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A próxima quarta-feira, dia 16 de agosto, promete ser um marco para o futebol brasileiro. Para esta data já estavam marcados o depoimento de José Maria Marin para o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, em Nova York, e a eleição do novo vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Marco Polo Del Nero, presidente licenciado da CBF, vai aproveitar a data para finalmente depor à CPI do Futebol, em transcurso no Senado. Também o presidente em exercício, Marcus Vicente, deputado federal pelo PP do Espírito Santo, também deverá ser ouvido.

Uma nova sessão da CPI do Futebol, presidida pelo senador Romário (PSB-RJ), estava marcada para acontecer nessa terça-feira (8), mas Del Nero não atendeu ao convite e a reunião acabou cancelada. O encontro foi remarcado para esta quarta-feira (9), mas novamente em nenhum momento houve a possibilidade real de o ex-presidente da CBF comparecer.

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Os senadores então pretendiam votar nesta quarta um requerimento convocando Del Nero, o que tornaria obrigatório o seu comparecimento. De acordo com o ex-jogador, minutos antes do início da reunião, um grupo de senadores foi ao gabinete dele e informou que Del Nero se comprometeu a depor na próxima quarta-feira.

"O presidente licenciado da CBF, Marco Polo Del Nero, conversou com o relator da CPI do Futebol, senador Romero Jucá, e se comprometeu a depor no Senado na próxima quarta-feira. O novo presidente da entidade, Marcus Vicente, também deve depor na sessão", contou a assessoria de Romário. Jucá é aliado político de Del Nero.

Ainda segundo o ex-jogador, estiveram presente ao encontro os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), Zezé Perrela (PDT-MG, ex-presidente do Cruzeiro), Paulo Bauer (PSDB-SC, vice-presidente da CPI), Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Na semana passada, a CPI do Futebol aprovou a quebra dos sigilos telefônico e telemático de Del Nero, então presidente da CBF, e de Marin. Já o ex-presidente Ricardo Teixeira teve os sigilos bancário e fiscal quebrados. Os senadores também decidiram pela quebra dos sigilos bancário e fiscal do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 (COL), bem como o acesso ao demonstrativo dos resultados e lucros do órgão.

Del Nero teve o sigilo quebrado a partir de 12 de março de 2013. Marin, no período compreendido entre março de 2012 e maio de 2015 - depois disso, ele foi preso. O acesso aos dados bancários e fiscais de Teixeira são referentes ao período de 1º de janeiro de 2007 a 12 de março de 2012, data de sua renúncia.

O Ministério Público de Genebra arquivou o caso relacionado a uma suposta falsificação de extrato bancário em nome do senador Romário (PSB-RJ). Porta-vozes da instituição explicaram à Agência Estado que não houve nem haverá investigação sob a justificativa de que, se o extrato publicado na imprensa brasileira foi de fato falsificado, esse crime teria ocorrido no Brasil e a apuração não seria de responsabilidade das autoridades suíças. O posicionamento do Ministério Público de Genebra contradiz o senador e ex-atacante, que na semana passada divulgou post no Facebook afirmando que "autoridades brasileiras e suíças" haviam esclarecido o caso.

Em julho, a revista Veja publicou reportagem atribuindo a Romário uma conta com valor equivalente a R$ 7,5 milhões no Banco BSI, em Genebra, que não constava de sua declaração de bens à Justiça Eleitoral. O senador contestou a reportagem, alegando tratar-se de um extrato bancário falso, e a revista se desculpou, reconhecendo o erro.

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Na semana passada, veio a público gravação feita por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró, na qual o advogado Edson Ribeiro diz ao senador Delcídio Amaral (PT-MS) que Romário teria dinheiro depositado na Suíça, mas foi orientado a tirá-lo para não "ser preso" - Ribeiro e Delcídio foram presos no mesmo dia, sob acusação de prejudicarem a Operação Lava Jato.

Após a divulgação do áudio, Romário fez um post no Facebook ilustrado pela frase "Só para esclarecer...", no qual afirma: "O advogado levanta suspeita sobre um assunto que já foi esclarecido por mim e pelas autoridades brasileiras e suíças. Aqueles que novamente fazem acusações inverídicas claro que responderão à Justiça. Qual a credibilidade do advogado de um bandido, corrupto e responsável por roubar uma das principais empresas do país?" E reiterou o que havia dito na época da reportagem da Veja: "Infelizmente, o dinheiro não é meu. Digo infelizmente porque, com certeza, se fosse meu, seria fruto de muito trabalho honesto".

O senador foi procurado pela reportagem da Agência Estado, mas a assessoria de Romário não comentou o caso, pois não estava conseguindo contatar o parlamentar.

PROTOCOLO - No fim da semana passada, Romário protocolou um pedido para que a Procuradoria-Geral da República provocasse o Ministério Público suíço a investigar o caso. Em Genebra, o Ministério Público Suíço informou que o BSI enviou uma queixa formal de que um extrato em nome do banco foi usado na imprensa brasileira e insistiu que o documento era "falso". Mas nega que o caso tenha sido "esclarecido". Os procuradores confirmaram à Agência Estado que a investigação nem sequer foi aberta, já que a Justiça se recusou a aceitar a queixa. "O caso não foi tratado em sua substância, já que se concluiu que ele era não recebível", indicou a assessoria de Comunicação do MP de Genebra.

