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O primeiro-ministro interino da Espanha, Pedro Sánchez, foi escolhido pela maioria dos legisladores para formar um novo governo. Ele teve apoio de 179 dos 350 membros da Câmara dos Deputados, após quase dois dias de debate entre lideranças partidárias que se centraram quase inteiramente no controverso acordo fechado por Sánchez para separatistas da Catalunha, em troca de apoio crucial para que ele seguisse no poder.

Sánchez deve formar um governo de coalizão minoritária com o partido esquerdista Sumar. A inconclusiva eleição nacional de 23 de julho deu lugar a um Parlamento bastante dividido. O Partido Popular, de centro-direita, teve a maioria dos votos, mas sem apoio suficiente para formar governo, por causa de sua aliança com o Vox, sigla de extrema-direita. O Partido Socialista Obrero Español (PSOE) de Sánchez terminou em segundo, com 121 das 350 cadeiras na Câmara, mas conseguiu apoio de 179 deputados após uma série de acordos.

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Ainda não está claro se Sánchez poderá manter esse apoio ao longo dos próximos quatro anos. O acordo de anistia foi assinado com dois líderes separatistas da Catalunha que controlavam 14 votos. Com o pacto, centenas de separatistas catalães com problemas na Justiça devem se livrar de processos, após a tentativa de secessão de 2017 que gerou a maior crise política no país em décadas. A anistia beneficiaria o ex-presidente regional catalão Carles Puigdemont, considerado fugitivo pela lei espanhola e considerado inimigo público por muitos espanhóis.

O Judiciário espanhol tem criticado a proposta de anistia. A União Europeia diz que avalia o assunto. Fonte: Associated Press.

 O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, está em visita oficial ao Brasil e falou ontem (8) em São Paulo sobre sua intenção de discutir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a guerra na Ucrânia.

Lula receberá Rutte no Palácio do Planalto, em Brasília, na tarde dessa terça-feira (9) e, posteriormente, deve participar de um jantar no Palácio Itamaraty.

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O premiê declarou que quer explicar a Lula por que o apoio à Ucrânia é um tema "existencial" para a Holanda e para a União Europeia.

"Se [Vladimir] Putin for bem-sucedido na Ucrânia, e eu não acho que ele vá ser, não vai acabar aí. As pessoas estão preocupadas com a própria segurança, em Amsterdã, Berlim, Paris e na Europa", reforçou Rutte.

Lula tem defendido a criação de um "clube" de países facilitadores da paz na Ucrânia, proposta da qual falou na sexta-feira passada com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, em Londres. A UE e os Estados Unidos criticaram Lula por ter falado que Ucrânia e Rússia são igualmente culpados pelo conflito no leste europeu.

Rutte chegou ao Brasil junto com uma delegação de empresários e também deve incluir na conversa com Lula o acordo entre o Mercosul e a UE. Já na quarta-feira (10), o governante europeu deve visitar a região Nordeste. 

Da Ansa

Acusada de sexismo por uma manchete sobre a inesperada renúncia da primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, que questionava se "as mulheres podem realmente ter tudo", a emissora pública britânica BBC reconheceu seu erro nesta sexta-feira (20).

Após cinco anos e meio no poder, Ardern, de 42 anos, anunciou na quinta-feira (19) que entregará o cargo no início de fevereiro, dizendo não ter "energia" para disputar outro mandato.

Ao noticiar o anúncio, o canal internacional BBC World compartilhou nas redes sociais um artigo intitulado "Jacinda Ardern renuncia: as mulheres podem mesmo ter tudo?", analisando o equilíbrio entre ser mãe e chefe de estado.

Despertou a revolta de muitos internautas, que denunciaram seu conteúdo como sexista.

"Reconhecemos rapidamente que a manchete original era inadequada e a mudamos. Também excluímos o tuíte associado" ao artigo, disse um porta-voz da BBC à AFP nesta sexta-feira.

"É uma vergonha @BBCWorld", denunciou uma internauta, chamando Ardern de "heroína internacional", graças a quem "muitas outras mulheres têm aspirações mais altas e obterão maior sucesso".

Ardern liderou o país em duras crises, como uma erupção vulcânica mortal, a pandemia da covid-19 e o pior ataque terrorista de sua história, quando um supremacista branco matou 51 muçulmanos em uma mesquita de Christchurch, em 2019.

Extremamente popular no plano internacional, desfrutou, por muito tempo, de um índice de aprovação recorde na Nova Zelândia, fenômeno que passou a ser chamado pela imprensa local de "Jacindamania".

O conservador Rishi Sunak foi nomeado, nesta terça-feira (25), primeiro-ministro do Reino Unido, o terceiro este ano, após Boris Johnson e a efêmera Liz Truss, com a promessa de "corrigir" os "erros" que agravaram a crise econômica, ao mesmo tempo que alertou para a necessidade de "decisões difíceis".

O bilionário, ex-executivo do setor bancário, de 42 anos, neto de imigrantes indianos, chega ao poder em um momento muito complexo.

Ele terá que administrar uma crise econômica e social agravada pelos planos ultraliberais de Truss em um momento de inflação elevada, a divisão do Partido Conservador que não para de aumentar desde o referendo do Brexit em 2016 e a necessidade de convencer o país de sua legitimidade como chefe de Governo.

