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Um caminhão-tanque de combustíveis pegou fogo no fim da manhã desta quinta (24), depois de ser atingido por um raio. O Corpo de Bombeiros foi chamado para debelar o incêndio, que aconteceu na Usina Petribu, no município de Lagoa de Itaenga, na Mata Norte de Pernambuco.

No momento da descarga elétrica, o caminhão estava sendo abastecido e seus tanques não estariam cheios. O motorista José Valdir Vicente Ribeiro foi ferido, tendo queimaduras nas costas, cabeça e um braço, e foi encaminhado para o Hospital da Restauração, no Recife. Não há previsão de alta.

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Segundo os Bombeiros, o raio caiu em um dos dois compartimentos do caminhão e iniciou o fogo, que se espalhou para outro compartimento. Duas viaturas Auto Bomba Tanque foram enviadas ao local do incêndio e conseguiram apagar as chamas.

Foram necessários 25 mil litros de água para controlar o incêndio. A ação dos Bombeiros conseguiu evitar que o caminhão-tanque fosse completamente destruído.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) ingressou com ação de execução contra a Usina Petribu S/A, na Mata Norte de Pernambuco, acusada de descumprir o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), assinado em 2009. Em 2011, o Comitê Pernambucano da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida apresentou denúncia contra a usina acusada de submeter trabalhadores a contato com substâncias tóxicas e não fornecer o equipamento de proteção individual para as atividades. 

A Usina Petribu ficou obrigada a implementar e manter atualizados o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional; assegurar a realização de exames médicos dos empregados com emissão de Atestado de Saúde Ocupacional; disponibilizar as ferramentas para o exercício das atividades, bem como conceder os equipamentos de proteção individual aos trabalhadores; transportar os funcionários; garantir alojamentos com locais para refeição, com lavatório, coleta de lixo, instalações sanitárias; disponibilizar água potável para os trabalhadores.

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Desde dezembro de 2009, a usina já foi inspecionada quatro vezes e, segundo relatórios apresentados pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), em todas as ocasiões foram observados descumprimento de obrigações.

A multa prevista no acordo, reversível ao Fundo de Amparo ao Trabalhador, é no valor de R$ 10 mil por cláusula descumprida. Após ter infringindo o acordo ao todo dez vezes, o MPT pediu à justiça que a Usina Petribu pague a importância de R$ 100 mil, além da correção das irregularidades.

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