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No último final de semana, a cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, sofreu com as fortes chuvas. Por causa do temporal, diversas partes do município ficaram destruídas, incluindo deslizamento de barreiras e mortes de alguns habitantes. Nas redes sociais, o assunto acabou gerando uma onda comoção entre anônimos e famosos. Os ex-BBBs Gil do Vigor e Juliette se manifestaram sobre a situação.

Os dois usaram seus perfis do Twitter para pedir ajuda aos seguidores. Gil publicou meios de arrecadações para as vítimas das chuvas em Petrópolis, assegurando que estava triste com o que aconteceu. "Arrasado pelas enchentes e deslizamentos causados pelas fortes chuvas em Petropólis. Nesse momento tão difícil, deixo aqui alguns canais de ajuda para as vítimas. Também estou em oração. Todos podemos ajudar", escreveu o pernambucano.

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A vencedora do Big Grother Brasil 21 declarou: "Toda minha solidariedade às vítimas da chuva em Petrópolis. Vou deixar aqui algumas instituições e espaços físicos que estão recebendo doações. Vamos ajudar!". Após o compartilhamento das mensagens, fãs de Juliette e Gil parabenizaram as atitudes deles.

Veja:

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Nesta quarta-feira (16), um jovem publicitário identificado como Carlos Menezes conseguiu encontrar o seu cãozinho, chamado Pitoco, que estava desaparecido após o temporal que atingiu a cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro, nessa última terça-feira (15). 

O cachorro estava no alto do Morro da Oficina, que registrou deslizamentos depois das fortes chuvas. À TV Globo, Carlos disse que o animal estava com medo de descer. O publicitário segue na busca por sua avó, de 65 anos, e de seu irmão mais novo, de 18 anos, que estão desaparecidos e podem estar soterrados no local. 

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Segundo a última atualização da Defesa Civil municipal do local, ao menos 44 pessoas morreram por conta do temporal, e 21 pessoas foram resgatadas com vida pelo Corpo de Bombeiros. 

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) estão em força-tarefa para encontrar as pessoas que estão desaparecidas. O MPRJ, por exemplo, enviou grupos de promotores para ajudar na tarefa de identificação de corpos e auxiliar pessoas que tenham perdido seus documentos.

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Pelo menos 44 pessoas morreram devido à chuva que castigou Petrópolis, na região serrana fluminense, nessa terça-feira (15). Vinte e uma pessoas foram socorridas com vida, segundo a Defesa Civil Estadual. Os bombeiros seguem nos trabalhos de busca por desaparecidos, uma vez que vários deslizamentos de terra e alagamentos foram registrados no município.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio montaram forças-tarefas para ajudar na identificação de corpos e busca por desaparecidos. Uma estrutura foi erguida ao lado do Posto Regional de Polícia Técnica Científica (PRPTC) de Petrópolis para preservar os corpos.

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Estabelecida também no PRPTC, a Delegacia de Descoberta de Paradeiros fará contato com famílias que buscam informações sobre desaparecidos.

Já o Ministério Público enviou grupos de promotores para ajudar na tarefa de identificação de corpos e auxiliar pessoas que tenham perdido seus documentos. O núcleo de busca de desaparecidos também atuará no município.

A sede do MPRJ em Petrópolis foi alagada durante o temporal, mas uma equipe de manutenção já foi enviada ao local.

Crimes

A Delegacia de Polícia de Itaipava (106ª DP) ficará responsável por investigar e registrar ocorrências de possíveis crimes ocorridos na cidade durante esse período de emergência.

Uma equipe da Delegacia do Consumidor fiscalizará eventual supervalorização de preços em estabelecimentos comerciais da região, que possam se aproveitar da tragédia para subir os valores de produtos básicos.

Doações

O secretário estadual de Defesa Civil do Rio de Janeiro, Leandro Monteiro, disse que o município está enfrentando problemas de falta de água e de luz, além de dificuldades com sinais de celulares, devido aos estragos provocados pela chuva de ontem.

A Águas do Imperador, concessionária responsável pela distribuição de água na cidade, disse que 19 bairros estão com o abastecimento comprometido. Entre as causas para o problema estão a falta de energia elétrica que impede o funcionamento de bombas e o rompimento de encanamentos.

A concessionária informou que equipes estão trabalhando para tentar restabelecer o sistema o mais rápido possível, mas ainda não há previsão para conclusão dos reparos.

Monteiro pediu que as pessoas façam doações de água mineral aos quartéis dos bombeiros, para que possam ser entregues à cidade.

Há ainda vários pontos que estão recebendo donativos, como a Câmara Municipal de Petrópolis, que está aceitando alimentos não perecíveis, água, roupas limpas para todas as idades, produtos de higiene pessoal, produtos de limpeza, roupas íntimas e roupa de cama, entre outros.

Na cidade do Rio de Janeiro, o MPRJ está recebendo doações em sua sede, na Avenida Marechal Câmara, 370, no centro.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, informou nesta quarta-feira (16) que o custo do primeiro auxílio aos moradores de Petrópolis, na Região Serrana, prejudicados pelo temporal dessa terça (15), será bancado pelo governo do estado. Ele disse, no entanto, que está em entendimentos com o governo federal para um aporte de recursos para a reconstrução da cidade. Castro informou que conversou ontem com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e com o presidente Jair Bolsonaro, sobre a situação da cidade e pediu apoio.

