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Em meio a um cenário de desmonte da cultura nacional, os realizadores de audiovisual estão se vendo quase que desamparados. Os festivais estão lançando mão, inclusive, de campanhas de financiamento coletivo para poderem acontecer, a exemplo do Janela Internacional de Cinema do Recife que busca arrecadar R$ 30 mil para viabilizar sua edição de 2019.

Um dos apoiadores do evento, no entanto, anunciou nesta terça (29), um reforço para sua realização. A Prefeitura da Cidade do Recife, na tentativa de suprir a lacuna deixada pela saída de alguns patrocinadores do festival, decidiu oferecer R$ 100 mil para sua realização. O montante é quase o dobro do que vinha sendo praticado em anos anteriores. 

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O Janela Internacional de Cinema do Recife acontece no Cinema São Luiz e, este ano, comemora sua 12ª edição. O festival de 2019 será marcado pela ausência de patrocínios importantes como o da Petrobras - que não existe mais - e o do edital do Funcultura, que continua travado por conta de problemas junto a Agência Nacional do Cinema (Ancine). 

Tentando furtar 22 potes de Nutella, uma mulher, de 26 anos, foi presa em um supermercado localizado na cidade de Patrocínio, Minas Gerais. Foram os funcionários que perceberam a ação da suspeita e a detiveram até a chegada dos policiais.

Depois que as imagens do sistema de segurança confirmaram o furto, a mulher, que não teve o seu nome revelado, confessou o crime. Segundo ela, o produto iria ser revendido nas redes sociais por R$ 10 cada. 

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De acordo com o Correio Braziliense, a suspeita disse que já havia furtado o creme de avelã outras noves vezes antes de ser pega no flagra. A mulher foi encaminhada para a delegacia de polícia e o material foi apreendido.

A nova camisa do Sport, apresentada na noite desta quinta-feira (15), não expõe apenas as cores rubro-negras. O manto também traz a marca do supermercado “Big Bompreço”, que tenta resgatar a tradição de um dos estabelecimentos com forte atuação em Pernambuco.

Ao LeiaJá, o vice-presidente de marketing do Sport, Diogo Noronha, afirmou que o supermercado procurou o clube para estampar a marca apenas no próximo jogo, no sábado, diante do Botafogo de Ribeirão Preto. No entanto, Noronha revelou que o Sport tenta um patrocínio mais longo, pelo menos até o fim do ano.

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Segundo o vice-presidente de marketing, o Big Bompreço pediu para o clube não revelar os valores do patrocínio. Noronha disse, porém, que a quantia ajudará a fechar a folha de pagamento deste mês.

Atualmente o Brasil tem passado por uma crise econômica. Porém o 'país do futebol' tem visto nos últimos anos um crescimento de investimento das instituições financeiras no futebol mostrando que dentro das quatro linhas a crise passa longe.

Claro que isso não significa que a maioria dos clubes vivem na bonança financeira, mas o fato de várias instituições investirem no futebol revela que a crise econômica não tem sido empecilho para bancos e instituições financeiras no geral apostarem no futebol.

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O caso mais conhecido de todos é o da instituição financeira Crefisa, que desde 2015 tem feito um grande investimento no Palmeiras e ajudado o clube nas conquistas dos brasileiros de 2016 e 2018 e a Copa do Brasil de 2015. Em janeiro de 2019, o clube anunciou a renovação com a instituição até 2021. São 81 milhões de reais por ano, o que pode chegar em mais 400 milhões até o fim do contrato.

Outro caso que vem chamando atenção pelo poder financeiro é o do Flamengo. Com treinador e jogadores provenientes do futebol europeu, o Flamengo tem montado uma verdadeira seleção, e claro que tem um banco por trás disto tudo. O Bs2, com sede em Belo Horizonte, assinou acordo com clube em 2019 de 15 milhões de reais por ano. Apesar de parecer uma valor pequeno, o acordo ainda prevê o valor R$ 10 a cada conta aberta no banco. O calculo é de que esse valor pode chegar a até 45 milhões de reais.  

Recentemente o Corinthians firmou contrato com o banco BMG por cerca de 30 milhões por ano. O clube e o banco inclusive lançaram uma espécie de ‘oferta’ para os sócios-torcedores inadimplentes. Basta que o torcedor que não esteja em dia com sua mensalidade abra uma conta no banco parceiro e sua divida com clube será perdoada.

