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Na última semana, um dos fatos que mais repercutiram nos veículos de comunicação do mundo todo foi o caso do Governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, que recebeu acusações comprovadas de assédio sexual contra mulheres, o que culminou na renúncia ao cargo,  poupando a Assembleia Estadual de um possível processo de impeachment. Por conta disto, o LeiaJá separou uma lista com os cinco casos  polêmicos, envolvendo políticos e acusações sobre assédio sexual. Confira:

Donald Trump

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (2016 – 2020) já recebeu mais de 20 acusações sobre escândalos sexuais. Um dos relatos mais repercutidos que vieram a público é da ex-modelo Amy Dorris, que alegou, em entrevista ao jornal “The Guardian”, que na final do campeonato de US Open, em 5 de setembro de 1997, Trump teria abordado Amy do lado de fora do banheiro da área VIP, em Nova Iorque e teria forçado um beijo, além de passar a mão nas partes íntimas da ex-modelo, que na época tinha 24 anos, enquanto Trump tinha 51. O ex-presidente negou todas as acusações, e chegou a dizer que algumas dessas mulheres não eram “atraentes o suficiente para ele”.

George H. W. Bush

Em novembro de 2017, o ex-presidente George Bush “Pai” (1989 – 1993), recebeu a sexta acusação de assédio sexual. Nesta ocasião, a responsável pela denúncia foi Roslyn Corrigan, que na época tinha 16 anos e afirmou ter recebidos toques inapropriados em seu corpo, no momento em que estava posando para uma foto com o ex-presidente, com 79 anos de idade na época. Em resposta, o porta-voz de Bush informou que o acusado não tinha consciência do que estava fazendo e chegou a pedir desculpas a qualquer pessoa que tivesse ofendido.

Carl Sargeant

Ainda no ano de 2017, o ministro da educação galês, Carl Sargeant (1968 – 2017), recebeu uma série de denúncias envolvendo assédio sexual contra mulheres. Ao ser acusado, Sargeant solicitou uma investigação independente sobre as denúncias, que segundo ele, eram “chocantes e perturbadoras”, e assim foi afastado do cargo, de imediato. Quatro dias depois do ocorrido, o ex-ministro se enforcou e foi encontrado morto em sua própria casa.

Michael Fallon

Ex-ministro da defesa britânica, Michael Fallon, foi acusado de ter cometido assédio sexual em 2002, em um jantar, contra a jornalista Julia Hartley-Brewer. Segundo a denúncia da vítima, Fallon colocou a mão em seu joelho repentinamente. Mais tarde, pessoas próximas do ex-ministro revelaram ao jornal “The Guardian”, que existe a possibilidade de haver outros casos similares e até mais graves. Por conta disso, Fallon pediu demissão do cargo, afirmando que a decisão aconteceu após estar ciente que seu comportamento não esteve à altura.

Bill Clinton

Este é mais um caso envolvendo um ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton (1993 – 2001). No final de década de 90, enquanto cumpria o segundo mandato, o ex-presidente mantinha relações sexuais com Monica Lewinsky, estagiária na Casa Branca, com 21 anos de idade na época. O caso repercutiu não apenas nos Estados Unidos, como no mundo todo. Por meio de gravações e até um vestido da estagiária, o caso foi confirmado.  Em resposta,  Clinton assumiu “parcialmente” o ocorrido e entrou em um processo de impeachment, que não foi concluído por intervenção do Senado dos Estados Unidos. 

 

 

 

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (7) que vai abrir um processo conjunto contra o Facebook, Twitter e Google, intensificando sua batalha pela suposta censura da qual alega ser vítima por parte dos gigantes tecnológicos.

"Hoje, junto com o America First Policy Institute, estou apresentando como seu representante principal um grande processo coletivo contra os grandes gigantes da tecnologia, incluindo Facebook, Google e Twitter, assim como seus diretores executivos, Mark Zuckerberg, Sundar Pichai e Jack Dorsey", disse Trump aos repórteres em seu clube de golfe de Bedminster, Nova Jersey.

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Esses três altos executivos "implementam uma censura ilegal e inconstitucional", disse o magnata durante um discurso formal proferido de um pódio onde seu nome estava inscrito.

Os espectadores aplaudiram seu anúncio.

"Estamos pedindo ao Tribunal Federal do Distrito Sul da Flórida que ordene o fim imediato da censura ilegal e vergonhosa por grupos de redes sociais que visam os americanos", disse ele.

"Exigimos (...) o fim do silêncio forçado", reclamou.

"Não há melhor prova de que as 'big tech' estão fora de controle do que o fato de que elas proibiram o presidente em exercício dos Estados Unidos" de se expressar em suas plataformas, insistiu o republicano.

"Se eles podem fazer isso comigo, podem fazer com qualquer um. E é exatamente isso que eles fazem", justificou.

Trump fez ainda uma promessa: "Estamos comprometidos com uma batalha que vamos vencer".

Em junho, o Facebook anunciou sua decisão de suspender as contas de Trump por dois anos.

O republicano já havia sido temporariamente excluído em 7 de janeiro, quando ainda era presidente, por ter encorajado um dia antes uma massa de partidários durante a invasão do Capitólio, sede do Congresso em Washington, numa decisão inédita.

A rede social Twitter também o suspendeu após a invasão da sede legislativa em meio à sessão de certificação da vitória de seu rival, Joe Biden, naquele 6 de janeiro.

Antes de ser suspenso, Trump tinha quase 89 milhões de seguidores no Twitter, 35 milhões no Facebook e 24 milhões no Instagram.

