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O promotor de Justiça do Rio Márcio Almeida Ribeiro da Silva denunciou o senador Romário (Podemos) por supostamente induzir a erro policiais que apuravam um acidente de carro no qual o parlamentar se envolveu em 2017.

O advogado Rafael Faria, que defende o senador, afirma que "o caso foi encerrado desde que o real condutor do automóvel reconheceu sua condição de responsável pelo veículo e, não menos importante, indenizou a vítima". "Levando em consideração a denúncia do MP, certamente o reconhecimento da sua inocência se dará no momento oportuno".

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De acordo com o Ministério Público, "no dia 17 de dezembro de 2017, no horário vespertino, na Avenida das Américas, imediações do nº 3255, Barra da Tijuca, o denunciado conduzia o veículo Porsche/Macan, cor preta, placa KQT-6226, mesmo estando com a carteira de habilitação suspensa".

"Sem observar o dever de cuidado, de forma imprudente avançou o sinal de trânsito em acesso de retorno na referida via, interceptou a trajetória prioritária e colidiu com a motocicleta Kawasaki cor verde, que era conduzida pela vítima Ernesto Gil Cavalcante da Silva, dando causa a lesões corporais", narra.

Segundo o promotor, "após a colisão, Romário desembarcou do veículo que conduzia e aguardou no local até o socorro da vítima, quando, interpelado por uma testemunha que presenciou a colisão e o denunciado saindo do veículo pelo lado do condutor, este afirmou que assumiria sua responsabilidade".

"Porém com a chegada da polícia e de alguns amigos, um deles identificado Marcelo Antônio Soares Wagner, ambos dissimularam a dinâmica do acidente, especialmente com relação ao real condutor do veículo no momento da colisão, o que foi corroborado pelo ora denunciado, inovando artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima e na pendência do respectivo procedimento policial preparatório e processo penal, quanto ao estado de pessoa, a fim de induzir a erro agente policial, perito e juiz", afirma.

De acordo com a denúncia, "em comunhão com seu amigo, Romário inovou artificiosamente em caso de acidente automobilístico com vítima, na pendência de procedimento policial preparatório e investigatório, o estado de pessoa, a fim de induzir a erro o agente policial, perito e juiz, ao se omitir na admissão de ser o real condutor do veículo".

Defesa

A defesa do senador Romário, o advogado Rafael Faria informa que "o caso foi encerrado desde que o real condutor do automóvel reconheceu sua condição de responsável pelo veículo e, não menos importante, indenizou a vítima. Levando em consideração a denúncia do MP, certamente o reconhecimento da sua inocência se dará no momento oportuno".

Por mais bizarro que pareça, cenas de jogadores agredindo torcedores não é algo novo. O que aconteceu com Neymar no último sábado (27) após perder a Taça da França contra o Rennes já aconteceu com outros atletas de varias outras modalidades.

O LeiaJá aproveitou para separar e lembrar alguns desses momentos de cenas lamentáveis de brigas envolvendo torcedores e atletas. Os conhecidos “bad boys” do passado viraram espelhos para os “bad boys” do presente.

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Para começar, o caso mais recente já citado no inicio da matéria, o soco desferido no rosto de um torcedor que provocava os jogadores do PSG no caminho para receber a medalha resultou em mais uma polêmica para Neymar. O craque brasileiro disse que “não tem sangue de barata”, mas ele foi o único atleta que reagiu às provocações.

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Romário não perdoa

Para falar de bad boy e de briga entre jogador e torcedor precisamos necessariamente falar do baixinho Romário. Quem não se lembra do baixinho subindo na arquibancada das Laranjeiras depois do treino para brigar com um torcedor que provocou o treino inteiro? Essa cena lamentável é uma regra para se falar de briga no futebol brasileiro. O caso aconteceu em 2003, quando Romário vestia a camisa do Fluminense. O torcedor soltou seis galinhas no campo durante o treinamento. No fim da atividade, o baixinho foi tirar satisfação.

Diguinho agredido por Torcedor

No mesmo local, em 2009, outra briga nas arquibancadas entre torcedor e jogador. O meio campo Diguinho conversava com um torcedor que protestava contra o mal momento do clube. Após discordarem, o torcedor desferiu um soco no rosto do Diguinho e acabou iniciando mais um momento de tensão nas Laranjeiras.

Pancadaria no aeroporto

Em 2018 após empate com a Chapecoense na 13° rodada do Brasileiro, o Bahia foi recebido no aeroporto em Salvador por um grupo de torcedores. A conversa que estava quente pegou fogo quando Everson e Junior Brumado, jogadores do Bahia reagiram a agressões com socos. A segurança do aeroporto e a Polícia Militar precisaram ser acionadas para conter os ânimos dos tricolores baianos.

A voadora de Cantona

Vamos atravessar o Oceano Atlântico e pousar na terra da Rainha, a Inglaterra. Com certeza se você tem mais de 30 anos e gosta de futebol internacional já sabe qual é o próximo caso. Em 1995, o Francês Eric Cantona foi expulso conta o Crystal Palace e na saída respondeu à provocação de um torcedor na arquibancada com uma voadora que rodou o mundo. Cantona comentou o caso anos depois e disse “Eu já vi muitos jogadores marcando gols e todos eles sabem a sensação. Mas esta, de pular e chutar um fascista não é algo que você encontra todos os dias".

