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Os supermercados da cidade do Rio de Janeiro passarão a permitir a entrada de cães e gatos nos estabelecimentos. A decisão é uma iniciativa da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) e estabelece que os animais, acompanhados dos tutores, podem permanecer nas lojas.

Na última sexta-feira (5), o prefeito do Rio, Eduardo Paes, publicou um decreto que estabelece regras destinadas aos tutores de cães e gatos, assim como aos proprietários dos estabelecimentos. O sistema 'pet friendly' nesses locais será fiscalizado pelo Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária (IVISA-Rio).

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Entre as regras para a permanência desses animais nos estabelecimentos, estão a apresentação, ainda na entrada dos supermercados, do certificado de vacinação e comprovante de vermifugação do animal, caixas própria para transporte ou guias, entre outras. 

O Senado aprovou nesta terça-feira (24) um projeto de lei (PL) que garante às pessoas com deficiência mental, intelectual ou sensorial o direito de ingressar em locais públicos ou privados com um cão de apoio emocional. O projeto segue para a Câmara.

De acordo com o texto, considera-se cão de apoio emocional o animal doméstico de pequeno porte, com no máximo 10 quilos, que não seja notoriamente perigoso, feroz, venenoso ou peçonhento, e que seja transportado em caixa apropriada. Além disso, o projeto proíbe o uso desses animais para fins de defesa pessoal, ataque ou intimidação.

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Segundo o autor do projeto, senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), não há legislação voltada para o cão de apoio emocional, “o que causa enorme transtorno às pessoas com deficiência, que precisam recorrer à Justiça para conseguir o direito de ingressar em locais públicos e privados na companhia de seus animais”.

Diferente do cão-guia, que atua como um assistente para os deficientes visuais, o cão de apoio emocional funciona mais como um animal de companhia, mas vai além. “O apoio emocional que esses animais propiciam para seus tutores é notório. Quando se trata de pessoas com deficiência mental, intelectual ou sensorial, o benefício psicológico e emocional é ainda superior”, afirmou o relator do projeto, Romário (PL-RJ).

“Há, inclusive, abordagens terapêuticas com animais que vêm se mostrando promissoras, com bons resultados sobre a comunicação, a interação social, a diminuição de crises de ansiedade e diversas outras melhorias no quadro clínico das pessoas com deficiência”, acrescentou o relator.

Os cães que viajam de trem no Japão geralmente precisam fazê-lo em sua caixa de transporte. No entanto, neste sábado (21), eles tiveram a oportunidade de sentar e apreciar a paisagem a bordo de um vagão reservado para eles em um trem de alta velocidade.

Na Estação Ueno em Tóquio, 21 passageiros de quatro patas embarcaram em um carro especial em Shinkansen para uma viagem de uma hora com seus donos, com destino a cidade turística de Karuizawa.

"Nós nos divertimos", afirmou Yukari Seino, de 48 anos, com seu chihuahua de sete meses, chamado Chobi, sentado confortavelmente em seu colo.

"Nós viajamos muito juntos, mas me sentia mal por ter que colocá-lo em uma gaiola", continua.

Entre os viajantes caninos embarcados para inaugurar estas “férias para cachorros”, propostas pelo grupo Japan Railways (JR), estavam pomeranos, um fox terrier e um brincalhão Shiba com orelhas pontudas.

Os promotores do projeto querem organizar outras excursões para cães, explicou à AFP um responsável da subsidiária JR East Start Up, Shino Furukawa. “Recebemos vários pedidos de clientes que desejam passar um tempo confortável com seus cães a bordo do trem".

“Queremos criar um ambiente que permita que as pessoas estejam em harmonia com seus animais de estimação, que fazem parte da família. É um grande avanço que haja um transporte concreto onde os animais sejam bem-vindos”, afirmou.

A equipe cobriu todos os assentos com plástico e instalou quatro purificadores de ar no vagão, que serão cuidadosamente limpos após a viagem para remover até mesmo o menor vestígio de pelo de cachorro.

Daisy cuida do bem-estar da equipe da Tungsten Collaborative, empresa de desenho em Ottawa. A seu lado, Delilah, uma basset hound, aproxima-se desta labradora de 12 anos... Ela quer brincar.

No escritório com dez funcionários, circulam outros cães, como Eevee, um galgo inglês, e Hudson, um pastor alemão, que late para chamar a atenção.

Daisy está, inclusive, em uma foto junto com a equipe no site da empresa, onde conta com uma breve biografia.

"Muitas das maiores inovações impulsionadas por Dave (McMullin, vice-presidente) surgiram em longas caminhadas com a Daisy", afirma a companhia, acrescentando que a cadela tem "nove anos de experiência apoiando os melhores desenhistas".

- Aumento da atividade -

"Aconselhamos as pessoas que têm animais de estimação que os tragam" para o escritório, disse à AFP o presidente da Tungsten Collaborative, Bill Dicke.

Para ele, a pandemia tornou as empresas mais tolerantes com animais no local de trabalho.