Em carta datada de 5 de agosto aos advogados contratados por Romário em Genebra, o banco BSI informou que abriu uma "queixa penal na Procuradoria-Geral de Genebra no dia 4 de agosto de 2015". Na queixa penal "contra um desconhecido" e endereçada ao procurador Olivier Jornot, o banco apontava que a instituição financeira "pode estabelecer com certeza que o extrato da conta é falso e que o Romário de Souza Faria não é, portanto, titular de dita conta em nosso banco na Suíça".

A instituição financeira considerava que os atos "constituem diversos delitos penais graves, em especial a falsificação de documentos". "Diante dos fatos, o BSI solicita a abertura imediata de um processo penal", diz a carta.

O banco ainda insistiu na carta que o extrato de uma suposta conta do senador Romário (PSB-RJ) era "falso" e que o ex-jogador "não é o titular dessa conta". O BSI não informou, porém, se Romário já foi cliente do banco ou se foi titular de alguma outra conta sob sua custódia.

O senador e ex-jogador de futebol Romário Faria (PSB-RJ) disse nesta sexta-feira (27), em seu perfil oficial no Facebook, que pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que investigue a existência de uma suposta conta bancária na Suíça que seria atribuída a ele, segundo divulgou a revista Veja em julho deste ano. A manifestação do senador ocorre dois dias depois de vir à tona gravação de conversa entre o senador Delcídio Amaral (PT-MS) e o advogado Edson Ribeiro em que eles negociavam para tentar impedir a delação premiada do ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. Em um trecho, Ribeiro, que foi preso na manhã desta sexta, afirma que Romário tinha dinheiro numa conta na Suíça, mas foi avisado para retirá-lo para não "ser preso".

O senador, que nega ter dinheiro no exterior, divulgou um texto na rede social no qual afirma ter encaminhado um ofício ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot: "Tomei a iniciativa de pedir ao Ministério Público do Brasil que provoque o Ministério Público suíço para instaurar uma investigação a fim de apurar se a suposta conta bancária apontada pela revista Veja, como sendo de minha titularidade do BSI, realmente existe e, ainda, se algum dia existiu, assim como se já houve qualquer movimentação na conta bancária. Sou o maior interessado que a verdade venha à tona", diz o texto.

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Na mensagem, o senador ainda se manifesta em relação à gravação divulgada nesta quarta. No áudio, Ribeiro afirma a Delcídio que recebeu a informação de que Romário tinha dinheiro guardado numa conta na Suíça e que foi avisado para retirar o valor do paraíso fiscal europeu, evitando, assim, uma prisão. Em troca, Romário, segundo o advogado, teria supostamente aceitado apoiar Pedro Paulo como candidato a prefeito do Rio na sucessão de Eduardo Paes (PMDB-RJ).

"A suposta fraude para me favorecer merece ser apurada e uma nova resposta deve ser dada a todos os cidadãos brasileiros, em especial aos cariocas e fluminenses que a mim confiaram o seu voto", diz a nota de Romário.

Em agosto deste ano, o banco BSI disse em carta encaminhada ao parlamentar que o extrato divulgado pela Veja era "falso" e informou ter aberto uma queixa penal no Ministério Público de Genebra. O BSI não informa, porém, se Romário já foi cliente do banco ou se foi titular de alguma outra conta sob sua custódia. Após a polêmica, a revista divulgou uma nota pedindo desculpas ao senador.

O senador Romário Faria (PSB-RJ) admitiu nesta sexta-feira (27) ter tido uma conta bancária no banco suíço BSI, que em julho de 2014 foi adquirido pelo banco BTG Pactual, de propriedade de André Esteves. Na gravação que levou à prisão Esteves e o senador Delcídio Amaral (PT-MS), o parlamentar e o advogado Edson Ribeiro sugerem que Romário fez um acordo com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), que mantém boa relação com o banqueiro.

A notícia de que Romário era dono de uma conta no banco BSI da Suíça foi revelada pela revista Veja em julho deste ano. A publicação chegou a publicar um extrato da conta com um saldo num valor equivalente a R$ 7,5 milhões.

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Num primeiro momento, o senador, presidente da CPI do Futebol, disse que não se lembrava de ser proprietário da conta. Dias depois, Romário viajou para a Suíça ao lado de sua ex-mulher para obter uma confirmação do banco. No dia 5 de agosto, o senador divulgou um comunicado BSI - cujo dono é Esteves - afirmando que o extrato divulgado por Veja era "falso".

A revista chegou a reconhecer que cometera um erro. Nesta sexta-feira, o jornal O Globo publicou uma entrevista em que Romário admite ter sido dono, de fato, de uma conta no banco BSI. "Quando eu jogava na Europa, tive uma conta no BSI, só não sei o ano", disse o ex-jogador.

Pelo acordo citado na conversa que levou Esteve à prisão, Romário abandonaria seu desejo de ser candidato a prefeito para apoiar o candidato de Paes, o deputado federal licenciado Pedro Paulo Carvalho (PMDB).

O caso é mencionado logo no começo da conversa gravada no dia 4 de novembro deste ano pelo filho de Nestor Cerveró, Bernardo. "Ai tá, pra acabar de complicar ainda mais o jogo aparece o Eduardo Paes com o Pedro Paulo, é, com o Romário", diz Delcídio. "Ué, fizeram acordo né?", comenta Ribeiro. "Diz o Eduardo que fez", afirma o senador do PT. "Tranquilo. Tinha conta realmente do Romário", ressalta Ribeiro. Surpreso, o filho de Cerveró questiona: "Tinha essa conta?". Na sequência, Delcídio conclui: "E em função disso fizeram acordo".

