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O tufão Mindulle deixou um morto e 60 feridos em sua passagem pelo Japão, nesta segunda-feira (22), e 500 voos tiveram de ser anulados - informou a emissora de televisão pública NHK.

Nono da temporada, o tufão atingiu o sudeste e, depois, afetou oito cidades, movendo-se para o nordeste até atravessar Tóquio e seus subúrbios.

Uma mulher de 58 anos faleceu em Sagamihara (subúrbio sul da capital japonesa), indicou a NHK, acrescentando que três pessoas ficaram feridas na capital.

Mais de meio milhão de pessoas foram evacuadas pelas autoridades em todo o país, antecipando as fortes chuvas que acompanham os ciclones e podem provocar deslizamentos de terra.

Todo ano entre 20 e 30 ciclones afetam a Ásia, e cerca de metade toca o território japonês.

Centenas de passageiros seguiam bloqueados nesta terça-feira (2) no aeroporto de Hong Kong, onde a passagem do tufão Nida, que agora se dirige à China continental, levou ao cancelamento de voos e esvaziou as ruas da ex-colônia britânica. A tempestade, com chuvas torrenciais e ventos violentos, também levou as autoridades a fechar a bolsa.

Durante a noite foram registrados ventos de até 151 quilômetros por hora enquanto a chuva afetava a cidade, deixando vários feridos, assim como árvores e andaimes caídos. A tempestade desencadeou inicialmente um alerta por tufão de nível 8 - o terceiro nível mais alto - que depois foi rebaixado à medida que os ventos diminuíam e o tufão se dirigia à China continental.

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As ruas desertas de Hong Kong começaram pouco a pouco a retomar a normalidade nesta terça-feira, com os ônibus e os trens funcionando de novo, embora no aeroporto internacional centenas de passageiros seguissem bloqueados.

Um porta-voz do aeroporto disse à AFP que só estão previstos 500 voos nesta terça-feira, menos da metade dos 1.100 operados em um dia normal. Na segunda-feira 150 voos foram cancelados quando o tufão se aproximava e muitos passageiros precisaram dormir no chão.

A principal companhia de Hong Kong, Cathay Pacific, e sua filial Dragonair cancelaram todos os voos partindo e chegando em Hong Kong durante 16 horas. "A companhia aérea não está dando informação. Não houve nenhum anúncio sobre onde dormir, comer ou sobre a situação meteorológica, é um caos", disse um passageiro à rede local TVB.

Outro passageiro das Filipinas explicou à AFP não ter recebido um quarto de hotel ou comida, embora estivesse no aeroporto desde a manhã de segunda-feira sem poder voar. Após sua passagem por Hong Kong, o Nida tocou terra nesta terça-feira em Shenzhen, uma cidade do sul da China, com ventos que ainda alcançavam mais de 150 quilômetros por hora.

Trata-se do tufão mais potente dos últimos 30 anos no Delta do Rio das Pérolas, segundo especialistas citados pelo China News Service. 

Em Shenzhen, as autoridades emitiram um alerta vermelho - o mais elevado - por chuva e as precipitações alcançaram 80 milímetros, indicou o serviço meteorológico. Nas fotos é possível ver árvores arrancadas, águas invadindo as ruas da cidade e um edifício com várias janelas quebradas.

Na cidade vizinha de Zhuhai as autoridades aumentaram o nível de alerta, pediram às pessoas que não se dirijam ao trabalho e fecharam o serviço de ônibus, segundo o jornal Guangzhou Daily.

No entanto, algumas pessoas seguiam fazendo "selfies" na orla marítima, o que levou o serviço meteorológico local a advertir nas redes sociais às pessoas a não "saírem para brincar na praia". O tufão Nida também levou vento e chuvas torrenciais ao norte das Filipinas durante o fim de semana.

A China já sofreu tempestades importantes neste ano. Em julho, ao menos 69 pessoas morreram na província de Fujian, no leste, devido ao supertufão Nepartak, que finalmente foi rebaixado a tempestade tropical.

Hong Kong se preparava nesta segunda-feira (1°) para a chegada do tufão Nida, que atravessava a costa sul da China, com o cancelamento de mais de 100 voos e o fechamento de escolas.

