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presidente dos EUA, Donald Trump, disse que está "muito próximo" de indicar um novo diretor para o Federal Bureau of Investigation (FBI), em substituição a James Comey, que ele demitiu há mais de uma semana. Trump também afirmou que o senador Joe Lieberman, de Connecticut, é um de seus nomes favoritos para o cargo.

Lieberman esteve entre quatro candidatos que Trump entrevistou na Casa Branca na última quarta-feira.

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"Estamos muito próximos (de ter) um diretor do FBI, disse Trump, ao ser perguntado ontem sobre o assunto, durante coletiva de imprensa ao lado do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, acrescentando que o anúncio do novo chefe do FBI seria feito "em breve".

Trump parte na tarde desta sexta-feira (19) para sua primeira viagem ao exterior, num giro que o deixará afastado de Washington por mais de uma semana. O presidente disse que poderia fazer a indicação ao FBI antes de iniciar a viagem. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu ao então diretor do FBI, James Comey, que encerrasse uma investigação federal sobre o ex-assessor de segurança nacional Michael Flynn, em um encontro na Casa Branca em fevereiro, de acordo com uma pessoa próxima a Comey.

Na reunião, o presidente disse a Comey que esperava que ele encontrasse uma maneira de encerrar a investigação do Escritório Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) sobre Flynn. A informação consta do memorando escrito pelo ex-diretor do FBI que documentou o encontro com o presidente.

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"Eu espero que você possa deixar essa passar", disse o presidente a Comey, segundo a fonte familiarizada com o conteúdo do memorando. A existência do documento foi primeiro divulgada pelo jornal The New York Times. De acordo com o jornal, a existência do pedido é a evidência mais clara de que o presidente tentou diretamente influenciar o Departamento de Justiça e o FBI na investigação sobre os vínculos entre membros da campanha de Trump e a Rússia.

Comey não quis discutir com o presidente nenhum detalhe da investigação do FBI sobre Flynn, que deixou o posto em 13 de fevereiro, não muito antes da reunião documentada por Comey em seu memorando, segundo a fonte.

Na semana passada, Trump demitiu Comey abruptamente. Em comunicado divulgado na noite de terça-feira, a Casa Branca negou a versão dos eventos que consta no memorando. A nota do governo diz que Trump nunca pediu que qualquer investigação fosse encerrada. Um porta-voz do FBI não quis comentar o assunto. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considera cerca de 12 candidatos para o cargo de diretor do Escritório Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês), em substituição a James Comey.

Neste sábado (13), cerca de seis candidatos estão sendo entrevistados, como o senador do Texas John Corny, o diretor interino do FBI Andrew McCabe, a advogada Alice Fisher, o juiz de Nova York Michael Garcia, Adam Lee, e o juiz federal Henry E. Hudson.

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McCabe assumiu interinamente o cargo após a demissão de James Comey, nesta semana.

Em conversa com a imprensa hoje, antes de uma visita à universidade em Virgínia, Trump declarou que espera nomear o novo diretor do FBI logo, possivelmente antes da partida para uma viagem ao exterior na sexta-feira (19).

"Eu acho que o processo será rápido. Quase todos (os candidatos) são bem conhecidos. Eles têm sido avaliados durante toda a vida, essencialmente", disse. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estava decidido a demitir o diretor do FBI, James Comey, mesmo antes de ouvir a opinião do Departamento de Justiça.

A afirmação, feita pelo próprio republicano em entrevista à rede de televisão NBC, contradiz um comentário da Casa Branca na quarta-feira, quando foi oficializada a saída de Comey. Na ocasião, a vice-porta-voz Sarah Huckabee Sanders afirmou que a decisão foi tomada após o secretário de Justiça, Jeff Sessions, e seu vice admitirem a Trump preocupações sobre o então diretor do Escritório Federal de Investigação.

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Na entrevista, Trump também afirmou que o órgão estava passando por problemas sob a administração de Comey, a quem chamou de "pavão".

"Olhe, ele gosta de aparecer, o FBI estava uma bagunça. Todos sabem disso. Um ano atrás, o FBI estava um caos e não se recuperou desde então", afirmou o republicano.

