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O Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento, lançado nessa quarta-feira (25), pelo governo federal, vai começar a valer a partir de 2015, mas a expectativa do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clélio Campolina Diniz, é que os primeiros editais sejam lançados ainda neste ano. Em entrevista a jornalistas, o ministro citou as áreas consideradas prioritárias e disse que a aplicação de recursos no programa vai depender de vontade política do governo.

De acordo com Clélio Campolina, os projetos prioritários do programa são saúde, agricultura e energia. “O projeto é uma articulação de conhecimento científico com o sistema produtivo empresarial. O que constitui a plataforma é a base científica - liderada por um ou mais cientistas, em uma instituição científica - e o sistema empresarial de outro lado”, explicou.

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Com base no programa, serão lançadas plataformas como medicamentos, vacinas e serviços na área de saúde, por exemplo. Outras previsões de plataformas são em petróleo, engenharia básica e bioenergia na área de energia, e de melhoramento genético e mudanças climáticas na agricultura.

O ministro disse que não é possível indicar o valor do orçamento federal que será investido no programa, mas adiantou o cenário com que se trabalha: “Nós temos uma ordem de grandeza que as plataformas deveriam ter da ordem R$ 2 bilhões por ano. É uma estimativa preliminar. Sendo que no primeiro ano, que será em 2015, você não terá essa demanda”, informou. Segundo ele, os exemplos internacionais indicam que cada plataforma pode custar entre US$ 100 milhões e 200 milhões por ano, dependendo da natureza.

De acordo com ele, um comitê gestor - integrado pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação - vai definir as plataformas que lançarão os editais. “Será uma composição de uma agência de fomento e uma agência de financiamento. Por exemplo: o CNPQ [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] e o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] lançam uma plataforma conjunta, e vai identificar o que precisa de suporte à pesquisa científica, como laboratórios - que seria o fomento - e o que vai ser financiamento para as empresas”, explicou.

Já no que diz respeito aos investimentos, o ministro disse que a parte de financiamento virá de cada uma das instituições que já o fazem no país, e que a parte de fomento vai depender da natureza de cada plataforma. “O sucesso e a quantidade da plataforma vai depender da quantidade de dinheiro que o governo esteja disposto a colocar”, disse, informando que devido a esse motivo o comitê gestor será composto também pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento. “Não vai ter nenhum efeito sobre orçamento de 2014. No orçamento de 2015, vai depender da vontade política do governo de pôr mais ou menos dinheiro”, acrescentou Campolina.

O ministro disse ainda que poderão ser convidados especialistas internacionais para julgar, de modo mais criterioso, as plataformas, e elas deverão ter um sistema de acompanhamento para avaliar a sua execução e, se necessário, determinar a sua interrupção, caso não haja desempenho satisfatório.

A propaganda partidária gratuita do PSDB que foi ao ar na noite desta quinta-feira abordou Aécio Neves do início ao fim. Aécio atrelou a própria imagem à do avô, o ex-presidente Tancredo Neves, nos momentos iniciais do programa de dez minutos levado ao ar em cadeia nacional pelo partido. "Meu avô Tancredo fez a mais bem-sucedida construção política já feita no Brasil, que nos permitiu deixar para trás 21 anos de ditadura", afirmou.

Em seguida, o pré-candidato do PSDB a presidente apareceu em imagens da juventude dirigindo-se ao avô: "Presidente Tancredo Neves, a juventude não é o futuro desse País, nós somos a garantia do presente". Aécio afirmou que o ex-presidente liderou, "ao lado de tantos brasileiros", a reconciliação do Brasil com a democracia. "Poucas horas antes da sua posse, eu o levei ao Hospital de Base (de Brasília), onde ele foi internado", recordou. Logo depois, apareceu uma imagem do então porta-voz da Presidência, Antônio Britto, anunciando a morte de Tancredo. Imagens do cortejo fúnebre foram exibidas.

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O programa, depois, focou a carreira política do pré-candidato do PSDB a presidente. Lembrou que Aécio foi eleito quatro vezes deputado federal, quando, em todas as ocasiões, exerceu a função de líder do PSDB na Câmara dos Deputados. Com 42 anos, foi eleito governador de Minas Gerais. O tucano disse que, como governador, enxugou a máquina pública e reduziu o número de secretarias e de cargos comissionados.

Depois, o programa fez críticas à infraestrutura do País, citando as obras de transposição do Rio São Francisco, que não foram concluídas, e da Transnordestina, que estão atrasadas. Aécio falou também de economia, abordando a inflação. "Se o governo não reconhece que a inflação está saindo do controle, a de alimentos já está acima de 10%, ele não vai tomar as medidas para enfrentá-la. O que me preocupa é que muitas das conquistas que nos trouxeram até aqui estão indo embora", critica o tucano. Aécio diz ainda que "não adianta" distribuir benefícios se eles são corroídos pela inflação.

A construção de residências do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), integrado ao Programa Minha Casa, Minha Vida, para os moradores do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, está próxima de virar realidade.

Na manhã desta terça-feira (16), o prefeito da cidade, Vado da Farmácia, o gerente da Caixa Econômica Federal da agência do Centro do Cabo, Jair Raupp. O objetivo do encontro foi apresentar as moradias no distrito de Jussaral. 

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Na ocasião, o chefe do executivo assinou 50 declarações com os nomes dos beneficiários dessas primeiras moradias a serem construídas, com as especificações das casas e o termo que define que o imóvel só será entregue ao dono após a demolição da casa de taipa.

De acordo com o Jair Raupp, a assinatura dos contratos para início das obras está prevista para o próximo dia 26. “Estamos trabalhando para que isso ocorra o mais breve possível”, frisou. As novas residências terão 44 m², todas em cerâmica, compostas por dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, com um investimento de mais de R$ 1 milhão de reais.

Obras – A construção será realizada pelos próprios pedreiros da comunidade, gerando emprego e renda. Além da moradia fixa, os beneficiados irão receber acompanhamento através de trabalho social realizado pelo Instituto de Defesa e Integração Social (Idis). Esse trabalho vai proporcionar discussões sobre geração de renda, conservação e manutenção do imóvel, convivência coletiva, assim como avaliação de dificuldades que, por ventura, os moradores venham a ter.

Com informações da assessoria

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