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O Liverpool anunciou nesta terça-feira o balanço financeiro da última temporada e revelou um prejuízo de 46 milhões de libras (R$ 348 milhões) em seus cofres por causa da pandemia do novo coronavírus. O déficit acontece um ano após o atual campeão inglês registrar lucro de 42 milhões de libras (R$ 318,2 milhões).

O anúncio ajuda a entender em parte a motivação da equipe em participar da lucrativa e "restrita" Superliga Europeia, que não existe mais no momento. O clube estima que a perda total de receita causada pela pandemia chegará a 120 milhões de libras (R$ 909,3 milhões).

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A suspensão da temporada em março de 2020 e seu retorno a portas fechadas três meses depois foram duros golpes para um clube com uma renda pouco menos diversificada do que os gigantes de Manchester - City e United. No mês passado, o proprietário americano da Fenway Sports Group chegou a concordar em vender 10% do clube ao fundo de investimento RedBird Capital por 543 milhões de libras (R$ 4,1 bilhões).

As receitas comerciais (como patrocinadores e merchandising) do time aumentaram 29 milhões de libras (R$ 219,7 milhões), mas não foram capazes de compensar a queda do dinheiro levantado em dias de jogo e direitos televisivos, em um total acumulado de 72 milhões de libras (R$ 545,6 milhões). A massa salarial, por sua vez, passou de 310 milhões de libras (R$ 2,3 bilhões) para 325 milhões de libras (R$ 2,4 bilhões).

"Este relatório financeiro, que termina em maio de 2020, começa a mostrar o impacto inicial da pandemia e as reduções significativas em alguns itens de receita", disse o CEO Andy Hughes. O dirigente garantiu, no entanto, que o Liverpool, que se encontrava "numa situação financeira sólida" antes da pandemia, conseguiu "gerir eficazmente os custos para navegar neste período sem precedentes".

As equipes de futebol da Europa enfrentam perdas de até US$ 10 bilhões (R$ 53,7 bilhões) devido aos problemas causados pela pandemia de coronavírus. A revelação foi feita por Andrea Agnelli, presidente da Juventus, durante um evento virtual, nesta quarta-feira.

A manutenção dos torcedores fora dos estádios das principais ligas da Europa por mais tempo do que o esperado por causa da pandemia da covid-19 é apontada como o principal motivo para a falta de receita dos clubes. Sem eles, os clubes não faturam com a venda de ingressos e produtos.

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O dirigente, líder da Associação dos Clubes Europeus, afirmou também que houve descontos nos custos das transmissões dos jogos pelas emissoras de televisão e nos contratos dos patrocinadores devido à pandemia.

"Quando eu olho para as melhores informações que já tive até agora, estamos prevendo um prejuízo líquido para a indústria na margem de até dez bilhões de dólares", disse Agnelli.

A Itália - como a Inglaterra - trouxe um pequeno número de torcedores de volta a alguns estádios, mas teve que proibir o acesso novamente como parte de um esforço nacional para conter o ressurgimento de casos de coronavírus.

"Cerca de 360 clubes na Europa vão precisar de injeções de dinheiro. Algo em torno de seis bilhões de euros (cerca de R$ 39 bilhões)", afirmou Agnelli.

Quando a gente vê Sabrina Sato hoje em dia, apresentando seu próprio programa na Record TV e encantando seus seguidores com sua família, mal nos lembramos de que ela fez sua estreia nas telinhas como participante do Big Brother Brasil 3! Pois a própria apresentadora resolveu relembrar sua passagem pelo reality nessa quinta-feira, dia 14.

Em seu Twitter, Sabrina lembrou que 18 anos já se passaram desde a estreia da terceira edição do BBB, e ela pediu para seus seguidores para que eles também relatassem os momentos do programa que eles mais se lembravam. Um dos internautas se recordou de quando a apresentadora passava calcinhas dentro do confinamento, o que arrancou risadas da famosa:

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Bom dia! Hoje está fazendo 18 anos que eu entrei para o BBB3. O que vocês lembram desta edição? Tirando o desfalque que eu dei quebrando mais de 18 microfones.

O ano de 2020 se aproxima do fim e os clubes brasileiros, aos poucos, começam a ter noção mais consolidada do grande prejuízo gerado pela pandemia do novo coronavírus. Foi uma temporada desafiadora para todos. A diminuição dos valores dos contratos de televisão, a falta de público nos estádios e a ausência dos patrocinadores devem levar as principais equipes do País a registraram receitas até 46% menores em relação a 2019. Os dados são de uma projeção feita pela consultoria Sports Value, especializada em finanças e balanços de clubes.

O estudo mostra que, em média, os clubes brasileiros vão perder entre 29% e 37% das receitas neste ano. Os dois times que mais devem ser atingidos pela queda serão Cruzeiro e Santos. Ambos devem ter diminuição de 46%. Para o responsável pela pesquisa, Amir Somoggi, os números são reflexo de uma política financeira em que as equipes dependem quase exclusivamente de poucas fontes financeiras para sobreviver.