Trump também disse ter perguntado explicitamente a Comey se ele, o presidente, estava sendo investigado como parte do inquérito aberto pelo FBI sobre a suposta intervenção russa na campanha de 2016.

"Eu perguntei, sim", disse. "Ele respondeu que não".

O diretor interino do FBI, Andrew McCabe, não confirmou esse diálogo durante a audiência no Senado que trata do caso. MacAbe também negou que Comey tenha perdido a confiança de seus subalternos no órgão. (Marcelo Osakabe)

A demissão do diretor do FBI, James Comey, anunciada nessa terça-feira (9) de maneira surpresa pelo presidente norte-americano, Donald Trump, provocou uma série de críticas e reações políticas no país. O opositor Partido Democrata exigiu a nomeação de um novo procurador especial independente para apurar a suposta interferência da Rússia nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016, vencidas por Trump, e cujo caso era investigado por Comey.

Além disso, o senador Bob Casey pediu que Comey seja ouvido no Congresso para "entender em qual estágio está a investigação sobre a Rússia e a relação com sua demissão" por Trump. Já o senador Richard Durbin solicitou esclarecimentos da Casa Branca sobre como as investigações serão conduzidas a partir de agora.

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Até membros do próprio Partido Republicano criticaram a decisão de Trump de demitir o diretor do FBI. O senador John McCain e um dos nomes mais fortes dentro da legenda confessou que estava "desapontado" com o presidente e apoiou a criação de uma comissão especial de inquérito sobre a Rússia. Apesar da pressão, Trump parece não se arrepender. Em seu perfil no Twitter, o magnata disse hoje que o sucessor de Comey "fará um trabalho muito melhor", levando "prestígio" ao FBI. "Comey perdeu a confiança de quase todos em Washington, tanto republicados quanto democratas. Quando as coisas se acalmarem, eles me agradecerão", afirmou.

De acordo com jornais norte-americanos, Comey soube de sua demissão pela mídia. O ex-diretor do FBI estava em Los Angelos, reunindo-se com funcionários da agência, quando ouviu a notícia de seu afastamento. Comey chegou a pensar que era uma brincadeira e sorriu. Mas, logo em seguida, pediram para que ele aguardasse em uma sala separada, onde a demissão foi oficializada.

A demissão do diretor do FMI veio um dia antes da visita oficial do ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, à Casa Branca, que cumprirá agenda nesta quarta-feira em Washington.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu o diretor do Escritório Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês), James Comey, nesta terça-feira. Em um comunicado divulgado há pouco, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou que a decisão de Trump foi baseada "nas recomendações do procurador-geral, Jeff Sessions, e do vice-procurador geral, Rod Rosenstein".

No mesmo comunicado, Trump diz que "o FBI é uma das instituições mais apreciadas e respeitadas da nossa nação, e hoje será a marca de um novo começo para a nossa joia da coroa de aplicação de leis". Segundo Spicer, o governo passará a procurar por um novo diretor para o FBI "imediatamente".

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O movimento do governo Trump vem após o FBI ter enviado uma carta ao Congresso para corrigir um registro no depoimento de Comey sobre Huma Abedin, assessora da democrata Hillary Clinton. Em uma carta, o FBI afirma que Comey cometeu um erro ao dizer que Abedin enviou "centenas e milhares" de e-mails para o computador de seu marido, o ex-deputado Anthony Weiner. Segundo o FBI, apenas um pequeno número de e-mails foram encaminhados por Abedin.

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O FBI divulgou uma série de fotos inéditas do atentado terrorista de 11 de setembro de 2001 contra o Pentágono, nos Estados Unidos, cometido pela Al-Qaeda, que também derrubou os dois prédios do conjunto The World Trade Center em Nova York. São 27 novas imagens sobre a devastação causada no Pentágono, onde morreram 189 pessoas, sendo que 125 delas trabalhavam dentro do edifício-sede do Departamento de Defesa dos EUA no momento do ataque.

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As fotos inéditas foram publicadas na seção "FBI Records: The Vault", no site da própria entidade, com o título "9/11 Attacks and Investigation Images". É possível ver destroços do avião da American Airlines jogado contra o Pentágono, assim como partes do prédio destruído.

