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A Prefeitura de SP sinalizou que vai atender a uma das principais demandas dos movimentos de moradia. Trata-se da revisão das faixas de renda usadas para participação em programas habitacionais. A proposta prevê uma subdivisão no critério que define o que é Habitação de Interesse Social (HIS), hoje destinada a quem ganha até seis salários mínimos. A gestão Haddad planeja que a HIS seja para dois grupos: quem tem renda familiar de zero a três salários mínimos e também de quatro a seis. A medida é considerada urgente para incluir nos programas as famílias mais pobres.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A comunidade dos Coelhos recebeu nesta manhã o uma ocupação social do Programa Governo Presente. O projeto traz programas de saúde e cidadania e faz parte das ações do Pacto pela Vida, que tem atende áreas de vulnerabilidade social. Neste sábado uma ação conjunta com a Prefeitura e a Fundação Altino Ventura, ampliou o número de serviços para a comunidade.

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Retirar documentos, receber orientações jurídicas, aferir a pressão, fazer exame de vista, tomar vacinas, receber orientações de combate à violência da criança e do adolescente, da violência contra a mulher, orientações de combate à homofobia, cadastramento da Bolsa Família, inscrição para o programa de qualificação PRONATEC, foram algumas das ações a qual o cidadão poderia se beneficiar.  

Segundo Ana Rita Suassuna, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife, cerca de 3.600 pessoas foram atendidas no último sábado (10) e a expectativa era que esta média fosse mantida. “O Bolsa Família, as campanhas e os serviços de saúde são também bastante procurados, a vacinação e a questão da saúde bucal”, contou Suassuna.    

“A ação é muito boa, a gente precisa”, contou a ambulante Gilenise Josefina, de 68 anos. No entanto, as necessidades dos moradores da comunidade dos Coelhos que perderam suas moradias e tudo o que possuíam em um incêndio no dia cinco desse mês vai muito além, desses serviços. “O que nós mais precisamos mesmo é de casa, de moradia, estou com toda a minha família em casa de parentes, perdi tudo o que tinha”, complementa dona Gilenise.

Ainda segundo relatos dos moradores, o Governo teria disponibilizado um auxilio moradia de R$ 200, que nem sempre é pago e é insuficiente para pagar um aluguel. “Nem sempre a gente recebe o auxílio, e ele é insuficiente para pagar qualquer aluguel, estamos aguardando o apartamento que nos prometeram”, relatou a dona de casa Josélia Pereira. Um apartamento para cada morador teria sido prometido para dezembro deste ano.

Violência

Além de enfrentar a perda da casa e dos bens no incêndio, outra realidade ainda acompanha muitas mulheres da comunidade é a violência. Um episódio pode ser presenciado durante o projeto. Uma menina de 15 anos, que veio de São Paulo para o Recife e perdeu todos os seus documentos no incêndio, tentava retirar novos documentos, quando começou a ser agredida pelo seu companheiro. O rapaz de 17 anos, que não participava da ação, chegou bêbado ao local e queria levá-la de maneira forçada para casa. Como ela se recusou, ele começou a agredi-la ali mesmo. Rapidamente os seguranças tomaram a frente da situação e conseguiram retira-lo do local. 

A garota relatou que vive há um ano e oito meses com o rapaz, com o qual tem uma filha de dois meses. Segundo ela, agressões são constantes por parte do mesmo que agride ainda o pai, a irmã e demais familiares. A menina recebeu assistência e foi orientada pela Defensoria Pública e pela Secretaria da Mulher, que se encontravam no local. No entanto, ela não quis prestar queixa. A secretaria da Mulher informou que irá continuar a orientando a fim de que seja produzido o fortalecimento da adolescente, até que ela consiga buscar apoio jurídico.

As mulheres que sofrem algum tipo de violência devem procurar o Centro de Referência Clarice Lispector, que está funcionando temporariamente no Colégio Nóbrega, na Avenida Oliveira Lima, 824, no bairro Boa Vista, Região Central do Recife. No Centro, elas receberão apoio e todo o tipo de orientação. Se ela desejar proferir queixa deve procurar uma delegacia da mulher, no Estado.

Os moradores desabrigados da comunidade dos Coelhos, área central do Recife, receberam a visita do arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, no final da manhã desta terça-feira (6). O representante da igreja católica ouviu as famílias e acompanhou de perto o sofrimento de quem perdeu tudo na noite de ontem. “Estamos aqui como igreja, num momento tão difícil que essa comunidade está passando. Viemos escutá-los, ver as dificuldades e tomar alguma providência”. 

Dom Fernando adiantou que vai marcar uma audiência com o prefeito Geraldo Julio para discutir medidas que possam ser tomadas para minimizar os problemas enfrentados pelos desabrigados e criticou o valor do auxílio disponibilizado pela prefeitura. “Eu acho indecente oferecer a esses moradores um auxilio moradia de R$ 150. Isso é uma coisa inconcebível já que essas pessoas não conseguem alugar uma casa por esse valor”.

