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O presidente da Comissão de Turismo e Esporte da Câmara, o ex-jogador Romário (PSB-RJ), solicitou nesta segunda-feira que a CBF informe quanto pagou de comissão pelos contratos com a Nike nos últimos cinco anos. Segundo o hoje deputado federal, que foi o principal jogador da seleção tetracampeã mundial em 1994, o contrato atual com a Nike estabelece que a CBF receberá da empresa de material esportivo R$ 1 bilhão até 2026. Mesmo assim, o presidente da entidade, José Maria Marín, estaria querendo fazer uma revisão desses contratos.

As declarações de Romário foram feitas da tribuna da Câmara. Em seguida, durante entrevista coletiva, ele repetiu o que disse há cinco dias, ao ser eleito presidente da Comissão de Turismo e Esporte. "Lugar de ladrão é na cadeia. O Marin roubou medalhas (ele foi flagrado pelas câmeras de TV no momento em que embolsava uma medalha que deveria ser entregue ao time do Corinthians, vencedor da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2012). Seu último roubo foi a energia do vizinho (conforme denúncia feita pelo colunista Juca Kfouri). Ele é ladrão", afirmou o deputado.

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Romário disse que neste ano a Nike pagará R$ 71 milhões à CBF e, no ano que vem, quando será realizada a Copa do Mundo no Brasil, serão mais R$ 90 milhões. Os valores, no entanto, teriam desagradado Marín. Para o ex-jogador, é preciso tornar os contratos transparentes, porque envolvem outros interesses. "Imagino que numa relação desse nível o contrato comercial seja pactuado atrás de especialistas e, por isso, sejam pagas generosas comissões", disse.

Para Romário, a CBF tem de divulgar os contratos porque a seleção brasileira não é marca exclusiva dela, mas a representação do Brasil em eventos internacionais. "O que diz o contrato entre CBF e Nike, que não satisfaz o presidente Marín? Que cláusulas garantem o questionamento para atualizar os valores dessa parceria?", questionou Romário.

Ele afirmou ainda que a CBF utiliza símbolos como a bandeira, as cores, o hino e, principalmente, o material humano constituído pelos jogadores. Por isso, segundo Romário, tem de divulgar os contratos com a Nike.

Depois de ter pedido, na última terça-feira, pela instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a gestão de Ricardo Teixeira à frente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o deputado federal Romário (PSB-RJ) já conseguiu obter 184 assinaturas, 13 a mais do que o número mínimo necessário, para que o seu desejo possa ser realizado. Com isso, ele protocolou, nesta quarta, o requerimento na Mesa Diretora da Câmara para criação da CPI.

Porém, a instalação da CPI ainda não está garantida, pois o regimento da Câmara só permite a realização de no máximo cinco CPIs ao mesmo tempo e outros nove pedidos já estão na fila na frente do requerimento apresentado por Romário. Para que o pedido de CPI não entrasse nesta fila, seria preciso que o mesmo fosse aprovado por meio de projeto de resolução. Neste caso, a proposta teria que ser aprovada pelo Plenário da Câmara.

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O ex-jogador, tetracampeão do mundo pela seleção brasileira em 1994, respaldou o seu pedido de instalação da CPI citando diversas reportagens, que apontam supostas irregularidades em um contrato de patrocínio de R$ 7 milhões da TAM com a CBF, no salário recebido por Ricardo Teixeira mesmo depois de deixar a presidência da entidade e no contrato assinado para a realização de um amistoso entre Brasil e Portugal, entre outras suspeitas.

Para completar, Romário cobrou que o vice-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, seja ouvido pela Câmara por conta do seu suposto envolvimento numa investigação da Polícia Federal e ainda reclamou de supostas irregularidades no processo de sucessão de Teixeira, que colocou José Maria Marin na presidência da CBF.

Apoiado em denúncias publicadas pela imprensa brasileira ao longo do ano, o deputado federal Romário (PSB-RJ) quer a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a gestão de Ricardo Teixeira à frente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O ex-jogador discursou no plenário da Câmara nesta terça-feira justificando a instauração da CPI. "A CBF é uma instituição privada, mas recebe grande quantia de dinheiro público, através de isenção fiscal e contribuições sociais. Não se trata de prejulgar ninguém, mas temos que buscar o esclarecimento", disse Romário.