O banco BTG Pactual, de propriedade de André Esteves, comprou, em julho de 2014, o suíço BSI, onde o senador Romário Faria (PSB-RJ) admitiu ter tido uma conta bancária. Na gravação que levou à prisão Esteves e o senador Delcídio Amaral (PT-MS), o parlamentar e o advogado Edson Ribeiro sugerem que Romário fez um acordo com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), que mantém boa relação com o banqueiro.

Atualmente favorito à prefeitura carioca em 2016, Romário abandonaria seu desejo de ser candidato a prefeito para apoiar o candidato de Paes, o deputado federal licenciado Pedro Paulo Carvalho (PMDB).

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O caso é mencionado logo no começo da conversa gravada no dia 4 de novembro deste ano pelo filho de Nestor Cerveró, Bernardo. "Ai tá, pra acabar de complicar ainda mais o jogo aparece o Eduardo Paes com o Pedro Paulo, é, com o Romário", diz Delcídio. "Ué, fizeram acordo né?", comenta Ribeiro. "Diz o Eduardo que fez", afirma o senador do PT. "Tranquilo. Tinha conta realmente do Romário", ressalta Ribeiro. Surpreso, o filho de Cerveró questiona: "Tinha essa conta?". Na sequência, Delcídio conclui: "E em função disso fizeram acordo".

A notícia de que Romário era dono de uma conta no banco BSI da Suíça foi revelada pela revista Veja em julho deste ano. A publicação chegou a publicar um extrato da conta com um saldo num valor equivalente a R$ 7,5 milhões.

Num primeiro momento, o senador disse que não se lembrava de ser proprietário da conta. Dias depois, Romário viajou para a Suíça ao lado de sua ex-mulher para obter uma confirmação do banco. No dia 5 de agosto, o senador divulgou um comunicado BSI - cujo dono é Esteves - afirmando que o extrato divulgado por Veja era "falso".

A revista chegou a reconhecer que cometera um erro. Nesta sexta-feira, 27, o jornal O Globo publicou uma entrevista em que Romário admite ter sido dono, de fato, de uma conta no banco BSI. "Quando eu jogava na Europa, tive uma conta no BSI, só não sei o ano", disse o ex-jogador. O Ministério Público Federal afirmou ontem que o caso será apurado. O senador Romário também solicitou que haja uma investigação sobre o caso.

À pedido de um grupo de senadores ligados a Romero Jucá (PMDB-RR), aliado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a sessão da CPI do Futebol que estava programada para esta quarta-feira (11) foi adiada. De acordo com o senador Romário (PSB-RJ), antes do início da reunião o grupo o procurou afirmando que não teve acesso a todas as informações da investigação.

"Os senadores que não acessaram aos documentos são: Romero Jucá (relator da CPI), João Alberto (Souza, PMDB-MA), Fernando Collor (PTB-AL), Gladson Cameli (PP-AC), Davi Alcolumbre (DEM-AP) e Donizeti Nogueira (PT-TO)", explicou Romário. Por falta de quórum, a reunião acabou adiada para a semana que vem.

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De acordo com o ex-jogador, estava prevista para a sessão desta quarta-feira a votação de 23 requerimentos (sendo 10 deles secretos) que pedem o demonstrativo de resultados e lucros e a quebra de sigilos bancários e fiscal do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 e de pessoas e empresas ligadas à CBF e a seus dirigentes.

"Há graves indícios de irregularidades no COL. Também há entre os requerimentos o pedido de quebra de sigilo telefônico e de e-mail do atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e do ex-presidente preso, José Maria Marin, entre outros requerimentos. Posso afirmar que os fatos que descobrimos são bem piores do que imaginávamos. Encontramos indícios de muita corrupção e enriquecimento ilícito", garante o senador do PSB.

Com base nessas investigações, Romário e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) defendem a prorrogação da CPI por pelo menos seis meses. O prazo atual para encerramento dos trabalhos é o dia 22 de dezembro. "Isto será fundamental para que possamos fazer os levantamentos que são objeto desta CPI", opina Romário.

"Encontramos o fio da meada do esquema criminoso que, lamentavelmente, dirige o futebol brasileiro. Diante disso, temos que puxar o restante do novelo. Obviamente vamos precisar de mais prazo. Não tenho dúvida que os demais colegas apoiarão", completou Randolfe.

O senador e ex-jogador Romário respondeu nesta terça-feira (29) as declarações do coordenador técnico da seleção brasileira, Gilmar Rinaldi, e do técnico Dunga, que revelaram na noite de segunda, em entrevista ao programa Bem, Amigos!, do SportTV, que vão entrar na Justiça contra o senador. Em longo texto nas redes sociais, Romário manteve o que disse sobre supostos interesses que existem nas convocações da seleção brasileira e citou reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo.

"Estão me pedindo provas, não preciso ir muito longe, o jornal O Estado de S. Paulo tornou público um contrato da CBF com a empresa a ISE, para a realização de amistosos da Seleção Brasileira", escreveu Romário. "Onde ficam os critérios técnicos? Quem define quais jogadores convocados? O técnico ou os parceiros comerciais?", questionou.