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O chefe local da igreja católica afirmou que vai promover uma campanha nas paróquias para arrecadar donativos para as famílias desalojadas. Roupas, móveis e alimentos podem ser entregues na Paróquia da Boa Vista, na sede do movimento Pró Criança e na sede da Cúria Metropolitana. 

 

Confira os endereços dos pontos de arrecadação:

Paróquia da Boa Vista

Praça Maciel Pinheiro, na Igreja do Santíssimo Sacramento

Movimento Pró Criança

Rua dos Coelhos, 317, perto do IMIP

Cúria Metropolitana

Avenida Rui Barbosa, 409, Graças

A secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife, Ana Suassuna, visitou nesta terça-feira (6) os moradores dos barracos atingidos por um incêndio na comunidade dos Coelhos. Pela manhã os desabrigados bloquearam as vias de acesso ao bairro para protestar pela falta de apoio da Prefeitura do Recife (PCR).

Eles invadiram a Escola Municipal dos Coelhos afirmando que até às 10h não teriam recebido alimentação e os colchões prometidos pela gestão municipal na noite da segunda-feira (5). Mas de acordo com a secretária o que houve foi um problema de trânsito no momento da entrega. 

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“O carro que estava transportando o café da manhã acabou chegando no bairro do Coque e não nos Coelhos. Já os colchões nós acordamos ontem de entregar hoje pela manhã. Fizemos um acordo e não cabia fazer nenhum protesto, pois os moradores sabiam do que havia sido combinado”, justificou.

De acordo com Suassuna, a ideia inicial era acomodar os desabrigados em dois abrigos, para não paralisar as aulas da escola e da creche do bairro. Segundo ela, 101 pessoas foram cadastradas, das quais 67 afirmaram que passariam a noite na casa de parentes e outras 34 iriam para os abrigos.

As famílias cobraram da prefeitura um posicionamento dos dois habitacionais que estão sendo construídos na Travessa Gusmão e na Praça Sérgio Loreto. “As obras estavam paralisadas, mas já retomamos e o prazo de entrega é janeiro de 2014. São 384 apartamento que não vão resolver o problema do bairro dos Coelhos. O déficit de moradia no Recife, de 80 mil habitações, é histórico e não vamos conseguir resolver isso em sete meses de gestão”.

A secretária adiantou que os moradores que ainda não recebem benefícios como auxílio moradia e aluguel social estão sendo cadastradas. “Muitas pessoas perderam documentos e dependemos disso para realizar as inscrições. Mas estamos dando um apoio e vamos ajudar nessa tirada de novos documentos”, concluiu. Uma comissão de moradores participou de uma reunião com os secretários Sileno Guedes e Eduardo Granja. 

A prefeitura do Recife enviou nota à imprensa afirmando que "O prefeito Geraldo Julio cancelou todos os compromissos desta terça-feira (6) para coordenar pessoalmente o trabalho de atendimento às famílias atingidas pelo incêndio ocorrido ontem na comunidade do Campinho, nos Coelhos". 

Ainda de acordo com a PCR, mais de 80 profissionais atuam para minimizar os transtornos ocasionados pela tragédia. O suporte inclui refeições, cestas básicas e colchões. Será montado um ponto para emissão de documentos na comunidade. O novo relatório aponta que 178 famílias foram atingidas.

As obras do conjunto habitacional Lemos Torres vaõ comerçar até o mês de setembro. Pelo menos foi o que garantiu o secretário Infraestrutura e Serviços Urbanos do Recife, Nilton Mota, que se reuniu no inicio da semana com a comissão de moradores da comunidade, localizada no bairro do Parnamirim, situada na Zona Norte do Recife. Segundo a autoridade, já existe uma construtora contratada para ficar responsável do serviço. 

O habitacional deverá abrigar 192 famílias, 100 delas estão instaladas na comunidade e serão retiradas para que a construção orçada em R$ 10,8 milhões possa ser iniciada. Ficou decido em reunião que uma equipe de assistentes sociais fará uma visita ao local para revalidar os cadastros dos moradores, confirmando as informações. As famílias que sairão provisoriamente da comunidade receberão o auxílio-moradia concedido pela Prefeitura do Recife. 

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O habitacional Lemos Torres deve começar a ser construído até o mês de setembro. O residencial vai receber 192 famílias da Comunidade Lemos Torres, localizada no bairro do Parnamirim, na Zona Norte do Recife. 

