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O delegado Daniel Rosa, titular de Delegacia de Homicídios do Rio, afirmou nesta terça-feira (30) que o grupo miliciano Escritório do Crime não tem envolvimento com a morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.

Atualmente à frente das investigações sobre o atentado, ocorrido em 14 de março de 2018, Daniel Rosa também participou da operação Tânatos, deflagrada na manhã desta terça e que prendeu dois irmãos suspeitos de estarem à frente do Escritório de Crime.

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A participação de integrantes desse grupo miliciano foi descartada porque eles cometeram outro assassinato no mesmo momento em que Marielle e Anderson foram mortos.

"Inicialmente, (a participação do grupo) foi uma das linhas de investigação. Essas pessoas foram investigadas, e concluiu-se que no momento da execução da vereadora, elas estavam no restaurante aqui na Barra da Tijuca matando o Marcelo Diotti", afirmou o delegado à TV Globo.

Diotti, que já havia sido preso por homicídio e exploração de máquinas de caça-níqueis, era visto como desafeto por seus executores.

"Em razão desse confronto de horários e de datas, foi possível, após uma investigação profunda, esclarecer que eles não participaram do homicídio da vereadora Marielle", assegurou Rosa.

A elucidação do assassinato da vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes – crime que causou repercussão no país e no mundo – é o principal compromisso da Delegacia de Homicídios da Capital (DH-Capital), disse hoje (25), Daniel Rosa, o novo chefe da divisão, ao tomar posse. Suspeitos de executar a vereadora e seu motorista foram presos às vésperas do crime completar um ano, em 14 de março. O mandante e a motivação do crime permanecem desconhecidos.

O desdobramento do caso faz parte da segunda etapa da investigação e contará com “o mesmo tratamento e tecnologia” utilizados na etapa anterior, garantiu Rosa. Por meio do cruzamento de dados dos celulares dos suspeitos, no local do crime, foi possível identificá-los.

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“Nessa investigação, em especial, serão aplicadas todas as técnicas que já vinham sendo feitas pela Polícia Civil e vamos seguir”, declarou Rosa, no evento de posse. “[Quem mandou executar Marielle e Anderson?] Essa é a pergunta que todos querem uma resposta”.

Segundo o delegado, desde que a mudança no comando foi anunciada, policiais vêm trabalhando na transição para que nenhuma investigação seja prejudicada. Novos passos do caso Marielle, especificamente, serão mantidos em sigilo. “Não tem como precisar o tempo [da resolução]. Se é um ano, seis meses, dois anos. Trabalharemos arduamente”.

O delegado Daniel Rosa assume a DH com a saída de Giniton Lages, que fará um curso de especialização no exterior. O secretário da Polícia Civil Marcus Vinicius Braga, deu boas vindas ao novo chefe, oferecendo apoio nas investigações.

A segunda fase da apuração do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes será comandada por um novo delegado, Daniel Rosa, que assume a Divisão de Homicídios da capital no lugar de Giniton Lages. O objetivo, agora, é apontar as razões para a execução da vereadora e os mandantes do crime.

De acordo com o governo do estado, Giniton Lages "estava muito cansado" e "vai fazer um curso na Itália" sobre crime organizado. Na semana passada, com as prisões do PM reformado Ronnie Lessa e do ex-PM Élcio Queiroz, acusados, respectivamente, de fazer os disparos que mataram Marielle e Anderson e de dirigir o carro usado no ataque, a primeira etapa da investigação foi dada por encerrada.

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O delegado Daniel Rosa era o titular da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense.

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