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A banda Os Paralamas do Sucesso volta a Belém com sua turnê “Paralamas Clássicos”, no festival “Claro que é rock”. O show será nesta sexta-feira (2), no Hangar, e conta também com a presença do cantor Frejat, ex-líder do Barão Vermelho, e artistas do rock paraense. O grupo vai se apresentar também no município de Macapá, no sábado (3), na Área Externa Fortaleza São José.

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O fotógrafo Jean Santos revelou que conheceu a banda com 11 anos de idade, em 2001, por meio de um amigo de sua mãe que levou alguns discos, entre eles um dos Paralamas do Sucesso, para o sítio em que ele morava. “Morávamos no interior do Pará, em Pontas de Pedra, ilha do Marajó, e minha mãe trabalhava na casa da irmã desse amigo dela. Lá eu era sozinho, era um sítio enorme, longe do centro da cidade e até então não tinha amigos, nem muita coisa pra fazer e o José (esse amigo da minha mãe) foi passar as férias nesse sítio onde morávamos e levava alguns discos pra ouvir”, explicou.

“O disco era ‘O Passo do Lui’, 2° álbum da banda, de 1984. Logo de cara me apaixonei pela banda, pelo disco, com a faixa de abertura ‘Óculos’. Foi impactante ver que um objeto tão simples como um óculos poderia ter sido usado como um tema central de uma canção”, contou Jean Santos. O fotógrafo afirmou ser um admirador do grupo até os dias atuais, apaixonado pela musicalidade, história e lealdade da banda.

Jean Santos destacou também sua história com a música “Selvagem”. No ano de 2005 aconteceu uma manifestação em frente ao colégio de Jean, por melhorias do local, com a presença de um “trio elétrico”, disse o fotógrafo. “O cara do carro pediu para que se alguém tivesse uma música que quisesse colocar lá pra tocar, poderíamos dar um CD pra ele. Nessa época eu tinha um Discman e coincidentemente nesse dia eu havia levado o CD 'Selvagem' para ouvir”, contou.  “Dei a ele pra tocar e colocar a 6ª faixa, música ‘Selvagem’. Uma letra que fala sobre a violência da polícia contra manifestações democráticas, o discurso repressivo da lei e da ordem, o governo que, no lugar de apresentar soluções, gera mais crises. Caiu como uma luva naquele momento e todo mundo gostou”, explicou Jean.

“O que se pode esperar de todo o evento em que os Paralamas estão presentes é uma experiência única, atemporal, que transcende as barreiras do tempo. O show dos Paralamas não se trata apenas de uma apresentação com início, meio e fim. Você simplesmente sai de lá com as energias renovadas, sai com a certeza de que fez a escolha certa em tê-los como ídolos na música”, detalhou Jean Santos.

A psicopedagoga Luziane Cota Meirelles disse que está ansiosa para ver o show da banda. Ela revelou ser muito fã do Herbert Viana, vocalista, e que conheceu a banda por meio de sua irmã mais velha, quando tinha 13 anos de idade. “Ouvi durante toda a minha adolescência, casei, tive filhos e sempre ouço eles”, disse a psicopedagoga.

Luziane Meirelles contou que foi ao show da banda em 2017 com sua melhor amiga, que no ano seguinte faleceu. A psicopedagoga explicou que aquele momento no show foi como a despedida de sua amiga. “Hoje posso dizer que a música 'Aonde quer que eu vá' faz-me lembrar de duas pessoas que se foram para sempre, meu amado pai e minha amiga. Não sei como será o show, porque além da emoção em ver o Herbert Vianna, terão as lembranças deles”, destacou Luziane.

Já o advogado Jairo Santana vai ao show em Macapá e contou que espera que seja uma apresentação "incrível" e com vários clássicos da banda. “Conheci a banda em 1995, nos meus 4 anos de idade, através da minha mãe, na época em que estavam lançando o CD ‘Vamo Batê Lata' e a música ‘Uma Brasileira’ tocava nas rádios”, explicou Jairo.

Serviço

Show “Paralamas Clássicos”, da banda Os Paralamas do Sucesso, no festival “Claro que é rock”.

Local: Hangar - Centro de Convenções da Amazônia, em Belém (avenida Doutor Freitas).

Hora: 21 horas. Ingressos aqui.