A data foi anunciada após uma reunião entre o secretário de Infraestrutura e Serviços Urbanos do Recife, Nilton Mota, a diretora de Planejamento e Projetos da Empresa de Urbanização do Recife (URB), Norah Neves e 14 moradores da comunidade. Cada apartamento terá uma área de 39m², dois quartos, sala, cozinha  e banheiro interno.

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Segundo Nilton Mota, já existe uma construtora contratada, mas para que esse processo seja iniciado é preciso realizar a retirada imediata de 100 famílias instaladas na comunidade. A construção está orçada em R$ 10,8 milhões.

Ainda esta semana, uma equipe de assistentes sociais fará uma visita ao local para revalidar os cadastros dos moradores. As famílias que sairão provisoriamente da comunidade receberão o auxílio-moradia.

As obras do habitacional Casarão do Barbalho, localizado no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife, devem ser concluídas em maio de 2014. O residencial vai abrigar moradores do entorno, principalmente, os que foram retirados do trecho por onde passará a ponte que liga a Iputinga ao bairro do Monteiro. 

O prefeito Geraldo Julio esteve no local nesta quinta-feira (18) para vistoriar a obra que está sendo executada pela Empresa de Urbanização do Recife (URB). Segundo o gestor, à medida que os primeiros blocos residenciais forem concluídos, os futuros moradores poderão realizar a mudança.

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“Essa é uma intervenção importante, há muito esperada pela população. As obras estão caminhando bem e vamos entregar esse residencial que mudará a vida de muita gente”, destacou Geraldo Julio. A obra está orçada em R$ 22.789.402,86.

Dividido em 12 blocos, com 384 apartamentos, o habitacional Casarão do Barbalho contará com sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, guarita de segurança, drenagem, pavimentação e um centro de convivência comunitário. Cada imóvel terá uma área de 39,38 metros quadrados; dois quartos, sala, área de serviço e banheiro interno.  

Ponte – Ao longo dos últimos meses, os serviços da Ponte Semiperimetral ficaram paralisados. Após uma negociação com a Prefeitura do Recife, o consórcio responsável pelo projeto do Complexo Viário Iputinga-Monteiro retomou as obras do local. 

A ponte terá 280 metros de extensão e 20 metros de largura, ligando os dois bairros. Essas obras, que incluem ainda serviços de pavimentação, implantação de esgotamento sanitário e pavimentação asfáltica em 23 ruas fazem parte do projeto Capibaribe Melhor, com financiamento de R$ 42,8 milhões.

Com informações da assessoria

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Cerca de 500 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e do Comitê Popular da Copa bloquearam uma rua próxima ao Estádio Mané Garrincha, em Brasília, nesta sexta-feira (14), em protesto pela quantidade de dinheiro investido nas obras para a Copa das Confederações. Eles alegam que os gastos de mais de R$ 1,2 bilhão para a reforma do campo esportivo poderia ser revertido na construção de 150 mil moradias populares.

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Os manifestantes irão se reunir com o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Torres Avelar. “Amanhã vai ter jogo e não vamos poder participar. Essa copa não é do povo”, reclamou o porta voz do MTST, Edemilson Paraná.

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Com informações de Luiz Mendes

As últimas chuvas intensas que caíram no Recife neste mês movimentou a bancada da oposição em relação às críticas direcionadas ao prefeito Geraldo Julio (PSB). Outro problema que afetou muitas pessoas da capital pernambucana foi à desocupação de dois edifícios noticiados em toda a imprensa local: Eldorado e Emílio Santos. Mas, dessa vez, o socialista saiu na frente e foi até Brasília solicitar um auxílio-aluguel para as famílias dos habitacionais. A reunião ocorreu nesta sexta-feira (31) entre o gestor municipal o vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica Federal (CEF), Teotônio Costa Rezende, e representantes dos ministérios das Cidades e da Fazenda.

O prefeito embarcou na madrugada desta sexta para cobrar providências do Governo Federal que beneficiem as 224 famílias que estão deixando suas moradias no Conjunto Residencial Eldorado, no Arruda, e outras 32 que tiveram que abandonar o Edifício Emílio Santos, em Boa Viagem. Este último o prazo expirava hoje.

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Geraldo solicitou à Caixa que providencie o pagamento de auxílio-aluguel para as 256 famílias dos dois condomínios. Por conta de decisões judiciais recentes, a Caixa paga esse benefício para os moradores do Conjunto Residencial Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, e de parte do Residencial Boa Viagem. “O que viemos pedir aqui hoje é somente o mesmo tratamento para as famílias do Eldorado e do Emílio Santos”, explicou o prefeito. O auxílio-aluguel pago pela Caixa é de R$ 600 para os ex-moradores do Conjunto Muribeca e de R$ 880 para os do Residencial Boa Viagem.

"Entregamos um documento apresentando toda a situação do Edifício Emílio Santos e do Eldorado, e solicitamos para que a Caixa tome todas as medidas necessárias no mais curto espaço de tempo. Essas famílias não podem esperar muito”, disse o prefeito. 

