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Durante esta semana, a Receita Federal irá destruir mais de 3,4 mil toneladas de mercadorias apreendidas. O total dos produtos corresponde a R$ 578 milhões em autuações fiscais. A ação faz parte do 20º Mutirão Nacional de Destruição de Mercadorias Apreendidas e será feita em 58 unidades do órgão.

Dentre os itens estão CDs e DVDs piratas, cigarros, bebidas, cosméticos, medicamentos e alimentos impróprios para consumo, além de produtos falsificados – roupas, calçados, brinquedos, pilhas, isqueiros, relógios e agrotóxicos.

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De acordo com a Receita, a destruição é uma das modalidades de destinação de mercadorias apreendidas previstas no Decreto-Lei nº 1.455/1976.

Se é verdade que um jornalista deve ter bastante cuidado ao redigir uma matéria, elaborando seu texto com base em fontes fidedignas e outras atenções necessárias, também é verdade que o cidadão tem um papel muito importante no sentido de não repassar as notícias falsas, as famosas fake news. No cenário político, essas informações erradas podem trazer sérios prejuízos a um candidato em uma disputa eleitoral. 

Muitos podem achar o tema bobagem, no entanto, o problema é mais sério do que se imagina. Para se ter uma ideia, de acordo com um levantamento recente divulgado pelo O Estado de S.Paulo, em apenas um dia são mais de 3, 5 mil notícias relacionadas à política. Em dias onde há notícias de forte impacto, as falsas ou não verificadas publicadas em sites sempre estão entre as dez mais lidas. Fato é que, entre as dez mais lidas, já aconteceu de seis não terem sido verificadas ou não forem verdadeiras. 

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Um dado do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai), da Universidade de São Paulo (USP) revela um dado ainda mais grave: cerca de 12 milhões de pessoas difundem notícias falsas sobre política no Brasil. O dado foi resultado de um monitoramento de 500 páginas, no mês de junho, que abordavam conteúdos políticos distorcidos ou falsos. 

Nesse contexto, há um verdadeiro vilão para a propagação de fake news: o Facebook, considerado uma das principais fontes de informação dos brasileiros. Na prática, para se ter noção do prejuízo que pode causar uma notícia falsa, basta ter como exemplo um vídeo publicado, nessa quarta-feira (8), pelo deputado federal Marco Feliciano (PSC) em sua página do Facebook. Nele, o parlamentar atribuiu ao Movimento de Trabalhadores Sem Terra (MST) uma invasão que aconteceu em uma produtora de alimentos localizada na Bahia, no qual torres de energia foram derrubadas. No entanto, o episódio não tinha nada a ver com o movimento. 

Feliciano, que criticou veemente, chegou a pedir que os internautas compartilhassem o vídeo, que teve mais de 430 mil visualizações. Ao todo, mais de 17 mil pessoas fizeram o compartilhamento da fake news. 

Mais especificamente na política, um dos deputados que mais se diz prejudicado nesses casos é o psolista Jean Wyllys. O parlamentar, não raro, critica a atuação dos que chamou de “caluniadores inesgotáveis”. No mês passado, ele contou que foi vítima até de uma montagem onde colocaram um cartaz escrito “Pedofilia não é crime, é doença”. A foto foi repassada por meio de perfis fakes nas redes sociais. 

Jean afirmou que quem assim agia eram criminosos sem limites. “São capazes de tudo pelo poder, até recorrerem à prática de calúnia e difamação e ainda se dizem pessoas de bem, defensores da moral e bons costumes”, desabafou dando a entender que o ato ilícito teria sido protagonizados por adversários políticos. 

Recentemente, um vereador da cidade de Ponta Grossa, no Paraná, também cometeu um grande equívoco. No plenário, ele falou sobre uma turnê que Jean Wyllys e a cantora Pabllo Vittar fariam nas escolas para debater diversidade sexual. O parlamentar chegou a dizer que iria prender os dois, caso isso acontecesse, no entanto a reportagem também era falsa. 

Pós-verdade

O cientista político Elder Bringel destaca um novo termo utilizado que tem uma ligação direta com notícias falaciosas e com o cenário político. “Essa palavra ganhou o cenário mundial na eleição dos Estados Unidos, com o marketing do Trump, e ganhou as páginas dos jornais com a saída da Inglaterra do Bloco Europeu. A pós-verdade está ligada com as inverdades e mentiras criadas dentro do cenário político para, de certa forma, promover alguém ou desestabilizar um outro alguém, um inimigo político que seja”, explicou. 

“A fake news e a pós-verdade possuem uma ligação direta com o pleito eleitoral e com a vontade geral do povo manifestada nas urnas. Tanto a fake news e a pós-verdade tem uma ligação direta com o crescimento e a robustez da comunicação via mídia social”, declarou.

Bringel salientou que a pós-verdade tomou corpo e robustez maior quando se trata das mídias sociais. “A internet é um campo minado para a busca da informação. Você tem que ter muito cuidado com as informações veiculadas nas redes sociais e em páginas criadas tão somente para fazer ou para produzir essas notícias falaciosas. Isso tem que ser um ponto essencial de discussão em toda campanha política. Você tem, em primeiro lugar, tomar cuidado com as notícias veiculadas”.

O cientista pontuou que todos os candidatos que tenham interesse de concorrer de forma séria e competitiva, na eleição de 2018, terão que destinar um esforço para trabalhar na desvinculação de notícias falsas. “Para quem quiser concorrer de forma competitiva vai ter que ser um ponto de foco e de preocupação na preparação da campanha e fiscalizar as notícias que, por ventura, tenham sido veiculadas de forma mentirosa. Isso porque a fake news e as pós-verdade, depois de veiculadas na internet, fazem uma devastação de ponto de vista conceitual do candidato. O trabalho é infinitamente maior de tentar sanar eventuais riscos ou danos à imagem do que propriamente a sua construção. Então, construir uma imagem perante a opinião pública talvez hoje seja mais fácil do que desconstruir uma fake news". 

Também ressaltou que quem quiser disputar de forma competitiva, a pós- verdade tem que ser o centro, a essência de toda e qualquer discussão de campanha política.

Monitoramento

Que costuma repassar informações sem o zelo necessário deve redobrar a atenção, ao menos na eleição de 2018. No final de outubro passado, Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a regulamentação da propaganda eleitoral na internet por meio do Tribunal Superior Eleitoral (TSF). 

Moraes garantiu que a regulamentação não irá provocar censura e, sim, “responsabilidade”. “A Constituição proíbe censura, é vedada, mas a Constituição prevê a responsabilização. Ou seja, proíbe censura prévia. Se [alguém] descobre que algo é mentiroso, não só o Judiciário pode tirar, como pode mandar indenizar se descobrir quem postou”, alertou. 

O pensamento do ministro vai de sintonia com o do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes. O magistrado ressaltou que não se pode menosprezar as notícias falsas. “Não dá para menosprezar. Temos a fake news simples, mas temos as manipulações muito elaboradas”. 