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"O impacto poderia ser menor para as equipes, talvez na casa dos 18% a 20% de redução. Os clubes poderiam ter trabalhado em outras frentes. Quase 80% do sustento das equipes depende de patrocínio, cotas de televisão e venda de jogadores. Justamente essas receitas são as que mais sofreram o impacto da pandemia", explicou Somoggi ao Estadão. Para produzir o estudo, ele acompanhou os balanços periódicos das equipes.

Cruzeiro e Santos aparecem na frente dos demais por razões diferentes. O time mineiro vive uma grave crise financeira desde o ano passado e amargou nesta campanha grande redução da receita por causa do rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. No caso do Santos, uma das causas é o fato de o ano de 2019 ter sido muito positivo nas finanças graças à venda de jogadores. Por isso, o cenário comparativo apresenta grande queda.

Aliás, a verba com transferências foi a responsável por diminuir os elevados prejuízos. O estudo mostra que Flamengo, Grêmio e Corinthians compensaram algumas perdas grandes causadas pela pandemia. O time carioca, por exemplo, fez dinheiro com as saídas principalmente de Reinier (R$ 186 milhões) e Léo Duarte (R$ 62 milhões). A equipe gaúcha conseguiu negociar Everton Cebolinha com o Benfica por R$ 128 milhões. O mesmo time português pagou cerca de R$ 131 milhões por Pedrinho, do Corinthians.

Por causa da negociação por Pedrinho, o Corinthians é quem apresenta a menor queda de receita do estudo, com somente 4%. Outra causa para isso é o fato de o clube ter apresentado em 2019 um resultado péssimo, com o déficit de R$ 177 milhões. "O impacto com a venda de jogadores neutralizou a questão econômica em algumas equipes. Os clubes não vivem mais a época de que tudo está ótimo. A dúvida agora é como sair do buraco. É preciso ser criativo para conseguir reagir", afirmou Somoggi.

O especialista recomenda que as equipes possam apostar em produtos digitais para conseguir impactar mais o torcedor. Pela estimativa de Somoggi, a participação do torcedor nas receitas das equipes está restrita a somente 20% do total. O ideal era elevar esse porcentual para entre 35% e 40%. A maior fatia ainda é dependente de cotas de TV, patrocínio e venda de atletas.

Um aspecto curioso da pesquisa é que os clubes que possuem como ponto forte as arenas sofreram bastante. Os principais exemplos são Athletico-PR e Palmeiras, que pela projeção do especialista terá um déficit de R$ 130 milhões nesta temporada. "O Palmeiras é o clube que mais depende do estádio para fechar o orçamento. A arena nova e a torcida engajada contribuem para isso. Mas na prática a equipe não tem conseguido cortar todos os custos", explicou.

SANTOS E CRUZEIRO - Os dois times com os piores números apresentados pela pesquisa da Sports Value admitem estar preocupados com a situação. O novo presidente do Santos, Andrés Rueda, disse na última semana que tem um plano para melhorar as finanças do clube da Vila Belmiro. No último sábado ele ganhou a eleição e ficará no cargo até dezembro de 2023.

"Precisamos acertar despesas ordinárias com receitas ordinárias. Teremos de fazer ajustes, gastar apenas o que temos de receitas correntes. Renegociar prazos e redução de juros com os credores. Mostrar credibilidade ao mercado destinando parte da receita extraordinária para abater as dívidas. Aos poucos, a gente vai colocando a casa em ordem", disse o dirigente santista.

O diretor financeiro do Cruzeiro, Matheus Rocha, explicou que o clube tem estudado diversas ações para atrair mais recursos. Uma das propostas recentes foi criar um fundo de investimentos. "Estamos fazendo um experimento e temos no nosso radar outras formas de captações também", contou.

As atividades turísticas já somam um prejuízo de R$ 245,5 bilhões desde o agravamento da pandemia do novo coronavírus no País, em março deste ano. Atualmente, o setor opera com apenas 39% da sua capacidade mensal de geração de receitas, calcula a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

As perdas mensais de faturamento do turismo brasileiro cresceram de R$ 13,38 bilhões em março para R$ 36,94 bilhões em abril, até o pico de R$ 37,47 bilhões em maio. Houve melhora discreta desde então, descendo a R$ 34,18 bilhões em junho, R$ 31,87 bilhões em julho, R$ 29,02 bilhões em agosto, R$ 24,98 bilhões em setembro, R$ 20,73 bilhões em outubro e R$ 16,91 bilhões em novembro.

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Em meio ao novo agravamento da pandemia de covid-19 em diferentes estados brasileiros, o ritmo de perdas do turismo deve voltar a se agravar.

"O setor vislumbrava melhora no início de 2021, com a possibilidade de uma vacinação, mas agora vai amargar perdas maiores", alertou o economista Fabio Bentes, responsável pelo cálculo da CNC.

Bentes menciona a existência de incertezas e dificuldades quanto a um plano de vacinação em escala suficiente para abranger toda a população.

"Temos eventos importantes para o turismo que foram cancelados, como o carnaval no Rio e em Salvador, que são como o Natal do setor de turismo. O réveillon também foi cancelado. No primeiro trimestre de 2021, essas perdas vão aumentar, porque são eventos importantes para o setor que não acontecerão, tendo como pano de fundo um agravamento da pandemia. A situação pode piorar com esses cancelamentos, mas também por conta de medidas mais restritivas de circulação de turistas nacionais", contou o economista da CNC.