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Ao falar no plenário, o antigo centroavante da seleção citou diversas reportagens, que apontam supostas irregularidades no patrocínio da TAM, no salário recebido por Ricardo Teixeira mesmo depois de deixar a presidência da CBF e no contrato assinado para a realização de um amistoso entre Brasil e Portugal, entre outras suspeitas.

Romário também cobrou que o vice-presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, seja ouvido pela Câmara por conta do seu suposto envolvimento numa investigação da Polícia Federal. Ele ainda reclamou de supostas irregularidades na sucessão de Ricardo Teixeira, que colocou José Maria Marin na presidência da entidade.

Pelo Regimento Interno da Câmara, são necessárias 171 assinaturas de deputados para apresentar o pedido. Romário acredita que conseguirá a criação da CPI - até o começo da noite desta terça-feira, ele já tinha conseguido a adesão de 20 deputados.

 

Os deputados Augusto Coutinho (DEM) e Romário (PSB-RJ) debateram sobre o projeto de lei 4464/2012 nesta quinta-feira (8). A matéria, de autoria de Coutinho, estipula o prazo de três anos de duração do mandato para os cargos de presidente e vice-presidente das entidades de desporto beneficiadas com recursos públicos. 

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O parlamentar democrata ressalta que a finalidade do projeto de lei é garantir a democracia, já que alguns dirigentes permanecem no cargo por muitos anos. “A alternância de poder é requisito para garantia da democracia. E deve ser observada não apenas pelo Poder Público, mas por todos aqueles que estão de alguma forma ligados ao desenvolvimento do país, seja no âmbito cultural, da saúde ou do desporto nacional. E tal preocupação não pode ser diferente em relação àqueles que estão a frente entidades que administram o desportivo brasileiro”, defende.

Coutinho ainda menciona que o Brasil será sede de dois eventos esportivos de repercussão mundial: a Copa do Mundo da FIFA e as Olimpíadas, que serão realizadas em 2014 e 2016, respectivamente. “As questões relativas ao esporte têm sido muito levantadas nos últimos anos, incluindo nesses questionamentos a melhor forma de gestão das entidades responsáveis por, entre outros objetivos, incentivar, fomentar a prática de determinada modalidade esportiva. É inadmissível permitir mandatos cuja duração perdura de forma indeterminada ao longo do tempo”, o deputado.

 

O deputado federal Romário (PSB) esteve em Petrolina (Sertão de Pernambuco) para declarar apoio à candidatura de Fernando Filho (PSB) à Prefeitura da cidade. Acompanhado pelos candidatos prefeito e a vice, Gennedy Patriota, Romário participou de duas atividades de campanha da chapa “Unidade por Petrolina”. 

Em discurso, o deputado enalteceu as características políticas de Fernando Filho. "Fernando é um político jovem, fiel, sempre cumpre o que promete, além de ter uma política voltada para o crescimento da cidade e incluindo a todos", afirmou Romário no primeiro compromisso em Petrolina.

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Na segunda atividade do dia na cidade, Romário visitou vários fãs e militantes, no Sest-Senat e teve um encontro com o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. Em um auditório cheio e na presença de pessoas com deficiência, o deputado lembrou é pai de uma menina de oito anos com síndrome de down e sabe o que as pessoas com deficiência e seus familiares sofrem. Romário disse estar feliz por apoiar um candidato que demonstra com suas propostas a preocupação com todas as pessoas deficientes.

Na ocasião, Fernando lançou ao lado de Romário, o programa de governo da coligação “Unidade por Petrolina” em Braille. O primeiro exemplar foi entregue à representante do Centro de Convivência da Pessoa com Deficiência (CDD) da cidade. A entidade, por sua vez, vai disponibilizar o material junto aos deficientes visuais da cidade.

Fernando também revelou ser admirador de “toda a luta do companheiro” de partido na Câmara Federal pelas pessoas com deficiência, e lembrou que Petrolina que tem atualmente 300 mil habitantes, dos quais 60 mil são pessoas com deficiência, motivo que o levou a lançar o material em Braille.  

