que a produção nas propriedades rurais seja comprometida.

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“O que queremos aqui é acabar com aquele velho e errado dilema amazônico de que é preciso escolher entre preservar e produzir. Esta reunião e o conjunto de esforços que existe em torno dela é justamente para provar que é possível preservar e produzir. O produtor precisa entender que depende da floresta de pé e os órgãos de fiscalização precisam entender - e têm entendido - que a sociedade depende do que é produzido no campo”, reiterou Simão Jatene.

 “Será possível atualizar qualquer informação a qualquer momento sobre a propriedade, permitindo que as consultas sejam munidas de informações sempre atualizadas e confiáveis”, observou o pesquisador Heron Martins. O programa ainda está em fase de testes, mas já agradou aos representantes do setor produtivo e aos integrantes dos órgãos de monitoramento. Além desse cruzamento de informações, também são exigências do Protocolo a ausência da propriedade nas listas de trabalho escravo e de embargo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Semas.

Para o procurador Daniel Azeredo, do Ministério Público Federal no Pará, a proposta de solução que agrada tanto quem fiscaliza quanto quem produz. “O sistema apresentado aqui permite que a produção rural seja amarrada às exigências jurídicas, que, por sua vez, são essenciais para a preservação do meio ambiente. Acredito que todos saem daqui satisfeitos e cada um muito consciente das obrigações que lhe cabem”, disse Daniel Azeredo.

Os esforços para eliminar o desmatamento nas cadeias produtivas do Estado começaram ainda em 2009, quando foi assinado o primeiro Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), voltado para o setor da pecuária. Em 2011, foi a vez de os municípios assinarem o mesmo tipo de documento. Em 2012, coube às empresas de siderurgia do Estado se submeterem ao mesmo modelo de TAC. “Em 2014, optamos pela criação de um Protocolo, documento que estabelece obrigações que se antecipam ao TAC”, explicou o governador.

As expectativas são grandes para a passagem da cantora Ariana Grande pelo Brasil. Isso porque é a primeira vez que a queridinha do pop vem ao País. A informação foi confirmada pela Time for Fun - responsável em trazer a cantora de 22 anos -, que se apresentará no mês de outubro e divulgará os sucessos da sua turnê “Honeymoon”.

O show será no dia 25 de outubro, às 20h30, no Allianz Parque, em São Paulo. Os ingressos custam entre R$ 260 e R$ 660 reais, com meia entrada entre R$ 130 e R$330. As vendas começam no dia 26 de agosto.

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Com a crise política dando sinais de trégua, o governo avalia que as manifestações contra a presidente Dilma Rousseff hoje serão menores que os protestos de março e abril, mas nem por isso menos preocupantes. Embora as ameaças de impeachment tenham esfriado nesta semana, após ações do Palácio do Planalto, do Senado e até do Judiciário, o temor é de que haja confronto nas ruas, provocando um clima de instabilidade no País.

Os movimentos que lideram os protestos fazem outra aposta. Avaliam que as manifestações subirão de patamar e serão mais incisivas. Segundo eles, 251 cidades serão palco dos atos.

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Números à parte, a percepção do Planalto é que a nova leva de passeatas virou uma prova de fogo para Dilma e o PT. Se o movimento for incipiente, o governo poderá respirar mais aliviado, tentar virar a página da crise e do ajuste fiscal e montar uma "agenda positiva", apesar da Operação Lava Jato, que desvendou um esquema de corrupção na Petrobrás. Se a temperatura das ruas for mais alta, porém, o diagnóstico pode ser perigoso.

Dilma desautorizou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, que na quinta-feira convocou um "exército" de "armas na mão" contra tentativas de se afastar a presidente, em ato no Planalto. Duas horas depois, foi cobrado pela presidente, que considerou a declaração "desastrosa", por incitar a violência e atear fogo na crise na semana em que a tese da ruptura perdeu força. O sindicalista disse que havia usado uma "figura de linguagem". No dia seguinte, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que Freitas "errou" de forma involuntária.