As autoridades esperavam alcançar o nível "T8" de alerta pela tempestade — o terceiro maior - durante a noite, enquanto o tufão se aproxima da cidade com ventos de 120 km/h.

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A companhia aérea Cathay Pacific e sua subsidiária Dragonair cancelaram todos os voos, mais de 100, com destino ou procedência desta cidade do sul da China durante 16 horas.

Nida será a primeira grande tempestade da temporada a atingir Hong Kong, geralmente afetada por ciclones tropicais durante o verão. As autoridades determinaram o fechamento das creches e escolas nesta segunda-feira.

O observatório meteorológico da cidade advertiu para rajadas de vento, fortes chuvas e mar agitado ao anoitecer, com possibilidade de inundações.

O exército, a polícia e voluntários civis se uniram para resgatar centenas de moradores presos em suas casas alagadas e em telhados na província de Aurora no norte das Filipinas, após o tufão Koppu ter atingido o local no domingo (19), disseram autoridades. Ao menos 11 pessoas morreram e mais de 65 mil pessoas tiveram que deixar suas residências. Ao todo, nove províncias ficaram sem energia.

O tufão se enfraqueceu e nesta segunda-feira, Koppu se transformou em uma tempestade tropical sobre província de Ilocos, com ventos de 105 quilômetros por hora e rajadas de ventos de até 135 quilômetros por hora. Quatro pessoas morreram vítimas de afogamentos e deslizamentos de terra e outras sete morreram quando o barco onde elas estavam virou.

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Várias das províncias afetadas, lideradas por Nueva Ecija, foram alagas pelas inundações dos rios e deslizamentos de terras, deixando os moradores presos em suas casas, disse Nigel Lontoc, do Escritório de Defesa Civil, acrescentando que cerca de 80% das 27 aldeias

em sua cidade agrícola de mais de 45 mil pessoas foram inundadas por enchentes.

Os ventos de Koppu derrubaram árvores e postes elétricos, forçando a suspensão de dezenas de voos e viagens marítimas, além do cancelamento das aulas nas escolas. Esta é a 12ª tempestade deste ano que atingiu as Filipinas, que calcula, em média, 20 tufões e tempestades por ano.

Em 2013, o tufão Haiyan deixou cidades inteiras na região central das Filipinas e deixou mais de 7.300 mortos e desaparecidos. Fonte: Associated Press.

O Tufão Koppu se enfraqueceu após atingir o nordeste das Filipinas com ventos ferozes no domingo, deixando pelo menos um morto e outras seis pessoas desaparecidas, disseram autoridades. Ao todo, cerca de 16 mil pessoas foram deslocadas por conta do Koppu.

Tropas do Exército e policiais foram mobilizados para resgatar moradores presos em aldeias inundadas nas províncias mais atingidas de Aurora, onde o tufão atingiu na manhã de domingo, e Nueva Ecija, uma província produtora de arroz nas proximidades, onde inundações afetaram fazendas na época da colheita, disseram autoridades.

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Depois de atingir a cidade de Casiguran, em Aurora, o tufão se enfraqueceu e diminuiu consideravelmente, cercado pela montanha Sierra Madre e uma área de alta pressão no norte do país e um outro tufão a leste no Pacífico, de acordo com a meteorologista do governo Gladys Saludes.

Os ventos derrubaram árvores e postes elétricos, deixando nove províncias inteiras sem energia enquanto inundações e deslizamentos de terra tornaram 25 estradas e pontes intransitáveis. Autoridades suspenderam dezenas de voos e viagens marítimas devido à tempestade. Além disso, muitas cidades cancelaram suas aulas na segunda-feira. Fonte: Associated Press.

O tufão Dujuan pegou força no domingo e deve atingir Taiwan na tarde desta segunda-feira. O país anunciou a suspensão do tráfego aéreo e ferroviário, enquanto milhares de pessoas deixam as suas casas em busca de abrigos os locais mais seguros.