"Alguns erros foram cometidos", declarou em seu primeiro discurso, pronunciado diante da célebre porta do número 10 de Downing Street.

"Fui escolhido como líder de meu partido e primeiro-ministro de vocês, em parte para solucioná-los, e este trabalho começa imediatamente", completou.

Sunak prometeu colocar "a estabilidade e a confiança econômicas no centro do programa de governo", mas advertiu que para isto "será necessário tomar decisões difíceis".

- "O bem do país" -

Sunak foi designado na segunda-feira o novo líder do governante Partido Conservador.

Nesta terça, durante uma audiência no Palácio de Buckingham, o rei Charles III, que assumiu o trono após a morte de Elizabeth II em 8 de setembro, o convidou a formar o governo na qualidade de líder da maioria parlamentar.

Ele se tornou assim o primeiro chefe de Governo britânico procedente de uma minoria étnica e o mais jovem em mais de 200 anos.

Charles III recebeu, alguns minutos antes, o pedido de renúncia oficial de Liz Truss, de 47 anos, que renunciou ao cargo de primeira-ministra na quinta-feira passada, sob intensa pressão dos mercados e de seu partido devido ao caos financeiro provocado por suas polêmicas políticas fiscais em apenas sete semanas no poder.

"Desejo a Rishi Sunak todo o sucesso pelo bem de nosso país", declarou em um breve discurso de despedida.

O novo chefe de Governo deve anunciar nas próximas horas a composição de seu gabinete. O titular da pasta das Finanças, Jeremy Hunt, nomeado por Truss há 11 dias, tem chances de permanecer no cargo.

- Múltiplos desafios -

Na política internacional, Sunak prometeu seguir apoiando a Ucrânia contra a invasão russa, uma "guerra terrível que deve ser realizada com êxito até sua conclusão".

Londres se comprometeu a ajudar Kiev com até 2,3 bilhões de libras (2,6 bilhões de dólares), um auxílio que fica atrás apenas dos Estados Unidos.

A Rússia "não tem nenhuma esperança" de melhorar as relações com o Reino Unido em um governo Sunak, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

O novo primeiro-ministro também deverá decidir se, em uma tentativa de unificar o Partido Conservador profundamente dividido, nomeará para seu gabinete algum deputado que não o apoiou na disputa, como a atual ministra das Relações com o Parlamento Penny Mordaunt.

Além da crise econômica, que pode deixar o Reino Unido paralisado por várias greves no inverno (hemisfério norte, verão no Brasil), e das disputas internas entre os conservadores, Sunak precisa superar o desafio de estabelecer sua legitimidade diante de uma opinião pública que não votou nele.

O Partido Conservador conquistou com Boris Johnson uma maioria esmagadora nas eleições legislativas de 2019, a maior da direita britânica em 40 anos.

Mas desde então, o país mudou duas vezes de primeiro-ministro. A primeira vez com Truss, após uma votação com a participação de apenas 170.000 filiados do partido. A segunda com Sunak, graças ao apoio de pouco menos de 200 dos 357 deputados conservadores.

Uma pesquisa do instituto Ipsos mostra que 62% dos eleitores britânicos, em um país de 67 milhões de habitantes, desejam a convocação de eleições gerais antecipadas.

As próximas legislativas estão previstas para janeiro de 2025, no mais tardar e, embora o Partido Trabalhista registre grande vantagem nas pesquisas de intenção de voto, a formação opositora não pode forçar uma antecipação do pleito.

Para obter a mudança de data, dezenas de deputados conservadores teriam que votar com a oposição, o que parece muito improvável diante de sua anunciada derrota nas urnas.

O ex-ministro das Finanças Rishi Sunak é o favorito para ser designado, talvez ainda nesta segunda-feira (24), o novo primeiro-ministro do Reino Unido e suceder Liz Truss, após a decisão de Boris Johnson de não apresentar candidatura.

Johnson, cuja possível candidatura dividia profundamente o Partido Conservador, anunciou no domingo à noite em um comunicado que tinha o apoio de pelo menos 100 deputados, mas que optou por não apresentar seu nome devido ao momento da formação de direita.

"Nos últimos dias cheguei à conclusão de que simplesmente não seria o correto. Não se pode governar com eficácia se não há um partido unido no Parlamento", explicou Johnson, que deixou o poder no início de setembro, após uma série de escândalos.

Johnson retornou no sábado de um período de férias no Caribe para tentar obter o apoio de pelo menos 100 parlamentares, condição indispensável para entrar na disputa, e declarou que recebeu o respaldo de 102 deputados.

A desistência, que é destaque na imprensa britânica nesta segunda-feira, abre o caminho para a vitória de Rishi Sunak, de 42 anos, que foi derrotado na disputa para suceder Johnson por Liz Truss, efêmera primeira-ministra que renunciou depois de passar apenas 44 dias no poder.

Este filho de imigrantes indianos, que estudou em escolas de prestígio do país e é um milionário ex-executivo do setor bancário, seria o primeiro líder procedente de uma minoria étnica a governar o país.