O socialista confirmou ainda que solicitou uma parceria entre o Governo Federal com as prefeituras da Região Metropolitana para que sejam tratadas todas as questões referentes aos prédios-caixão existentes.

Teotônio Costa Rezende argumentou que a Caixa só arcaria com o auxílio-aluguel em caso de uma decisão judicial neste sentido, mas que, em função do apelo do prefeito, prometeu estudar o caso. Ele assegurou que levaria a questão para uma reunião que será realizada na próxima semana com os ministérios da Casa Civil, Cidades, Planejamento e Fazenda. "Nos colocamos à disposição para articular uma ação integrada", pontuou.

Eldorado - No caso do Conjunto Eldorado, 234 famílias terão que deixar os apartamentos nos próximos 14 dias. A Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife vai monitorar o prédio durante esse período. Para auxiliar na remoção de pertences, a PCR disponibilizou dez caminhões. Os moradores que precisarem do serviço devem procurar as equipes de assistência social da Defesa Civil, no salão de festas do condomínio. As medidas de precaução bem como os auxílios psicológico e operacional foram comunicados aos moradores ontem por representantes da Prefeitura.

Emílio Santos - Já o edifício Emílio Santos, localizado em Boa Viagem, apresentou rachaduras há cerca de 15 dias e também foi interditado pela Defesa Civil. Os últimos moradores devem deixar os três blocos de apartamentos neste final de semana. 

 

*Com informações da assessoria

Ter uma casa e não poder morar. Esse é o drama de 144 famílias que há oito anos precisaram sair de seus apartamentos, em Jardim Piedade, condenados pela Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes. Os noves blocos de prédios do tipo caixão, do Residencial Arrecifes, apresentaram estalos, fissuras, rachaduras e infiltrações.

A história se confunde com a vivenciada pelos moradores do Conjunto Residencial Eldorado, no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife. Nos dois casos, o medo de um desabamento tiraram o sono e a tranquilidade das famílias que moravam nos locais. Essa situação se espalha por vários prédios do tipo caixão na capital e outras em cidades do Estado.

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Em Jaboatão, os transtornos começaram em agosto de 2005. Os moradores identificaram as rachaduras no momento em que iriam realizar a pintura dos prédios. “Estávamos lavando os edifícios quando notamos algumas fissuras. Com medo, acionamos uma vistoria e recebemos e informação do risco de desabamento”, lembra a última sindica do residencial, Sandra Valéria.

Os moradores tiveram que sair dos apartamentos cinco dias após o resultado da perícia, pois, segundo eles, as falhas estavam evoluindo. Muitos móveis permanecem até hoje nos apartamentos. “Foram dias de pânico, desespero, além de muita confusão. Algumas pessoas resistiram para deixar os imóveis”, contou.  

Inicialmente, as famílias passaram a morar nas casas de parentes e amigos. Um ano depois, após acionarem a justiça com advogados particulares, os proprietários começaram a receber o auxílio aluguel, no valor inicial que variava entre R$ 300 e R$ 500. “Fizemos tudo por conta própria, pois as financiadoras não nos ajudaram em nada. Até mesmo a remuneração dos advogados até hoje nós temos que tirar do auxílio aluguel”.

Durante esses oito anos quase nada mudou. As famílias do ‘Arrecifes’ continuam morando de aluguel, na casa de parentes e muitos já se mudaram cinco vezes. Eles contam que também não receberam retorno dos órgãos envolvidos e nem sinal de uma indenização. O residencial está cada vez mais destruído, o que aumenta a revolta dos moradores. “Já tentaram invadir nossas casas duas vezes. Além disso, roubaram janelas, grades, portas e até as bacias sanitárias”. 

O caso continua tramitando na justiça e a única coisa que alguns moradores conseguiram foi um aumento do auxílio aluguel, que passou a valer R$ 1 mil. Enquanto isso, eles continuam impossibilitados de retornar aos imóveis e sem condições de comprar uma nova casa. “Resumo nosso drama como um descaso e uma frustração. O sonho de qualquer pessoa é ter uma casa própria, e isso nos foi roubado”, concluiu.

Um total de 500 famílias irão realizar o sonho da casa própria nesta quarta-feira (29). As chaves dos imóveis serão entregues pela Caixa Econômica Federal, o Governo do Estado de Pernambuco e a Prefeitura de Moreno.

De acordo com a Caixa, o empreendimento faz parte do Programa Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda de 0 a 3 salários mínimos. Foram investidos cerca de R$ 22,5 milhões na construção. Duas mil pessoas serão beneficiadas com moradias, no valor médio de R$ 43 mil cada.

