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Na última terça-feira (21) um homem armado fez alguns reféns por cerca de 12 horas, na Ucrânia. Uma exigência do sequestrador para a libertação das vítimas chamou a atenção pela 'originalidade'. Ele pediu que o presidente ucraniano promovesse um documentário narrado pelo ator Joaquin Phoenix para todo o país.

Entre outros pedidos, o sequestrador Maksim Krivosh, de 44 anos, exigiu que o presidente Volodymyr Zelensky pedisse que os ucranianos assistissem ao documentário “Terráqueos”, lançado em 2015 e narrado pelo ator que interpretou o 'Coringa' recentemente. O filme aborda o sofrimento dos animais na agricultura industrial e em pesquisas científicas

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O presidente chegou a atender o pedido através de uma publicação no Facebook, mas o post foi apagado logo depois. Krivosh, de 44 anos, segundo The New York Times, havia também postado em suas redes sociais um manifesto antes do crime. Ele foi capturado e portava, além da arma, alguns explosivos.

O atirador que matou dez pessoas na noite de quarta-feira (19) em Hanau, subúrbio de Frankfurt, na Alemanha, foi identificado como Tobias Rathjen, de 43 anos. Após o atentado, ele matou sua mãe - a décima vítima - e se suicidou. Em sua casa, a polícia encontrou um manifesto de 24 páginas que pede o "extermínio de raças inferiores" e um vídeo que mistura insultos extremistas, frases de Adolf Hitler e teorias da conspiração.

Segundo Rathjen, pessoas originárias dos seguintes países deveriam ser completamente exterminadas: Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia, Egito, Israel, Síria, Jordânia, Líbano, todos da Península Arábica, Turquia, Iraque, Irã, Casaquistão, Turcomenistão, Usbequistão, Índia, Paquistão, Afeganistão, Bangladesh, Vietnã, Laos, Camboja e Filipinas. Pelo menos cinco vítimas eram turcas.

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Segundo Peter Neumann, pesquisador do Centro Internacional de Estudos da Radicalização, teorias paranoicas da conspiração têm sido cada vez mais comuns entre os extremistas de direita. No vídeo, falado em inglês, Rathjen alerta os americanos que eles estão sob o controle de "sociedades secretas invisíveis" e fala sobre "bases militares" onde "eles abusam, torturam e matam criancinhas".

O procurador-geral alemão, Peter Frank, descreveu a retórica de Rathjen como "um conjunto de ideias confusas e teorias da conspiração mirabolantes". Segundo Rita Katz, do Site Intelligence Group, que monitora atividades online de organizações supremacistas, o manifesto foi atualizado no dia 22 e não dá nenhuma indicação dos ataques.

Nesta quinta-feira, 20, a chanceler alemã, Angela Merkel, condenou o extremismo. "Existem muitas evidências de que o autor agiu por motivos racistas e xenófobos. Por ódio contra pessoas de outras origens, outras crenças ou outras aparências. O racismo é um veneno, o ódio é um veneno", afirmou a chanceler.

Um homem invadiu uma empresa na tarde desta sexta-feira, 20, e matou duas pessoas na Saúde, zona sul da capital paulista.

Segundo informações da assessoria de imprensa da Polícia Militar, o homem atacou as vítimas com uma arma de fogo e uma faca. A invasão ocorreu em uma empresa localizada na Rua Luís Góis, próximo à estação de metrô Santa Cruz.

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Uma terceira pessoa estaria ferida, mas ainda não se sabe se é uma vítima ou o próprio atirador. O ferido foi socorrido ao Hospital São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Segundo o centro médico, ele chegou ao local baleado na região do braço, próximo à axila, e com quadro de confusão mental. Por volta das 18h30, ele estava sendo levado ao centro cirúrgico. O hospital não informou a gravidade do caso.

Everaldo Ferreira, de 38 anos, estava no salão que é proprietário e fica em frente à empresa de tecnologia no momento dos disparos. "Ouvimos os tiros em torno das 17 horas e pouco, foram uns 2, 4 tiros. Saiu gente para fora, umas 3, 4 pessoas. Aí a polícia chegou, chegou logo em seguida, e teve mais uns 4 tiros", descreve. "Os clientes do salão ficaram assustados, foi aqui na frente."