No próximo sábado (15), o candidato socialista cumpre agenda ao lado do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos.

O deputado federal Romário (PSB-RJ) voltou a atacar a CBF nesta quarta-feira. Dois dias antes do amistoso do Brasil contra a África do Sul, o ex-atacante criticou os critérios de convocação do técnico Mano Menezes no que classificou de "cartel" ligado à venda de atletas como Hulk.

"Está havendo um cartel nas convocações, muitos estão enriquecendo ilicitamente. Espero que sem o conhecimento do presidente José Maria Marin e do vice Marco Polo Del Nero", começou a escrever Romário, em seu Twitter, nesta quarta-feira.

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"Casos recentes como a convocação do Hulk para as Olimpíadas e, logo em seguida, a realização de uma das transferências mais caras da história do futebol. E, agora, o goleiro do Corinthians (Cássio), que tem seus direitos econômicos ligados a pessoas da CBF, após a convocação e alguns jogos pela Seleção, se já não foi, será vendido para o Roma", denuncia Romário, que indagou: "Quem leva?".

O parlamentar também pediu uma auditoria na CBF. "Uma instituição como a CBF, que se diz privada, mas é isenta de impostos federais, não vou dizer que precisa de uma intervenção federal, mas já está mais que na hora de passar por uma auditoria", declarou.

Romário comprou uma nova briga com o Vasco. Pleiteando uma suposta dívida que o seu ex-clube teria referente a salários, direitos de imagem e outros valores, o ex-jogador e agora deputado ganhou na Justiça o direito de penhora sobre porcentual de 5% sobre os direitos econômicos dos jogadores Dedé, Éder Luís, Nilton e Felipe Bastos, além do mesmo montante sobre patrocínio e cotas de televisão.

Correndo o risco de ver os direitos econômicos de quatro de seus principais jogadores irem para o bolso de Romário, o clube carioca promete agir rapidamente não só para acabar com a dívida, mas para receber de volta o que foi já pago ao antigo jogador.

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O caso envolve valores na casa dos R$ 58 milhões e começou em maio de 2004, quando o então presidente vascaíno Eurico Miranda assinou, juntamente com o Clube dos 13 e o presidente do Conselho Deliberativo do Clube, uma confissão de dívida prometendo pagar na época cerca de R$ 23 milhões.

Desde então até a eleição de Roberto Dinamite, Romário recebeu dinheiro do Clube dos 13 referentes à dívida (cerca de R$ 10 milhões). "É estelionato do Romário com o Eurico Miranda", classificou o vice-presidente de futebol do Vasco, José Hamilton Mandarino.

A decisão, tomada nesta quinta-feira pelo juiz Mauro Nicolau Junior, da 48ª Vara Cível do Rio de Janeiro, não é definitiva. O clube entende que apesar da confissão de dívida ter valor judicial, os valores ali expressos podem e serão contestados.

EXAGERO - Segundo o advogado do clube, Marcello Macedo, além da quantia pleiteada na Justiça estar muito acima do que o jogador recebia na época (cerca de R$ 150 mil mensais), não há nenhuma prova de dívida com Romário. "Pedimos para ser apresentado documentos que comprovem esses valores. Não há nenhum pequeno indício que devemos", explicou. Macedo ainda disse que foram procurados no clube possíveis contratos de imagem do jogador, mas não foram encontrados.

Já do lado de Romário, o advogado Fernando Zacharias afirmou que as provas serão apresentados na hora necessária. "A decisão foi normal, mas sem dúvida satisfatória", disse Zacharias. Em relação aos atletas envolvidos, foi uma escolha da acusação. "Inicialmente pedimos para serem penhorados os direitos do Dedé, Rômulo e Diego Souza, mas eles foram embora antes. Buscamos então atletas jovens e com potencial".

Os valores ainda estão longe dos R$ 58 milhões esperados por Romário. Caso permanecesse, por exemplo, com apenas 5% de cada um dos quatro jogadores, seria de pouco mais de R$ 3 milhões. "Nem de longe o montante garante a execução da dívida", falou o advogado.