"Google e YouTube retiraram inúmeros vídeos que ousavam questionar os critérios da Organização Mundial da Saúde" (OMS) durante a pandemia do coronavírus, reclamou também nesta quarta-feira.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, banido das redes sociais, mas ainda muito influente em seu Partido Republicano, fez no sábado (5) seu primeiro discurso televisionado em meses, no qual sugeriu que poderia concorrer às eleições de 2024.

Trump, que falou para quase 1.200 convidados na convenção do Partido Republicano da Carolina do Norte, adotou um tom mais comedido do que o normal.

Durante um longo discurso de cerca de uma hora e meia em Greenville, no sudeste dos Estados Unidos, o bilionário de 74 anos voltou a sugerir a ideia de uma nova candidatura em 2024. É "um ano que aguardo ansiosamente", disse ele entre aplausos.

O ex-presidente repetiu suas acusações infundadas de fraude eleitoral nas eleições presidenciais de novembro de 2020. "Esta eleição ficará na história como o maior crime do século", lançou o homem que ainda não reconheceu explicitamente a vitória de seu sucessor democrata, Joe Biden, quase cinco meses após deixar a Casa Branca.

Na plateia, uma mulher usava um boné com a mensagem: "Trump venceu".

Banido das redes sociais desde que vários de seus apoiadores invadiram o Capitólio em 6 de janeiro, Trump não fazia um discurso televisionado desde fevereiro.

Apesar desse silêncio imposto, continua influente entre os republicanos e distribui, por meio de comunicados diários, seu apoio às eleições parlamentares de meio de mandato, em novembro de 2022,ou críticas virulentas a seus inimigos.

- Duras críticas a Biden -

"A sobrevivência dos Estados Unidos depende de nossa capacidade de eleger republicanos em todos os níveis, começando com as eleições de meio de mandato do próximo ano", disse ele.

A imigração ilegal "está em níveis recordes", "nossas empresas estão sendo saqueadas por ciberataques estrangeiros", os preços da gasolina "dispararam", acrescentou ele, pintando um quadro desastroso do início do mandato de Biden.

"A América é desprezada e humilhada no cenário mundial", curvando-se "à China", acusou.

O 45º presidente dos Estados Unidos também abordou outros grandes temas populares entre os republicanos, como a defesa do direito de portar armas ou a alegada "doutrinação" de alunos em escolas públicas onde se fala de racismo, provocando aplausos.

O público ficou em silêncio, entretanto, quando Trump disse que estava "muito orgulhoso" por ter comprado "bilhões de dólares" da vacina contra a covid-19, "antes mesmo de saber se funcionava".

"Salvamos milhões e milhões de vidas", declarou ele, sem obter resposta.

Os Estados Unidos são o país com o maior número de mortes por covid-19, com quase 600.000 óbitos.

O magnata do mercado imobiliário também denunciou "promotores de esquerda radical de Nova York", quando um grande júri foi formado em maio para determinar quais acusações poderiam ser feitas contra ele ou seu grupo empresarial.

Apesar do trauma da invasão do Capitólio e de sua teoria, repetidamente desmantelada, de fraude eleitoral, poucos republicanos se distanciaram de Trump.

Muitos ainda o veem como um recurso valioso para as eleições de meio de mandato, durante as quais esperam retomar o controle do Congresso.

Uma influência sem precedentes para um presidente americano que foi derrotado após um único mandato.

O terrível balanço da pandemia durante sua presidência e "um discurso perigoso aparentemente não são suficientes para os republicanos romperem com um presidente perdedor", disse um porta-voz do Partido Democrata, Ammar Moussa.

Acusado pela Câmara de Representantes de "incitar a insurreição" no ataque ao Capitólio, Trump foi absolvido pelo Senado em fevereiro após um segundo julgamento de impeachment, por falta de votos do lado republicano.

Banido nas redes sociais, mas ainda muito influente em seu Partido Republicano, Donald Trump retorna aos palanques neste sábado (5) para falar aos apoiadores e continuar flertando com uma possível corrida pela Casa Branca em 2024.

O ex-presidente recuperou o gosto pelo contato com seus apoiadores ao anunciar que fará um discurso durante a convenção republicana da Carolina do Norte, estado em que venceu as eleições de 2016 e 2020.

"Ouvi dizer que o local ficará lotado e todos os recordes serão quebrados!", afirmou em um comunicado.

Os 1.250 ingressos colocados à venda se esgotaram, segundo os organizadores do evento em Greenville, no sudeste dos Estados Unidos.

Esse número é muito menor do que o que seus comícios de campanha reuniram no ano passado, mas seus seguidores estão ansiosos para ouvi-lo pela primeira vez desde fevereiro.

Embora não o tenha anunciado oficialmente, o ex-presidente de 74 anos está considerando concorrer novamente à presidência em novembro de 2024, e é por isso que todas suas declarações são examinadas de perto.

Ainda muito popular entre os eleitores republicanos, Trump foi deixado de fora das principais redes sociais, mas não ficou calado.

Expulso do Twitter, Facebook e Instagram, suas plataformas favoritas, Trump publica quase que diariamente mensagens para candidatos de seu partido e críticas aos oponentes.

Poucos republicanos ousaram romper com Trump, apesar da violenta invasão ao Capitólio em 6 de janeiro, quando uma multidão de apoiadores entrou no prédio sob alegações infundadas de fraude nas eleições vencidas pelo democrata Joe Biden.

Para muitos, Trump é um trunfo para as eleições legislativas de 2022, nas quais os republicanos esperam recuperar o controle do Congresso.

Sua influência é inédita para um presidente que sobreviveu a dois julgamentos políticos em um único mandato e perdeu a reeleição.

