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A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai realizar, na próxima quinta-feira (27), uma sessão pública para devolução simbólica do mandato parlamentar de deputado federal a Gregório Bezerra, cassado em 1948 quando o Partido Comunista foi colocado na ilegalidade. A sessão atende pedido do deputado Waldemar Borges (PSB) e da deputada federal Luciana Santos (PCdoB).

A Câmara dos Deputados aprovou, em março de 2013, uma resolução que anulou a decisão da Mesa Diretora da Casa adotada em 10 de janeiro de 1948, que extinguiu os mandatos dos deputados federais sob a legenda do Partido Comunista do Brasil. 

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A Mesa da Câmara atual considerou que a decisão da década de 40 contrariou a Constituição Federal democrática de 1946, promulgada após o governo de Getúlio Vargas (1930 a 1945).

“Queremos fazer esse ato simbólico de devolução do mandato desse verdadeiro herói do povo brasileiro que foi Gregório Bezerra aqui em Pernambuco, sua terra, lugar que ele amou e defendeu por toda a sua vida. Essa reparação histórica é necessária para que possamos corrigir e reparar uma injustiça aos constituintes da década de 1940”, comenta Luciana. "Além disso, queremos reafirmar a confiança que os pernambucanos lhe depositaram ao elegê-lo”, completou Waldemar Borges.

"Por que Francisco?", questionaram muitos fiéis logo após a eleição do novo Papa argentino, que se associou assim a São Francisco de Assis, o padroeiro dos humildes. "Acredito que, antes de tudo, é a Francisco de Assis que devemos associar este nome, a esta ideia que (o papa) está ligado aos pobres e aos humildes", explicou à AFP o vaticanista Bruno Bartoloni.

Jorge Bergoglio teria explicado desta forma sua escolha, revelou o arcebispo de Nova York Timothy Dolan: "O Papa disse que escolheu seu nome em homenagem a Francisco de Assis. Todos nós sabemos que o santo de Assis se ocupou dos pobres e dos humildes. Esse será o seu trabalho". "Ele precisou escolher este nome para (combater) a pobreza, ele sempre foi um grande admirador de São Francisco de Assis", confirmou o padre Guillermo Marco, seu colaborador mais próximo na arquidiocese de Buenos Aires.

"Ele usa o metrô, gosta de viajar com as pessoas, e raramente utiliza um carro com motorista", contou para ressaltar sua vida modesta. "Enquanto cardeal, ele continuou a viver a vida normal de um padre. É um homem irrepreensível". Apesar de sua carreira meteórica, este senhor de 76 anos permaneceu "muito humilde" e "manteve um perfil discreto", segundo o padre Marco. Desta forma, dispensou ocupar a suntuosa residência dos arcebispos de Buenos Aires.

Um estilo de vida que se encaixa perfeitamente na linha de São Francisco de Assis (1182-1226), filho de uma família de comerciantes ricos da Úmbria (centro da Itália), mas que decidiu de um dia para o outro "casar-se com a Senhora Pobreza", dedicar-se à pregação e ganhar seu pão com o trabalho manual ou esmolas. No nascimento do futuro santo, sua mãe, que era francesa (provençal), o batizou com o nome de Giovanni (João). Mas, de volta à França, onde fez negócios muito bons e em homenagem ao seu país, seu pai lhe deu o nome de Francesco (Francisco = francês), nome pelo qual ficou conhecido mundialmente.

Um modelo perfeito para Jorge Bergoglio. Este santo, que é um dos santos católicos mais populares, é provavelmente o que é melhor recebido entre os não-católicos ou não-cristãos. Jesuíta como o novo Papa, o porta-voz do Vaticano comemorou a escolha do nome Francisco, "grande testemunha do Evangelho". "Ele não escolheu o nome de Inácio (como Inácio de Loyola fundador da ordem dos jesuítas), ele quer nos dizer assim que estamos a serviço da Igreja", comentou o padre Federico Lombardi.

No entanto, além da filiação óbvia com São Francisco de Assis, alguns observadores notam que o nome também pode ser entendido como uma referência a São Francisco Xavier, cofundador da Companhia de Jesus com Inácio de Loyola e um grande missionário.

Este santo espanhol, nascido em 1506 perto de Pamplona, em Navarra, e morto em 1552 na ilha de Sancian, no Cantão chinês, conquistou importantes vitórias missionárias na Índia e no Extremo Oriente, que lhe valeram o título de "Apóstolo da Índia. "Um exemplo glorioso para o novo Papa. Ele não deve esquecer que é o primeiro jesuíta a assumir o trono de São Pedro.

São Francisco Xavier é o padroeiro de todas as missões católicas (por decisão do Papa Pio XI em 1927), de Mongólia e do turismo. Quanto a São Francisco de Assis, santo dos pobres, ele também é o santo padroeiro da Europa e, em 1979, o Papa João Paulo II o proclamou padroeiro daqueles que estão preocupados com a ecologia. Luta contra a pobreza, evangelização, ecologia, viagem... quase um esboço de programa para o pontificado do novo Papa.

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