O tufão chega em Taiwan após ter atingido as ilhas Ryukyu, no sul do Japão. As chuvas já chegaram ao país, mas devem atingir seu pico entre a tarde de hoje e manhã de terça-feira.

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O serviço meteorológico emitiu um aviso, aconselhando as pessoas no norte e leste de Taiwan a se prepararem para chuvas muito fortes.

Muitas escolas e escritórios em Taiwan também já estão fechados. Além disso, um show do grupo musical americano Bon Jovi, em Taipé, também foi cancelado.

O governo ativou um centro de emergências e colocou 24 mil soldados à disposição para os trabalhos de resgate. Fonte: Associated Press.

Cerca de 3.000 pessoas, a maioria turistas, foram retiradas neste domingo das ilhas do leste de Taiwan, onde está prevista a passagem do tufão Dujuan - que vem ganhando força no Pacífico.

O ciclone, com ventos de 209 quilômetros por hora, alcançou neste domingo às 03h30 (de Brasília) 560 quilômetros por hora no sudeste de Taiwan, a 350 quilômetros da ilha de Ishigaki, no extremo sul do Japão.

"Ele está no limite máximo das tempestades consideradas moderadas e não descartamos que ganhe força", declarou à AFP um porta-voz do serviço meteorológico taiwanês.

As empresas de barcas que operam na Ilha Verde e na Ilha de Lanyu, no mar das Filipinas, aceleraram a frequência de de suas viagens para poder transportar mais pessoas antes que as travessias sejam suspensas na noite deste domingo.

Cerca de 3.000 pessoas foram evacuadas das duas ilhas, segundo a secretaria de Turismo local.

A tempestade pode perturbar as celebrações da Festa do Meio Outono (ou Festa da Lua) em Taiwan, um dos mais importantes festejos do calendário chinês.

Antes de chegar a Taiwan, o Dujuan deve passar nesta segunda-feira a Ishigaki na direção rumo à China, cujas costas tocará a partir de terça-feira.

Os serviços meteorológicos japoneses alertaram que o tufão pode provocar ondas de 13 metros e chamou a atenção para o risco de deslizamentos de terra.

Não foram registrados danos até o momento, embora "o vento tenha começado a ganhar força", declarou por telefone à AFP um funcionário de Ishigaki.

Pelo menos três voos foram cancelados, segundo as companhias aéreas japonesas.

O tufão "Etau" causou fortes chuvas e enchentes de grandes proporções em cidades do leste do Japão nesta quinta-feira, arrastando casas e forçando a retirada de mais de 140 mil pessoas. Ao menos uma pessoa está desaparecida e dezenas estão feridas. Muitos moradores subiram até o telhado das residências para serem resgatados por helicópteros.

O segundo dia de chuvas intensas fez com que o rio Kinugawa transbordasse provocando a inundação de parte da cidade de Joso. Mais de 2.600 tiveram que ser retiradas da cidade, que possui 60 mil moradores e fica a 50 quilômetros de Tóquio.

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A Agência Meteorológica do país (JMA, na sigla em inglês) emitiu alerta máximo às cidades de Ibaraki e Tochigi devido a mais previsões de chuvas fortes, inundações e deslizamento de terras. Nas áreas mais afetadas, a quantidade de chuvas em apenas 24 horas foi o dobro do esperado para todo o mês de setembro.

Imagens aéreas mostraram uma ampla faixa da cidade debaixo d'água. As chuvas vieram na esteira da tempestade tropical Etau, que causou enchentes e deslizamentos em outros lugares na quarta-feira.

Cerca de 120 pessoas já foram resgatas. Outras 100 pessoas ficaram presas no segundo andar de um supermercado inundado e mais 80 em uma casa de repouso.

As pessoas que saíram de suas casas estão abrigadas em escolas, centros comunitários e outras áreas mais seguras. O exército tem levado alimentos, cobertores e água para cerca de 780 pessoas em várias comunidades. Fonte: Associated Press.

O tufão Goni passou pelo norte das Filipinas neste domingo (23) e deixou pelo menos 15 pessoas mortas e várias outras desaparecidas, incluindo 12 mineiros cujos campos de trabalho foram enterrados por um enorme deslizamento de terra em uma aldeia de montanha, disseram autoridades.