O Facebook anunciou, nesta sexta-feira (4), que a suspensão da conta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, será de dois anos, a pena máxima, disse a empresa, por violar as regras da rede social no ataque ao Capitólio por parte de seus apoiadores.

"Dada a gravidade das circunstâncias que levaram à suspensão do senhor Trump, acreditamos que suas ações constituíram uma grave violação de nossas regras que merecem a pena mais alta disponível sob os novos protocolos", disse o vice-presidente de assuntos globais do Facebook, Nick Clegg, em um post.

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O Facebook também disse que os políticos serão tratados como os outros usuários quando violarem as regras da rede social, particularmente em caso de desinformação.

O ex-presidente dos Estados Unidos disse nesta sexta-feira que a suspensão imposta pelo Facebook contra ele é um "insulto" aos seus eleitores e aproveitou para insisitir que as eleições presidenciais de 2020 foram roubadas.

"A decisão do Facebook é um insulto a um número recorde de 75 milhões de pessoas, além de muitos outros, que votaram por nós nas eleições presidenciais manipuladas de 2020", disse Trump em um comunicado.

"Não deve ser permitido que eles escapem impunes com essa censura e silenciamento. No final, ganharemos. Nosso país não pode suportar mais este abuso!".

A nova estrela republicana Elise Stefanik, forte defensora de Donald Trump e elevada a um posto chave no partido, disse neste domingo (16) que o ex-presidente dos Estados Unidos é "crucial" para reconquistar eleitores.

Stefanik foi eleita na sexta-feira para o terceiro cargo mais importante da bancada republicana na Câmara dos Representantes, em uma decisão que marcou uma grande vitória para Trump, que ainda tem peso no partido e pode voltar a concorrer à Casa Branca em 2024.

Stefanik, de 36 anos, substitui Liz Cheney, que foi destituída do cargo por criticar Trump e rejeitar suas alegações infundadas de fraude eleitoral na votação vencida pelo democrata Joe Biden em novembro. "Trump é crucial para o partido", declarou Stefanik à Fox News.

"Ele é o líder do Partido Republicano. Os eleitores escolhem o líder do Partido Republicano e seguem olhando para o presidente Trump. E ele será uma parte importante de nossa recuperação da maioria na Câmara em 2022", disse.

Os republicanos tentaram abafar suas discordâncias internas, mas Cheney defendeu vigorosamente sua posição contra Trump.

No domingo, ela disse que alguns republicanos no Congresso estão relutantes em apoiá-la devido às violentas ameaças dos defensores mais radicais do ex-presidente.

Cheney prometeu continuar lutando por princípios conservadores e derrotar o líder que promoveu "a grande mentira" da fraude eleitoral.

Os conservadores esperam articular uma mensagem coerente para as eleições legislativas de meio de mandato no próximo ano. Mesmo assim, muitos republicanos temem que o partido se prejudique caso não consigam impedir a retórica da fraude.

Uma pesquisa da CBS News neste domingo mostrou que muitos republicanos querem que o partido mostre lealdade a Trump e 80% disseram concordar com a remoção de Cheney.

Um oficial da Marinha americana acusado de participar da invasão de janeiro ao Capitólio por apoiadores do ex-presidente Donald Trump foi preso nesta quinta-feira, anunciou o Departamento de Justiça.

O comandante Christopher Warnagiris é o primeiro oficial na ativa a ser acusado pela invasão, em que centenas de apoiadores de Trump bloquearam a sessão que confirmou Joe Biden como vencedor das eleições presidenciais de novembro.

Warnagiris, 40, foi acusado de agredir ou resistir a agentes de ordem, obstrução da aplicação da lei e obstrução da Justiça. O Departamento de Justiça informou ter posse de um vídeo que mostra Warnagiris empurrando com violência os agentes e abrindo passagem pelas portas do Capitólio, juntamente com outras pessoas.

O oficial é uma das 440 pessoas acusadas na investigação do departamento sobre esse ataque. Mais de um quarto delas foram acusadas de agressão ou de criar obstáculos à aplicação da lei. Membros de milícias antigovernamentais e supremacistas brancos também enfrentam acusações de conspiração violenta. O primeiro julgamento deve começar em junho.

A presença de quatro membros da Guarda Nacional na ativa e 40 militares veteranos entre os presos pela invasão ao Capitólio levou o Pentágono a realizar sessões informativas sobre a ameaça do extremismo nas fileiras. O Corpo de Marines confirmou a identidade de Warnagiris, que trabalhava em sua base na cidade de Quantico, Virgínia.

"Não há lugar para o ódio racial ou extremismo no Corpo de Marines. Nossa força deriva da excelência individual de cada marine, independentemente de sua origem. A intolerância e o extremismo racial vão de encontro aos nossos valores fundamentais", assinalou a corporação.

O Comitê de Supervisão do Facebook decidiu nesta quarta-feira (5) confirmar o banimento do perfil do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump da plataforma.

O Facebook Oversight Board é um grupo independente que analisa as questões mais complexas da empresa. Embora a proibição do ex-chefe de Estado tenha sido mantida, o comitê não deixou de criticar a rede social.

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Na visão do comitê, o Facebook errou ao impor uma "penalidade indeterminada e sem padrão". Além disso, o grupo deu um prazo de seis meses para a empresa revisar o caso para "determinar e justificar" uma resposta.

O ex-presidente norte-americano foi banido de todas as principais redes sociais por conta de seu apoio à invasão do Capitólio em 6 de janeiro, que resultou na morte de cinco pessoas.