Briga generalizada em Israel

Vamos continuar rodando o mundo. Dessa vez o caso foi em Tel Aviv em Israel, durante o dérbi entre Maccabi Tel Aviv e o Hapoel Tel Aviv. O Eran Zahavi cobrou grande penalidade quando percebeu o torcedor vindo em sua direção. Sem pensar duas vezes ele reagiu e agrediu o torcedor, que revidou. O lance acabou virando uma briga generalizada com invasões de campo o que resultou no cancelamento da partida.

Violência também na NBA

A última parte da viagem sobre brigas entre torcedores e jogadores não poderia desembarcar se não fosse no local da maior briga já vista na história da NBA, a liga de basquete norte-americana, o Palácio de Auburn Hills, em Michigan. Em 2004 o recém-campeão Detroit Pistons recebia o Indiana Pacers, eliminados pelos campões na temporada anterior. Apesar do clima tenso, o jogo seguia sem problemas, até o último minuto. Foi aí que uma falta de Ron Artest no pivô dos Pacers Ben Wallace iniciou a confusão.

Wallace foi para cima de Artest, que deitou na mesa de controle até que tudo voltasse ao normal. Uma garrafa com refrigerante lançada da arquibancada atingiu Artest, que, enfurecido, subiu os degraus do Palácio de Auburn Hills e desferiu socos em um torcedor. O detalhe é não havia sido ele o que havia arremessado a garrafa. A briga na arquibancada envolveu jogadores e torcedores e durou um bom tempo. Ficou marcada como a maior da NBA e rendeu punição de uma temporada inteira para Artest e Wallace.

A morte de Eurico Miranda, nesta terça-feira, provocou imediatamente manifestações sobre o falecimento do icônico dirigente vascaíno, que teve seu período na política do clube marcada por polêmicas e ações em defesa do clube. Outro ícone do Vasco, Romário lamentou o falecimento e declarou que o ex-dirigente foi um dos poucos amigos que fez no futebol.

"Faleceu agora há pouco o ex-presidente do Vasco, Eurico Miranda. Ele tinha um câncer no cérebro. Eurico foi um dos pouquíssimos amigos que fiz no futebol. Com certeza, sentirei falta de fumarmos um charuto juntos e dos bons papos que batíamos. Meus sentimentos à família!", escreveu o hoje senador da República.

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Romário teve quatro passagens pelo Vasco como jogador, tendo sempre trabalhado ao lado do dirigente. Foi, inclusive, na gestão de Eurico que ele marcou o seu milésimo gol na carreira. E também recebeu uma homenagem histórica do dirigente, sendo eternizada em uma estátua instalada no estádio de São Januário.

E a sua manifestação foi seguida pelas de outros jogadores que também trabalharam sob a gestão Eurico. O ex-meia Petkovic lembrou que teve conversas difíceis com o dirigente, especialmente em função de atrasos salariais. Mas também manifestou o seu carinho e revelou que teve um encontro recente com o ex-dirigente em que ficou entristecido pelos perceptíveis problemas de saúde.

"Essa última conversa nossa foi muito difícil, ele demorava para falar, mudava de assunto. Me deixou muito triste. Eu perguntei como ele estava e ele chorou e disse: 'Já, já eu vou embora'. Isso me deixou triste, mas feliz porque ele lembrou de mim e quis falar comigo. Isso me tocou. Ele fez questão de me ligar. Agora estou mais triste ainda pela morte", disse Petkovic, ao SporTV.

O meia-atacante Paulinho, hoje no Bayer Leverkusen, também lamentou a morte de Eurico e exaltou o seu trabalho pelo Vasco. "Momento difícil para todos aqueles que sabiam que esse homem fazia de tudo pelo Vasco. Descanse em paz, doutor, Obrigado por tudo!", escreveu em seu perfil no Twitter.

Campeão mundial pela seleção brasileira em 1994, quando fazia parte do elenco, Ricardo Rocha também prestou suas condolências. "Faz parte da história do futebol. Obrigado! Vá em paz, doutor Eurico", disse. "Se você fica feliz com a morte de alguém, procure a Deus, tem algo de errado com você", acrescentou, também pelo Twitter, o hoje dirigente do Criciúma.

Rival de Eurico nos últimos anos na política vascaína, Julio Brant também se manifestou sobre o falecimento. "Meus sinceros sentimentos aos familiares do Grande Benemérito e ex-presidente do nosso Club de Regatas Vasco da Gama, Eurico Miranda, por seu falecimento", comentou.

Além disso, diversos clubes, como Internacional, Bangu, Flamengo e Palmeiras, lamentaram a morte de Eurico, que estava com 74 anos e presidia o Conselho de Beneméritos do Vasco. "O Clube de Regatas do Flamengo manifesta suas profundas condolências ao Club de Regatas Vasco da Gama e a toda sua torcida pelo falecimento do ex-presidente e Presidente do Conselho de Grandes Beneméritos, Eurico Miranda", disse o clube rubro-negro, tratado por Eurico com intensa rivalidade.

