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Algumas semanas após ter anunciado o cancelamento do espetáculo, o ator, produtor e diretor José Pimentel afirmou ao LeiaJá, nesta quarta-feira (21), que o elenco está ensaiando e que a organização reduziu o orçamento para tentar viabilizar três apresentações, em março nos dias 30 e 31, encerrando o espetáculo no dia 1º de abril. Segundo Pimentel, a falta de recursos para pagar reparos e montagem da estrutura atrasa a organização da peça, e torna possível que não fique tudo pronto a tempo. 

“Não sabemos se conseguiremos montar tudo a tempo, devido à falta de recursos financeiros para montar a estrutura. Na hora que a gente não tem dinheiro para pagar a estrutura, atrasa a montagem, estou vendo a hora de não dar tempo. No momento não posso dizer vai ter ou não, a gente está ensaiando, eu meio que estou tentando”, explicou o diretor. Ele também garante que, caso haja Paixão de Cristo do Recife em 2018, o público perceberá a diferença, mas que para 2019 a preparação será maior para oferecer um espetáculo grandioso à população da capital pernambucana.

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Verbas, patrocínio e reparos estruturais 

José Pimentel explica que o espetáculo depende tanto de verbas da Prefeitura do Recife e do Governo do Estado de Pernambuco, quanto de patrocínio privado para ser realizada. No que diz respeito a patrocínio de empresas privadas, Pimentel afirma que buscou, mas que veio muito pouco. “A gente tem procurado, prometem, mas quando a gente vai ver não resolve, já não dá tempo e aí a gente está nessa agonia agora”, explicou.

Sobre verbas públicas, o problema, de acordo com ele, é que o valor que é disponibilizado não leva em conta a manutenção do cenário e de equipamentos, nem problemas estruturais que precisam ser reparados. “Ano passado deram 400 mil e não deu para pagar contas que ficaram, a gente pediu um aumento e não veio. Tem muita coisa para consertar, são 21 anos ininterruptos de apresentação, o cenário está quase apodrecido, isso tem que ser consertado e tem um custo”, disse Pimentel.

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Com contratos de publicidade encerrados desde dezembro de 2017, 11 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro continuam a estampar a marca da Caixa Econômica Federal em seus uniformes e ações de marketing à espera de uma possível renovação. Sem contrato, a exposição é gratuita - bom negócio para a marca da empresa pública, maior patrocinadora do futebol brasileiro, que já está há dois meses e meio nas vitrines de Estaduais que chegam às fases decisivas e outros torneios regionais pelo País.

A reportagem do Estado teve acesso a todos os contratos encerrados em 31 de dezembro, com doze equipes da Série A deste ano: América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Bahia, Botafogo, Ceará, Cruzeiro, Flamengo, Santos, Sport, Vitória e Vasco. Apenas o último clube não utiliza mais a marca da Caixa.

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Apesar de não haver menção nos contratos à possibilidade de continuarem expondo a logo do banco, há permissão. "Os clubes, quando assinam o contrato, também podem assinar um termo a parte para licença de uso da marca, que permite o uso da marca Caixa (sem ônus para o clube) até que sejam definidos os patrocinadores do período seguinte", informa a instituição, que negocia novos contratos. Até agora, nenhum foi oficialmente anunciado.

Os clubes evitam comentar a exposição gratuita da logo e o andamento das negociações com a Caixa. É o caso de clubes como Atlético-MG, Bahia e Flamengo, que emitiram ao Estado notas semelhantes. "O Flamengo continua negociando com a Caixa, um parceiro de longo prazo, e tem plena confiança, assim como o parceiro, na renovação", informa o clube rubro-negro. "O clube não faz qualquer uso de qualquer marca sem esse direito ou concessão e respeita as cláusulas de sigilo sobre valores em negociações com seus parceiros."

Santos e América-MG confirmam que não há aditivo ao contato original. De acordo com o clube mineiro, a continuidade da exposição da marca tem a ver com passar a ideia de que a parceria entre clube e banco não acabou. "Não houve aditivo, mas como havia o interesse mútuo na renovação, as duas partes entenderam que a continuidade da exposição da marca era importante, para não transmitir a ideia de um hiato na parceria", diz o América.

Para Pedro Daniel, executivo da BDO, empresa de consultoria de marketing esportivo, a situação ajuda a entender o funcionamento do mercado em relação ao patrocínio no futebol. "Expor uma marca sem contrato é uma sinalização de que aquele produto ou espaço não está tão atrativo, infelizmente", analisa. "Para o clube, um espaço vazio desvaloriza a camisa, faz ela perder valor numa nova negociação. E, no caso de uma conversa em andamento, ajuda na argumentação. É uma forma do clube mostrar que está disposto a continuar a parceria. E quanto à patrocinadora, se não fosse interessante para a empresa, ela já teria feito uma sinalização para que sua marca fosse retirada."