A polícia americana investiga neste sábado (7) se o saudita que matou três pessoas na véspera, ao abrir fogo em uma base militar na Flórida onde recebia formação, agiu sozinho ou teve ajuda de cúmplices.

"Vamos esclarecer isto", afirmou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dos jardins da Casa Branca. "Tentamos investigar o que aconteceu, se se trata de uma pessoa ou de várias".

Segundo o jornal The New York Times, que cita uma fonte anônima, seis cidadãos sauditas foram interrogados no local do ataque, entre eles dois que filmaram os atos.

"As motivações do atirador ainda são desconhecidas", indicou no Twitter a seção em Jacksonville da Polícia Federal Americana (FBI), que investiga o caso juntamente com uma unidade especializada em antiterrorismo.

Um integrante da Força Aérea Saudita matou três pessoas e feriu outras sete nesta sexta, quando abriu fogo com uma arma leve em uma sala de aula da base aérea de Pensacola, antes de a polícia conseguir abatê-lo.

Antes do ataque, ele havia tuitado mensagens hostis aos Estados Unidos, informou o grupo de vigilância de movimentos jihadistas SITE.

"Sou contra o mal e os Estados Unidos se tornaram em seu conjunto em uma nação do mal", escreveu o atacante, que o SITE identificou como Mohamed al Shamrani.

Segundo veículos de comunicação americanos, os investigadores tentam provar se o autor do ataque publicou realmente as mensagens, nas quais citou Osama bin Laden, ex-líder do grupo jihadista Al Qaeda, morto por militares americanos.

Quinze dos 19 pilotos que desviaram aviões e provocaram a morte de 3.000 pessoas nos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos eram sauditas.

Um membro da Força Aérea saudita que visitava os EUA para treinamento militar matou ontem três pessoas e deixou outras oito feridas na base da Marinha em Pensacola, disse o governador da Flórida, Ron DeSantis. O atirador - cuja identidade não foi revelada - foi morto pela polícia que foi chamada à base.

O motivo do ataque está sendo investigado e as autoridades não descartam a possibilidade de ter sido uma ação terrorista. De acordo com fontes oficiais, o atirador era um segundo tenente da Força Aérea saudita.

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O deputado republicano Matt Gaetz, da Flórida, disse estar convencido de que o ato foi terrorista e atribuiu a culpa ao governo federal por permitir que estrangeiros treinem em bases americanas.

Este foi o segundo incidente do gênero em uma instalação militar dos EUA esta semana. Na madrugada de quinta-feira, um marinheiro abriu fogo contra colegas na base naval de Pearl Harbor, no Havaí, e matou ao menos duas pessoas, antes de cometer suicídio.

"Obviamente, há uma série de questões sobre esse indivíduo, que integrava a Força Aérea Saudita e estava treinando no território americano como parte do programa da Marinha para aliados", afirmou o governador DeSantis em entrevista coletiva. "O governo saudita precisa fazer algo. Ele está em dívida pelo fato de que era um de seus cidadãos", acrescentou o governador republicano.

O rei saudita tentou ontem se desvincular do crime, que qualificou de "atroz". O presidente americano, Donald Trump, disse que o rei Salman, da Arábia Saudita, lhe telefonou para oferecer condolências pelas vítimas. "O rei e o povo sauditas estão muito enfurecidos com as bárbaras ações do atirador e dizem que essa pessoa não representa os sentimentos do povo saudita, que ama o povo americano", escreveu Trump no Twitter.

O atirador saudita usou uma pistola no ataque, que começou às 7 horas locais e foi cometido no segundo andar no edifício da base da Marinha, onde as aulas são dadas. A base em Pensacola abriga mais de 16 mil militares e mais de 7,4 mil funcionários civis. As instalações foram fechadas e as identidades das vítimas não foram reveladas. (Com agências internacionais)

Preso há 20 anos, após matar três pessoas e ferir outras quatro, com uma submetralhadora, dentro de uma sala de cinema do Morumbi Shopping, na zona sul de São Paulo, no dia 3 de novembro de 1999, o ex-estudante baiano Mateus da Costa Meira pode ser solto pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

A medida tem como base o resultado de dois recentes exames médicos e psicológicos que teriam atestado que Meira não apresenta mudanças de comportamento, estando apto à "desinternação", para conviver em sociedade.