No Rio Grande Sul não é novidade. Grêmio e Internacional são patrocinados por uma instituição pública, a Banrisul. Em Minas Gerais Atlético-MG tem o BMG como patrocínio master, o mesmo do Vasco e o Cruzeiro o banco digital Digi +. O São Paulo que enlouqueceu a janela de transferência com Dani Alves e Juanfran tem o banco Inter como parceiro. O banco inclusive levou torcedores para apresentação de Dani Alves como ação promocional.

Parece até uma realidade paralela, no país em que todos os dias se fala em crise e em reformas o futebol tem sido um grande atrativo para as instituições financeiras que não temem em investir no futebol.

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A falta de apoio para algumas modalidades obriga alguns atletas a usarem a criatividade para cobrir as despesas. Gabriel Bona de 16 anos optou por vender biscoitos para disputar o Mundial de Jiu-Jitsu na Califórnia em maio deste ano. O esforço valeu a pena e Gabriel voltou com a medalha de ouro.

A competição foi realizada na Califórnia, Estados Unidos. Gabriel nasceu nos EUA, seus pais tentavam uma vida melhor por lá, mãe faxineira e pai pedreiro. Os pais retornaram ao Brasil devido a alguns problemas de saúde do atleta que teve uma parada cardíaca logo no nascimento. Com oito anos incentivado por um tio começou no Jiu-Jitsu. No mundial Gabriel lutou na categoria peso pesado, no juvenil. O atleta ainda está no ensino médio e vive na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

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Em entrevista ao portal Extra o jovem explicou de onde surgiu a iniciativa: “A ideia de vender biscoitos surgiu após eu perceber que não poderia viajar para as competições internacionais sem dinheiro. Não tinha outra opção, meus pais não têm condições de bancar. Eles também não permitiram que eu parasse de estudar para trabalhar. Então, foi o jeito", disse.

Gabriel compra os biscoitos por 15 e reais e revende por 30. Dessa forma ele arrecadou os 6 mil reais necessários para arcar com as despesas do Mundial. “Fiz cálculos de quanto eu teria que arrecadar nas vendas para poder viajar, incluindo os gastos com passagem, alimentação e estadia. Meus pais me ajudam muito com esse controle”, relatou.

Além do mundial Gabriel já conquistou por duas vezes o sul-americano e o Campeonato Brasileiro. Em setembro um novo desafio pela frente. O pan-americano Nogi que será realizado em Nova York. Gabriel segue sua busca por patrocínios, enquanto eles não aparecem a solução é a mesma. Vender biscoitos para juntar os R$10 mil necessários para participar da competição.

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Quatro skatistas brasileiros cotados para representar o País nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 e com chances de pódio foram anunciados nesta quarta-feira como novos patrocinados da BV, a marca de varejo do Banco Votorantim. Rayssa Leal e Kelvin Hoefler, do street, e Yndiara Asp e Murilo Peres, do park, vão receber um apoio financeiro por um ano, com possibilidade de renovar por mais um.

"Fiquei muito feliz com esse apoio e pelo diferencial da parceria, que incentiva a gente a realizar projetos. Minha meta a longo prazo é poder desenvolver o mercado do skate no Brasil. Tenho ideias para tentar revitalizar pistas, até porque o skate foi minha escola de vida", afirmou Murilo Peres.

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Os valores de patrocínio não foram revelados. A intenção da BV é ajudar atletas promissores e expandir a plataforma que foi lançada em novembro do ano passado unindo esporte e educação por meio da inclusão. "O skate está vindo de uma transição de estilo de vida para competição e é uma modalidade que tem muito pouco apoio fora do meio", explicou Gabriel Ferreira, diretor executivo do Banco Votorantim.

A presença da instituição financeira numa modalidade de esporte radical evidencia o momento do skate no mundo. Após entrar no programa olímpico, ele está pulando os muros da comunidade do skate e chamando a atenção de grandes empresas de outros setores da economia.

"O fato de o skate entrar na Olimpíada faz ele ser mais respeitado e visto por outros olhos. É muito bom esse apoio de marcas fora do skate, que ajuda a nos dar suporte para viver disso. Está melhorando bastante e vejo até pessoas mais velhas, que antes tinham certo preconceito, começam a te admirar. O cenário está mudando", comemora Yndiara Asp.