“Ontem mesmo falei com o ministro Rogério Marinho e com o presidente Bolsonaro da necessidade de apoio e ajuda. Há uma boa possibilidade deles virem na sexta-feira (18) aqui, e na semana que vem já com o número de projetos [que serão realizados] e a real situação na parte da reconstrução. Essa parte do primeiro auxílio o governo do estado vai fazer, não vou esperar o governo federal, mas na parte da reconstrução é muito importante o apoio e o aporte deles”, disse em coletiva no 15º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM) Petrópolis.

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O governador chegou ontem à noite à cidade para acompanhar o trabalho das equipes e verificar a destruição em vários locais do município fortemente atingido pela chuva. “Acompanhei os primeiros trabalhos e a organização do grupo executivo para dividir as tarefas. A essa hora não adianta ter vaidade, não adianta também ter sobreposições de ações. Tem que estar bem organizado, então, ficamos até tarde organizando o trabalho para que as pessoas saibam a quem procurar e saibam o que fazer”, disse.

Solidariedade

Para iniciar a desobstrução das vias que impediam a chegada e o deslocamento  das equipes dos bombeiros do Rio de Janeiro para Petrópolis, o governo do estado contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo o governador, os bombeiros levaram até uma hora impedidos de trafegar na serra para chegar à cidade.

“Hoje já são mais de 400 bombeiros trabalhando aqui. O governo do estado está presente em peso e o maquinário já chegou. As secretarias de Desenvolvimento Social, tanto do estado como do município, já estão cadastrando as pessoas para que a gente possa dar o primeiro atendimento, limpar e fazer a vida da cidade voltar o mais rápido possível. Toda a questão de IML [Instituto Médico Legal, para o reconhecimento das vítimas], ontem a Polícia Civil já subiu para cá. Falei com o presidente do Tribunal de Justiça para que a gente possa agilizar essa questão, infelizmente, das pessoas vitimadas”, disse.

O governador agradeceu a solidariedade de municípios do estado que estão enviando equipes para ajudar no trabalho de recuperação de Petrópolis. “O governo do estado está olhando todas as áreas e outras cidades estão mandando profissionais para cá para que a gente possa entrar em locais onde nem caminhão e nem retroescavadeira entram e precisam de trabalho braçal, trabalho humano. As prefeituras estão mandando gente para cá, realmente, em um grande trabalho de solidariedade de todos os municípios e do governo do estado juntos”, disse.

“É importante que a prefeitura coordene os trabalhos e todos os outros atuem com suporte deles somente em uma questão colaborativa”, disse Cláudio Castro.

Base de apoio

A prefeitura de Petrópolis montou uma base no ginásio da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), no bairro do Bingen, para reunir os equipamentos e caminhões que estão sendo utilizados nas operações na cidade. O prefeito Rubens Bomtempo disse que a intenção é buscar mais agilidade para devolver a normalidade à cidade.

“A cidade perdeu a sua capacidade de mobilidade urbana. Então, a gente precisa muito, nesse momento, das pessoas saírem de casa somente se for necessário, para a gente poder atuar o mais rapidamente possível. Serão dias difíceis que a gente vai ter que enfrentar, e a gente vai ter que fazer esse enfrentamento junto”, apelou o prefeito em um vídeo publicado no seu perfil no Facebook.

Está prevista para hoje, às 13h, uma primeira reunião executiva, para levantar todos os dados concretos dos efeitos do temporal. Depois do encontro deverá haver uma coletiva de imprensa no meio da tarde para divulgação das informações atualizadas de todas as áreas envolvidas nas ações.

“A gente está evitando muito dar dado sem que ele seja concreto e científico, e a ideia é no meio da tarde dar uma coletiva dizendo as reais proporções, mas é muito estrago. São cenas tristes e duras e tem muita coisa para fazer aqui”,disse o prefeito.

O governador estimou em dois dias o prazo de conclusão da limpeza da cidade. “Não chovendo entre hoje e amanhã, no máximo no fim de semana a vida já vai estar voltando ao normal nas áreas mais comuns da cidade, não nas áreas de mais tragédia. Ali vai demorar um pouco e o estado vai ter que entrar muito forte”, disse.

Prevenção

Para evitar novas tragédias, Cláudio Castro disse que o governo do estado está realizando projetos em cidades da Região Serrana, impactadas por grandes ocorrências causadas pela chuva forte. Em Petrópolis, a última grande ocorrência de chuvas foi em 2013. Após assumir o governo do Rio de Janeiro em agosto de 2020, o governador lançou, em outubro, o Comitê das Chuvas, que realizou no ano passado a limpeza de rios em 35 municípios com o investimento de mais de R$ 50 milhões, além da aplicação de mais de R$ 80 milhões em trabalhos de contenção de encostas. “Tanto que no ano de 2021 até essa tragédia agora não se viu impactos. Essa foi realmente uma grande tromba d'água que infelizmente causou isso”, disse.

Conforme o governador, o atendimento às famílias que moram em áreas de risco está sendo feito por meio do Programa Casa da Gente, que prevê a entrega de dez mil unidades por ano para que elas possam deixar os locais. “Neste ano entregaremos 10 mil e a minha orientação é que as primeiras pessoas [a serem atendidas] sejam aquelas de áreas de risco”, disse, acrescentando, no entanto, que isso não será suficiente para atender à demanda. “Não se resolve um problema de décadas em um ano, mas essa já era uma preocupação minha desde o primeiro dia em que me tornei governador”.

 

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ir a Petrópolis (RJ) nesta sexta-feira (18). A visita é motivada pelos estragos causados por fortes chuvas na cidade da serra fluminense, que já deixaram ao menos 38 mortos, em contagem feita na manhã desta quarta-feira (16).

"Hora de solidariedade e ajuda às famílias impactadas pelas chuvas em Petrópolis RJ", publicou o ministro, declarando que o presidente "determinou mobilização de todos para ajudar". "Sexta ele estará conosco no local", destacou.