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O Ministério Público da Bahia (MP-BA) acompanha o caso com preocupação. No dia 9 de agosto, o promotor de Justiça Antônio Villas Boas Neto solicitou à Justiça que determine a realização de novos exames de verificação de cessação de culpabilidade.

Por se tratar de questão privada relativa à saúde do preso, o MP informa que não pode se manifestar quanto ao resultado dos exames anteriores.

Para Villas Boas Neto, a saída de Mateus da Costa Meira deve ser gradativa e realizada com o devido acompanhamento, como nos demais casos de desinternação.

Mateus foi condenado a 48 anos e nove meses de prisão em regime fechado.

Em 2009, cumprindo pena em Salvador, ele tentou matar, a golpes de tesoura, um companheiro de cela, o espanhol Francisco Vidal Lopes.

Dois anos depois, por decisão da 1º Vara do Tribunal do Júri de Salvador, respaldada em laudo que apontou esquizofrenia, ele foi considerado inimputável, e transferido para um hospital psiquiátrico, onde permanece.

A reportagem tentou contato com a defesa de Meira, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.

Ao menos uma pessoa foi ferida nesta terça-feira (22) após um atirador invadir uma escola próxima a San Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos.

Segundo uma publicação do jornal Daily Mail, uma pessoa foi vista saindo algemada da escola e a polícia diz que não há mais nenhuma ameaça.

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A polícia diz que o caso não foi um "tiroteio em massa", quando há a intenção de atirar em várias vítimas a esmo, mas sim de que o caso se trata de um "tiroteio isolado".

"Nós tivemos um atirador no campus do Ridway High School neste manhã. Neste momento nós temos um suspeito de ter feito os disparos. Nós tivemos uma vítima. Não parece que há um atirador ativo neste momento", disse o sargento da Polícia de Santa Rosa, Summer Gloeckner.

Os policiais também ainda não confirmaram se a pessoa que foi presa é o atirador. A área da escola e ruas adjacentes estão foram isoladas.

Agentes da SWAT, grupo de elite da polícia dos Estados Unidos, estão no local.

Um homem foi atingido no estômago e foi levado ao hospital, mas ainda não há informações sobre o seu estado de saúde, segundo o jornal The Press Democrat.

Há relatos de que o atirador estava carregando uma mochila e ainda não se sabe se ele era um aluno do colégio.

Da Sputnik Brasil

O jovem americano acusado de matar 22 pessoas em agosto em um hipermercado de El Paso, no Texas, se declarou inocente em um tribunal desta cidade do sul dos Estados Unidos, informou a justiça local. Patrick Crusius, um jovem branco de 21 anos, foi acusado em agosto de homicídio e enfrenta a pena de morte ou prisão perpétua.

O acusado "se declarou inocente esta tarde e o promotor Jaime Esparza pedirá a pena de morte", disse à AFP a promotoria de El Paso. O procurador-federal John Bash assinalou que o crime é considerado um ato de "terrorismo".

Em um manifesto publicado na Internet antes do ataque, Crusius denunciou uma "invasão hispânica" no Texas e depois declarou que seu alvo eram os 'mexicanos'. O jovem está detido e isolado, com vigilância especial para evitar que cometa suicídio, segundo a imprensa local.

Um homem de 74 anos atirou pelo menos 30 vezes dentro de uma casa, em Curitiba, no Paraná, na noite desta segunda-feira (7).

Segundo informações da Polícia Militar, o atirador é um colecionador de armamento e possui três armas de fogo dentro de casa.