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A reportagem apresenta documentos que comprovariam que as listas de jogadores convocados precisariam atender a critérios estabelecidos pelos parceiros comerciais da CBF. E qualquer substituição precisaria ser realizada em "mútuo acordo" entre a entidade e empresários.

Durante a entrevista na noite de segunda-feira, Dunga disse que Romário dispara para "todos os lados" e que ele teria de "trazer os fatos" que comprovariam irregularidades na convocações. Gilmar ainda desafio Romário a abrir seu sigilo bancário e disse que o senador fizesse isso ele mostraria suas contas.

Romário não gostou e foi duro: "Sobre mim não pesam suspeitas", escreveu o senador, que também criticou a carreira de empresário de Gilmar antes de assumir o cargo na seleção. "Gilmar Rinaldi tem que se colocar no lugar dele. Sou senador da República, legitimado por quase 5 milhões de pessoas, enquanto ele foi indicado para um cargo em uma entidade corrupta depois de ter sido um jogador e empresário medíocre", atacou.

O senador questionou o trabalho de Gilmar como empresário antes de ser contratado pela CBF. "Tenho todo direito de afirmar que ele não deveria ocupar o cargo de coordenador da seleção brasileira. Até um dia antes dele ser anunciado para a função, Gilmar Rinaldi era empresário de jogador de futebol. Não acredito na isenção dele para o cargo".

"Ele só ocupa o cargo de coordenador da seleção porque foi indicado por pessoas como José Maria Marin, que está preso na Suíça, e Marco Polo Del Nero, outro alvo do FBI. Ele tem que desafiar seus iguais, pessoas iguais a ele", declarou Romário.

Após o senador Romário dizer que Dunga não convoca os melhores jogadores para a seleção brasileira e insinuar que existem interesses por trás das escolhas, o treinador e o coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, disseram que vão processar o companheiro na conquista do tetracampeonato mundial.

"O senador Romário tem que trazer os fatos. Disparar para todo lado e atingir as outras pessoas, não importa se tem que matar um amigo, isso não é amigo, isso não é coisa de pessoas que têm uma linha reta", disse o treinador em entrevista ao SporTV.

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Gilmar Rinaldi foi mais incisivo, e desafiou Romário a abrir mão de sigilo bancário. "As pessoas que hoje falam em Justiça esquecem o passado delas e os paladinos da justiça são muito perigosos", disse o ex-empresário e dirigente, que também confirmou ter assinado demissão de Romário quando o ex-atacante estava Flamengo.

RAFINHA - Além de responder ao ataque de Romário às convocações da seleção brasileira, Dunga declarou não acreditar que terá novos pedidos de dispensa até a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, como aconteceu recentemente com Rafinha. O lateral-direito alegou que não estava sendo lembrado na seleção e pediu para não defender a equipe nas duas primeira partidas das Eliminatórias, contra Chile e Venezuela, nos dias 8 e 13 de outubro.

"A gente respeita a opinião de cada um, a vontade de cada jogador, tentamos ajudar o atleta a tomar uma decisão que seja melhor para ele, mas estamos conversando porque não queremos dúvida. O jogador tem que se sentir preparado, tem que querer estar na seleção brasileira", explicou Dunga.

PATO - Se Rafinha recusou o chamado, o atacante Alexandre Pato, em grande fase no São Paulo, não escondeu sua decepção por ficar fora da lista de convocados de Dunga. O jogador chegou a afirmar que não tinha um outro jogador atuando melhor que ele em sua posição. Dunga fez questão de acalmar o atacante, e revelou que está acompanhando o desempenho dos jogadores que invariavelmente ficam fora de suas listas.

"O jogador pode ficar tranquilo, tudo que é informação nós buscamos: quanto tempo faz que não marca, frequência que marca, como os gols são feitos, se com drible, se após um toque, se ele superou o adversário ou precisou de todos do time, em que momento o gol foi feito. Tudo isso a gente coloca e analisa detalhe por detalhe, porque nós não queremos errar", afirmou Dunga.

O senador Romário (PSB-RJ) comemorou nesta quinta-feira o afastamento de Jérôme Valcke do cargo de secretário-geral da Fifa. Em sua página no Facebook, o ex-jogador chamou o cartola de "corrupto" e "chantagista" após as denúncias de que Valcke teria recebido 2 milhões de euros (quase R$ 9 milhões) com a venda ilegal de ingressos na Copa do Mundo.

O "Baixinho" ainda lembrou da polêmica frase dada por Jérôme Valcke criticando as obras da Copa do Mundo no Brasil, em 2014. "Aquele falastrão, corrupto e chantagista do secretário da FIFA, Jerome Valcke, levou hoje (quinta-feira) um chute no traseiro".

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Confira o que escreveu Romário:

"Essa é por todos os brasileiros. Aquele falastrão, corrupto e chantagista do secretário da FIFA, Jerome Valcke, levou hoje um chute no traseiro. Ele foi o interlocutor do Brasil com a FIFA durante a preparação da Copa do Mundo de 2014. Aturamos a arrogância desse bandido, embora eu tenha me manifestado várias vezes para que o Governo tomasse uma atitude energética e não aceitasse esse cara como interlocutor. Ele chegou a dizer que o Brasil deveria levar um 'chute no traseiro', por causa dos atrasos.