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Bolsonaro, que deve voltar de sua viagem oficial à Rússia na madrugada da sexta-feira, já havia solicitado a seus ministros "auxílio imediato" à região. Em publicação no Twitter, o presidente afirmou ter pedido tanto a Marinho quanto ao ministro da Economia, Paulo Guedes, apoio às vítimas.

De acordo com o governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), pelo menos 38 pessoas morreram em Petrópolis, após deslizamentos e alagamentos causados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade na tarde de terça-feira (15). Casas foram destruídas e carros foram arrastados pela água no município. Vários pontos do centro da cidade estão bloqueados e as aulas da rede pública foram suspensas.

Pelo menos 34 pessoas morreram em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, após deslizamentos e alagamentos causados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade na tarde desta terça-feira (15), conforme a Defesa Civil da cidade fluminense. Vários pontos do centro estão bloqueados e as aulas da rede pública foram suspensas. A prefeitura orienta que os moradores evitem sair de casa e é prevista chuva de fraca ou moderada intensidade nesta quarta-feira (16).

Segundo o órgão, foram contabilizados 207 ocorrências, dos quais 171 são por deslizamentos. Mais de 180 militares trabalham no atendimento à população. Equipes especializadas em busca e salvamento foram enviadas para reforçar o socorro, com apoio de viaturas do tipo 4x4 e botes. Oito ambulâncias extras foram empenhadas para atender a região e outras 10 viaturas do Corpo de Bombeiros do Estado estão sendo enviadas para a cidade. Pela manhã, há previsão de envio de cerca de 10 aeronaves das forças de segurança do Estado para auxiliar nos trabalhos.

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No local conhecido como Morro da Oficina, no Alto da Serra, a Defesa Civil estima que 80 casas tenham sido afetadas. Em outras regiões, como 24 de Maio, Caxambu, Sargento Boening, Moinho Preto, Vila Felipe, Vila Militar e nas ruas Uruguai, Washington Luiz e Coronel Veiga também há registros. Foram mobilizados agentes de diversas secretarias, como de Obras, Serviço, Segurança e Ordem Pública, Saúde, Educação, além da Companhia Municipal do Desenvolvimento de Petrópolis e CPTrans para atender a população.

Até a última atualização da Defesa Civil, 184 pessoas estão recebendo suporte da prefeitura nos pontos de apoio, que foram abertos no Centro, São Sebastião, Vila Felipe, Alto Independência, Bingen, Dr. Thouzete e Chácara Flora."Orientamos a população que ao sinal de qualquer instabilidade nas áreas em que residem, que procure o ponto de apoio e nos acionem", destacou o secretário de Defesa Civil, o Tenente Coronel Gil Kempers. Em caso de emergência, a Defesa Civil orientar ligar 199.

Em uma hora choveu 113 milímetros em Petrópolis - em seis horas, a chuva atingiu 175 milímetros, o equivalente a um mês inteiro. Além de dezenas de pontos de alagamento, o temporal arrastou carros e causou a queda de barreiras.

A rodovia Rio-Petrópolis foi parcialmente interditada na altura do km 82, nas imediações do terminal rodoviário do Bingen, devido à queda de uma barreira. A prefeitura informou ainda ter decretado estado de calamidade pública em virtude das fortes chuvas que afetaram a cidade. "Equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento de vítimas. Além da Defesa Civil, agentes da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis, de Serviços, Segurança e Ordem Pública, de Obras e de demais áreas do governo seguem no suporte às 95 ocorrências registradas até o momento".

Segundo a prefeitura, trechos inundados ou alagados por causa do volume elevado de chuva começaram a ser liberados, facilitando o acesso do socorro por parte dos órgãos competentes, como Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. O núcleo de chuva que atuou no município nas últimas horas já se afastou da cidade, segundo a prefeitura, mas permanece a previsão de chuva nas próximas horas, com intensidade fraca a moderada.

A maior parte dos deslizamentos foi registrada nas localidades do Quitandinha, Alto da Serra, Castelânea, Centro, Coronel Veiga, Duarte da Silveira, Floresta, Caxambu e Chácara Flora. Houve alagamentos por diversos pontos da cidade - os 11 registrados pela Defesa Civil foram das regiões do Alto da Serra, Corrêas, Centro e Mosela.

Em 2011, as fortes chuvas na Região Serrana do Rio deixaram mais de 900 mortos. É considerada a maior tragédia climática da história do Brasil. Em 2001, foram 57 mortos em Petrópolis. Em 2013, outra tragédia por causa da chuva, com 33 mortos.

Bolsonaro pede auxílio imediato

O presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu aos ministros Paulo Guedes (Economia) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) "auxílio imediato" às vítimas das chuvas em Petrópolis. "De Moscou tomei conhecimento sobre a tragédia que se abateu em Petrópolis/RJ. Fiz várias ligações para os Ministros @rogeriosmarinho e Paulo Guedes para auxílio imediato às vítimas, bem como conversei com o @DefesaGovBr General Braga Netto, que me acompanha na Rússia", publicou no Twitter o presidente, que está em visita oficial à Rússia.

De acordo com Bolsonaro, ele também conversou com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). "Retorno na próxima sexta-feira e, mesmo distante, continuamos empenhados em ajudar ao próximo. Deus conforte aos familiares das vítimas", finalizou o chefe do Executivo, na mesma rede social.

Um galo que cacarejava o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria motivado um assassinato nessa sexta-feira (29), no bairro do Bonfim, em Petrópolis, no Rio de Janeiro. O dono da ave é suspeito de matar o vizinho, que reclamava que o galo foi ensinado a repetir 'Bolsonaro' como provocação.