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"Nós recebemos um chamado no 190 de que havia disparos de arma de fogo e na chegada das equipes, foi constatado que uma pessoa em estado psicótico estava disparando a esmo dentro da casa. Nós temos a informação de que ele tem pelo menos três ou quatro armas dentro da residência", explicou o tenente coronel da Polícia Militar Anderson Pereira, citado pelo jornal Tribuna do Paraná.

Dentro da casa, além do homem em surto ainda estava a mãe do atirador, uma senhora idosa que possui dificuldade de locomoção e sua cuidadora.

Agentes da equipe técnica de negociação do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) tentaram negociar com o atirador.

Após mais de uma hora de negociação, os policiais entraram na casa. O atirador foi detido e encaminhado para uma delegacia para prestar depoimento.

A mãe do atirador e a cuidadora foram liberadas e encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) sem apresentarem ferimentos.

Diversas ruas da região foram totalmente bloqueadas pela polícia.

Da Sputnik Brasil

A mãe do assassino de El Paso, Patrick Crusius, ligou para a polícia semanas antes do ataque porque temia que seu filho tivesse um rifle de assalto, informou nesta quinta-feira (8) a emissora norte-americana "CNN".

De acordo com a emissora, foram os advogados da família do atirador que revelaram a denúncia da mãe de Crusius. Na ocasião, a mulher entrou em contato com a polícia de Allen, no Texas. No entanto, ela foi informada que o seu filho, que tem 21 anos de idade, poderia legalmente adquirir tal arma.

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No último sábado (3), Crusius invadiu um supermercado de El Paso com uma arma de grosso calibre e disparou por cerca de 20 minutos. O massacre deixou 22 mortos - oito deles eram mexicanos - e o atirador foi detido pela polícia local, sem ter demonstrado nenhum sinal de resistência.

Desde então, Crusius está preso na cidade texana e enfrenta acusações de homicídio em primeiro grau, que no estado norte-americano podem levar o criminoso a prisão perpétua ou até a pena de morte.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitou nessa quarta-feira (7) El Paso e foi recebido com diversos protestos. O republicano foi pressionado para endurecer as leis sobre posse de armas e encerrar o seu discurso anti-imigração.

Da Ansa

A redação principal do jornal USA Today, em McLean, na Virgínia, foi evacuado nesta quarta-feira (7) em meio a uma forte presença policial, depois que as autoridades atenderam ao chamado de um suposto atirador no prédio.

Segundo o próprio jornal, alarmes soaram dentro do prédio enquanto carros da polícia, caminhonetes e ambulâncias chegavam ao local. Policiais com rifles e um helicóptero fizeram uma ronda na região.

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O prédio abriga a sede do USA TODAY, sua empresa controladora, Gannett Co e outros escritórios. A polícia do condado de Fairfax tuitou por volta do meio-dia que eles estavam respondendo aos relatos de um homem armado no prédio.

Trabalhadores que fugiram relataram ter ouvido um alarme de incêndio e um anúncio pelo alto-falante sobre um incidente dentro do prédio.

Líderes políticos democratas nos EUA que disputam a indicação do partido para a candidatura a presidente em 2020 responsabilizaram diretamente, em programas de TV neste domingo, o presidente americano, Donald Trump, pelos dois massacres que ocorreram neste fim de semana no país, no Texas e em Ohio, que provocaram no total 29 mortes e 44 feridos.

Beto O'Rourke, ex-prefeito de El Paso, cidade no Texas onde um atirador matou 20 pessoas e feriu 24 cidadãos em um supermercado Walmart no sábado, destacou que a "retórica de ódio" de Trump incentiva o racismo e xenofobia e cria um ambiente de divisão nacional, no qual há apoio do presidente a pessoas defensoras da "supremacia branca". "Este presidente precisa parar com estas palavras que provocam um dano muito sério à coesão do país", disse.

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O senador Cory Booker, do Estado de New Jersey, apontou que Trump não pode mais fazer comentários contra negros e imigrantes, pois além ser uma postura errada e preconceituosa, que não pode ser adotada por ninguém, sobretudo o presidente dos EUA, ele como líder da nação acaba estimulando "extremistas" a provocar assassinatos. "É sabido que desde 11 de setembro, os atos de terrorismo por racismo e contra pessoas de origem de outras nações superam quaisquer outra forma de ataque em massa nos EUA."