A inclusão da Tungsten Collaborative na lista Humane Society de empresas que aceitam cães provocou um aumento tanto da atividade comercial quanto da produtividade da equipe, alega Dicke.

Segundo uma pesquisa recente da Léger realizada para a PetSafe, metade dos canadenses (51%) apoiam a ideia de levar seu cão para o escritório.

A proposta é especialmente apreciada pelos mais jovens: 18% dos empregados entre 18 e 24 anos disseram que trocariam de emprego, se seus chefes não permitissem essa opção.

Diante dos cerca de 200.000 canadenses que adotaram um cão, ou um gato, durante a pandemia, os chefes que exigiram o trabalho presencial se viram obrigados a considerar flexibilizações.

- Desafios -

Para Johan Van Hulle, de 29 anos, a nova regra foi "foi fator-chave para a decisão" de aceitar uma proposta da Tungsten Collaborative no ano passado.

Nas construtoras Chandos and Bird, também em Ottawa, funcionários do setor de pesquisa nuclear estão visivelmente emocionados com a presença de Samson, um yorkshire terrier de 10 anos.

Seu tutor, Trevor Watt, não queria deixá-lo sozinho em casa quando retornou ao escritório em janeiro.

Ele imaginou que levá-lo para a empresa seria uma solução temporária. Mas o bichinho não apenas se adaptou ao escritório como conquistou os demais funcionários, que já levam Samson para passear.

"Ele adora vir para o trabalho", disse Trevor Watt, que agradece por "não ter mais preocupações com ele".

Para seu chefe, Byron Williams, acariciar um cão é uma excelente maneira de "relaxar após uma reunião".

Mas a presença do melhor amigo do homem também traz desafios, por exemplo, para os empregados alérgicos, ou para quem tem medo de cachorro.

Ouvidos pela AFP, funcionários de outras empresas também se queixaram de manchas nos tapetes, latidos inesperados e pelos por toda a parte.

Por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba, o Ministério Público do Paraná (MPPR) ofereceu denúncia por maus-tratos a animais contra um homem de 61 anos. O denunciado mantinha em casa sete cachorros sem acesso à água e alimentação e em local desprovido de condições de higiene.

Inicialmente, a Polícia Militar recebeu uma pedido para apurar uma suposta prática de maus-tratos contra pessoa idosa e abandono de incapaz. Ao atender a ocorrência, a equipe policial tomou conhecimento das condições inadequadas que os sete cachorros estavam. Além da falta de água e alimentação, dois Dálmatas e outros cinco de raça não identificada estavam em meio a fezes e urina. Um dos animais encontrava-se preso na cabine de um veículo, com portas e janelas fechadas, sem entrada de ar e iluminação.

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Em laudo assinado por médico veterinário, citado no processo, o profissional confirma que "a situação verificada durante a abordagem policial caracteriza prática de maus-tratos, haja vista a ausência de higiene, alimentação e condições de locomoção experimentadas pelos animais".

A pena prevista para o crime é de multa e de dois a cinco anos de reclusão, que pode ser aumentada caso haja comprovação de morte do animal.

Uma operação da Polícia Civil e da Guarda Civil Municipal resgatou 134 cães de raça em situação de maus-tratos, em Limeira, interior paulista, nesta quarta-feira (13). Os cãezinhos, em sua maioria da raça spitz-alemão, também conhecida como lulu-da-pomerânia, estavam em um canil clandestino que funcionava em um condomínio fechado.

Conforme o delegado Leonardo de Oliveira Luiz, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), a operação foi desencadeada após denúncias de moradores vizinhos à Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura, devido ao mau cheiro e à abundância de moscas. Também foram enviadas fotos do local.

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Segundo ele, a equipe da Polícia Civil, apoiada pelo Pelotão Ambiental da GCM, encontrou os animais espalhados por vários cômodos da residência. Muitos estavam acondicionados em gaiolas e sem alimentação adequada. Foram encontrados também medicamentos veterinários sem receituário e com prazo de validade vencido.

O casal que mantinha o canil foi detido ao chegar ao local, quando a operação estava em andamento. Nos depoimentos, eles negaram os maus-tratos, porém, segundo o delegado, vão responder por crime ambiental, já que laudos técnicos do Centro de Zoonoses atestaram as más condições de higiene, acomodação e alimentação dos cães.

Cinco ONGs de Limeira e cidades da região foram acionadas para acolher os animais. Segundo a presidente da Associação Limeirense de Proteção aos Animais (Alpa), Cassiana Fagotti, os cães estão passando por avaliação veterinária. As entidades de proteção animal vão pedir à justiça para se tornarem depositárias dos cãezinhos.

A defesa do casal informou que ainda toma conhecimento das denúncias e vai se manifestar oportunamente.

Um projeto implantado em agosto de 2019 pela Justiça de São Paulo está gerando conforto aos reeducandos do regime semiaberto da Penitenciária 1 Dr. Tarcizo Leonce Pinheiro Cintra, em Tremembé (SP), e para cachorros e gatos abandonados e abrigados por entidades de proteção aos animais. Eles esperam por uma família que os adote.