Hoje ganharam as manchetes de jornal as denúncias de que Valcke ficava com parte do dinheiro de ingressos da Copa do Mundo de 2014. Ele teria lucrado 2 milhões de euros (cerca de R$ 9 milhões), em acordos firmados para ficar com 50% dos lucros da venda dos bilhetes no Brasil.

O empresário que acusou Valcke, Benny Alon, também revelou que 8,3 mil entradas para a Copa desapareceram e que teriam que ser vendidas por Valcke.

Não que a FIFA seja um exemplo para demitir Valcke, eles deveriam se auto implodir e começar do zero. Mas a queda do Valcke, por causa deste escândalo de ingresso, reforça ainda mais a importância da CPI do Futebol."

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, perdeu a primeira disputa contra a CPI do Futebol. Ele teve negado nesta sexta-feira (28) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) o mandado de segurança no qual pedia que a CPI fosse impedida de ter acesso ao seus dados bancários e fiscais. A decisão negando o pedido liminar foi do ministro Edson Fachin.

A CPI havia aprovado a quebra do sigilo do presidente da CBF na semana passada. Na última quarta-feira, a defesa de Del Nero, comandada pelo advogado Carlos Eduardo Caputo Bastos, recorreu ao STF em busca do bloqueio do acesso. Alegou, entre outros motivos, que se tratava de uma vingança pessoal do senador Romário, presidente da comissão, contra ele. O ministro Fachin, então, pediu a Romário que justificasse o pedido do acesso às movimentações financeiras e fiscais.

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Romário alegou em documentação enviada no final da tarde de quinta-feira ao STF que o fato de haver suspeitas, levantadas pela investigação do FBI, de envolvimento do dirigente na irregularidades nos contratos de marketing e de direitos de transmissão de várias competições, entre elas quatro edições da Copa América, justificava o interesse da CPI pela quebra do sigilo. Fachin, então, decidiu por negar a liminar.

Há no STF uma outra ação contra a CPI do Futebol, esta de autoria da CBF. Por meio dela, a entidade tenta impedir o acesso aos repasses feito às federações estaduais e a seus dirigentes. No mesmo pedido, procura evitar que os senadores recebam os contratos referentes aos amistosos da seleção brasileira e aos direitos de transmissão. O processo está nas mãos do ministro Marco Aurélio Mello, que ainda não emitiu sua decisão.

O senador Romário, presidente da CPI do Futebol, entregou nesta quinta-feira ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, o documento com as justificativas para o pedido da quebra dos sigilos bancário e fiscal de Marco Polo Del Nero. O presidente da CBF recorreu ao STF para tentar impedir a quebra.

Romário justificou, entre outros pontos, que o fato de haver indícios contra Del Nero na investigação movida pelos Estados Unidos contra vários dirigentes ligados à Fifa por recebimento de propina na celebração de contratos comerciais e de marketing, torna necessário o acesso da CPI aos dados de Del Nero.

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Há suspeitas de ele ser o conspirador 12 identificado pelo FBI. O presidente da CBF sempre negou veementemente ser ele. O ex-jogador esclareceu que no período que abrange o pedido da quebra (de março de 2012 a maio de 2015), Del Nero está ligado à CBF ou como vice de José Maria Marin ou como presidente - cargo que exerce desde abril.

Também alvo da CPI, o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, vendeu em 24 de agosto a mansão de 600 metros quadrados com 7 quartos em Miami Beach por US$ 9 milhões (R$ 32,4 milhões). A informação é do site The Real Deal, especializado no mercado imobiliário da Flórida.

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar evitar a quebra dos seus sigilos bancário e fiscal. A medida contra o cartola foi aprovada pela CPI do Futebol na quinta-feira passada. Diante da ação dos advogados de Del Nero, o ministro do STF Edson Fachin determinou ao presidente da CPI, o senador Romário, que apresente justificativa para a quebra do sigilo.

Romário conta com a ajuda da Advocacia-Geral da União para fundamentar o pedido da quebra do sigilo. Ele tem que fazer isso nesta quinta-feira, pois o prazo dado por Fachin foi de 24 horas.

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Nesta quarta, o senador Paulo Bauer (PSDB-SC) pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente da CBF José Maria Marin, que está preso na Suíça desde 27 de maio. Marin foi detido em Zurique na operação conduzida por autoridades norte-americanas e suíças para investigar suspeitas de corrupção na Fifa.

VIAGEM - Del Nero não vai mesmo aos Estados Unidos, país que conduz as investigações do caso Fifa, para acompanhar a seleção nos amistosos de setembro contra Costa Rica e a equipe da casa. Desta vez, alega uma reunião da diretoria da CBF marcada para 31 de agosto, um dia depois do embarque da delegação, para não viajar. O diretor de marketing Gilberto Ratto vai em seu lugar.

Apesar de dizer que pode viajar para qualquer lugar do mundo, Del Nero não arreda pé do Brasil. Na terça-feira, por exemplo, faltou à reunião da Conmebol. Mandou Fernando Sarney, filho do ex-presidente José Sarney e um dos vice-presidentes da CBF, em seu lugar.