Os atentados terroristas de 11 de setembro foram uma série de ataques coordenados pela Al-Qaeda no período da manhã. Ao todo, 19 terroristas sequestraram 4 aviões comerciais de passageiros e colidiram propositalmente contra as Torres Gêmeas e o Pentágono.

O quarto avião caiu em um campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvância, após os passageiros e tripulantes terem tomado o controle do avião e agredido os terroristas. Os ataques de 11 de setembro deixaram 2.996 mortos, incluindo os membros da Al-Qaeda, e mais de 6 mil feridos.

O diretor do FBI, James Comey, considerou falsa a acusação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que seu antecessor Barack Obama teria espionado suas conversas por telefone.

Segundo informou neste domingo (5) o jornal "The New York Times", citando fontes oficiais, Comey teria pedido que o Departamento de Justiça intervenha para rejeitar a denúncia de Trump.

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Ainda de acordo com a publicação, o pedido foi feito sob a alegação de que "não há provas que respaldem" a denúncia e que Trump "insinua que o FBI violou a lei".

No último sábado (4), o magnata, por meio de diversas declarações no Twitter, denunciou que as linhas telefônicas da sede de seu império imobiliário foram monitoradas em outubro passado, às vésperas da eleição presidencial.

No entanto, Trump não apresentou nenhuma prova, porém acusou Obama de "macartismo" e de reviver o escândalo Watergate, responsável por derrubar Richard Nixon. Por sua vez, o democrata negou a veracidade das afirmações.

O FBI prendeu nesta sexta-feira (03) um homem em St. Louis, estado de Missouri, suspeito de ameaça de bomba a centros judaicos e escolas americanas em todo o país.

O departamento de Justiça comunicou que Juan Thompson, 31 anos, é possivelmente o responsável por ao menos oito das mais de cem ameaças feitas nas últimas semanas, que por sua vez suscitaram medo e uma onda de atos antissemitas no país. O órgão de investigação federal acredita que o homem atuava de forma a assediar uma ex-namorada.

"Hoje (sexta-feira) acusamos formalmente Juan Thompson por supostamente assediar sua ex-namorada ameaçando em nome dela a centros judeus por meio de bombas e a Liga Antidifamação", explicou em comunicado o fiscal-geral do distrito sul de Nova York, Preet Bharara.

"As ameaças contra pessoas e lugares baseadas em sua religião ou raça, sem importar o motivo, são inaceitáveis, antiamericanas e criminais", declarou a autoridade. Paralelamente, um grupo de vândalos quebrou e pintou lápides em um cemitério judeu do estado de Nova York, sendo esse o terceiro ataque com essas carcterísticas registrado no país nas últimas semanas.

A diretora-executiva da Federação Judia de Greater Rochester, Meredith Dragon, afirmou que a polícia local não conseguiu determinar se os danos -- cometidos na madrugada de quarta-feira (01)-- são um ato de vandalismo ou crime de ódio.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou a abertura de uma nova investigação diante do auge de ataques e ameaças contra organizações judias no estado.

Quase um ano após os investigadores da Operação Lava Jato identificarem servidores da Odebrecht na Suíça, parte das informações da empreiteira sobre pagamentos de propinas pelo mundo continua em segredo.

Sem conseguir acessar os dados, protegidos por uma série de códigos e chave de segurança, a Procuradoria-Geral da República recorreu até ao FBI, órgão de investigação dos Estados Unidos.

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A resposta dos americanos, porém, não foi nada animadora. Em comunicado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o FBI disse que, mesmo usando toda a sua tecnologia disponível, precisaria de 103 anos para superar as sofisticadas camadas de proteção dos servidores da Odebrecht.

A existência destes servidores na Suíça foi revelada no início de 2016 por funcionários do Setor de Operações Estruturadas, o "departamento de propinas" da empreiteira. Eles afirmaram que, para consultar os documentos, o sistema exigia um código secreto que era trocado diariamente, além do uso de uma chave no computador central. Os funcionários disseram que desconheciam esta chave.