Apesar do fôlego obtido no Tribunal de Contas da União (TCU), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da parceria com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para driblar ações que podem culminar em impeachment, o governo segue apreensivo. Nos últimos sete dias, Dilma fez seis discursos com menções à democracia. Aconselhada por Lula, admitiu erros na condução do governo e adotou o termo "travessia" para se referir ao cenário de turbulências, com a intenção de mostrar uma luz no fim do túnel.

"Estamos suando a camisa", disse o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva. "Independentemente do tamanho, as manifestações são importantes e temos de lidar com essa situação com naturalidade."

Levantamento que chegou à cúpula do PT e do Planalto mostra que, embora as redes sociais indiquem mobilizações menores, a insatisfação com o governo é crescente. A popularidade de Dilma está em queda livre, seus eleitores querem que ela cumpra promessas de campanha e há desencanto. A esperança, para os petistas, é que o desgaste não significou, até agora, o fortalecimento da oposição.

O PSDB, presidido pelo senador e candidato derrotado ao Planalto Aécio Neves (MG), desta vez incentivou formalmente as convocações para os protestos e rechaça a tentativa do Planalto de carimbar a iniciativa como "golpe". O partido, porém, se divide no apoio ao impeachment ou na tentativa de se impugnar a chapa vencedora de 2014.

O tamanho e alcance dos protestos são vistos como determinantes pela oposição. "Serão o xeque-mate: se forem um sucesso, vão dar musculatura aos políticos favoráveis ao impeachment", disse o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Contas

Depois de isolar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao se aliar a Renan, Dilma ganhou tempo no TCU. Com a ajuda do senador, influente no tribunal, e do vice Michel Temer, o Planalto conseguiu adiar a votação das contas de 2014 para um momento de menor conturbação política. Além disso, o Supremo Tribunal Federal decidiu que as contas precisam ser votadas em sessão conjunta do Congresso, formada por deputados e senadores. A medida enfraqueceu Cunha, que rompeu com Dilma após o cerco se fechar contra ele na Lava Jato.

"Terminamos a semana marcando um gol e queremos continuar assim", resumiu o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS). Mas Dilma ainda terá de se acertar com os movimentos sociais. "A saída que defendemos não é com Cunha nem com Renan. É com o povo", disse Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

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O técnico Dunga convocou nesta quinta-feira a seleção brasileira para os dois últimos amistosos da equipe antes da estreia nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, em outubro. A principal novidade na relação para os jogos em setembro, sem dúvida, é a presença do meia Kaká. Além disso, o treinador se lembrou do atacante Hulk, do volante Ramires, dos meias Lucas e Lucas Lima, mas preteriu o zagueiro Thiago Silva.

A seleção enfrenta a Costa Roca no dia 5 de setembro, em Boston, e os Estados Unidos, três dias depois, em Nova Jersey. Em outubro, na corrida por uma vaga no Mundial de 2018, os jogos serão contra o Chile, fora de casa, e Venezuela, no Brasil.

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Provavelmente decepcionado com o desempenho de vários jogadores na Copa América, em que o Brasil foi eliminado nas quartas de final pelo Paraguai, Dunga promoveu algumas trocas na lista de convocados. Assim, deu oportunidade a alguns novatos, sem abrir mão de jogadores experientes, caso de Kaká, hoje no Orlando City, dos Estados Unidos.

Além disso, Dunga se lembrou de jogadores com passagens anteriores para a seleção, mas que não vinham fazendo parte de listas anteriores, casos de Ramires, do Chelsea, de Lucas, do Paris Saint-Germain, e de Hulk, do Zenit.

Entre as novidades que apareceram na lista que Dunga divulgará estão o meia santista Lucas Lima, o lateral-esquerdo Douglas Santos, do Atlético Mineiro, e o goleiro Alisson, do Internacional, além do zagueiro Gabriel Paulista, do Arsenal, que acabou "herdando" a vaga de Thiago Silva, fora da lista após ter a sua participação na Copa América criticada.

Dunga também se lembrou de jogadores que acabaram ficando fora do torneio por lesões. São o caso de nomes como o volante Luiz Gustavo, o lateral-direito Danilo e o meia Oscar. Mas alguns nomes que disputaram a Copa América seguem em alta com o treinador, como os zagueiros David Luiz, Marquinhos e Miranda.