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Com informações da assessoria

Nesta segunda-feira (13), às 19h, as oportunidades e riscos dos programas relacionados à habitação de interesse social serão o tema do debate do ciclo "Desatando os nós que atrasam o Brasil", que vai ser transmitido pela internet através do site do Partido Social Democrático (PSD).

Os internautas vão poder enviar perguntas e sugestões aos debatedores do 9° debate realizado pelo espaço democrático, intitulado como “O sonho da casa própria – Em discussão, como avançar mais e melhor com os programas de habitação popular”.

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Com informações da assessoria

A partir desta sexta-feira (3), a Caixa Econômica Federal inicia a nona edição do Feirão Caixa da Casa Própria. Ao todo, 13 cidades irão receber o evento do mercado imobiliário (veja o calendário abaixo), começando por Fortaleza e São Paulo.

A novidade, neste ano, é que quem contratar o financiamento imobiliário poderá pagar a primeira prestação a partir de janeiro de 2014. A condição é válida para financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que forem concedidos durante o Feirão ou em uma das agências da Caixa. A vantagem é o tempo a mais para organizar o orçamento a fim de que as famílias consigam pagar as prestações.

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Neste ano, o feirão conta com mais de 8.400 parceiros. São mais de 1.400 construtoras e mais de 1.840 correspondentes da Caixa e imobiliárias. A previsão é de que 400 mil imóveis sejam oferecidos durante todo o evento. A última edição do feirão registrou um público de mais de 404 mil visitantes, com volume de mais de R$ 12,2 bilhões em negócios assinados e encaminhados.

Financiamento
Para solicitar o crédito para casa própria, no Feirão, basta levar documento de identidade, CPF e comprovante de renda. Os interessados também podem obter informações em todas as agências da CAIXA e pelo Serviço de Atendimento ao Cliente do banco (0800-726-0101), disponível 24 horas por dia, inclusive nos finais de semana. E ainda obter simulações do crédito imobiliário no endereço www.caixa.gov.br.

O prazo do financiamento imobiliário é de até 35 anos e as taxas de juros, dependendo das condições de renda e valor do imóvel, são a partir de 4,5% a.a.

Confira as cidades e o período de realização do Feirão Caixa:

3 a 5 de maio

Fortaleza
Centro de Eventos do Ceará
Sexta e sábado, de 10h às 20h, e domingo, de 10h às 18h

São Paulo
Centro de Exposições Imigrantes
Sexta e sábado, de 10h às 20h, e domingo, de 10h às 18h

17 a 19 de maio

Curitiba
Marumby Expo Center
Sexta e sábado, de 10h às 20h, e domingo, de 9h às 18h

Uberlândia
Center Convention
Sexta e sábado, de 10h às 20h, e domingo, de 10h às 18h

Rio de Janeiro
Riocentro – Pavilhão 4
Sexta e sábado, de 10h às 20h, e domingo, de 10h às 18h

Salvador
Centro de Convenções da Bahia
Sexta e sábado, de 10h às 20h, e domingo, de 10h às 18h

Brasília
Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade
Sexta e sábado, de 10h às 21h, e domingo, de 10h às 18h

24 a 26 de maio

Belo Horizonte
Expominas
Sexta e sábado, de 10h às 20h, e domingo, de 10h às 18h

Porto Alegre
Centro de Exposições FIERGS
Sexta e sábado, de 10h às 20h, e domingo, de 10h às 18h

Florianópolis
Centro de Convenções de Florianópolis
Sexta e sábado, de 10h às 21h, e domingo, de 10h às 18h

14 a 16 de junho

Belém
Hangar - Centro de Convenções da Amazônia
Sexta e sábado, de 10h às 20h, e domingo, de 10h às 18h

Campinas
Parque D. Pedro Shopping
Sexta e sábado, de 10h às 21h, e domingo, de 10h às 18h

Recife
Centro de Convenções de Pernambuco
Sexta e sábado, de 10h às 21h, e domingo, de 10h às 18h

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Estudar nas grandes capitais brasileiras é o objetivo de muitos estudantes que moram em cidades do interior. Porém, se manter longe de casa gera altos custos financeiros e encontrar moradias nas metrópoles é uma tarefa difícil.

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Uma solução para quem não tem condições de comprar uma casa ou alugar uma residência é morar nas “casas dos estudantes”. Esses locais geralmente são vinculados a universidades e comportam alunos oriundos de cidades interioranas, sem grandes custos. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é uma das instituições de ensino que oferecem o serviço. De acordo com a assessoria de comunicação da instituição, existe uma casa para mulheres, com cerca de 80 alunas, uma unidade masculina, com capacidade para 190 estudantes, porém, essa está passando por uma reforma, que só deve ser concluída no início do ano que vem.