Conexão

Após o pedido de ajuda dos investigadores brasileiros, o FBI indicou que estava disposto a colaborar e que poderia romper o código se soubesse qual havia sido o último computador a fazer uma conexão ao servidor. Uma vez mais, porém, os funcionários da Odebrecht indicaram que não tinham esse controle e não saberiam dar uma resposta. Segundo eles, eram os altos executivos da empresa que davam as ordens para os pagamentos de propinas.

O FBI, então, avisou a Janot que poderia iniciar um processo para tentar romper o código. Mas, que, por suas previsões, teria de fazer simulações com diferentes combinações de códigos por 103 anos para que pudesse superar o sistema de proteção criado pela Odebrecht.

Uma saída encontrada pela Procuradoria-Geral da República foi buscar a cooperação da Suíça, que classificou a operação da empresa brasileira como "altamente profissional". Berna, segundo os brasileiros, conseguiu acesso a cerca de um terço do material contido nos servidores. Em um documento revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo no fim de dezembro, o Ministério Público suíço confirmou que os servidores têm "uma enorme quantidade de dados" sobre pagamentos de propinas.

Neles, informações equivalentes a 2 milhões de páginas de documentos poderiam ser retiradas, "incluindo e-mails, ordens de pagamentos, conferências e contratos que serviriam para justificar pagamentos". "Além disso, milhares de listas foram confiscadas e pagamentos relatados por meio do sistema ilegal foram listados, com datas, o valor e o nome dos recipientes", informou o Ministério Público suíço.

Segundo Berna, um ex-executivo da Odebrecht, Fernando Miggliaccio, apagou parte dos rastros nos servidores. Ele fez isso em fevereiro de 2016, pouco antes de ser preso em Genebra tentando encerrar contas bancárias e retirar pertences de cofres. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O veterano da guerra do Iraque Esteban Santiago compareceu nesta segunda-feira a um tribunal americano pelo ataque ao aeroporto da Flórida que deixou cinco mortos e seis feridos na sexta-feira, que pode levá-lo à pena de morte. O FBI não descartou que o ataque, ocorrido na sexta-feira no aeroporto de Fort Lauderdale, 50 km ao norte de Miami, tenha vínculo terrorista.

Santiago, 26 anos, chegou algemado e com um macacão vermelho ao tribunal federal de Fort Lauderdale, onde a juíza Alicia Valle explicou seus direitos e lhe designou um advogado. "Você cometeu vários crimes", disse a juíza, citando as acusações: empreender ato de violência em um aeroporto, carregar e utilizar arma em um crime violento e provocar a morte de pessoas através de arma de fogo.

Em um estado onde há pena de morte, Santiago pode ser executado por seus crimes. Santiago, 26 anos, voou do Alasca a Fort Lauderdale e, na área de recolhimento de bagagens do aeroporto, recuperou sua arma 9 milímetros que havia declarado e guardado em sua mala registrada.

O veterano de guerra, que já havia mostrado sinais de "conduta errática", abriu fogo neste aeroporto muito movimentado até ficar sem balas. Depois deitou no chão e pacificamente se entregou quando os policiais se aproximaram, de acordo com as autoridades. As imagens divulgadas no domingo pelo site TMZ mostram Santiago, vestido com uma camisa azul, caminhando tranquila, mas rapidamente pelo terminal perto das esteiras de malas.

Depois de passar por algumas pessoas, pega com agilidade e com a mão direita a pistola que estava escondida na cintura. Dispara imediatamente duas vezes contra alvos que não aparecem na imagem, sem deixar de caminhar, e depois começa a correr.

Uma pessoa aparentemente ferida entra no campo na câmera e volta a sair. O choque se apodera de todas as pessoas que estão ao redor, que levam alguns segundos para perceber o que está acontecendo. Uma mulher se refugia atrás de um carrinho de bagagens, enquanto outras se jogam no chão.

O TMZ não disse como obteve o vídeo e divulgou apenas 20 segundos das gravações, que mostram os momentos anteriores ao ataque e os primeiros disparos. O criminoso, que viajou do Alasca com uma passagem só de ida, disse aos investigadores que havia planejado o ataque. Disparou entre 10 e 15 vezes de maneira metódica enquanto "apontava para a cabeça de suas vítimas", disse o agente do FBI Michael Ferlazzo, segundo os documentos da corte.