A Caixa injetou mais de R$ 145 milhões em clubes de futebol em 2017, com patrocínio e bônus por títulos conquistados. Foram 26 clubes patrocinados no ano. Os maiores contratos foram com Flamengo, que recebeu R$ 25 milhões em seu quinto acordo firmado com a instituição, e Corinthians, que encerrou em abril seu quarto contrato de R$ 30 milhões.

Desde 2012, quando a empresa começou a patrocinar clubes de futebol, o valor investido já soma mais de R$ 535 milhões. Em 2017, os menores contratos foram de R$ 1,5 milhão, com times como CRB, Criciúma e Londrina. Os menores contratos com equipes da Série A foram de R$ 4 milhões, com Atlético-GO, Ponte Preta e Avaí.

"Um dos objetivos é fomentar a prática do esporte, proporcionando condições para o bom desempenho no cenário desportivo nacional e internacional, além de contribuir para o saneamento fiscal dos clubes, corroborando com o compromisso da instituição com a execução de políticas públicas de educação e desporto", informa a instituição. "Além do retorno em imagem e exposição de marca, os patrocínios visam transmitir ao público mensagem de dinamismo e agilidade e são instrumentos para obtenção de contrapartidas que permitem utilizar o futebol como ferramenta para a prospecção e fidelização de clientes, alcançando todas as classes sociais."

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O protesto de taxistas contra a parceria do Uber e a Prefeitura de Olinda para o Carnaval rendeu momentos de tensão nesta quinta-feira (1°). Taxistas apedrejaram uma viatura da secretaria de transporte. Eles acusam o secretário executivo de Cultura, Flávio Urquiza de apontar uma arma contra o grupo.

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Os taxistas contam que o clima de tensão começou ainda na concentração do protesto, quando ovos teriam sido arremessados contra Urquiza. "O diretor dos agentes de trânsito também ficava atrapalhando. O tempo todo ficava parando o protesto, dizendo que não podia avançar mais quando já estava combinado que iríamos para a prefeitura", criticou um dos manifestantes.

Mais à frente iniciou-se um bate boca. Este teria sido o momento em que o secretário teria puxado uma arma da cintura. Manifestantes jogaram água contra ele. Urquiza foi levado para dentro do prédio da procuradoria, pressionado por taxistas. A viatura em que o secretário estava foi apedrejada e teve o para-brisa quebrado.

O Batalhão de Choque chegou para controlar a situação. Com a situação mais calma, os taxistas retomaram o ato. Uma comissão de dez pessoas se reuniu com representantes da prefeitura.

Prefeitura nega - A Prefeitura de Olinda negou que que Flávio Urquiza tenha ameaçado qualquer pessoa e que o mesmo não estava armado. Ainda segundo a prefeitura, foi o secretário que foi vítima de ameaças, sendo inclusive atingido com água e ovos.

Após quase dois anos sem um patrocínio master, o Fluminense anunciou nesta sexta-feira que fechou acordo com a empresa Valle Express, do ramo de cartões de credito corporativo.

A empresa vai estampar sua marca no espaço principal da camisa do clube carioca já neste sábado, no clássico contra o Botafogo, pela segunda rodada da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca. O contrato é válido até o final de 2019 e também prevê a exposição da marca nas camisas dos times das divisões de base.

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"É uma promessa de campanha, um presente que queríamos dar ao nosso torcedor e que estamos conseguindo cumprir. Queríamos uma marca com presença nacional e que pudesse expressar o futuro e a inovação", disse Pedro Abad, presidente do Fluminense.

O último parceiro do clube carioca havia sido o grupo Viton 44, do ramo de bebidas energéticas, que, em crise financeira, rompeu o acordo no começo de 2016. Desde então, o Fluminense contou apenas com alguns patrocínios pontuais, com a Caixa Econômica Federal, a Zoom e a Universal Resorts.

O valor da verba do novo patrocínio master não foi divulgado, mas acredita-se que ajude a aliviar a crise financeira que vive o clube. Hoje, os jogadores do Fluminense estão com salários e direitos de imagem atrasados. Além disso, somadas as três ações judiciais de Diego Cavalieri, Henrique e Gustavo Scarpa, que deixaram o clube, o Fluminense pode ter que pagar cerca de R$ 25 milhões.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) confirmou nesta terça-feira, 19, o patrocínio de R$ 2 milhões para o réveillon do Rio de Janeiro. A festa, que inclui o famoso espetáculo de fogos de artifício na Praia de Copacabana, o show da cantora Anitta no principal palco da orla e apresentações em outras bairros, custará R$ 25 milhões no total, entre recursos públicos e privados.

