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O esforço para indicar mulheres ao secretariado não se manteve para nomear pessoas pretas no alto escalão de Pernambuco. Convidada ao Roda Viva que foi ao ar nessa segunda (26), a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), revelou que encontrou dificuldades encontrar mais pessoas pretas para participar da gestão.   

Depois de assinar o Estatuto da Igualdade Racial, Raquel prometeu uma reflexão permanente sobre o combate ao racismo e um legado de oportunidades. No entanto, a primeira governadora do Estado, que nomeou maior secretariado feminino da história, admitiu que a diversidade racial ainda é insuficiente no Palácio do Campo das Princesas.  

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Raquel observou que é preciso um esforço maior para encontrar pessoas pretas para assumir postos de gestão: "eu preciso chegar a elas", assumiu. "Eles não estão colocados, não são os primeiros nomes, como não são de mulheres. A gente vai buscar uma indicação, as vezes recebe um currículo, dois, três, se a gente não olhar o nome, todos eles vão ser de homens brancos e, de mulheres, na maioria das vezes, também brancas. Eu me coloco como alguém que precisa ainda garantir mais participação", considerou. 

Deputada indica conivência com o racismo

O discurso não foi bem recebido pela líder da oposição na Assembleia Legislativa (Alepe), a deputada estadual Dani Portela (PSOL). Em seu perfil nas redes sociais, ela afirmou que o processo de invisibilidade pontuado pela governadora faz parte do racismo estrutural que ela diz querer enfrentar.  

"Raquel Lyra afirmou em cadeia nacional que teve dificuldade de encontrar pessoas negras para ocupar espaços de relevância em seu governo. Invisibilidade é racismo estrutural, mas a branquitude não vê", criticou a deputada.

O próprio entrave com os deputados da Alepe foi levado à mesa. Sem conseguir apoio em pautas importantes do governo e, após algumas derrotas na Casa, a governadora passou a ser chamada de "autoritária" e "controladora". Ela encarou as tensões como naturais, e indicou que os adjetivos partem da cultura machista.

"Adjetivos como esses não são utilizados com homens. O homem é controlador? Não, ele é firme. A gente tem muito de um machismo estrutural muito forte", comentou Raquel. "Eu gostaria de chegar a um momento em que eu não fosse avaliada pelo meu gênero", prosseguiu. 

No muro

Sobre a estratégia de se distanciar da polarização da Política nacional, a gestora entende que teria um caminho mais fácil à eleição se tivesse se escorado em uma das candidaturas e declarado apoio a Lula ou Bolsonaro. "O que se fala de uma falta de posição é uma posição", resumiu.

Ela agradeceu ao presidente Lula pela solidariedade ao lhe defender do mar de vais durante sua última passagem por Pernambuco e permaneceu em cima do muro quando questionado sobre o processo que pode culminar na inelegibilidade de Jair Bolsonaro. 

"Eu lamento muito que um ex-presidente esteja sendo julgado e possa se tornar inelegível", sintetizou sem indicar se é favorável ou discorda da eventual perda dos direitos políticos do ex-presidente. 

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, não descartou a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concorrer à reeleição em 2026. "Se Lula continuar com a energia e o tesão de 20 anos, quem sabe ele faça um novo mandato", disse. A declaração foi dada na segunda-feira (2), durante entrevista ao programa Roda Vida, da TV Cultura.

A afirmação, entretanto, contraria declarações anteriores de Lula. Durante a campanha eleitoral, o petista descartou, por diversas vezes, a possibilidade de tentar se reeleger caso vencesse as eleições. "Politicamente não é prudente dizer, mas todo mundo sabe que eu tenho quatro anos para fazer isso. Todo mundo sabe que não é possível um cidadão com 81 anos querer reeleição. Todo mundo sabe", disse, diante de intelectuais ligados ao PSDB e ao lado de Geraldo Alckmin (PSB) em setembro.