O agente do FBI George Piro disse que as autoridades estavam investigando os motivos do ataque. "Seguimos examinando o ângulo terrorista como potencial motivação do ataque", disse.

"A senhora morta estava ao meu lado"

Ex-membro da Guarda Nacional em Porto Rico e Alasca, Santiago serviu no Iraque entre abril de 2010 e fevereiro de 2011. Terminou suas funções militares em agosto. No dia 7 de novembro, se dirigiu ao escritório do FBI em Anchorage (Alasca), onde disse que a CIA controlava sua mente ao obrigá-lo a assistir a vídeos do grupo extremista Estado Islâmico, disseram as autoridades.

Esta "conduta errática" levou os agentes a contactar a polícia local, que o levou a uma instalação médica para um exame de seu estado mental, disse Piro. Segundo vários testemunhos, incluindo o de seu irmão e de sua tia, Santiago sofria de problemas mentais. Dois dos feridos continuam em cuidados intensivos, enquanto os outros quatro receberam alta ou se recuperam no hospital, disse o xerife do condado de Broward, Scott Israel, à CNN.

As autoridades não identificaram nenhuma das vítimas, mas três nomes que aparecem nos relatos da imprensa se preparavam para embarcar em cruzeiros. "Uma das senhoras que morreu estava sentada ao meu lado no avião e esteve ao meu lado quando buscamos nossas malas na esteira", disse à rede local WSVN uma testemunha visivelmente comovida.

"Os tiros começaram. Joguei-me no chão e quando virei ela estava morta com um tiro na cabeça", relatou entre lágrimas.

Procuradores do Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês) dos Estados Unidos informaram em uma teleconferência na tarde desta quarta-feira, 21, que a Odebrecht pode ter que pagar uma multa de até US$ 4,5 bilhões para autoridades norte-americanas, brasileiras e suíças.

Pelo acordo fechado nesta quarta, os procuradores explicaram que a Odebrecht concordou que a multa apropriada para encerrar as investigações de corrupção seria de US$ 4,5 bilhões, mas se declarou capaz de pagar ao redor de US$ 2,6 bilhões. Por isso, as autoridades dos EUA e do Brasil vão analisar a "incapacidade de pagamento" até 31 de março de 2017, com a sentença saindo até 17 de abril, de acordo com o comunicado.

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O Brasil vai ficar com 80% da multa paga pela Odebrecht para encerrar investigações de corrupção, enquanto a Justiça norte-americana e a da Suíça vão ficar com 10% cada.

Na teleconferência para comentar o acordo, a procuradora assistente do DoJ, Sung-Hee Suh, ressaltou que as investigações com a Odebrecht começaram no começo de 2016 e prosseguiram rapidamente, alcançando uma solução em meses. Na Braskem, as investigações começaram um pouco antes, há cerca de 18 meses. A advogada ressaltou em diversos momentos a cooperação das autoridades brasileiras e suíças para conseguir fechar um acordo em prazo curto sobre um esquema de corrupção tão complexo.

"A Odebrecht participou de um esquema de corrupção sem paralelos por mais de uma década", disse a procuradora, ressaltando que a construtora tinha até um departamento de propina. "Foi um acordo histórico, envolvendo duas companhias que fizeram pagamentos sistemáticos de centenas de milhões de dólares, em um esquema massivo para oficiais do governo ao redor do mundo."

Segundo a procuradora, as investigações envolveram pagamentos de propinas em esquemas sofisticados envolvendo a construtora em três continentes, incluindo países como Angola, Moçambique, Equador, México, República Dominicana, Colômbia e Venezuela, além do Brasil e da Suíça. Com isso, a construtora conseguiu assegurar contratos milionários.

Os procuradores ressaltaram que muito dos recursos irregulares passaram por bancos dos EUA, mas os nomes das instituições não foram revelados. Além disso, houve reuniões em território norte-americano para decidir pagamentos de propinas e a Odebrecht tem negócios no país, além de a Braskem ter papéis listados na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

Os procuradores afirmaram que cerca de 80 executivos vão ser processados criminalmente no Brasil em conexão com o esquema da Odebrecht. Os nomes, porém, ainda não foram revelados.