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A Polícia Civil aponta que o crime foi o desfecho de uma rixa antiga entre o suspeito Marcos Custódio Ferreira, de 52 anos, e a vítima Ricardo Carneiro Montojos, que reclamava do barulho no galinheiro do vizinho e foi morto no dia 4 de setembro deste ano.

Ricardo acreditava que o galo foi ensinado a cantar 'Bolsonaro' para provocá-lo e foi atingido com um tiro no pé. Quando caiu no chão, ainda recebeu uma pedra de oito quilos na cabeça, que esmagou a face e o crânio.

Após matar o vizinho, o suspeito fugiu para a mata do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, onde ficou escondido e, dias depois, se entregou à Polícia na companhia de um advogado para prestar depoimento.

 

Um bebê recém-nascido internado na UTI neonatal do Hospital Alcides Carneiro (HAC), em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, testou positivo para o novo coronavírus. A prefeitura da cidade não divulgou detalhes sobre o quadro de saúde. Além do bebê, uma criança de quatro anos também teve confirmado o diagnóstico da doença.

Segundo o jornal "Tribuna de Petrópolis", a mãe do bebê com covid-19 faleceu poucos dias após o parto por "complicações respiratórias". Ainda não há confirmação se ela estava com o novo coronavírus.

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O município de Petrópolis já confirmou 148 casos da doença - há ainda 471 suspeitos. Desde o início da pandemia, pelo menos nove pessoas morreram na cidade vitimadas pela covid-19. Há ainda 15 óbitos suspeitos.

O juiz Luiz Antonio Bonat, da 13.ª Vara Federal de Curitiba, abriu ação penal contra o empresário Walter Faria e outros 21 investigados ligados ao Grupo Petrópolis, à Odebrecht e ao Antígua Overseas Bank por crime de lavagem de dinheiro. O esquema teria movimentado, entre 2006 e 2014, R$ 1,1 bilhão, em valores atualizados.

A denúncia foi oferecida pela força-tarefa da Lava Jato em Curitiba em dezembro do ano passado. A acusação formal foi resultado da 62.ª fase da operação, denominada "Rock City", deflagrada em julho do mesmo ano, para apurar o envolvimento de executivos do Grupo Petrópolis na lavagem de dinheiro desviado pela Odebrecht de contratos com a Petrobrás.

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A operação teve como origem um esquema de sonegação tributária "que contava com a burla de medidores de produção de cerveja". "A bebida era vendida a pequenos comerciantes em espécie e, então, os valores eram entregues à Odebrecht".

De acordo com a força-tarefa, Faria, proprietário do Grupo Petrópolis, "atuou, em larga escala, na lavagem de ativos e desempenhou substancial papel como grande operador do pagamento de propinas". O executivo teria ainda "atuado no pagamento de subornos decorrentes do contrato da sonda Petrobrás 10.000".

Em contrapartida, afirma a denúncia do Ministério Público Federal, o empresário teria recebido "altas somas no exterior" e sido beneficiado com "uma série de negócios jurídicos fraudulentos no Brasil", além de "investimentos" da Odebrecht na cervejaria do grupo.

Nesse mesmo caso, a Procuradoria acusa a Odebrecht de repassar o dinheiro ilícito diretamente a contas no exterior vinculadas à empreiteira e ao Grupo Petrópolis. Para isso, a construtora teria usado "camadas de contas estrangeiras em nome de diferentes offshores". O Grupo Petrópolis, por sua vez, disponibilizava dinheiro em espécie no Brasil para a Odebrecht, de acordo com as investigações da Lava Jato.

"Essa estratégia envolveu também a utilização de complexa estrutura financeira de contas no exterior relacionadas às atividades do Grupo Petrópolis. De acordo com documentação encaminhada pela Suíça, foram identificadas 38 offshores distintas com contas bancárias no EFG Bank de Lugano, controladas por Walter Faria", afirma trecho da denúncia.

Defesas. Faria negou irregularidades. O empresário afirmou, por meio de sua assessoria, que, "sempre que foi requerido, prestou todos os esclarecimentos necessários às autoridades competentes, o que fará outra vez, em juízo, para demonstrar a improcedência da acusação".

O Grupo Petrópolis, a Odebrecht e o Antígua Overseas Bank não responderam aos contatos da reportagem. 

Os desembargadores da 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) decidiram anular o decreto de tombamento da Casa da Morte, em Petrópolis, na região serrana do Estado. Segundo o Ministério Público, o imóvel foi usado pelo Centro de Informação do Exército como "aparelho de tortura" durante a ditadura militar (1964-1985) e localizado por Inês Etienne Romeu, única prisioneira política a sair viva do local.

Na ocasião, os magistrados analisaram um mandado de segurança interposto pelos atuais proprietários do imóvel contra o decreto municipal nº 610/2018 que determinou o tombamento da casa situada à Rua Arthur Barbosa, 50 (antigo 668-A), em Caxambu.

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Os donos da casa alegaram ao juízo que a decisão do Conselho Municipal de Tombamento Histórico Cultural e Artístico que levou à publicação do decreto não se deu por maioria absoluta, violando lei municipal.

Em seu voto, a relatora do processo no TJ do Rio, desembargadora Maria da Glória Oliveira Bandeira de Mello indicou que o conselho aprovou o tombamento por 4 votos a 3, sendo que dois integrantes do grupo estavam ausentes.

"Forçoso, pois, concluir que não foi observada a maioria absoluta a qual demandava 5 votos a favor do tombamento uma vez que o número de cargos ocupados na ocasião era de 9", anotou a desembargadora.