Goni foi rastreado pela última vez no mar, a cerca de 430 quilômetros a nordeste de Basco, cidade na província de Batanes, na ponta mais setentrional do arquipélago. O tufão tem ventos de 140 quilômetros por hora e rajadas de até 170 quilômetros por hora, e estava previsto para chegar ao sul do Japão em 24 horas, segundo meteorologistas do governo.

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Quandos os ventos atingiram a área montanhosa da província de Benguet, deslizamentos de terra mataram pelo menos 12 pessoas, incluindo quatro garimpeiros que foram puxadas para fora de um enorme deslizamento de terra que soterrou três campos de trabalho na vila Taneg, nos arredores da cidade de Mankayan. Outros 12 mineiros permanecem desaparecidos e mais de 100 policiais e colegas cavaram através pela área enlameada neste domingo. Autoridades afirmam que é pequena a possibilidade de encontrar sobreviventes.

O governador de Benguet, Nestor Fongwan, disse que três dias seguidos de chuva inundaram um riacho, e isso acarretou no deslizamento de terra na encosta da montanha onde fica localizada a área de mineração de ouro. "Eles estavam dormindo quando um grande pedaço da montanha desceu e soterraram os seus locais de trabalho", disse o governador. "Nós ainda temos a esperança de que vamos encontrar sobreviventes. Ainda consideramos essa uma operação de busca e salvamento".

Três pessoas morreram em outras partes do norte das Filipinas após serem atingidas por um deslizamento de terra, uma árvore caída e por afogamento em um rio, enquanto outras três estão desaparecidas depois de serem arrastadas pela correnteza do rio, de acordo com o Escritório de Defesa Civil do país.

Mais de 32 mil pessoas abandonaram suas casas para áreas mais seguras no auge do tufão, que danificou cerca de 1.000 casas, disse Alexander Pama, que dirige agência de resposta a desastres do governo. Vários voos e viagens de barco foram cancelados e as aulas foram suspensas em várias cidades na área metropolitana de Manila e várias províncias próximas, já que o tufão intensificou as chuvas na ilha de Luzon, a principal da região norte do país.

Goni é a nona de cerca de 20 tempestades e furacões que são esperados para atingir as Filipinas este ano. O tufão Haiyan, um dos mais ferozes que atingiu o país, devastou grandes áreas na região central das Filipinas em novembro de 2013, deixando mais de 7.300 pessoas mortas ou desaparecidas. Fonte: Associated Press

O tufão Soudelor atingiu Taiwan na madrugada deste sábado e deixou ao menos quatro mortos, um desaparecido e dezenas de feridos. O fenômeno climático ainda derrubou árvores, semáforos e linhas de energia. Autoridades temem que o tufão possa avançar para o continente chinês ao longo do dia

Quase 2 milhões de famílias estão sem eletricidade. A Agência de Notícias Central do governo informou que uma menina de 8 anos e sua mãe foram arrastadas pelo mar quando brincavam na praia no leste da ilha taiwanesa. Uma irmã gêmea da menina, que também se encontrava no local, desapareceu.

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Entre as outras vítimas estão um bombeiro que foi morto e outro que ficou ferido depois de ser atingido por um motorista bêbado, quando tentavam mover uma árvore caída em ao sul da ilha. Fonte: Associated Press.

O tufão Chan-hom atingiu a costa chinesa ao sul de Xangai este sábado com ventos de até 160 quilômetros por hora. Quase 1 milhão de pessoas tiveram que abandonar a região e centenas de voos foram cancelados, segundo reportou rede de TV estatal.

A tempestade atingiu Zhoushan, uma cidade a leste do porto de Ningbo na província de Zhejiang. Não há notícias de feridos, mas a China Central Television (CCTV) mostrou pessoas em ruas alagadas, com água batendo nos joelhos.

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Mais de 960 mil pessoas deixaram a região costeira antes da tempestade, reportou a agência de notícias oficial Xinhua.

O serviço nacional de previsão do tempo disse mais cedo que o tufão deve ser o mais forte a atingir a China desde que o governo comunista tomou o poder em 1949.

