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Os candidatos a prefeito do Recife decidiram iniciar a campanha eleitoral deste ano com atos mais modestos. Caminhadas, panfletagens e encontro com a militância fazem parte das atividades marcadas para esta terça-feira (16). O start foi dado cedo na capital pernambucana: às 6h Daniel Coelho (PSDB) já fazia panfletagem no Pina, na Zona Sul, ao lado do postulante a vice, Sérgio Bivar (PSL). Abdicando hoje das atividades em Brasília, já que o tucano é deputado federal, à noite ele permanece no Recife e faz uma caminhada em Dois Unidos, às 19h.

Antes das 8h, Edilson Silva e os candidatos da chapa proporcional do PSOL também já panfletavam e conversavam com a população no Derby, área central do Recife. Cerca de 50 pessoas erguiam bandeiras e avisavam a população que oficialmente iniciou a corrida pelo pleito municipal.

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Por volta das 9h, também do Derby, a campanha do candidato Carlos Augusto (PV) ganha as ruas em uma caminhada que seguirá pelas Avenidas Agamenon Magalhães, Conde da Boa Vista e Guararapes, finalizando na Praça da Independência. No início da tarde, o grupo retoma a caminhada, reunindo-se na Praça do Carmo e seguindo depois pela Avenida Dantas Barreto até o Mercado de São José, no bairro homônimo, no centro da cidade.

Quem também fará caminhada pela manhã é João Paulo (PT). Ele sairá do Pátio do Livramento, no bairro de Santo Antônio, seguindo pelas ruas Direita e Tobias Barreto, finalizando no Camelódromo, na Avenida Dantas Barreto. À noite, às 19h, ele realiza a Ciranda Cultural, com o objetivo de coletar propostas para a construção do programa de governo na área.

Até às 11h, a democrata Priscila Krause participa de um debate no Lide Mulher, à tarde cumpre as atividades parlamentares na Alepe e às 18h30 faz um ao vivo no Facebook na Rua do Bom Jesus. Já às 20h, ela participa de um encontro com a militância em Nova Descoberta. 

Candidato à reeleição, o prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) comanda, às 19h, o Encontro Voluntário G40, no Sport Club do Recife, com um grupo de recifenses que atuarão como voluntários durante o pleito. Na reunião, será passada uma cartilha com o que pode ou não ser feito durante a campanha e as ações de Geraldo durante sua gestão. 

Até a publicação desta matéria não localizamos a candidata Simone Fontana, do PSTU.

Diante do contexto nacional, as eleições municipais deste ano trazem um peso maior para quem vai ocupar o cargo de vice na chapa majoritária. O cenário tem provado que a escolha não deve se limitar apenas as articulações políticas, mas ser respaldada em fundamentos mais amplos, tendo em vista possíveis percalços que a dupla enfrentará nos quatro anos seguintes, até porque além das eventuais necessidades do prefeito se ausentar, hoje as constantes suspeitas de corrupção no poder público estão resultando em, cada vez mais, intervenções e cassações do mandato titular.  

No Recife, sete chapas disputam o comando da prefeitura. Delas, apenas os vices do prefeito Geraldo Julio (PSB) que tenta a reeleição com Luciano Siqueira (PCdoB) e do candidato João Paulo (PT) que vai à disputa com Silvio Costa Filho (PRB) apresentam experiências políticas e mandatos. Os demais, de postulações ‘puro sangue’ – como as do PSOL, com Edilson Silva e Luciana Cavalcanti; PV, com Carlos Augusto Costa e Jacques Ribemboim; e do PSTU, Simone Fontana e José Mariano – ou alianças entre dois partidos – no caso de Priscila Krause (DEM) e Alcides Cardoso (PMN), Daniel Coelho (PSDB) e Sérgio Bivar (PSL) – são neófitos concorrência por cargos eletivos e na gerência da administração pública.

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O Portal LeiaJá conversou com todos os vices sobre suas experiências políticas, as contribuições deles na construção das propostas de governo, as responsabilidades durante a campanha e as posturas que eventualmente adotarão caso sejam eleitos e venham a substituir os prefeitos, quer seja por um período curto, de agendas externas, ou outras questões em caráter definitivo. 

Apesar de nunca ter disputado um cargo público, o vice de Carlos Augusto foi assessor especial de Gustavo Krause (DEM) quando esteve à frente do Ministério do Desenvolvimento Urbano e do Meio Ambiente, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Engenheiro, Jacques Ribemboim salientou que tentará preencher as lacunas deixadas pelo líder da chapa e pontuou que o programa de governo dos dois é “100% verde”.

“Mergulhamos de cabeça no que há de moderno no ambientalismo. O ambientalismo contemporâneo não é mais restrito a fauna e flora, mas também ao espaço urbano e a qualidade de vida do homem na cidade. O apoio a academias de letras e a questão de um foco muito forte da recuperação ambiental dos bairros do Recife, que ultimamente vem sendo negligenciado, são algumas das propostas minhas no programa”, destacou.

De uma chapa ‘puro sangue’, Ribemboim observou também que a opção do PV por dois nomes do mesmo partido foi uma estratégia justamente para minimizar possíveis desconfortos futuros, em caso de eleição. “Há um entrosamento muito sincero no nosso caso. Em eventual substituição, assumiria sem nenhum risco de susto, percalço ou tentativa de aparecer. Nosso objetivo é que tenhamos com a participação de ambos um governo absolutamente tranquilo, sem que o programa de governo seja esquecido”, disse.