A desembargadora Mônica Sardas votou em sentido contrário, opinando pela denegação da ordem de segurança, mas ficou vencida.

Petrópolis, na região serrana do Rio, permanece em estágio de vigilância após a chuva forte na noite do domingo (5) e o temporal que atingiu a cidade na semana passada. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que pode haver pancadas de chuva e trovoadas isoladas na noite desta segunda-feira (6) e a previsão para a terça-feira (7) é de tempo nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas.

A prefeitura de Petrópolis informou que mobilizou nesta segunda-feira equipes para fazer a limpeza e o atendimento de famílias nos distritos de Posse, de Pedro do Rio e de Corrêas. Segundo a prefeitura, as equipes de emergência do município atenderam a 179 casos desde o temporal da semana passada.

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A Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias registrou mais 39 ocorrências entre a noite de domingo (5) e a manhã desta segunda, todas sem vítimas. Foram 13 casos de alagamento de imóveis em Pedro do Rio e dois deslizamentos de terra em Posse. No distrito de Brejal, na Estrada dos Targinos, houve a queda de uma ponte. Nenhuma residência foi interditada.

“Desde a quinta-feira passada, todas as secretarias estão atuando nas ações de resposta em função da chuva e esse serviço teve sequência nesta segunda, com atuação principalmente nos distritos. Vamos continuar trabalhando e atendendo as pessoas que foram atingidas”, disse prefeito Bernardo Rossi.

Na Posse, cerca de 40 funcionários atuaram para a limpeza de bueiros, desobstrução e limpeza de ruas em comunidades como Boa Vista, Santo Antônio e no centro do distrito, na Estrada União Indústria. Na comunidade Nossa Senhora de Fátima, além da limpeza, também foi feita a manutenção da via, que vai receber nova camada de asfalto. Ainda houve limpeza de três casas no bairro, alagadas pela chuva, além de outra na localidade Sabará. Na Estrada do Taquaril, houve retirada de barreira para permitir o acesso de moradores.

A Estrada dos Targinos começará a ser recuperada nesta terça-feira (7), com a recolocação de manilhas e aterramento para permitir da passagem da população. O local foi vistoriado pela Secretaria de Obras, que vai avaliar posteriormente outras intervenções de maior porte para o trecho.

Nos últimos quatro dias, o acumulado de chuva na Rua 24 de Maio, no centro de Petrópolis, está em 294 milímetros. No mesmo período, no distrito de Itaipava, os pluviômetros registram 227,25 mm. São 15 imóveis interditados e as famílias estão em casas de parentes, sendo acompanhadas pela Secretaria de Assistência Social (SAS).

Quase 80 famílias receberam visita de equipes da Secretaria de Ação Social, sendo 44 somente na comunidade Olaria, em Corrêas, onde houve alagamento das casas, devido ao transbordamento do Rio Piabanha.

 

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) decidiu aceitar a denúncia de tortura e estupro de uma presa política durante o período militar no Brasil. A decisão foi tomada pela 1ª Turma do tribunal, por dois votos favoráveis – dos desembargadores Gustavo Arruda e Simone Schreiber – e um contrário, do relator, desembargador Paulo Espírito Santo.

Com o resultado, tornou-se réu o sargento reformado do Exército Antônio Waneir Pinheiro de Lima, conhecido como Camarão, acusado de cometer sequestro, cárcere privado e estupro de Inês Etienne Romeu, na chamada Casa da Morte, em Petrópolis (RJ), durante o regime militar.

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O Ministério Público Federal (MPF) se opôs ao entendimento da Justiça Federal em Petrópolis de que o suposto crime foi alcançado pela Lei da Anistia de 1979 e que a possibilidade de punir o militar se extinguiu, pois os crimes estariam prescritos desde 1983.

Ao recorrer da decisão, o MPF contestou o alcance da lei, pois os crimes cometidos teriam sido de lesa-humanidade, segundo o Estatuto de Roma, ratificado pelo Brasil, o que os tornou imprescritíveis e não sujeitos à anistia.

"Diante da existência de conjunto probatório mínimo a embasar o recebimento da denúncia, e do reconhecimento em face das normas do direito internacional, de que os crimes contra a humanidade são imprescritíveis e inanistiáveis, há que ser recebida a denúncia em face de Antônio Waneir Pinheiro de Lima, pelos crimes de sequestro e estupro", declarou em seu voto Simone Schreiber.

O agora réu não foi representado por defesa. Com a decisão, o caso retorna para ser julgado na primeira instância, pela Justiça Federal de Petrópolis. Deverá ser nomeado um defensor para Lima, caso ele não apresente um advogado.

Inês Ettiene morreu em 2015, de causas naturais, no Rio de Janeiro.

Um homem foi preso após agredir a companheira, de 49 anos, no meio da Rua 16 de Março, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. O suspeito desferiu socos no rosto da vítima enquanto o casal caminhava. As câmeras de segurança de uma joalheria registraram o ataque da última sexta-feira (9).

As imagens mostram o casal caminhado lado a lado em uma das ruas mais movimentadas do município. Eles aparentemente discutem quando o homem começa a desferir socos até que a vítima cai no chão. Após a violência, o agressor caminha normalmente, enquanto a companheira é amparada por populares.

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Em decorrência dos ferimentos, ela foi internada em um hospital particular da região, onde apresentou lesões no rosto, além de fraturas no nariz e braço, segundo o G1. A filha da vítima informou que o casal estava junto desde o início do ano, mas há cerca de um mês o suspeito começou a ter ataques de ciúmes, além de violentá-la psicologicamente e verbalmente. O caso foi acompanhado pela 105ª Delegacia de Polícia.