Uma casa mista (para homens e mulheres) também está sendo construída. Segundo a assessoria, a previsão é que a obra seja concluída em dois meses. Os estudantes, para conseguirem morar nesses locais, são submetidos a testes e avaliações sociais e financeiras. Duas vezes a cada semestre a UFPE abre o processo seletivo, que atualmente, tem inscrições disponíveis por meio da internet. Obrigatoriamente, todos os moradores devem ser naturais do interior.

Estudantes e diretoras

Na Casa do Estudante feminina da UFPE, localizada no bairro da Cidade Universitária, no Recife, existem várias regras. Uma diretoria formada por dez alunas cuida da administração do local e atenta para as normas. Algumas delas é a permanência de homens somente até a meia noite, divisão de tarefas, e manutenção de som agradável até às 23h.

Amanda Diniz (foto) é uma das diretoras e é natural da cidade de Lajedo. A estudante de biologia explica que as decisões da casa são tomadas a partir de assembleias realizadas com todas as alunas. Além disso, há comissões responsáveis por atividades diversas, como cozinhar. “A própria UFPE ajuda na limpeza e com a alimentação. Ainda recebemos uma bolsa de assistência financeira”, explica.

A casa possui espaços para estudo, alimentação, preparação de alimentos, dormitórios, entre outros. Ao todo, existem 16 quartos que podem comportar cinco pessoas cada. Segundo outra diretora da casa, Sandy de Oliveira, 21, apesar da boa condição de limpeza e estrutural da residência estudantil, algumas solicitações das estudantes ainda não foram atendidas.

“Nossa internet ainda é muito lenta e precisamos muito dela. É um recurso essencial para todas nós. Além disso, uma reforma iniciada na casa em 2011 não ficou da forma que queríamos. Pedimos, por exemplo, uma quadra com cobertura e um piso melhor. A cobertura até foi feita, mas, o piso continuou o mesmo e ainda retiraram as arquibancadas. Hoje, o espaço serve para estender roupas”, reclama.

Outra revindicação de Sandy, que é estudante de terapia ocupacional e natural da cidade de Salgadinho, é a demora da construção da casa mista. “Muitas meninas não conseguem passar na seleção pela pouca quantidade de vagas disponível. A solução para amenizar o problema é a construção da casa mista”, diz.

Como em todo local de convivência, existem divergências de opiniões entre as moradoras. As diretoras garantem que, de uma forma geral, as questões de indiferenças e problemas de afinidade não atrapalham seriamente a relação das estudantes. Uma estudante que não quis se identificar critica que muitas estudantes não cumprem as determinações da diretoria. “Aqui é cada um por si. Muitas meninas não fazem nenhuma tarefa. Existe aquela ideia de liberdade das novinhas que estão saindo de perto dos pais. Essas só querem saber de curtir”, opina.

Casa do Estudante de Pernambuco


Localizada no bairro do Derby, área central da capital pernambucana, a Casa do Estudante de Pernambuco (CEP) é uma organização social sem fins lucrativos que atende estudantes do interior há 83 anos. A instituição não tem vínculo com universidades ou faculdades, mas, recebe subsídios do Governo do Estado.

Em torno de 300 estudantes são atendidos atualmente pela CEP. Eles são beneficiados com alimentação, atendimento de saúde, e moradia, mas, esse último apenas para os homens. Mulheres são minoria (102) e não podem residir no local. A estrutura da casa conta com 40 apartamentos, banheiros, refeitório, salas de estudo, quadra esportiva, entre outros espaços. Alguns serviços como limpeza são terceirizados, porém, algumas coordenações, como a de saúde, são formadas pelos próprios estudantes, conforme suas áreas de atuação.

“A importância da Casa do estudante é muito grande. Nós acolhemos jovens sem recursos financeiros que, se não tivessem moradia, talvez não conseguiriam se formar”, conta o presidente da CEP, Alan Andrade. Segundo o presidente, uma das lutas dos estudantes é a aquisição de um anexo, localizado ao lado da CEP. O espaço servirá para a moradia feminina.

Depois de muita batalha, neste ano, os estudantes receberam da Superintendência do Patrimônio da União, um imóvel com 450 metros quadrados. Porém, o espaço está deteriorado e há a necessidade de uma reforma, estimada em cerca de R$ 350 mil.

De acordo com Andrade, o Governo do Estado informou que não existem recursos financeiros suficientes para a reforma neste ano. O poder público projeta um investimento no próximo ano, mas, não há garantia. A princípio, cerca de 50 alunas serão beneficiadas.

Dia a dia

Universitários, alunos de pré-vestibulares e estudantes do ensino médio residem na CEP. Como regra, todos devem ser oriundos de cidades do interior e são submetidos a testes parecidos com o da UFPE.

“A situação em relação a moradia é muito boa. Não tenho o que reclamar. Porém, o Governo do Estado precisa investir mais na CEP”, opina um dos estudantes, Jefferson Gomes, 18, natural da Mirandiba.