Além do quarteto do skate, a BV apoia institutos de nomes que fizeram história no esporte nacional, como Serginho Escadinha e Ana Moser (vôlei), Flávio Canto (judô), Marcelinho Machado (basquete), Mauro Menezes (tênis) e Bob Burnquist (skate). Para este ano, o foco será nesses seis projetos. "Mas com certeza daremos apoio para outras verticais no futuro, mas não agora", avisou Ferreira.

O Santos tem um novo patrocinador. O alvinegro da Vila Belmiro anunciou nesta terça-feira (14) o apoio do site Casa de Apostas. A empresa, que atua no segmento de apostas esportivas, vai ocupar o espaço na altura da omoplata da camisa santista. O contrato vai até o final do mês de maio de 2020.

O Casa de Apostas se junta a outros seis patrocinadores que ocupam espaço na camisa do Peixe. A marca do novo anunciante deve estar estampada na camisa santista no duelo válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG nesta quarta-feira (15), às 19h15, no Estádio Independência, em Belo Horizonte.

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Em seu uniforme, o Santos abriga as marcas de seus patrocinadores nas costas, no calção, na barra da camisa, dentro dos números e nos meiões de seus atletas. Ainda há disponibilidade de espaço nas mangas e no local do patrocinador master, que é estampado na região do abdome.

Após uma série de manifestações, alguns patrocinadores do jantar de gala em Nova York que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) participará no próximo dia 14 de maio, retiraram suas participações do evento.

Na ocasião, o presidente brasileiro vai receber o prêmio de “Personalidade do Ano”. A companhia aérea norte-americana Delta, o jornal britânico Financial Times e a consultoria Bain & Company são algumas das empresas que confirmaram a retirada do patrocínio nesta sexta-feira (3).

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A onda de cancelamento do incentivo aconteceu à medida que aumentou a pressão de ativistas para que a premiação fosse cancelada. O evento é uma tradicional solenidade da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos.

Manifestantes brasileiros e americanos de 12 grupos diferentes, incluindo vários ambientalistas e ativistas LGBT, protestaram contra Bolsonaro todas as noites em frente ao hotel Marriott Marquis na Times Square, no coração de Manhattan, onde será realizado o jantar.

Inicialmente o evento aconteceria no Museu de História Natural de Nova York, mas foi transferido de local após receber uma avalanche de críticas - inclusive do prefeito de Nova York, Bill Blasio.

As manifestações contra o presidente Bolsonaro foram promovidas pelo senador estatal de Nova York Brad Hoylman, que é homossexual. O ato já recolheu mais de 53.000 assinaturas.

O governo do Canadá concedeu asilo a uma mulher que ajudou a esconder o americano Edward Snowden durante sua fuga para Hong Kong após ele tornar público detalhes da atuação da agência americana de vigilância NSA no mundo, informou nesta segunda-feira uma associação para a proteção dos direitos dos refugiados.

"Vanessa Rodel e a filha de 7 anos, Keana, estão atualmente em um voo que partiu de Hong Kong e que aterrizará no aeroporto Pearson, em Toronto, nesta noite", indica um comunicado da associação For The Refugees, acrescentando que as duas viajarão na terça-feira para Montreal onde ficarão como refugiadas patrocinadas pelo setor privado.

Consultado sobre este caso durante uma entrevista à imprensa, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, se negou a comentar sobre um "caso específico".

O Departamento de Imigração do país também não ofereceu mais detalhes, mas informou através de um e-mail enviado à AFP que, "em circunstâncias excepcionais", os trâmites de asilo poderiam ser "acelerados" em relação aos procedimentos habituais.

De acordo com o jornal local National Post, outros cinco cidadãos do Sri Lanka seguem esperando a resposta do governo canadense sobre seus pedidos de asilo.

Natural das Filipinas, Rodel escondeu Snowden em seu apartamento de Hong Kong em 2013, após o ex-analista de sistemas da NSA revelar a existência de um sistema global de vigilância e monitoramento de comunicações e internet, segundo a Rádio Canadá.

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O Clube do Remo realizou na última quinta-feira (14) o lançamento do seu novo uniforme para a temporada, e também anunciou uma parceria com a UNAMA – Universidade da Amazônia, que irá beneficiar tanto o clube quanto os alunos da universidade. O evento ocorreu em uma casa de shows na Cidade Velha e contou com a presença de dirigentes, jogadores e torcedores do Leão Azul.