No sistema de ferrovias, mais de 100 trens entre as cidades da região foram cancelados até domingo. Voos saindo de Zhoushan ou chegando no local também foram cancelados e serviços de ônibus e balsas estão interrompidos. Em outros pontos de Zhejiang, 388 voos foram cancelados em Hangzhou, 143 em Ningbo e 37 em Wenzhou, segundo a CCTV. Várias cidades suspenderam serviços de ônibus intermunicipais.

Mais cedo, o Chan-hom deixou 20 feridos enquanto se movia na direção das ilhas na região sul do Japão, de acordo com a agência de notícias Kyodo.

A tempestade ainda trouxe chuva para as Filipinas e Taiwan, onde vários voos foram suspensos. A bolsa de valores e os escritórios públicos foram fechados na sexta-feira em Taipei, capital do Taiwan.

É a segunda grande tempestade a atingir a China esta semana. O tufão Linfa já havia forçado 56 mil pessoas a deixarem suas casas na província de Guangdong. Fonte: Associated Press.

Um poderoso Tufão que acaba de passar pelas Filipinas está seguindo em direção ao Japão esta terça-feira.

De acordo com o serviço meteorológico local, o tufão já causa fortes chuvas e ventos nas ilhas de Amami Oshima, há cerca de 1.800 quilômetros de Tóquio. É esperado que a tempestade chegue a principal ilha do arquipélago japonês, Honshu, no final do dia.

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Ao menos uma casa há foi danificada em Amami Oshima, e duas pessoas foram levadas ao hospital, disse a rede de televisão NTV. Aulas foram canceladas, assim como voos comerciais e travessias de barco.

Em sua passagem pelas Filipinas, duas pessoas morreram eletrocutadas na cidade de Appari. Outras 3.500 foram retiradas para locais mais seguros da província de Cagayan e Isabela. Fomte: Associated Press.

Mais de 1,2 mil pessoas foram retiradas de casa devido à aproximação do tufão Noul, no Norte das Filipinas. A tempestade ameaça causar inundações e deslizamentos de terras, informaram hoje (10) agências governamentais.

O Noul, que desacelerou ligeiramente, mas ganhou força com rajadas de vento de 205 quilômetros por hora, deve atingir o extremo Norte da ilha de Luzon, a principal do país, ao fim do dia de hoje, segundo a chefe da Divisão de Monitoramento da Meteorologia das Filipinas, Esperanza Cayanán.

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Como medida preventiva, cerca de 1,2 mil pessoas foram retiradas das áreas previstas para serem as mais afetadas pelo tufão, informou Mina Marasigan, porta-voz do Conselho Nacional de Monitoramento de Desastres das Filipinas. “Há áreas em que podem ocorrer deslizamentos de terras e inundações repentinas. Há zonas costeiras que podem ser atingidas por ondas de até 1,5 metro”, disse.

O governo filipino já ordenou a suspensão dos serviços de transporte marítimo. Alguns voos domésticos também foram cancelados como medida preventiva de segurança. Cerca de 20 tufões e tempestades atingem anualmente as Filipinas, com a maior parte a causar mortes.

Da Agência Lusa

Um forte tufão se aproximou do norte das Filipinas neste sábado, forçando a retirada de centenas de pessoas que vivem nas encostas de um vulcão que explodiu no início da semana, disse o serviço meteorológico.

O tufão Noul, com ventos constantes de 160 quilômetros por hora e rajadas de até 195 quilômetros por hora, se direcionava para província de Isabela, na ilha principal de Luzon. O Noul deve tocar a terra firme na manhã de domingo, afirmou o meteorologista do governo Fernando Cada.

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Após tocar a terra, o tufão deve se voltar para o sul do Japão na segunda-feira. Cada afirmou que fortes chuvas são esperadas dentro de um raio de 100 quilômetros do olho do tufão.

Cerca de 300 pessoas, mais da metade composta por crianças, foram retiradas de uma aldeia perto do monte Bulusan, porque as autoridades disseram que as chuvas podem deslocar detritos que foram lançados em duas explosões vulcânicas na município Irosin, da província de Sorsogon, cerca de 500 quilômetros ao sul de Isabela.

