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A Sociedade Brasileira de Teatro Musical, associação composta por alguns dos principais produtores de espetáculos musicais do país, divulgou na manhã desta segunda-feira (23), no Teatro Opus, em São Paulo, os resultados da pesquisa inédita "Impacto Econômico do Teatro Musical”, realizada pela Fundação Getulio Vargas - FGV.

Pela primeira vez desde o surgimento deste setor, um estudo traçou um panorama completo da força significativa dos musicais, incluindo impacto total na economia, retorno sobre investimento via leis de incentivo à cultura, criação de empregos diretos e indiretos, e geração de impostos. No total, foram estudados 28 espetáculos musicais na cidade de São Paulo, que estiveram em cartaz durante o ano de 2018. O estudo indicou que, neste período, houve movimento de, aproximadamente, R$ 1 bilhão, somados os impactos diretos e indiretos.

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Confira alguns dos principais dados extraídos da pesquisa:

Impacto total de R$1,01 bilhão, sendo: 80,6% (R$ 813 milhões) referentes a gastos de espectadores (Direto: R$ 511 milhões / Indireto: R$ 302 milhões);

Desses R$ 813 milhões, os gastos ficaram distribuídos da seguinte forma:

34% com alimentação (R$ 277,9 milhões); 16% com hospedagem (R$ 132,50 milhões); 14% compras pessoais (R$ 116,4 milhões); 13% passeios e atrações turísticas (R$ 102,8 milhões); 11% transporte local (R$ 85,8 milhões); 12% outros tipos de gastos (R$ 98 milhões); 19,4% (R$ 196 milhões) referentes à organização dos espetáculos (Direto: R$ 122 milhões / Indireto: R$ 74 milhões).

Retorno em tributos de R$131,3 milhões, sendo:

22,3% - Municipais - R$29,3 milhões 

11,7% - Estaduais – R$15,4 milhões

66,0% - Federais – R$86,6 milhões

Os 28 espetáculos atingiram um público total de 1.091.673 pessoas, sendo:

16,1% - Brasileiros não residentes na cidade do evento;

24,2% - Excursionistas – não dormem na cidade do evento;

58,7% - Brasileiros residentes na cidade do evento;

Dos não residentes da cidade, 88,4% manifestam interesse de voltar a São Paulo para assistir a outro musical.

Outros dados relevantes da pesquisa:

Os 28 espetáculos do estudo concederam um total de 189.173 ingressos gratuitos durante as apresentações realizadas em 2018;

O gasto médio por espectador realizado pela organização para realização dos espetáculos musicais que foi de R$ 112,11;

O valor médio do ingresso praticado nos espetáculos foi de R$ 82,47. 

Para a Sociedade Brasileira de Teatro Musical, a pesquisa inédita tem um caráter importante no debate da indústria criativa, além do apecto econômico.

A diretora de musicais Glaucia da Fonseca - que dirigiu espetáculos como Noviça Rebelde, com Larissa Manoela - estará no Recife, neste mês de maio, para ministrar uma oficina de teatro para crianças e adolescentes. As aulas acontecem no Parque Dona Lindu, nos períodos da manhã e tarde, nos dias 22 e 24.

A oficina se propõe a capacitar os participantes em três vertentes do teatro musical - canto, dança e interpretação -, a partir de teorias e dinâmicas. Podem participar crianças de seis a 16 anos e a carga horária total do curso é de 12 horas. Ao final do curso, os participantes recebem certificado de participação. As inscrições podem ser feitas pela internet.

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Glaucia Fonseca é responsável pela preparação de crianças e jovens que estão em alguns dos principais espetáculos em cartaz no estado de São Paulo, como Billy Elliot e Annie. A diretora também foi responsável por produções como Sunset Boulevard, que contou com Daniel Boaventura e Marisa Orth em seu elenco.

 

Um raro encontro na noite desta segunda-feira (24), reúne a nata do teatro musical brasileiro. A partir das 20h30, no Teatro do Sesi (Avenida Paulista, 1313), começa a apresentação da primeira turma do curso de Formação de Atores em Teatro Musical, patrocinada pela entidade da indústria. O evento começa com uma aula-show de Miguel Falabella, que atuará como padrinho dos futuros artistas.