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Costa evitou responder se, ao descartar a reeleição, Lula estaria implantando dentro do seu governo uma competição "amigável" entre os ministros, em busca por destaque e aprovação para suceder o petista. O ministro ainda afirmou que não é o momento de pensar em reeleição, mas, sim, de executar os planos de ação do governo.

O pré-candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) respondeu, nessa segunda-feira (27), que "colocaria a cara no fogo" pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem foi ministro da Infraestrutura, ao ser questionado se faria o mesmo pelo ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que está sendo investigado por corrupção e outros crimes. A afirmação foi feita em meio às suspeitas de interferência do chefe do Executivo no inquérito que apura o esquema de liberação de verbas da Educação para prefeituras mediante o pagamento de propinas.

Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Freitas disse que "pelo presidente" coloca a "cara no fogo" e que não acredita no envolvimento de Bolsonaro em suposta interferência na investigação. A expressão foi usada pelo chefe do executivo em março deste ano em alusão a Ribeiro, que passou um dia preso na semana passada, no âmbito da Operação Acesso Pago, da Polícia Federal.

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Após a prisão de Ribeiro, o presidente disse que "exagerou" quando declarou que colocaria a "cara no fogo" por Ribeiro e que a investigação não é sobre corrupção, mas sobre "tráfico de influência", o que, segundo ele, seria comum.

Freitas disse acreditar que o Bolsonaro não tem envolvimento direto no caso. "A gente tem que ver o que de fato o presidente falou para o (então) ministro Milton (Ribeiro) e o que ele (Milton) falou para esses pastores, de que forma ele falou", afirmou. "Eu não acredito que o presidente tenha dado um comando dessa natureza, porque ele nunca disse para mim."

Sobre Ribeiro, o ex-ministro disse que sempre teve a melhor impressão possível, mas que aguarda a apuração dos fatos. "Entendo que havendo culpa, dolo, desvio, descaminho, tem que ser punido de forma exemplar. A gente não pode mais tolerar corrupção no Brasil."

Segundo Freitas, a exoneração de Ribeiro do ministério, por exemplo, não apontaria um indício de que Bolsonaro tivesse acesso privilegiado às investigações. A exoneração "a pedido", caso de Milton, seria "uma deferência", de acordo com o ex-ministro. "Isso é muito comum, normalmente pessoas que são exoneradas são a pedido."

O ex-ministro também minimizou outras investigações contra a família do presidente e disse que os casos não terão impacto na corrida ao Palácio dos Bandeirantes. "Tem muitas questões que não chegaram a lugar nenhum, as investigações não foram conclusivas. Não acredito em um impacto na minha candidatura", disse. "O meu alinhamento ao presidente Bolsonaro, a minha lealdade, é total."

Apesar de considerar o presidente uma figura importante em sua campanha pelo potencial de "transferência de votos", Freitas não aposta em uma participação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em seu governo.

"Eduardo Bolsonaro não deverá ser (meu secretário) de jeito nenhum, para preservar o próprio Eduardo. Ele é filho do presidente, que eu espero que seja reeleito", disse. Também defendeu que levará em conta a ficha criminal dos indicados para a distribuição de cargos. "Perfil de risco certamente será vetado."

Urna eletrônica

Tarcísio de Freitas também disse, na entrevista, que acredita na urna eletrônica. Ele afirmou, ainda, que está em negociação com o PSD, de Gilberto Kassab, para a composição de uma aliança no Estado. Segundo Freitas, há a possibilidade de Felicio Ramuth, ex-prefeito de São José dos Campos e atual pré-candidato do PSD, ocupar a vice em sua chapa.

"Eu acredito nas urnas, só que vejo o seguinte: existe hoje um sentimento de desconfiança com o processo", afirmou Freitas. "Cabe ao Congresso disciplinar o rito eleitoral, e fez isso", disse. De acordo com ele, há uma parcela da população brasileira que tem dúvidas em relação ao processo eleitoral.