- Mordaunt não desiste -

Durante um intenso fim de semana de negociações, Sunak anunciou no domingo sua candidatura. "Quero ajustar nossa economia, unir nosso partido e trabalhar pelo nosso país", afirmou no Twitter, ao prometer "integridade, profissionalismo e responsabilidade".

Sunak é no momento o único candidato com os 100 apoios necessários. A outra candidata, a ministra para Relações com o Parlamento, Penny Mordaunt, está longe de alcançar o número. Ela tem poucas horas para conseguir, até 14H00 locais (10 de Brasília), e a missão parece difícil.

Mordaunt anunciou no domingo à noite que permanecia na disputa e declarou que é a pessoa que pode unir o partido.

"Ao tomar esta decisão difícil, (Boris Johnson) colocou o país à frente do partido. E o partido à frente dele mesmo", tuitou Mordaunt.

"Ele trabalhou para garantir o mandato e a maioria de que dispomos. Devemos utilizá-los corretamente e sei que trabalhará conosco para fazer isso", acrescentou.

Caso a ministra consiga os apoios necessários e não abandone a disputa, apesar da vantagem do rival, os filiados do Partido Conservador terão que participar em uma votação virtual até sexta-feira para decidir o próximo líder da formação e primeiro-ministro do país.

Em caso contrário, Rishi Sunak pode ser declarado vencedor ainda nesta segunda-feira para ser o quinto primeiro-ministro desde o referendo do Brexit de 2016, que abriu um período de turbulências econômicas e políticas no Reino Unido.

- Ortodoxia orçamentária

Sunak, defensor da ortodoxia orçamentária, seduz grande parte do Partido Conservador no momento em que o Reino Unido enfrenta uma forte crise econômica e social, agravada pelas idas e vindas de Liz Truss que desestabilizaram os mercados e provocaram a desvalorização da libra.

Sunak criticou de maneira veemente o plano econômico ultraliberal de Truss.

A oposição trabalhista, que tem grande vantagem nas pesquisas de intenção de voto, pede a convocação de eleições antecipadas.

"Os tories estão a ponto de dar a Rishi Sunak as chaves do país sem que ele tenha falado uma palavra sobre a maneira como governará", tuitou a vice-líder do Partido Trabalhista, Angela Rayner. "Ninguém votou para isto", completou.

A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, renunciou ao cargo nesta quinta-feira (20), cerca de um mês e meio após ter assumido o governo britânico.

A conservadora não resistiu à pressão interna por conta dos efeitos desastrosos de sua política econômica e se tornou a premiê mais breve da história do país.

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"Eu reconheço que, dada a situação, não posso cumprir o mandato para o qual fui eleita pelo Partido Conservador.

Portanto, falei com o rei para notificá-lo de que estou renunciando ao cargo de líder do Partido Conservador", disse Truss em um breve pronunciamento diante da sede do governo.

De acordo com a premiê demissionária, os "tories" vão promover uma eleição para escolher seu novo líder até o fim da semana que vem. "Isso vai garantir a estabilidade econômica do país e a segurança nacional. Vou permanecer como primeira-ministra até que um sucessor tenha sido escolhido", concluiu.

Truss havia tomado posse como premiê em 6 de setembro, após ter sido eleita como líder do Partido Conservador, que detém a maioria no Parlamento britânico, superando o ex-chanceler do Tesouro Rishi Sunak na votação entre os militantes da legenda.

No entanto, rapidamente entrou em crise por causa de um projeto de corte bilionário de impostos para os mais ricos, aliado a subsídios para contas de energia, ideia que foi criticada até pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e que causou o derretimento da libra esterlina.

Em alta nas pesquisas, o líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, já pediu a convocação de eleições antecipadas, mas os conservadores devem rejeitar a medida para não perder espaço no Parlamento.

Derrotado por Truss em setembro, Sunak é um dos cotados para substituí-la. 

Da Ansa

Falhas "inegáveis" foram registradas na segurança do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, assassinado a tiros na sexta-feira durante um comício, afirmou neste sábado o chefe da polícia do município de Nara (oeste), local do crime, que anunciou uma investigação.

"Acredito que é inegável que houve problemas com as medidas de escolta e de segurança para o ex-primeiro-ministro Abe", declarou Tomoaki Onizuka, que prometeu "examinar por completo os problemas e adotar as medidas apropriadas".

O ataque contra o político mais famoso do país, de 67 anos, aconteceu durante um comício ao ar livre para as eleições do Senado no domingo, na zona oeste de Nara.

A segurança nas campanhas eleitorais costuma ser relativamente frágil no Japão, um país com leis rígidas sobre a posse de armas e com reduzido nível de violência.

"A questão urgente é conduzir uma investigação completa para esclarecer o que aconteceu", acrescentou o chefe de polícia.

Dois importantes ministros britânicos, incluindo o das Finanças, renunciaram nesta terça-feira (5) aos seus cargos, em protesto contra o primeiro-ministro conservador, Boris Johnson, abalado por uma série de escândalos.

O ministro da Saúde, Sajid Javid, e o ministro das Finanças, Rishi Sunak, anunciaram sua decisão com poucos minutos de diferença, dizendo que perderam a esperança de romper com uma cultura de tolerância aos escândalos que mantêm Johnson na defensiva há meses.