A característica de um vice ligado ao setor privado também é latente entre os postulantes pelo comando da PCR. Empresário e também estreante na política, Alcides Cardoso classificou ser importante ter alguém ligado a iniciativa privada na prefeitura para “poder tentar melhorar o máximo” as articulações da gestão municipal com o setor e disse já ter apresentado diversas sugestões para Priscila Krause incluir na plataforma de propostas, mas, segundo ele, os dois ainda estão discutindo e amadurecendo as ideias.

“Estamos em parceria fazendo um plano de governo que trará o melhor para a cidade, fazendo uma política voltada para o povo. Já apresentamos várias ideias ao grupo de trabalho, mas estão sendo amadurecidas ainda. Com certeza, com a consolidação do programa terão propostas minhas”, afirmou, sem adiantar que tipo de proposições seria essas. 

Já sobre uma provável substituição, Cardoso disse que antes de um afastamento seja por agendas externas ou férias acertaria os detalhes das ações do período com Priscila e deixou claro que a substituição em caráter definitivo seria “impossível de acontecer”. “Com Priscila não tem este problema. Ela é uma política de muita responsabilidade. É uma política diferenciada. Nem se cogita isso. A minha responsabilidade é muito grande, justamente porque ela é uma política diferenciada”, cravou. 

Também na ala neófita e empresarial, Sérgio Bivar (PSL) disputa a vaga de vice ao lado de Daniel Coelho (PSDB). Ele é executivo de uma empresa nacional de seguros e apesar do discurso político tímido, o economista afirmou que pretende fazer com que as propostas apresentadas sejam eficientes no cenário econômico enfrentado pelas prefeituras. 

“Hoje com o dinheiro público se vê muitas despesas e gastos que não trazem benefícios sustentáveis. É aquela coisa, de ‘boas intenções o inferno está cheio’. O nosso programa de governo está sendo feito a diversas mãos, mas estou tentando abalizar as propostas de forma que sejam eficientes. Os recursos são limitados, este é o cenário e você tem que priorizar uma coisa em detrimento à outra”, argumentou, dando o exemplo do saneamento básico de que um investimento no setor resulta em economia na saúde. 

Bivar detalhou ainda que “pretende atuar de forma complementar a Daniel”. “Vamos seguir a mesma linha, com certeza. Eu já tenho uma experiência boa de gestão e sei trabalhar em equipe. Estou bem à vontade com isso [de ter que assumir eventualmente a PCR], sinto a confiança em Daniel e nas pessoas que estão envolvidas na equipe e, se formos eleitos, serão levadas para a gestão”, disse. 

A representação feminina entre os vices

Contrapondo as escolhas da maioria, o PSOL tem como candidata à vice a professora universitária Luciana Cavalcanti. Apesar de ser principiante na corrida por mandatos, ela milita no PSOL há anos e contou que já atuava na construção da campanha de Edilson Silva antes de ser escolhida para a vaga. “Nós já vínhamos construindo o programa de governo juntos, apenas intensifiquei a minha participação quando me foi solicitada a presença na chapa. Quando digo juntos, não é apenas com o partido, mas com a sociedade civil”, ressaltou. 

Indagada sobre o protagonismo que exerce na chapa e quanto as linhas de propostas para o plano de governo que são características dela, Luciana pontuou a educação como ponto forte. “Acredito que a minha contribuição maior tem haver justamente com aquilo que é a causa da minha vida, sou professora. Esta questão foi preponderante na decisão do partido de me convidar e convocar para a tarefa [de vice]. Recife já teve uma das redes municipais de educação mais competentes e eficientes e esta rede vem, aos poucos, perdendo a sua referência”, criticou. “A gente tem trabalhado para recuperar a educação pública de qualidade, não apenas para melhorar índices, mas sabe aquela ideia do bairro escola e de uma escola de bairro, ativa? Não deve ser deixada para traz, mas ser reascendida”, completou.

Contextualizando a importância de ser escolhida como vice, a psolista disse ser “parceira de Edilson” e pontuou que eles vão “trabalhar juntos”. “Acredito que eu posso estar capitaneando a prefeitura em uma ausência eventual, sem problema nenhum. Vou ser a primeira a colaborar em qualquer aspecto. Não farei como o Temer, ele é um vice que traiu o projeto, não foi parceiro de Dilma. Teve uma ingerência e participação no processo de impeachment, ao contrário de Itamar que se retirou da vida pública e esperou o desfecho. Temer conspirou”, alfinetou.

Veterano em disputas por cargos públicos

No rol dos vices com experiência política e uma bagagem de disputas eleitorais, está o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) que abdicou da candidatura majoritária para ser postulante ao lado de João Paulo, com quem disse ter “unidade total”. “A gente tem tentado construir, desde o início, as estratégias da campanha e o programa de governo de forma conjunta. Um programa inovador, que reconheça os 12 anos de gestão do PT e pense no futuro da cidade”, salientou.

Além de adjunto na chapa, Costa Filho também coordena a construção do programa de governo e ao ser indagado sobre quais propostas tinham a sua identidade, o republicano-brasileiro pontuou ter firmado aliança em cima de 10 eixos programáticos. “Estamos construindo uma agenda em longo prazo e entre as minhas propostas que foram aprovadas por João Paulo estão a valorização de um planejamento urbano eficiente, os desafios de procurar novos eixos de desenvolvimento econômico e uma gestão mais eficiente, no sentido de dinamizar os gastos da cidade”, detalhou. 