A organização dos quartos por parte dos estudantes não é tão prioritária. Porém, a administração da CEP tenta deixar tudo sob controle. O estudo também deve estar em dia para que os alunos continuem morando na casa. Uma reprovação, por exemplo, pode representar o fim da moradia.

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Depois de ter todos os barracos incendiados, os moradores da comunidade Caranguejo Tabaiares, localizado na Ilha do Retiro, na Zona Oeste da cidade, receberam a promessa do prefeito Geraldo Julio de ter uma nova moradia. O habitacional terá 420 moradias e vai abrigar 27 famílias atingidas pelas chamas.

De acordo com a prefeitura, a obra terá R$ 11,5 milhões, com recursos do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal, mas ainda não foi divulgado o local que as famílias irão morar. A localidade vai receber ainda a urbanização da PCR com pavimentação, esgotamento sanitário e drenagem.

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"Já havíamos feito a desapropriação do terreno, no dia 28 de fevereiro, para permitir que o habitacional fosse construído aqui. Infelizmente, o incêndio aconteceu antes do lançamento desse habitacional. Mas as famílias foram atendidas pela Prefeitura do Recife com medidas emergenciais, por meio da doação de colchões e cestas básicas", afirma Geraldo Julio.

Agentes da Defesa Civil cadastraram as 27 famílias atingidas. Ao todo, 20 delas foram levadas para casa de parentes, quatro para o Centro Público de Economia Popular e Solidária Maria Luzinete da Costa, situado na própria comunidade e outras três famílias para abrigos.

Com informações da assessoria

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Idosos, adultos e crianças se mobilizaram na manhã desta segunda-feira (11), em frente à Procuradoria Geral do Estado (PGE), Centro do Recife, para reivindicar a decisão do governo do Estado que ganhou na justiça, a liminar de reintegração de posse. O grupo formado por mais de 100 pessoas alegam que a área de 110 hectares, localizada na Vila do Campo, em Porto de Galinhas, Litoral Sul, é habitada há mais de 30 anos e eles não têm para onde ir.

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Com faixas, cartazes e mega fone, os moradores gritavam frases como: “governador cadê você, eu vim aqui só pra te ver”; “Cadê o respeito do Estado com a propriedade de seu povo”; “Isso é covardia, queremos moradia”, entre outras cobranças.

De acordo com o presidente da Associação dos Moradores da Vila do Campo, Afonso Henrique, o terreno onde moram 250 famílias foi vendido pelo Estado em 2006 a um grupo de hotelaria chamado do Teixeira Duarte e, em 2007, o governo entrou na justiça pedindo a saída das pessoas sem indenizá-las. “Depois desse pedido, no ano de 2008, Estado assinou um contrato de compra e venda com o grupo e agora, em 2013, saiu uma limiar de reintegração de posse em favor do Estado dando um prazo até 7 de março para sairmos, mas não vão relocar as pessoas”, explicou.

Uma das moradoras mais antiga da Vila, a ambulante Solange Maria da Conceição, 62 anos, que mora há 28 anos no local lamentou ver sua casa marcada para ser derrubada. “Criei 12 filhos lá e já tenho 15 netos e agora vejo a polícia chegar e não nos oferecer nada. A minha vida e a vida dos meus filhos estão lá, e não posso sair e ficar desamparada” desabafou.

Durante o protesto, que interditou duas vias da Rua do Sol uma comissão formada por cinco representantes da comunidade reivindicante conversou com o procurador geral do Estado, Thiago Norões. Na reunião, ficou decidido que a procuradoria mediará o diálogo entre o Município de Ipojuca e o Estado, com intuito de encontrar um local até aproxima sexta-feira (15) e sugerir as moradores que saiam de imediato para esse novo espaço, para que seja cumprida a ação judicial.

“Desde 2007 que foi constatado irregularidades na ocupação do terreno e, nos últimos dois anos, o número de invasões no local aumentou. Então, conversei com a comissão e ficou acertado que ao longo dessa semana buscaríamos alternativas de relocação e não avançaremos no processo. Ou seja, não tomaremos nenhuma medida de execução”, garantiu o procurador Thiago Norões. 

Afonso Henrique também opinou sobre a situação e disse que possivelmente há interesses políticos. “Eu acho que o governo deveria se preocupar mais com a população e não com os investimentos externos. O Brasil já foi roubado muito pelos portugueses e não tem porque vir novamente aqui e desalojar tantas famílias” criticou.

De acordo com o procurador geral do Estado, a área comprada pelo grupo português é de 70 ha, mesmo assim os outros 40 ha deverão ser liberados porque são áreas do Estado. Thiago Norões também informou que do espaço comprado pela empresa estrangeira parte será construído resortes e parte deverá ser edificado equipamentos públicos como parques, num acordo feito entre a empresa e o Estado, o que denota-se um interesse do governo pela desapropriação do espaço. 