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O Remo vai disponibilizar vagas de estágio para alunos dos mais variados cursos, dentre eles Educação Física, Nutrição, Psicologia, Serviço Social e Enfermagem. A expectativa é que esses acadêmicos possam ser contratados como profissionais, assim que se formarem.

A coordenadora do curso de Educação Física da UNAMA, professora Nazaré Bello, se mostrou muito confiante com a parceria. “O Remo está abrindo uma porta para que esse acadêmico possa ingressar no mercado de trabalho e, quem sabe, ao término da sua graduação ser contratado como profissional”, disse. Os alunos irão atuar de forma acadêmica dentro do clube, e poderão oferecer serviços específicos de cada curso.

A UNAMA marcou presença no evento com um estande, distribuiu brindes e até realizou concursos de embaixadinha com os torcedores azulinos. Para Daniel Araújo, que participou da festa, a parceria é importante, pois fortalece ambas as marcas. “Essa colaboração é interessante, porque ajuda os torcedores a conhecerem mais a UNAMA, e vai ter o retorno para o clube também, que é muito importante”, comentou o torcedor.

O presidente do Remo, Fábio Bentes, reforçou a importância dessa ação em conjunto do clube e universidade. “A academia sempre se notabiliza por novas práticas e eu tenho certeza que esse intercâmbio, tendo à disposição toda a estrutura da UNAMA através das suas clínicas e alunos, conseguirá qualificar cada vez mais o nosso grupo de jogadores”, contou o presidente.

Próximo do fim do evento, após diversas apresentações musicais, o ápice da noite chegou. Vindo da Baía do Guajará, por meio de remadores, a nova camisa do Leão foi apresentada, para festa dos torcedores no local, com um design mais minimalista e retrô. “Eu achei muito interessante, principalmente o marketing que eles estão fazendo, foi bem criativo. Espero que os jogadores honrem a camisa do Leão”, comentou Marcos Sagica, torcedor do Remo.

Por Lucas Neves.

 

 

O complexo de cinemas Cine Belas Artes, localizado na rua da Consolação, na região da avenida Paulista, em São Paulo, vai perder o patrocínio da Caixa Econômica Federal a partir da próxima quinta-feira (28). O corte faz parte da reestruturação de apoios culturais relacionados à Lei Rouanet anunciados pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) no dia 12 de fevereiro.

Com isso, o cinema, que possui o valor do aluguel de R$ 2 milhões por ano, deve fechar as portas em dois meses caso não encontre novos patrocínios. Esse é o prazo que o dono do Belas Artes, André Sturm, afirmou, em entrevista a Folha de São Paulo, ter acertado com o proprietário do imóvel onde ficam seis salas de cinema.

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“Esclarecemos que, com o término da vigência do contrato entre a Caixa e o Cine Belas Artes, foi solicitado ao patrocinador a retirada da marca. A Caixa informa que os contratos de patrocínio do banco estão sob análise e que demandas relativas aos projetos culturais e seus desdobramentos são tratadas diretamente com os proponentes ou patrocinados”, afirmou o banco estatal em comunicado.

O Cine Belas Artes é conhecido por promover a exibição de filmes clássicos e séries especiais dedicadas a cineastas, como a mostra em homenagem ao Grande Otelo, que ficou à disposição para visita pública em 2018.

 

O Corinthians confirmou nesta quinta-feira o banco mineiro BMG como novo patrocinador master. A entrevista coletiva para dar detalhes da nova parceria acontecerá na próxima terça com a presença do presidente do clube, Andrés Sanchez, e um representante da instituição bancária.

O diretor de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg, informou por meio de vídeo na TV Corinthians que já recebeu uma parte do valor combinado. "Teremos um contrato de parceira. O quanto o Corinthians vai fazer de arrecadação não tem limites. Mas um bom indicador de quanto o banco confia no sucesso disso é que nós já estamos recebendo adiantado, à vista, por conta desse resultado fantástico, R$ 30 milhões".

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Também aproveitou para provocar o rival Palmeiras, que tem como patrocinador a Crefisa, concorrente do BMG na área de crédito consignado. "Nós queríamos alguém que fosse parceiro do clube. Alguém que viesse para a nossa camisa não porque tem ambições políticas dentro do clube", provocou em referência a Leila Pereira, hoje presidente da Crefisa, que tem pretensões de comandar o clube alviverde.