Gilmar lembrou a eleição do presidente Emmanuel Macron, na França, onde milhares de documentos de campanha dele foram vazados na internet. “Houve aquilo que chamaram de ‘MacronLeaks’ em que misturam coisas verdadeiras com falsas, documentos que foram vazados e que afetavam de maneira significativa as eleições”, pontuou em um evento. 

Crime

Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB), quer tornar crime o compartilhamento ou a divulgação de notícias falsas na internet. O parlamentar argumentou que a internet é um “campo fértil” para propagar informações que não são verdadeiras, que podem causar “prejuízos muitas vezes irreparáveis”. 

 

Caso aprovada, a pena prevista pode chegar de 2 a 8 meses de reclusão e pagamento de 1,5 mil a 4 mil dias-multa, que serão revertidos para o Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDDD).

 

 

 

Em turnos de 12 horas, brigadistas e bombeiros se revezam no combate  ao fogo no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e arreadores. Em situações mais críticas, o trabalho de alguns chegou a durar até 24 horas. Munidos de abafadores e bombas de água nas costas, eles estão na linha de frente de combate ao incêndio que já superou a queimada de 2010 e é o maior já registrado na história do parque.

Na manhã de quarta-feira (25), a equipe do chefe de esquadrão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Valdeci da Silva Carvalho, fazia uma observação próximo ao Vale da Lua, local onde o fogo já havia passado, mas retornava em alguns pontos. “Eu enfrentei os incêndios 2007, de 2010, estou há 10 anos no parque, mas esse ano é mais complicado de todos”, compara.

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O trabalho das equipes acontece dia e noite. Ao todo, a força-tarefa formada por profissionais do ICMBio, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de bombeiros do Distrito Federal e de Goiás, conta com 178 brigadistas e bombeiros.

Valdeci Carvalho está em contato constante por rádio com a central que organiza as operações. “A gente primeiramente avalia os locais de risco, a presença de estruturas, propriedades”, diz.

Pelas características do clima - seco e com ventos -, as chamas se espalham rapidamente. Focos já controlados podem reacender com o aumento das temperaturas. Muitos locais são de difícil ou impossível acesso por terra e os brigadistas têm que ser levados de helicóptero.

 

Segundo o coordenador de Prevenção e Combate a Incêndios do ICMBio, Christian Berlinck, houve situações em que o helicóptero buscava uma equipe que já tinha trabalhado 12 horas, mas um novo foco reacendia e não havia tempo para retornar. Por isso, eles trabalhavam 24 horas no combate.

Somadas às condições naturais, focos têm surgido em pontos afastados um do outro e em condições não naturais, o que levou ao próprio ICMBio a afirmar que o fogo foi colocado propositalmente.

Brigadistas

A maior parte é de brigadistas do ICMBio, com 74 em campo e do Ibama, 63. Atuam também no combate diversos voluntários. Os brigadistas têm regime de contratação temporária, por seis meses. Eles precisam fazer um curso de capacitação antes de começarem a trabalhar. “Agora estamos com muita gente aqui, mas é muito esforço, muito fogo. Nunca tinha trabalhado assim. Eu começo o dia, fico direto, depois à noite eu descanso e volto no dia seguinte”, diz o brigadista do ICMBio Adaílson Santos Costa, que é de Campos Belos (GO).

Valdeci Carvalho e Adaílson Costa entraram na brigada em busca de trabalho. “Primeiro foi a busca por trabalho, para manter o sustento, mas depois, ao longo de tempos trabalhando, a gente vê que não é só o dinheiro. Claro, é importante, mas a natureza precisa da gente. A gente começa a se apaixonar pela coisa. Eu trabalho para proteger a natureza e a biodiversidade, é isso que me motiva”, diz Carvalho que é natural de de Juazeiro (BA) e logo precisa deixar o local e seguir para um novo foco de incêndio.

Voluntariado

Mesmo sem a expertise dos brigadistas, voluntários contribuem da maneira que podem no combate às chamas. Vinícius Leoni, comerciante de 26 anos, é um dos voluntários. “A gente sabe que tem brigada especializada em alguns lugares, dentro do parque, mas em outros não tem. A gente está indo com a nossa camisa, nossa calça. Minha calça está toda preta, meu tênis está queimado”, diz.

Sem equipamentos, Leoni, que é morador da Vila de São Jorge, diz que possível atuar em outras frentes, como fazendo aceros para que o fogo não chegue próximo às residências dos fazendeiros. Trata-se do corte da vegetação, retirando a mata rasteira que é mais inflamável, para evitar que o fogo se espalhe.

“A galera está caindo para dentro do mato e você vê que cada um age de um jeito, quando chega perto da terra dos nativos, você vê que cada um tem uma técnica. O que estamos podendo fazer, estamos fazendo”. Segundo ele, os voluntários de São Jorge estão em contato direto com as brigadas e muitas vezes ajudam os profissionais.

A orientação do ICMBio é que somente cheguem próximo aos focos aqueles que estão capacitados para isso e sob a orientação da central de comandos, para evitar acidentes. As equipes de brigadistas estão integradas e desenvolvem um trabalho coordenado - uma ação desorientada pode inclusive prejudicar as equipes.

Arqueólogos e defensores do patrimônio do enclave palestino da Faixa de Gaza conseguiram frear a destruição de um assentamento de 5.000 anos de antiguidade, mas o futuro deste testemunho excepcional do passado é incerto.

Tell es-Sakan é um local único, afirma o arqueólogo palestino Moain Sadeq, "talvez a única cidade cananeia fortificada do sul da Palestina", ocupada sem interrupção desde 3.200 a 2.000 antes de Cristo.

Desde a sua descoberta acidental em 1998, as escavadeiras deixaram marcas nos perímetros de Tell, uma colina criada artificialmente pelas ocupações humanas sucessivas, que se remontam à Idade do Bronze.

Há algumas semanas, máquinas destruíram boa parte das escavações realizadas entre 1999 e 2000 por Sadeq e seu colega francês Pierre de Miroschedji. O objetivo: construir moradias destinadas aos funcionários do território governado pelo movimento islamita Hamas.

As obras pararam graças à mobilização de arqueólogos, professores universitários e de simples amantes de um patrimônio devastado pelas guerras, pressão demográfica e pela indiferença. Mas por quanto tempo? Essa é o questionamento em um território castigado por guerras, pobreza e pelo bloqueio de Israel e Egito.

Essa é a terceira vez desde 1998 que destroem o local, conta Sadeq, professor da Universidade do Catar. A primeira serviu ao menos para revelar a existência da jazida arqueológica. Quando as escavadeiras começaram a demolir a torre de casas em 1998, os arqueólogos localizaram vestígios antigos e pararam as obras.