O banco BSI disse em uma carta que o extrato de uma suposta conta do senador Romário (PSB-RJ) é "falso" e abre uma queixa penal no Ministério Público de Genebra. A instituição financeira afirma no documento, enviado ao parlamentar, que o ex-jogador "não é o titular dessa conta". O BSI não informa, porém, se Romário já foi cliente do banco ou se foi titular de alguma outra conta sob sua custódia.

Reportagem da revista Veja da semana passada informou a existência da conta com R$ 7,5 milhões, que não teria sido declarada à Receita Federal no Brasil. Após a publicação, Romário decidiu viajar até Genebra e se reuniu com advogados e com o BSI. "Mostramos os extratos e o banco garantiu que esses documentos são falsos", disse Romário na semana passada.

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Até agora, porém, o banco havia se recusado a comentar o caso e permaneceu em silêncio. Romário era o único que garantia que a conta não existia. A reportagem do tentou depositar 1 franco suíço na conta. Mas o dinheiro retornou.

Numa carta datada de 5 de agosto aos advogados contratados por Romário em Genebra, o banco informa que abriu uma "queixa penal na Procuradoria Geral de Genebra no dia 4 de agosto de 2015".

Na queixa penal "contra um desconhecido" e endereçada ao procurador Olivier Jornot, o banco aponta que a instituição financeira pode estabelecer com certeza que o extrato da conta é falso e que o sr. Romário de Souza Faria não é, portanto, titular de dita conta em nosso banco na Suíça".

A instituição financeira considera que os atos "constituem diversos delitos penais graves, em especial a falsificação de documentos". "Diante dos fatos, o BSI solicita a abertura imediata de um processo penal", diz a carta.

O banco não fala se Romário é ou não titular de alguma outra conta da instituição nem se já teria sido correntista no passado. O BSI foi comprado pelo banco brasileiro BTG, no ano passado, mas a transação ainda não foi concluída. Entre os acionistas do BTG está o irmão do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

O senador relacionou o episódio que o ligou à conta milionária ao fato de atuar na CPI do Futebol, que pretende investigar dirigentes da CBF após o escândalo de corrupção na Fifa e a prisão do ex-presidente da confederação José Maria Marín, e de querer disputar a Prefeitura do Rio, em 2016. Na semana passada, Paes deu declarações se afastando de qualquer responsabilidade no caso e indicando que seu irmão o teria informado que o BTG não tem acesso às contas de clientes do BSI, na Suíça.

A primeira reunião de trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), realizada nessa terça-feira (4), resultou na criação de comissões de senadores para ouvir, na Suíça, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, e, nos Estados Unidos, o empresário José Hawilla, presos por envolvimento em corrupção no futebol.

Os requerimentos aprovados são de autoria do presidente da CPI, senador Romário (PSB-RJ), que também ficará encarregado de designar os membros das duas comitivas. A votação ocorreu na ausência do relator da CPI, senador Romero Jucá (PMDB-RR), que não participou da reunião.

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“Fiquei e fico feliz com o começo da CPI, apesar da ausência do relator. Acho que o que ocorreu hoje mostra que a CPI quer de fato mudar alguma coisa”, declarou Romário ao fim do encontro.

Romário também anunciou uma reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e membros do Ministério Público e da Polícia Federal, de modo a definir a melhor estratégia para que as autoridades brasileiras solicitem às polícias suíça e norte-americana informações sobre as investigações que resultaram na prisão de Marín e Hawilla.

“Sou atacante nato e não será diferente na CPI. Vou me cercar de pessoas do bem, que queiram realmente que a CPI dê resultado. Por isso, os requerimentos para pedir apoio de pessoas do Ministério Público, da Polícia Federal, do TCU e de profissionais que realmente possam ajudar em todos os sentidos, de modo que possamos fazer um trabalho sério e verdadeiro”, explicou Romário.

A investigação americana sobre episódios de fraude e corrupção na Federação Internacional de Futebol (Fifa), inclusive na escolha dos países-sede das copas de 2008 e 2010, motivou a criação da CPI da CBF no Brasil. Marin e Hawilla foram presos por causa de denúncias do FBI, em parceria com a polícia suíça.

De acordo com o presidente da CPI, a expectativa é que na próxima semana o relator possa apresentar um plano de trabalho aos demais membros da comissão. Com o plano, também deve ser apresentado um cronograma, que deverá guiar os próximos passos da CPI.

O deputado federal Romário negou em nota publicada nas redes sociais, neste sábado (25), que o PSB tenha pago pela refiliação dele a legenda. De acordo com o possível candidato a prefeito do Rio de Janeiro, uma matéria publicada pela Revista Veja nesta semana aponta que ele teria negociado o aluguel da casa onde mora na capital carioca em troca do seu retorno ao partido. 

Além disso, o ex-jogador também rebate a afirmativa de que ele mantém uma conta na Suíça com R$ 2,1 milhões de francos e ironiza o periódico. “Obviamente, fiquei muito feliz com a notícia, assim que possível, irei ao banco para confirmar a posse desta conta, resgatar o dinheiro e notificar à Receita Federal”, diz no texto.

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“Espero que seja verdade, como trabalhei em muitos clubes fora do Brasil, é possível que tenha sobrado algum rendimento que chegou a essa quantia. Estou me sentindo um ganhador da Mega Sena, só que do meu próprio honesto e suado dinheiro”, acrescenta. 

Romário ainda indaga a veracidade da publicação, já que, segundo ele, a matéria não apresenta fontes e garante que nada vai tirar o foco sobre o futuro político dele, ou seja a concorrência pela prefeitura do Rio.