Márcio Alaor, executivo do banco BMG, que estava ao lado de Rosenberg no vídeo, informou que os torcedores podem contribuir para maior arrecadação do clube. "O Corinthians vai ganhar também. Se eles (torcedores) abrirem conta conosco, aplicarem, aderirem produtos certamente isso vai ter retorno para o clube. Não temos ambição política nenhuma".

NAS REDES - As provocações, no entanto, estão nas redes sociais desde a tarde de quarta-feira. O BMG passou a fazer posts em referência à parceira palmeirense. O banco mineiro disse que se batesse a marca de 21 mil curtidas, o número de seguidores da Crefisa na ocasião, anunciaria uma novidade às 12h30 desta quinta. A Crefisa respondeu: "a cor da inveja está tirando o seu sono?".

No início da tarde, o BMG bateu 60 mil seguidores e, conforme o prometido, confirmou o acerto com uma mensagem enigmática: "não é só patrocínio". A expectativa é que a parceria ajude também o clube a contratar reforços e também arcar com despesas como o salário dos jogadores.

Ao acertar com seu patrocinador master, o Corinthians atingirá a meta de valor estipulada para este ano com patrocinadores. A parceria será de dois anos, até o término do mandato do presidente Andrés Sanchez, e deve render por volta de R$ 30 milhões/ano ao time alvinegro.

O clube já tinha garantida a arrecadação de R$ 20 milhões do acordo com a Nike e mais R$ 15 milhões com outros três anunciantes menores: Poty, que estampa a parte de trás do calção; Universidade Brasil, no ombro; e PES, na barra da camisa. Tudo somado dá cerca de R$ 65 milhões. A diretoria estipulou arrecadar R$ 64 milhões em patrocínios na atual temporada.

O uniforme do Corinthians ainda tem potencial para render um total de R$ 80 milhões, de acordo com fontes do mercado. Ainda há três espaços a serem preenchidos na camisa. A parte que fica em cima do número, nas costas, deverá continuar com a Positivo. Faltam detalhes para a renovação.

O marketing do Corinthians também está negociando com outra empresa para estampar a barra de trás da camisa. O acordo estaria adiantado e pode ser fechado na próxima semana. Com isso, restará só a manga.

Corinthians e BMG chegaram a um acordo na última quarta-feira, o que encerrou um período de quase dois anos sem uma marca para estampar a parte mais nobre da camisa do clube. A estreia do novo uniforme será na primeira partida do Campeonato Paulista, neste domingo, contra o São Caetano, na Arena Corinthians, em São Paulo.

O Corinthians estava sem o principal anunciante no uniforme desde abril de 2017, quando encerrou o acordo com a Caixa Econômica Federal, que pagava cerca de R$ 25 milhões por ano. Para conseguir o novo patrocinador, o clube contou com a ajuda do empresário Giuliano Bertolucci, que tem boa relação com Ricardo Guimarães, dono do BMG. O agente aproximou a diretoria e o banco, facilitando a negociação.

Os patrocínios são parte dos R$ 399 milhões que o clube pretende arrecadar em 2019. O valor inclui ainda direitos de TV e renda dos jogos, entre outros.

A Caixa Econômica Federal (CEF) postou nota corrigindo um tweet publicado por Jair Bolsonaro (PSL). Na postagem, o presidente eleito chamou de “absurdo” o suposto gasto de “R$ 2,5 bilhões em publicidade e patrocínio neste último ano”.

Em seu site, o banco postou os gráficos de todos os anos desde 2011 de seus investimentos em ambas as áreas. Em 2018, o real gasto total é de R$ 685 milhões.

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No comunicado oficial, a Caixa declarou que “as ações de comunicação do banco são voltadas para alavancagem de negócios, produtos e serviços e vem sendo reduzidas desde 2016. A CAIXA ressalta ainda que segue os ritos previstos na legislação e tem acompanhamento e fiscalização de órgãos de controle externo”.

Maior gasto apresentado na planilha, o de 2014, não chega aos R$ 900 milhões. (Divulgação/Caixa Econômica)

Na postagem, o presidente eleito ameaça ainda “rever todos esses contratos, bem como os do BNDES, Banco do Brasil, SECOM e outros”. O maior gasto indicado na planilha é o do ano de 2014, que não chega aos R$ 900 milhões.