Já quanto à necessidade de comandar eventualmente o Executivo, em caso de eleição, Silvinho, como é conhecido no meio político, optou por não fazer projeções. “Precisamos ganhar as eleições. Se der certo estaremos da forma mais integrada possível no pensamento único pela cidade e para melhorar a qualidade de vida das pessoas”, cravou. 

Um testemunho de vice

A disputa pela vaga de vice também pode se tornar uma escolha para a vida política. Este ano é a quarta vez que Luciano Siqueira (PCdoB) concorrer ao cargo no Recife e nas últimas três. Os mandatos foram entre 2000 e 2008, quando João Paulo – também candidato ao pleito deste ano – comandou o Executivo e agora, quando concorre à reeleição ao lado de Geraldo Julio (PSB). 

Concluindo o 12º ano de vice, Siqueira relatou que “ao contrário do que muita gente pensa, um vice trabalha muito, desde que haja um entrosamento com o titular” e disse que a lealdade é uma característica crucial para estar no posto. 

“Quem assume a posição de vice tem de estar certo de que esta é uma escolha política, no sentido de ter o respaldo dos partidos que compõem a coalizão, mas também é uma escolha pessoal do titular da chapa por uma pessoa que será leal em quaisquer circunstâncias. A lealdade é um grande valor para quem exerce este cargo, o que não foi visto da parte de Michel Temer em relação à Dilma, mas entre José Alencar e Lula isso foi latente”, salientou o comunista.

Ao ser indagado sobre o quê, olhando para o Recife, ele poderia identificar como sua atuação direta, Siqueira destacou que “regra de ouro do vice é ser invisível”. “Prefiro não dizer. Muita coisa a conversa é a dois, mas quem deve se fortalecer é o titular. Sempre disse a João Paulo e a Geraldo, na hora de dizer não e enfrentar conflitos deixe comigo para não se desgastar. É possível sim ter várias ações na cidade, mas neste caso isso tem que ser preservado”, observou. 

Já quanto às vezes que assumiu o comando da gestão, Luciano Siqueira afirmou ter perdido as contas e detalhou como se porta nestas situações. “Quando ele [o prefeito] vai se ausentar a gente despacha o que está na ordem do dia e faz com que as ações não atrasem. Faço de tudo para que tudo permaneça na ordem. Agora uma coisa é certa, eu nunca inaugurei escola, nem rua. Mesmo estando no exercício, faço questão de esperar a volta de um titular”, relatou, acrescentado que ser vice é também ter uma visão privilegiada da gestão. 

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) condenou o pré-candidato do PV a vereador do Recife, José de Lemos Vasconcelos Neto, mais conhecido como Zé Neto, por propaganda eleitoral antecipada através de links patrocinados na internet. O verde foi acusado de cometer a prática por nove vezes e em todas elas foi condenado. Como punição, ele pagará uma multa de R$ 45 mil, R$ 5 mil por cada impulsionamento irregular.

“Entendemos que a restrição concerne à propaganda extemporânea não pode ser vista apenas o texto na lei, mas também as proibições implícitas que a coibir, por exemplo, o uso indevido dos meios de comunicação social”, destaca na sentença o juiz coordenador da Propaganda Eleitoral do TRE, Clicério Bezerra e Silva.

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De acordo com o Tribunal, o perfil pessoal do Facebook Zé Neto usou as publicações para se apresentar como um crítico do cenário local e nacional, além disso, ele também estimulou os debates sobre temas de interesses públicos, através de anúncio patrocinado, e usou a hashtag #tôcomzéneto. O anúncio, porém, não foi considerado como pedido explícito de votos.

O pagamento para impulsionar publicações nas redes sociais é vedado com fundamento no § 3°, do art. 36, da Lei 9.504/97. “É proibido realizar gastos no período de pré-campanha. Antes disso o pré-candidato não pode realizar qualquer tipo de gasto, por ele ou por terceiros”, lembrou o juiz. “Tudo que pode é aquilo que não precise de dinheiro. Quando precisa de dinheiro para fazer qualquer divulgação, mesmo não pedindo voto, é propaganda extemporânea. Não pode”, acrescentou o magistrado.

O verde não é o primeiro a ser condenado pelo TRE pela prática. Os candidatos a prefeito do Recife, Edilson Silva (PSOL) e Priscila Krause (DEM), além da vereadora Aline Mariano (PMDB) também já foram punidos pelo mesmo motivo. 

O encerramento do prazo para as convenções, nessa sexta-feira (5), deu oficialmente início a uma disputa acirrada em diversas cidades pernambucanas. Em Caruaru, no Agreste, a realidade não é diferente. São quatro os nomes que protagonizam a corrida local pelo comando da prefeitura com palanques endossados por lideranças estaduais e nacionais: os deputados estaduais Raquel Lyra (PSDB) e Tony Gel (PMDB), o vice-prefeito Jorge Gomes (PSB) e o delegado Erik Lessa (PR), novidade na disputa.