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Apesar de ter um discurso afiado declarando sempre que permanecerá ajudando a presidente Dilma Rousseff (PT) a governar o País, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) criticou a falta de habitação no Brasil. A reclamação veio durante a participação do socialista na entrega de 487 casas do conjunto habitacional em Timbaúba, Mata Norte do Estado, nessa quarta-feira (20).

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As habitações entregues fazem parte do Programa 'Minha Casa, Minha Vida' e tiveram um investimento de R$ 18 milhões, oriundos do Governo Federal, e todas contam com esgotamento sanitário e abastecimento de água. Mesmo assim, o gestor estadual comentou na situação não só do Estado, mais de todo o País, em relação a moradias. “Cerca de quatro milhões de famílias estão sem moradia no país e para acabar ou minimizar esse déficit é preciso ter coragem”, enfatizou Eduardo destacando que até o fim do seu Governo cerca de 100 mil casas terão sido entregues á população pernambucana.

Apesar da critica, Eduardo Campos vibrou junto com as famílias a nova conquista da comunidade local e disse que essa casa representava mais um passo para a felicidade. “Tenho uma alegria imensa em presenciar a realização de mais um sonho para essas famílias batalhadoras”, completou o governador.

Quem também enalteceu a entrega foi o prefeito da cidade, Marinaldo Rosendo (PSB). Ele agradeceu o apoio do governador nas ações do município e revelou que outras 350 casas serão erguidas na cidade. “Tivemos muito cuidado para selecionar os moradores desse habitacional, assim evitamos injustiças”, finalizou o prefeito.

 

O sonho dos moradores da extinta Vila Oliveira de passar o Natal numa casa nova está virando pesadelo. Na última terça-feira (18) as 20 famílias, que tiveram suas casas demolidas no mês de novembro, receberam as chaves de moradias provisórias no Conjunto Habitacional Lagoa Olho D’água, em Cajueiro Seco, Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Mas segundo eles, quando chegaram nessa quarta-feira (19) para conhecer o local, não foram recebidos. 

“Alguns apartamentos estavam sem portas, com as janelas e banheiros quebrados, sem água e sem energia. Muitas fechaduras foram trocadas e nem conseguimos entrar”, contou um dos moradores, Isaías Santos. O ato de vandalismo, conforme ele, teria sido praticado por pessoas de outras comunidades que também aguardavam por moradia. 

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Em meio à confusão, a polícia foi chamada e a situação parcialmente controlada. Mesmo assim, os moradores da Vila Oliveira continuam com medo. De acordo com eles, a região onde o habitacional foi construído não tem policiamento. “Nós já fomos despejados, tivemos nossas casas destruídas e quando achávamos que essa situação estava acabando, acontece isso”, desabafou Isaías. 

A advogada dos moradores, Maria José do Amaral, acredita que seria importante que uma patrulha da Polícia Militar permaneça no local enquanto a situação não for resolvida. “Também é indispensável a presença de um assistente social para conscientizar esses outros moradores”, afirmou.

A mudança para o Habitacional Lagoa Olho D’água, inicialmente programada para ontem (19), deve começar nesta quinta-feira (20). A Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab) disponibilizou caminhões que farão o transporte dos móveis e pertences de todas as famílias. 

Mais de 300 famílias de baixa renda receberam os títulos de posse de imóveis, nesta quinta-feira (6). Os contemplados são moradores das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) Brasília Teimosa, Vila São Miguel (Afogados), Vila Felicidade (Caxangá) e Torrões.

Com a regularização fundiária dessas áreas, as 316 famílias receberam a escritura de suas casas. O documento garante a propriedade definitiva da residência e a legalidade dos imóveis. Do total de títulos de posse emitidos pela Prefeitura do Recife (PCR), são 119 em Vila São Miguel; 95 em Vila Felicidade; 37 em Brasília Teimosa; e 66 nos Torrões.

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A última etapa do Conjunto Habitacional Mangueira da Torre, na Zona Norte do Recife, será inaugurada na noite desta quinta-feira (29). As famílias irão receber 16 apartamentos, que complementa as 69 unidades previstas no projeto original.

Os dois blocos de quatro andares, com dois apartamentos por andar, estão localizados na Rua Antônio Cordeiro, nas proximidades da Avenida Beira Rio. Cada moradia tem 40 metros quadrados de área construída, equipada com sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço.

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Além do habitacional, o projeto de urbanização incluiu a implantação de um novo sistema de esgotamento sanitário, abastecimento d’água, pavimentação em paralelo e drenagem de quatro ruas, seis travessas e 16 acessos. A obra contou com o investimento total de R$ 5,2 milhões.

 

Com informações da assessoria

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