Veja o texto na íntegra:

Na quinta-feira, fui informado por um repórter da Veja que eu tinha uma conta na Suíça com o saldo de alguns milhões. A matéria saiu na edição impressa da revista. Obviamente, fiquei muito feliz com a notícia, assim que possível, irei ao banco para confirmar a posse desta conta, resgatar o dinheiro e notificar à Receita Federal.

Espero que seja verdade, como trabalhei em muitos clubes fora do Brasil, é possível que tenha sobrado algum rendimento que chegou a essa quantia. Estou me sentindo um ganhador da Mega Sena, só que do meu próprio honesto e suado dinheiro.

O que há de estranho nisso é a informação da revista de que a aplicação seria de 2013. Certeza que eu não fiz nenhuma aplicação no período recente. Também não recebi nenhuma notificação do Ministério Público a respeito. Mas como se trata da revista Veja, se a informação estiver errada, não será uma surpresa. Essa mesma matéria diz, por exemplo, que eu desfilo de Ferrari pelas ruas do Rio, algo impossível já que o carro já não se encontra na cidade há alguns anos. A saber, o veículo foi comprado em 2004. O repórter diz ainda que eu teria negociado com meu partido, o PSB, o pagamento do aluguel da casa onde moro no Lago Sul, como uma forma de compensar minha refiliação a legenda. Essas e outras mentiras costuram o enredo de uma farsa. Coisa que a revista tem expertise em fazer.

Se vocês lerem a matéria, perceberão que não há uma fonte sequer identificada de acusações contra mim. Vale informar que durante as eleições do ano passado, essa mesma cretina revista tentou publicar essa matéria contra mim, com claras motivações políticas. A matéria não saiu, na época, por falta de consistência. Não é de suspeitar que uma semana depois de eu despontar com alto índice de intenções de votos para a prefeitura do Rio, a publicação tenha sido resgatada com este fato novo da conta na Suíça. Difícil é esperar credibilidade de uma revista como essa, que vende capa.

Espero que, pelo menos, a conta seja verdade. Porque dinheiro honesto, ganho com muito suor, não faz mal a ninguém. Bom lembrar que problemas financeiros todo mundo tem e os meus sempre foram com recursos privados, nunca nada com R$ 1 de dinheiro público.

Ademais, podem atacar, mas eu continuarei presidente da CPI do Futebol e imbuído de vontade de moralizar o futebol brasileiro.

Sobre o meu futuro político, nada vai tirar meu foco!

Aos meus concorrentes, minhas pretenções se fortalecem com matérias como essas.

Aos repórteres que assinam mentiras, nos vemos na justiça.

Com a liderança do ex-jogador de futebol e deputado federal, Romário (PSB-RJ), o Diretório Municipal do PSB do Rio de Janeiro lançou um novo site. A ferramenta tem o objetivo de divulgar informações sobre as ações do partido e já está no ar. Para divulgar a nova página, a legenda está enviando emails e convidando as pessoas a acessarem a página. 

“É com muito orgulho que eu, Romário Faria, presidente do Partido Socialista Brasileiro – RJ, convido-os para acessar o novo site do partido”, diz mensagem emitida pelo partido, explicando o objetivo da ferramenta. “O site foi criado com o intuito de fazer com que a população do estado do Rio de Janeiro possa acompanhar o mandato dos políticos ligados ao PSB, se inteirar sobre a nova executiva regional, assim como acompanhar notícias relacionadas ao partido”.

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Outras informações que podem ser obtidas na página é a ficha de filiação, a história do partido, estatuto, regimento interno e código de ética. “O PSB-RJ está se inovando, e como fruto dessa inovação, as redes sociais também foram criadas, para que todos possam interagir cada vez mais com o partido”, avisa a legenda no email, divulgando o Facebook, Twitter e Instagram do PSB-RJ.

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, acusa o senador e ex-jogador Romário de estar fazendo "campanha" contra a entidade porque não foi atendido em um pedido político: comandar o futebol feminino do Brasil. Em uma ação movida contra o ex-atleta por difamação, o dirigente afirma que recebeu a demanda de Romário em reunião no dia 8 de outubro de 2010. Portanto, ainda na condição de braço-direito do então mandatário José Maria Marin, preso na Suíça desde 27 de maio, acusado de corrupção.

Segundo Del Nero, o hoje senador, que na época era deputado federal, queria também indicar o presidente de uma liga de futebol feminino, que seria criada no País. "O réu informou que gostaria de ter o futebol feminino sob seu exclusivo comando e que, se concretizado o anseio, formaria uma liga que teria um presidente por ele indicado", registra o processo, que corre no Tribunal de Justiça de São Paulo. O ex-atleta foi condenado em primeira instância a pagar indenização de R$ 20 mil por dano moral ao cartola.

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Como o pedido não foi atendido, Romário teria, ainda de acordo com os autos, se engajado "em uma vil campanha de difamação" contra Del Nero. O ex-atacante da seleção, que está comprometido agora em instalar na Câmara uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a CBF e seu novo presidente, chamou recentemente Del Nero de "corrupto" pelas redes sociais.