Com o apoio de 11 partidos [PSDB, PTB, PRTB, PTdoB, PRB, PTN, PEN, PMN, PSL, DEM e PROS], Raquel teve a candidatura homologada nessa sexta, em um evento no Teatro Difusora. Com o pai e ex-governador João Lyra Neto (PSDB), o senador Amando Monteiro Neto (PTB), o deputado federal Sílvio Costa (PTdoB) e os deputados estaduais Antônio Moraes (PSDB), Silvio Costa Filho (PRB) e Ossesio Silva (PRB) no palanque, a tucana prometeu “fazer mais” pela cidade e de forma “democrática”. 

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“A nossa geração tem o compromisso de fazer as pessoas exercerem essa democracia de verdade, com mais saúde, educação e infraestrutura. Podemos sim fazer mais por Caruaru, de forma democrática, tratando gente da cidade e da zona rural da mesma forma”, salientou a candidata que apesar do amplo leque de alianças aposta numa chapa puro sangue, tendo como vice Rodrigo Pinheiro (PSDB).

Também no último dia do prazo, Jorge Gomes também oficializou a postulação. Indicado pelo prefeito José Queiroz (PDT), o atual vice disse ter história para vencer a disputa e pontuou o desejo de “dar sequência” a gestão. “Fazemos política sem fazer acordos espúrios. Estão aqui os que têm compromisso com a política verdadeira. Chegou aqui com um sonho, que qualquer Caruaruense tem: o de ser prefeito de Caruaru. Sou o mais experiente e mais preparado para ser prefeito de Caruaru. Preparamos um plano de governo para a cidade, que vai permitir continuar tudo aquilo que fizemos e avançar muito mais, para continuar transformando a cidade”, argumentou o socialista.

Apesar de ser do PSB, Gomes não terá o governador Paulo Câmara do seu palanque. Ele não irá a cidades com mais de um candidato da base. Mesmo com isso, durante a convenção Gomes contou com o apoio do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), do deputado federal Wolney Queiroz (PDT), do secretário de Administração de Pernambuco, Milton Coelho (PSB) e do filho do ex-governador Eduardo Campos, Pedro Campos.

Neófito em disputas eleitorais, o delegado Erick Lessa foi oficializado na última quinta-feira (4) pelo PR. "A construção da minha candidatura nasceu do anseio de mostrar novos caminhos para a nossa cidade. Apresentar um caminho possível, viável para o crescimento da população", argumentou. Ele disputará o pleito com o advogado Sandro Vila Nova (Rede) na vaga de vice.

Ao lado do deputado federal Jarbas Vasconcelos e do vice-governador Raul Henry, ambos do PMDB, Tony Gel homologou a candidatura também na quinta. Ele já foi prefeito de Caruaru por duas ocasiões e prometeu que se eleito fará um trabalho melhor do que da primeira vez. "Aqui estou para fazer com vocês um pacto. Vocês me elegem e em contrapartida eu ofereço um trabalho muito melhor do que eu fiz quando fui prefeito”, cravou.

O peemedebista tem como vice Raffiê Dellon (PV), ex-presidente do PSDB no município ele deixou a legenda após ter a candidatura majoritária preterida pela de Raquel Lyra. Além do PMDB e do PV, também fazem parte do palanque deles PSDC, PPS, PSD, SD e PMB. 

No final da tarde deste sábado (30) foi oficializada a candidatura do candidato a prefeito do Recife Carlos Augusto (PV). Neófito na disputa majoritária, o verde salientou em seu discurso, que é preciso "acabar com a politicagem". "O prefeito de uma cidade tem que estar sentado ao lado das pessoas e as respeitando. Começamos há um ano essa caminhada de porta em porta", declarou ao lado do ex-candidato à Presidência da República Eduardo Jorge (PV).

Carlos Augusto, que é presidente estadual do PV, disse que tem coragem para enfrentar os desafios. "Candidatos vão e vem a cada quatro anos, prometem, e não entregam nada. A gente só pode prometer aquilo que pode cumprir", ressaltou. 

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"Eu acredito que é possível que melhoremos. Acredito que o Recife possa ter uma escola de referência. Só 30% da cidade é saneada. Isso traz doenças. Acredito do fundo do coração que podemos ter um Recife saneado", acrescentou. 

"A gente precisa saber votar. Conclamo a todos que não deixem se levar pela conversinha. Vamos analisar e escolher bem. Aceito esse desafio e agradeço a todos que nos ajudaram a estarmos aqui hoje", finalizou Carlos Augusto.

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O presidente estadual do Partido Verde (PV) e pré-candidato à Prefeitura do Recife Carlos Augusto chegou, na tarde deste sábado (30), no Colégio Equipe, localizado na Torre, para homologar a candidatura da sua chapa. O pré-candidato, filiado ao PV há três décadas, chegou acompanhado pelo ex-candidato à Presidência da República Eduardo Jorge. A chapa será a “Puro-Sangue”, com o verde Jacques Ribemboim, engenheiro e professor, na vice. 

Na convenção, também serão homologadas 54 candidaturas para a Câmara, das quais 15 são mulheres. O partido espera ter candidatos em cerca de 70 municípios pernambucanos, entre prefeitos e vereadores.

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Carlos Augusto terá menos de 30 segundos para destacar suas propostas no horário eleitoral gratuito.