Mas os arqueólogos fugiram com a segunda intifada (2000-2005) e as explorações ficaram paralisadas. Tell es-Sakan, de 300 metros de diâmetro, não chama a atenção ao profano em meio a uma paisagem de dunas. Mas a areia esconde "uma jazida muito importante, imponente, com (vestígios de) fortificações, de casas. É uma cidade e não uma pequena cidade", afirma Sadeq.

Estrategicamente situada na via comercial costeira que une Egito e a antiga região de Canaã, e, mais além, Síria e Mesopotâmia, foi testemunha de uma época em que as cidades se desenvolveram.

Os vestígios mais antigos, os restos das casas de barro, a cerâmica e os fragmentos de badulaques revelam as relações estreitas com o Egito 1.000 anos antes da construção das pirâmides.

Habitantes se mobilizam

Os próprios moradores têm um vínculo especial com Tell es-Sakan. Vão ao local às sextas-feiras, dia de descanso semanal. As crianças brincam na areia, os jovens praticam motocross. Eles têm uma vaga ideia do que esse espaço significa, embora nenhum cartaz os recorde.

Eles mesmos deram o sinal de alarme quando as pás mecânicas voltaram recentemente, afirma Jean-Baptiste Humbert, diretor do laboratório de arqueologia da Escola Bíblica francesa de Jerusalém. O fizeram nas redes sociais e os especialistas reagiram.

Olhando as fotografias, Sadeq considera que os danos são "muito, muito importantes". "As estruturas das casas antigas, partes dos muros foram destruídos. O desmonte levou o mobiliário", sem que se saiba para onde, disse.

Humbert, que colaborou com a paralisação das obras no fim dos anos 1990, compareceu ao local no âmbito de uma missão apoiada pela França.

Sua avaliação e mobilização deram resultado: as autoridades promotoras do programa imobiliário aceitaram pará-lo, contou à AFP Jamal Abu Rida, responsável dos serviços arqueológicos de Gaza. Os terrenos são propriedade da autoridade arqueológica e "ninguém tem o direito de se livrar deles", afirmou.

'Caçadores de borboletas'

O conflito de interesses entre arqueólogos e agentes imobiliários é frequente. "Quando estamos na jazida, nós, os arqueólogos, somos como caçadores de borboletas: 'que local extraordinário, 3.300 anos antes de Cristo, de influência egípcia'. E as autoridades de Gaza nos olham e dizem: 'vocês sabiam que desde a guerra de 2014 ainda há milhares de pessoas para serem realojadas? O que é mais importante?'", resume Humbert.

O Hamas é acusado de não cuidar do passado e do patrimônio, em particular quando não é islâmico. "Há uma crise de moradia (...) 2,05 milhões de pessoas em Gaza", acrescenta Amal Shmalee, porta-voz da autoridade que lançou as recentes obras. Por enquanto em Tell es-Sakan estão paralisadas, mas "não estou certo de que dure", afirma Sadeq, preocupado.

A Rússia destruiu nesta quarta-feira (27) seu último lote de armas químicas em uma cerimônia que foi acompanhada por uma delegação da Organização Internacional para a Proibição das Armas Químicas (Opaq). As informações são da EFE.

"Se pode dizer, sem criar alarde, que é realmente um acontecimento histórico, levando em conta os arsenais de armas químicas que herdamos dos tempos soviéticos, com os quais poderíamos destruir várias vezes toda a vida da Terra", disse o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em vídeo conferência com a usina Kizner, na região russa de Udmurtia.

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O chefe do Kremlin destacou que a Rússia cumpriu com os seus compromissos para a destruição de todas suas armas químicas três anos antes do previsto. Inicialmente, o governo russo tinha previsto destruir todo seu arsenal químico em 2012, mas devido à falta de financiamento, teve de adiar o plano até este ano.

Putin lembrou que a Rússia foi um dos primeiros países a assinar a Convenção sobre Armas Químicas, em vigor desde 1997, e sublinhou o esforço econômico que custou a destruição de todos os arsenais.

A Convenção sobre Armas Químicas previa que os 188 países signatários (entre os quais não figura a Coreia do Norte) destruiriam todo seu armamento químico antes de abril de 2012.

Da EFE

A bomba H, ou "bomba de hidrogênio", do tipo que a Coreia do Norte afirma ter testado com sucesso e ameaça explodir fora de seu território, têm poder infinitamente superior ao da bomba A, como as lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki em 1945.

O ministro das Relações Exteriores norte-coreano, Ri Yong-ho, declarou, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova York, que Pyongyang poderia explodir uma bomba de hidrogênio "de um nível sem precedentes, talvez sobre o Pacífico".

Em 3 de setembro, a Coreia do Norte anunciou ter realizado com sucesso seu primeiro teste com a bomba de hidrogênio, passível de ser montada em um míssil.

Segundo o site 38 North, da Universidade Johns Hopkins de Washington, o teste nuclear foi de uma potência de 250 kilotons, 16 vezes a potência da bomba atômica de Hiroshima.

As bombas A liberam uma energia desencadeada pela fissão de elementos como urânio ou plutônio. As de hidrogênio - ou termonucleares - utilizam em primeiro lugar a técnica de fissão e, em seguida, a de fusão nuclear em uma reação em cadeia.

Até hoje, nenhuma bomba H foi utilizada fora de disparos de testes.

Entenda as principais diferenças:

- A bomba H, "bomba de hidrogênio" ou ainda "termonuclear" baseia-se no princípio de fusão nuclear e libera energia superior às temperaturas e pressões mais elevadas do centro do sol.

Quando uma bomba de hidrogênio explode, explosões químicas, nucleares e termonucleares se sucedem em um período infinitesimal de tempo. Uma primeira bomba de fissão provoca um aumento acentuado na temperatura que provoca a fusão.

Em 1º de novembro de 1952, os Estados Unidos detonaram secretamente este novo tipo de bomba nas Ilhas Marshall, no Oceano Pacífico.

Um ano mais tarde, a União Soviética anunciou uma explosão termonuclear.

O poderio da maior bomba de hidrogênio já detonada, a soviética "Tsar Bomba", em 30 de outubro de 1961, acima do Ártico, foi de 57 megatoneladas, um poder, teoricamente, cerca de 4.000 vezes maior do que a bomba de Hiroshima.

- A bomba A, vulgarmente conhecida como "bomba atômica", utiliza o princípio da fissão de átomos. Duas matrizes foram desenvolvidas, uma de urânio enriquecido e outra de plutônio.

A explosão da primeira bomba deste tipo, em julho de 1945 no deserto americano do Novo México, revelou o poder destrutivo desta energia.

O poder da bomba de urânio lançada sobre Hiroshima foi de 15 quilotoneladas (0,015 megatoneladas). A da bomba de Nagasaki, de plutônio, de poder comparável (17 quilotoneladas), o equivalente a 17.000 toneladas de TNT.