A festa do réveillon será o primeiro dos cerca de 100 eventos de 2018, nas áreas de cultura, esporte, negócios, moda e gastronomia, que compõem o calendário "Rio de Janeiro a Janeiro". O projeto, idealizado por empresários do setor de entretenimento, foi encampado pelos governos federal, estadual e municipal para fomentar o turismo no Rio e ajudar na recuperação econômica local - daí o apoio do BNDES.

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A expectativa é que o crescimento do turismo no Rio seja de 20%, e que se movimentem investimentos privados da ordem de R$ 1 bilhão. Segundo o banco, "o réveillon constitui uma dupla oportunidade, na medida em que colabora para o fomento do turismo, e o seu consequente impacto econômico, ao mesmo tempo em que realiza uma ação massiva de valorização de sua marca."

Em Copacabana, são esperadas duas milhões de pessoas. O espetáculo pirotécnico, com 25 toneladas de explosivos, terá duração de 17 minutos e será sincronizado com uma trilha sonora especialmente criada para o momento. Os hotéis já estão com previsão de 83% de lotação - em Copacabana e no Leme, o índice é de 92%, segundo o setor hoteleiro divulgou.

Uma novidade será destaque na camisa do Botafogo na partida da próxima segunda-feira (27), pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. O alvinegro fechou um patrocínio na camisa com a Neto's, franquia de coxinhas dos irmãos Luccas Neto e Felipe Neto, personalidade famosa na internet por conta de seus vídeos no Youtube. É a primeira vez em que um youtuber investe de forma direta em propaganda por meio do futebol nacional.

"Hoje anuncio um dos momentos mais incríveis da minha vida. O patrocínio da Neto’s na camisa do Fogão. O patrocínio estará na camisa no próximo jogo contra o Palmeiras, segunda, às 20h. E isso é só o começo. Estou muito feliz em poder patrocinar minha paixão, meu amor. Tu és o glorioso", disse o empresário que tem mais de 16 milhões de seguidores em seu canal na plataforma de vídeos.

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Entre os cinco maiores influenciadores digitais do Brasil, Felipe Neto já está mexendo com a venda de camisas do Fogão. De acordo com alguns colunistas esportivos, a maioria dos fãs sequer torcem para o alvinegro, porém desejam adquirir a camisa por conta do patrocínio. O próprio youtuber anunciou que a camisa com o seu patrocínio começa a ser vendida no próximo sábado (25), pelo site oficial do clube. De acordo com o novo patrocinador da Estrela Solitária, a parceria trata-se de um teste que pode vir a se tornar algo maior no futuro.

A chamada pública, promovida pela Riotur, para patrocinar o Carnaval 2018 do Rio de Janeiro se encerrou na última sexta-feira (27) e teve uma única proposta da Uber. A empresa apresentou uma proposta no valor de R$ 10 milhões, captados através da Lei Rouanet, para assumir integralmente os encargos do evento.

A mesma oferta foi lançada durante o primeiro chamamento, realizado em agosto. A proposta será analisada pela comissão julgadora para ser oficializada. Do valor proposto, R$ 6,5 milhões são destinados a 13 escolas de samba do grupo especial e o restante do montante vai para a montagem da infraestrutura dos desfiles do grupo de acesso.

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Em entrevista ao site Extra, o presidente da Riotur, Marcelo Alves, falou que a proposta passará por uma análise minuciosa e, após o resultado, será oficializada. "Estamos felizes com outra resposta positiva à nossa iniciativa, que trouxe ainda mais transparência ao processo comercial do carnaval", afirmou.

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O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta sexta-feira o fim do vínculo de patrocínio com o McDonald's. O fim foi decidido pela rede de fast-food, que tinha mais três anos de contrato com a entidade internacional.

De acordo com o diretor de marketing do COI, o McDonald's encerrou a parceria por "estar com foco em diferentes prioridades de negócio". Sem revelar detalhes sobre o fim do contrato, ele afirmou que o acordo financeiro de término do vínculo é confidencial.

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Patrocinador do COI desde 1976, o McDonald's detinha os direitos exclusivos sobre "serviços de comida por varejo" em eventos da entidade. A última renovação de contrato tinha prazo de oito anos e o vínculo deveria ser encerrado somente em 2020.

A empresa fazia parte do grupo de 13 patrocinadores que seguiria com o COI até os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang e até a Olimpíada de verão de Tóquio, em 2020.

Fora do COI, o McDonald's seguirá patrocinando diretamente o evento de 2018, detendo os direitos comerciais na Coreia do Sul.

O Instagram, que pertence ao Facebook, está preparando uma atualização para distinguir as postagens orgânicas das patrocinadas. A partir de agora, quando uma empresa pagar por um post, isso será destacado logo acima da imagem, abaixo do nome de usuário. As informações são do site WIRED.