Confira

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Um homem, que não teve o nome revelado, foi preso suspeito de tentar estuprar a própria avó, de 82 anos, na tarde desta quarta-feira (24). O caso aconteceu no bairro Vila Felipe, em Petrópolis, cidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A Polícia Militar foi acionada pelos vizinhos da vítima.

Ao site O Dia, a PM informou que ao chegar no local foi informada que o suspeito teria fugido após a tentativa do estupro contra a própria avó. Depois de buscas realizadas, o homem foi encontrado e levado para a 105ª Delegacia de Polícia. Ainda não se sabe o estado de saúde da vítima, que foi levada ao Pronto Socorro do Alto da Serra. 

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Após ter sua história viralizada nas redes sociais, o cobrador de ônibus Edmilson Antonio Silva, 44 anos, largou a profissão e agora se tornou o novo Assessor de Relações Internacionais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro. Edmilson fala dez línguas e, por conta das dificuldades, teve que se virar enquanto trabalhava como cobrador por dez anos.

Antes de ocupar o cargo na secretaria, a história de Edmilson ganhou notoriedade depois que uma amiga compartilhou os relatos no Facebook. Barbara Costa, de 26 anos, revelou que o, então, cobrador - formado em Relações Internacionais desde 2010, sendo o único negro a se formar no curso -, precisava de uma oportunidade.

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Por ser marido e pai com contas para pagar, mesmo graduado, precisou aceitar o emprego de cobrador em Petrópolis (RJ). Com a viralização, a história de Edmilson chegou até a secretaria do Rio de Janeiro e ele foi chamado para uma entrevista de emprego. Depois do teste, o homem foi aprovado e desde a última quarta-feira (15) já assumiu o posto no Estado. Agora o seu sonho é chegar até o Itamaraty.

 

A estudante Paloma Vasconcelos, de 21 anos, está presa desde o último sábado, 6, acusada de matar a própria mãe asfixiada, em casa, após usar formol para deixá-la sem reação. Paloma morava com a mãe - a empresária Dircelene Botelho Garcia, de 51 anos - e o padrasto em uma casa de três andares em Petrópolis, na Região Serrana fluminense. Segundo a Polícia Civil, Paloma confessou o crime, que praticou junto com o namorado, Gabriel Molter, de 26. Ele também está preso.

Ainda de acordo com a polícia, Paloma alega que em 2017 engravidou do namorado e a mãe a obrigou a abortar.

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"Ela diz que a mãe a levou a Cabo Frio (município da Região dos Lagos), fez o aborto e a partir dali ela começou a pensar no que faria para matar a mãe", afirmou Cláudio Batista Teixeira, delegado da 105ª Delegacia de Polícia (Petrópolis).

Nos últimos meses, Dircelene passou a notar o sumiço de dinheiro que escondia no próprio guarda-roupas. Por isso, ela e o marido, o comerciante português Manoel da Silva, de 68 anos, instalaram uma câmera oculta, voltada para o guarda-roupas. Essa câmera, que Paloma desconhecia, permitiu à polícia esclarecer o crime, cometido no dia 2.

Naquele dia, o namorado de Paloma entrou escondido na casa - a presença dele estava proibida pela mãe dela, desde uma discussão ocorrida cerca de um ano atrás - e ajudou Paloma a imobilizar a mãe. Como ela reagia, o casal usou formol para deixá-la zonza. Depois, a filha tentou dar uma injeção de ar na mãe, para produzir uma embolia, mas não conseguiu. Teria então recorrido à asfixia, segundo a polícia.

Antes de ficar entorpecida pelo formol, a mãe teria pedido à filha para não ser morta. Quando a mãe disse "Não me mata, filha, sou tua mãe e te amo", a filha respondeu "Eu não tenho mãe". Esse foi o último diálogo entre elas, conforme a polícia.

O namorado de Paloma usou um estetoscópio para confirmar que a mãe dela havia morrido. Depois, o casal passou a alterar a cena do crime. Segundo a Polícia Civil, a filha chegou a maquiar a mãe e a trancou no quarto, provavelmente saindo pela janela, para levar à falsa conclusão de que a morte teria sido causada por um enfarte.

"Desfizeram a cena do crime e o marido achou que a mulher tinha sofrido um enfarte. A filha vestiu a mãe, pintou seu rosto e colocou o corpo sobre a cama para simular uma morte por causa natural. Quando há asfixia, geralmente há luta corporal. Mas nesse caso não havia sinais evidentes de ferimentos nem no corpo da filha da vítima nem no de seu cúmplice. Acredito que o formol tenha feito a vítima desfalecer, ficando mais fácil a prática da asfixia mecânica", contou o delegado André Prates Fraga, também da 105ª DP.

Quando o padrasto chegou em casa, verificou que a porta estava trancada, entrou pela janela e encontrou a mulher sem reação. Chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), cujos profissionais constataram a morte, inicialmente por causa indeterminada. O laudo médico constatou a asfixia.

O casal está preso no Rio de Janeiro. Até as 17h45 desta quinta-feira, 11, a reportagem não conseguiu localizar representantes do casal preso, para que exponham a versão deles sobre o crime.

RIO DE JANEIRO - A vice-reitoria para assuntos comunitários e o Departamento de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) instauraram uma comissão disciplinar para investigar denúncias de racismo cometidas por alunos de Direito durante os Jogos Jurídicos 2018, realizados em Petrópolis, na região serrana.