Os animais vivem em um canil e um gatil e os detentos são responsáveis pela alimentação, banho, tosa, limpeza e carinho nos bichinhos. Os cuidados são temporários até que os cães sejam adotados em uma feira, promovida por Organizações Não Governamentais (ONGs) de cuidado animal responsáveis pelos pets.

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Segundo a diretora de Trabalho e Educação da Penitenciária 1 de Tremembé, Silvana Carvalho, nesta unidade há um canil com 64 animais cujos cuidados ficam por conta de cinco detentos. Já o gatil situa-se em Taubaté e dois sentenciados tomam conta dele.

Exigências

"Para trabalhar no canil e no gatil o preso deve ser do regime semiaberto, ter bom comportamento e demonstrar interesse e habilidade para lidar com os animais. Três dias de trabalho reduzem a pena e eles [detentos] ganham remuneração de três quartos de um salário mínimo pago pela prefeitura", explicou Silvana.

A ideia foi da juíza Sueli Zeraide de Oliveira Armani, da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, Conselho da Comunidade e prefeitura, visando dar ocupação para os presos ociosos.

"Esse contato tem resultados tanto para os sentenciados, trazendo afeto que eles não têm, quanto para os cachorros que também precisam de cuidados e carinho. É uma troca que gera para o detento mais calma, outra visão das coisas e mudança de comportamento no coletivo dentro do pavilhão. É uma terapia para quem está no processo de ressocialização", explicou.

Para a Claudia Segalla, integrante do Conselho da Comunidade, a ideia visa a integração dos animais com os presos, o que deu certo porque, por meio do amor natural dos animais, é estabelecida uma comunhão com aqueles que estão privados de liberdade, havendo uma integração entre eles.

“Esse projeto é maravilhoso, porque atende dois excluídos pela sociedade. No caso dos presos, muitos deles podem ser reeducados e reintegrados, e esse projeto colabora com isso”, afirmou.

Convívio

Segundo Claudia, além disso, outro ponto positivo é o aprendizado adquirido com essa atividade, porque ao voltarem para o convívio na sociedade, os detentos podem até montar um negócio, porque, ao serem selecionados para o trabalho, passam por treinamento e cursos de cuidados com os animais. “Eles fazem curso de banho e tosa, por exemplo, o que os ajuda a trabalhar em qualquer lugar”, explicou.

Ela destacou que o canil é de primeira linha, com baias, local para armazenar ração, banho e tosa. No gatil foi feito uma espécie de playgroud para os gatos. “No ano passado o espaço foi aumentado para que os gatos tenham área para tomar sol”, detalhou.

A Prefeitura do Recife abre, na próxima terça-feira (15), agendamentos para castração de cães e gatos para segunda quinzena do mês de março no Hospital Veterinário do Recife Robson José Gomes de Melo (HVR), no Cordeiro, Zona Oeste da capital pernambucana. Serão disponibilizadas 560 vagas para procedimentos, totalmente gratuitos.

As cirurgias ocorrerão entre os dias 16 de março a 1º de abril. Serão 280 vagas para marcações das castrações pela central telefônica, através do número 4042-3034, e 280 vagas pelo site da Secretaria: seda.recife.pe.gov.br. O horário para agendamento é das 9h às 17h.

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Para ter acesso às castrações é preciso que os tutores apresentem originais de comprovantes de residência com CEP do Recife, podendo ser faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade, além de documento de identificação com foto.

O Hospital Veterinário do Recife fica situado à Av. Professor Estevão F. da Costa, S/N, no Cordeiro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. 

Serviço:

Castração de cães e gatos no Hospital Veterinário do Recife

Dias de marcação: terça-feira (15)

Contatos: seda.recife.pe.gov.br ou pelo telefone 4042-3034

Horário de marcação: das 9h às 17h

Documentos necessários: Comprovante de residência com CEP do Recife (faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade) e documento de identificação com foto do tutor.

Com informações da assessoria

Rinhas de cães são ilegais na África do Sul. Em Ocean View, porém, uma curiosa cidade criada durante o Apartheid para que a espetacular costa entre mar e montanha fosse privilégio apenas dos brancos, alguns ainda desafiam o tabu desses confrontos mortais.

Em 1968, terra adentro, longe da praia, o regime racista sul-africano construiu casas para populações mestiças - chamadas "de cor" -, deslocadas dos portos de pesca e dos balneários da Península do Cabo.

Ocean View reflete o cinismo e a crueldade do Apartheid (regime de segregação racial) que chamou de "vista para o mar" uma cidade construída para estacionar milhares de pessoas afastadas da costa e que ficariam anos sem ver o Atlântico.

Nesta localidade de classe média de 14.000 habitantes, nem miserável nem de ostentações, as casas de tijolo e concreto rivalizam com terrenos baldios ressecados pelo sol, escassa grama e pedras aqui e ali. A poucos quilômetros de distância, no entanto, há paisagens dos sonhos, com colinas verdes que caem, abruptamente, sobre praias de areia branca.