As desculpas apresentadas horas antes por Johnson por ter nomeado para um cargo importante um líder conservador que precisou renunciar por conduta imprópria não foram suficientes para os dois ministros demissionários.

O líder em questão, Chris Pincher, renunciou na semana passada depois de admitir ter apalpado dois homens enquanto estava embriagado, um deles um deputado.

O governo afirmou inicialmente que Johnson não estava ciente de comportamentos semelhantes de Pincher em ocasiões anteriores.

Mas esse argumento desmoronou nesta terça-feira, quando um ex-colaborador de Johnson revelou que o chefe de governo foi informado em 2019, quando era ministro das Relações Exteriores, de que Pincher já havia se envolvido em incidente do tipo.

"A população tem uma expectativa legítima de um governo devidamente conduzido, competente e sério", escreveu Sunak em sua carta de demissão.

"Admito que este pode ser o meu último cargo ministerial, mas acho que são valores pelos quais vale a pena lutar e é por isso que renuncio", acrescentou o agora ex-ministro das Finanças.

"Está claro para mim que esta situação não mudará sob sua liderança e, consequentemente, ele perdeu minha confiança", afirmou o ministro da Saúde demissionário.

A saída de Pincher, que era encarregado do tema na bancada conservadora do Parlamento, soma-se a outros casos semelhantes no Partido Conservador nos últimos meses.

Em meados de maio, um deputado suspeito de estupro foi preso e posteriormente libertado sob fiança.

Em abril, outro legislador renunciou por assistir pornografia na câmera de seu celular. E um ex-deputado foi condenado em maio a 18 meses de prisão por agredir sexualmente uma menina de 15 anos.

O governo de Johnson também foi sacudido pelo escândalo das festas em Downing Street (o 'Partygate'), realizadas apesar das restrições contra a covid durante a pandemia.

- Tempo fechado para Johnson -

Johnson sobreviveu no mês passado a uma moção de censura apresentada por conservadores rebeldes e essa experiência deveria ter lhe dado a oportunidade de demonstrar "humildade, firmeza e de [seguir] um novo caminho", escreveu Javid.

O primeiro-ministro, de 58 anos, ainda enfrenta uma investigação parlamentar que determinará se mentiu em sua defesa sobre o Partygate.

A erosão de sua imagem resultou em derrotas dos conservadores em duas eleições parciais no fim de junho, uma delas no reduto histórico dos Tories, que foi parar nas mãos dos Trabalhistas.

Esta crise política se soma às dificuldades que o país enfrenta para se adaptar à sua saída da União Europeia (UE) em 2020, com tensões com o bloco dos 27 sobre a fronteira terrestre entre a República da Irlanda e a província britânica da Irlanda do Norte.

O recém-eleito primeiro-ministro da Austrália, o trabalhista Anthony Albanese, prometeu neste domingo (22) melhorar a imagem de seu país, amplamente visto no exterior como atrasado na luta contra a mudança climática.

"Quero mudar o país", declarou o premiê, que assume o cargo na segunda-feira, após sua vitória nas eleições legislativas de sábado, e voa para Tóquio logo depois.

Lá, participará da cúpula do "Quad" na terça-feira, grupo de natureza militar-estratégica formado por Estados Unidos, Japão, Índia e Austrália.

À margem desta reunião, Albanese informou que terá encontros individuais com o presidente americano, Joe Biden, e com os primeiros-ministros Fumio Kishida (Japão) e Narendra Modi (Índia). O primeiro telefonou-lhe neste domingo para parabenizá-lo.

"Isso nos permite enviar, ao mundo, uma mensagem de que há um novo governo", disse ele à imprensa depois de proclamar a vitória de seu Partido Trabalhista, de centro-esquerda, nas eleições de sábado.

"Haverá mudanças na política, especialmente em relação à mudança climática e ao nosso relacionamento com o mundo nestes temas", declarou o líder, de 59 anos, que prometeu acelerar as ações australianas para reduzir suas emissões de carbono.

A dois dias de sua primeira viagem oficial ao exterior, Albanese ainda esperava, neste domingo, para saber se seu Partido Trabalhista obterá maioria absoluta no Parlamento, ou se terá de buscar aliados para governar.

- Irrupção dos 'teals' -

"O povo australiano votou na mudança", comemorou Albanese, de 59 anos, cuja vitória pôs fim a nove anos de governo conservador.

A coalizão liberal do primeiro-ministro em final de mandato, Scott Morrison, perdeu muitas cadeiras em todo país, registrando suas piores derrotas no embate com um grupo de candidatos independentes.

Esses candidatos são conhecidos como "teals", termo que se refere à cor entre azul (dos conservadores) e verde (dos verdes). Destes, a maioria são mulheres eleitas com programas a favor do meio ambiente, do combate à corrupção e da igualdade de gênero.

Um exemplo é o ministro das Finanças do governo atual, Josh Frydenberg, derrotado em seu reduto de Melbourne pela "teal" Monique Ryan. Ela diz estar disposta a apoiar o governo de Albanese, caso este se comprometa a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 60% até 2030 e se criar uma agência federal anticorrupção dentro de seis meses.