Bolsonaro tem feito críticas reiteradas às urnas. Uma das principais bandeiras do presidente - o voto impresso - foi enterrada no ano passado, em votação no Congresso Nacional. O presidente levanta dúvidas sobre os resultados das urnas, disse que as eleições de 2014 e 2018, da qual saiu vitorioso, foram fraudadas, sem apresentar provas, e não afirma se vai reconhecer o resultado deste ano, caso sofra uma derrota.

"Acho que cabe diálogo, acatamento ou não de sugestões. Entendo que a Justiça Eleitoral vem fazendo isso e fez esse chamamento ao Exército", afirmou Freitas. As Forças Armadas, por meio de representante do Ministério da Defesa, participam de comissão que acompanha e discute o processo eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com o pré-candidato ao governo paulista, as Forças Armadas, quando chamadas a colaborar, não recusam convites. Ele citou como exemplo a atuação em caso de calamidade pública, Garantias da Lei e da Ordem (GLOs) e eleições. "Quantas vezes vimos (as Forças Armadas) transportando urnas para lugares inóspitos e garantindo a segurança? Já trabalham nas eleições há muito tempo", afirmou.

Freitas, apesar de dizer que há quem duvide do processo, reiterou crer nas eleições. "Eu confio no processo, porque, se não, não tinha razão de eu disputar. Eu acredito que está se buscando determinadas salvaguardas e no final das contas vamos ter um processo que vai transcorrer de forma normal."

Endereço

Questionado se teme sofrer algum impedimento em razão de mudança de domicílio eleitoral, como ocorreu com o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro, Tarcísio de Freitas disse que os casos são diferentes. "A gente fez tudo com muito planejamento e estritamente dentro da lei. Foi analisado duas vezes (pela Justiça Eleitoral)."

O Ministério Público pediu para a polícia investigar a transferência de Brasília para São José dos Campos. Uma denúncia apresentada pelo PSOL já foi rejeitada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). "Há relação de afinidade, trabalho, afetiva, não é simplesmente o domicílio físico", disse. "Eu comecei minha trajetória profissional nas Forças Armadas em Campinas. É um pouco 'forçação' de barra dizer que não tenho vínculo com o Estado. Eu tenho família em São José dos Campos."

A participação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, no programa Roda Viva, exibido pela TV Cultura, na noite dessa segunda-feira (20), movimentou as redes sociais, principalmente o Twitter, onde a entrevista se tornou o assunto mais comentado e segue até esta terça-feira (21).

Dentre os políticos que repercutiram as falas de Moro, houve quem o criticasse e quem o enaltecesse. 

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A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) não economizou nos elogios ao chefe da pasta. Usando a hashtag #MoroHeroiNacional, a parlamentar disse que Moro é "um dos principais pilares do governo" e alfinetou os jornalistas que estavam presentes na entrevista. "A imprensa sobrevive de caos, terror, desgraça. Não vão conseguir desestabilizar essa relação", disparou. 

Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, General Heleno, também reclamou, via Twitter sobre a atuação da imprensa no Roda Viva. 

"Roda Viva não quer informar, quer constranger o entrevistado. Uma lástima a equipe de entrevistadores", disse. 

Deputado federal pelo PSL-RJ, Daniel Silveira, não poupou exaltações ao trabalho de Moro. “‘Roleta Russa’ recebeu o homem responsável pela queda de mais de 22% na criminalidade, pela maior apreensão de drogas da história, pela maior operação anticorrupção do planeta. Por seu trabalho, mais de 10 mil vidas deixaram de ser ceifadas por criminosos", ponderou.

Já segundo a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), o ministro Sérgio Moro "fecha os olhos" para as suspeitas de corrupção do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). A deputada indagou, inclusive, sobre a não manifestação de Moro com relação ao caso do chefe da Secom, Fabio Wanjngarten, suspeito de receber dinheiro de emissoras e agências contratadas pelo governo federal.

"Nenhuma palavra do ministro sobre as suspeitas de corrupção no governo Bolsonaro. Não faltam episódios: Laranjas, liberação de emendas para aprovação da previdência, chefe da Secom com os dias contados...  Para esses casos, Moro fecha os olhos", disse.