Mais da metade (51%) do prejuízo apurado até agora pelo setor ficou concentrado nos estados de São Paulo (R$ 88,3 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 36,8 bilhões). A estimativa da CNC considera o que o turismo deixou de arrecadar desde a segunda quinzena de março até o fim de novembro, tendo como base informações das pesquisas conjunturais e estruturais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de séries históricas referentes aos fluxos de passageiros e aeronaves nos 16 principais aeroportos brasileiros.

A CNC prevê que o faturamento real do setor de turismo encolha 39,1% em 2020, com perspectiva de retorno ao nível pré-pandemia apenas no segundo trimestre de 2023. As atividades turísticas cresceram 7,1% na passagem de setembro para outubro, a sexta taxa positiva seguida dentro da Pesquisa Mensal de Serviços, com ganho acumulado de 102,6% no período, informou nesta sexta-feira, 11, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, o setor de turismo brasileiro ainda precisa avançar 54,7% para retomar o patamar de fevereiro, no pré-pandemia.

A queda na arrecadação teve consequências sobre os empregos no setor. Os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) da Secretaria do Trabalho mostram que 469,4 mil postos de trabalho formais em atividades turísticas foram eliminados de março a outubro deste ano, uma redução de 12,9% da força de trabalho do setor. Na média de todos os setores da economia, o total de trabalhadores ocupados com carteira assinada diminuiu 0,8% no período.

Os maiores cortes de vagas ocorreram nos segmentos de serviços culturais (-45% de ocupados ou 8,7 mil postos a menos), agências de viagens (-28% ou -19,1 mil pessoas) e de hotéis, pousadas e similares (-21% ou -72,1 mil trabalhadores).

Foi deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (25) a terceira fase da Operação ‘Outline’, que mira uma organização criminosa que atuava junto ao Departamento de Estradas e Rodagens de Pernambuco (DER-PE). Os servidores são suspeitos de desvios de recursos que deveriam ter sido utilizados para as obras sob responsabilidade do órgão, como a requalificação da BR-101, na Região Metropolitana do Recife. A organização, segundo a PF, também é investigada pela prática de crimes como corrupção e lavagem de dinheiro. 

O foco desta nova fase é recuperar o prejuízo causado pelo esquema criminoso. Para isso, a polícia cumpre dois mandados de busca e apreensão de bens. Entre os alvos das apreensões, um veículo GM Trailblazer, avaliado em R$ 190 mil. e uma lancha, avaliada em R$ 270 mil. Além de veículos, apartamentos em Recife e Gravatá, joias e relógios de alto valor devem ser procurados. Segundo informações da PF, só um dos relógios é avaliado em mais de R$ 200 mil.

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A equipe investigativa também foi autorizada a bloquear contas bancárias de envolvidos, tendo como parâmetro um prejuízo estimado em mais de R$ 10 milhões. Todas as medidas foram deferidas pela 13ª Vara da Justiça Federal, na capital pernambucana. As buscas são em Recife e em Paulista para apreensão de veículos e embarcações. Os imóveis são sequestrados por meio de ofícios aos cartórios.

A PF informa que o valor total do contrato firmado para execução dos serviços do departamento supera a cifra de R$ 190 milhões, e a maior parte dos recursos é oriunda de repasse do Governo Federal para o Estado de Pernambuco, sob a gestão do DER-PE.

De acordo com relatórios de auditoria do TCU e TCE recebidos pela polícia, a obra vem sendo executada com material de baixa qualidade e pouca durabilidade, o que pode estar afetando trechos de rodovias já entregues à circulação.

Ademais, foi constatado que, durante quase a metade da execução do contrato, apenas um servidor do DER-PE teria atuado como fiscal dos serviços, algo incomum em obras dessa envergadura. Posteriormente, uma empresa componente do próprio consórcio contratado para execução chegou a atuar como supervisora da obra.

Os alvos das medidas cumpridas nesta data são ex-servidores da entidade, responsáveis pela fiscalização e liberação de recursos da obra da BR 101 e outras entre 2017 e 2019, os quais tiveram acréscimo patrimonial incompatível com os seus rendimentos nos últimos anos. Todo o conjunto probatório converge para a prática de crimes como peculato, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas, somadas, chegam a 42 anos de reclusão.

A Square Enix divulgou os dados de venda da primeira metade do ano fiscal, que encerra em março de 2021. O levantamento mostra que o game "Marvel's Avengers" (Crystal Dynamics), lançado em agosto de 2020, gerou um prejuízo financeiro de mais de US$ 48 milhões.

A publicadora de jogos não divulgou o número de vendas do game, mas de acordo com a projeção do analista japonês David Gibson, "Marvel's Avengers" vendeu 3 milhões de cópias, que representa 60% do volume esperado. Segundo Gibson, o valor total de produção do game ficou entre os US$ 170 milhões e US$ 190 milhões.

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De acordo com o levantamento da Square Enix, no primeiro trimestre do ano fiscal, "Final Fantasy VII Remake" conseguiu US$ 330,1 milhões em vendas líquidas, e resultou uma receita de US$ 96,8 milhões. Já "Marvel's Avengers" conseguiu US$ 229,4 milhões em vendas líquidas, e uma perda de US$ 48,4 milhões na receita operacional.