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Encerrando de vez os rumores de que o PV poderia desistir da candidatura própria à Prefeitura do Recife (PCR), o pré-candidato e presidente estadual da sigla, Carlos Augusto, anunciou que disputará a gestão da capital com uma chapa “puro-sangue”. Isso porque, a vaga de vice será ocupada pelo engenheiro e professor Jacques Ribemboim, também filiado ao PV. Até agora, Ribemboim era confirmado apenas como o coordenador do programa de governo, mas ele acumulará as funções. 

A chapa verde será oficializada neste sábado (30), durante a convenção marcada que acontecerá na quadra do Colégio Equipe, na rua Demóstenes de Olinda, Torre, a partir das 15h. Na ocasião, também serão homologadas 54 candidaturas para a Câmara Municipal. Destas, 15 são de mulheres. 

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Esta é a primeira vez que o PV terá candidato próprio à PCR. Com a chapa puro-sangue, Carlos Augusto deverá ter menos de 30 segundos no horário eleitoral gratuito e, de acordo com a assessoria, ele deve se dedicar as ações nas redes sociais. 

O ex-candidato do PV à Presidência e ex-deputado Eduardo Jorge vai participar da convenção no Recife. Entre prefeitos e vereadores, o PV deverá ter candidatos em cerca de 70 municípios pernambucanos.

Os partidos políticos que disputarão o comando da Prefeitura do Recife em outubro estão fechando os ajustes finais para a formalização das chapas escolhidas para pleito. Nesta quarta-feira (20) começa a contar o prazo para a realização das convenções partidárias. Entre as afinações, inclusive, está a escolha do nome que disputará o cargo de vice. As primeiras oficializações já acontecem na quarta e, segundo a Justiça Eleitoral, podem ser realizadas até o dia 5 de agosto.

Na quinta-feira (21), será a vez da chapa composta pelo PT, PRB, PTdoB, PTB, PTN fechada na última sexta-feira (15). Para a disputa majoritária, eles vão sair com o ex-prefeito João Paulo e o deputado estadual Silvio Costa Filho, candidatos a prefeito e vice, respectivamente. A convenção será realizada na Câmara dos Vereadores do Recife, a partir das 16h. 

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A aliança PSDB e PSL oficializa a postulação do deputado federal Daniel Coelho (PSDB) a prefeito da capital pernambucana no domingo (24). O tucano vai disputar ao lado do empresário Sérgio Bivar (PSL), candidato a vice. O evento será na sede do partido, no bairro do Derby.

Outras três convenções estão marcadas para o sábado (30). Uma do prefeito Geraldo Julio (PSB), que disputará a reeleição, e deve ter o vice, Luciano Siqueira (PCdoB) mantido na chapa. A aliança que endossa a postulação do socialista é a maior na disputa deste ano, com 15 partidos. Além do PSB e PCdoB, também englobam a chapa Rede Sustentabilidade, PP, PMDB, Solidariedade, PSDC, PMB, PR, PTC, PEN, PPL, PPS, PDT, PRTB. A oficialização será no Clube Internacional do Recife.

A candidatura da deputada estadual Priscila Krause (DEM) também será homologada no dia 30. A convenção municipal do DEM vai acontecer na Câmara Municipal do Recife, a partir das 9h. Krause ainda não tem vice e há a expectativa de que o PMN, que desistiu da postulação do ex-vereador Sérgio Magalhães, firme aliança com ela para a disputa.

No mesmo dia também está prevista a convenção do PV que vai oficializar a postulação de Carlos Augusto, às 15h, mas sem local definido até o fechamento desta matéria. Apesar das especulações de que ele poderia se aliar a Krause, sendo vice dela já no primeiro turno, o verde garantiu que a sigla terá candidatura própria e estão tentando firmar aliança para fechar o vice. 

O excesso de cargos comissionados na Prefeitura do Recife tem sido um dos itens mais criticados pelos pré-candidatos ao comando da gestão municipal. O assunto foi mote de uma avaliação negativa feita pelos pré-candidatos Carlos Augusto (PV) e a deputada estadual Priscila Krause (DEM) durante um debate com empresários pernambucanos nesta segunda-feira (18), promovido pelo Lide-PE. 

De acordo com o verde, os cargos comissionados consomem R$ 117 milhões por ano na capital, onde tem 5 mil servidores nesta categoria, mais do que as cidades de Fortaleza, Salvador e Curitiba juntas [2,6 mil]. 

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“Temos que fazer uma redução, fazer o dever de casa nessa área, enxugar essa estrutura em no mínimo 50%... Desde 2013, a receita cresceu 30%, as despesas subiram 36% e a folha de pagamento teve incremento de 51%. Os números me preocupam. O próximo prefeito vai ter que ter pulso, determinação e se comprometer a fazer os ajustes que a cidade precisa. Se não for assim, não se consegue os recursos necessários para o que tem que ser feito”, observou.

Carlos Augusto também disse que é preciso acabar com o aparelhamento dos governos, seja no país, no estado ou no município e reclamou da falta de limpeza das ruas. “O lixo virou paisagem no Recife”, alfinetou.  

Tanto ele quanto Priscila defenderam intervenção no Cais José Estelita, uma área que segundo os pré-candidatos, encontra-se totalmente degradada. “Do jeito que a área está, desintegra. E a cidade tem que ser inclusiva”, disse Augusto. Priscila acredita que, com as devidas mudanças, o projeto está adequado. “Mas é preciso resolver a questão do leilão do terreno, que virou um caso de polícia”, corroborou a deputada.