Em suas ruas, pitbulls e outros cães potencialmente agressivos estão por toda a parte nas ruas. Nenhum de seus donos - a maioria, jovens entre 20 e 35 anos - quis dar seu nome.

As rinhas de cães são ilegais, e a polícia às vezes consegue evitá-las.

"Pagam informantes que dão dicas das lutas que estão sendo preparadas", diz um fã da prática que também não quis se identificar.

Apesar do cerco da polícia, algumas acontecem, em um "ringue" que pode ser montado tanto em um apartamento, quanto no alto de um morro, "na floresta".

É preciso se isolar, porque "um cão chora", faz barulho, explica um jovem que assiste a essas rinhas mortais.

Uma briga pode render "entre 5.000 e 20.000 rands (de 300 a 1.200 euros)", diz o dono de um cachorro, que desistiu dessa atividade perigosa.

"Os donos acertam a data com pelo menos oito meses de antecedência e, nesse período, treinam seus cães", relata.

As rinhas mais terríveis podem durar "entre 40 minutos e três horas, e terminar na morte de um" dos animais.

Para além desta atividade ilícita e clandestina, a criação de cachorro se tornou uma questão de prestígio social em Ocean View,. e eles protegem contra roubo, ou outras situações desagradáveis.

"Meu cachorro é o mais forte!", diz um dos donos, com orgulho.

"Ninguém vai pular meu muro. Meu cachorro é mau. Muito mau!", elogia outro.

A Noruega tomou a decisão inédita de proibir a criação de duas raças de cães, devido ao sofrimento que experimentam pelas peculiaridades que os tornam atraentes, como o crânio pequeno, ou o focinho muito achatado.

Em um julgamento de grande repercussão no país, o tribunal de Oslo proibiu a criação do buldogue inglês e do Cavalier King Charles Spaniel, por vivenciarem sofrimentos incompatíveis com a lei de proteção dos animais.

À força de endogamia e consanguinidade, as duas raças desenvolveram doenças hereditárias em quase todos os indivíduos, ou na totalidade. A lista é longa.

Saudado por militantes da causa animal e criticado por criadores, o veredicto tem como pano de fundo um debate que cresce no mundo sobre a busca de atrativos na criação de animais, os quais afetam seu bem-estar.

"Muitas raças reprodutoras são muito endogâmicas e carregam muitas doenças", explicou à AFP a presidente da Sociedade Protetora dos Animais norueguesa, Åshild Roaldset, que entrou com o processo contra empresas do setor e contra criadores privados.

"Temos que mudar a maneira como criamos os cães. A forma como fazemos isso talvez fosse aceitável há 50 anos, mas não agora", acrescentou.

Cão de imagem estranha, mas muito dócil, especialmente popularizado no desenho animado Piu-Piu e Frajola e associado ao espírito de resistência inglês durante a Segunda Guerra Mundial, o buldogue acumula dificuldades respiratórias, por causa de seu focinho achatado, além de problemas dermatológicos, reprodutivos e ortopédicos.

Mais da metade desses cães nascidos nos últimos dez anos na Noruega é fruto de cesárea.

"A incapacidade genética da raça para parir naturalmente é uma das razões pelas quais o buldogue não pode mais ser usado para reprodução", consideraram os juízes.

No caso do Cavalier King Charles Spaniel - que conquistou o coração de muitos personagens históricos e de celebridades, como Louis XIV, Ronald Reagan e Sylvester Stallone -, sua constituição torna-os, muitas vezes, propensos a sofrerem dores de cabeça pelo crânio muito pequeno, insuficiência cardíaca e problemas oftalmológicos.

Para Roaldset, a insuficiência da diversidade genética em escala mundial leva essas raças à extinção.

"E isso será muito doloroso para os animais, porque terão cada vez mais doenças", acrescentou.

Como houve recurso, o veredicto divulgado em 31 de janeiro ainda não tem força de lei.

A disputa entre América e Athletic, da quarta rodada do Campeonato Mineiro 2022, teve uma abertura inusitada na noite deste sábado (5). Os jogadores do Coelho, como é conhecido a mascote do América, entraram em campo com animais resgatados após o rompimento da barragem em Brumadinho (MG) como forma de sensibilizar interessados em dar a eles um novo lar. Atualmente, 299 (246 cães e 53 gatos) estão disponíveis para adoção.

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A partida terminou com empate de 1x1, com gols de Everaldo pelo América e Alason pelo Atletic. Já a seleção canina entrou em campo com a seguinte escalação: No gol: Beca, nas laterais Dudu e José, na zaga Arlete e Fred, formando o meio de campo Mickey, Miudinha e Roliço, no ataque, um trio artilheiro, com Sossego, Jade e Tequila.

Além da entrada em campo foi possível conhecer os craques caninos nas dependências do estádio, em evento para os torcedores presentes, o que permitiu a interação das pessoas com os animais durante e após o jogo.

Durante a partida, todos os protocolos sanitários recomendados pelas autoridades e órgãos ambientais foram seguidos. Além disso, não foram utilizados fogos de artifício para não causar nenhum desconforto ao ouvido sensível dos cães.