Além de ajudar os usuários a identificar claramente as postagens pagas, o Instagram diz que a nova ferramenta dará tanto aos criadores quanto aos patrocinadores acesso a mais informações sobre como esses posts são realizados. Por enquanto, a ferramenta só está disponível através de um lançamento limitado.

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Mas o Instagram ainda não possui uma política específica para lidar com fraudes. Influenciadores digitais ainda podem divulgar produtos em suas postagens sem divulgar que aquele post foi patrocinado.

Em um comunicado enviado à WIRED, um porta-voz do Instagram informou que, pelo menos durante essa fase inicial da nova ferramenta, a intenção é educar e reunir feedback de parceiros e comunidade. Somente depois disso é que eles vão revelar uma política mais dura a quem tentar burlar o sistema.

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O Santa Cruz anunciou nesta terça-feira (2), como já havia sido adiantado pelo LeiaJá, a rescisão de contrato com a marca Penalty. A marca era a principal fornecedora de material do Tricolor desde 2009. O clube anunciou o rompimento através de nota em rede social. 

Leia a íntegra da nota divulgada:   

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"COMUNICADO – PENALTY E SANTA CRUZ FUTEBOL CLUBE

A Penalty® e o Santa Cruz Futebol Clube decidiram, de forma amigável e consensual, rescindir o contrato de parceria que contemplava o fornecimento do material esportivo para o clube.

A Penalty® ressalta que o relacionamento de longa data foi muito importante para a marca."

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) acertou com um novo patrocinador para este ciclo olímpico: o Grupo Cimed. O vínculo entre a entidade e a indústria farmacêutica, no valor de R$ 10 milhões, foi firmado em março e é válido até os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.

O acordo de investimento se concretizou um mês depois de a empresa oficializar parceria com o Sada Cruzeiro, que marcou a sua volta ao vôlei nacional. A ligação da Cimed com a modalidade tinha sido interrompida em 2012, quando o vitorioso projeto com o time de Florianópolis chegou ao fim após sete anos. Na época, a equipe catarinense era comandada por Renan Dal Zotto, atual técnico da seleção brasileira masculina.

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"A gente viu a possibilidade de voltar como patrocinador oficial do vôlei com a saída de um parceiro da CBV e aproveitou a oportunidade. Como o nosso DNA já era muito forte no vôlei, a gente trouxe isso de volta", afirmou João Adibe, presidente do Grupo Cimed. A empresa assume o espaço deixado pela Nivea. O dirigente comemora: "Voltar como patrocinador oficial das seleções é a cereja do bolo". O acerto engloba todas as categorias de quadra e também de praia.

As ações promocionais envolvem, por exemplo, a exibição da marca em painéis publicitários nas quadras e em áreas de entrevista. O projeto segue os moldes do acordo firmado com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 2016. Com uma diferença: o valor pago à CBF chega a R$ 60 milhões. "Nosso projeto envolve Copa do Mundo e Copa América no Brasil (em 2019). A dimensão é maior por ser futebol e por a gente acreditar nessa nova gestão", justificou Adibe.

Desde 2013, o Grupo Cimed também investe na Stock Car. E os três patrocínios permitem o uso do direito de imagem em grupo em propagandas. "Vôlei, futebol e automobilismo são as três maiores paixões dos brasileiros. Ter esses três pilares (esportivos) fortalece muito a nossa presença de marca".

Se confirmada no próximo mês, a rescisão do contrato de patrocínio dos Correios com a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos) pode inviabilizar a realização de competições importantes no País, deixar atletas sem premiações e provocar a demissão de treinadores. Quase metade do orçamento da confederação vem dos Correios e vários pagamentos programados na previsão orçamentária de 2017 da entidade deverão ser feitos exclusivamente com verba do patrocínio da estatal. As outras fontes de renda da confederação são insuficientes para cobrir os gastos.

No início deste mês, os Correios chegaram a anunciar a rescisão do contrato de patrocínio à CBDA após a prisão de dirigentes, entre eles o ex-presidente Coaracy Nunes, acusados de desviarem cerca de R$ 40 milhões. Depois de apelo feito por Gustavo Licks, interventor nomeado pela Justiça para comandar interinamente a confederação, a estatal anunciou a manutenção do patrocínio somente até maio - a continuidade do contrato ainda depende de um novo plano de gestão e transparência da entidade, que será apresentado pela CBDA no próximo mês.

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Por meio da Lei de Acesso à Informação, o jornal O Estado de S.Paulo obteve cópia do contrato assinado em 31 de janeiro entre CBDA e Correios. O acordo prevê o repasse de R$ 11,4 milhões por dois anos, com pagamentos mensais no valor de R$ 475 mil, totalizando R$ 5,7 milhões por ano. As outras receitas da CBDA para 2017 são R$ 3,6 milhões da Lei Agnelo Piva e R$ 2,5 milhões da venda dos direitos de transmissão de TV de competições.