Por Júlia Marques (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Festa carnavalesca é o que não falta na capital pernambucana. Porém, nem só de frevo vive o recifense neste período de carnaval. Pensando nisso, o O’lucky Irish Pub promove nesta quinta (24) e sexta (25), a partir das 17h, shows com bandas que misturam rock, pop rock e reggae.

A noite desta quinta (24) será animada pelo Dj Valois e a banda Violação, que trazem em seu repertório músicas que vão de Janis Joplin a Mano Chao.  Já na sexta (25), a diversão da casa fica por conta da banda Bora Johnny e Betty Boop que interpretam os grandes sucessos das bandas The Strokes, Coldplay, Paralamas, além da cantora Alanis Morisette e Adele.

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Serviço:
Happy Hour O'Lucky Irish Pub
Quinta (24) e Sexta (25), a partir das 17h
O’lucky Irish Pub (Rua Álvares Cabral, 142 – Recife Antigo)
Preço: R$ 10

 

De jaqueta com seu próprio rosto estampado, Elton John chegou ao estilo que gosta, fazendo barulho. Saturday Night foi só a primeira de uma sequência comovente e eletrizante, altamente pop, que incluiria Tiny Dancer, Philadelfia Freedon, Rocket Man e Yer Song, com a promessa de Skiline Pigeon no final. Os telões simulavam neve e o público vibrava a cada gesto do cantor inglês. Um show que em nada perdeu a sua antecessora, Katy Perry.

Enfeitada como uma Alice no País das Maravilhas versão banana split, Katy deu início à programação estrangeira do Rock in Rio ontem, às 22h15, diante de 100 mil pessoas, com uma canção que resume boa parte do espírito do primeiro dia do festival. Teenage Dream, ou sonho adolescente, é a faixa-título de seu novo disco, um devaneio pop cor de rosa e adocicado que disfarça a sensualidade explícita de suas letras com um verniz infantil.

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Poderia ser o subtítulo desta primeira etapa, que viu a Cidade do Rock ser invadida por milhares de adolescentes, muitos deles jovens demais para entrarem sozinhos, portanto, presentes com os pais em órbita. Será que os adultos percebem o que realmente se passa num show de Katy Parry? Que as nuvens de algodão doce são apenas o cenário onde se projetam os desejos nascentes da garotada? Que o sorvete e o pirulito são, na verdade, apenas metáforas? Que a canção Peacock, de sonoridade ainda mais explícita para o ouvido brasileiro, não quer dizer apenas "eu quero ver o seu pavão"?

O óbvio, sim, é um atestado do sucesso de Katy Perry, cujo último disco é o único, desde Bad, de Michael Jackson, a emplacar cinco hits no topo da Billboard. O show da cantora californiana teve mais de meia hora de atraso e cobriu o repertório do novo disco, com Hot n' Cold, Peacock, Firework, Last Friday Night e o single, California Girls, em que Katy faz parceria com o rapper Snoop Dog.

I Kissed a Girl, o excelente hit em que Perry descreve um beijo homossexual, teve uma breve introdução jazzística. Perry brincou com sua voz e conversou com a plateia, coisa que sabe fazer bem, pois não é uma performer magnética, daquelas que cativam uma multidão apenas com uma guinada de quadril. No meio da introdução, Katy chamou ao palco um jovem sem camisa, o seduziu e o dispensou, sugerindo, com a letra da música, que prefere as gatinhas.

"A gente não quer só democracia, a gente quer também o fim da corrupção nesse País", discursou o cantor Paulo Miklos, dos Titãs, para os presentes na abertura do Rock in Rio 2011, no início da noite de ontem. Discursos de tom político e sociais se misturaram a fogos de artifício e banners e bancos infláveis de publicidade de marcas comerciais, distribuídos entre o público.

A noite abriu com os veteranos Titãs e Paralamas, que dividiram o palco principal com Orquestra Sinfônica Brasileira e Milton Nascimento. Titãs e Paralamas seguraram a onda com sucessos de cerca de 30 anos de carreira: Alagados, Polícia, Sonífera Ilha, Epitáfio, Óculos, Meu Erro. "Eu queria pedir uma salva de palmas dos técnicos desse palco, que estão conseguindo um som tão bom em País de terceiro mundo como o nosso."

 

Confira a galeria de imagens do primeiro dia de Rock in Rio 2011

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