Com o objetivo de driblar essas sanções, Trump lançou oficialmente sua própria plataforma para manter contato com o público. A rede social, que foi batizada de "From the desk of Donald J. Trump", inserida dentro do seu site oficial, possui um estilo semelhante ao Twitter.

A rede social do empresário foi mencionada como um "farol da liberdade" e um lugar para "se falar livremente e em segurança".

Da Ansa

Uma escola particular em Miami proibiu seus professores e outros funcionários de receber a vacina contra a covid-19, citando argumentos infundados e "impossíveis" de que o contato com pessoas vacinadas seria prejudicial para as crianças.

Leila Centner, cofundadora da escola Centner Academy em Miami, escreveu em uma carta a sua equipe que professores vacinados não serão permitidos ficar perto de crianças.

Para aqueles que não foram imunizados, exige que não o façam até o final do ano letivo.

"Houve relatos de pessoas não vacinadas sendo afetadas negativamente pela interação com pessoas que foram vacinadas", informou Centner, em uma alegação falsa de acordo com cientistas e refutada por vários verificadores de fatos.

"Não há evidências que sugiram que a vacina faça com que uma pessoa transmita o vírus SARS-CoV-2", disse Jamie Scott, professor emérito e ex-professor pesquisador em imunidade molecular na Simon Fraser University, no Canadá.

"É impossível, uma vez que todas as vacinas fazem as células produzirem apenas a proteína espicular e nenhum outro componente do vírus", explicou o especialista à AFP Fact Check, equipe de verificadores da AFP.

Leila Centner acrescenta em sua carta que "milhares" de ciclos menstruais foram afetados pela vacina e que ela causou um aumento de "366%" nos abortos, sobre os quais também não há evidências.

Para essa afirmação, a cofundadora da escola no bairro rico de Design District se baseou em um artigo publicado em um portal chamado The Daily Expose.

O veículo é categorizado como "conspiratório e pseudociência", pois publica "informações não verificadas nem sempre sustentadas por evidências", segundo o site mediabiasfactcheck.com, que monitora a seriedade e a confiabilidade da mídia.

AFP Fact Check também refutou esta última afirmação em fevereiro. "Nenhuma evidência indicou um aumento de abortos após as vacinas contra a covid-19 e nenhum padrão preocupante de notificação (de abortos) foi observado", disse um porta-voz do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

A escola particular, que leciona para o ensino fundamental e médio, já tinha uma política peculiar de vacinação antes da pandemia. Em seu site, informa que não é obrigatório que seus alunos sejam vacinados.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciou o lançamento de um novo site oficial, que terá o intuito de "informar, educar e inspirar" os americanos, segundo comunicado. O "45Office", uma alusão ao fato de Trump ter sido o 45º presidente dos EUA, afirma buscar "preservar o legado" de sua administração, ao mesmo tempo em que "avançará" com a agenda "American First", aponta a descrição oficial.

Até o momento, a página traz um texto que chama Trump de líder "do mais extraordinário movimento político" da história dos EUA, e uma descrição da ex-primeira dama, Melania Trump.

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O lançamento vem em meio a notícias de que o ex-presidente estaria se preparando para retornar às redes sociais com uma plataforma própria, enquanto segue banido das principais mídias sociais.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump deverá retornar às redes sociais com uma plataforma própria entre os próximos dois e três meses. O anúncio foi feito pelo seu conselheiro de campanha Jason Miller, que, em entrevista à Fox News, afirmou que "isto irá redefinir o jogo, todos irão olhar para o que vai acontecer". Segundo o conselheiro, a plataforma será "grande e terá dezenas de milhões de pessoas".

Trump segue restrito em plataformas como Twitter, Facebook e Instagram. Miller afirmou que os comunicados do republicano seguem impactantes, "talvez pelo tom mais presidencial". De acordo com o conselheiro, há mais de uma empresa interessada em realizar os planos de Trump, mas não especificou quais seriam, ou mais detalhes.

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José Luiz Datena detonou o ex-presidente americano, Donald Trump, durante edição ao vivo de seu programa, Brasil Urgente. Usando uma peruca que imitava o cabelo do ex-comandante dos EUA, Datena afirmou que ele foi o “Pior presidente” que já passou pelo país estrangeiro.

Ao mencionar Trump, José Luiz Datena fez uso até de um acessório para ilustrar sua indignação. Com uma peruca loira na cabeça, ele mencionou a forma como o ex-presidente americano conduziu a pandemia e disse que Trump alimentava o ódio na população americana.

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O apresentador brasileiro também tocou no nome do sucessor de Trump, Joe Biden, porém demonstrando pouco entusiasmo diante seu governo. “Também não é grande coisa o Biden reverter as coisas porque o Trump foi o pior presidente que os EUA já tiveram na história”.

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O governo de Donald Trump pressionou o Brasil a rejeitar a Sputnik V, a vacina russa contra Covid-19. Em relatório do Departamento de Saúde dos EUA sobre as atividades de 2020, os americanos afirmam expressamente que o escritório de assuntos globais da pasta (OGA, na sigla em inglês) "trabalhou para fortalecer os laços diplomáticos e oferecer serviços técnicos e assistência humanitária para dissuadir países da região de aceitar ajuda" de Cuba, Venezuela e Rússia. Os países são classificados no documento como "Estados mal intencionados".

O Brasil é citado como um exemplo desses esforços. "Exemplos incluem o uso do gabinete do adido de saúde do OGA para persuadir o Brasil a rejeitar a vacina russa contra covid-19", diz o texto. O relatório do Departamento de Saúde foi publicado em 17 de janeiro, três dias antes do fim do mandato de Donald Trump.