Em contrapartida, Diego Tardelli, que está no futebol chinês, e Everton Ribeiro, jogando nos Emirados Árabes Unidos, não foram chamados, assim como o meia Philippe Coutinho, do Liverpool, e de outros nomes que foram à Copa América, como o volante Casemiro e o goleiro Neto.

Principal jogador do Brasil, Neymar foi incluído na lista, mesmo que Dunga já esteja preocupado em preparar a seleção para os primeiros jogos das Eliminatórias, para os quais o atacante terá de cumprir as duas partidas restantes de suspensão por sua expulsão na Copa América e da confusão em que se meteu após o jogo contra a Colômbia. Além disso, ele contraiu caxumba e não tem jogado por seu clube, o Barcelona. Até por não saber se o craque poderá ser aproveitado, Dunga chamou 24 jogadores, portanto um a mais do que o usual.

Os seis jogadores convocados para a seleção que atuam no Brasil - Jefferson (Botafogo), Marcelo Grohe (Grêmio), Alisson (Internacional), Elias (Corinthians), Lucas Lima (Santos) e Douglas Santos (Atlético-MG) - vão desfalcar seus times em compromissos no futebol nacional.

Confira a lista de convocados da seleção brasileira:

Goleiros - Jefferson (Botafogo), Marcelo Grohe (Grêmio) e Alisson (Internacional).

Zagueiros - David Luiz (Paris Saint-Germain), Marquinhos (Paris Saint-Germain), Miranda (Inter de Milão) e Gabriel Paulista (Arsenal).

Laterais - Daniel Alves (Barcelona), Filipe Luís (Atlético de Madrid), Danilo (Real Madrid) e Douglas Santos (Atlético-MG).

Meio-campistas - Luiz Gustavo (Wolfsburg), Fernandinho (Manchester City), Elias (Corinthians), Ramires (Chelsea), Willian (Chelsea), Lucas Lima (Santos), Kaká (Orlando City), Roberto Firmino (Liverpool) e Oscar (Chelsea).

Atacantes - Neymar (Barcelona), Lucas (Paris Saint-Germain), Hulk (Zenit) e Douglas Costa (Bayern de Munique).

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A lista dos candidatos pré-selecionados no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foi divulgada nesta quarta-feira, 12, pelo Ministério da Educação (MEC). Os alunos pré-selecionados têm que acessar o Sisfies para concluir a inscrição para contratação do financiamento no prazo de 14 a 23 de agosto, de acordo com informações da Agência Brasil. A lista dos selecionados pode ser conferida no site do programa (http://fiesselecao.mec.gov.br/).

Nesta nova edição do Fies, que tem novas regras, serão oferecidas 61,5 mil vagas. Terão prioridade escolas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, excluído o Distrito Federal, e as áreas de Engenharia, Saúde e a formação de professores. Cursos com conceitos 4 e 5 na avaliação do Ministério da Educação (MEC) também serão priorizados.

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A lista deveria ter sido divulgada na segunda-feira, 10, mas uma liminar suspendeu a divulgação. Na tarde de ontem, a Justiça Federal suspendeu a liminar, o que permitiu a continuidade ao processo seletivo. Com o Fies, os estudantes financiam cursos superiores em instituições privadas e têm até três anos depois de formados para quitar o empréstimo.

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Viajar por destinos nacionais ficou mais barato. Nos últimos meses, a alta do dólar e a queda nas viagens de negócios, fizeram com que empresas ligadas ao turismo, como companhias aéreas e hotéis, criassem ofertas que movimentem o turismo de lazer. Por isso, viajar pelo Brasil acabou se tornando opção mais atraente para o turista.

Um bom exemplo são pacotes de viagens que incluem passagens e hospedagem partindo de Belo Horizonte para Salvador. Antes, o valor que girava em torno de R$750,00, pode ser adquirido por R$480,00.

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Quem ganha com isso é o consumidor, o que foi provado em um boletim do Ministério da Cultura de julho e divulgado pelo jornal Estado de Minas. Segundo ele, 76,8% dos moradores de Belo Horizonte pretendem conhecer outras regiões do pais, 9% a mais do que havia sido registrado no mesmo período do ano passado.