Caso se confirme a penhora e a venda dos jogadores não se concretize (por causa de aposentadoria ou final de contrato), Romário buscará outras fontes para obter o valor que acredita ter direito. Diz também não temer um possível processo por parte do clube. "É um direito do Vasco. Daí até você reconhecer do judiciário que tem razão é um longo caminho".

Novos capítulos devem acontecer nas próximas semanas, quando o Vasco, amparado pelo parecer por dois ex-juízes do STJ, vai tentar anular o processo. Sobre uma resolução pacífica, Macedo garante: "Já sentamos para conversar com ele, afinal é um ídolo, mas não dá para aceitar uma dívida que não existe".

O deputado Federal e ex-jogador de futebol, Romário (PSB-RJ), usa sua conta na rede social Facebook para desmentir e criticar a matéria da revista Veja desta semana. Intitulada “Rebeldia eleitoral”, a publicação distribuída neste domingo (11) foi recriminada como sendo “mentira, mau-caratismo, safadeza, falta de honestidade e hombridade”.

No texto publicado na noite deste domingo, o ex-jogador diz que “em nenhum momento” brigou para disputar a Prefeitura do Rio de Janeiro e desmentiu que tenha sido impedido pelo governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, a entrar na disputa majoritária da cidade. Romário ainda negou ter feito qualquer pedido de apoio ao PSOL.

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Leia o texto na íntegra.

Galera, venho aqui, através desse espaço que todos sabem que é um espaço democrático, dizer o seguinte : é mentira, mau-caratismo, safadeza e falta de honestidade e hombridade da revista Veja e, principalmente, da matéria que saiu hoje: Rebeldia eleitoral (pag. 51).

Primeiro que em nenhum momento entrei em nenhum tipo de briga ou discussão sobre a Prefeitura do Rio de Janeiro. Segundo, já sabia há bastante tempo, desde a eleição passada que o nosso partido já teria feito uma coligação pra majoritário, ou seja, prefeito com o PMDB do Rio de Janeiro. É mentira que fui impedido pelo presidente do PSB que, felizmente ou infelizmente, acabamos não tendo oportunidade de conversar sobre esse assunto  e em relação ao presidente do partido nacional, que é hoje o  governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos, também não tivemos nunca uma conversa sobre isso apesar de que ele realmente não me atende há seis meses.

Em relação ao apoio ao PSOL, ou seja, candidato sério, honesto e íntegro,  Marcelo Freixo, ao qual tenho grande admiração e respeito, também nunca conversamos sobre nenhum tipo de apoio. Quero dizer que as minhas ações na política foram, são e serão sempre públicas, pra que as pessoas, principalmente aquelas que me colocaram como Deputado Federal, entendam quais são as minhas ações.

O mesmo vale para o Município de Duque de Caxias que, com todo respeito, nem sei quem será o candidato do PSOL. Em relação a Prefeitura de Caxias, quero dizer que, antes de mais nada, sou PSB e, dentro da legalidade eleitoral, acredito eu que talvez isso não seja nem possível porque lá estará disputando um candidato que é, por coincidência, candidato e presidente do meu partido.

O ex-jogador, hoje deputado federal, Romário (PSB-RJ) esteve nesta sexta-feira na sede da CBF, no Rio. Desafeto declarado do ex-presidente da entidade, Ricardo Teixeira, o tetracampeão fez uma "visita de retribuição" - como descreveu a assessoria de imprensa da CBF - ao novo mandatário, José Maria Marin, após o encontro entre eles em Brasília.

De acordo com a CBF, Romário "reafirmou a disposição de colaborar no que for solicitado para ajudar nos assuntos relativos à seleção e à organização da Copa do Mundo de 2014". No texto sobre o encontro, no site da entidade, a CBF cita uma conversa informal entre Marin e o deputado, e um depoimento de Marin sobre o ex-jogador.

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"Você me proporcionou momentos de grande alegria no futebol. Na Copa de 1994, vibrei com seus gols. E agora tenho acompanhado com atenção a sua atuação como deputado. Você está indo muito bem", disse o presidente da CBF.

Um dos maiores jogadores brasileiros de todos os tempos, Romário hoje ataca em uma frente diferente. Como deputado federal, o ex-camisa 11 da seleção tem se notabilizado por não aliviar nas críticas à política esportiva do País, principalmente quando o assunto é a Copa do Mundo de 2014. Neste domingo, ele divulgou uma carta na qual criticava o encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Fifa, Joseph Blatter.