Analistas também alertam para ondas com altura elevada, que poderiam inundar comunidades costeiras. A guarda costeira suspendeu os serviços de balsa no porto Matnog. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco viajou neste sábado (17) ao extremo leste das Filipinas para confortar sobreviventes do devastador tufão Haiyan, que atingiu a região em 2013, mas foi obrigado a abreviar a visita por causa da aproximação de outra tempestade. Durante missa realizada numa manhã chuvosa, acompanhada por uma multidão que incluía sobreviventes do Hayan, o pontífice declarou ter dificuldades de encontrar as palavras certas ao se ver cercado por tanta dor.

"Tantos de vocês perderam tudo", disse Francisco a 150 mil fiéis católicos reunidos em um campo aberto próximo ao aeroporto de Tacloban, a cidade filipina mais afetada pelo Haiyan. "Não sei o que dizer a vocês, mas Deus certamente sabe o que dizer a vocês. Alguns de vocês perderam parte de seus familiares. Tudo que posso fazer é manter o silêncio. E caminho ao lado de todos vocês com meu coração silencioso."

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Muitos dos fiéis choraram durante a fala do papa, tomados pela memória do tufão que, em 8 de novembro de 2013, devastou vilarejos inteiros com ventos furiosos e ondas de sete metros de altura que causaram a morte ou o desaparecimento de mais de 7.300 pessoas.

Com a previsão da chegada da tempestade tropical Mekkhala a uma ilha próxima conhecida como Samar, no fim da tarde ou começo da noite de hoje (pelo horário local), a visita do pontífice a Tacloban foi encerrada quatro horas antes do previsto.

"Peço desculpas a todos vocês", disse Francisco, falando em italiano. "Fico triste com isso, realmente entristecido." O papa, que chegou às Filipinas após visitar o Sri Lanka, como parte de uma viagem de uma semana à Ásia, deverá realizar uma grande missa na capital do país, Manila, neste domingo. A expectativa é que a cerimônia seja assistida por 6 milhões de pessoas. Fonte: Associated Press.

O tufão Hagupit deixou ao menos três mortos e fez com que cerca de 900 mil se dirigissem para abrigos, nas Filipinas, antes de enfraquecer neste domingo (7). Enchentes rasas, barracos danificados e lojas roubadas eram comuns nos cenários da região, mas não houve uma devastação mais grave.

O tufão apresentava ventos máximos sustentados de 140 quilômetros por hora e rajadas de 170 km/hora, mostrando-se consideravelmente mais fraco na comparação com pico registrado. No entanto, o tufão segue potencialmente letal, de acordo com as previsões.

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O tufão, que causou deslizamento de terra na região leste de Samar no sábado à noite, estava se movendo vagarosamente. Ele também fortes chuvas que podem possivelmente provocar desmoronamentos e enchentes.

Ventos e chuvas provocados pelo tufão Hagupit causaram um pequeno deslizamento de terra e interromperam o fornecimento de energia elétrica na província de Samar Oriental, nas Filipinas, mesmo antes da tempestade tocar oficialmente o solo, o que estava previsto para ocorrer na noite deste sábado (6), no horário local. O tufão perdeu velocidade, o que é ruim, já que assim atingirá o país por mais tempo durante sua passagem.

As autoridades da região central das Filipinas, que já foi bastante afetada pelo tufão Haiyan no ano passado, estão preocupadas principalmente com a costa leste do arquipélago das Visayas. Entretanto, notícias positivas surgiram neste sábado. Segundo Christopher Perez, da agência nacional de meteorologia, uma massa de ar frio e seco trazida pela monção nordeste está ajudando a tirar força do Hagupit, que em filipino significa "açoite".

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É provável que este tufão não tenha a mesma força do Haiyan, que registrou ventos sustentados de 235 km/h e deixou 6,3 mil mortos. Segundo Perez, o Hagupit tem ventos sustentados de 185 km/h, com picos de 220 km/h. Com isso, o Centro Conjunto de Alertas para Tufões da Marinha dos EUA já rebaixou a tempestade de categoria, ou seja, o Hagupit não é mais considerado um "supertufão".