Eurico era considerado um dos mais icônicos dirigentes da história do time, nunca tendo se afastado da política do clube, mesmo lutando contra problemas de saúde nos últimos anos. Ele entrou pela primeira vez para a diretoria do Vasco em 1980. Presidiu o clube de 2003 a 2008 e de 2015 a 2017. Mas sua participação na gestão do time carioca foi muito além desse período, tendo cargos como presidente do Conselho Deliberativo e de vice-presidente de futebol, sendo muitas vezes mais comentado do que os presidentes da equipe.

O que favorece um político conseguir conquistar diversos mandatos ao longo de décadas? Poder, atuação, sorte? À parte os motivos, o fato é que passam os anos e alguns políticos pernambucanos têm conseguido construir uma verdadeira carreira pública. Na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), apesar de ter sido atingido um patamar razoável com a renovação de quase 50% do seu quadro, algumas figuras ali continuam. 

Eleito para o oitavo mandato como deputado estadual, Romário Dias (PDT) é um dos grandes destaques. Na eleição do ano passado, ele conquistou mais um mandato na Casa de Joaquim Nabuco garantindo que tem disposição de sobra para trabalhar ainda com mais afinco nos próximos quatro anos. Quando terminar mais esta legislação, Romário terá longos 32 anos de atuação na Casa. 

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Não muito atrás, Antônio Moraes (PP), foi reeleito para o seu sexto mandato. Serão, ao menos, 24 anos de trabalho na Alepe, até 2022. Moraes presidiu diversas comissões, bem como chegou a ser líder do PSDB e também assumiu a liderança da bancada de Oposição da Alepe.

Vitoriosa na eleição, a deputada Teresa Leitão (PT), entre uma defesa e outra ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também vai ficando na política. A petista está no seu quinto mandato consecutivo. Em entrevista recente concedida ao LeiaJá, ela se mostrou empolgada em atuar cada vez mais “em defesa dos pernambucanos”. 

Outros nomes conhecidos como o do pastor Cleiton Collins (PP), Clodoaldo Magalhães (PSB) e Isaltino Nascimento (PSB) também parecem seguir o mesmo caminho: Colins, cujo nome de batismo é Cleiton Gonçalves da Silva, está no quarto mandato sendo na última eleição o segundo mais votado, apenas ficando atrás para a vitória histórica da delegada Gleide Ângelo (PSB). Clodoaldo, natural de Palmares, na Mata Sul pernambucana, também está no seu quarto mandato, bem como Isaltino. 

Sobre mandatos longos, não se pode deixar de citar Henrique Queiroz (PR): ele teve 10 mandatos consecutivos na assembleia. No último pleito, ele disputou o cargo de deputado federal, mas ficou na suplência. No entanto, o velho conhecido da política pernambucana ajudou a eleger o filho, Henrique Queiroz Filho (PR), para uma cadeira na assembleia. 

Já dos que regressam à Alepe, o nome de Manoel Ferreira (PSC) está em alta. O ex-parlamentar comemora o seu sétimo mandato. Na eleição do ano passado, a ideia foi dele manter a cadeira do clã Ferreira na Casa já que seu filho André Ferreira, que era deputado estadual, tentou uma vaga na Câmara dos Deputados, onde conseguiu êxito. 

Entre os que não conseguiram se reeleger estão os deputados Marcantônio Dourado (PSB), que estava no seu oitavo mandato e Augusto César com mais de cinco passagens pela Casa. 

O candidato do Podemos ao governo do Rio, o senador Romário, disse que já imaginava que seria uma eleição "muito difícil" ao comentar o início da apuração dos votos. O ex-jogador oscilou entre segundo e terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto durante a campanha, mas com a abertura das urnas está na quarta posição, atrás de Wilson Witzel (PSC), Eduardo Paes (DEM) e Tarcísio Motta (PSOL).

Na pesquisa Datafolha de sábado, ele tinha 17% das intenções de voto, contra 27% de Paes, 17% de Witzel, 13% de Indio da Costa (PSD) e 12% de Tarcísio. Com 7,99% das urnas apuradas, às 18h20, Witzel estava com 42,50%; Paes, com 18,91%; Tarcísio, com 12,27%, e Romário, com 8,51%. Os números são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Ao chegar para acompanhar a apuração em seu comitê de campanha, o candidato afirmou: "O resultado está chegando. É muito difícil. Continuo com esperança de que as coisas podem mudar. Quando você entra no jogo, tem que estar consciente de que a probabilidade de ganhar e de perder existe. No meu caso, só vou estar por vencido, e não poderia ser diferente, quando acabar."

Ele não comentou se o apoio nos últimos dois dias do candidato Anthony Garotinho (PRP), que teve a candidatura barrada pelo TSE, foi positivo. "É muito difícil avaliar (se foi bom ou ruim). Foi há dois dias. A gente não tem ainda uma ideia formada em relação a isso", disse.