Adoção

De acordo com a supervisora da Fazenda Abrigo de Fauna, Magda Castro, uma queda no número de adoções e a ação realizada pelo América Futebol Clube traz a esperança de que os animais encontrem uma nova família.

“No início do ano as adoções caem consideravelmente e há uma quantidade ainda maior de abandonos. Traumas de um abandono deixam várias cicatrizes na vida de um pet, muitas vezes é necessária a ajuda de um veterinário para reverter esse quadro. A ação realizada pelo América traz esperança de que esses animais encontrem um novo lar, todos estão batendo um bolão”, brinca.

Adoção online

Os interessados podem conhecer cada um dos animais na página Me leva pra casa, que já recebeu cerca de 30 mil visitas. Os veterinários são capacitados para realizar entrevistas remotas e todo o processo de adoção pode ser feito a distância. Os profissionais acompanham o pet ao longo dos seis primeiros meses. A ação faz parte dos compromissos apresentados pela companhia aos órgãos públicos.

Instalaçoes de fauna

Desde o rompimento da barragem B1, em Brumadinho, a Vale mantém estruturas para acolhimento, cuidado e abrigo temporário de animais domésticos e silvestres das áreas atingidas. Nesses locais, equipes especializadas tratam e acolhem animais resgatados em áreas atingidas pelo rompimento.

Dos animais domésticos cuidados e tratados pela Vale desde 2019, 380 (250 cães e 130 gatos) já foram adotados.

O papa Francisco criticou nesta quarta-feira (5) as pessoas que abrem mão de ter filhos e preferem criar cães e gatos.

A declaração foi dada durante a audiência geral semanal do líder católico, que voltou a alertar para um "inverno demográfico" provocado pela queda das taxas de natalidade.

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"Muitos casais não têm filhos porque não querem, ou então apenas um, mas têm cães e gatos que ocupam o lugar dos filhos. Essa negação da maternidade e da paternidade nos diminui, tira nossa humanidade", disse Jorge Bergoglio.

Segundo o Papa, a civilização também se torna "sem humanidade" por perder a "riqueza da paternidade e da maternidade". "E sofre a pátria que não tem filhos", acrescentou Francisco.

Ainda de acordo com o pontífice, a paternidade e a maternidade são a "plenitude na vida de uma pessoa". Em um de seus últimos discursos de 2021, Bergoglio já havia alertado sobre a queda da natalidade na Itália, cenário definido por ele como "inverno demográfico".

"Parece que muitos perderam a ilusão de andar adiante com filhos. Pensem sobre isso, é uma tragédia", afirmou o Papa na ocasião.

Em novembro passado, o Instituto Nacional de Estatística (Istat), espécie de IBGE da Itália, divulgou um estudo que aponta que a população do país pode diminuir 20% nas próximas cinco décadas, chegando a 47,6 milhões de habitantes em 2070 - hoje são 59,6 milhões.

A projeção se baseia nas atuais tendências demográficas da Itália, que registrou em 2020 o menor número de nascimentos de sua história: 404,1 mil.

Da Ansa

Toda virada de ano a história se repete: donos de cães e gatos divulgam, em cartazes nas ruas ou postagens nas redes sociais, a fuga de seus bichinhos de estimação, que sumiram assustados durante a queima de fogos no réveillon. O problema é tão grave que motivou a proibição de fogos de artifício com som alto em cidades como São Paulo, Cuiabá, Campo Grande, Curitiba e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. A medida beneficia não só animais, mas também idosos, autistas, bebês e enfermos.

Os cães têm a capacidade auditiva maior que a dos humanos e, para eles, barulhos acima de 60 decibéis, que equivale a uma conversa em tom alto, podem causar estresse físico e psicológico, segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV). O ouvido canino é capaz de perceber uma frequência maior de sons, se comparado a humanos, e podem detectar sons quatro vezes mais distantes. Por esse motivo, a queima de fogos com barulho, em comemorações como o réveillon, torna-se um momento de desespero para os animais, silvestres e domésticos.

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“Esse é um problema seríssimo”, diz o médico-veterinário Daniel Prates, proprietário de uma clínica no Distrito Federal. “Já atendi um cão que atravessou uma vidraça [durante a queima de fogos]. Chegou aqui cheio de cacos de vidro enfiados na região de rosto, peito e pescoço. Por sorte não cortou a jugular ou entrou vidro nos olhos. Também atendi o caso de um cão que morreu de infarto”, conta.

Além disso, Prates adverte sobre os riscos de fuga do animal e de acidentes. “Já recebemos um cachorro que saiu pelo portão assustado, atravessou a rua e o carro pegou”. Ele recomenda aos donos de animais muito sensíveis uma atenção especial na hora da queima de fogos. “Aconselho deixá-los à vontade perto dos donos, que é onde eles se sentem mais seguros. Se forem presos sozinhos ou deixados do lado de fora da casa pode ocorrer acidentes horríveis”.