Segundo o Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres, cerca de 617 mil pessoas foram retiradas preventivamente de suas casas em áreas de risco, como aquelas sujeitas a deslizamentos e enchentes. A polícia e o Exército estão em estado de alerta e já montaram cercos a shoppings centers e outros estabelecimentos comerciais, para evitar saques. Dezenas de voos foram cancelados na região e portos estão fechados. Fonte: Associated Press.

Um violento tufão está se encaminhando para Tóquio após ter atingido o sul do Japão, onde matou pelo menos um oficial da Força Aérea dos EUA e causou o desaparecimento de outros dois.

Segundo a Agência Meteorológica do Japão, o tufão Phanfone estava na costa de Shikoku, no sudoeste do país, na noite deste domingo (pelo horário local), com ventos de até 144 quilômetros por hora, após passar pelas áreas sulistas de Okinawa e Kyushu. A agência prevê que o tufão provocará até 40 centímetros de chuvas na região central do país até a manhã desta segunda-feira.

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A Guarda Costeira japonesa afirma que três oficiais da Força Aérea norte-americana foram levados por fortes ondas, sendo que um deles foi encontrado morto e outros dois continuam desaparecidos. A Força Aérea dos EUA, no entanto, confirma apenas o desaparecimento de três oficiais.

Na ilha de Kyushu, a passagem do tufão deixou vários feridos. Fonte: Associated Press.

Um tufão atingiu o nordeste das Filipinas neste domingo (14), o que provocou alertas de possíveis deslizamentos de terra, inundações e tempestades. Moradores de pelo menos nove províncias do norte do país, que foram afetadas por vários dias de chuvas, foram advertidos para tomarem precauções e ficarem longe das encostas, já encharcadas. Aulas foram suspensas nas cidades e províncias que podem ser atingidas por enchentes até esta segunda-feira.

A tempestade tem sido responsabilizada por fortalecer ventos de monções, causando grande ondas e provocando o naufrágio de uma balsa na região central das Filipinas, na tarde de sábado. Navios de carga e de passageiros retiraram pelo menos 110 sobreviventes das águas agitadas e recuperaram três corpos.

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O mau tempo também provocou o naufrágio de um barco no Paquistão, neste domingo. A embarcação, que era utilizada para uma festa de casamento, afundou, matando o noivo e outras 17 pessoas. Com isso, o número de mortes por causa das enchentes no Paquistão passa de 300.

Ainda no Paquistão, 276.681 pessoas foram evacuadas das áreas atingidas pelas enchentes, enquanto 1,4 milhão acres de plantações e mais de 40 mil casas foram destruídas parcial ou completamente. Fonte: Associated Press

O tufão Halong deixou um morto e dezenas de feridos em sua passagem pelo oeste do Japão, antes de se afastar de terra neste domingo (10). Halong se acha no Mar do Japão, a oeste da cidade de Kanazawa (centro), depois de ter atravessado Honshu, a principal ilha do arquipélago japonês.

A Agência Meteorológica japonesa manteve, no entanto, seu alerta máximo em várias regiões da ilha. Na província de Wakayama (sudoeste), os resgatistas procuram um homem desaparecido enquanto praticava surfe no Oceano Pacífico.

As tempestades também deixaram 59 feridos em todo o país, segundo a tv pública NHK. A chegada do tufão na véspera provocou o cancelamento de 450 voos no Japão, onde milhares de passageiros tiveram de esperar em terra a passagem do fenômeno.

Halong já deixou fortes chuvas e intensos ventos em amplas zonas do arquipélago japonês, e a televisão mostrou imagens de grandes ondas provocadas pelo fenômeno. Halong chega um mês depois que o tufão Neoguri causou várias mortes no sul do Japão.

Por outro lado, um terremoto de magnitude 6,0 foi registrado neste domingo no litoral setentrional do arquipélago, segundo o Instituto de Geofísica USGS dos estados Unidos. O tremor não provou danos ou vítimas e as autoridades japonesas não ativaram o alerta de tsunami.

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