"Tenho muita vontade de trabalhar com ele", afirmou em uma entrevista a um canal de televisão local neste domingo.

Albanese prometeu reduzir as emissões em 43% até 2030.

- 'Superpotência' das energias renováveis -

Os "teals" tiraram proveito da irritação dos moradores dos nobres subúrbios de Sydney e de Melbourne com o apoio incondicional de Morrison à indústria do carvão, apesar dos últimos três anos de incêndios, secas e inundações agravados pelo aquecimento global com enorme impacto na vida de milhões de pessoas.

Em seu discurso de vitória, Albanese prometeu transformar a Austrália em uma "superpotência" de energia renovável. Até agora, contudo, ignorou os pedidos para que se deixe o carvão para trás, o qual continua sendo um motor-chave da economia nacional e tem muitos apoiadores entre os trabalhistas.

Sua vitória foi acolhida com satisfação pelos líderes de vários países insulares do Pacífico. Muitos deles veem sua existência ameaçada pela mudança climática.

"De suas muitas promessas de apoio ao Pacífico, nenhuma é mais bem-vinda do que seu plano de dar prioridade ao clima. O futuro comum do nosso povo depende disso", declarou o primeiro-ministro das Ilhas Fiji, Frank Bainimarama.

A conta do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, no Twitter foi invadida - informou a rede social nesta quinta-feira (3), acrescentando que "investiga ativamente" o caso.

Pelo relato do chefe do governo, vários tuítes foram enviados pedindo doações de caridade em criptomoedas. As mensagens depois foram apagadas.

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"Estamos cientes desses eventos e tomamos medidas para garantir a segurança da conta hackeada. Estamos investigando ativamente esses eventos", afirmou um porta-voz do Twitter. A rede social disse não ter conhecimento de que outras contas tenham sido invadidas.

Em julho passado, as contas do Twitter de dezenas de personalidades, como Bill Gates, Elon Musk e Barack Obama, foram alvo de uma grande invasão, por meio da qual tuítes falsos foram enviados de 45 contas de personalidades e empresas.

Nas mensagens, os usuários da Internet foram convidados a doar US$ 1.000 em bitcoins para ganhar o dobro desse valor de volta.

Ainda assim, o Twitter afirmou não ter encontrado qualquer relação entre o ocorrido na conta de Modi e a pirataria múltipla em meados de julho passado.

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, disse na noite deste domingo (9) que a futura vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2 não será obrigatória.

O premiê foi questionado sobre o assunto durante um evento organizado pelo site Affari Italiani em Ceglie Messapica, no sul do país. "Não acredito que [a vacina] deva ser obrigatória, mas certamente será colocada à disposição da população", afirmou.

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Conte ainda disse que espera ter uma vacina disponível até o fim do ano, embora as previsões da comunidade científica sejam apenas para 2021, o que já seria um feito inédito.

A questão da obrigatoriedade na vacinação é um tema polêmico na Itália, um dos países mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus no mundo, com cerca de 250 mil casos e pouco mais de 35 mil mortes.

Em 2017, o governo do então primeiro-ministro Paolo Gentiloni, de centro-esquerda, aprovou uma lei que tornou obrigatória a vacinação de crianças em idade escolar, mas o projeto enfrentou bastante resistência, inclusive do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), partido que indicou Conte ao cargo de premiê.

Da Ansa

O Ministério Público de Bergamo, no norte da Itália, convocará o premiê Giuseppe Conte a depor como "testemunha informada sobre os fatos" em um inquérito sobre a disseminação do coronavírus Sars-CoV-2.

Também serão ouvidos os ministros da Saúde, Roberto Speranza, e do Interior, Luciana Lamorgese. Os procuradores cogitam fazer a audiência em Roma e querem saber por que não foi instituída uma "zona vermelha" nas cidades de Nembro e Alzano Lombardo, primeiros focos de contágio na província de Bergamo.

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O MP já registrou, na semana passada, os depoimentos do governador da Lombardia, Attilio Fontana, e do secretário de Bem-Estar Social da região, Giulio Gallera, também ouvidos como "testemunhas informadas sobre os fatos".

Na ocasião, Fontana foi recebido na sede do Ministério Público de Bergamo sob protestos e disse que a decisão de instituir uma "zona vermelha" cabia ao governo da Itália.

Assim que as autoridades descobriram os primeiros casos de transmissão interna do Sars-CoV-2 no país, no fim de fevereiro, o governo italiano transformou 11 cidades, sendo 10 na Lombardia e uma no Vêneto, em "zonas vermelhas", com bloqueios para impedir a entrada e saída de pessoas e até toque de recolher.

A mesma medida, no entanto, não foi tomada em Nembro e Alzano Lombardo, também na Lombardia. As duas cidades só entraram em quarentena em 9 de março, com o restante da região, e as outras partes do país começaram o lockdown no dia seguinte.

O sistema de "zona vermelha", revogado nas 11 cidades com o início da quarentena nacional, tinha regras mais rígidas do que as que vigoraram até meados de maio em toda a Itália. O lockdown dos últimos meses permitia a saída de casa por motivos de trabalho, para comprar alimentos e até para se exercitar, e nunca houve um toque de recolher que cobrisse todo o território italiano.