"Apoio é sempre interessante, principalmente porque alguns desses eleitores têm o pensamento que eu tenho: que é preciso trabalhar pelos que mais necessitam. Meu plano está direcionado para isso. Quero chegar ao 2º turno, quero ser governador, mas se por acaso houver resultado diferente isso, a vida vai seguir. Sempre fui bastante confiante".

Anthony Garotinho (PRP) diz que dará apoio a Romário Faria (Podemos) na eleição a governador do Rio de Janeiro. "Nesse momento estou colocando minha razão acima do meu sentimento", afirmou o político que teve sua candidatura suspensa pelo Tribunal Superior Eleitoral no último dia 27 de setembro.

O ex-governador disse que conversou muito com a família e com seus advogados, chegando à conclusão que a chance de obter vitória no recurso que será julgado após a eleição de Domingo (7) é muito pequena. "E há um risco. Esse voto que as pessoas desejam dar ao meu nome, caia para voto nulo, o que favorece o candidato de Sérgio Cabral, o grupo que destruiu o Estado do Rio de Janeiro", disse Garotinho.

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Após essa análise, percebeu que ao invés de ajudar o povo, sua candidatura ainda poderia causar a vitória da "gangue da corrupção, a gangue dos guardanapos".

Em um longo depoimento ao lado da esposa Rosinha Garotinho publicado no seu perfil no Facebook em "live" na noite de sexta (5), o ex-governador diz que os advogados aconselharam a "não facilitar a vida" principalmente de Eduardo Paes (DEM). "Tudo o que eles querem é que você vote em mim e depois o voto seja anulado e ele ganhe a eleição por esses votos nulos".

No vídeo, após cerca de oito minutos de depoimento, Garotinho tira o selo 44 do peito, e abraçado a Rosinha, ambos o trocam pelo número 19, declarando apoio a Romário, quando entra a legenda "Garotinho agora é 19!". O vídeo segue com outras sugestões de voto, ultrapassando 40 minutos.

Os índices de violência no Rio de Janeiro já foram comparados aos de países em guerra. Apesar disso, o senador Romário Faria (Podemos), o segundo colocado na última pesquisa Datafolha sobre intenções de votos para governar o estado, garantiu que em seu governo “o Rio vai ser um lugar melhor de se viver”. “O povo não aguenta mais tanta violência. No meu governo, vou combater a criminalidade”, afirmou. 

O ex-jogador de futebol da seleção brasileira prometeu por meio do Facebook, caso eleito, colocar mais policiais nas ruas reduzindo a quantidade de UPP (Unidade de Polícia Pacificadoras). “Também vou investir em inteligência e tecnologia, com o uso de drones e scanners. Vamos, sem dúvidas, diminuir o índice de assalto a mão armada, os roubos de carga e carros. E pode ter certeza que, no meu governo, o Estado do Rio vai ser um lugar melhor de viver”.

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O candidato também vem defendendo que os políticos condenados devem ser proibidos de exercer cargos públicos por oito anos. Segundo Romário, os cariocas estão desamparados por conta de políticos corruptos que “assaltaram” os cofres públicos. “Um verdadeiro tapa na cara dos brasileiros que trabalham duro e viram seu dinheiro de impostos descendo no ralo da corrupção. O serviço público inteiro precisa de pessoas de ficha limpa. Por isso, defendi que políticos condenados recebam uma punição adicional e fiquem proibidos de exercer cargos, funções públicas ou mandatos eletivos por oito anos”, salientou. 

Anteriormente, o senador já tinha dado uma declaração forte. "Existe uma onda aí de que vou desistir. Serei candidato, contra tudo e todos. Vou tirar o Rio da merda” disparou. Em junho de 2016, quando ainda estava no PSB, Romário chegou a lançar uma pré-candidatura à Prefeitura do Rio. No entanto, um mês depois, comunicou ao presidente da legenda, Carlos Siqueira, que havia desistido de enfrentar a disputa. 

O ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (DEM) é o mais bem posicionado na disputa pelo governo fluminense, com 18% das intenções de voto, segundo a pesquisa Datafolha divulgada na madrugada desta quarta-feira (22). Paes, no entanto, está tecnicamente empatado com o senador Romário (Podemos), que tem 16%, e com o ex-governador Anthony Garotinho (PRP), que tem 12%. A margem de erro do levantamento é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Em seguida, estão Índio da Costa (PSD) e Tarcísio Motta (PSOL), com 5% cada. O candidato do PDT, Pedro Fernandes, tem 3%. Com 2%, aparecem Marcelo Trindade (Novo) e Marcia Tiburi (PT). Atingem a marca de 1% os candidatos Dayse Oliveira (PSTU), Wilson Ex Juiz Federal (PSC), Luiz Eugênio (PCO) e André Monteiro (PRTB). Os eleitores que declaram que vão votar em branco ou nulo são 26% e indecisos somam 7%.

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No quesito rejeição, Garotinho é o líder, com 45%, seguido de Paes, com 32%, e de Romário, com 23%.