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O caso foi publicado inicialmente pelo site Poder360, após o perfil oficial da Sputnik V no Twitter chamar a atenção para o trecho do relatório, com uma publicação em português. "O Departamento de Saúde dos Estados Unidos confirmou publicamente que pressionou o Brasil contra a Sputnik V. Os países devem trabalhar juntos para salvar vidas. Os esforços para minar as vacinas são antiéticos e custam vidas", afirmava a mensagem da conta da Sputnik V na rede social.

O trabalho para que o Brasil rejeitasse a vacina é mencionado no tópico em que a pasta informa o que faz para "combater a influência maligna nas Américas". "O OGA usou relações diplomáticas nas Américas para mitigar os esforços de Estados, incluindo Cuba, Venezuela e Rússia, que estão trabalhando para ampliar a influência na região em detrimento da segurança dos EUA", diz o relatório.

Na última sexta-feira (12), o Ministério da Saúde brasileiro assinou contrato para compra de 10 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Rússia, que tem eficácia de 91,6%, segundo dados publicados na revista científica The Lancet. A movimentação do governo federal aconteceu após governadores do Nordeste se mobilizarem para comprar 39 milhões de doses do imunizante russo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Donald Trump sobreviveu a dois processos de impeachment e saiu com a aprovação mais baixa de seu mandato. Nos EUA, a maioria quer mantê-lo afastado da política e acredita que ele seja responsável pela invasão do Capitólio, em 6 de janeiro. Mas, entre os republicanos, a história é outra. Trump tem apoio sólido. Sem rivais no partido, ele mantém a base fiel e segue como favorito para disputar a Casa Branca em 2024.

Três em cada quatro republicanos desejam ver o ex-presidente com papel preponderante no partido e, enquanto a maioria de independentes e democratas acredita que o ex-presidente não deveria concorrer a um novo cargo no futuro, 89% dos republicanos desejam vê-lo nas urnas novamente.

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"Ele continua absurdamente popular entre a base, o que dificulta muito que outro político republicano ganhe tração para a nomeação em 2024. O teste verdadeiro serão as primárias da eleição legislativa de 2022, quando saberemos se candidatos que não têm apoio de Trump conseguirão sobreviver", afirma Gary Nordlinger, professor da George Washington University.

Trump pensou em fazer um pronunciamento a jornalistas após o veredicto do seu segundo impeachment, mas desistiu. Sua mais recente manifestação foi um ataque escrito ao senador Mitch McConnell, líder do Partido Republicano no Senado. Apesar de votar pela absolvição de Trump, McConell culpou o ex-presidente pelo ataque ao Capitólio e disse que ele poderia responder na Justiça comum pelos seus atos.

Em artigo ao Wall Street Journal, o senador afirmou que desafiará os candidatos apoiados por Trump na eleição legislativa do próximo ano. O embate reflete a existência de duas alas dentro do partido: a de Trump e a que deseja deixá-lo para trás.

Entre o eleitorado, porém, há uma convergência favorável ao ex-presidente, segundo pesquisa da Quinnipiac University, feita entre os dias 11 e 14 de fevereiro. A absolvição de Trump graças à proteção da maioria do partido foi um reflexo da importância da opinião do eleitorado para os senadores e um indicativo do futuro dos republicanos. Enquanto 96% dos democratas acreditam que Trump tenha sido responsável pela invasão do Capitólio, 89% dos republicanos acham que ele não pode ser culpado pela violência.

Levantamento do instituto Morning Consult, em parceria com o site Politico, aponta que mais da metade dos republicanos (54%) diz que apoiaria a candidatura de Trump em 2024, caso ele dispute as primárias, um patamar igual ao registrado em novembro do ano passado. O apoio a Trump cresceu na comparação com os dias seguintes ao ataque ao Capitólio.

Nas últimas duas eleições, os republicanos perderam apoio de eleitores de alta escolaridade dos subúrbios das grandes cidades, onde os democratas ganharam espaço. Do outro lado, com Trump, o partido conquistou apoio de uma base masculina, branca e de baixa escolaridade. Analistas apontam que o partido tem se aproximado cada vez mais de ideias extremistas e apoiado teorias da conspiração.

"Eu não diria que a base republicana tem se deslocado mais para a direita. As pautas estiveram aí nas últimas décadas: forte discurso contra imigração ilegal, antiaborto, a favor do porte de armas. O que vejo de diferente é o fato de haver uma descrença quanto às informações verdadeiras. O fato de que há republicanos que acreditam que a eleição foi roubada é inacreditável", afirma Nordlinger.

No entanto, a hipótese das diferentes bolhas de informação produzirem dois mundos diferentes não é tão importante para a manutenção do apoio a Trump, segundo análise do jornalista David Graham, na revista The Atlantic.

"Talvez os republicanos estejam apoiando Trump não apesar da insurreição, mas por causa dela. Muitos eleitores republicanos apoiaram Trump em 2016 e 2020 não por afinidades políticas específicas, mas porque o viam como alguém que realmente lutaria por sua visão da cultura americana, fazendo o que fosse necessário para vencer", escreveu Graham, que acredita que parte da base eleitoral republicana está de acordo com atos de violência.

Trump recebeu 74 milhões de votos em 2020, quase 10 milhões a mais do que ele teve na disputa de 2016. Nos meses após a eleição, analistas sugeriram que ele poderia murchar diante da acusação falsa de que as eleições foram fraudadas e do ataque ao Capitólio protagonizado por seus apoiadores. No entanto, pesquisas mostram que a acusação contra o ex-presidente teve pouco impacto entre os republicanos, que ainda apoiam suas ações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Insistindo que ganhou a eleição e protestando contra os críticos em seu próprio partido, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump busca permanecer no centro das atenções da política. Mas seu sucessor, Joe Biden, está determinado a virar a página e deixar o rival para trás.