Pete Buttigieg, prefeito de South Bend, no Estado de Indiana, também atacou afirmações racistas e contra imigrantes de Trump e destacou que o presidente precisa também trabalhar para viabilizar leis federais que coíbam o acesso por civis de armas normalmente utilizadas por policiais e militares, como metralhadoras e fuzis. Segundo ele, após cada massacre nos EUA as autoridades do governo Trump "dizem que agora será diferente" e destacou que depois do que ocorreu no Texas e Ohio se não houver novas normas sobre o tema não sabe o que mais será necessário para tornar realidade tais legislações.

Em defesa do presidente americano, Mick Mulvaney, chefe de gabinete em exercício na Casa Branca, disse que Trump trabalha para adotar medidas para evitar que pessoas desequilibradas emocionalmente possam adquirir tais armamentos pesados. "O presidente também é contra essas pessoas que acreditam na supremacia branca, que são pessoas doentes e ele os condena de forma explicita", apontou. "Os problemas de massacres precisam ser avaliados de uma forma social", disse, e destacou que não é justo responsabilizar Donald Trump por tais atos violentos.

O funcionário municipal que matou 12 pessoas na sexta-feira em Virginia Beach e foi executado em seguida pela Polícia tinha apresentado sua demissão horas antes de fazer os disparos, informaram neste domingo (1) autoridades desta cidade americana.

Entrevistado durante uma coletiva de imprensa, o chefe administrativo deste balneário da costa leste confirmou que o atacante, DeWayne Craddock, havia renunciado na sexta-feira com duas semanas de aviso prévio.

"Ele advertiu seus superiores hierárquicos naquela manhã de sexta-feira", declarou Dave Hansen. "Segundo soube, o fez por e-mail".

"Estamos procurando onde está esse e-mail", acrescentou, sem dar maiores detalhes.

Após o ataque a tiros, as autoridades desmentiram boatos segundo os quais Craddock teria sido demitido momentos antes do ataque.

"Não foi demitido e não ia ser demitido", insistiu Hansen. "De acordo com o que eu sei, o trabalho do autor (dos disparos) era satisfatório, era bem visto por seu departamento e não havia nenhuma punição em curso".

As dúvidas persistem sobre as motivações de Craddock, um homem na faixa dos 40 anos, que pertencia há 15 ao serviço de obras públicas de Virginia Beach.

Os tiros começaram por volta das 16H00 de sexta-feira em um edifício municipal, quando Craddock atirou em todas as pessoas que encontrou pelo caminho.

Onze das doze vítimas eram funcionárias da administração municipal desta cidade de 450.000 habitantes, situada ao sul de Washington, onde também fica uma importante base da Marinha dos Estados Unidos.

Quatro pessoas ficaram feridas, três delas com gravidade.

Craddock estava armado com duas pistolas calibre .45 adquiridas legalmente em 2016 e 2018, segundo a Polícia. Outras duas armas foram encontradas na casa do atacante.

Pelo menos 11 pessoas foram mortas por um atirador em um centro municipal da cidade de Virginia Beach, no Estado da Virgínia. O atirador, que trabalhava no local, também morreu.

Ele deixou também seis feridos. O Departamento de Polícia da cidade postou uma série de posts no Twitter informando que estava respondendo ao ataque.

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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), voltou a causar polêmica. Após defender o uso letal de "snipers" contra traficantes - e dizer até que eles já estariam atuando no Estado -, Witzel acompanhou no sábado, 4, uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), um grupo de elite da Polícia Civil fluminense. Ele sobrevoou uma comunidade em Angra dos Reis, no sul fluminense, e gravou vídeo no helicóptero, ao lado de um policial que apontava o fuzil para o bairro.

"Estou sobrevoando uma das áreas mais perigosas de Angra dos Reis, onde iniciamos uma operação da Core", escreveu Witzel no Twitter. Em outro vídeo, o governador afirmou que ia "botar fim na bandidagem". A ação não teve resultado significativo, e nesta Segunda=feira, 6, o governador afirmou que era só "uma operação de reconhecimento". "Faz parte do meu trabalho reconhecer essa situação, como nenhum outro governante fez, participar ativamente com a polícia daquilo que é a obrigação do governante", justificou.