Senado

A corrida pelas duas vagas ao Senado também está acirrada, com quatro candidatos aparecendo em destaque. O ex-prefeito César Maia (DEM), o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL) e o senador Lindbergh Farias (PT) têm 18%, seguidos de Chico Alencar (PSOL), com 17%. O deputado Miro Teixeira (Rede) aparece com 11% e o pastor Everaldo (PSC) tem 8%.

O Datafolha entrevistou 1.322 eleitores de 33 municípios, nos dias 20 e 21. A pesquisa, contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, tem nível de confiança de 95%. Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número RJ 03549/2018.

O Podemos (PODE) oficializou, neste sábado (4), durante convenção estadual, que seu candidato ao governo do Estado do Rio de Janeiro será o senador Romário de Souza Faria. A chapa encabeçada pelo ex-jogador de futebol e parlamentar desde 2010 aposta em uma dobradinha com o PR, que indiciou o vice na chapa: o deputado federal e ex-policial militar Marcelo Delaroli.

A convenção aconteceu em um em um clube na Tijuca, Zona Norte do Rio. Romário garantiu que, se eleito, vai priorizar a segurança pública. Por isso, segundo ele, seu vice é um ex-policial militar.

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“A pauta do país é segurança pública. Quando eu coloco como vice-governador o Marcelo Delaroli que está aqui do meu lado, que é um ex-policial vocês podem ter certeza que a gente vai ter uma ideia e um movimento específico e especial a esse segmento que é a segurança pública”, destacou o candidato.

“Eu apoiei o Eduardo Paes, apoiei o Crivella, apoiei o Pezão. Queria agradecer a esses caras por terem me dado a oportunidade de ter apoiado eles e eles não terem feito nada daquilo que eu imaginava. Eles, hoje, são a inspiração para que eu seja candidato ao governo do Rio. Por eles não terem feito nada daquilo que se comprometeram comigo, eu cheguei à conclusão que eu vou fazer”, disse Romário.

Durante o evento de oficialização, o candidato ao governo do RJ se descreveu como não sendo o mais inteligente. O ex-jogador de futebol afirmou que não entende de economia e não é especialista em educação e saúde, mas terá os nomes certos para estar ao seu lado nas secretarias das respectivas áreas.

“Em relação à experiência não sou e nem quero ser, muito menos quero ter essa experiência que eles [outros candidatos] dizem que tem, porque muitos deles estão presos, outros estão para ser. Essa experiência deles não me serve”, disse Romário.

Romário tem 52 anos e é ex-jogador de futebol. Em 2010, filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), foi eleito deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro como o sexto candidato mais votado. Ele exerceu o mandato de 2011 a 2014 e, no fim do mesmo ano, foi eleito senador. Em junho de 2017, Romário deixou o PSB para se filiar ao Podemos, antigo PTN.

A pré-candidata à Presidência da Rede, Marina Silva, afirmou nesta quarta-feira (25) que discordou do apoio de seu partido à candidatura do senador Romário (Podemos) no Rio de Janeiro, mas disse respeitar a decisão do diretório estadual, que decidiu apoiar o ex-jogador de futebol na disputa ao governo estadual. A ex-ministra também disse que não subirá no palanque de Romário na campanha deste ano.

"No Rio, foi uma posição independente do diretório. Não estaremos no mesmo palanque tanto em função dessa divergência quanto em função de que o partido de Romário também tem uma candidatura à Presidência, a de Alvaro Dias", disse Marina, que visitou nesta quarta a sede da Transparência Internacional, na capital paulista. Ela estava acompanhada do pré-candidato do partido ao governo de Tocantins, Márlon Reis.

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Com dificuldade em compor alianças nacionais, a Rede liberou nesta semana os diretórios estaduais a fecharem seus próprios acordos nos Estados, o que de fato ocorreu no Rio. No Estado, a legenda, liderada pelo deputado Miro Teixeira, anunciou nesta quarta o acordo para apoiar Romário, que é investigado na Justiça por ocultamento de patrimônio, segundo reportagem do jornal O Globo.

"Essas alianças são tocadas não necessariamente por mim. Quando há uma questão, eu manifesto se tenho anuência ou divergência. Mas não sou instância partidária na Rede de fato, existe no nosso partido o critério da democracia e o funcionamento das instâncias partidárias", disse a presidenciável.

Questionada sobre se o candidato a vice em sua chapa deverá ficar mesmo com um nome da própria Rede, Marina desconversou. "Gosto de citar nomes sobre os quais tenho governabilidade. Se estou dialogando com vários partidos, não posso ficar citando nomes." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O patrimônio da irmã do senador Romário (Podemos-RJ), a vendedora Zoraidi de Souza Faria cresceu 1.800% em um intervalo de dois anos. A informação é do jornal O Globo. De acordo com a reportagem, documentos oficiais dão conta de que, em 2014, ela tinha R$ 649 mil em bens; já em 2016, o número saltou para R$ 12,4 milhões. A irmã de Romário também conseguiu uma renda mensal de cerca de R$ 4 mil, em média, somados salário, lucro com aplicações financeiras e uma indenização trabalhista.