Em nota, a universidade explica que vai apurar as denúncias e apresentar um relatório em até 15 dias. "(...) Caso confirmada a veracidade, a apuração e individualização das responsabilidades de membros do corpo discente. A Comissão Disciplinar será composta pelos professores Breno Melaragno, professor de Direito Penal, Job Gomes, professor de Direito do Trabalho e de Direito Desportivo, e Thula Pires, coordenadora do NIREMA (Núcleo Interdisciplinar de Reflexão e Memória Afrodescendente) e professora de Direito Constitucional, e terá prazo de quinze dias para elaboração de relatório".

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De acordo com coletivos negros da Uerj, UFRJ e UFF, no sábado (2), um integrante da liga Atlética PUC-Rio arremessou uma banana contra um jogador negro da Universidade Católica de Petrópolis (UCP). Já no domingo (3), as entidades revelaram que membros da delegação da PUC-Rio imitaram macacos para ofender alunos da Uerj durante uma partida de basquete e chamaram uma aluna do time de handebol da UFF de 'macaca'.

Internautas criticam liga atlética da PUC-Rio envolvida em episódio de racismo. Foto: Facebook/reproduçãoO caso neste fim de semana e ainda está repercutindo nas redes sociais. A última postagem na página da liga atlética de direito da PUC-Rio, sobre a convocação para o torneio, está recebendo dezenas de críticas dos internautas.    

O atual prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, que é pai de uma das alunas do time de handebol da UFF do qual vítima faz parte, publicou em sua página no Facebook um vídeo da manifestação realizada em uma das partidas, após o caso (assista ao final da matéria).

Mais de 50 entidades, entre diretórios centrais estudantis (DCEs), ligas atléticas, conselhos disciplinares de diversas universidades assinaram um nota de repúdio sobre o episódio. "Casos como este também evidenciam o ciclo de reprodução do racismo no sistema jurídico brasileiro, que forma "profissionais" que imprimem o racismo em seus veredictos. Não podemos mais tolerar o racismo nem nenhum tipo de opressão nos jogos universitários. Todo apoio aos negros e negras que se encontram nos Jogos Jurídicos. Povo negro unido é povo negro forte", diz a nota.

O DCE e a liga atlética da PUC-Rio ainda não se pronunciaram. A Liga Jurídica Estadual, organizadora do torneio, decidiu punir a universidade com a perda do título, além de vetar a participação nos jogos de 2019. Confira a íntegra da decisão: 

NOTA OFICIAL

A Liga Jurídica Estadual do Rio de Janeiro vem a público manifestar-se sobre os três episódios de injúria racial cometidos durante a edição dos Jogos Jurídicos Estaduais de 2018 ,em Petrópolis/RJ.

No sábado, depois da partida futebol entre PUC-Rio e UCP, uma integrante da torcida da PUC jogou uma casca de banana na direção de um atleta negro da UCP. 

No domingo, após a final do basquete masculino entre PUC-Rio e UERJ, integrantes da torcida da PUC-Rio imitaram macacos diante dos torcedores negros da UERJ e, mais tarde, torcedores da PUC-Rio, novamente, chamaram uma atleta de handebol da UFF de macaca.

A Liga repudia veementemente os atos praticados, porém, diante da gravidade dos fatos relatados, tem consciência de que repudiar não é suficiente.

Portanto, em reunião extraordinária realizada na madrugada de segunda-feira, em conjunto com o movimento Jogos Sem Racismo, a Liga decidiu, por unanimidade, acatar a sugestão de penalidades encaminhadas pelo movimento a serem aplicadas à PUC-Rio, de acordo com os artigos 33 e 34 do Estatuto da Liga. As punições são as seguintes:

1. A PUC-Rio, que havia terminado a competição com o maior número de pontos da competição pela primeira vez, foi punida com a perda de 12 pontos, sem, contudo, retirar os resultados esportivos das equipes e das modalidades individuais, em respeito aos atletas;

2. Excetuando-se as competições em que os seus atletas já estão inscritos, a PUC-Rio não poderá participar de quaisquer competições ao longo de 2018; e 

3. A PUC-Rio não participará dos Jogos Jurídicos Estaduais do Rio de Janeiro em 2019.

A Liga e o movimento Jogos Sem Racismo decidiram também que, diante dos atos praticados, a edição de 2018, não consagrará nenhuma faculdade participante como campeã geral, mantendo-se apenas os resultados das modalidades em respeito aos atletas participantes.

A atlética da PUC-Rio se comprometeu a colaborar com a identificação dos agressores e prestar auxílio jurídico às vítimas dos crimes cometidos.

Por fim, a Liga se compromete a criar canais de comunicação e diálogo com o movimento Jogos Sem Racismo e os coletivos negros de cada faculdade a fim de que o período de suspensão da PUC-Rio seja um ano de trabalho intenso de didática antirracista a fim de que casos como os ocorridos nos últimos jogos não se repitam e os jogos se tornem mais inclusivos para todos os atletas e torcedores negros de todas as faculdades participantes.

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De acordo com o Ministério do Turismo, o ano de 2018 será marcado pelo turismo sustentável no Brasil. Além disso, segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), 10% dos turistas do mundo buscam destinos ecológicos. Cada vez mais os turistas estão em busca de cidades e passeios que valorizam a natureza, as atividades ao ar livre e aventuras naturais.

A notícia é positiva para as cidades que possuem atrativos naturais, como Petrópolis. O município é cercado por 70% de Mata Atlântica e, desde o ano passado, está investindo em circuitos de ecoturismo, ecorrual e de aventura.

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O principal atrativo dos turistas hospedados nas pousadas em Petrópolis é o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), uma das unidades de conservação mais conhecidas e visitadas do país, e o terceiro Parque Nacional mais antigo do Brasil.