O principal desapontamento de Romário foi em relação às pessoas envolvidas no encontro. Ele apontou que nomes como Pelé, Ronaldo e Aldo Rebello estiveram presentes, mas criticou a ausência de pessoas ligadas à Lei Geral da Copa, como o presidente da comissão, Renan Filho, e o relator, Vicente Cândido.

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O ex-atacante ainda questionou a forma como tem sido conduzida a organização da Copa e os atrasos nas obras, que levariam "ao maior roubo da história do Brasil". De acordo com ele, "o governo está enganando o povo" e se continuar assim o País "passará vergonha" às vésperas da competição.

Confira na íntegra a carta de Romário:

"Tem coisas que só existem no nosso País, ou melhor, só acontecem no nosso País. O presidente da FIFA vem ao Brasil e se encontra com a presidente Dilma. Até ai perfeito! Nesse encontro estão presentes Aldo Rebello, ministro dos Esportes, ok; Pelé, embaixador honorário do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, ok; Ronaldo, conselheiro do Comitê Organizador Local (COL), ok. Só uma pergunta: qual dessas pessoas tem a ver com a Lei Geral da Copa?

Nenhuma. O presidente da comissão da Lei Geral da Copa, Renan Filho, não estava lá. O relator da Lei da Copa, Vicente Cândido, também não. O presidente da Casa onde será votada a lei, Marco Maia, também não estava presente. E muitos outros que tem muito a ver com a Lei Geral da Copa, não estavam presentes. Na minha concepção de político, a política vai de mal a pior. E o povo tem total razão de reivindicar e cobrar principalmente mais seriedade e responsabilidade das pessoas que tem autonomia para decidir coisas importantes como essa (Copa do Mundo).

Não vou me aprofundar muito, mas é uma pena, ouvir nas rádios, ver na TV, abrir os jornais e ler que o governo federal se uniu a FIFA para que a Copa do Mundo seja a maior de todos os tempos. Uma mentira descabida! Não será a melhor e nós vamos passar vergonha. Se continuar acontecendo coisas erradas e estranhas como esse encontro do Blatter com pessoas que não são ligadas a Lei Geral da Copa, ela será uma merda. E o governo federal está enganado o povo. E a presidente Dilma está sendo enganada ou se deixando enganar.

Brasileiros, continuem cobrando e se manifestando porque essa palhaçada vai piorar quando tiver a 1 ano e meio da copa. O pior ainda está por vir, porque o governo deixará que aconteçam as obras emergenciais, as que não precisam de licitações. Ai vai acontecer o maior roubo da história do Brasil. Ai eu quero ver se as pessoas que apareceram sorrindo na foto durante a reunião de ontem vão querer aparecer. Esse Brasil é um circo e os palhaços vocês sabem bem quem são."

O deputado federal Romário (PSB-RJ) comemorou nesta segunda-feira a renúncia de Ricardo Teixeira do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O ex-atacante foi bastante duro em texto publicado no seu perfil no Facebook. Tratou o ex-presidente como "um câncer do futebol brasileiro" e disse temer que José Maria Marín venha a ser outra doença.

"Hoje (segunda-feira) podemos comemorar. Exterminamos um câncer do futebol brasileiro. Finalmente, Ricardo Teixeira renunciou a presidência da CBF. Espero que o novo presidente, José Maria Marín, o que furtou a medalha do jogador do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores, não faça daquele ato uma constante na Confederação. Senão, teremos que exterminar a aids também", escreveu Romário.

O ex-atacante lembrava o episódio da final da Copa São Paulo deste ano, quando Marín, um dos responsáveis pela entrega das medalhas aos campeões, foi flagrado colocando uma delas no bolso. Depois, explicou que era uma cortesia a que tinha direito. Nesta segunda, em sua entrevista coletiva de posse na CBF, o dirigente classificou a repercussão daquilo como uma "piada".

Crítico ferrenho de Ricardo Teixeira e da CBF, Romário indicou não ter esperanças de que as coisas entrem nos eixos no futebol brasileiro. "Acho muito difícil e quase impossível (que) a CBF dê uma nova cara para o nosso futebol", escreveu ele, logo após desejar boa sorte a Marin.