Segundo a médica-veterinária Kellen Oliveira, presidente da Comissão de Bem-Estar Animal do CFMV, muitos filhotes acabam sofrendo um “erro de sociabilização”, que precisa ocorrer no período entre 21 a 90 dias de vida dos cães e gatos, e desenvolvem fobias, sobretudo a sons altos como fogos de artifício e trovoadas.

“Para isso, alguns animais devem passar por um processo de dessensibilização ou contracondicionamento. E muitos que infelizmente não passam por esse processo podem vir a óbito por vários motivos. Aos tutores que sabem que seus animais têm fobia a ruídos a gente pede uma atenção especial agora no final do ano”, orienta.

Dicas

Mesmo com leis municipais proibindo fogos com estampido (sons de tiro), eles ainda podem ser ouvidos em grandes comemorações ou dias de final de campeonato de futebol. Por isso, é importante que as pessoas tomem algumas providências para atenuar o impacto do barulho excessivo nos seus bichinhos de estimação. “Nesse momento não dá para fazer uma dessensibilização, mas a gente tem outras técnicas que podem ser utilizadas que amenizam o sofrimento dos animais”, lembra Kellen Oliveira. O CNMV oferece algumas dicas importantes.

Primeiro, é importante manter o animal identificado, com plaquinha na coleira contendo número de telefone e e-mail. Em caso de fuga do bichinho, a chance de recuperá-lo é maior.

Outra dica está na preparação de um ambiente acolhedor para o animal. “Prepare o ambiente e acostume seu animal a um espaço fechado, que abafe o som dos fogos. Pode ser um quarto, a lavanderia ou a garagem. Não deixe seu pet em sacadas, perto de piscinas ou em correntes”, aconselha a entidade. Vale lembrar que os pássaros criados em gaiolas também devem ser protegidos.

Esse espaço deve conter “tocas”, como espaços debaixo da cama ou caixas de transporte. Essas tocas devem ter objetos com o cheiro do dono, principalmente se os donos forem passar a virada do ano longe de seus animais. Os gatos, por sua vez, gostam de se esconder em lugares altos, como no alto de armários ou prateleiras.

Outra dica do CNMV é não deixar comida à vontade para seu animalzinho. Se você alimenta seu cão duas vezes por dia, o alimente pela manhã normalmente e prepare brinquedos recheáveis com as comidas preferidas dele para fornecer próximo da hora de maior intensidade dos fogos. Ossos naturais bem grandes, para evitar engasgamentos, podem ser opções. O objetivo é ele estar motivado a se entreter com os brinquedos e ficar menos preocupado com o barulho.

Caso seu animalzinho fique muito estressado, desesperado e tenha convulsões ou tente fugir por portas e janelas, uma alternativa é usar medicamentos calmantes. Converse com um veterinário a respeito. O importante é chegar em 2022 com seus bichinhos de estimação seguros e acolhidos.

Nos dias 3 e 17 de janeiro de 2022, a Prefeitura do Recife irá disponibilizar 1.120 vagas para castração de cães e gatos da cidade, no Hospital Veterinário, localizado no Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

As cirurgias são totalmente gratuitas e serão realizadas dos dias quatro de janeiro a 1º de fevereiro do próximo ano. 

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Em cada quinzena, a SEDA vai disponibilizar 280 vagas para marcações das castrações pela central telefônica, através do número 4042-3034, e 280 vagas pelo site da Secretaria. O horário para agendamento é das 9h às 17h.

Para ter acesso às castrações é preciso que os tutores apresentem originais de comprovantes de residência com CEP do Recife, podendo ser faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade, além de documento de identificação com foto.

Serão abertas, no Recife, 500 vagas para castração de cães e gatos no Hospital Veterinário José Gomes de Melo, com agendamentos disponíveis na próxima quarta-feira (15). Os procedimentos serão gratuitos e realizados na clínica municipal localizada no Cordeiro, Zona Oeste da capital. As castrações serão realizadas entre os dias 16 de dezembro e 3 de janeiro. A iniciativa é da Secretaria dos Direitos dos Animais (SEDA).  

A secretaria vai disponibilizar 250 vagas para marcações das castrações pela central telefônica, através do número 4042-3034, e 250 vagas pelo site da SEDA (seda.recife.pe.gov.br). O horário para agendamento é das 9h às 17h. 

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Para ter acesso às castrações é preciso que os tutores apresentem originais de comprovantes de residência com CEP originado no Recife. As faturas podem ser da Celpe, Compesa, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade, além de documento de identificação com foto. 

O Hospital Veterinário do Recife fica situado à avenida Professor Estevão F. da Costa, S/N, no Cordeiro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Nesse período de pandemia, todas as dependências do hospital vêm recebendo sanitização diária contra o novo coronavírus, de acordo com a PCR. 

Funcionamento durante as festividades 

Em função das festas de final de ano, o Hospital Veterinário do Recife terá horário de funcionamento reduzido. Nos dias 24 e 31, o equipamento estará aberto para atendimento ao público das 7h às 12h. Todos os procedimentos e consultas previamente agendados serão realizados, bem como os atendimentos de urgência e emergência.  