Só no ano passado, o parque registrou um total de 42.021 mil pessoas. Os visitantes podem aproveitar as belezas naturais do espaço para caminhar, andar de bicicleta (são mais de 200 quilômetros de trilha) e se banhar em suas cachoeiras.

Além do turismo no Parque, os turistas estão redescobrindo os circuitos ecorruais da cidade. Outro tipo de turismo que faz sucesso entre os visitantes de Petrópolis são os circuitos ecorrurais. O município conta com quatro principais circuitos: Araras-Videiras, dentro de um ambiente natural preservado, com passeios organizados de bicicleta, de jeep e caminhadas nas montanhas; Caminhos do Brejal, que é considerado pelos turistas e veranistas como um pequeno paraíso rural, com plantações de flores, ervas aromáticas, hortaliças e legumes, que fizeram da região uma referência na agricultura orgânica; Pedras do Taquaril, com uma região rodeada por serras a leste e a oeste, com caminhadas por belas trilhas guiadas, refeições em meio à natureza, piscinas naturais; e Vale do Bonfin, que tem como seu principal atrativo o Parnaso e proporciona vários circuitos de caminhadas leves a pesadas, banho de cachoeira e a famosa Travessia Petrópolis – Teresópolis.

A expectativa é que o movimento nos hotéis e pousadas em petropolis aumente com os circuitos e investimentos no turismo sustentável.

O presidente da Câmara Municipal de Petrópolis, Paulo Igor da Silva Carelli, foi preso por policiais civis na manhã de hoje (12). Contra ele havia um mandado de prisão preventiva pelos crimes de fraude em licitação e peculato, assim como contra o vereador Luiz Eduardo Francisco da Silva, o Dudu.

Segundo denúncia do MP, Paulo Carelli, com auxílio de outras pessoas, combinou com um empresário uma forma de direcionar uma licitação em 2011 para a empresa Elfe Soluções e Serviços, que resultou em contrato de R$ 4,49 milhões.

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Para o MP, as diversas ilegalidades praticadas durante o procedimento licitatório tinham como meta afastar o caráter competitivo do ato para direcionar a concorrência em favor da empresa de Wilson da Costa Ritto Filho, conhecido como Júnior, da Elfe Soluções. Segundo as investigações, o empresário seria amigo dos vereadores Paulo Carelli e Dudu.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Elfe informou que tem uma postura de total transparência e que vem prestando prontamente todos os esclarecimentos solicitados pela Justiça. A empresa acrescentou que, desde que o referido contrato foi encerrado em 2012, não tem mais nenhum contato com qualquer órgão da administração pública direta de Petrópolis. Ainda segundo a nota, Júnior se afastou da empresa em 2015.

A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria de imprensa da Câmara e com o gabinete dos vereadores  dos e-mails informados pelo site da Casa, mas ainda não teve resposta.

Uma criança morreu e uma mulher ficou ferida nesta quinta-feira (8) após um deslizamento de terra atingir a casa onde estavam no distrito de Posse, em Petrópolis, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro.

Segundo a Defesa Civil, o incidente ocorreu na Rua Nossa Senhora de Fátima, no Morro do Querosene. A mulher foi socorrida por moradores e levada para um hospital. Nesta rua, as pessoas estão sendo orientadas a ir para casa de parentes, porque a previsão é de chuvas fortes. Um carro de som alerta e orienta os moradores da região.

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Desde o fim de semana, a cidade tem sofrido com os temporais, que causaram alagamentos, deslizamentos e interdição de ruas. Os bairros de Caxambu e Bela Vista também sofreram com os estragos das chuvas no município.

No sábado (3), um ônibus chegou a ser arrastado pela correnteza e só parou quando bateu em uma ponte. A cena foi registrada e publicada nas redes sociais.

Na segunda-feira, 5, a Defesa Civil informou que o agricultor Danilo Oliveira Santos, de 25 anos, de Caxambu, estava desaparecido. O carro em que ele estava foi levado pela enxurrada por volta das 16h30 do sábado quando parte de uma rua cedeu. O veículo foi encontrado retorcido.

Segundo o último boletim do órgão, as equipes atenderam 33 ocorrências só nesta quinta-feira, sendo que 21 delas foram no distrito de Posse. A Assistência Social do município cadastrou 21 famílias desalojadas e outras três desabrigadas em consequência das chuvas na região.

Aulas suspensas

Devido às chuvas, houve queda de barreira na parte de trás da Escola Municipal Oswaldo da Costa Frias, também Rua Nossa Senhora de Fátima. O local foi interditado temporariamente pela Defesa Civil.

Por conta previsão de chuva nesta sexta-feira, 9, a Secretaria de Educação resolveu suspender as aulas nas 10 unidades escolares municipais localizadas na Posse.

Não haverá funcionamento nesta sexta-feira nas seguintes instituições: EM Oswaldo da Costa Frias, Escola Municipalizada Moysés Furtado Bravo, CEI Ângela Maria da Conceição, CEI José Gonçalves da Motta, EM Arnaldo Duckerhoff, EM Antonio José de Lima, EM Hildebrando de Carvalho, EM Félix WanErven de Barros, EM Beatriz Zaleski e Escola Municipalizada Avelino de Carvalho.

Previsão

Nesta sexta-feira, o tempo segue instável em todo o Estado do Rio devido aos ventos úmidos vindos do mar, segundo o Alerta Rio. A previsão é de céu nublado a encoberto e chuva fraca a moderada a qualquer hora do dia. Os ventos estarão moderados, e as temperaturas continuarão estáveis em relação à quinta-feira, sendo a máxima prevista de 27°C e a mínima de 19°C.

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