"Dia D"

A notícia sobre o depoimento de Conte chega no "Dia D" criado por um comitê de familiares de vítimas para apresentação de denúncias relativas à gestão da pandemia.

O grupo se chama "Noi Denunceremo" ("Nós Denunciaremos") e reúne mais de 57 mil pessoas em sua página no Facebook, que agrega histórias de indivíduos que perderam entes queridos para a Covid-19.

Cerca de 50 denúncias foram levadas ao Ministério Público de Bergamo pelo fundador do comitê, Luca Fusco, e por familiares de vítimas. As ações citam a suposta falta de informações para os pacientes e parentes sobre os riscos de infecção, especialmente no início da pandemia; a ausência de dispositivos de proteção em hospitais; e a escassez de médicos para a gestão domiciliar de pacientes sem necessidade de internação.

Além disso, questionam as decisões de não fechar o hospital de Alzano Lombardo e de não instituir um lockdown imediato no Vale Seriana, onde fica a cidade. "Queremos buscar a verdade sobre o que aconteceu na Lombardia - mas não apenas - para identificar os responsáveis e obter justiça", disse Fusco.

Segundo ele, há "responsabilidades políticas" nas mortes provocadas pela pandemia. "Nós, bergamascos, viajamos, trabalhamos, tomamos café e drinks enquanto o vírus circulava sem problemas. Estou convencido de que, se tivessem instituído imediatamente uma zona vermelha na província de Bergamo, não teríamos de fechar toda a Lombardia", acrescentou.

Fusco, no entanto, evitou apontar culpados. "Isso é responsabilidade do Ministério Público, com um inquérito que deve ser longo e difícil", declarou. O fundador do grupo Noi Denunceremo perdeu o pai para a Covid-19 em março e sequer pôde realizar um velório.

O corpo foi enviado para longe da cidade, e a família só recuperou a urna com as cinzas mais de 20 dias depois. Bergamo é a quarta província com mais casos na Itália em termos absolutos, com 13,7 mil, atrás de Milão (23,5 mil), na Lombardia, Turim (15,7 mil), no Piemonte, e Brescia (15,1 mil), também na Lombardia.

Da Ansa

Terremotos são de deixar qualquer pessoa no mundo com os nervos à flor da pele, até mesmo nos países em que os tremores acontecem rotineiramente. Mas parece que isso não abala com a premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern.

 Durante uma entrevista ao vivo para o programa Newshub, em uma TV local, ela se manteve extremamente calma quando um terremoto atingiu o prédio do parlamento. No vídeo, a premiê aparece tranquila e sorrindo, além de estar acalmando o âncora do programa que a entrevistava. O vídeo é claro, viralizou na internet.

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“Só estamos tendo um pequeno terremoto aqui, Ryan. Uma chacoalhada bem decente. Se você ver coisas se movendo atrás de mim, o prédio do Parlamento se move um pouco mais do que a maioria dos lugares".

 Ao final, a primeira-ministra tranquiliza o âncora dizendo que o terremoto acabou “acabou de parar. Estamos bem, Ryan. Eu não estou embaixo de nenhum lustre, este parece um lugar estruturalmente sólido", diz.

 De acordo com informações da CNN, o terremoto que atingiu a Nova Zelândia foi de 5,8 graus na escala Richter, porém o país enfrenta cerca de 20 mil tremores a cada ano. Jacinda já havia se tornado notícia em todo o mundo e ganhou popularidade no país pelo enfrentamento a pandemia do coronavírus. A nova Zelândia teve cerca de 1.154 casos e 21 mortes pela doença.

O primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, renunciou nesta terça-feira (29) em meio a uma onda de protestos contra a corrupção que levou o Líbano à pior crise desde a guerra civil (1975-1990). A renúncia atende parte das exigências dos manifestantes - que pedem a destituição de todo o governo - e mergulha o país em uma instabilidade política ainda mais grave.

O anúncio foi feito logo após apoiadores do Hezbollah e do partido Amal, ambos xiitas, atacarem um protesto antigoverno em Beirute. Homens com os rostos cobertos agrediram manifestantes e atearam fogo em suas barracas. O confronto ocorreu após o líder xiita, Hassan Nasrallah, exigir que as estradas fechadas pelos ativistas deveriam ser reabertas e sugerir que os atos eram financiados por inimigos estrangeiros.

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Na semana passada, Hariri tentou acalmar os ânimos ao propor um pacote de medidas acertado com outros grupos de sua coalizão, entre eles o Hezbollah, para acabar com a corrupção e promover reformas econômicas. Mas, sem medidas imediatas, os manifestantes permaneceram nas ruas.

Nesta terça, Hariri pediu paz e disse que é responsabilidade de todos os partidos garantir a proteção do país. "Cargos vêm e vão. A dignidade e a segurança do país são mais importantes", afirmou. "É hora de termos um grande choque para enfrentar a crise."

O estopim dos protestos foi o anúncio do governo de novos impostos - entre outros, uma taxa para chamadas de WhatsApp. As manifestações causaram o colapso da libra libanesa, que há anos tem baixo valor. Bancos ficaram fechados pelo décimo dia consecutivo, assim como escolas e comércios.