"Marvel's Avengers" está disponível para PC, PS4 e Xbox One. As versões para os consoles da nova geração, Playstation 5 e Xbox Series S/X, foram adiadas e seguem sem datas definidas.

André Frutuoso, advogado e membro do grupo Pró-Santa – de oposição à atual administração do Santa Cruz – conseguiu, na justiça, reverter a prorrogação do mandato de Constantino Júnior à frente do clube, sob pena de multa. A eleição deverá ser realizada na data marcada anteriormente ou o clube pagará R$ 20 mil por dia, com valor máximo estimado em R$ 1 milhão de reais. Para o juiz do caso, o adiamento da eleição seria uma ameaça à democracia, “a qual deve existir inclusive no ambiente futebolístico”.

Em post no twitter, o advogado comemorou a vitória na 2ª Vara Cível da Capital. “Comunico a toda torcida Coral que a ilegal prorrogação dos mandatos do presidente do Santa Cruz foi revogada judicialmente! Avisem lá que haverá eleições! Viva à democracia! Chega de tirania!”, postou.

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Na decisão, o juiz Julio Cezar Santos da Silva disse que o Santa Cruz deveria ter programado as eleições já em janeiro de 2020, antes da pandemia, o que não teria ocorrido. O magistrado afirmou que a direção do clube “usou a pandemia” para prorrogar os mandatos e que era “inconstitucional e uma ameaça à democracia, a qual deve existir inclusive no ambiente futebolístico - uma paixão nacional”.

O julgador comparou a situação à uma ditadura. “Entender pela prorrogação do mandato da atual gestão sem o direito do voto implica em real exercício ditatorial, não cabível em nosso ordenamento jurídico”, disse o magistrado em sua decisão.

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Discordância dentro da atual direção - No último domingo (4), o presidente Constantino Júnior enviou uma carta ao Conselho Deliberativo do clube defendendo a realização das próximas eleições corais dez dias após a final do Campeonato Brasileiro da Série C, em janeiro de 2021. Integrantes do Conselho Deliberativo defendem que a eleição seja realizada apenas na metade de 2021. O novo gestor assumirá o triênio 2021-2023.

A Fifa estima perdas de US$ 14 bilhões (R$ 74 bilhões na cotação atual) no futebol mundial e revelou que 150 das 211 federações membros pediram ajuda financeira no plano de apoio por causa da pandemia do novo coronavírus. O prejuízo é de cerca de um terço de seu valor estimado, disse nesta quarta-feira um importante dirigente da entidade.

O finlandês Olli Rehn, que chefia o comitê criado para lidar com os efeitos do surto global da covid-19, afirmou que a Fifa, juntamente com consultores financeiros, estimou o valor do futebol entre os clubes entre US$ 40 (R$ 210) e US$ 45 bilhões (R$ 237 bilhões) em todo o mundo. De acordo com o dirigente, a cifra de US$ 14 bilhões foi baseada no cenário atual, em que o futebol está sendo retomado lentamente no mundo após um hiato de três meses, mas será um "jogo diferente" se a pandemia não diminuir.

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Assim, a Fifa adotou o plano de apoio à covid-19 em US$ 1,5 bilhão (R$ 7,9 bilhão), destinados a empréstimos e subsídios em um programa que entra em sua terceira fase. Segundo a entidade, está prevista a entrega de US$ 1 milhão (R$ 5,27 milhões) para as federações, acrescentando US$ 500 mil (R$ 2,63 milhões) para o futebol feminino, e US$ 2 milhões (R$ 10,5 milhões) para as diferentes confederações.

"A Fifa reagiu para minimizar o efeito dramático da pandemia no futebol e na sua economia. Esta é uma posição financeira forte e toda a instituição está comprometida a isso", afirmou Olli Rehn. "Os clubes e federações membros na Europa foram os mais afetados (com a suspensão das competições), mas em termos específicos sofreram mais na América do Sul", considerou o finlandês, lembrando que a África e a Ásia também são motivo de preocupação.

O plano de apoio da Fifa requer que todos os fundos se destinem a atividades para o reinício das competições, entre as quais protocolos existentes, participação das seleções em competições, contratação de pessoal, manutenção de infraestruturas e apoio a gastos administrativos e operacionais.

O funkeiro Biel está afastado da mídia após se envolver em diversas polêmicas, mas para participar do programa A Fazenda, deste ano, o cantor se envolveu em uma confusão. Segundo o site O Canal, para participar do elenco da 12° edição do reality, Biel precisou quebrar o contrato com a agência que gerencia a sua carreira. 

Após todas as polêmicas em que se envolveu, começando com uma acusação de assédio feita por uma jornalista, e a acusação de agressão, da agora ex-esposa, Duda Castro. O funkeiro foi rejeitado por diversas gravadores.

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Biel acabou assinando contrato com a agência Yay, conhecida por trabalhar com influenciadores digitais. Para conseguir mais público, o cantor fez algumas colaborações em música de outros artistas da mesma agência.  Ainda de acordo com o site, Biel também precisou romper com a gravadora Luz Record e deixou um prejuízo de R$ 100 mil.