Cooperação da PF

O diretor-assistente da área de investigações criminais do FBI em Nova York, Stephen Richardson, afirmou na teleconferência que a cooperação da Polícia Federal (PF) e de procuradores do Brasil foi essencial para o avanço das investigações.

Sem a determinação da PF e destes procuradores, disse o diretor do FBI, talvez o esquema total de desvio de recursos e pagamento de propinas não chegasse a ser conhecido. Richardson ressaltou que a corrupção não pode ser tolerada e que essas práticas tiram a confiança das pessoas no governo, nos negócios e na economia.

O diretor do FBI ressaltou também que o combate à corrupção é ainda mais complicado quando ela é endêmica, entranhada no mundo dos negócios e em altos escalões do governo. Na teleconferência, Richardson ressaltou que a Odebrecht tinha até um departamento de propinas, dedicado integralmente a pagamentos irregulares para que a empresa conseguisse contratos milionários em vários países. "Havia uma equipe em tempo integral (para este departamento)", disse ele.

"O combate à corrupção toma tempo, exige coragem e recursos e mais importante, trabalho em grupo", afirmou. "Nenhum país, departamento ou agência pode lutar com a corrupção sozinho, é necessário um trabalho em grupo. Este caso (da Odebrecht) ilustra a importância da parceria", completou.

A ex-candidata à Presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton declarou ter perdido a eleição presidencial para Donald Trump por duas razões: ciberataques do governo russo e uma carta do diretor do FBI (agência de investigação norte-americana) com novos questionamentos sobre seus e-mails polêmicos, segundo publicou nessa sexta-feira (16) o jornal The New York Times.

Hillary se reuniu na noite da quinta-feira (15) em Manhattan com um grupo de financiadores de sua campanha e disse pela primeira vez publicamente que a Rússia e, mais especificamente, seu presidente Vladimir Putin, são em parte responsáveis por sua derrota. "A Rússia buscou enfraquecer nossa democracia por meio de ciberataques a alvos democratas, como o Comitê Nacional e os e-mails do chefe da campanha, John Podesta", afirmou Hillary.

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De acordo com a ex-candidata, esses ataques foram o resultado de "um problema pessoal" de Putin com ela por sua declaração de que as eleições legislativas russas de 2011 foram arranjadas. "Putin me culpou publicamente pela torrente de indignação do seu próprio povo, e essa é a linha direta entre o que ele disse e o que fez nessa eleição", acrescentou.

Para a democrata, esse não é só um ataque contra ela sua campanha, mesmo que isso possa ter atirado lenha na fogueira. "Isso é um ataque contra o nosso país".

"Denúncia indecente"

A Casa Branca acusa Putin de estar por trás dos ataques informáticos que interferiram na eleição e prometeu retaliação, uma denúncia que a Rússia considerou "indecente".

O presidente eleito, Donald Trump, que designou como secretário de Estado um grande empresário próximo a Putin, o presidente da ExxonMobil, Rex Tillerson, põe em dúvida o fato de os russos estarem por trás dos ciberataques. "Se a Rússia ou outra entidade realizava ataques informáticos, por que a Casa Branca esperou tanto tempo para reagir? Por que só se queixaram depois que Hillary perdeu?", tuitou Trump.

Durante a conversa com os doadores de campanha, Hillary voltou a dizer que a carta do diretor da FBI, James Comey, divulgada poucos dias antes da eleição, contribuiu para a sua derrota em vários estados-chave. O documento continha novos questionamentos sobre os e-mails enviados do seu servidor privado quando era secretária de Estado.

Dois dias antes da eleição, Comey finalmente anunciou que a reabertura da investigação por parte do FBI não revelou nada significativo e que não iniciaria nenhum procedimento em relação a Hillary.

Ao invés de invadir contas bancárias, os cibercriminosos estão utilizando uma técnica mais aprimorada para roubar dinheiro. Em Taiwan e na Tailândia, no início deste ano, hackers programaram caixas eletrônicos para cuspir cédulas. Uma empresa russa especializada em segurança online, o grupo IB, emitiu um alerta sobre um ataque coordenado a várias maquinas com o uso de um programa malicioso.