"Estou cansado de falar sobre Donald Trump, não quero mais falar sobre ele", disse Biden durante um encontro com eleitores organizado em Wisconsin (norte) pela CNN na noite de terça-feira.

Trump, porém, luta para permanecer no centro do debate.

Desde que deixou relutantemente a Casa Branca em 20 de janeiro para dar lugar ao democrata Biden, o republicano se viu distanciado do debate político.

Esse silêncio pareceu ensurdecedor, depois de Trump passar quatro anos sob os holofotes em Washington, inundando o mundo com suas opiniões sobre tudo, desde relações exteriores ao golfe, passando pela televisão matinal.

No entanto, nesta quarta-feira o ex-presidente voltou ao ringue para comentar a morte do radialista de direita Rush Limbaugh na Fox News, onde reiterou a falsa alegação de que a fraude eleitoral roubou sua vitória na eleição de 3 de novembro.

"Rush achou que ganhamos e eu também, por falar nisso. Acho que ganhamos substancialmente", disse Trump, acrescentando como o país está "furioso" com a suposta fraude, que nenhum tribunal confirmou.

Na terça-feira, Trump aflorou os ânimos em Washington ao lançar um ataque contra o senador Mitch McConnell, o republicano de mais alto escalão no Congresso.

O pecado de McConnell? Ter desacreditado Trump em um discurso depois de ter votado pela absolvição do ex-presidente no julgamento de impeachment do último sábado passado.

McConnell não se juntou aos sete republicanos rebeldes que votaram com os democratas para condenar Trump por incitar uma insurreição no Capitólio em 6 de janeiro.

O experiente senador seguiu a linha do partido e, ao fazê-lo, provavelmente limitou que outros colegas se unissem aos democratas na votação.

Mas, uma vez cumprido seu dever para com Trump e o partido republicano, McConnell repreendeu o magnata por uma "renúncia vergonhosa de seus deveres", sublinhando que a multidão que atacou o Capitólio "carregava cartazes homenageando Trump e clamando lealdade a ele".

A resposta de Trump foi dura: "Mitch é um político severo, ranzinza e não muito sorridente", disse o ex-presidente em um comunicado da Flórida (sudeste), onde reside, garantindo que "se os senadores republicanos ficarem com ele, não vencerão novamente".

- O "cara anterior" -

Desde a vitória eleitoral convincente de Biden em novembro, muitos se perguntavam como o presidente eleito lidaria com o espectro de um Trump vingativo.

Normalmente, ex-presidentes desaparecem graciosamente em segundo plano, mas Trump é diferente.

"Por quatro anos, tudo que era manchete vinha de Trump. Nos próximos quatro anos, quero ter certeza de que todas as notícias são sobre o povo americano", afirmou Biden no encontro com eleitores transmitido pela CNN.

Durante todo o evento, Biden se limitou a promover um gigantesco pacote de estímulo econômico de US$ 1,9 trilhão e a campanha de vacinação contra a covid-19.

É a mesma linha que seguiu durante o dramático julgamento de impeachment da semana passada e, na verdade, desde que assumiu a Casa Branca.

As referências sobre Trump foram marcadas pela indiferença, inclusive chamando-o de "o cara anterior".

Atualmente, a perspectiva política parece mais favorável para Biden do que para Trump.

As pesquisas mostram consistentemente um amplo apoio da população aos planos de ajuda financeira de Biden, bem como ao seu desempenho no início do mandato. Em contraste, Trump tem índices de aprovação nacionais desanimadores, embora tenha forte apoio dos republicanos mais conservadores.

E sua ameaça de fazer campanha contra qualquer republicano que lhe negue apoio incondicional lança uma sombra sobre a luta do partido pelo controle do legislativo nas eleições de meio de mandato de 2022.

"Mitch McConnell, trabalhando com Donald Trump, fez um ótimo trabalho. Agora eles estão se enforcando. Estou mais preocupada com 2022 do que nunca", afirmou a senadora Lindsey Graham, leal a Trump, à Fox News.

"Não quero que nos devoremos", continuou.

Absolvido no julgamento de impeachment graças ao voto da maioria dos senadores de seu partido, Donald Trump ainda poderá responder pela incitação à invasão ao Capitólio no dia 6 de janeiro, mas na Justiça. A sugestão de responsabilizá-lo nos tribunais pelo ataque ao Congresso partiu de um dos principais líderes do Partido Republicano, senador Mitch McConnell, e foi mencionada até por um dos advogados do presidente, como estratégia para livrá-lo do juízo político que poderia torná-lo inelegível.

"Não há possibilidade de que o presidente dos EUA possa correr solto em janeiro no final de seu mandato e simplesmente ir embora impune", disse Bruce Castor, um dos advogados do ex-presidente no processo de impeachment. "O Departamento de Justiça sabe o que fazer com essas pessoas", afirmou o defensor de Trump. O ex-presidente se irritou com a menção de seu próprio advogado a uma possível condenação judicial.

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No impeachment, democratas sustentavam que absolver o republicano seria o equivalente a criar uma permissão para presidentes em fim de mandato cometerem crimes, diante da ausência de punição para os que estão fora do cargo. A defesa do republicano contra-argumentava ao dizer que os tribunais comuns podem condenar um ex-presidente e não há uma "exceção de janeiro", como sugerem os democratas.