Uma das cláusulas do acordo com os Correios prevê a suspensão dos pagamentos em caso de "aplicação de qualquer parcela do crédito para outros fins que não os previstos no contrato". O acordo, inclusive, pode ser rescindido "pelo envolvimento ou participação da patrocinada (CBDA) em atos que tragam prejuízo à imagem institucional da patrocinadora (Correios)". Outro tópico estipula possíveis punições à CBDA. Entre as penalidades está a devolução do dinheiro recebido e a declaração de falta de idoneidade da confederação para licitar ou contratar com a Administração Pública. Na prática, a CBDA ficaria impedida de receber recursos públicos.

Diante da ameaça de rescisão do contrato com os Correios, coube ao COB (Comitê Olímpico do Brasil) garantir o repasse de verbas para a realização de competições já marcadas, como o Troféu Maria Lenk, além da presença dos atletas brasileiros no Mundial de Budapeste, na Hungria, e no Sul-Americano Juvenil de Cali, na Colômbia.

Outras competições, no entanto, correm grandes riscos, e preocupam a atual administração da CBDA. "Risco sempre existe, mas estamos trabalhando para manter o calendário", comentou ao jornal O Estado de S.Paulo o novo coordenador geral de esportes da confederação, o ex-atleta Ricardo Prado - medalha prata nos 400 metros medley nos Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984.

O Campeonato Brasileiro de Natação Torneio Open, previsto para ser disputado no fim da temporada, tem um custo previsto R$ 100 mil, bancados exclusivamente com verba dos Correios. O Troféu Brasil Masculino de Polo Aquático vive situação idêntica. Programado para junho, no Rio e em São Paulo, o campeonato custará R$ 62 mil e todo o dinheiro viria da cota da empresa estatal. O mesmo vale para várias etapas do Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas.

Entre janeiro e dezembro, estão previstos R$ 200 mil com despesas com comissão técnica bancadas pelos Correios. No mesmo período, outros R$ 200 mil da estatal serão destinados para o pagamento de premiações aos atletas. Entre despesas com funcionários, vale-refeição, vale-transporte, plano de saúde, prestadores de serviços autônomos e contratos com pessoas jurídicas, serão outros R$ 950 mil pagos pelos Correios até dezembro.

A Fifa recorreu mais uma vez à China para financiar a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Nesta quinta-feira (6), a entidade anunciou que fechou um segundo acordo de patrocínio com um grupo chinês para o Mundial, algo inédito. Mas, do total das cotas que esperava vender para financiar o evento, menos da metade conseguiu ser preenchida por enquanto.

O novo parceiro da entidade é o grupo Hisense, fabricante de produtos eletrônicos e em grande parte desconhecido fora do mercado chinês. Para 2018, sua marca estará em todos os estádios da Rússia, ao lado de gigantes como McDonald’s e Budweiser.

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A Fifa já havia assinado, em 2014, acordo com a empresa chinesa Wanda. Mas soma apenas dez patrocinadores por enquanto, comparado aos 20 que existiam na Copa do Mundo do Brasil, antes da eclosão de um escândalo de corrupção no mundo do futebol que provocou a prisão de vários cartolas em Zurique.

O sucesso comercial do evento no Brasil, com uma renda recorde de US$ 5,5 bilhões, levou a antiga administração da Fifa a propor novas cotas para patrocinadores para 2018. Um programa foi aberto para captar parceiros regionais. Semanas depois, os dirigentes foram presos e o interesse comercial desapareceu.

Desde 2015, a Fifa ainda gastou US$ 60 milhões em advogados para se defender nos tribunais e terminou o ano com um déficit de US$ 120 milhões. Cinco dos principais parceiros da entidade na Copa do Mundo de 2014, entre eles a Sony, deixaram a Fifa depois dos escândalos.

Hoje, das 34 cotas de patrocinadores que esperava conseguir para patrocinar a Copa de 2018, a Fifa obteve apenas dez. Se um ano antes da Copa no Brasil os contratos somavam US$ 404 milhões para a entidade, agora eles se limitam a US$ 246 milhões.

Ainda em 2015, a Fifa recorreu à gigante chinesa Alibaba para financiar seu Mundial de Clubes e a empresa não exclui a possibilidade de ainda se aliar às demais marcas chinesas para também apoiar a Copa do Mundo.

O problema, segundo advogados que falaram com o Estado, não é apenas a falta de interesse. Mas o temor de empresas ocidentais de se envolverem em processos judiciais, já que o julgamento dos cartolas da Fifa sequer começou em Nova York.

O vácuo deixado principalmente por novos parceiros americanos, portanto, está sendo preenchido por chineses. "Patrocinar a Copa do Mundo é um bom caminho para que a Hisense seja rapidamente conhecida no mercado internacional", disse o presidente da empresa, Liu Hongxin. "Nossa expansão global é estratégica", explicou.