O futuro da equipe de ciclismo mais bem-sucedida da última década foi colocado em dúvida nesta quarta-feira quando a Sky anunciou a sua retirada do esporte, na sequência da aquisição da gigante europeia de TV paga pela empresa norte-americana Comcast.

O Team Sky, que teve um ciclista como vencedor em seis das últimas sete edições da Volta da França, terá de competir em 2020 com um nome diferente e se conseguir um novo patrocinador.

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"O fim de 2019 é o momento certo para nós seguirmos em frente quando abriremos um novo capítulo na história da Sky e voltaremos nosso foco para diferentes iniciativas", disse o chefe-executivo da Sky, Jeremy Darroch.

A equipe recebeu 25,3 milhões de libras (aproximadamente R$ 123,5 milhões) em patrocínios no ano passado da Sky e da 21st Century Fox, que detinha a maior participação na empresa de TV paga.

"Com a Sky saindo no final do próximo ano, a equipe está de mente aberta sobre o futuro e o potencial de trabalhar com um novo parceiro, caso a oportunidade certa se apresente", disse o gerente-geral do Team Sky, Dave Brailsford.

O Team Sky foi criado em 2009 por Brailsford, um ano após o ciclismo britânico conquistar 14 medalhas olímpicas nos Jogos de Pequim, com o objetivo de ser o primeiro time do país a ser campeão da Volta da França.

"O Team Sky começou com a ambição de construir uma equipe limpa, uma equipe vencedora em torno de um núcleo de ciclistas e dirigentes britânicos. O sucesso da equipe tem sido o resultado do talento, dedicação e trabalho duro de um grupo notável de pessoas que constantemente se desafiou em busca de níveis mais altos de desempenho. Nada disso teria sido possível sem a Sky", disse Brailsford.

Bradley Wiggins ganhou a mais prestigiosa prova do ciclismo em 2012, mas posteriormente o resultado ficou marcado por controvérsias. Um comitê parlamentar britânico disse no início deste ano que a equipe Sky cruzou a "linha ética" sobre o uso terapêutico de medicamentos a partir da obtenção de exceções para permitir que Wiggins tomasse um corticosteroide poderoso para se preparar para aquela edição da Volta da França. Wiggins e Sky negaram ter cometido erros.

Desde então, a Sky só não venceu a Volta da França em 2014, em que o italiano Vincenzo Nibali triunfou pela Astana. Os outros títulos da equipe foram conquistados por Chris Froome, em quatro oportunidades, e Geraint Thomas, neste ano.

Realizado de forma ininterrupta há 16 anos, o Festival Estudantil de Teatro e Dança, fundado e realizado pelo produtor Pedro Portugal, está correndo risco de não ter a próxima edição. A falta de apoio financeiro para pagar os custos de realização do evento é a principal razão das dificuldades de manutenção do evento.

O festival vem ajudando a formar, revelar e apoiar novos talentos das artes cênicas em Pernambuco, incentivando ao mesmo tempo a cultura e a educação. “Várias pessoas muito importantes passaram no festival estudantil”, ressalta o produtor.

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Apesar da importância do festival, ano após ano as dificuldades para conseguir aportes financeiros seguem as mesmas. Entre a escassez de editais de incentivo à cultura, falta de apoio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e de patrocínio privado tanto diretamente como através da Lei Rouanet, Pedro afirma que vem tendo que arcar sozinho com as despesas necessárias para a realização do festival, que tem 10 dias de duração todos os anos. 

“Em Pernambuco só tem um edital, o Funcultura, e em 16 anos conseguimos 3 vezes passar no Funcultura, então a dificuldade é muito grande. Eu não aguento mais fazer um evento desse porte sem apoio, fica muito difícil”, disse o produtor do festival ao LeiaJá

As dificuldades, de acordo com ele, não são recentes e nem têm a ver com a crise econômica pela qual o país vem passando, mas com uma falta de interesse dos governantes em dar suporte às artes e à educação: “A dificuldade é que a educação e a cultura no brasil não são levadas a sério, ninguém investe”, afirma Pedro, que também se queixa da má distribuição dos recursos financeiros públicos. “Sempre tem dinheiro para os mesmos. Só dois ou três festivais têm apoio e os outros não. Não estou desmerecendo os outros, eles merecem e nós também”, argumenta. 