O deputado carioca encerrou o texto mantendo sua linha de atuação e mais uma vez pediu uma limpa na CBF. "Não só acredito, mas também espero, que uma limpeza geral deve ser feita na CBF. Só então, definitivamente, poderemos ficar tranquilos de que a mudança acontecerá em todos os sentidos", concluiu Romário.

Um dos maiores nomes do futebol brasileiro em todos os tempos, o ex-atacante Ronaldo mostrou nesta sexta-feira um pouco de seu lado fã. Em entrevista ao Portal da Copa, site oficial da Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil, o ex-jogador exaltou seu principal ídolo no esporte, Zico, e elegeu Romário como seu parceiro "mais decisivo" ao longo da carreira.

"Meu grande ídolo sempre foi o Zico, mas joguei com craques incríveis. O Romário é um deles. Não tive a chance de jogar com o Zico, mas acho que o Romário foi, para mim, o mais decisivo brasileiro com quem já joguei. Atacante, matador, habilidoso, oportunista, acho que tudo isso eu aprendi um pouco com ele", declarou.

Romário e Ronaldo fizeram uma das duplas de ataque de maior sucesso na história do futebol brasileiro, mas, curiosamente, nunca atuaram juntos em uma Copa do Mundo. Em 1994, ambos foram aos Estados Unidos, mas enquanto Romário foi o grande destaque da campanha do tetra, Ronaldo, aos 17 anos, era reserva e não entrou em nenhuma partida.

"Nem pensava em vencer o Mundial tão novo, o que foi uma experiência ótima. Mas decisivo, de verdade, foi o fato de conviver realmente com grandes atletas naquela época, com aqueles craques. Romário, Bebeto, Dunga, Mauro Silva, Raí. Isso me deu um aprendizado grande. Acho que ali começou uma historia incrível, porque foi uma experiência muito grande conviver com grandes atletas campeões. Tirei muito proveito daquela época", lembrou.

Quatro anos mais tarde, na França, era a principal chance da dupla. Eles atuaram juntos ao longo de toda a preparação, mas Romário sentiu uma lesão antes da competição e foi cortado. Em 2002, no título conquistado na Coreia do Sul e no Japão, apenas Ronaldo foi convocado, assim como em 2006, na Alemanha.

Hoje, os dois seguem caminhos distintos. Enquanto Romário é deputado federal, Ronaldo é conselheiro do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014. E é nesta condição que o Fenômeno deu um recado aos brasileiros e disse o que espera deles no Mundial. "Já recebemos muito bem o estrangeiro, o turista. Continuar com essa nossa alegria, continuarmos sendo educados com os estrangeiros, gentis. Acho que o respeito, esses valores básicos e fundamentais, o brasileiro tem que mostrar ainda mais no período de Copa do Mundo", disse.

É justamente no Brasil que um recorde de Ronaldo pode ser desbancado. Com 15 gols, ele é o maior artilheiro da história da Copa do Mundo, mas pode ser ultrapassado pelo alemão Miroslav Klose, que tem 14 e segue sendo convocado para sua seleção. A possibilidade não parece assustar o brasileiro.

"Com certeza alguém quebrará esse recorde. Os recordes foram feitos para serem quebrados. É natural. A próxima ameaça mais real é o Klose, que joga na Alemanha e tem a possibilidade de jogar a próxima Copa do Mundo. Vamos aguardar, mas independentemente de quem supere, isso não apaga a história que foi feita, nem os gols que fiz", afirmou.

Craque da conquista da Copa de 1994 o agora deputado federal Romário (PSB-RJ) entrou de sola contra os colegas na Câmara, o governo federal e o presidente do seu partido, Eduardo Campos, governador de Pernambuco. Na rede de microblog twitter Romário disparou contra a falta de trabalho na Câmara e em seu site reclamou do contingenciamento de emendas parlamentares e de ser ignorado por Campos.