De acordo com os especialistas, não é necessário sequer um cartão ou senha para realizar ao ataque. Em vez disso, os hackers conseguem invadir os centros de informações de bancos e instalar ali o programa que permite configurar vários caixas eletrônicos para que entreguem o dinheiro de forma simultânea e em horas predeterminadas.

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Enquanto isso, outros membros do grupo de hackers são encarregados de ir até os caixas para retirar as notas.  Até agora, o golpe já foi replicado na Armênia, Estônia, Holanda, Espanha, Polônia e no Reino Unido, mas o FBI emitiu um alerta sobre potenciais ataques aos bancos dos EUA.

"O novo método está sendo praticado por alguém que tem acesso ao sistema central do banco e infecta comunidades inteiras de caixas de forma simultânea, consequentemente multiplicando a quantidade de dinheiro que consegue roubar em pouco tempo", afirmou Alan Woodward, especialista em segurança online da Universidade de Surrey, na Grã-Bretanha, em entrevista à BBC.

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O FBI informou nesta terça-feira (22) que não abrirá uma investigação contra o ator Brad Pitt por suspeita de ter maltratado um dos filhos durante um voo.

Sua mulher, Angelina Jolie, de quem está-se separando, teria acusado Pitt de agredir o filho do casal Maddox, de 15, no avião que os levava da França para os Estados Unidos.

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"Em resposta às acusações dadas depois do voo (...) que levava Brad Pitt e seus filhos, o FBI fez uma revisão das circunstâncias e não continuará investigando", indicou a agência, em uma nota.

"Não foram apresentadas acusações sobre o assunto", completou o texto.

Esse anúncio surge após a decisão do Departamento dos Serviços à Infância e à Família de Los Angeles de absolver o ator, de 52 anos, de ter tido um comportamento violento com o filho, depois de entrevistar sua mulher, crianças e testemunhas.

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Jolie, de 41, surpreendeu o mundo ao anunciar um pedido de divórcio em 19 de setembro passado, alegando diferenças irreconciliáveis. Ela quer a guarda permanente e exclusiva de seus seis filhos.

Já o ator quer compartilhar a guarda legal e física dos filhos e pretende evitar a todo custo que o caso chegue aos tribunais.

Segundo o acordo temporário, Jolie tem a custódia física dos filhos - três deles, incluindo Maddox, são adotados - em uma casa alugada em Los Angeles.

Angelina e Brad se casaram na França há dois anos, mas estão juntos desde 2004.

Os representantes de Brad Pitt não quiseram comentar o caso.

Os crimes de ódio aumentaram cerca de 7% em 2015 nos Estados Unidos, de acordo com o FBI. Esse aumento foi impulsionado, em parte, pelo crescimento acentuado de incidentes contra muçulmanos, que subiram 67%.

As estatísticas são baseadas em relatórios das polícias estadual e local para o FBI. O diretor deste órgão, James Comey, disse que a agência precisa modernizar os relatórios de estatísticas sobre crimes, o que também se aplica às estatísticas de crimes de ódio.

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"Precisamos fazer um melhor trabalho no rastreamento e relato de crimes de ódio para entender completamente o que está acontecendo em nossas comunidades e como podemos parar com isso", afirmou Comey.

Segundo o FBI, o número de crimes de ódio contra outros grupos minoritários também aumentou, mas em menores proporções. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Departamento de Polícia de Nova York irá reforçar a segurança da cidade amanhã, dia da eleição presidencial no país, em meio a tensões políticas e ameaças de ataques terroristas. Segundo a polícia nova-iorquina, a operação pode ser comparada com a véspera do Ano Novo e com a visita do papa Francisco em setembro de 2015.

O prefeito da cidade, Bill de Blasio, e o comissário da polícia de NY, James O'Neill, afirmaram que mais de 5 mil policiais serão designados na próxima terça-feira para proteger o centro de Manhattan, onde a candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, e o republicano Donald Trump passarão a noite eleitoral. A polícia também estará presente nos locais de votação espalhados na cidade.

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"Eles irão ver um monte de policiais, um monte de uniformes e um monte de carros oficiais", disse O'Neill.