Serviço: 

Castração de cães e gatos no Hospital Veterinário do Recife 

Dias de marcação: 15/12 

Contatos: seda.recife.pe.gov.br ou pelo telefone 4042-3034 

Horário: das 9h às 17h 

Documentos necessários: Comprovante de residência com CEP do Recife (faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade) e documento de identificação com foto do tutor. 

Olinda ganhou um novo ponto fixo de vacinação antirrábica de cães e gatos, localizado na Associação dos Moradores da 3.ª Etapa, na Rua Canário do Império, 125. A estrutura já está funcionamento, de segunda a sexta, das 9h às 16h.

O município contava com outro local de imunização, que funciona no Centro de Vigilância Ambiental (CEVAO), na PE-15, em Cidade Tabajara. O atendimento também ocorre nos dias úteis, das 9h às 16h.

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De acordo com a Prefeitura de Olinda, um mutirão de vacinação antirrábica realizado no último sábado terminou com 9.942 animais vacinados, sendo 7.471 cães e 2.471 gatos. A iniciativa contou com 31 postos fixos de vacinação e envolveu 100 profissionais. Somado ao mutirão anterior, a Vigilância Ambiental registra a aplicação de 18.962 doses da vacina.

Segue para sanção presidencial um projeto de lei que proíbe a eutanásia de cães e gatos de rua por órgãos de zoonose, canis públicos e estabelecimentos similares. A proposta (PLC 17/2017) foi aprovada pelos deputados nesta quarta-feira (29), com uma das duas emendas do Senado ao texto originário da Câmara.

De autoria do deputado Ricardo Izar (PP-SP), o projeto autoriza a eutanásia somente nos casos de animais com doenças graves ou enfermidades infectocontagiosas incuráveis que coloquem em risco a saúde humana e de outros animais.

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Para a eutanásia, será necessário laudo técnico de órgãos competentes. As entidades de proteção animal deverão ter acesso irrestrito à documentação que comprove a legalidade da eutanásia.

No Senado, o projeto foi aprovado em Plenário em dezembro de 2019. A emenda inserida pelo Senado e aprovada pelos deputados excluiu trechos que tratam dos meios de controle de natalidade e repetem o que já está previsto na Lei 13.426, de 2017, que trata da política de controle da natalidade de cães e gatos.

A emenda também retirou do texto a possibilidade de realização de convênios com organizações não governamentais para incentivar a adoção desses animais. Outro item suprimido previa que a esterilização deveria ser feita exclusivamente por médico-veterinário.

Os deputados rejeitaram emenda do senador Telmário Mota (Pros-RR) que estendia a proibição às aves.

*Da Agência Senado Com Agência Câmara de Notícias

 

Os especialistas em remoção de minas no Camboja começaram a adestrar cachorros - que geralmente são usados para rastrear explosivos subterrâneos - para detectarem a Covid-19.

O país, elogiado pela rapidez de sua campanha de vacinação - 98% dos adultos já recebeu pelo menos uma dose, segundo o ministério da Saúde - está experimentando uma nova estratégia para detectar a presença do coronavírus.

Doze cachorros de raça malinois belga, treinados pelo Centro Cambojano de Ação contra as Minas (CMAC), se unirão ao combate à doença, para identificarem os pacientes que poderiam ser portadores do vírus sem saberem.

O centro espera colocar em prática seus conhecimentos técnicos em grandes reuniões, especialmente em eventos esportivos, declarou à AFP seu diretor-geral, Heng Ratana.

Os cães, criados no Camboja, são especialmente bons nesta tarefa. "Os cachorros são mais eficazes que outras ferramentas", afirmou.

"Depois de dois meses e meio, nossos cães estão em uma fase inicial de sucesso e já são capazes de farejar a Covid-19", disse à AFP Khom Sokly, adestrador do centro situado na província de Kampong Chhang (centro).

Quatro deles são capazes de detectar a Covid-19 colocada em um tubo de um metro de comprimento em menos de um minuto, afirmou, enquanto os outros oito praticam a detecção de odores em um espaço aberto.

"No futuro, espero que os cães possam participar da prevenção ou redução da Covid-19", destacou Khom Sokly.

Os funcionários do CMAC estimam que precisarão de mais alguns meses de treinamento.

Quase três décadas de guerra civil e bombardeios dos Estados Unidos a partir da década de 1960 transformaram o Camboja em um dos países mais minados do mundo. O reino se comprometeu a eliminar todos os dispositivos explosivos não detonados até 2025.

Várias organizações trabalham com especialistas em remoção de minas, cães farejadores e até mesmo ratos para alcançar este objetivo.

Outros países também usam cachorros na luta contra a Covid-19, como Equador e Itália, onde os animais são treinados para detectarem o vírus no suor humano em um hospital de Roma.

Camboja evitou em grande parte uma epidemia em massa durante todo 2020, mas os casos registrados passaram nos últimos meses de 20.000 para 110.000 e o país totaliza 2.200 mortes.