Além do esquema na coleta de lixo, que causou o prejuízo de R$ 21 milhões ao município de Paulista, o prefeito Júnior Matuto (PSB) é investigado pelo superfaturamento de aluguéis de imóveis usados pela Prefeitura. Ao todo, a fraude nos contratos resultou em um rombo de mais de R$ 900 mil.

Na manhã desta terça-feira (21), a Polícia Civil deu detalhes sobre a Operação Locatário, que apura os crimes de peculato, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e associação criminosa por meio de duas dispensas irregulares de licitação. Segundo as autoridades, os contratos de aluguel de quatro imóveis destinados à profissionais da Saúde, como integrantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e médicos cubanos, foram superfaturados.

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A investigação iniciada em julho deste ano aponta que todos os imóveis pertencem ao mesmo dono, um empresário que não teve o nome divulgado. Contudo, foi verificado que ele é amigo pessoal de Júnior Matuto (PSB). "Essa imobiliária foi montada logo após as eleições e investiu mais de R$ 2 milhões em imóveis. Logo após a compra, o então secretário de Saúde solicitou que alugassem os mesmos", informou o delegado Diego Pinheiro.

O acordo foi cumprido entre 2014 e 2019 e as autoridades calculam o prejuízo de cerca de R$ 1 milhão ao município. No mesmo período, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) percebeu que houve um aumento patrimonial injustificado por parte do prefeito. Na manhã desta terça (21), ele foi afastado por 170 dias do cargo.

LeiaJá Imagens:

--> Prefeito de Paulista é afastado do cargo por 170 dias

--> Esquema envolvendo prefeito rendeu prejuízo de R$21 mi

Michel Teló não deve estar nada feliz com a pandemia causada pelo novo coronavírus. Isso porque, desde que começou o isolamento social, todos os seus shows agendados para este ano foram cancelados, inclusive neste mês de junho, época da maioria de suas apresentações, devido às festas de São João.

De acordo com a coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, 30 performances estavam marcadas, e com as suspensões, o prejuízo chega à quantia de 4 milhões e 500 mil reais.

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O artista, que é dono de um dos maiores cachês do país, recebe cerca de 150 mil por apresentação. E, possivelmente, os shows com público só vão retomar em 2021, mas o companheiro de Thais Fersoza está tentando se adaptar à nova realidade organizando lives.

Em um e-mail enviado para sua equipe o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, anunciou que a empresa está demitindo cerca de 3 mil funcionários, por conta dos prejuízos causados pela pandemia do novo coronavírus. Desde que a doença começou a se alastrar pelo mundo a empresa registrou uma queda de 80% em seus negócios de carona.

De acordo com o site The Verge, Khosrowshahi teria escrito que "Temos que tomar essas ações difíceis para nos mantermos firmes, para garantir nosso futuro e continuar em nossa missão". Ainda de acordo com a publicação a medida ocorre menos de duas semanas depois que a Uber demitiu 3.700 funcionários, ou seja, 14% de sua força de trabalho global. No total, a empresa eliminou cerca de um quarto de sua equipe em menos de um mês.

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Além das demissões, a Uber também fechará 45 escritórios em todo o mundo e deve reorganizar algumas de suas divisões. Uma das perdas da companhia são a incubadora de tecnologia e os laboratórios de IA , lançados em setembro passado. 

Os serviços que ficam

Nadando contra a corrente, o Uber Eats, o serviço de entrega de alimentos da empresa, é o único que tem apresentado crescimento. Na semana passada, a empresa informou que as reservas em sua divisão Uber Eats aumentaram mais de 54% ano a ano. Apesar disso, esses ganhos não cobrirão as graves perdas trazidas pela queda no serviço de caronas, o principal negócio da Uber.

Outro que deve continuar as atividades é o Grupo de Tecnologias Avançadas da empresa, que supervisiona seu programa de carros autônomos. Mesmo com algumas demissões o CEO da companhia disse que a busca da Uber por carros autônomos "sempre foi um investimento de longo prazo".

"Tendo aprendido minha própria lição pessoal sobre a imprevisibilidade do mundo com o soco no estômago chamado COVID-19, não farei nenhuma afirmação com absoluta certeza em relação ao nosso futuro", escreveu ele. "Vou dizer, no entanto, que estamos fazendo escolhas realmente muito difíceis agora, para que possamos nos despedir, ter a maior clareza possível, avançar e começar a construir novamente com confiança", disse. 

Na região Metropolitana do Recife, criminosos estão se aproveitando do isolamento social para ter sucesso em suas empreitadas. Fechado por conta da pandemia do covid-19, o Espaço Ciência, localizado em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, vem sendo alvo de ataques dos ladrões. O mais recente ato criminoso destruiu toda a exposição da área de Robótica.

Computadores, sensores, robôs, TVss, óculos VR, tablets somaram um prejuízo de mais de R$ 30 mil para o Espaço Ciência. "Com os primeiros casos, a Secretaria de Ciência e Tecnologia garantiu a contratação emergencial de um posto de ronda motorizada noturna. Mas, ainda assim, tem sido insuficiente”, afirma o diretor do Museu Antônio Carlos Pavão.