Na semana passada, o FBI e a polícia de NY disseram que receberam a informação da possibilidade de atos terroristas promovidos pela Al Qaeda no dia das eleições presidenciais no país. Nova York, Texas e Virgínia foram mencionados como potenciais alvos. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Hillary Clinton, candidata à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, declarou que a decisão do FBI de reabrir a investigação de seus e-mails privados no período em que era secretária de Estado de Barack Obama é "profundamente preocupante" dias antes da eleição.

O diretor do FBI, James Comey, disse para congressistas, em carta, que a instituição está investigando uma nova leva de e-mails que parecem ser pertinentes para a investigação sobre o sistema privado de mensagens de Hillary.

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A candidata democrata disse para eleitores na Flórida que Comey deve divulgar os "fatos completos e totais" sobre a investigação do FBI.

Donald Trump, candidato à presidência do Partido Republicano, afirmou que o caso faz parte de um escândalo político e espera que a questão traga novas dúvidas sobre a confiabilidade de Hillary.

A candidata acusou Trump de usar o caso para confundir e enganar eleitores na reta final da campanha. As eleições ocorrem dia 8 de novembro. Fonte: Associated Press.

O Yahoo! negou nesta quarta-feira (5) que faça uma vigilância generalizada das mensagens de de seus usuários, depois que a imprensa divulgou informações de que a empresa tinha criado um programa especial de rastreamento a mando dos serviços de Inteligência dos Estados Unidos.

O artigo da agência de notícias Reuters, publicado na terça-feira e segundo o qual o gigante da Internet teria rastreado em segredo milhões de contas de para ajudar as autoridades americanas, era "enganoso", afirmou o Yahoo! em um comunicado enviado à AFP. "Interpretamos rigorosamente cada solicitação do governo para obter dados dos usuários, para reduzir ao mínimo o que divulgamos", afirma o Yahoo!.

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"O rastreamento de descrito no artigo não existe nos nossos sistemas" informáticos, garante. Segundo a Reuters, que citou ex-funcionários do Yahoo! como fontes, o grupo teria criado em 2015 um programa sob medida que fazia uma varredura em todas as mensagens eletrônicas de seu servidor para ajudar a Agência de Segurança Nacional (NSA) e a Polícia Federal americana (FBI).

Horas depois da divulgação dessas informações, o Yahoo! publicou um breve comunicado, no qual não desmentia, nem confirmava, as acusações. "O Yahoo! é uma empresa que respeita a lei, e atua em conformidade com as leis dos Estados Unidos", frisou. Contactados pela AFP, a Agência de Segurança Nacional (NSA) e o FBI se negaram a comentar o assunto.

O Yahoo foi acusado de ter construído secretamente um programa de software em 2015 que analisou e-mails de milhões de clientes a mando de oficiais de inteligência dos EUA, atitude que levou o chefe de segurança da companhia a renunciar ao cargo em protesto. Pedidos de informações teriam partido do FBI e da Agência de Segurança Nacional (NSA). As informações foram divulgadas nesta terça-feira (4) pela agência Reuters.

Segundo a reportagem, não se sabe quais informações as autoridades de inteligência dos EUA estavam procurando. A Reuters também não conseguiu determinar quais foram os dados repassados, se houve realmente essa transferência, e nem se outros provedores também receberam esse pedido do governo americano.

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De acordo com dois dos ex-empregados do Yahoo, a decisão da CEO Marissa Mayer de obedecer ao governo americano irritou alguns executivos de alto escalão e causou a demissão do chefe de segurança de informação Alex Stamos, que agora trabalha para o Facebook.

"O Yahoo é uma empresa que cumpre a lei, e está em conformidade com as leis dos EUA", disse a companhia em um breve comunicado. O grupo se negou a fornecer qualquer comentário adicional. Especialistas em segurança ouvidos pela Reuters acreditam ainda que a NSA e o FBI tenham feito o mesmo pedido para outras empresas do ramo.

Esse é o segundo escândalo que envolveu a empresa recentemente. Em setembro, a companhia admitiu o vazamento de dados de pelo menos 500 milhões de usuários em 2014. A gigante de tecnologia, que foi comprada pela Verizon por US$ 4,83 bilhões, solicitou na época a troca de senhas de todos os clientes afetados pelo incidente.

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