Quatro anos mais tarde, a União Soviética detonou sua primeira bomba, em 29 de agosto de 1949, no deserto do Cazaquistão.

- A técnica de miniaturização é um passo fundamental, pois permite montar uma arma nuclear em ogivas de mísseis.

De acordo com Pyongyang, a bomba H testada era um míssil "miniaturizado". Em maio de 2015, a Coreia do Norte afirmou ser capaz de lançar ogivas nucleares miniaturizadas em foguetes de precisão de longo alcance. Mas a Casa Branca não acredita que este país é capaz de miniaturizar uma arma atômica.

- Pelo menos nove países possuem armas nucleares no mundo

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU são considerados potências nucleares oficiais: Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha e França. Todos eles possuem a bomba H, segundo especialistas.

De acordo com Hans Kristensen, analista na Federation of American Scientists (FAS), um grupo de reflexão, os arsenais americano, britânico e francês são exclusivamente compostos atualmente de armas termonucleares. A Rússia ainda dispõe da bomba A.

A Índia (1974) e o Paquistão (1998) se juntaram ao clube nuclear, bem como Israel, que, no entanto, nunca admitiu ter a bomba atômica.

A Coreia do Norte, que anunciou seu primeiro teste de bomba de hidrogênio, testou em três ocasiões uma bomba atômica: em 2006, 2009 e 2013, o que lhe rendeu várias sanções internacionais.

Esses três países possuiriam apenas a bomba A, segundo especialistas.

Finalmente, o Irã assinou com as grandes potências (EUA, França, Estados Unidos, Rússia, China e Alemanha), em julho de 2015, um acordo nuclear que prevê a limitação do programa nuclear iraniano em troca de uma suspensão parcial e reversível das sanções internacionais impostas à República Islâmica.

A diretora da Unesco, Irina Bokova, expressou nesta quinta-feira (22) consternação com a destruição da mesquita Al-Nuri e seu minarete inclinado, ícone da cidade antiga de Mossul, um ato que "aprofunda as feridas" da sociedade iraquiana.

"Esta nova destruição agrava as feridas de uma sociedade já afetada por uma tragédia humana sem precedentes", declarou Bokova em um comunicado.

"Neste dia, desejo expressar ao povo do Iraque a solidariedade da Unesco e nossa vontade de ajudar a restaurar e reabilitar o patrimônio cultural quando for possível", acrescentou.

A destruição destes dois monumentos aconteceu na quarta-feira, no quarto dia da ofensiva das Forças Armadas iraquianas na cidade velha de Mossul, onde os jihadistas estão entrincheirados e opõem uma forte resistência.

O comandante das forças iraquianas apoiadas pela coalizão internacional, o general Abdulamir Yarallah, acusou o grupo Estado Islâmico por este "novo crime histórico".

No entanto, o grupo EI reagiu rapidamente através de sua agência de propaganda Amaq e acusou a Força Aérea americana de ter destruído os monumentos com um bombardeio.

Foi nessa mesquita onde, em julho de 2014, o líder dos extremistas, Abu Bakr Al Baghdadi, proclamou um "califado" nos territórios conquistados por seus combatentes no Iraque e na Síria. Essa foi a única aparição pública do chefe do EI.

A sede do PT Paraná foi alvo de um ataque na madrugada desta quinta-feira (25). Por volta das 4h, duas pessoas encapuzadas atiraram coquetéis molotov na casa onde funciona a estrutura administrativa do partido. Um dos artefatos quebrou a janela e atingiu uma das salas, mas não provocou maiores danos enquanto o outro não chegou a ultrapassar a janela. Este é o quarto atentado registrado pela organização desde março do ano passado.

O presidente estadual do PT no Paraná, Florisvaldo Fier, o Dr. Rosinha, anunciou que terá um encontro com o secretário estadual de segurança pública ainda na manhã desta quinta-feira (25) para pedir providências e uma apuração conclusiva sobre a tentativa de incêndio. “Vamos ao secretário de segurança para levar a nossa preocupação e pedir uma investigação profunda porque eu não posso admitir esse tipo de intolerância”, assegurou o dirigente.

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De acordo com ele, é “muito grave” a tentativa de incêndio contra a sede de um partido. “O que eu fico muito indignado é a intolerância. Como há pessoas que não toleram o pensamento distinto, diferente do dele, que não tolera outra ideologia e coloca em risco a vida das pessoas. Em uma madrugada, se queima a sede do PT, enquanto patrimônio e documento nós lamentamos. Contudo, e os vizinhos que são moradores? Que estão dormindo e vivem aqui? Pode ter uma catástrofe com um incêndio atingindo essas residências”, completou.

A tentativa de incendiar a sede também levou o presidente do PT do Paraná a comparar a situação vivida recentemente com a imprensa. “Vou dar um exemplo: Todos aqui são jornalistas. Quando romperam o sigilo da fonte como aconteceu com o Eduardo Guimarães alguns acharam correto porque ele é de esquerda. Agora foi com o Reinaldo Azevedo, quer, dizer não dá para achar que não vai chegar em mim um dia. É o velho poema do Maiakovski ou do Bretch, ‘um dia levaram uma flor do meu jardim e eu não fiz nada, até que colocaram fogo na minha casa’. Então eu acho que a Secretaria de Segurança Pública deve se preocupar sim e investigar a fundo, buscar quem está fazendo isso e punir. Porque se hoje é contra o PT amanhã vai ser contra qualquer outro partido”, relacionou.

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Com informações da CUT Paraná

 

No Recife, a chuva traz consigo engarrafamentos e ruas alagadas. Nesta madrugada e durante grande parte da manhã, as águas tomaram conta das vias da cidade, canais transbordaram e uma árvore caiu sobre dois carros. A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) apontou para o registro do acúmulo acima de 50 mm na Região Metropolitana do Recife e Mata Norte. 

Alguns dos principais corredores da cidade tiveram fluxo intenso de veículos e retensões por conta dos alagamentos. Além disso, o canal da Avenida Agamenon Magalhães chegou a transbordar. 

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Confira algumas imagens:

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O Conselho Departamental do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), em reunião na quarta-feira (28), decidiu por unanimidade repudiar veementemente os atos de vandalismo ocorridos nas dependências do prêdio acadêmico durante o movimento da ocupação. De acordo com a nota, "arrombamentos e pichações - além de constituírem violação do patrimônio público -, são também uma violência contra as pessoas que trabalham e estudam no CFCH".

De acordo com o Conselho, o CFCH também se solidarizou com os docentes e técnico-administrativos que tiveram suas salas vandalizadas e furtadas. E afirma, que nenhum posicionamento político-ideológico justifica depredação ao patrimônio público, intolerância e disseminação de ódio. 

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Subiu para 842 o número de vítimas no Haiti, após a passagem do furacão Matthew, de acordo com os últimos dados divulgados pelas autoridades locais. As informações são da Agência Ansa.