O destino preferido é o Nordeste e as promoções para a região são bastante concorridas, principalmente Porto Seguro na Bahia, com até 24% de redução nos valores, seguido de Porto de Galinhas, com 23%. Outras regiões que registraram queda nos valores são Serra Gaúcha e Foz do Iguaçu, que oferecem de 19% a 26% de desconto.

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O presidente da Fifa, Joseph Blatter, deixou de ser membro do Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta segunda-feira, após não se apresentar para reeleição ao cargo. Blatter fazia parte de um grupo de membros do COI que poderia buscar um novo mandato de oito anos. Mas o presidente do comitê, Thomas Bach, disse que Blatter lhe havia informado por carta, em 23 de julho, que não iria se candidatar.

"Não lhe parece apropriado se apresentar à reeleição por oito anos sabendo que depois de sete meses seu mandato chegaria ao fim", disse Bach no último dia da Assembleia Geral do COI em Kuala Lumpur.

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Acossado por um escândalo de corrupção na Fifa, Blatter será substituído no seu cargo no comando do organismo gestor do futebol mundial após a eleição marcada para 26 de fevereiro. O dirigente não compareceu ao encontro do COI em Kuala Lumpur.

Blatter, membro do COI desde 1999, teria que deixar o seu cargo no próximo ano, porque vai completar 80 anos em março. Outros dois membros não foram reeleitos em razão da restrição por idade. São os casos do colombiano Andrés Botero e do ex-presidente da Federação Internacional de Tiro com Arco, o norte-americano Jim Easton.

A saída de Easton deixa o COI com apenas três membros dos Estados Unidos: o presidente do Comitê Olímpico Norte-Americano, Larry Probst, além de Anita DeFrantz e Angela Ruggiero.

Por outro lado, 14 membros do comitê foram reeleitos para mandatos de oito anos e a sueca Gunilla Lindberg foi reeleita para outros quatro anos no comitê executivo do COI. Também foram eleitos dois novos membros: o sérvio Nenad Lalovic, que dirige o órgão gestor da luta, e Diagna Ndiaye, presidente do Comitê Olímpico de Senegal.

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O Ministério da Educação publicou na edição desta segunda-feira, 3, no Diário Oficial da União (DOU) duas portarias sobre o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Uma delas normatiza alterações de regras do programa. A outra, assinada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), regulamenta como se dará a aplicação de juros sobre os empréstimos concedidos aos estudantes.

A portaria normativa reafirma, entre outros pontos, que a oferta de curso para financiamento é condicionada à adesão da entidade mantenedora de instituição de ensino ao Fies e ao seu fundo garantidor, e "à participação no processo seletivo conduzido pelo Ministério da Educação (MEC)".

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Sobre os juros do programa, que passarão de 3,4% para 6,5%, a outra portaria cita que eles incidirão nas fases de utilização, carência e amortização do contrato. "Os juros devidos pelo financiado poderão ser pagos parcial ou totalmente durante as fases de utilização e carência do contrato de financiamento e deverão, durante a fase de amortização, ser pagos na sua totalidade", diz o texto.

Segundo a norma, ao longo das fases de utilização e carência do contrato, o estudante ficará obrigado a pagar a totalidade dos juros devidos, se o valor apurado para o período for igual ou inferior a R$ 150. Caso o valor apurado dos juros para o período seja superior a esse valor, o estudante deverá fazer o pagamento parcial de R$ 150, sendo que a diferença entre o valor devido dos juros e o valor pago deverá ser incorporada ao saldo devedor do contrato de financiamento.

Líderes do PSDB endossaram ontem as afirmações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre uma suposta tentativa de aproximação de Luiz Inácio Lula da Silva, seu sucessor no Palácio do Planalto. Em artigo publicado na edição de domingo do jornal "O Estado de S. Paulo", o ex-presidente questionou tal intenção e afirmou que, "para dialogar, não adianta se vestir em pele de cordeiro". "Fica a impressão de que o lobo quer apenas salvar a própria pele", escreveu o tucano.

Segundo a Folha de S.Paulo, Lula autorizou recentemente emissários em comum a propor uma conversa com o seu antecessor sobre a crise política, tendo como objetivo imediato conter as pressões pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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No artigo, FHC reiterou que uma possível conversa está condicionada a que a discussão seja sobre uma "agenda de interesse nacional e pública". Para ele, "a hora para agir já não é mais, de imediato, do Congresso e dos partidos, mas, sim, da Justiça". "Decidam a Justiça, o TCU e o Congresso o que decidirem, continuaremos a ter uma Constituição democrática a nos reger."