Os cães Rambo e Spike conquistaram na Justiça, de forma inédita no País, o direito de serem autores de ações judiciais contra seus ex-tutores sob a alegação de maus-tratos. Por causa disso, a advogada da ONG Sou Amigo, de Cascavel (Oeste do Paraná), Evelyne Paludo, decidiu processar os antigos tutores e incluiu os dois animais como parte do processo. A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) reconheceu de forma unânime - no dia 14 deste mês - o direito dos animais não-humanos serem autores de ações judiciais.

O caso deve ter desdobramento e em novembro deve ocorrer nova audiência, no Fórum de Cascavel, para que sejam ouvidas testemunhas e os ex-tutores. Antes de ser julgado pelo TJ, o caso havia sido levado para a 3ª Vara Cível de Cascavel, mas o processo não foi acatado.

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Após o resultado, a advogada Evelyne Paludo - que atua juntamente com a advogada Waleska Mendes Cardoso - chegou a citar nas redes sociais que o resultado "é uma quebra de paradigma". Segundo ela, a decisão é importante em vários aspectos, principalmente na defesa dos direitos animais. "Depois de serem questionados, os ex-tutores alegaram que estavam cuidando, mas não houve essa comprovação. Felizmente os desembargadores tiveram essa compreensão sobre os direitos dos animais e foram unânimes", disse.

Para Ana Karla Martins, que atua como voluntária na ONG, "essa decisão fortalece a causa animal por demonstrar que a defesa deles não é só por compaixão, mas também por direito". A indenização aos animais deverá ser utilizada para alimentação e higiene e o uso dos recursos deverá ser comprovado.

O resgate dos animais foi realizado após denúncias de vizinhos. "Os vizinhos que denunciaram a situação do Spike e Rambo afirmaram para a ONG e perante a Justiça que os animais choravam bastante, uivavam e, como eles não estavam assistidos por ninguém no imóvel, começaram a alimentar e dar água pelo muro, enquanto avisaram os ex-tutores", comentou.

Segundo informações da ONG Sou Amigo, Rambo e Spike ficaram 29 dias sozinhos. Eles foram resgatados dia 25 de janeiro e a ação foi distribuída em agosto do ano passado. Nesse período, foram acolhidos pela ONG e levados para um local de acolhimento de animais.

Os ex-tutores Elizabeth Meriva e Pedro Rafael Echer se manifestaram por meio de nota à imprensa local. "Houve sim uma denunciação caluniosa, não haviam somente Spike e Rambo no imóvel, mas somente estes foram levados, os fatos não foram totalmente expostos e nem a forma como tudo ocorreu", informa um trecho da nota.

Dois terriers brancos com lenços e boina escocesa posam radiantes para sua dona, que tira uma foto em troca de uma guloseima. Com dezenas de milhares de seguidores no Instagram, esses cachorros são tendência nesta rede social em Singapura.

É uma moda que já estava em voga nesta cidade-Estado do sudeste asiático, que gosta muito de animais de estimação. O múltiplos confinamentos pelo coronavírus e o crescimento do comércio online acentuaram essa paixão.

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Com um chapéu de verão e lenços coloridos, no parque, na cesta de uma bicicleta ou em casa junto a uma garrafa de vinho, as fotos de Sasha e Piper são publicadas regularmente em "Lomodoggies", sua conta do Instagram.

Os animais já renderam vários milhares de dólares à sua dona, graças ao uso de produtos que vão desde aspiradores de pó a sapatos. Os cachorros têm, inclusive, uma agência de representação.

A empresa também presta serviços ao gato Brossy Meowington, com mais de 50.000 seguidores, e a um Spitz japonês com muitos pelos chamado Luna.

A dona de todos eles, Carrie Er, começou há alguns anos a publicar fotos de Sasha com vestidos diferentes, enquanto brincava ou quando saía para passear.

"Queríamos fazer um blog capturando momentos preciosos com seu focinho lindo e o que costuma fazer", explica esta diretora de comunicação e publicidade, de aproximadamente 40 anos.

As imagens tiveram um sucesso tão grande que algumas marcas começaram a perguntar se Sasha poderia promover seus produtos. Piper, um ex-cão de concursos, chegou depois para completar a dupla.

"É divertido, para os cachorros e para mim", disse Er, enquanto tira mais fotos de suas duas estrelas caninas com seu celular.

Os dois cães têm 24.000 seguidores no Instagram e ganham em média 500 dólares da Singapura (370 euros, 315 euros) por cada promoção.

Sua dona é seletiva na hora de escolher suas colaborações. Não quer promover marcas para cachorros que não atendam aos padrões mínimos, já que eles se alimentam de patê feito em casa.

Os animais 'influencers' são cada vez mais procurados pelas marcas, que querem reforçar sua visibilidade online desde que a pandemia começou, explica Jane Peh, cofundadora da The Woof Agency, a agência que representa os terriers.

"Acho que os animais 'influencers' têm uma vantagem, porque nós adoramos os animais", disse a empresária, que tem cerca de 6.000 perfis de animais agenciados. "São tão bonitos, ninguém consegue odiá-los", afirma.

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