A Hisense não revela o valor do acordo. Mas a iniciativa teve um sinal positivo até mesmo do governo chinês. O presidente do país, Xi Jinping, colocou o futebol como a prioridade esportiva e adotou um plano para transformar a China em uma potência nos gramados.

O Instituto MRV está com inscrições abertas até o dia 22 de março através do seu site para organizações sem fins lucrativos e pessoas físicas com mais de 18 anos que desejem participar da chamada pública para pleitear formações e R$ 70 mil  para patrocinar projetos de educação nas cidades de Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Caruaru, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista e Recife.

O processo de aprovação passará por uma Comissão Avaliadora de critérios como alinhamento do projeto com a realidade da comunidade, viabilidade técnica e financeira, potencial inovador e compatibilidade de cronograma do projeto com duração do Programa. Os projetos selecionados serão divulgados para votação popular no site do instituto de 1º a 7 de maio e os quatro mais votados e contemplados com os recursos serão divulgados no dia 9. 

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Após ter a verba cortada pelo governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), foi anunciado nesta segunda-feira, 13, que a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo conseguiu patrocínio da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) e da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR).

A CPFL destinou R$ 500 mil para que os músicos continuem a se apresentar na capital paulista e em cidades do interior. O projeto é conhecido como "Viajando com a Banda". A ideia do projeto é de levar concertos gratuitos com oficinas, palestras e encontros da banda com músicos e estudantes de música.

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Segundo o diretor-superintendente do CPFL, Mário Mazzilli, a parceria depende apenas das formalidades para organizar o calendário do grupo. "Em 2014, a banda fez 40 concertos. Nós estamos patrocinando mais da metade do que era uma programação anual".

A CCR destinou R$ 300 mil para a banda, de acordo com o diretor-executivo do Instituto Pensarte, Clodoaldo Medina. Segundo Medina, o dinheiro é suficiente para mais 15 concertos. "Ainda que os músicos não sejam contratados com CLT, o organismo banda Sinfônica permanecerá vivo com essas 40 apresentações já garantidas", afirmou Medina.

Os músicos haviam assinado duas demissões na última quinta-feira, 9, no Teatro Caetano de Campos, no bairro da Aclimação, região central da capital paulista. Apenas o maestro, Marcos Sadao Shirikawa, não foi demitido. A banda não será mais contratada pelo governo estadual.

Apesar do menor investimento neste ciclo olímpico, o diretor executivo de Esportes do COB, Agberto Guimarães, espera um desempenho melhor dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. "A gente tem que ter habilidade e inteligência para aproveitar o que temos e fazer o melhor e não ficar só reclamando que não tem dinheiro", pontuou. "Pra mim é importante desafiar o atleta".

A meta de medalhas para a próxima Olimpíada não deverá ser tornada pública, diferentemente do que aconteceu com os Jogos do Rio-2016. Em 2014, o COB revelou que o objetivo era o Brasil no Top 10 do total de medalhas. Com 19 pódios, o País acabou em 12.º lugar.

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"A meta provavelmente não vai ser da mesma forma", declarou Agberto Guimarães. A intenção dele é que, publicamente, o COB estabeleça um objetivo de melhora de performance dos atletas. "Se eu conduzir um trabalho com as confederações e tivermos mais finalistas e mais medalhistas, a gente vai melhorar o ranking. Acho que é esse que tem que ser o foco. Quero que nossos atletas tenham uma performance melhor do que tiveram no Rio de Janeiro", comentou Agberto Guimarães.

O diretor também disse que a política de contratação de técnicos estrangeiros será mantida, mas alguns dos treinadores de fora do País que trabalharam no último ciclo olímpico deverão ser trocados. "A troca é sempre saudável. Você fez um ciclo com um treinador e pode trazer outro, principalmente em esportes que dependem muito de uma estratégia de jogo", disse. "O certo é que a gente quer continuar com esse trabalho".

A fase de vacas gordas para o esporte olímpico brasileiro, que marcou o último ciclo, faz parte do passado. Agora, a ordem é apertar o cinto visando os Jogos de Tóquio-2020. Em um ambiente de recessão econômica, com previsão de redução dos repasses públicos e com dificuldades em fechar patrocínios, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) já avisou as confederações esportivas que será necessário um corte de gastos. Algumas delas perderão espaço na distribuição de verbas e a recomendação a todas vai ser simples e objetiva: investir nos atletas com melhor desempenho.

O responsável por arquitetar essa nova realidade é Agberto Guimarães, que assumiu a direção executiva de Esportes do COB há menos de quatro meses. Atleta olímpico na década de 1980 e especializado em gestão esportiva, ele concedeu entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo e foi taxativo: "Vamos ter de fazer escolhas. Não tem jeito".