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Entre o sábado e o Domingo (5), Witzel ficou hospedado em um hotel de luxo de Angra, e um helicóptero do governo estadual ficou à sua disposição. Na segunda, ele afirmou que pagou com o próprio cartão de crédito as despesas de hospedagem.

"Vou a trabalho, só faço deslocamentos a trabalho. Estou enfrentando o crime organizado. Quem decide se eu devo voar ou ir via terrestre é o Gabinete de Segurança Institucional. Não tenha dúvida de que qualquer gota de combustível está sendo usada na defesa do Estado", afirmou o governador.

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa criticou Witzel e denunciou o caso à Organização dos Estados Americanos (OEA). Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) afirmou que "vê com crescente preocupação a questão da segurança no Rio".

Sobre as críticas de instituições a seus métodos de trabalho, Witzel afirmou que "é melhor abrir os olhos para o crime organizado e não para quem está fazendo o trabalho correto". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O homem acusado de matar a tiros 50 pessoas em duas mesquitas de Christchurch no mês passado será denunciado por 50 homicídios em audiência esta semana, informou nesta quinta-feira (4) a polícia da Nova Zelândia.

"O detido por realizar os ataques terroristas em Christchurch enfrentará 50 acusações de homicídio e 39 de tentativa de homicídio na Alta Corte da cidade nesta sexta-feira", revelou a polícia.

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Até o momento, o australiano Brenton Tarrant estava denunciado por apenas um homicídio, para facilitar o andamento do processo de investigação, mas a polícia explicou que agora serão apresentados os elementos da totalidade dos crimes.

No dia 15 de março, o supremacista branco Brenton Tarrant, 28 anos, entrou em duas mesquitas de Christchurch, a grande cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia, atirando nos fiéis e transmitindo o massacre ao vivo no Facebook.

Nesta sexta-feira, será ouvido por teleconferência no tribunal a partir da prisão de segurança máxima de Auckland, onde está detido.

A audiência será breve, destinada a "estabelecer a posição do acusado em relação a sua representação legal" e outras questões de procedimento.

Tarrant demitiu seu advogado na primeira audiência, no dia 16 de março, o que faz pensar que atuará na própria defesa e a utilizará como plataforma de propaganda.

Donald Trump foi alvo neste domingo de críticas dos democratas, que, liderados por uma deputada árabe-americana, questionaram o silêncio do presidente americano sobre o auge da supremacia branca, após um massacre em mesquitas da Nova Zelândia.

Diante da polêmica gerada pela resposta morna de Trump ao ataque, o chefe de gabinete da Casa Branca, Mick Mulvaney, quis negar qualquer tipo de afinidade entre a retórica anti-imigração do presidente e a visão extremista do atirador de Christchurch.

"O presidente não é um supremacista branco", afirmou Mulvaney neste domingo, em entrevista ao canal Fox News.

A democrata de Detroit Rahida Tlabi, que se tornou em 2018 uma das duas primeiras mulheres muçulmanas a chegar ao Congresso americano, considerou hoje, em um talk-show, que o fato de o presidente não se manifestar abertamente contra a supremacia branca torna o país menos seguro.

"Trump é, atualmente, o homem mais poderoso do mundo", assinalou, durante o programa "State of the Union", da CNN. "Desde esta posição de poder, ele está em condições de enviar um sinal muito forte e claro."

"Fizemos isso no passado, contra o terrorismo estrangeiro. Precisamos fazê-lo com o terrorismo local, contra a supremacia branca, que cresce a cada dia que nos mantemos em silêncio", afirmou.

Após o ataque de sexta-feira em Christchurch, Trump expressou pesar e solidariedade às vítimas e à população da Nova Zelândia. Pouco depois, em entrevista coletiva no Salão Oval, disse não considerar que o nacionalismo branco represente um perigo cada vez maior no mundo: "Acho que se trata de um pequeno grupo de pessoas que têm problemas muito, muito graves."