A revolta de Romário com a falta de trabalho na Câmara aconteceu na noite de quarta-feira após o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), ter abandonado o plenário da Casa e atrapalhado os planos do governo de votar o projeto que cria o fundo de previdência complementar para os servidores públicos. Romário queria que fosse votada uma Proposta de Emenda Constitucional que dá benefícios a servidores aposentados por invalidez. Esta proposta fazia parte da pauta de votações.

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"Têm 3 semanas que venho em Brasília para trabalhar e nada acontece. E olha que estamos em ano de eleição", reclamou o ex-jogador no Twitter. "Espero que na minha próxima vinda a Brasília tenha alguma porra pra fazer. Ou será que o ano só vai começar depois do carnaval?", questionou.

Os ataques do craque continuaram por meio de seu site pessoal, onde reclamou da falta de liberação de emendas parlamentares. "Meu partido é 100% governo e é incrível como que na hora de empenhar suas emendas todos os deputados reclamam. E o pior é que existem partidos que são oposição e as emendas desses parlamentares sempre são aceitas". Ele afirmou que em reunião de bancada seu partido, o PSB, teria decidido "deixar de ser capacho do governo".

Mesmo se dizendo satisfeito com a condução da bancada do PSB na Casa, Romário aproveitou seu dia de fúria e protestou contra a falta de prestígio com o presidente do partido. "Outra coisa que gostaria muito, é que o presidente do meu partido, Eduardo Campos, atendesse às minhas ligações. Têm dois meses que tento dar uma resposta que ele me pediu e até agora nada".

Os protestos de Romário contra a falta de trabalho na Câmara contrastam com a postura do próprio parlamentar no ano passado. Em fevereiro de 2011 ele foi flagrado jogando futevôlei numa quinta-feira a tarde enquanto a Câmara realizava sessão. Ele argumentou que não haviam votações previstas para este dia. Tentou ainda junto com Marco Maia (PT-RS), fazer uma viagem a Espanha com dinheiro público para ver um jogo entre Barcelona e Real Madrid, mas desistiu devido à polêmica criada.

A insatisfação de Romário com o PSB também é uma novidade. Em setembro do ano passado ele jurou fidelidade ao partido depois de ter participado de uma festa do PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, na casa do deputado Fábio Faria. Naquela ocasião, o PSD comemorava a concessão do registro partidário pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e assediava parlamentares descontentes. Romário, apesar da presença da festa, garantiu que continuaria no PSB e fez elogios a Campos na ocasião.

Após um pedido feito pelo deputado federal Romário (PSB-RJ), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que vai doar 32 mil ingressos da Copa do Mundo de 2014 para pessoas com deficiência que comprovem baixa renda. Serão 500 ingressos gratuitos por jogo, incluindo os acompanhantes dos deficientes, mas os critérios e a forma de distribuição ainda não foram definidos.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, em evento que teve a participação de Romário e de outros deputados da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, além de Ronaldo, membro do Conselho de Administração do Comitê Organizador da Copa (COL), e do diretor de Comunicação da CBF, Rodrigo Paiva.

Na entrevista, Romário relatou ter recebido críticas de seguidores no Twitter e no Facebook que interpretaram a sua decisão de procurar a CBF há uma semana como uma aliança com o presidente Ricardo Teixeira e a "banda podre" da entidade. "Não estou aqui para defender ninguém, não estou aqui para defender o Ricardo Teixeira, o Ronaldo ou o COL. Estou aqui para defender direitos que, na minha opinião, são justos", disse.

O ex-jogador disse ter ficado surpreso com a rapidez com que o seu pedido foi atendido e agradeceu a Ricardo Teixeira, que não estava presente. Mas ressaltou que vai "continuar cobrando da mesma forma que cobrava antes". "Eu não mudo de lado, não mudo de bandeira, vou continuar fiscalizando".

Em discurso, Ronaldo disse que os deficientes foram "esquecidos na Lei Geral da Copa", referindo-se ao projeto que tramita no Congresso. "Nós não vamos esquecer". Romário, que chorou durante a cerimônia, disse que a garantia dos ingressos para deficientes representa a "maior vitória" de seu primeiro ano de mandato. Ele contou um pouco de sua rotina como deputado, que lhe obrigou a reduzir as partidas de futevôlei. "Quando cheguei ao Congresso, pensei: ‘Que porra é essa que estou fazendo aqui’. Hoje estou amarradão".