A ampliação do patrimônio de Zoraidi acontece no mesmo tempo que um relatório recente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) aponta indícios de lavagem de dinheiro em transações bancárias de Romário. Além disso, o senador, que é pré-candidato a governador do Rio de Janeiro, também usa, por meio de procuração, uma conta aberta em nome da irmã em uma agência do Banco do Brasil no Congresso Nacional. 

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De acordo com o relatório, a conta recebeu R$ 8 milhões entre agosto de 2016 e abril de 2017. Já as saídas, no mesmo período, somaram R$ 7,5 milhões. A conta também foi utilizada para pagar despesas de Romário com advogados e a compra de uma casa em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no valor de  R$ 6,4 milhões que aparece entre os bens formais de Zoraidi. 

Em 2016, quando desembolsou maior parcela para pagar a casa, a reportagem pontuou que a irmã do senador ganhou apenas R$ 8 mil em salários de uma organização social que teve contrato com a prefeitura do Rio. Entre 2015 e 2016, Zoraidi ainda assinou dois contratos de empréstimos que somaram R$ 10 milhões. 

Destes, R$ 4 milhões foram emprestados por Romário e R$ 6 milhões pela RSF, empresas cujos donos no papel são a mãe e o pai do senador. Para pagar o empréstimo, dividido em 60 vezes, ela teria que desembolsar R$ 166 mil cada mês. porém sua renda mensal é de R$ 4 mil. 

Logo após fazer um longo desabafo no qual afirmou não ter nada a esconder em referência a suspeitas de lavagem de dinheiro, o senador Romário Faria (Podemos) tocou em um assunto que tem afinidade: futebol. Romário, que é pré-candidato a governador do Rio de Janeiro, se mostrou confiante com a convocação do técnico da seleção brasileira. “A convocação foi boa. Tite convocou um time que pode trazer o hexa”, afirmou. 

Romário falou que só faria um “reparo” e lembrou da expectativa que teve no passado. “Eu acrescentaria o Luan, do Grêmio. Imagino a frustração dele. Em 2002, senti na pele essa expectativa para ser convocado e não ser. Nem é bom lembrar, mas, agora é com esse time que vamos juntos na torcida pelo hexa”. 

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Tite anunciou na tarde dessa segunda-feira (14), na sede da CBF, no Rio de Janeiro, a lista de 23 convocados da seleção brasileira para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Antes do embarque para a Rússia, a seleção fará dois amistosos — em 3 de junho, contra a Croácia, em Liverpool; e dia 10, contra a Áustria, em Viena. Depois, o time viaja para Sochi, sua base no mundial. A estreia na Copa acontece dia 17, em Rostov-on-Don, contra a Suíça.

 

 

 

 

 

 

O senador Romário Farias (Podemos) se pronunciou sobre as “movimentações financeiras suspeitas” e a manutenção do próprio patrimônio em nome de familiares. De acordo com o jornal O Globo, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) vai rastrear o destino de milhões de reais que teriam passado pela conta da irmã do senador e por uma empresa na qual os seus pais seriam sócios. 

Romário, que é pré-candidato a governador do Rio de Janeiro, disse que bastou sair uma pesquisa onde ele lideraria a intenção de votos dos cariocas para que um veículo de comunicação apresentasse declarações sem qualquer prova ou fonte a respeito de membros de sua família. “O fato de eu ser pré-candidato ao Governo do Rio de Janeiro não dá o direito de violarem a vida dos meus familiares sem que tenham qualquer prova. Não tenho nada a esconder. Até o momento não identifiquei nem pedido de investigação, nem o juiz que teria feito o pedido”, escreveu em seu facebook.

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O senador também disse que está “completamente tranquilo”. “Sou o primeiro interessado em investigações que só provarão, mais uma vez, que minha vida financeira está dentro da lei”, afirmou.

“Aproveito para pedir que façam uma cobertura dos pré-candidatos ao governo de forma limpa e sem plantar mentiras para influenciar a população. Deixemos que o povo vote sem manipulação de imprensa", complementou. O ex-jogador ainda falou que, quando chegar a hora, será confirmado o seu nome para disputar o Governo do Rio.

Confiante na possibilidade de sair vitorioso, Romário Faria foi convicto no mês passado ao ressaltar que iria tirar “o Rio da m...”. Existe uma onda aí de que vou desistir. Serei candidato contra tudo e todos. Vou tirar Rio da merda”, declarou afirmando também que, no dia 1º de janeiro de 2019, data da posse dos candidatos vitorios no pleito, estará “preparado”. 

 

Artilheiro implacável dentro de campo, Romário, agora senador da República, voltou ao ataque contra a CBF. Depois de liderar sem muito sucesso a CPI que investigou a entidade, ele agora tenta cancelar a eleição para a sucessão de Marco Polo del Nero, marcada para 17 de abril. Nesta quarta-feira, ele entrou com pedido de cancelamento na Procuradoria-Geral da República.

Na representação entregue ao subprocurador-geral da República, Carlos Alberto Carvalho de Vilhena Coelho, Romário e outros parlamentares alegam que houve uma manobra da CBF ao alterar o estatuto da entidade e, assim, reduzir o peso do voto dos clubes. O documento tem 11 páginas e será repassado à procuradora-geral, Raquel Dodge.