O ex-vereador Sérgio Magalhães (PMN) desistiu de disputar o comando da Prefeitura do Recife durante as eleições em outubro. Em conversa com o Portal LeiaJá, nesta segunda-feira (18), Magalhães revelou ter abdicado da postulação porque o PMN ficou sem bancada na Câmara dos Deputados, o que retiraria ele dos debates e dos guias de campanha no rádio e na televisão. 

“A regra é muito clara, precisaríamos de uma bancada na Câmara. Do que adianta disputar a eleição sem participar dos debates e sem ter tempo de campanha? Acredito que numa disputa como esta do Recife os debates são fundamentais”, justificou. Sérgio Magalhães não decidiu ainda se disputará um novo mandato na Câmara dos Vereadores. 

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Com a desistência, a expectativa é de que o PMN rume para apoiar a candidatura da deputada estadual Priscila Krause (DEM). Magalhães não confirmou a adesão, mas disse que o assunto será levado para a presidente nacional e estadual do PMN, Telma Ribeiro, no próximo sábado (23) durante uma convenção da sigla, em São Paulo. A dirigente definirá o alinhamento do partido. 

Além do PMN, informações de bastidores dão conta de que o PV também poderá desistir da titularidade na postulação. Apesar de negar a possibilidade, Carlos Augusto tem sido especulado como vice de Priscila. Com o prazo para as convenções municipais iniciando na quarta (20), os partidos devem definir suas posturas nas próximas semanas. A convenção do PV está marcada para o dia 30, já a do DEM não tem data definida. 

O PV de Pernambuco pretende lançar um livro com uma radiografia do Recife. A obra está sendo construída pelo presidente estadual do partido e pré-candidato a prefeito da capital, Carlos Augusto, e Arnaud Mattoso. A publicação, segundo Augusto, terá como base o projeto “Recife bom para viver” e além do retrato da cidade, também trará a expectativa dos moradores para os próximos anos. 

Durante o projeto, foi realizada uma pesquisa com 1,8 mil pessoas e o resultado dela também estará no livro. Carlos Augusto detalhou ainda que a publicação vai narrar as reclamações dos recifenses sobre assuntos como “o atendimento precário nos postos de saúde, a falta de segurança e de saneamento e ainda da má qualidade do transporte público”.

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Os dados foram coletados em visitas do pré-candidato e de membros do partido as 18 regiões administrativas do Recife que inclui, entre outros lugares, o Morro da Conceição, Mercado da Encruzilhada e o bairro de Jardim São Paulo.

Pré-candidatos à Prefeitura do Recife pelo PV, Carlos Augusto, e pelo DEM, deputada estadual Priscila Krause, participam de um debate na próxima segunda-feira (18), às 8h, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco (Lide-PE).  

A um mês do início da campanha eleitoral, os prefeituráveis vão apresentar ao setor, em 20 minutos cada, as principais propostas para a capital pernambucana. Em seguida, serão sabatinados por empresários e jornalistas. 

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Este é o segundo encontro que o Lide-PE faz com os pré-candidatos, o último aconteceu no dia 27 de junho e reuniu Sílvio Costa Filho (PRB), hoje pré-candidato a vice na chapa liderada por João Paulo (PT), Priscila Krause e Daniel Coelho (PSDB).

No mesmo dia em que se inscreveu como candidato à presidência da Câmara, o deputado Evair Vieira de Melo (PV-ES) fez um discurso no plenário que chamou a atenção. Em meio a debates sobre a eleição para presidente da Câmara, cuja votação ocorre nesta quarta-feira (13), o parlamentar defendeu o bombom Serenata de Amor, cuja produção pode ser interrompida no Espírito Santo.

“Quero deixar registrada aqui a minha indignação da irresponsabilidade que essa multinacional [Nestlé]  quer fazer com o Espírito Santo e quer fazer com o Brasil. A Chocolates Garoto é vendida a Nestlé (...) e aí a Nestlé muda completamente as matérias-primas dos Chocolates Garoto e começa a destruir uma das grandes marcas do meu querido Espírito Santo, que é a qualidade dos Chocolates Garoto, em especial a do nosso Serenata de Amor”, disse Evair no plenário.

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Segundo o deputado, a Nestlé trabalha com a hipótese de vender o Serenata de Amor. “Tenho certeza que todos nós um dia encantados pela amizade ou pelo amor já demos um bombom Serenata de Amor de presente seja para mãe, para um filho ou para uma pessoa que ele gostasse muito. Eu quero pedir encarecidamente que a Nestlé não cometa essa irresponsabilidade e mantenha na fábrica de Vila Velha do Espírito Santo a fabricação do bombom, esse orgulho dos capixabas”, complementou. 

Em seu conta no Twitter e no Facebook, o parlamentar também se manifestou em defesa do chocolate. “O bombom Serenata de Amor é um ‘patrimônio’ inestimável do povo capixaba, que orgulha, gera emprego, renda e tem participação na promoção de diversos segmentos”, escreveu Evair.

 

O Partido Verde deve lançar um candidato próprio para concorrer à presidência da Câmara dos Deputados, segundo afirmou o líder da bancada na casa, Evandro Gussi (PV-SP). O deputado publicou hoje (10), em sua página no Facebook, um texto afirmando que a legenda deve oferecer uma alternativa para a eleição.