Outros líderes tucanos concordam com a avaliação de FHC. "O PT fez tudo o que quis, levou as coisas da forma como levaram e não se dispuseram a fazer qualquer tipo de diálogo enquanto estavam em posição forte. Agora que a situação deles é difícil, eles procuram um diálogo que no fundo é apenas uma tentativa de salvação? Não contem conosco para isso", disse o vice-presidente do PSDB e ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman.

Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) uma conversa dos dois ex-presidentes seria "uma afronta à população, que agora majoritariamente deseja o impeachment da presidente". Ele avalia que a proposta de diálogo teria o objetivo de levar a crise para a oposição - e aceitá-la seria um erro político do PSDB. "É uma tentativa de buscar uma tábua de salvação diante de uma situação irreversível em termos de credibilidade popular. Querem nos colocar no mesmo patamar de impopularidade."

'Ponderada'

Auxiliares de Dilma, por sua vez, minimizaram as críticas do ex-presidente, preferindo focar no que consideram um sinal de abertura para conversas. Na opinião de um ministro, Fernando Henrique fez uma avaliação "muito ponderada". "Ele não descarta a hipótese de conversar. Se não quisesse falar com o governo, não teria escrito nada".

Em entrevista à revista alemã de economia Capital, Fernando Henrique eximiu Dilma de envolvimento direto no escândalo de corrupção na Petrobras e a classificou como "uma pessoa honrada". "Não tenho nenhuma consideração por ódio na política, também não pelo ódio dentro do meu partido, ódio que se volta agora contra o PT", disse FHC, creditando a Lula a responsabilidade pelo caso.

Para setores do PT, a repercussão do artigo de FHC revela que o clima atual continua hostil. "Ainda que seja natural o diálogo entre partes diferentes no sistema democrático, eu não vejo que isso seja oportuno no momento. O clima não está estabelecendo as bases para se ter um diálogo maduro. Talvez isso seja algo para se buscar em outro momento", disse o deputado Paulo Teixeira (PT-SP). O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), disse que o PSDB adota "postura retrógrada". "Não se está discutindo aqui uma questão de Lava Jato. O que tem que discutir é a crise e a retomada do crescimento", disse.

Machado ressaltou que o diálogo do governo com o ex-presidente Fernando Henrique e o PSDB é importante porque é um partido que governou o Brasil. "Não vejo nenhum demérito em que chefes de Estado queiram participar de uma rodada de conversas. É um gesto simpático, mas, se querem continuar com a disputa política, deixem para lá."

Procurada, a assessoria do Instituto Lula disse que o ex-presidente não comentaria o artigo de FHC. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro parque temático da Disney na China, que será inaugurado no início de 2016 em Shangai, contará com o maior castelo de todos os parques Disney. O Enchanted Storybook Castle é um dos destaques do complexo que contará com seis áreas temáticas. Tomorrowland, Treasure Cove, Mickey Avenue, Gardens of Imagination, Fantasyland e Adventure Isle vão ocupar um espaço de mais de 400 hectares.

A Disneyland de Xangai, que começou a ser construído em 2011, contará ainda com um rio artificial de 10 km de comprimento, além de espaços dedicados a filmes como Piratas do Caribe, Star Wars, Os vingadores e o Incrível Hulk. A Disney espera vender quase 8 milhões de ingressos por ano.

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De acordo com o CEO da empresa, Robert Iger, a nova Walt Disney World terá uma grande inauguração na primavera de 2016. A construção das instalações do parque, financiada pela Disney e pelo conglomerado corporativo Shandi, deve estar concluída majoritariamente até o fim de 2015.

A Disney possui mais 5 parques temáticos ao redor do mundo: Anaheim (Califórnia) e Orlando (Flórida), nos Estados Unidos - inaugurados em 1955 e 1971, respectivamente; Tóquio, aberto em 1983; Paris, inaugurado em 1992; e o menor deles, inaugurado no território autônomo de Hong Kong em 2005.

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