Desde segunda-feira (3), países do Caribe estavam em alerta para a aproximação do fenômeno meteorológico, considerado o mais perigoso a atingir a região na última década. Na Jamaica, o furacão trouxe ventos fortes ventos e chuvas que alagaram várias cidades.

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Na terça-feira (4), o Matthew atingiu o Haiti e o território cubano com ventos de 230 quilômetros por hora (km/h), devastando cidades e áreas de cultivo. O Haiti foi, até o momento, o país mais atingido pelo furacão. O número de vítimas ainda pode crescer, já que muitas áreas estão inacessíveis para as equipes de resgate.

A região mais castigada foi o Sul do país, com 300 mil residências danificadas. Somente na cidade de Roche-a-Bateau 50 pessoas morreram. Na vizinha Jeremie 80% das casas vieram abaixo. Agentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) disseram que a situação do Haiti é "apocalíptica" e que há 500 mil crianças desabrigadas ou em zonas de risco.

Em Cuba, as autoridades alertaram os moradores de Guantánamo, Santiago, Holguín, Granma e Las Tunas. Mais de 300 mil pessoas foram evacuadas e os voos foram suspensos, tanto os domésticos quanto os internacionais.

Estados Unidos

Após o rastro de destruição que deixou no Caribe, o Furacão Matthew chegou na manhã de hoje (7) à costa Sul dos Estados Unidos. Cerca de 2 milhões de pessoas que moram no litoral dos estados da Flórida, da Carolina do Sul e da Geórgia estão se deslocando para o interior do país, no que é considerado o maior êxodo provocado por desastres naturais registrado nos Estados Unidos, nos últimos dez anos.

Os ventos, de até 210 km/h, atingiram transformadores de energia elétrica, deixando 225 mil pessoas sem eletricidade. As autoridades estão divulgando sucessivos avisos para que moradores deixem as áreas de risco e procurem imediatamente abrigo.

*Com informações da Agência Ansa

Um incêndio atingiu o Chalé Bar, por volta das 7h50 deste domingo (11). De acordo com o Corpo de Bombeiros de Pernambuco, o estabelecimento localizado no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, ficou muito destruído por causa das chamas e apresentou grande perda estrutural. A corporação também informou que não houve vítimas.

Segundo os Bombeiros, a causa do incêndio – já controlado - ainda não foi identificada. No total, três viaturas foram enviadas para conter o fogo. O estabelecimento fica em cima de uma residência, mas as chamas não chegaram até a casa.

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Na página do Facebook, a administração do Chalé Bar comunicou que as atividades estão suspensas temporariamente. Porém, o comunicado também diz que o espaço voltará a funcionar mais "firme e forte", o que gerou palavras de apoio da clientela. 

Um incêndio atingiu na terça-feira (16) uma área montanhosa do condado de San Bernardino, na Califórnia (EUA), destruindo mais de 3,6 mil hectares e 12 edifícios, incluindo algumas casas e um restaurante histórico. As chamas forçaram a saída de ao menos 82 mil pessoas de mais de 34 mil residências.

Eric Sherwin, chefe do corpo de bombeiros de San Bernardino, disse que o incêndio começou na região montahosa de Cajon Pass e seguiu em várias direções. As chamas superaram os cumes nas montanhas e estão se aproximando de comunidades do outro lado do deserto.

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O fogo levou ao fechamento da rodovia Interstate 15, a principal rota entre Los Angeles e Las Vegas, deixando pessoas presas por horas. Cerca de 700 agentes trabalham no local para controlar o fogo, mas há expectativa de chegada de mais reforços nas próximas horas. Segundo as autoridades, os incêndios têm se intensificado devido ao calor, ventos e baixa umidade.

No norte da Cafifórnia, os bombeiros conseguiram avançar para conter parte do fogo que já destruiu 175 casas, empresas e outras estruturas. De acordo com o Departamento de Florestas e Proteção contra Incêndios da Califórnia, o fogo em Lower Lake, cerca de duas horas de carro de San Francisco, foi reduzido em 35% na terça-feira.

Em outro sinal de progresso, os bombeiros suspenderam as ordens de saída da cidade e permitiram que 4 mil moradoras voltassem às suas casas. Fonte: Associated Press.

O encarregado do serviço florestal de Saint Louis, Skip Kincaid, tem uma triste missão: cortar quase todos os freixos da sua cidade, vítimas de um pequeno inseto asiático que já destruiu milhões de árvores na América do Norte. O besouro-verde é um inseto invasor que ataca os freixos, uma variedadede árvores muito comum nas cidades do meio oeste americano, onde consegue sobreviver a invernos rigorosos.

A espécie do leste da Ásia chegou à cidade de Saint Louis, no estado do Missouri, no centro dos Estados Unidos. Lá, 17% das árvores são freixos - cerca de 14.000 pés, que Kincaid terá que derrubar nos próximos dois anos para deter o avanço da praga.

Uma de cada cinco árvores desaparecerá, e a destruição de freixos modificará o aspecto da cidade durante toda uma geração. "Faço tudo que posso para conscientizar as pessoas do quão devastador isso vai ser", lamenta Kincaid.

Os cientistas descobriram um tratamento com pesticidas que deve ser aplicado todos os anos para manter afastados esses insetos devoradores. Mas o investimento necessário ultrapassa o orçamento da cidade, explica o especialista florestal.

Kincaid fez um cálculo do valor de cada árvore com base nos benefícios que estas oferecem, como o escoamento de águas pluviais e a redução dos custos de energia graças ao esfriamento natural gerado por sua sombra.

No entanto, "se um freixo não gera um benefício de entre US$ 45 e 75 por ano para a cidade, é difícil justificar esses gastos", diz.

Só mil freixos se encaixam nesta faixa. Os outros, economicamente inconvenientes, serão cortados e substituídos por outras variedades, provavelmente árvores menores que os grandes freixos que hoje estão plantados sob as calçadas de St. Louis. "Não temos outra opção", lamenta Kincaid.

Danos dramáticos

O besouro-verde chegou da China em 2002, possivelmente na madeira da embalagem de mercadorias, e já se estendeu por 26 estados americanos.

Os serviços florestais dos Estados Unidos qualificaram a espécie como "o inseto de floresta mais destrutivo dos tempos modernos na América do Norte". "Quando o freixo está infestado, há praticamente 100% de chances de que morra", afirma Noel Schneeberger, encarregado dos serviços florestais federais.

As autoridades tentaram pôr as árvores em quarentena para evitar a contaminação, mas não tiveram sucesso. Cientistas estimam que 30 milhões de árvores já sucumbiram à praga, e outras centenas de milhões estão em risco de morrer.

Mas o que deixou os especialistas perplexos foi descobrir que este inseto parasita é relativamente inofensivo na Ásia, seu ambiente original, onde parece atacar exclusivamente as árvores doentes ou moribundas. Lá, os freixos saudáveis teriam uma resistência química natural que a maioria dos freixos americanos não têm.

