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A candidata a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), escolheu a Semana Estadual da Pessoa com Deficiência de Pernambuco – vivenciada de 21 a 28 de agosto - para lançar o seu programa Pernambuco Acessível.

A proposta, segundo a candidata, “quer promover a acessibilidade e inclusão social, buscando a autonomia e melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência, além de garantir a promoção do exercício dos direitos humanos, laborais e informacionais, através da acessibilidade aos serviços de saúde, educação, assistência, transporte e segurança”.

Dentre os pilares do plano, estão o respeito à neurodiversidade, acessibilidade digital e interiorização da reabilitação terapêutica. A melhoria do acesso a diagnósticos também é uma meta.

 “Aqui em Pernambuco uma criança com suspeita de autismo ou doença rara chega a ficar dois anos na fila esperando para ver um neuropediatra e conseguir um diagnóstico. Essa pauta precisa de vontade política e inteligência inclusiva. Muitas políticas possíveis nunca foram postas em prática por falta de prioridade do governo. Por exemplo, não existe um protocolo para autismo no estado! A criança está com suspeita de autismo e a mãe fica peregrinando sem saber onde buscar diagnóstico ou tratamento”, afirma Raquel Lyra.

Respeito à Neurodiversidade

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Raquel disse que se eleita pretende criar a Política Estadual para Pessoa com Transtorno do Espectro Autista/PEPTEA, com a criação de cadastro e protocolos de Autismo em Pernambuco, além de um Centro de Referência para o Transtorno do Espectro Autista/TEA no Recife, para acesso ao diagnóstico e núcleos terapêuticos distribuídos pelo estado para o acompanhamento, monitoramento das pessoas com TEA.

Segundo a proposta, a inclusão digital e participação social das PcDs se dará por meio do uso de tecnologias assistivas e comunicação digital acessível para pessoas cegas e surdas, ampliando a acessibilidade universal à comunicação e aos serviços do Governo de Pernambuco. Além disso, Raquel afirmou que pretende expandir a Central de Libras para ampliar o acesso de pessoas com deficiência aos serviços prestados pelo serviço público estadual.

Raquel vem usando recursos de acessibilidade digital nas redes sociais: descrições de imagens e texto alternativo para pessoas cegas e vídeos de internet com legendas adequadas e janela de libras. Tudo produzido por um núcleo de acessibilidade da campanha, formado por pessoas com deficiências e especialistas. “Eu e Priscila nos desafiamos a aprender o tema para trazer uma administração pública mais inclusiva e focada no cuidado no humano”, conclui a candidata.

*Da assessoria de imprensa

As unidades das Lojas Renner estão com 160 vagas disponíveis destinadas a pessoas com deficiência. As oportunidades são para os cargos efetivos de auxiliar de estoque, operador de caixa, assistente de vendas e fiscal de loja em todas as regiões do país. A carga horária é das 10h às 18h20 ou das 14h00 às 22h20. Os candidatos devem ter, no mínimo, 14 anos e possuir identificação com o comércio e disponibilidade para trabalhar aos fins de semana. 

O programa de benefícios envolve auxílio alimentação, plano de saúde, vale transporte, participação nos resultados da companhia, entre outros.Os interessados devem enviar o currículo para os e-mails silvia.francisco@lojasrenner.com.br ou p.borges@lojasrenner.com.br até 17 de outubro.

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Oito entidades em defesa do direito das pessoas portadoras de necessidades especiais entregaram, nesta quinta-feira (12), um documento com diversas propostas para o segmento ao pré-candidato ao governo de Pernambuco, o senador Armando Monteiro Neto (PTB). O objetivo é que as iniciativas apresentadas pelas instituições se incorporem ao futuro programa de governo do petebista e se transformem em políticas públicas. Em sua fala, Armando prometeu fazer um governo inclusivo. O evento ocorreu no Instituto dos Cegos do Recife, no bairro das Graças, e contou com a participação do pré-candidato ao Senado, o deputado federal João Paulo (PT), e demais lideranças.

O documento entregue ao pré-candidato Armando Monteiro reúne cerca de 50 propostas e propõe atuações em diversas frentes de trabalho. As propostas foram colhidas após 11 reuniões envolvendo integrantes das entidades, sob a coordenação do Conselho Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência.

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Uma das propostas contidas no documento é a regulamentação da Lei estadual 12.045, de 2001, que prevê a gratuidade aos portadores de necessidades especiais no transporte intermunicipal. Segundo o presidente da Associação Pernambucana dos Cegos (Apec), Antônio Muniz, a legislação já foi aprovada pela Assembleia Legislativa, porém não foi regulamentada pelo governo do Estado. Outra iniciativa apresentada pelas entidades ao pré-candidato Armando Monteiro é a oferta de uma educação inclusiva na rede estadual de ensino.

Segundo Antônio Muniz, o documento apresentado é um sentimento das pessoas com necessidades especiais. O presidente da Apec salientou que a maioria das propostas não foram incorporadas pelo atual governo. “Foram oito anos de abandono pelo atual governo do Estado. Essas propostas já não são novidades, mas o governo não as incorporou”, disse o dirigente. 

Na reunião, o pré-candidato Armando Monteiro se comprometeu em assegurar a participação de representantes do segmento na futura estrutura de governo. O petebista frisou que as propostas apresentadas pelas entidades serão analisadas e incorporadas ao programa de governo.

“Uma democracia só existe quando se enraíza na sociedade e vai além das instituições formais e seja inclusiva. Precisamos ter a compreensão de que vamos ter uma melhor democracia no Brasil quando formos capazes de promover uma sociedade mais justa, mais democrática e fraterna e com o governo podendo expressar isso”, afirmou Armando. O pré-candidato do PTB ressaltou que a apresentação das propostas pelas entidades foi importante porque vai nortear as prioridades do futuro governo para o segmento.

Para a assistente social Jayze Santos, 50 anos, o primeiro passo para um governo inclusivo é a gestão estar aberta a ouvir as propostas do segmento. “O governo tem que ouvir a população para conhecer as suas demandas. Somente assim poderá construir políticas públicas voltadas para o segmento”, disse Jayze, que não enxerga desde os 13 anos. Já o portador de necessidade visual José Diniz, 53 anos, considerou que há um pacote de propostas já aprovadas na esfera estadual que precisam ser regulamentadas. Porém, segundo Diniz, as iniciativas não saíram do papel. Ele lembra que em Pernambuco, o segmento de pessoas com algum tipo de necessidade especial representa 27% da população.

*Com informações da Assessoria de Imprensa


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