No Twitter, o ex-presidenciável Guilherme Boulos chamou Sérgio Moro de "capacho de miliciano", por ele ter se recusado a comentar sobre "assuntos políticos" e por ter dito que não “contraria o presidente”. “Quem poderia imaginar que o sujeito tratado pela imprensa como herói nacional ficará para a história como capacho de miliciano", disse.

A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) escreveu que Moro se limitou a chamar de “bizarro” o vídeo com discurso nazista do ex-secretário especial da Cultura, Roberto Alvim. Para a parlamentar, Sérgio Moro é submisso a Bolsonaro. 

“No Roda Viva, Moro só fala o que quer. Nenhuma palavra sobre o ataque terrorista ao Porta dos Fundos, resumiu-se a chamar de ‘bizarro’ o episódio do vídeo nazista do Alvim. É evidente sua submissão ao Bolsonaro em relação à tortura, laranjal, milícia e corrupção no governo!”, criticou.

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Não vi, até porque aproveitei o feriadão para relaxar, mas pelo que li o presidente Michel Temer (PMDB) foi desastroso na entrevista ao programa Roda Vida, gravado no Palácio da Alvorada e veiculado na última segunda-feira. Ao se posicionar sobre o cenário de crise, quis passar a impressão que o País está saindo da pior fase, o que não é verdade. Há seis meses, o dólar estava 3,52, hoje está em 3,40.

Há seis meses, o desemprego estava batendo 11%, hoje está em 12%. A bolsa pouco mudou também. Com ele efetivado no poder, já se passaram seis meses sem que nenhum indicador tenha mudado de forma considerável. No primeiro bloco, pelo que soube, respondeu à jornalista Eliane Cantanhede dizendo que ele se preocupa, sim, com a saúde e com a educação. Que votou em tempo recorde diversos projetos de lei, como há muito não se votava.

No segundo, teve orgulho de dizer que não se fala mais em CPMF. Que agora, em seu Governo, está gastando só o que arrecada e que não é preciso criar mais nenhum tributo. Ainda no segundo bloco, disse que “admite, mas lamenta” as ocupações nas escolas. E que no seu tempo não era assim. Aproveitou para dizer que fazer a reforma do ensino médio via MP foi uma boa ideia, pois “incendiou o País” e “acendeu o debate“. Belo motivo para editar uma MP de um assunto tão importante!

O programa permaneceu assim durante os próximos blocos.  Noutro ponto da conversa, o entrevistado foi questionado sobre a situação de Lula, réu em três ações penais. Ao discorrer sobre a hipótese de prisão do ex-presidente, Temer insinuou que o melhor seria evitar. “O que espero, e acho que seria útil ao País, é que, se houver acusações contra o ex-presidente Lula, que elas sejam processadas com naturalidade. Aí você me pergunta: ‘Se Lula for preso causa problema para o País? ’ Acho que causa. Haverá movimentos sociais. E toda vez que você tem um movimento de contestação a uma decisão do Judiciário, pode criar uma instabilidade.”

Ora, se Lula cometeu crimes deve pagar pelo que fez, inclusive ser condenado e preso. Mas Temer não pensa assim para desapontamento do País. Se há algo que toda Nação espera é a prisão de Lula, um político que era pobre, enricou e enriqueceu a família. Mais do que isso, comandou uma quadrilha que quebrou a Petrobras e promoveu o maior escândalo e assalto aos cofres públicos da história.

Que presidente fraco! É por isso que seu Governo não se sustenta, não vai a lugar nenhum, vive da ilusão de um suposto ajuste fiscal pelas mãos de Henrique Meirelles. Um presidente não pode se omitir ante o que pensa e decide o Congresso. Não pode revelar medo de patrulhamento. Lula, que ele tentou preservar, não merece o respeito de mais nenhum brasileiro patriota. O mal que ele fez ao País é irreparável. 