"Como líder da bancada, não oferecerei meu nome, mas temos deliberado entre os deputados quem seria capaz de contribuir para a construção do necessário consenso de que o Brasil precisa neste momento", escreveu Gussi.

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O texto foi compartilhado pela página oficial do PV, na rede social, que acrescentou que Gussi desmente qualquer possibilidade de acordo com o "Centrão", formado por 13 partidos.

O jornal O Estado de S. Paulo noticiou que, um dia após a renúncia do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência, na sexta-feira (8), cinco deputados registraram as suas candidaturas na Mesa Diretora: Fausto Pinato (PP-SP), Marcelo Castro (PMDB-PI), Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO), Carlos Manato (SD-ES) e Fábio Ramalho (PMDB-MG). O número de candidatos pode chegar a 15, e a eleição deverá ser realizada na próxima quinta-feira (14).

O PV de Pernambuco lançou um canal para formação política dos pré-candidatos as eleições municipais deste ano. O intuito, de acordo com a Secretaria de Formação da legenda, é esclarecer, de forma didática, o que os políticos podem ou não fazer durante a fase de pré-campanha e campanha após a chamada minirreforma eleitoral (Lei 13.165/2015).

Apesar de o conteúdo ser produzido pelo PV qualquer pré-candidato ou cidadão comum pode ter acesso aos vídeos. O primeiro vídeo está dividido em cinco partes: candidatura, contabilidade, propaganda, calendário e fiscalização.

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A produção, segundo o secretário estadual de Formação do partido, Marcelo Santos, deve ajudar principalmente os postulantes que são “marinheiros de primeira viagem”, como é o caso de 70% dos nomes que serão postos pelo PV. 

De passagem pelo Recife neste sábado (18), o senador Álvaro Dias (PV-PR) avaliou o governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e pontuou que a equipe montada pelo peemedebista “não atende aos interesses do país”. Para o parlamentar, a modificação do sistema de governança, segundo ele almejada pelos brasileiros, só se dará caso a população faça uma “escolha feliz” nas eleições de 2018. 

“A composição [do governo] se deu em função da manutenção do impeachment e não atende aos interesses do país. Até imagino que ela deve ser provisória. O sistema adotado [por Temer] é o mesmo do balcão de negócios e isso puxa para baixo a qualidade administrativa do governo”, ressaltou o verde, em entrevista ao Portal LeiaJá

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Indagado sobre a solução para retomar a qualidade administrativa, Dias frisou a necessidade da “mudança deste sistema de governança”. “Isso só vai ocorrer com o voto nas eleições. Precisamos desejar que o governo transitório prepare o terreno para depois darmos um salto de qualidade. Isto, claro, se houver uma escolha feliz nas urnas”, destacou. 

Álvaro Dias é cotado para disputar a Presidência da República em 2018 pelo PV. Questionado se já está se articulando para endossar a candidatura, ele negou. “Defendo a tese de que precisamos superar etapas. É cedo, a população está focada ao impeachment da presidente e na Lava Jato. Depois desta etapa vamos discutir isso. O PV tem a tradição de ter candidato, apresentar o seu projeto ao país é uma responsabilidade que o PV tem repetido e seguramente se repetirá. Vamos deixar o processo chegar mais próximo para analisarmos os nomes”, detalhou.

Impeachments de Dilma e Janot

O verde também analisou a tramitação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) em curso no Senado. Segundo Álvaro Dias, a comissão especial está apenas “cumprindo formalidades”, mas no Plenário ainda há incertezas. “Lá é fato consumado, estamos cumprindo formalidade. Serão cinco votos de um lado e quinze do outro. No Senado sempre é possível que sim [se reverta o quadro]. Há algumas inseguranças ainda, mas creio que a lógica venha prevalecer, que é a manutenção do voto da admissibilidade e, portanto, o impeachment. Como a diferença é apertada sempre fica a duvida do que possa ocorrer”, pontuou. 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), também deve analisar esta semana se instaura ou não o processo de impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Sob a ótica de Álvaro Dias, a atitude de Renan “é um equivoco”, já que, de acordo com ele, o pedido “foi formulado sem nenhuma base legal ou ética”. 

“Os argumentos são inconsistentes. Ele está procurando cumprir o seu dever. E num momento complexo, de grandes pressões de toda sorte, ele vem cumprindo, procurando ser parcial, independente e com muita ousadia. Devemos valorizar o trabalho do Ministério Público. As instituições assim devem ser valorizadas”, analisou. 

Delação de Pedro Corrêa

Nesta semana, foram revelados os autos da delação do ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP). Na documentação, o pernambucano apontou que Álvaro Dias teria recebido propina do então senador Sérgio Guerra (PSDB), já falecido, para impedir o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras em 2009. Dias negou e disse que a citação era uma “visível vingança contra alguém que foi o primeiro a denunciar a corrupção” na estatal. 

“Quem faz isto, certamente, não aceitaria qualquer tipo de proposta. E depois, as duas últimas CPIs da Petrobras foram propostas da minha autoria. Isso soa como uma fraude. Isso não é sério. Ninguém teria coragem de me propor qualquer ação ilícita e desonesta, especialmente aquele que é usado para este achincalhe que está no cemitério. Sem desrespeitar a figura do morto, diria que se o falecido vendeu um produto não conseguiu entregar. As pessoas que me conhecem sabem, creio que jamais ele teria coragem de me propor algo ilícito”, afirmou. 