No sábado, 13, após votar pela absolvição do ex-presidente, o líder do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, defendeu que o ex-presidente respondesse na Justiça por seus atos. Ele afirmou que Trump é responsável pelo ataque ao Capitólio, mas argumentou que o impeachment não é cabível contra ex-presidentes.

"Apesar de ex-presidentes não estarem elegíveis para sofrer impeachment, eles ainda podem ser - e isso é extremamente importante - responsabilizados nos tribunais de Justiça ordinários", disse McConnell. "O presidente Trump ainda é responsável por tudo o que ele fez durante o mandato, como um cidadão normal. Ele não se livrou de nada ainda. Ainda. Temos um sistema de Justiça criminal nesse país, temos litígio civil."

O FBI investiga os envolvidos no ataque ao Capitólio. Mais de 125 pessoas foram presas nas duas semanas após o episódio e cerca de 200 já foram acusadas criminalmente. Trump não é investigado no caso. Em uma das acusações feitas na quinta-feira, procuradores informaram que uma das invasoras esperava as orientações do então presidente, a primeira menção direta ao possível envolvimento dele. O caso pode ser investigado também na esfera local, pelo procurador-geral do Distrito de Columbia, Karl Racine.

Nesta semana, procuradores da Geórgia anunciaram que investigam a tentativa de Trump de interferir no resultado da eleição do Estado, onde Joe Biden teve maioria dos votos. Os investigadores se debruçam sobre duas ligações feitas pelo ex-presidente. Em uma delas, Trump pediu ao Secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, para encontrar votos para reverter a eleição.

As apurações na Geórgia se somam a outras já em andamento. Procuradores de Nova York apuram as finanças do ex-presidente e possível fraude em seus negócios. No passado, advogados de Trump se recusaram a colaborar com o caso e entregar declarações de imposto de renda do republicano com o argumento de que ele era um presidente no exercício. Agora não é mais.

Condenar e prender o ex-presidente, no entanto, não é um cenário provável, escreveu o jornalista do Washington Post Philip Bump. "A discussão da responsabilidade de Trump na Justiça Criminal serve como um lembrete de que esta ainda é uma ameaça não teórica que o ex-presidente enfrenta", afirma Bump.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os senadores dos EUA decidiram neste sábado, 13, absolver o ex-presidente norte-americano Donald Trump no processo de impeachment em que era acusado de incitar o ataque ao Capitólio do dia 6 de janeiro, quando uma multidão invadiu o prédio do Congresso americano e tentou impedir a sessão de certificação da vitória de Joe Biden.

Uma condenação poderia impedir Trump de concorrer a cargos federais, o que o deixaria fora de nova disputa pela Casa Branca. Com a absolvição, Trump pode se candidatar nas próximas eleições presidenciais. Um total de 57 senadores votaram pela condenação de Trump, enquanto 43 votaram pela absolvição. Eram necessários 67 votos para condenar Trump. Vale destacar que sete senadores republicanos votaram pela condenação.

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Pela manhã, os senadores chegaram a sinalizar que o processo de julgamento se alongaria, quando, por maioria, aprovaram que testemunhas fossem ouvidas. A principal intenção dos democratas era ouvir a deputada republicana Jaime Herrera Beutler, que afirmou na noite de sexta-feira (12) que outro deputado, o líder da maioria Kevin McCarthy, recebeu uma ligação de Trump no momento da invasão ao Capitólio que indicava que o então presidente apoiava os invasores. De acordo com ela, Trump teria resistido a pedir a seus partidários que parassem a invasão.

No entanto, acusação e defesa chegaram a um acordo para admitir como evidência uma declaração de Jaime Herrera Beutler sobre o telefonema entre Trump e McCarthy, abrindo caminho para a apresentação dos argumentos finais e da votação.

Durante as argumentações finais, os democratas apresentaram diversos vídeos e postagens nas redes sociais e alegaram que Trump preparou seus apoiadores para a violência, gastou dinheiro para divulgar a mensagem de que a eleição foi roubada, emitiu um convite para "marcar a data" 6 de janeiro e, depois de incitar a aglomeração, se absteve de pedir ajuda.

"O presidente passou meses incitando seus apoiadores a acreditar que a eleição havia sido roubada dele, deles, o que não era verdade", disse o deputado Joe Neguse. "Ele convocou a multidão, reuniu a multidão, e quando a violência estourou, ele não fez nada para pará-la." O deputado Jamie Raskin, o principal acusador democrata, disse que a acusação provou que Trump "traiu seu país". "Provamos que ele traiu sua Constituição, provamos que ele traiu seu juramento de mandato."

Já os advogados de Trump disseram, em seus argumentos finais, que os democratas não conseguiram provar que Trump incitou a rebelião, que forçou a evacuação do Capitólio. O advogado de Trump Michael van der Veen chamou a revolta de "grave tragédia", mas disse: "não importa quantas imagens verdadeiramente horríveis que vejamos da conduta dos desordeiros e quanta emoção foi injetada neste julgamento, isso não muda o fato de que Trump é inocente das acusações contra ele." Ele disse que em nenhum momento Trump encorajou explicitamente seus apoiadores a praticarem violência. (Com agências internacionais).

O Twitter não permitirá que Donald Trump volte à rede social, mesmo que ele concorra a um cargo político novamente, disse nesta quarta-feira (10) o diretor financeiro da empresa, Ned Segal, em entrevista ao programa Squawk Box, da CNBC.

Segundo ele, o veto é permanente, independentemente de suas ambições políticas e do veredicto em seu segundo julgamento de impeachment. "Da forma como nossa política funciona, quando você é removido da plataforma, não há como reverter", disse. "Nossas políticas foram elaboradas para garantir que as pessoas não incitem à violência."