Em seguida, o palco será ocupado por uma bela homenagem não apenas ao musical como gênero, mas também aos profissionais brasileiros que lutam para manter sua qualidade.

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Assim, durante quase duas horas, lá estarão Cláudia Raia e Jarbas Homem de Mello (apresentando um número de Crazy For You), Laila Garin (destaque insuperável em Elis - A Musical), Emílio Dantas (Cazuza), Danilo de Moura (Tim Maia), Saulo Vasconcelos (A Bela e a Fera), Sara Sarres (O Fantasma da Ópera), Kiara Sasso (A Noviça Rebelde), Ester Elias e Marcos Tumura (Les Misérables), Amanda Costa (My Fair Lady), Raquel Ripani, Andrezza Massei (Mamma Mia!), Cleto Baccic (Cats), Bianca Tadini (West Side Story), Cláudio Galvan (Império), e o elenco de A Madrinha Embriagada.

O evento será aberto ao público e os ingressos serão distribuídos gratuitamente por ordem de chegada, a partir das 19h30, na bilheteria do Teatro do Sesi.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma parcela considerável do talento interno bruto dos musicais brasileiros, capitaneada por Miguel Falabella, estará presente às 11 horas desta segunda-feira em um evento na sede da Fiesp/Sesi, na avenida Paulista, onde tradicionalmente se reúnem os responsáveis por boa parte do produto interno bruto do Brasil. A coincidência não é aleatória - artistas e empresariado (representado pelo presidente das entidades, Paulo Skaf) vão anunciar, para imprensa e fãs do teatro musical, três projetos que deverão mudar o rumo do gênero no País.

O primeiro, e mais imediato, será a montagem de A Madrinha Embriagada, versão do musical The Drowsy Chaperone, que Falabella adaptou e vai dirigir, com estreia no dia 14 de agosto, no Teatro do Sesi; no mesmo mês, começarão as Oficinas de Vivência, programa de extensão educacional em que monitores vão utilizar as técnicas do teatro musical em uma nova forma de capacitação dos alunos das mais de cem escolas mantidas pelo Sesi na capital e no interior de São Paulo; e, finalmente, em 2014, terá início o primeiro curso de formação de atores do teatro musical, iniciativa inédita no País, que pretende, em três anos, formar intérpretes hábeis em cada uma das exigências desse tipo de espetáculo, ou seja, cantar, dançar e interpretar.

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"Percebemos que o teatro musical pode ser um importante complemento psicomotor na formação dos estudantes", explica Skaf, que acompanha de perto todos os projetos. A iniciativa começou há um ano, quando um grupo de artistas ofereceu à Fiesp/Sesi um projeto educacional. A ideia não apenas vingou como também cresceu - formou-se uma equipe que passou a atuar nas três frentes que resultariam nos investimentos a serem oficialmente anunciados hoje. "Fizemos uma pesquisa no mercado brasileiro, buscando as necessidades e as principais deficiências", comenta Cleto Baccic, ator e produtor, com participação nas montagens de Cats e Mamma Mia!, e agora um dos principais condutores do projeto.

Para formatar o curso de formação de atores e as oficinas de vivência, percebeu-se a necessidade de se conhecer experiências no exterior. Assim, foram feitas visitas técnicas aos principais centros do mundo, como na Flórida, Nova York, Pittsburgh e Boston, todos nos EUA, e também em Londres, na Inglaterra. "Passamos entre dois e três dias em cada lugar, descobrindo diferentes técnicas de formação, que vão desde a especificação do aluno para papéis principais e secundários até o aprimoramento das qualidades técnicas, seja para cantar, dançar ou interpretar", comenta Baccic.

A equipe, assim, cresceu e hoje é formada, além de Baccic, por atores consagrados no musical como Saulo Vasconcelos (O Fantasma da Ópera, A Bela e a Fera) e Sara Sarres (Les Misérables, West Side Story), Floriano Nogueira, que também já atuou (Sweet Charity) e hoje trabalha na produção de diversos espetáculos, o diretor musical Carlos Bauzys, a atriz Stella Miranda (que viveu Carmen Miranda em South American Way), a preparadora corporal e também atriz (Aladdin) Vivian Albuquerque, e a diretora e educadora Christina Trevisan.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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