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Com 1 bilhão de usuários ativos, o Instagram é a rede social que está na tela inicial de quase todos os celulares. Não é para menos que as celebridades estão ganhando rios de dinheiro com a publicação de fotos patrocinadas na plataforma. Entre os que mais faturam, estão a empresária Kylie Jenner, a cantora Selena Gómez e o jogador Cristiano Ronaldo. Já entre os brasileiros, Neymar, Camila Coelho e Gracyanne Barbosa encabeçam o ranking.

Segundo o ranking divulgado anualmente pela empresa britânica Hopper HQ, Kylie Jenner é a celebridade que mais ganha dinheiro com a publicação de fotos na rede social. Cada post patrocinado dela vale US$ 1 milhão. Selena Gómez ocupa a segunda posição (US$ 800 mil), seguida pelo português Cristiano Ronaldo (US$ 750 mil), Kim Kardashian (US$ 720 mil) e Beyoncé (US$ 700 mil).

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Em bem menor quantidade, os brasileiros também marcam presença no ranking. Neymar aparece em 8º lugar. Cada post do jogador brasileiro no Instagram vale US$ 600 mil. A blogueira Camila Coelho surge na 42ª posição (US$ 10,750 mil), e a musa fitness Gracyanne Barbosa conquistou o 45º lugar (US$ 10 mil).

Em 2017, um influenciador não cobrava mais de US$ 550 mil por post. Neste ano, o valor quase duplicou. "Não estou surpreso que Kylie Jenner tenha liderado a lista deste ano, no que diz respeito ao marketing de mídia social, ela está no limite", informou o cofundador da Hopper HQ, Mike Bandar.

"Kylie foi apresentada ao público por meio do reality show de sua família, mas ela criou sua própria carreira de bilhões de dólares e aproveitou o poder do Instagram para construir uma empresa global, leal e engajada, seguindo as marcas que estão dispostas a pagar caro!", completou.

Os influenciadores têm a obrigação de identificar os posts do Instagram que são propaganda, para que o público fique ciente de que eles foram pagos para fazer isso. A lista completa está disponível neste link.

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta terça-feira que assinou um acordo com uma das maiores redes de atacado do Brasil até o final de 2019, com possibilidade de prorrogação, para dar nome ao principal torneio da entidade: o Campeonato Brasileiro. A partir da rodada que começa nesta quarta-feira, a 13.ª, o mais tradicional torneio do país será chamado de Brasileirão Assai.

"O compromisso é baseado no interesse da empresa em relacionar sua marca ao Brasileirão, uma das competições mais importantes e vitrine de talento para o mundo", disse Gilberto Ratto, diretor de marketing da CBF.

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A marca do Assaí Atacadista passa a ser associada ao logo do Brasileirão na divulgação de conteúdos oficiais e nas propriedades comerciais da competição. Também estão sendo estudadas ações nas lojas para ativar a parceria junto aos torcedores.

O Assaí tem 130 lojas em 18 Estados do país, por onde passam aproximadamente 214 milhões de clientes por ano. A rede fechou 2017 com vendas brutas de R$ 20,1 bilhões, em uma expansão de 28% em relação ao ano anterior.

A diretoria do Santos enfim confirmou a renovação do contrato de patrocínio com a Caixa. Segundo revelou o clube nesta quarta-feira, o novo vínculo vai até dezembro deste ano. A expectativa inicial era de que a ligação entre clube e banco fosse estendida até maio do próximo ano.

O Santos não revelou os valores envolvidos no acerto, mas o clube deve receber R$ 10 milhões pela renovação. Se o time conquistar o Brasileirão, a Copa do Brasil e a Copa Libertadores, a cifra poderá atingir R$ 16 milhões. Não era o valor que o clube buscava, mas, diante das dificuldades na negociação, a diretoria aceitou a proposta do banco.

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A Caixa já voltará a estampar a camisa santista nesta quinta-feira, na partida contra o Luverdense, pela ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O jogo, que começará às 21h45, será disputado na Vila Belmiro.

Além do patrocínio master da Caixa, o clube paulista conta com outros três apoiadores: a Algar, a Philco e a Umbro, que é a fornecedora dos uniformes.

As denúncias de abuso sexual na ginástica artística brasileira podem provocar consequências na Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). A Caixa, patrocinadora da entidade, está atenta aos desdobramentos das acusações e tem cobrado explicações. A estatal prega cautela, mas não descarta romper o contrato com a entidade.