O atirador de Christchurch, identificado como um nacionalista branco australiano, publicou um manifesto repleto de teorias da conspiração racistas, e se referiu a Trump como "um símbolo de identidade branca e objetivo comum".

Os ataques na Nova Zelândia geraram uma onda de solidariedade de parte das comunidades judaicas e cristãs nos Estados Unidos, onde centenas de pessoas participaram de vigílias, de Cincinnati à Filadelfia, e de Pasadena a Nova York. Mas também repercutiram no âmbito político, já tenso devido à polêmica causada pelas declarações sobre Israel de Ilhan Omar, a outra muçulmana no Congresso, que foram percebidas por muitos, incluindo democratas, como antissemitas.

O debate sobre a intolerância se transferiu rapidamente para Trump após o massacre na Nova Zelândia. "Vez ou outra, este presidente abraçou e incentivou os supremacistas brancos, e, em vez de condenar os terroristas racistas, protege-os. Isto não é normal, nem aceitável", tuitou a senadora Kirsten Gillibrand, que oficializou hoje que deseja ser candidata democrata nas eleições presidenciais de 2020.

Mulvaney ironizou a ideia de que a retória e as políticas anti-imigrantes de Trump tenham relação com o ataque na Nova Zelândia: "Tomemos o que aconteceu ontem na Nova Zelândia como o que foi, um ato terrível, nocivo e trágico, e pensemos por que essas coisas acontecem com tanta frequência no mundo. É por causa de Donald Trump? Certamente, não."

O extremista de extrema direita, autor do banho de sangue ocorrido na sexta-feira em duas mesquitas na Nova Zelândia - que matou 49 fiéis - foi apresentado neste sábado ante um tribunal na cidade de Christchurch, onde foi acusado de homicídio.

O australiano Brenton Tarrant, de 28 anos, algemado, escutou impassível a leitura das acusações contra ele.

O militante de extrema-direita, ex-preparador físico, de vez em quando olhava para os integrantes da imprensa presentes no tribunal durante a breve audiência realizada a portas fechadas por razões de segurança.

Tarrant não pediu fiança e permanecerá na prisão até a próxima audiência, marcada para 5 de abril.

Do lado de fora do tribunal, foi possível ver agentes de elite fortemente armados em todos os pontos de acesso.

"Hoje é o dia de vocês morrerem", gritava um atirador na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo. Enquanto isso, em uma sala de aula pequena, cerca de 30 alunos, na faixa dos 13 e 14 anos, choravam e tentavam não fazer tanto barulho.

A classe de Espanhol do Centro de Línguas, que funcionava na escola, estava no meio quando, por volta das 9h40, a professora Jussara Melo, de 55 anos, ouviu um "som seco, que parecia uma bombinha". Depois, mais barulhos como aquele. Foi quando percebeu que era algo grave.

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Da sala, viu alunos no pátio da escola gritando, desesperados. Uma das estudantes correu para se abrigar na classe de Jussara. Depois que a jovem entrou, a professora decidiu trancar a porta, mas viu que não tinha a chave. Improvisou uma barricada com a mesa, apagou as luzes e pediu que os alunos fizessem silêncio.

"Não dava tempo de buscar a chave. Fechei a porta e coloquei uma mesa, apaguei a luz e pedi pra se abaixarem e ficarem quietos, só orando a Deus", lembra. O tumulto lá fora continuava quando, então, os atiradores se aproximaram da sala e forçaram a porta, que chegou a se abrir alguns centímetros. De fora, anunciavam a morte dos estudantes, em tom alto.

Ela nem sabe de onde tirou forças para impedir a entrada dos atiradores - só lembra de que, segundos depois, a porta voltou a se fechar. Segundo Jussara, na mesma hora, outros três professores de idiomas também davam aulas e sofreram ameaças. Todos tiveram a ideia de apagar as luzes para simular que a sala estava vazia.