Na América del Norte, os danos são dramáticos: o besouro-verde adulto escava um buraco na casca da árvore e deposita seus ovos. A prole perfura o tronco, na forma de túneis, para se alimentar, alterando a capacidade da árvore de transportar água e nutrientes. O freixo morre de fome em menos de cinco anos.

Aprendendo a conviver

Apesar do ciclo inevitável de destruição, os cientistas avançaram muito desde a chegada do besouro-verde aos Estados Unidos, há 14 anos. Os especialistas consideram que, nas cidades, as árvores muito afetadas devem ser cortadas, enquanto que os freixos saudáveis podem ser tratados com pesticidas.

Nas florestas, porém, onde há um número muito maior de freixos a serem tratados, os cientistas tentam conseguir a melhor maneira de que as árvores convivam com o inseto perfurador. Na China, os especialistas descobriram pequenos parasitas capazes de reduzir a presença dos besouros-verdes em entre 50% e 90% dos freixos.

Na América do Norte, os cientistas começaram a introduzir, de forma controlada, estes depredadores naturais e a estudar sua capacidade de erradicar o inseto. Mas vai demorar "várias décadas ou inclusive um século" para que os resultados apareçam, adverte Richard Hauer, professor de la arboricultura urbana na Universidade de Wisconsin, de modo que há poucas esperanças se salvar milhões de árvores atualmente em perigo.

Outra via é estimular os freixos a produzirem seus próprios componentes químicos para atacar os insetos, como parecem fazer seus pares asiáticos. Mas ainda não se sabe se os cientistas conseguirão reproduzir a experiência em grande escala em uma enorme população de freixos.

Na manhã desta terça-feira, 7, a sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Fast Food Refeições Rápidas (Sindifast) foi alvo de ataques e houve confusão no trânsito no entorno da Av. Paulo VI, no Sumaré, na zona oeste de São Paulo. Por volta das 6h15, a Polícia Militar (PM) recebeu denúncia de disparos por arma de fogo no local, mas a ocorrência não foi confirmada. Às 6h30, as equipes registraram uma ocorrência de que um grupo, ainda não identificado, atirou rojões nos fundos da sede do Sindifast. Houve princípio de incêndio, que logo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros.

O tráfego ficou congestionado nas avenidas Paulo VI e Sumaré e motoristas tentaram desviar por vias paralelas. Segundo a CET, a pista da Paulo VI ficou interditada apenas na faixa da direita, de quem seguia sentido bairro.

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Nesta semana, estavam previstas para ocorrer as eleições para a nova gestão do sindicato. De acordo com Paulo Eduardo, assessor do Sindifast, um grupo entrou no imóvel, levando as urnas e o dinheiro que estava no cofre. Portões e janelas foram quebrados. "Essa foi uma ação da chapa de oposição, que teve seu registro cassado por decisão judicial de ontem."

O sindicalista acusa a chapa opositora de ser ligada ao Sinthoresp (Sindicato dos Trabalhadores em hotéis, apart-hotéis, motéis, flats, restaurantes, bares, lanchonetes e similares de São Paulo e região), do qual o Sindifast foi desmembrado há vinte anos. Era uma chapa irregular, composta por não-sócios. Eles não aceitam que o sindicato tenha se desmembrado". As duas associações têm disputado na Justiça a representação de funcionários de diferentes redes de refeições rápidas. Procurado pela reportagem, o Sinthoresp ainda não se respondeu.

O ocorrência foi encaminhada para o 23º DP, em Perdizes. A polícia não informou o número de envolvidos, nem os valores que teriam sido roubados na ocorrência. Ainda de acordo com a PM, nenhum confronto foi registrado. (Colaborou Mariana Diegas)

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Enquanto o fogo destruía os barracos da Ilha de Joaneiro, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, a tristeza consumia os moradores da localidade. Um incêndio, ainda sem causa identificada pelas autoridades oficiais, atingiu as casas do local, por volta das 21h desta sexta-feira (13), obrigando os populares a fugirem desesperados e clamarem por ajuda. Mesmo sem o Corpo de Bombeiros classificar a proporção do incêndio, foi possível visualizar destruição em massa.

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Segundo populares, até o fechamento desta matéria, não havia vítimas, porém, muitas famílias já se mostraram desamparadas e sem saber para onde ir. Moradora da Ilha de Joaneiro há sete anos, a vendedora Marcela Gomes, aos prantos, dizia a cada instante que não tinha mais onde morar. Mãe de três filhos, Marcela salvou dois pouco antes do fogo começar, enquanto o terceiro, por sorte, já estava fora da casa.

“Quando eu cheguei o fogo já tinha destruído tudo. Graças a Deus, consegui salvar meus filhos, mas agora não tenha para onde ir. Perdi tudo! Várias vezes fizemos protesto aqui na Agamenon (avenida próxima à comunidade), cobrando a construção das nossas casas que a Prefeitura do Recife prometeu. Temos até um terreno, lá em Nova Descoberta. Mas agora, estou desamparada. Nós precisamos de ajuda”, falou a moradora.

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Coordenador do Movimento Nacional de Luta pela Moradia em Pernambuco (MNLN), Paulo André de Araújo, ao saber do incêndio, se dirigiu à comunidade. Revoltado e instigando os moradores a procurarem o prefeito Geraldo Julio, o rapaz afirmou que, por várias vezes, cobrou da Prefeitura e do Governo do Estado uma atenção para as condições precárias da Ilha de Joaneiro.

“Essa fogo que está destruindo tudo é uma tragédia anunciada. Travamos uma batalha de negociação com o Governo de Pernambuco para construir moradias dignas para os moradores da comunidade, através do Programa Minha Casa, Minha vida, mas nunca tivemos resultado. Não existe coleta de lixo na Ilha de Joaneiro e a ausência do poder público faz as famílias viverem em condições precárias de moradia”, afirmou Paulo André.

De acordo com o coordenador do MNLN, existem 126 famílias no local, mas a grande maioria perdeu tudo no incêndio e não tem para onde ir. O LeiaJá encontrou alguns integrantes da Defesa Civil do Recife, porém, sem se identificar, eles afirmaram que ficarão de plantão para coletar os nomes dos moradores e criar um cadastro que, ao que tudo indica, será utilizado para acomodar os moradores em abrigos.

Representantes dos Bombeiros também preferiram não falar sobre o incêndio. Até o início da madrugada desta sábado (14), a corporação continuou trabalhando para controlar o fogo.

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As cenas de vandalismo vistas na sede da Ilha do Retiro após a perda do título pernambucano de 2016 para o Santa Cruz foram ligadas a membros da torcida organizada Jovem. De acordo com a assessoria do clube, segundo informações que estão sendo levantadas, cerca de 20 pessoas com relação com a uniformizada foram as responsáveis pela depredação ocorrida no clube.