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Segundo confirmado pela assessoria, a segurança do local é feita por dois postos da Guarda Patrimonial e mais dois postos da ronda motorizada, sendo um diurno e outro noturno. O último registro de roubo aconteceu nesta última quarta-feira (13), mas outras investidas já tinham sido notificadas à polícia anteriormente.

Desde o início da quarentena, foram 14 boletins de ocorrência; um ladrão foi pego recentemente e conduzido à delegacia pela ronda motorizada enquanto tentava roubar os fios e cabeamento da trilha ecológica do local. “Estamos todos muito preocupados com o Museu. Se continuar dessa maneira, não vai sobrar nada de nossas exposições”, preocupa-se Antônio.

 

 

Não está fácil para Gabriela Pugliesi se redimir. Após decidir sem pensar duas vezes em dar uma festinha para amigas em meio à pandemia, a influencer, está colhendo os frutos da atitude irresponsável, e eles são bem amargos.

Além de todas as críticas, inclusive de pessoas famosas, como Tata Werneck, a blogueira está passando por retaliações de seus patrocinadores, o que implica em prejuízos financeiros.

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A revista Forbes divulgou um estudo que calculou as perdas de Pugliesi, e os valores podem chegar a três milhões de reais com as quebras de contrato de uma dezena de empresas. Para piorar a situação, devido aos acordos serem rompidos antes do previsto, a loira poderá ainda arcar com multas.

Toda a situação também conta com o agravante de que a imagem da influenciadora foi tão abalada que contratos futuros serão afetados, e ela poderá ficar um bom tempo sem contar com apoiadores.

A companheira de Erasmo Viana tirou do ar seu Instagram e está passando por um tempo de reflexão.

Na Bélgica, um prato típico de batatas fritas foi deixado de lado com o contexto da pandemia, o que gerou uma crise no setor. Com o acúmulo de mais de 750.000 toneladas de batatas - suficientes para encher 30.000 caminhões -, a população foi convocada a comer o tubérculo, pelo menos, duas vezes por semana.

No país, uma receita de batatas fritas duas vezes faz sucesso em bares e restaurantes. De acordo com o secretário-geral da Belgapom, uma empresa da indústria de batatas, a maior queda nas vendas foi na apresentação congelada, que corresponde a cerca de 75% da demanda de batata na Bélgica.

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“O que estamos tentando fazer é evitar o desperdício de alimentos, porque toda batata perdida é uma perda”, garantiu o diretor da Belgapom, Romain Cools, à emissora CNBC. Ele destacou que vem tentando fechar acordos com supermercados para dar vasão ao estoque parado. Por outro lado, apontou que os outros 25% da produção - composta por batatas frescas e salgadinhos - assumiram um bom índice de vendas na pandemia.

Em busca de meios para evitar o agravamento da crise, o diretor relatou que toda cadeia de produção precisou ser alterada. “Também pedimos aos agricultores que não plantassem tantas batatas para a próxima temporada, porque acreditamos que esta temporada levará alguns meses extras a partir do próximo ano, adiando o processamento”, explicou

Antes do surto do novo coronavírus, a indústria seguia firme. “A indústria estava indo bem, as exportações estavam indo bem - então, em meados de março, tudo desmoronou. As batatas caíram de cerca de 135 euros (cerca de R$ 805) por tonelada para 15 euros (aproximadamente R$ 89) por tonelada”, enfatizou o diretor. Ele ainda garante que, embora gerem custos, o excedente que não pôde ser processado em ração animal ou biocombustível, foi enviado para Europa Central e África.

Por conta da situação, pela primeira vez as empresas buscaram ajuda na Comissão Europeia. “Em 30 anos, nunca estive em contato com a comissão para tentar encontrar soluções ou subsídios para apoiar o setor - nunca pedimos nada”, disse. “O que estamos experimentando agora nunca aconteceu no setor de batatas na Europa. Este é um risco que ninguém poderia imaginar”, complementou Cools.

Desde 22 de março, 40 mil trabalhadores estão fora dos canteiros de obra. (Divulgação)

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 Depois de cinco anos acumulando resultados negativos, a construção civil em Pernambuco finalmente pôde respirar aliviada com o fechamento de seu PIB em 1,1%, em 2019. Com a pandemia do novo coronavírus, contudo, a alegria durou pouco: o setor já espera um prejuízo de aproximadamente R$ 6 bilhões para os próximos dois meses deste ano, segundo estima o Sindicato da Indústria da Construção Civil em Pernambuco (Sinduscon-PE). Em Pernambuco, a covid-19 motivou o decreto 48.834, que paralisou 70% das atividades de construção civil em andamento no Estado.

Desde 22 de março, 40 mil trabalhadores estão fora dos canteiros de obra. “Ou seja, apenas 30% dos trabalhadores estão atuando, de forma excepcional, mas nem essas obras estão a pleno vapor. Estamos com dificuldades para conseguir os materiais, os trabalhadores estão com medo e se atrasam ou faltam. O ritmo está menor em todas as obras”, lamenta o presidente do Sinduscon-PE, Érico Furtado.