Pela primeira vez, os protestos reúnem manifestantes de diversas religiões por uma mesma causa, contra o sectarismo presente no Parlamento e na alta cúpula do governo. Um diplomata brasileiro que vive em Beirute relatou à reportagem que se trata de um movimento heterogêneo, com participantes pobres e ricos, tendo em comum a insatisfação com o governo patrimonialista.

A regra para composição do Parlamento libanês é um reflexo da diversidade religiosa da sociedade. O acordo prevê que metade das cadeiras seja de cristãos, com subdivisões entre católicos, ortodoxos, protestantes e evangélicos. A outra metade deve pertencer a muçulmanos, divididos entre sunitas, xiitas, alauitas e drusos. Entre os xiitas, há políticos do Hezbollah, apoiado pelo Irã.

Com exceção da violência desta terça, as manifestações têm sido pacíficas. Após quase duas semanas, elas estão "institucionalizadas", segundo o diplomata brasileiro. Há uma organização civil para fornecer carona para quem quer ir aos protestos, comida para os participantes e mutirões para limpar as ruas. Outra característica, segundo ele, é a participação de uma geração pós-guerra civil, que cresceu sem conhecer o ódio sectário e manifesta repúdio a um governo considerado corrupto. (Renata Tranches, com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Líder do partido conservador Nova Democracia, Kyriakos Mitsotakis tomou posse nesta segunda-feira (8) como novo primeiro-ministro da Grécia, um dia após uma vitória expressiva de sua sigla nas eleições gerais. Com isso, deixou o poder o esquerdista Alexis Tsipras, que liderou o país durante os turbulentos anos finais dos pacotes de ajuda internacional.

Mitsotakis, de 51 anos, chegou à mansão presidencial para a posse acompanhado da mulher e de seus três filhos. Ele deve nomear seu gabinete ainda hoje. O Nova Democracia conseguiu 39,8% dos votos, o que deve lhe dar 158 das 300 cadeiras no Parlamento, uma maioria confortável. O Syriza, de Tsipras, obteve 31,5%. O Aurora Dourada, de extrema-direita, não conseguiu superar a barreira de 3% para entrar no Parlamento.

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O novo premiê terá de se ser rápido para lidar com uma série de problemas que afetam a economia local. Os ministros de Finanças da Europa se reúnem em Bruxelas nesta segunda-feira e discutirão o caso da Grécia, que ainda tem metas fiscais estritas a cumprir, mesmo que não precise mais dos pacotes de ajuda financeira. A dívida grega é equivalente a 181% do Produto Interno Bruto (PIB) e a Grécia tem um compromisso de continuar a produzir grandes superávits primários, de mais de 3% do PIB nos próximos anos.

Mitsotakis disse no domingo que pretende cumprir sua promessa de campanha de reduzir impostos, atrair investimentos e diminuir a burocracia para facilitar os negócios. Mas a cautela ainda existia na Bolsa de Atenas, que recuava 1,4% por volta das 7h30 (de Brasília), com investidores realizando lucros gerados durante um rali recente que foi em grande medida baseado nas expectativas de vitória de Mitsotakis. Fonte: Associated Press.

O Parlamento israelense aprovou na primeira hora de quinta-feira (30) (noite de quarta no Brasil) a convocação de novas eleições, algumas semanas depois das legislativas de abril, um passo sem precedentes provocado pela tentativa do premiê Benjamin Netanyahu de se manter no poder, apesar de não conseguir formar uma coalizão.

Após uma longa noite de debates, o Parlamento (Knesset) se decidiu por novas eleições por 74 votos contra 45, e agendou a votação para 17 de setembro.

Este resultado é uma derrota para Netanyahu, no poder desde 2009, após ter ocupado o mesmo cargo pela primeira vez entre 1996 e 1999.

Netanyahu não conseguiu formar coalizão, apesar de seu partido, o Likud, e de seus parceiros de direita e religiosos terem obtido assentos suficientes nas eleições de 9 de abril.

O ex-ministro da Defesa Avigdor Lieberman impediu o acordo ao se negar a renunciar a uma de suas demandas principais, o que bastou para que os cinco assentos de seu partido nacionalista Yisrael Beitenu arruinassem os esforços de Netanyahu.

Como resultado, Netanyahu pressionou para que fossem celebradas novas eleições a fim de evitar que o presidente israelense, Reuven Rivlin, selecionasse outro membro do parlamento para tentar formar o governo.

Sobre Netanyahu, seus detratores dizem que ele já deveria ter se aposentado, mas não deixa o cargo para poder aprovar leis que o protegem de ser processado por corrupção.

As negociações para formar a coalizão tiveram como obstáculo o antagonismo entre o partido nacionalista laico Yisrael Beitenu e os ultraortodoxos em relação à isenção do serviço militar concedida a milhares de estudantes de escolas talmúdicas.

Em um país onde todos são obrigados a prestar serviço militar, esse tratamento diferenciado é considerado por muitos como uma injustiça.

Sobre esta questão, Netanyahu enfrenta Avigdor Lieberman, líder do Yisrael Beitenu, uma personalidade política que liderou o gabinete do primeiro-ministro entre 1996 e 1997 e que foi seu ministro da Defesa em 2018.