A direção rubro-negra ainda não se pronunciou sobre as atitudes punitivas que irá tomar quanto ao acontecimento na sede.  Além das cenas ocorridas na sede, uma catraca também foi quebrada em uma das entradas da Ilha do Retiro.

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Vale lembrar que a Jovem está impedida pela justiça de frequentar os jogos do Sport. A decisão foi tomada em abril pela 5ª vara da Fazenda de Pernambuco. Além dos jogos, a ordem também impede a torcida de entrar em campo em amistosos e treino do Leão.

Confira as imagens de vandalismo:


Pelo menos 14 mil agentes da Força Pública do Equador foram mobilizados depois que o país decretou estado de emergência devido a um terremoto de 7,8 graus na escala Richter, registrado na tarde de sábado (16) . Até o momento, dados oficiais indicam que há pelo menos 77 mortos e 558 feridos.

O estado de emergência se aplica a seis regiões administrativas do Equador – Esmeraldas, Manbí, Santa Elena, Guayas, Santo Domingo e Los Ríos – e permite a destinação de recursos financeiros, a mobilização de forças de segurança pública e a centralização de informações sobre os danos provocados, informou o vice-presidente Jorge Glas.

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Na ausência do presidente Rafael Correa, que se encontrava em viagem oficial em Roma, Glas liderou o Comitê Nacional de Operações de Emergência, na capital Quito.

Os locais mais afetados são Pedernales e Portoviejo, em Manbí. Segundo Jorge Glas, o terremoto de ontem é considerado o mais forte desde 1979.

Até o momento, foram deslocados 10 mil agentes das forças armadas e 300 bombeiros a Manabí, dos quais 200 exclusivamente a Pedernales, além de 3,5 mil membros da Polícia Nacional para Manabí, Esmeraldas, Guayas e Santa Elena.

O governo também mobilizou recursos do Ministério de Transporte e Obras Públicas e do Ministério da Saúde para esses locais locais. Um hospital móvel foi montado em Pedernales.

O ministro do Turismo, Fernando Alvarado, informou que toda a força aérea nacional (aviões das empresas públicas Petroamazonas, PetroEcuador, Tame, helicópteros da Polícia e Forças Armadas) está pronta para se deslocar, conforme for necessário. Os aviões da Tame estão transportando policiais, médicos, bombeiros e membros da Cruz Vermelha para as áreas mais afetadas.

Segundo informações do vice-presidente, não exise alerta de Tsunami e as pessoas que evacuaram suas residências por precaução podem regressar, já que o alerta de prevenção emitido foi suspenso. Jorge Glas informou também que os organismos internacionais de assistência a emergências estão alertas; que nenhuma estrutura de represas foi afetada e que a energia em Manabí está sendo restabelecida paulatinamente.

Glas instou a população a manter calma e a buscar informações e alertas nos canais oficiais do Ministério de Segurança (www.seguridadec.gob.ec), na Secretaria de Gestão de Riscos (www.gestionderiesgos.gob.ec) e, em caso de emergência, informar pelo 911.

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Ao som da sirene das retroescavadeiras e ao barulho de concretos caindo no chão, o Edifício Caiçara, na Avenida Boa Viagem, no bairro do Pina, começou a ser demolido no início da manhã desta quinta-feira (7). A ação de demolição acontece dois dias após a 2ª instância do tribunal de Justiça derrubar a liminar que impedia, até então, a demolição do imóvel. O edifício foi construído no estilo neocolonial no início dos anos 1940; em 2013 a construtora Rio Ave chegou a iniciar a demolição o imóvel, mas foi impedida de continuar após a obra ser embargada pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). 

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De uma parte isolada do prédio vizinho, enquanto assistia a queda dos tijolos e pedaços de concreto, o geógrafo e engenheiro civil, Paulo de Santana, lamentava a perda de uma parte da história da cidade do Recife. Trabalhador no ramo das construções civis, Paulo desaprovava a ação judicial de autorizar a demolição completa do Caiçara. "Eu não estava sabendo que isso iria acontecer hoje. Cheguei aqui e fiquei surpreso com a decisão da justiça de autorizar a destruição de um patrimônio histórico que carrega muitas memórias da nossa história", lamentou. 

Carregando uma parte da memória afetiva e histórica do bairro de Boa Viagem, o Caiçara, assim como outras construções mais antigas das imediações, tem perdido sua importância enquanto preservação cultural. Para o ativista e integrante do grupo Direitos Urbanos, Leonardo Cisneiros, as grandes construtoras agem em acordo com a Prefeitura do Recife (PCR). "Sabemos que essa ação é mais uma prova da junção dos interesses financeiros da Prefeitura com as grandes empreiteiras", afirmou. 

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Cisneiros explicou que chegou a fazer uma apelação contra a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) de demolir o edifício. "Fizemos todo o trâmite necessário contra a sentença e na última terça-feira (5) ficamos sabendo que o tribunal teria negado nosso pedido e autorizado a demoli ação do Caiçara. Mas eu também fui pego de surpresa e não tinha a informação de que a obra teria início hoje", explicou. 

De olhos atentos nos detalhes da obra que segue sendo realizada durante a manhã desta quinta, o síndico do prédio Nossa Senhora de Copacabana, ao lado do edifício Caiçara, contou que só foi informado do início da demolição nesta manhã. "Os responsáveis pela construtora só vieram aqui na manhã de hoje e informaram que fariam a manutenção dos destroços que iriam cair no nosso prédio", informou. Com um ar de satisfação, o síndico contou que gostou da decisão de destruírem o edifício. "O prédio era frequentado por marginais e com o abandono isso nos prejudicava diretamente. Estávamos sujeitos frequentemente a doenças, como a zika e dengue, por exemplo".

Composta por dois andares, seis apartamentos e uma das estruturas mais antigas da região, o Caiçara já não existia fisicamente por volta das 10h da manhã desta quinta-feira. Para Paulo, a cidade deve ter espaços para modernidade, mas também deve ter espaços pra preservar a memória do bairro, da cidade e do estado. "O que a empreiteira quer é construir mais para se fazer mais espaços verticais e ganhar mais dinheiro. Com isso, se apaga um pouco da memória da cultura e do que foi a cidade", argumentou.

Com a demolição já iniciada, Cisneiros contou que pretende avaliar o caso e entrar com uma nova ação. "A partir de agora vamos entender melhor a situação e tentar entrar com uma ação de Danos Morais Coletivos. O judiciário agiu de forma contrária ao princípio da precaução, que deve reger a tutela do patrimônio histórico", concluiu.

Em nota, a construtora Rio Ave informou que está legitimada pelo Poder Judiciário, que em vários momentos foi favorável à ação da construtora. A empreiteira reforçou que em todo esse processo relacionado ao Edifício Caiçara agiu com transparência e cumpriu rigorosamente a lei, em todas as suas esferas. 