O setor espera a volta às obras para esta sexta (17), data em que, até então, se encerra o prazo estipulado pelo governo para suspensão das atividades. “O que nós precisamos é que o Governo do Estado nos deixe trabalhar. Sabemos que a saúde do trabalhador precisa ser mantida e estamos tomando todas as medidas de prevenção para garantir essa segurança. Orientamos e afastamos das obras todas as pessoas que estão em grupos de risco e temos como conservar a saúde dos demais dentro dos nossos canteiros”, defende Furtado. O presidente do Sinduscon-PE acredita que, caso o decreto seja prorrogado, medidas como a adesão à redução de carga horária ou à suspensão de contratos, elencadas na MP nº 927, poderão ser tomadas para evitar demissões do setor.

“Existem relatos de demissões, mas não estão sendo contabilizadas porque o Governo Federal parou de divulgar os dados. O que ocorre é que muitos empresários não gostam das inseguranças jurídicas causadas pelas medidas provisórias, uma vez que o Congresso Nacional pode alterar o texto. Entendemos que o momento é de crise, mas, para superá-la, precisamos de ponderação”, completa.

Em entrevista à Rádio Eldorado, nesta quinta-feira (19), o prefeito Bruno Covas (PSDB) não descartou novas medidas no combate ao novo coronavírus e estimou que São Paulo tenha prejuízo de R$ 1,5 bilhão por causa da doença. A Prefeitura determinou em decreto o fechamento do comércio de toda a cidade. Lojistas estão proibidos de atender presencialmente o público por 15 dias, a partir desta sexta-feira, (20).

"As medidas do governo federal ajudam, mas se os Estados puderem complementar essas ações, podemos minimizar o impacto (do coronavírus). São Paulo deve perder receita de R$ 1,5 bilhão em 2020. Ainda assim, estamos dispostos a ampliar o atendimento na área da Saúde", afirmou Covas.

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O decreto do prefeito, assinado nesta quinta-feira (18), autoriza apenas a manutenção dos serviços administrativos e a realização de vendas por meio de aplicativos, internet ou instrumentos similares. Na relação completa de exceções para a medida estão farmácias, hipermercados, supermercados, mercados e feiras livres, lojas de conveniência e de venda de alimentação para animais, padarias, restaurantes, lanchonetes e postos de combustível, desde que intensifiquem ações de limpeza, disponibilizem álcool em gel aos clientes, divulguem informações de prevenção ao coronavírus e mantenham espaçamento mínimo de 1 metro entre mesas (para restaurantes e lanchonetes).

De acordo com o prefeito, todos os casos suspeitos de infecção pelo covid-19 que chegam ao Sistema Único de Saúde (SUS) estão sendo testados e a Prefeitura planeja implementar mais 490 leitos na UTI da rede pública, que já conta com 505 vagas disponíveis. A ação será feita a partir da verba disponibilizada pelo Ministério da Saúde, dividida entre 300 leitos novos e a adaptação de outros já existentes.

Covas afirmou que após os quatro óbitos registrados em São Paulo pelo Hospital Sancta Maggiori, um agente da Prefeitura compareceu nesta quinta ao local para investigar por que a instituição não avisou de imediato às autoridades públicas sobre os casos. Ele, entretanto, disse que não tem informações sobre onde se encontram os corpos dessas vítimas e aguarda instruções do governo federal. "A Prefeitura está em conversa com o Ministério da Saúde, que ficou de elaborar uma normativa para o País. Caso (essa orientação) não venha, a vigilância sanitária está pronta para São Paulo fazer a sua própria normativa."

Outra ação anunciada por Covas foi a construção de locais de acolhimento à população de rua da capital, onde hoje funcionam centros esportivos. A Prefeitura também estuda a redução na frota do transporte público, mas não há uma medida restritiva até o momento.

Já em relação ao seu tratamento contra o câncer, o prefeito informou que não apresenta mais um quadro imunodepressivo e está fora do grupo de alta vulnerabilidade ao covid-19. Covas se mudou para a sede da Prefeitura. "Os médicos estavam preocupados, mas mandei fotos mostrando que aqui na Prefeitura tem chuveiro e lugar para fazer comida", disse.

Permissionários da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) perderam 7 mil toneladas de alimentos com a enchente que atingiu o local, na zona oeste. O prejuízo foi estimado em R$ 24 milhões. Nesta terça-feira (11) os comerciantes trabalhavam na limpeza das áreas afetadas e previam para a tarde de hoje a retomada dos serviços ao público. Em outras regiões da capital paulista, o dia também foi de recuperação.

Em todos os corredores, funcionários desinfetavam o chão e as paredes, que ainda tinham manchas de lama. Do lado de fora, as mais diferentes frutas eram descartadas, formando montanhas de melão, melancia, abacaxi e laranja.

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Trabalhando desde 1975 no local, o gerente da Frutas Previtali Antonio Alceu Bernardo, de 67 anos, conta que nunca tinha visto destruição nessas proporções. "Ainda não dá para calcular o prejuízo. A gente trabalha com uva, ameixa, pêssego, todas frutas nobres. Tudo o que estava a 1 metro e meio do chão foi perdido. Perdemos os computadores que estavam no escritório e estamos vendo como estão as empilhadeiras. Temos duas e cada uma custou R$ 37 mil", conta Bernardo.

Permissionário do box, Carlos Previtali, de 55 anos, diz que não há previsão de desabastecimento nem aumento de preços. "No caso das frutas, as lojas estão abastecidas. Estou com estoque e os fornecedores vão mandar mais. Não tem esse negócio de subir o preço."