- Negociações -

Para participar do governo, Lieberman exigia o fim da isenção concedida aos ultraortodoxos para o serviço militar.

Na segunda-feira ele afirmou no Facebeook que não tem "intenção de renunciar" aos princípios de seu partido.

O Likud, o partido de Netanyahu, o designou como inimigo político. "Pensava que tinha visto tudo na política, mas fiquei surpreso com a intensidade das pressões, com a paranoia e com as especulações às quais fui exposto", disse Lieberman.

O Likud também aprovou na terça-feira uma lista comum com o partido centrista Koulanou diante de possíveis novas eleições.

Mas muitos criticam o gasto de dinheiro e energia que envolvem novas eleições.

Um representante do Ministério das Finanças, citado pela imprensa, falou de um custo de pelo menos 475 milhões de shekels (117 milhões de euros) para dissolver a assembleia e convocar uma nova votação.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, voltou ao trabalho nesta quinta-feira, seis semanas após se tornar a segunda chefe de governo do mundo a dar à luz no exercício de suas funções.

A dirigente de 38 anos decidiu trabalhar de sua casa em Auckland até o final de semana, antes de regressar à capital, Wellington.

Em mensagem publicada no Facebook no final de semana passado, Ardern revelou que sua família está "muito, muito bem".

"É claro que a vida será um pouco diferente", declarou a premiê sobre o nascimento da filha, Neve, em 21 de junho.

O jornalista Clarke Gayford, 40 anos, pai de Neve, decidiu abandonar seu trabalho para cuidar da filha.

A carismática Ardern foi a segunda dirigente a dar à luz no cargo, após a primeira-ministra do Paquistão, Benazir Bhutto, em 1990.

Ardern chegou ao poder em outubro de 2017, meses depois de assumir a direção do Partido Trabalhista da Nova Zelândia.

O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, está fazendo sucesso na web após um vídeo mostrar ele limpando o chão do Parlamento depois de ter derrubado café. O premiê estava entrando no edifício para trabalhar, quando o copo de café com leite caiu no chão. Prontamente, ele pediu um esfregão à equipe de limpeza e limpou toda a sujeira. 

Nas redes sociais, o vídeo tem gerado comentários entre os internautas. "No Brasil dificilmente um cidadão comum limparia quanto mais um primeiro-ministro", escreveu um. "Aqui é o contrário, estamos atrasados, aqui se suja, se destrói tudo, é lixo nas ruas, praias, campos, florestas, é desmatamento, ninguém tá nem aí para preservação ambiental, enfim, estamos muito longe dessa rotina de educação", desabafou outra.

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O presidente francês, Emmanuel Macron, pode ter o melhor inglês em comparação com os líderes de seu país em décadas, mas até ele dá seus passos em falso na cena internacional.

Em conversa com o primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, nesta quarta-feira (2), em Sydney, Macron aproveitou a oportunidade para "agradecer a você e a sua deliciosa mulher pela calorosa acolhida".

Sozinho, sem a mulher, Lucy, ao lado, Turnbull deu um largo sorriso, enquanto Macron pareceu não perceber, de imediato, a gafe que tinha cometido.

Muito provavelmente, o presidente francês quis dizer "delightful" - que poderia ser traduzido como "encantadora" em português -, uma tradução comum do francês "delicieux" (e que também pode significar "delicious", ou "deliciosa", em português).

Quase imediatamente, o Twitter foi tomado de memes e piadas, muitos brincando com a reputação dos franceses para os "affairs" românticos.

"Você tira o homem da França mas...", tuitou a jornalista do Buzzfeed Austrália Alice Workman.

Já o britânico "Metro Daily" estampou, sem piedade: "Macron assusta o mundo ao dizer que mulher do premiê australiano é 'deliciosa'".

Macron visitava a Austrália para conversas sobre comércio e segurança regional, em sua viagem rumo ao território francês da Nova Caledônia, antes da votação de um referendo de independência que acontece em novembro.

O Supremo Tribunal do Paquistão desabilitou o primeiro-ministro do país, Nawaz Sharif, do cargo, após uma investigação sobre alegações de corrupção, fazendo com que o país entrasse em uma nova fase de turbulência política. Pouco depois disso, Sharif renunciou do cargo de premiê.

Nesta sexta-feira (28), o tribunal também ordenou um julgamento de corrupção contra Sharif, cuja família é acusada de acumular riqueza por meio de meios corruptos e compra de propriedades caras no exterior com esse dinheiro.

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Auxiliares de Sharif, que negou as acusações e disse que não fez nada de impróprio, advertiram que a estabilidade e a democracia no Paquistão estão ameaçadas pela crise política. O país foi governado por quase metade de sua existência por militares, enquanto governos civis geralmente não completaram seus mandatos. As eleições estão programadas para ocorrerem no próximo ano.

"Este é um momento em que criar qualquer tipo de desestabilização no Paquistão estaria convidando problemas para nós mesmos. A história nos julgará sobre como lidamos com esta fase", disse Ahsan Iqbal, ministro de Planejamento, na véspera da decisão do tribunal. Fonte: Dow Jones Newswires.

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