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No último quadriênio, o COB contou com um orçamento próximo a R$ 1,4 bilhão, com metade do montante oriundo de repasses da Lei Agnelo-Piva e a outra parte de patrocinadores privados. Foi o dobro do investido no ciclo de Londres-2012. Agora, apesar de não apontar valores, a entidade já sabe que os recursos irão diminuir drasticamente.

"O foco do ciclo passado era o Rio de Janeiro e obviamente você tem mais recursos. Todos os patrocinadores estavam interessados em fazer um trabalho com atletas brasileiros porque a exposição de marca quando se compete em casa é muito maior", afirmou Agberto Guimarães. "É fato que vai diminuir o patrocínio".

O dirigente, contudo, não quer que o corte de investimentos sirva como desculpa. "Quando assumi, sabia que teríamos que fazer uma dieta (nos gastos)", disse. "Mas às vezes as pessoas confundem fazer com ter dinheiro. Quando atletas da minha geração competiam, a gente não tinha um quarto das facilidades que se tem hoje. Não tinha os mesmos recursos, equipamentos esportivos e quantidade de competições".

Agberto Guimarães espera que os atletas compreendam a nova realidade e disse que grande parte deles "não pode se queixar" com as condições atuais. "Se a gente conseguia fazer esportes na minha época - e ganhava algumas medalhas também -, você não pode atribuir a evolução e o crescimento do esporte só baseado em recursos financeiros".

GESTÃO - O maior objetivo do dirigente é melhorar a gestão das confederações, muitas delas envolvidas com demandas judiciais ou enfrentando interrupção de repasses públicos por problemas na prestação de contas.

"Apesar de não sermos uma entidade pública, recebemos dinheiro público e somos auditados como se fôssemos uma organização estatal. Isso quer dizer que todas as vezes que a gente passa recursos para as confederações elas têm que fazer uma parte de 'compliance' igual as que a gente tem, de prestação de contas", explicou.

Agberto Guimarães tem se reunido com dirigentes de diferentes confederações para alinhar o planejamento visando os Jogos de 2020. E, apesar de as ações para a Olimpíada de Tóquio se intensificarem só a partir do próximo ano, o aviso já está sendo dado.

"Não dá para investir em tudo. Nem os melhores países do mundo conseguem fazer investimento em todos os esportes, em todas as provas. Ninguém é bom em tudo. É hora de entender em que nós somos bons", afirmou. "Vamos ver onde podemos ajudar as confederações a otimizar os recursos, a ser mais eficaz com os gastos e a fazer as melhores escolhas. Não dá pra fazer tudo ao mesmo tempo".

Representantes de clubes paraenses estiveram reunidos com autoridades do Estado, no auditório da Casa Civil da Governadoria, na sexta-feira (20), para a assinatura do contrato de realização do “Parazão Banpará 2017”. O acordo visa garantir mais de R$ 6 milhões em patrocínio ao campeonato estadual de futebol.

Dirigentes dos dez clubes que disputarão o Parazão estiveram na cerimônia. “É muito significativo para nós. Sem a ajuda do governador o campeonato talvez nem se realizasse, e isso é uma vitrine pro Estado do Pará. A ajuda que o governo faz, patrocinando o campeonato, é evidente que vem trazer uma nova perspectiva principalmente para os clubes do interior e para a integração que o esporte permite entre as cidades do nosso estado”, disse Manoel Ribeiro, presidente do Remo.

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O Banpará, principal patrocinador do campeonato, manteve o valor investido no ano passado, com R$ 3.400.800. Desse total, o Clube do Remo receberá R$ 654 mil reais. Paragominas, São Raimundo, Cametá, Castanhal, Pinheirense, São Francisco, Águia e Independente receberão R$ 237.600 cada. O Paysandu será o único que não receberá a cota do Banpará, porque já tem o patrocínio da Caixa Econômica Federal. “O Governo do Estado sempre foi nosso parceiro. Apesar de toda a contenção de gastos imposta pela crise, ele não mediu esforços para manter esse convênio conosco e o futebol paraense só tem a agradecer”, afirmou o presidente em exercício da Federação Paraense de Futebol (FPF), Adelson Torres.

Pelos direitos de transmissão exclusiva dos jogos há sete anos, a TV Cultura do Pará vai destinar R$ 2.956.800. Desse total, 20% vão premiar os melhores do campeonato – com R$ 224 mil para o primeiro lugar, R$ 168 mil para o segundo, R$ 112 mil para o terceiro e R$ 56 mil para o quarto colocado. Remo e Paysandu receberão R$ 786.508,80, por terem um maior número de jogos transmitidos pela TV Cultura. Os demais clubes receberão R$ 84.268,80 cada.

A presidente da Funtelpa, Adelaide Oliveira, anunciou novidades na transmissão do Banparazão 2017. “Esse ano, criamos um produto novo, que é o Meio de Campo 3.0, que vai trazer ao longo da semana um noticiário diário pela internet. Além disso, vamos trabalhar para a melhoria do nosso sinal em HD ao longo do campeonato.”