"Esclarecemos que há cláusulas que resguardam a Caixa e o interesse público por ela tutelado enquanto entidade patrocinadora. A Caixa está avaliando todas as medidas cabíveis para a correta verificação dos fatos e consequências pertinentes", explicou o banco ao Estado.

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A situação tem mexido com a cúpula da estatal. O contrato possui cláusulas que permitem punições por multa ou até a quebra do acordo com a CBG. Os termos são mantidos sob sigilo. A maior preocupação é que as acusações manchem um pouco a imagem da atual parceira da confederação.

A Caixa patrocina a CBG desde 2006. Na última renovação de contrato, foi assinado um acordo de R$ 20 milhões pelo período de 2017 a 2020. No momento, é a única patrocinadora da entidade. Os recursos são fundamentais para o desenvolvimento da modalidade e para a manutenção dos atletas em atividade no exterior. Procurada, a confederação preferiu não se manifestar.

Ao todo, 40 ginastas e ex-ginastas afirmaram que foram vítimas de abusos sexuais praticados por Fernando de Carvalho Lopes entre 1999 e 2016, quando ele era técnico do Movimento de Expansão Social Católica (Mesc), clube particular de São Bernardo do qual foi afastado de todas as funções na semana passada, após as denúncias virem à tona.

No Comitê Olímpico do Brasil (COB), a Comissão de Atletas encaminhou uma representação para o Conselho de Ética da entidade pedindo esclarecimentos sobre a responsabilidade da CBG e do técnico Marcos Goto, coordenador de seleções, no caso. "O Conselho de Ética tem observado essa situação com extrema cautela. Recebemos a representação da Comissão de Atletas e vamos processar o caso nos termos do nosso Regimento Interno, no mais absoluto sigilo", explicou o advogado Alberto Murray Neto, presidente do conselho.

A confederação e Goto têm até quarta-feira para apresentarem sua defesa. Depois, os cinco integrantes do conselho (Murray, Guilherme Caputo Bastos, Ney Bello, Sami Arap e Bernardino Santi) vão analisar as justificativas e definir se será feita uma investigação. Goto foi acusado por alguns atletas de fazer piadas sobre os supostos casos de assédio, mas o profissional negou e se defendeu dizendo que nunca algum atleta o procurou para fazer denúncias.

"Os fatos eram tratados como boatos e podem ter gerado algum tipo de gracejo na época por muitos envolvidos na ginástica, inclusive entre os próprios atletas oriundos de São Bernardo do Campo, acolhidos por mim em São Caetano do Sul. Tanto parecia boataria que alguns atletas retornaram a treinar em São Bernardo com o mesmo treinador aqui dito", afirmou o treinador.

Uma das notícias que mais repercutiu nesta semana foi a deflagração da Operação Ratatouille, pela Polícia Civil de Pernambuco, para investigar a qualidade dos alimentos fornecidos para os alunos da rede pública do Cabo de Santo Agostinho durante a gestão do ex-prefeito José Ivaldo, mais conhecido como Vado da Farmácia. 

De acordo com a delegada Patrícia Domingos, titular da Delegacia de Crimes contra a Administração Pública (Decasp), o ex-prefeito também adquiriu, em nome de terceiros, diversos bens que chega até ao luxuoso carro da marca Porshe. 

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As denúncias não param por aí. Também está sendo investigado um contrato da prefeitura, ainda na gestão de Vado, para a realização de um show com o cantor evangélico André Valadão. No entanto, segundo as informações da polícia, a prefeitura não teria pago o valor de R$ 200 mil pelo show e, sim, pela gravação do CD e do DVD do artista.

A delegada Domingos falou sobre a suspeita. “O Tribunal de Contas de Pernambuco verificou que o cantor fez show em datas próximas cobrando R$ 70 mil e a prefeitura pagou R$ 200 mil para que fosse gravado um CD e um DVD. Houve um patrocínio para a gravação do CD particular sem que houvesse nenhuma contrapartida para o município. É como se o município tivesse doado esse dinheiro para o cantor e isso está sendo apurado porque caracteriza o crime de desvio de verba”, contou durante coletiva. 

Ela ainda destacou que houve superfaturamento em contratos diversos, além de pagamento por obras que não foram executadas como, por exemplo, telhado de uma escola que nunca existiu ou serviços realizados com material de qualidade inferior. Toda a documentação e o conteúdo dos celulares apreendidos serão analisados para dar continuidade às investigações. 

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