O líder do PV no Senado, Alvaro Dias (PR), avisou que a direção executiva do partido pede que o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, se licencie da legenda. A decisão veio após vir a público uma conversa do ministro do Planejamento, Romero Jucá, em que ele sugere que seja feito um acordo para travar as investigações da operação Lava Jato.

De acordo com Álvaro Dias, a direção executiva do partido se reuniu nesta segunda-feira, 23, em Brasília e, entre outras determinações, colocou essa posição para Sarney Filho. Álvaro Dias explicou que o PV não faz parte da base aliada do governo Temer e que o cargo de Sarney Filho como ministro do Meio Ambiente foi um convite do presidente, que não demonstra qualquer aliança partidária.

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Dessa forma, para manter a isenção ante às ações do governo, a direção executiva do partido achou por bem orientar Sarney Filho a se licenciar, caso ele queira se manter no cargo, como ministro do governo interino de Temer, explicou o senador.

Gravação

Em uma conversa, revelada pelo jornal Folha de S. Paulo entre Jucá e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, Jucá sugere a existência de um pacto para obstruir a operação Lava Jato e diz que é preciso "estancar a sangria".

Na mesma gravação, Jucá sugere ainda que uma solução para travar a operação da Polícia Federal seria por meio do impeachment da presidente Dilma Rousseff e a consequente ascensão do vice Michel Temer. Mesmo antes do início do governo provisório de Temer, Jucá já se destacava com um dos principais aliados do presidente.

O Portal LeiaJá inicia, nesta terça-feira (17), a exibição das sabatinas com os pré-candidatos a prefeito do Recife. O primeiro entrevistado pela equipe de política é Carlos Augusto Costa (PV). Neófito na disputa majoritária, o verde observou que a cidade “está largada” e precisando de “uma mão mais cuidadosa” para gerir a máquina pública.  

“Será que não falta vontade política? Vontade de resolver?”, indaga o pré-candidato, ao listar as deficiências da gestão do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). Entre as prioridades, o pré-candidato citou áreas como saúde, saneamento básico, segurança, habitação e mobilidade. “Vamos acabar com as propostas mirabolantes, não podemos prometer o que não vamos cumprir. Temos que ter muito pé no chão”, cravou. 

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Augusto Costa, que também é presidente do PV em Pernambuco, também detalha as articulações com outros partidos, a participação no pleito contra Geraldo Julio – do PSB, legenda aliada do PV em nível estadual – e segundo ele, a postulação surgiu a partir das questões apresentadas pela população durante a execução de um projeto chamado “Recife bom para viver”. 

Confira a entrevista na íntegra:

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A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados recebeu na terça-feira, 26, duas novas representações, desta vez do PV, contra o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ). O partido aponta quebra de decoro parlamentar por Bolsonaro ter dedicado seu voto à favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, reconhecido pela Justiça como torturador durante a ditadura militar.

Uma das representações foi com pedido de abertura de processo no Conselho de Ética e a outra, com o mesmo conteúdo, para ser encaminhada à Corregedoria da Câmara. Como os pedidos tratam do mesmo objeto, a tendência é que a Secretaria Geral da Mesa Diretora não leve adiante a representação na Corregedoria, deixando só uma tramitando na Câmara. A Casa tem um prazo de três sessões do plenário para encaminhar a ação do PV para o Conselho de Ética, ou seja, o processo só deve chegar no colegiado na próxima semana.

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No pedido de abertura de processo disciplinar, o PV alega que Bolsonaro não pode exaltar "crimes ou criminosos" e que o deputado fez apologia ao crime ao dedicar seu voto a Ustra. O partido pede que o parlamentar seja responsabilizado por seu discurso.

Essa não é a primeira representação pedindo punição a Bolsonaro. Na segunda-feira, 25, a seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou um pedido de abertura de processo que leve à cassação do mandato do deputado. A Secretaria Geral da Mesa ainda tem duas sessões plenárias para encaminhar o pedido, mas a tendência é que seja rejeitado. A alegação é que a Casa só pode receber pedidos de abertura de processo com enfoque na quebra de decoro parlamentar se for feito por cidadãos ou partidos políticos e que, neste caso, a OAB-RJ não poderia apresentar o pedido como entidade jurídica.

O PV anunciou que suas bancadas na Câmara dos Deputados e no Senado decidiram votar unanimemente a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em nota, o partido diz que foi "determinante para esta posição" o "permanente compromisso da bancada com a estabilidade institucional do País, a responsabilidade orçamentária e o desenvolvimento socioambiental".

A bancada do PV da Câmara é composta por sete deputados, entre eles Sarney Filho (MA). Líder da sigla na Casa, ele é filho do ex-presidente José Sarney, que ontem teve um aliado seu, o ex-ministro Gastão Vieira (PROS), nomeado pelo governo para presidir o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

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O PV tem um representante na comissão do impeachment: o deputado Evair de Melo (ES), que já tinha anunciado voto pelo impedimento da presidente.

"Não se assustem com esse barulho, o que estamos ouvindo é a voz difusa do povo brasileiro que está dizendo, dia a dia, que o governo atual não corresponde mais aos anseios da sociedade brasileira", afirmou em nota o deputado Evandro Gussi (PV-SP). No Senado, o PV tem apenas um representante: o senador Álvaro Dias (PR) - que se filiou recentemente ao partido, após deixar o PSDB.

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