Ao Estado, Romário negou, por meio de sua assessoria de imprensa, ter pedido o comando da seleção feminina de futebol à CBF. O parlamentar usou seu perfil no Facebook para responder ao presidente da entidade. "Del Nero é mentiroso. Ele afirmou a uma revista que procurei e manifestei interesse em dirigir o futebol feminino e que, diante da negativa, comecei a atacá-lo. Uma mentira cretina", criticou Romário ao afirmar que processará o dirigente da CBF. "Vai levar um processo para aprender", afirmou o senador.

Romário não perdeu tempo e, minutos após o anúncio de Joseph Blatter de que novas eleições serão convocadas na Fifa, o senador do PSB-RJ publicou texto comemorando a renúncia do cartola suíço. "Melhor notícia dos últimos tempos! A renúncia de Joseph Blatter ao cargo de presidente da FIFA representa o início de uma nova era para o futebol mundial", escreveu o ex-jogador.

Autor do requerimento que deverá culminar com a instauração da CPI do Futebol no Senado, Romário disse esperar que a saída de Blatter tenha efeito cascata e derrube outros dirigentes esportivos. "Todos os gestores corruptos das confederações, mundo afora, sentirão sua queda como um tsunami. Espero, agora, que as águas desta grande onda sejam suficientes para varrer toda a corrupção liderada pela entidade maior do futebol."

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O ex-jogador, craque da conquista do Tetra, há 21 anos, agora quer que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo del Nero, também siga o mesmo caminho de Blatter. "Espero sinceramente que o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, também renuncie. Deus é grande e as palavras têm poder".

"A saída de Blatter abre uma enorme lacuna, é hora de darmos as mãos. Agora sim, podemos dizer que abrimos caminho para uma mudança efetiva no futebol mundial. Nas últimas décadas, a Fifa e transformou apenas em uma máquina de ganhar dinheiro. Interesse que ficou acima da missão do futebol de unir os povos, derrubar barreiras sociais, despertar paixões. É hora de retomarmos essa missão social", cobrou o senador.

Depois de receber a promessa de apoio de ministros da presidente Dilma Rousseff, o senador Romário (PSB-RJ) visitou na manhã desta segunda-feira o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo o ex-jogador, Janot disse que a Procuradoria-Geral da República (PGR) está "à inteira disposição" da CPI do Futebol, que deve ser instalada nos próximos dias no Senado.

"Janot está alinhado em pensamento com o que propõe a CPI do Futebol, que é a hora de fazer uma limpeza, de moralizar o futebol. Por isso, ele colocou o órgão à inteira disposição da comissão de inquérito", afirmou Romário em nota. O senador disse ter apresentado ao procurador-geral informações sobre as quais ele ainda não tinha conhecimento.

Na última sexta-feira, Romário esteve com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça). De acordo com o senador, o governo se comprometeu a compartilhar com a CPI informações que receber do FBI, que investiga o esquema de corrupção envolvendo a Fifa.

Um novo encontro do Ministério da Justiça, da Polícia Federal e parlamentares integrantes da CPI do Futebol está previsto para o próximo dia 15, na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR) e contará com a participação de Janot.

A previsão do senador era que a instalação da CPI ocorresse ainda nesta semana, o que pode não acontecer devido ao feriado de Corpus Christi, nesta quinta-feira, dia 4, que encurtará a semana de trabalho no Congresso Nacional.

Os líderes dos blocos partidários do Congresso têm cinco dias para indicar os 14 integrantes da CPI (sete titulares e sete suplentes). O blocos formados por PDT, PT e PP e por PMDB e PSD têm direito a duas vagas. Os blocos formados por PSDB e DEM, PTB, PSV, PR e PRB e PC do B, PPS, PSB e PSOL têm direito a uma vaga cada. Este último grupo já indicou Romário, que tem articulado para conseguir a relatoria da comissão.

Marco Polo Del Nero disse nesta sexta-feira (29) que se colocará à disposição em todas as investigações que forem abertas para tratar do escândalo envolvendo suposto pagamento de propina em contratos da CBF. Com o Senado tendo confirmado nesta sexta-feira a criação de uma CPI para investigar o futebol brasileiro, por proposição do senador e ex-jogador Romário (PSB-RJ), e outra já protocolada na Câmara dos Deputados pelo deputado e ex-judoca João Derly (PCdoB-RS), Del Nero disse que, se for chamado, comparecerá. Ele declarou ainda que deve processar o senador carioca.

"Aonde tiver manifestação legal, e tenha necessidade de comparecer, que eu serei chamado, estarei presente, dando todos os esclarecimentos", garantiu o presidente da CBF nesta sexta-feira, em entrevista coletiva concedida na sede da entidade após voltar ao Brasil antes mesmo da realização da eleição presidencial da Fifa na Suíça, onde José Maria Marin, ex-presidente da confederação brasileira foi preso na última quarta-feira, por suposto envolvimento, ao lado de outros dirigentes da Fifa, em um escândalo de corrupção.

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O presidente da CBF também declarou que deve acionar o senador Romário judicialmente. Na quarta-feira, o ex-jogador chamou o presidente da CBF de "safado, ladrão e ordinário" durante uma audiência que presidiu no Senado.

"Com relação ao senador Romário eu posso informar que não é de hoje que me ataca, mas todas as vezes eu vou ao Poder Judiciário e tomo as providências. Ao menos em uma delas ele foi condenado. Enquanto ele me ofender, eu o processarei", sustentou o dirigente.

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