Vendedor da TH, Ricardo Delvecchio, de 42 anos, disse que estava com outro funcionário quando começou a inundação dos estandes. "A gente chegou às 2h20 e a água subiu muito rápido. O nosso prejuízo não foi tão alto porque a gente conseguiu subir a mercadoria."

"Tudo tem de ser jogado fora. A população não corre risco. Quando reabrir, só vai ter fruta nova. A gente só vende produtos de qualidade", afirma Bernardo.

Cerca de 40 funcionários da padaria Super Pão também faziam a limpeza do local. Mesas, cadeiras e expositores eram higienizados do lado de fora por um grupo, enquanto outro trabalhava no interior.

Moradores

Na região central de São Paulo, além dos prejuízos para o comércio, a enchente também provocou danos para os moradores. No pequeno sobrado no Bom Retiro, onde mora com a mãe e a irmã, Antônio Bezerra, de 43 anos, contou que em minutos viu a água do temporal e do transbordamento do Rio Tietê atingir tudo.

"Ainda estava escuro, era umas 5h, quando a gente ouviu um barulho de água, como se fosse um vazamento ou uma torneira aberta. Eu levantei e vi que a água já tinha invadido toda a parte térrea. Pensei em levantar os móveis, mas só deu tempo de colocar a geladeira em cima da mesa", contou Bezerra. Segundo ele, em menos de meia hora, a água já ultrapassava a altura dos joelhos e a família deixou a casa às pressas.

Bezerra e a irmã voltaram para a casa na noite de segunda-feira, quando parte da água já havia recuado. Ontem, eles iniciaram a limpeza. Do lado de fora, uma pilha de roupas, enfeites, sofá, cadeiras e outros pertences estragados. Dentro, o que ainda tinham esperança de não ter estragado. "Espero que a máquina de lavar não tenha quebrado. A geladeira, que é mais cara, foi só o que consegui salvar na hora."

Concentrar a atenção no que ainda era possível salvar também era o esforço do radialista Reginaldo da Mata, de 58 anos, na tarde de ontem. A casa dele no Bom Retiro, a cerca de quatro quadras do Rio Tietê, também foi invadida pela água. "Entre lá na sala e veja o que sobrou, só a televisão", disse ao jornal O Estado de S. Paulo, enquanto lavava um colchão de casal, com mangueira e sabão, na calçada em frente de casa.

Mata mora há 30 anos no bairro, com a mulher e a filha, e contou que a rua sofre constantemente com alagamentos por causa da chuva, mas nunca na gravidade desta segunda-feira. "É um descaso. Sabem que a região alaga, que sofre com enchente, mas não fazem nada. Nunca foi tão grave assim, mas não tenho esperança de que vão fazer algo por nós."

O prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou que as famílias atingidas pelo alagamento podem pedir isenção de IPTU para o próximo ano. No entanto, as casas do Bom Retiro já são isentas do tributo exatamente pelo risco de transbordamento.

A Prefeitura informou que, nas últimas três semanas, equipes fizeram limpezas nas bocas de lobo e poços de visita no Bom Retiro. Segundo a nota, o serviço de limpeza é frequente e diz ter coletado 17,8 mil toneladas de resíduos de bueiros e bocas de lobo no ano passado. Também informou que nos últimos dois dias mobilizou 4,5 mil agentes para lavagem das vias afetadas. Questionada sobre obras e ações para evitar novas enchentes no local, a Prefeitura não respondeu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma Lamborghini submersa na garagem de um condomínio, outros 40 carros "afogados" em uma concessionária de veículos importados, apartamentos que valem mais de R$ 850 mil reais sem energia elétrica ou água, estúdios fotográficos e produtoras de cinema completamente alagadas. Esse era o cenário em parte da Vila Leopoldina, na zona oeste, um bairro que vive ao menos uma década de valorização e de crescimento imobiliário (a média do metro quadrado na região é de R$ 8.700), mas não escapou da fúria das chuvas que atingiram São Paulo a partir da madrugada de segunda-feira (10).

Às 5 horas, o telefone tocou no apartamento da advogada Erika Teixeira, de 31 anos, em um condomínio de classe média alta na Avenida Dr. Gastão Vidigal. Era o porteiro avisando que a água estava subindo muito depressa e os carros na garagem estavam em risco. "Eu e meu marido estávamos quase comprando esse apartamento. Depois do que aconteceu ontem, vamos repensar isso", contou Erika.

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Perto dali, na Avenida Mofarrej, outro condomínio de luxo teria a garagem invadida pela água. Em um vídeo que correu a internet e emissoras de TV, via-se uma Lamborghini sendo completamente tomada pelas águas. O prejuízo estimado é de R$ 1,7 milhão. O proprietário não foi encontrado ontem, mas outros moradores comentaram que ele estava em prantos e o carro não tinha seguro.

Longe da realidade dos carros importados, duas favelas da Vila Leopoldina foram gravemente atingidas pela enchente. Nas comunidades da Linha e do Nove, a manhã de ontem foi de tentar recuperar aquilo que foi perdido: colchões, móveis e mantimentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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