Confira a nota 

Na esfera estadual, o ato tem respaldo no parecer do Conselho Estadual de Cultura e da Fundarpe, que não consideraram o imóvel relevante para tombamento, e na perda de efeito do embargo da Fundarpe a partir das decisões judiciais. No âmbito municipal, a Construtora está respaldada pelas licenças de demolição concedidas pela Prefeitura do Recife em novembro de 2011, que voltaram automaticamente a valer depois da votação do CDU (Conselho de Desenvolvimento Urbano) no dia 04/04/14.

Inicialmente julgou improcedente o pedido de liminar do Ministério Público para suspender a demolição. No dia 13/06/14, o Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital revogou outra liminar que impedia a demolição. E, finalmente, no dia 05/04/16, o Tribunal manteve a sentença e confirmou improcedente o processo contra a demolição, em segunda instância.

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"Um estrondo muito forte, muita fumaça e cacos de vidro caíram sobre a gente", relatava Sheila Souza, que mora na Avenida Liberdade na frente da unidade prisional Marcelo Francisco Araújo (PAMFA), no Complexo do Curado, Zona Oeste do Recife. Na madrugada deste sábado (5), uma nova explosão atingiu um dos muros do Complexo do Curado abrindo uma cratera de dois metros embaixo de uma guarita de segurança.

O artefato explosivo danificou o muro, que já foi reparado, veículos que estavam estacionados nas proximidades e as estruturas das residências localizadas em frente à unidade. O incidente aconteceu por volta das 3h da manhã e de acordo com o secretário Executivo de Ressocialização, Eden Vespaziano, não houve fuga de nenhum detento e ninguém se machucou.

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Assim como o atentado no dia 23 de janeiro, desta vez a suposta bomba também foi colocada no muro da unidade prisional, embaixo de uma guarita e de uma câmera de segurança externa do presídio. O secretário Executivo da Secretaria de Ressocialização (Seres) informou que a área onde colocaram os explosivos é direcionada apenas a guarita e a área administrativa da unidade. "No momento da explosão nós tínhamos um agente na guarita, mas ele não chegou a ver nada. Quem fez isso ficou esperando que o deslocamento do guarda para agir no momento que ele olhasse para dentro do presídio", explica Eden Vespaziano, que na manhã deste sábado estava no Complexo para apurar o ocorrido. 

O cenário na frente da unidade prisional é de muito prejuízo, não só físico, mas também psicológico. Edna Bezerra, que mora em frente ao complexo prisional, conta que na hora da explosão dormia com as suas duas filhas. "Eu abri os olhos e queria entender o que tinha acontecido. Chamei pela minha filha de 13 anos e ela estava em estado de choque, muito nervosa, pensei que estava tendo uma convulsão. A minha casa está destruída, caiu parte do teto do quarto das minhas filhas, o vidro da porta da minha casa foi completamente estilhaçado", lamenta. Ela também relatou que constantemente ouve barulho de tiros vindo do presídio e tem muito medo de ser atingida. "A gente já vive trancado, eu e as minha filhas. Tenho muito medo de bala perdida. Tenho vontade de me mudar, mas é difícil a gente não consegue vender nossa casa por uma valor alto por causa do presídio", conta.

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O morador Lucas Bezerra conta que também estava dormindo no momento em que a bomba explodiu. "Eu estava dormindo e ouvi uma estrondo muito forte, nem imaginava que fosse algo no presídio. Quando eu fui olhar, não vi ninguém fugindo, só consegui enxergar muita fumaça na frente do presídio", relatou. Assustado, o jovem de 28 anos conta que cresceu naquela casa, mas que agora quer se mudar 'mais do que nunca'."A explosão danificou muito a estrutura da minha casa. Minha mão ficou muito nervosa. As paredes estão rachadas, o gesso da casa está completamente destruído, os vidros das janelas também quebraram", lamentou. 

Os desdobramentos da explosão ainda estão sendo apurados pela Secretaria de Ressocialização do Estado. Até o momento, ainda não se sabe quem teria deixado no local os artefatos explosivos e qual seria o objetivo da explosão, podendo não ser com o intuito de fuga, como ressalta a moradora Sheila Souza. "Eu acho que a explosão aconteceu muito mais porque eles (criminosos) queriam mostrar que estão podendo e ainda dominam a área", avalia. Trabalhadora de uma Casa Lotérica, localizada em frente a guarita que foi atingida pelos explosivos, ela fez uma crítica ao policiamento no local. "A gente vê muito que apesar de ter a guarita, muitas vezes não tem o guariteiro. Eles ficam andando de lá pra cá", disse Sheila.

De acordo com Eden Vespaziano, o que estaria ocasionando os atentados é o reforço de segurança nos presídios do Estado. "Isso está ocorrendo porque o governo tem aumentado o teor de segurança nas unidades prisionais. Estamos fazendo uma reforma estrutural, implantando mais disciplina na área interna, melhorando a segurança e comprando novos equipamentos de trabalho para o agentes penitenciários. Esse trabalho estimula essas possibilidades de tentativas de fugas e de baderna", argumenta. Segundo ele, o policial que fazia a vistoria da guarita atingida passa bem e deverá ser ouvido para as investigações. 

Os danos estruturais das casas próximas ao Complexo do Curado serão avaliados pelo Estado, informou Vespaziano. "O Instituto de Criminalista (IC) já esteve nos locais que foram danificados e fez um levantamento. Vamos analisar cada caso para fazer o ressarcimentos", contou. Apesar disso, a falta de informações sobre como serão indenizados ainda assusta alguns moradores. "Até agora, com toda essa situação delicada, só um homem da perícia veio olhar a minha casa, tirou umas fotos e fez um trabalho bem genérico. Nenhum órgão veio até aqui para avaliar os nossos danos, nos tranquilizar, nos informar se vão nos indenizar e o que devemos fazer", lamentou.

Apesar do tumulto provocado pela explosão da bomba no Presídio Marcelo Francisco Araújo, uma das três unidades que compõem o Complexo do Curado, as visitas íntimas, que são realizadas nos dias de sábado, não foram canceladas e permamecem normalmente no mesmo horário.

Crise no Sistema Penitenciário 

A situação dos complexos prisionais do Estado passa por muitas complicações desde o início do ano de 2016. Em janeiro, foram realizadas duas tentativas de fuga em massa no Presídio Frei Damião de Bozzano, que também faz parte do Complexo do Curado e na Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá, litoral norte de Pernambuco. Na época mais de 40 presos escaparam do Frei Damião, após a destruição do muro. Dois detentos foram mortos e o restante capturado. No Barreto Campelo, foram 53 detentos que fugiram da unidade e muitos ainda não foram capturados.

Ainda na manhã deste sábado, um preso foi morto na Penitenciária Professor Barreto Campelo, em Itamaracá. De acordo com informações da Seres, o preso José Anildo Silvestre da Silva foi agredido por uma arma branca e veio e faleceu dentro da própria unidade.

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