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"Pela simples cronologia dos fatos, e pelo histórico e modelo operacional de funcionamento da entidade, fica muito clara a manipulação continuada de seus dirigentes para que o colégio eleitoral da CBF permaneça atuando em favor do continuísmo de sua gestão, em detrimento da possibilidade de participação dos clubes e demais atores que compõem o futebol", aponta trecho documento, também assinado pelos senadores Randolfe Rodrigues, José Medeiros, Magno Malta e pelos deputados Otávio Leite, Silvio Torres, João Derly e Ezequiel Teixeira.

A eleição à presidência da CBF terá candidato único, Rogério Caboclo, diretor de gestão da entidade. Segundo a oposição, Caboclo já é quem está tomando as decisões dentro da entidade - o coronel Antonio Nunes seria apenas peça decorativa. Del Nero costurou um acordo com as federações estaduais que impediu o lançamento de candidaturas oposicionistas.

O senador da República Romário Faria (Podemos) fez uma declaração para lá de polêmica durante o Prêmio Brasil Olímpico, realizado nesta semana, na Cidade das Artes. O ex-jogador da seleção brasileira garantiu que não vai desistir da sua candidatura a governador do Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pela colunista Marina Caruso, do jornal O Globo. 

“Existe uma onda aí de que vou desistir. Serei candidato, contra tudo e todos. Vou tirar Rio da merda”, declarou afirmando também que, no dia 1º de janeiro de 2019, data da posse dos candidatos vitorios no pleito, estará “preparado”. 

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Em junho de 2016, quando ainda estava no PSB, Romário chegou a lançar uma pré-candidatura à Prefeitura do Rio. No entanto, um mês depois, comunicou ao presidente da legenda, Carlos Siqueira, que havia desistido de enfrentar a disputa. 

Por sua vez, o ex-técnico da seleção brasileira masculina de vôlei Bernardinho (Novo), que também é cotado para disputar o governo do Rio, disse no mesmo evento que vai decidir uma possível candidatura em abril. No final do ano passado, ao ser questionado sobre a possibilidade, Bernardinho já tinha dito que “tudo é possível”.

 

A Prefeitura do Rio de Janeiro publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (15) uma autorização para a demolição de parte da casa do senador Romário na Barra da Tijuca.

Segundo um laudo da Secretaria Municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Urbanização, parte do imóvel localizado em um condominio de luxo na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, foi construída em área pública, ultrapassando o limite permitido.

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Dois imóveis que pertenciam ao senador já foram leiloados. Mas, sobre a casa que está prestes a ser demolida, e avaliada em R$ 6,4 milhões, ele nega ser o proprietário.

O imóvel ainda está no nome de Adriana Sorrentino, uma advogada que vendeu a casa ao senador, mas a compra acabou não sendo quitada. Mas, segundo um vizinho, ele teria comprado a casa e, logo, iniciado uma reforma.

A obra ficou embargada desde dezembro de 2016, e intervenções continuaram sendo feitas. "Parte da edificação destinada à edícula não é legalizável, tendo em vista que está sendo executada fora do limite do lote em questão, em área pública destinada a recuo", dizem as autoridades.

O senador teria acrescentado mais de 600 metros quadrados ao terreno. A casa tem um total de 1.575 metros quadrados, e ainda conta com um campo de futebol.

Da Ansa

O drama vivido pelo ex-jogador Valdiram parece ter encontrado mais uma luz nesta semana. Após ficar sabendo, por meio da impensa, da situação do ex-atleta, hoje morador de rua, o Vasco decidiu buscar pelo atancate para oferecer tratamento contra o vício em drogas e álcool. Por meio da assistente social, Iara Costa, o clube encontrou o artilheiro da copa do Brasil de 2006 e ele topou ser internado.

A clínica Jorge Jaber, localizada em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, vai ceder o tratamento sem custos tanto para Valdiram quanto para o Vasco. Para começar a recuperação, que deve durar meses e não tem previsão para o fim, o ex-atleta de 35 anos teve que passar por uma bateria de exames. Segundo o diretor da Jorge Jaber, o objetivo é identificar possíveis doenças para que a clínica possa tomar os devidos medicamentos.

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Valdiram já teve sua entrada autoriza, pois alguns exames já tiveram os resultados divulgados. O local é o mesmo que recebeu o ex-jogador do Botafogo Mendonça, que foi internado por conta do vício em álcool.

Relação com Pernambuco

Nascido em Canhotinho, agreste de Pernambuco, Valdiram começou sua carreira em Alagoas, vestindo a camisa do CRB. No Estado, atuou apenas pelo Central, em 2011. Acabou sendo dispensado por conta de uma confusão realizada no hotel em que estava morando. Ele disputou apenas uma partida pela Patativa, contra o América.

A diretoria do Santos oficializou nesta quinta-feira a primeira contratação do clube para a temporada 2018. O clube confirmou a chegada do lateral-esquerdo Romário, que estava no Ceará, explicando que assinou um contrato válido até 31 de dezembro de 2022 com o jogador.