Jussara ouviu mais disparos e diz que o que se seguiu foi "um silêncio profundo, um silêncio de morte". A essa altura, acredita que os atiradores já estavam mortos. Uma aluna ligou para a polícia, mas, nem a chegada dos agentes encorajou a professora e os alunos a deixarem a sala. Só quando um outro docente pediu que ela abrisse a porta é que finalmente os alunos saíram. "Nunca passei um medo tão grande, por mim e pelos meus alunos", conta a professora, que dá aulas ali há 19 anos.

No caminho até o portão da escola, um cenário que ela jamais vai esquecer: os corpos de alunos e duas funcionárias no chão. "Era muito sangue, uma poça enorme. Agora, não sabe se conseguirá entrar na sala de aula novamente. "Não quero mais voltar para a escola. Não vou conseguir olhar paro o chão e lembrar dos corpos", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, levantou ainda de madrugada e caminhou com o pai até a estação de trem, onde costumava chegar às 5h30. Os dois trabalhavam juntos com serviços gerais, retirada de entulho e capinagem. Na estação, Luiz disse ao pai que não estava se sentindo bem, tinha dor de garganta e febre e voltaria para casa. Não voltou. Foi encontrar com o amigo G.T.M., de 17 anos, com quem cometeu o massacre.

"A mãe do Luiz me chamou por volta das 9 horas, preocupada, porque o pai disse que o menino tinha voltado para casa e me pediu para ligar para o celular dele", relatou o aposentado Cesar Abidel, de 53 anos, que mora entre as residências dos dois atiradores. Os vizinhos estavam acostumados a ver Luiz e o amigo juntos. Todos os dias, por volta das 17 horas, sentavam em frente a uma das casas e passavam horas conversando.

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"Só sentavam aí na frente, conversavam e davam risada. Nunca poderíamos imaginar que eles fariam isso", diz Cida Abidel, de 53 anos, que conhece os pais de Luiz há mais de 30 anos. Filho mais novo (tinha dois irmãos, de 40 e 42 anos), Luiz era muito protegido pelos pais. "Faziam de tudo por ele."

Os amigos costumavam ir três a quatro vezes por semana a uma lan house a cinco quadras de suas casas. Ali jogavam os games Call of Duty, Counter Strike e Mortal Kombat. "Se restringiam a dizer boa noite e obrigado", conta a funcionária Nadia Cordeiro, de 23 anos.

Reservada

Já a família de G.T.M. é conhecida entre os vizinhos por ser mais reservada. Não se sabe nem ao menos se a mãe morava com ele. Na pequena casa térrea, com muitos brinquedos espalhados no quintal, dizem que ele vivia com duas irmãs, de 7 e 9 anos, e o avô. A avó morreu há alguns meses. "Nunca vimos nada suspeito na casa ou com ele. Só percebíamos que era quieto demais, sempre cabisbaixo", disse o ajudante geral Michel Aparecido, de 28 anos. Nas redes sociais, G.T.M. costumava publicar comentários sobre jogos de tiros.

Fora da escola desde 2018, G.T.M. havia abandonado os estudos. Nos últimos cinco meses, fez bico em lanchonetes e trailers no centro. "Sempre na dele, não falava com ninguém. Parecia um pouco deprimido, por ser quieto demais, mas não era capaz de machucar ninguém. Nunca nem o vi levantar a voz", contou o autônomo Diego Ribeiro, de 20 anos.

"Ele voltou à escola alegando que iria à secretaria para retomar os estudos", afirmou nesta quarta-feira (13) o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares. Nesta quarta, no Instituto Médico-Legal, a mãe de G.T.M. disse a um conhecido não se conformar com o que o filho havia feito, principalmente matar o tio, Jorge Antonio de Moraes, de 51 anos, irmão da mãe.

Uma equipe do grupo antiterrorismo da Polícia Federal esteve na Escola Estadual Professor Raul Brasil na tarde desta quarta-feira para participar da investigação do ataque que deixou 10 mortos.

Segundo fontes da Prefeitura de Suzano, não há ainda indícios de uma ação terrorista maior - os dois atiradores teriam agido sozinhos e de forma pontual, mas nenhuma hipótese está descartada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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