Michel Rousseff – Do jornalista José Nêumanne Pinto, colunista do Estadão: “No Roda Viva da TV Cultura, transmitido à véspera do Dia da República, o presidente Michel Temer teve desempenho abaixo da crítica. Em primeiro lugar, acovardou-se ao insinuar que o ex Luiz Inácio Lula da Silva, que responde a três processos em varas diferentes das Justiças federal e estadual, por obstrução à Justiça e suspeitas de corrupção, não deveria ser preso. Pois a prisão, uma “mera hipótese”, provocaria problemas institucionais, coagindo a PF, o MPF e o Judiciário de uma forma que não lhe compete. E também assumiu o lado da banda podre que o apoia no Congresso e se prepara para votar leis que dificultarão o combate à corrupção. Entrou, então, no rol dos suspeitos”. 

Patrono de Maia – Favorável a que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), possa disputar a reeleição, o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) teria sido o principal responsável pela iniciativa de recorrer ao jurista Heleno Torres para emitir um parecer respaldando o direito do democrata. O que se diz nos corredores da Câmara dos Deputados é que, em seu parecer, Torres dirá que a possibilidade de recondução na troca de legislaturas, o que é o caso de Maia, está expressa na lei. Na prática, Jarbas pode virar o grande patrono da reeleição de Maia. 

HEMOBRÁS- A Justiça Federal determinou a indisponibilidade de bens e valores e afastamento do sigilo fiscal de três dirigentes da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), sediada em Goiana, e das empresas Farma Logística e Armazéns Gerais, Biomedica Distribution Mercosure e Atlantis Logistica Importadora e Exportadora, além de três de seus sócios: Rômulo Maciel Filho, diretor-presidente da Hemobrás; e Marisa Peixoto Veloso Borges, gerente de Plasma e Hemoderivados. Os dois, juntamente com Guy Joseph Victor Bruere (que já se desligou da empresa pública), teriam desviado recursos que geriam em razão de seus cargos.

Alô, Paraíba!– Editor do site MAISPB, o mais acessado da Paraíba, ancora do programa Frente a Frente, na TV-Arapuan, o jornalista Heron Cid esteve no Recife, sábado passado, para gravar com o senador Humberto Costa, líder do PT no Senado. Na entrevista, que foi ao ar ontem, o petista revela pessimismo com o Governo Temer e diz que vai endurecer o jogo como principal liderança no campo oposicionista. Humberto tratou Temer de golpista e disse que seu Governo não tem respaldo da sociedade. 

Abaixo o tapetão – Responsável pela quarta derrota consecutiva ao grupo do prefeito de Jaboatão, Elias Gomes, no Cabo, o prefeito eleito Lula Cabral (PSB) teve sua vitória ratificada na última segunda-feira pela justiça eleitoral. O pleno do Tribunal Regional Eleitoral decidiu, por unanimidade, rejeitar embargos de declaração apresentados pelo vereador eleito Professor Arimatéia, que agiu em nome do deputado Betinho Gomes (PSDB), derrotado por Lula. Sem votos e sem liderança no Cabo, Elias e o filho queriam ganhar no tapetão. 

CURTAS 

PEC DO TETO– O Governo sondou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre a possibilidade de acelerar na Casa a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos. A previsão de votação da PEC no plenário do Senado é dia 29, em primeiro turno, e dia 13 de dezembro, em segundo turno.

MANOBRA– O ex-prefeito de Serra Talhada, Carlos Evandro (PSB), fez uma manobra para evitar que mais uma conta de sua gestão, a de 2007, tenha sido rejeitada pela Câmara de Vereadores. Seis parlamentares faltaram à sessão da última segunda-feira, com uma curiosidade que virou chacota: os faltosos alegaram problemas de saúde, com ou sem atestado médico. 

Perguntar não ofende: José Queiroz, mesmo não levando o seu candidato ao segundo turno em Caruaru, ainda pensa em sair candidato ao Senado?

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