A contratação de Romário é a única que o Santos realizou até agora para a próxima temporada. E a negociação para a sua chegada foi feita ainda pela diretoria anterior, comandada por Modesto Roma Júnior, sendo confirmada pelo seu sucessor, José Carlos Peres.

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O jogador, de 25 anos, estava no Ceará e antes teve passagens por Osasco Audax, o português Porto, Audax Rio, Bahia, Red Bull Brasil, Avaí e Atlético Goianiense. E, nas suas primeiras declarações pelo novo time, afirmou estar vivendo o melhor momento da sua carreira com a chegada à Vila Belmiro.

"É a realização de um sonho. Prometi para o meu pai que seria um jogador de futebol, porque ele não conseguiu ser. É o momento mais feliz da minha carreira. Sempre busquei estar em um time grande. Pela grandeza do Santos sempre entra em todos os campeonatos para conquistar títulos. É o que mais me motiva", afirmou Romário ao site oficial do Santos.

No novo clube, Romário terá o desafio de ocupar o espaço deixado com a saída de Zeca, que entrou na Justiça para se desligar do Santos. Ele lembrou que teve uma temporada de sucesso em 2017 pelo Ceará, com título estadual e acesso à elite do futebol brasileiro, sendo que foi titular do time, com 45 jogos disputados.

Agora, então, Romário espera ampliar esse bom momento da sua carreira. "Tive uma temporada ótima no Ceará, com o título estadual e o acesso para a Série A. Procuro marcar bem, com boa leitura de jogo e qualidade no passe. Vou trabalhar muito para agregar essas características aqui", comentou.

Ao comentar sobre a renúncia de Carlos Arthur Nuzman da presidência do Comitê Olímpico do Brasil (COB), o senador Romário Dias (Pode-RJ) disse que, apesar do "olimpismo" patinar na mesma há anos, o esporte já recebeu muita verba pública, principalmente no governo do PT. 

“Os tempos são outros, estamos vendo. Com certeza o movimento olímpico no Brasil terá novos rumos. Nuzman estava no poder desde 1995, 22 anos. Seus atos tornaram-se rotina enquanto o olimpismo patinava na mesmice, apesar de o esporte ter recebido muita verba pública, principalmente no governo do PT, entre 2003 e 2015”, escreveu em sua página do Facebook. 

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Nuzman foi preso acusado de participar de um esquema internacional de compra de votos para que o Rio de Janeiro fosse escolhido como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. “Depois de ter a prisão prorrogada pela Justiça, hoje ele encaminhou carta de renúncia à assembleia do COB. Será que esse exemplo de Nuzman não motiva a cartolagem da CBF a seguir o exemplo? Será que essa prisão de Nuzman não alerta Marco Polo Del Nero que ele pode ser o próximo?", indagou o parlamentar. 

Romário aproveitou o contexto para criticar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo Del Nero. “A mesma coisa acontece com o nosso futebol. Saiu Ricardo Teixeira, saiu José Maria Marin, que vai a julgamento nos Estados Unidos, em novembro, também por corrupção, e aí está Del Nero, sem inovar. A Seleção Brasileira não conta. Evoluiu pela capacidade técnica de Tite. Mas a estrutura do futebol e o sacrifício a que os jogadores são submetidos participando de vários campeonatos em poucos meses, não muda. Sai daí, Del Nero, a Polícia tá chegando”, avisou.

 

O Bolsa Atleta poderá sofrer uma importante mudança nas próximas semanas. Um projeto do senador Romário (Podemos-RJ), aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), prevê o veto da bolsa a atletas que tenham renda superior a 360 salários mínimos (cerca de R$ 337 mil) por ano.

Este limite foi definido pelo projeto de lei do Senador 709/2015, que foi aprovado pela CAE por 14 a 0, nesta terça-feira (3). Se aprovado em nova votação na comissão sem mudanças, poderá ir direto para a Câmara dos Deputados, sem passar pelo plenário do Senado.

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O projeto também limita ao esportista que já recebe o Bolsa Atleta o acesso a outras fontes de recurso público para a prática de esportes de alto rendimento no País. Se o texto for aprovado, o atleta poderá receber somente o Bolsa e apenas mais um auxílio, como uma bolsa estadual ou patrocínio de empresa estatal. Os benefícios das Forças Armadas não entram nesse cálculo.

Para fazer este controle, todos os beneficiados pelo Bolsa Atleta terão que apresentar todos os anos a Declaração Anual de Imposto de Renda.

Também há possível mudança na forma como o esportista receberá o Atleta Pódio, uma das categorias do Bolsa Atleta. Se aprovado o projeto de Romário, o atleta não precisará ser mais indicado pela confederação para receber o benefício do Ministério do Esporte. O esportista, então, só precisaria cumprir o requisito de estar ranqueado entre os 20 melhores do mundo em sua modalidade e se candidatar diretamente ao Ministério.

Por fim, o projeto altera ainda a forma como se refere aos eventos paraolímpicos em toda a legislação esportiva. Se aprovado, as palavras corretas serão grafadas como "paralímpico" e "Paralimpíada".

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