Rodrigo Paiva explicou que os ingressos serão comprados pela CBF pelo preço comum. A deputada federal Rosinha da Adefal (PT do B/AL) disse que a medida não se trata de privilégio nem de benefício. "É a CBF fazendo responsabilidade social. A gente não precisa de piedade, mas de reconhecimento e de ações afirmativas para inclusão", declarou.

AVALIAÇÃO DE 2011 - Em entrevista após o evento, Romário avaliou que o ano de 2011 não foi positivo para o futebol brasileiro e disse que esperava melhores resultados. "Se a Copa fosse hoje, o Brasil não passaria nem da primeira fase com o futebol que está jogando. Está muito abaixo do que pode fazer, da sua qualidade, mas a gente não pode esquecer que faltam 3 anos".

Segundo ele, Mano Menezes em princípio deve continuar à frente da seleção. "Se me fizerem essa mesma pergunta no fim ano que vem e o resultado for o de hoje, deixaria de apoiá-lo", acrescentou, ressaltando que quem decide é a CBF. "A seleção ainda não tem uma base, infelizmente". O ex-atacante também defendeu que Mano não vá para a Olimpíada. "Se fosse o Ricardo, decidiria pelo Ney Franco, que já vem há 3 anos com o grupo. Sendo o Mano, vamos torcer por ele".

Depois de vários meses em rota de colisão com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, o ex-jogador e atual deputado federal Romário (PSB-RJ) começou a dar sinais de estar próximo de um entendimento com o dirigente, que também comanda o Comitê Organizador da Copa (COL) de 2014. Romário encontrou-se nesta sexta-feira com Teixeira e Ronaldo Fenômeno. Os três conversaram por duas horas na sede do COL, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, e Romário se deu por satisfeito ao ouvir explicações de Teixeira sobre o funcionamento do comitê.

"Queria saber entre outras coisas qual vai ser o papel do Ronaldo (convidado para ser conselheiro do COL) e isso foi esclarecido", contou Romário, em entrevista ao lado de Ronaldo, que estreava como dirigente do COL. "Vamos mostrar pouco a pouco tudo o que a gente quer fazer. Vivemos períodos nos últimos dias de notícias distorcidas, falsas, mas a gente quer tudo o mais transparente possível", disse Ronaldo. "Foi um prazer ter mostrado as instalações do COL ao Romário".

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O encontro durou quase duas horas. Logo em seguida, Romário e Ronaldo concederam rápida entrevista coletiva. Antes, em um gesto de afago ao deputado, Ricardo Teixeira fez um agradecimento público pela presença dele na sede do comitê organizador.

Romário negou que possa ser o terceiro nome do conselho criado pelo COL para comandar o comitê - Ricardo Teixeira e Ronaldo são os dois definidos até agora. "Se for feito um convite, não vou poder aceitar. Tenho compromisso, com quem votou em mim, até o início de 2015".

Para Romário, que trocava gozações com Ronaldo a todo instante, as explicações sobre o andamento das obras do Mundial de 2014, transmitidas por Ricardo Teixeira, foram convincentes. "Fiquei feliz de saber de muitas coisas das quais eu não tinha conhecimento", declarou.

Ele ressaltou também que não tem nada contra Ricardo Teixeira e Ronaldo, a CBF e o COL. "Hoje (sexta), saio daqui bastante consciente da responsabilidade da CBF e do COL e do que Ronaldo pode fazer para que as coisas andem melhor", disse Romário, para quem Ronaldo "está dando uma cara diferente ao COL, uma credibilidade".

A reunião ocorreu a pedido de Romário. Nos últimos meses, ele ficou na linha de frente de combate a Ricardo Teixeira. Defendeu investigação a fundo de denúncias de corrupção contra o presidente da CBF, que vieram à tona recentemente e se referem a um suposto esquema descoberto pela justiça da Suíça, envolvendo milhões de dólares nos anos 90 e que envolveria diretamente Teixeira e seu ex-sogro João Havelange.

Em audiência pública de Ricardo Teixeira em novembro no Congresso Nacional, em Brasília, Romário chegou a sugerir que ele renunciasse à presidência do COL e da CBF.

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