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O Twitter suspendeu permanentemente a conta do ex-presidente após a invasão do Capitólio, alegando "risco de mais incitamento à violência". Para enfatizar a mensagem, a conta de comunicação oficial da empresa retuitou uma postagem do Dictionary.com, com um link para a definição da palavra "permanente". "Eterno, sem mudanças significativas."

Trump foi um usuário prolífico do Twitter ao longo de sua campanha e em seus quatro anos na Casa Branca, usando a plataforma para anúncios políticos, para acertar contas com seus inimigos e para sua campanha política. Ele tinha mais de 80 milhões de seguidores quando sua conta foi suspensa.

Por muito tempo, o Twitter isentou Trump e outros líderes mundiais de suas regras contra ataques pessoais, discurso de ódio e outros comportamentos. Mas em uma longa explicação postada em seu blog em 8 de janeiro, a empresa disse que os últimos tuítes de Trump representaram uma glorificação da violência quando lidos no contexto da invasão do capitólio e de planos para futuros protestos armados.

Pressão interna

De acordo com o Washington Post, centenas de funcionários do Twitter exigiram em uma carta escrita no início de janeiro que os líderes da empresa suspendessem permanentemente a conta de Trump após a invasão, chamando a resposta da empresa, que havia bloqueada a conta momentaneamente, de insuficiente. Os funcionários também solicitaram uma investigação sobre os últimos anos de ações corporativas que levaram ao papel do Twitter na insurreição.

Em uma carta interna endereçada ao presidente-executivo Jack Dorsey e seus principais executivos vista pelo The Washington Post, cerca de 350 funcionários pediram um relato claro do processo de tomada de decisão da empresa em relação aos tuítes do presidente no dia da invasão. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

O Senado dos Estados Unidos decidiu nesta terça-feira (9) avançar com o julgamento político contra o ex-presidente republicano Donald Trump, após recusar os argumentos da sua defesa de que o processo de impeachment é inconstitucional.

Por 56 votos a 44, os senadores decidiram seguir adiante com o processo contra o ex-presidente, acusado de "incitamento à insurreição" por seu papel no violento ataque ao Capitólio em 6 de janeiro.

Seis senadores republicanos votaram com os democratas a favor da constitucionalidade do processo.

David Schoen, que faz parte da defesa de Trump, informou que do ponto de vista "constitucional, o acusado não é mais presidente" e, portanto, não cabe julgá-lo.

Este processo, iniciado na Câmara de Representantes, tem como objetivo inabilitar politicamente Trump para as eleições de 2024.

Os seis senadores republicanos que votaram a favor da constitucionalidade do processo foram Bill Cassidy, Susan Collins, Lisa Murkowski, Mitt Romney, Ben Sasse e Pat Toomey.

Apesar desta ruptura nas linhas do partido, o balanço final da votação mostra que é quase impossível para os democratas conseguirem somar os 17 apoios republicanos necessários para condenar Trump.

Os democratas do Senado dos Estados Unidos disseram esperar um breve julgamento de impeachment a partir desta semana para o ex-presidente Donald Trump, uma vez que também buscam levar adiante a proposta de lei de alívio econômico de US$ 1,9 trilhão do governo Biden.

A nova maioria democrata - que depende da vice-presidente Kamala Harris para quebrar empates - ainda está descobrindo detalhes importantes sobre o processo de julgamento e sobre quais disposições incluir no projeto de lei.

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A Câmara acusou Trump com um artigo sobre a incitação ao motim de 6 de janeiro no Capitólio, o que os advogados de Trump negaram, e o julgamento começa para valer na terça-feira (9). Os integrantes do processo ainda não indicaram se haverá novas testemunhas no julgamento, deixando seu escopo e duração no ar, de acordo com legisladores e assessores. Os advogados de Trump recusaram um pedido para que o ex-presidente comparecesse.

Ao mesmo tempo, democratas estão debatendo quem deve ser elegível para cheques diretos de US$ 1.400 e se eles podem aprovar um salário mínimo de US$ 15 como parte do pacote de estímulo relacionado à pandemia.

"O Senado vai fazer todas as três coisas na próxima semana. Vamos cumprir nossa responsabilidade constitucional e realizar um julgamento. Não vai durar muito. Vamos avançar com os indicados e vamos continuar a impulsionar a legislação de alívio contra a covid-19", disse o senador Chris Murphy (Democratas, Connecticut) à Fox News neste domingo.

Uma questão central no julgamento de impeachment será se o Senado pode processar um ex-presidente, o que a maioria dos republicanos na Câmara afirma que é inconstitucional. Uma votação no Senado no mês passado mostrou 45 republicanos ao lado do senador Rand Paul (Republicanos, Kentucky) quando ele tentou levantar um ponto de ordem chamando o julgamento de inconstitucional. Vários outros Republicanos indicaram que estão abertos a condenar Trump.

Para legisladores de ambos os partidos, isso determinou de forma antecipada - e ampla - o resultado do julgamento, que exigiria uma maioria de dois terços de 67 senadores para condenar Trump. O Senado absolveu Trump de ambos os artigos em seu primeiro julgamento de impeachment no ano passado.

"Estou pronto para seguir em frente, estou pronto para encerrar o julgamento de impeachment, porque acho que é flagrantemente inconstitucional. Estou pronto para continuar tentando resolver os problemas do país", disse o senador Lindsey Graham (Republicanos, Carolina do Sul). "E quanto a Donald Trump, ele é a figura mais popular do Partido Republicano." Fonte: Dow Jones Newswires.

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