Ao encerrar a cerimônia de assinatura do termo, o governador do estado Simão Jatene, ressaltou a importância de propagar a cultura de paz nos estádios. “Paixão é algo que rompe com limites, mas precisamos ter cuidado. Então, em um momento delicado como este que o país vive, com demonstrações tão dramáticas de violência, é muito importante que cada atleta, cada torcedor, cada clube, cada um de nós, possamos assumir esse compromisso por uma sociedade de paz”, destacou.

Com informações da Agência Pará e da assessoria do Remo.

Representantes da Federação Paraense de Futebol (FPF) e do governo do Estado, por meio da Casa Civil, Banco do Estado do Pará (Banpará), Secretaria de Esporte e Lazer (Seel), Secretaria de Comunicação (Secom) e Rede Cultura, realizaram um encontro prévio onde ficou acertada a manutenção do patrocínio do Executivo Estadual para a realização do Campeonato Paraense de Futebol 2017, o Parazão. Um novo encontro será agendado e deverá contar com a presença dos clubes participantes do campeonato.

“Mesmo diante da grave crise econômica pela qual passa o país – que também tem impactos no Pará – o governo tem mantido o pagamento dos servidores em dia e o andamento de obras por todo o Estado. Reduzimos custos em todas as áreas, mas fizemos também um esforço em relação ao Parazão para garantir que o campeonato continue sendo realizado, uma vez que movimenta a economia e valoriza a cultura e o esporte paraenses”, disse José Megale, chefe da Casa Civil.

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Neste ano, o Banpará será o principal patrocinador, aportando cerca de R$ 3,4 milhões, e a Rede Cultura participará com aproximadamente R$ 2,9 milhões pelos direitos de transmissão do campeonato. Também foi definido pela FPF que o campeonato deste ano será intitulado “Paraense Banpará 2017”, ajudando a divulgar a marca que está garantindo a realização do evento. A Federação vai se reunir ainda esta semana com os clubes participantes e no próximo dia 10 serão fechados os detalhes para a realização do Parazão Banpará 2017.

“Nós reconhecemos o esforço do governo do Estado que, mesmo diante dessa crise, manteve o apoio ao Parazão. Afinal, isso também gera emprego e renda para muita gente no decorrer de todo o campeonato. Nossa reunião foi muito proveitosa e serviu para que começássemos a alinhar todos os detalhes para o início dos jogos”, ressaltou o presidente da Federação Paraense de Futebol, Adélcio Torres.

O "Parazão Banpará 2017" está previsto para iniciar no final de janeiro. Os demais detalhes serão definidos ainda esta semana entre a FPF e os clubes participantes para posterior divulgação.

Por Syanne Neno, da Agência Pará.

O São Paulo vai entrar em campo para enfrentar o Genus pela Copa São Paulo de Futebol Júnior na noite desta terça-feira (3) com um novo patrocinador no seu uniforme. O Banco Intermedium acertou por três anos e, segundo o São Paulo, estampará sua marca nas costas e no ombro da camisa a partir de março no uniforme do elenco profissional. Já o banco informou, via assessoria de imprensa, que anunciará também na omoplata, acima do peito.

"A parceria com o Banco Intermedium reafirma o momento de absoluta e inegável aproximação do mercado com o São Paulo. Empresas dos mais diversos ramos de atuação, e agora um banco, vieram ao São Paulo nos últimos tempos, consolidando o papel fundamental do marketing na reconstrução do nosso clube", afirmou, ao site do clube, o vice-presidente de comunicação e marketing, José Francisco Manssur.

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De acordo com o clube paulista, o acordo inclui ainda um camarote no Morumbi, placas no CT da Barra Funda e ações nas redes sociais do clube, além de outras propriedades. Os valores não foram revelados.

Depois de passar 2015 sem patrocinador master, o São Paulo resolveu retalhar seu uniforme em diversas propriedades. Em maio do ano passado, acertou com a Prevent Senior com patrocinador master até o fim de 2017.

Além disso, o São Paulo tem a marca da Corr Plastik na manga, da Urbano na barra frontal da camisa (os contratos vão até o fim de 2017), da Joli na barra traseira da camisa e da Poty no calção (acordos para as temporadas 2017 e 2018). Por fim, o São Paulo tem o patrocínio da Copa Airlines em mídias sociais.

O São Paulo nunca revelou os valores de cada contrato, mas comemorou ter ultrapassado os R$ 30 milhões em patrocínio em 2016 quando acertou com a Corr Plastik, em julho. Naquele ano, porém, teve patrocinador master por apenas sete meses e de manga de camisa por cinco meses. Além disso, só teve um anunciante no calção por dois meses.

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