Tópicos | perdão

Após invadir a Escola Estadual José Barbosa de Almeida, na Zona Norte de São Paulo, um ladrão deixou um bilhete de desculpas à direção. Ele levou três televisores, uma panela de pressão e um computador e, em troca, deixou o comunicado pedindo 'misericórdia' a Jesus.

"Me desculpem mesmo, de coração, por fazer isso, não tive escolha, [foi] precisão", tenta explicar-se o criminoso, que assinou o bilhete como 'desesperado'. O arrombamento e a falta dos equipamentos foram percebidos só na segunda-feira (4), quando funcionários retornaram das comemorações de fim de ano. "Senhor Jesus, tem misericórdia de mim. Perdão", reitera.

##RECOMENDA##

Reprodução

A direção da unidade que atende estudantes do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental registrou boletim de ocorrência como furto qualificado, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

"Além da escola possuir parceria com a Ronda Escolar, o Gabinete Integrado de Segurança e Proteção Escolar (Gispec), que conta com servidores da Educação e da Polícia Militar, contribui para o planejamento das estratégias de segurança em toda a rede", pontuou a SSP, que indicou que vai reavaliar o policiamento estratégico na região.

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que concede anistia a quem recebeu indevidamente o auxílio emergencial pago pelo governo em decorrência da emergência de saúde pública do novo coronavírus. O auxílio de R$ 600 foi instituído pela Lei 13.982/20.

“Diante de um contexto de pandemia que impôs o isolamento social e que, por isso, dificultou a verificação da veracidade de inúmeras informações que circulavam pelas redes sociais, além da falta de atendimento presencial nos órgãos públicos e nas instituições financeiras, muitas pessoas incorreram em condutas delituosas por equívoco”, afirma o autor da proposta, deputado Hildo Rocha (MDB-MA). Ele quer evitar que essas pessoas “sofram o constrangimento de uma persecução penal”.

##RECOMENDA##

Segundo o parlamentar, como os Poderes Públicos agiram com muita celeridade, “a aferição dos requisitos necessários para a concessão dessa renda a milhares de brasileiros em situação vulnerável  revelou-se uma tarefa extremamente complexa”. Por isso, afirma, algumas irregularidades ocorreram e várias pessoas receberam indevidamente o benefício, “não só por falhas da Administração Pública, mas também por fraudes de terceiros que se aproveitaram desse cenário”.

*Da Agência Câmara de Notícias

O presidente da bancada evangélica da Câmara, Silas Câmara (Republicanos-AM), diz ter maioria para manter o perdão às igrejas do pagamento de quase R$ 1 bilhão em dívidas com a Receita e ainda a isenção do pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) daqui para frente.

"A bancada evangélica vai se reunir amanhã (nesta terça, 15) e vamos definir a nossa estratégia, mas o sentimento geral é de derrubar o veto", disse Silas. Para um veto presidencial ser rejeitado é preciso o apoio da maioria absoluta dos parlamentares de cada uma das Casas (41 votos no Senado e 257 votos na Câmara). São 144 parlamentares, entre deputados e senadores que compõem a bancada evangélica.

##RECOMENDA##

Da forma como foi aprovado pelo Congresso, o projeto previa isenção do pagamento da CLSS, anistia das multas recebidas por não pagar a CSLL e anistia das multas por não pagamento da contribuição previdenciária. Desses três pontos, Bolsonaro manteve apenas o terceiro. Os outros dois foram vetados porque, segundo o governo, a sanção poderia ferir regras orçamentárias constitucionais.

Em uma publicação em rede social, na noite deste domingo (13) Jair Bolsonaro defendeu que o próprio veto seja derrubado no Congresso. Isso porque segundo o presidente, ao contrário dele, os parlamentares não teriam que se preocupar com as implicações jurídicas e orçamentárias de seus votos.

"Para mim, era desnecessário vetar. Todas as autoridades da área jurídica e tributária do País, que não são empregados do governo, disseram que a matéria era constitucional e justa. Não estamos pedindo nenhum tipo de privilégio. Só que tornassem sem efeito as multas inconstitucionais que foram feitas contra as igrejas", afirmou Silas.

O Código Tributário Nacional mantém multas e autuações mesmo que a lei que as determinou seja posteriormente alterada ou revogada, como ocorreu com as igrejas. Uma lei de 2015 isentou os templos de recolher tributos sobre a chamada "prebenda", nome que se dá ao pagamento que ministros recebem.

A anistia de débitos enfrentava forte resistência da equipe econômica e também foi desaconselhada pelos assessores jurídicos do presidente, que alertaram para o risco de crime de responsabilidade, passível de impeachment. O trecho sancionado por Bolsonaro e pode dar aos templos religiosos maior margem de manobra no acerto de contas com a Receita.

Manutenção

O líder do PT, Enio Verri (PR), disse que a bancada do partido, com 53 deputados, deve votar pela manutenção do veto. Já os líderes do Solidariedade, Zé Silva (MG), e do Cidadania, Arnaldo Jardim (SP), ainda iriam se reunir com suas bancadas para definir uma posição.

A líder do PSOL na Câmara, Sâmia Bomfim (SP), avalia que o veto do presidente Jair Bolsonaro sobre o perdão de dívidas de igrejas com a Receita foi resultado de pressão popular. Para ela, o mesmo efeito pode ocorrer com os parlamentares para que mantenham o veto: "O veto só ocorreu em função dessa pressão social. Se ela se refletiu no presidente, ela pode se refletir nos parlamentares."

Ao mesmo tempo, a deputada considerou a sugestão do presidente de que o Congresso derrube seu veto como uma forma de o mandatário agradar dois lados, sem afetar relação com a bancada evangélica, um pilar de sua base no parlamento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (14) publica o veto parcial do presidente Jair Bolsonaro ao Projeto de Lei 1581/2020, que trata de descontos em pagamento de precatórios. Seis dispositivos foram barrados pelo presidente ao sancionar a lei, dentre eles parte dos benefícios incluídos no texto para atender a demandas de igrejas.

Bolsonaro vetou o artigo que excluiria as igrejas do rol de contribuintes da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o que ampliaria o alcance da imunidade para templos prevista na Constituição, hoje restrita a pagamento de impostos, e não de outros tributos. O presidente manteve, porém, o artigo que declara nulas autuações emitidas pela Receita sobre prebenda, como é chamado o valor recebido pelo pastor ou líder do ministério religioso pelos serviços.

##RECOMENDA##

Os dois pontos favoráveis às igrejas foram introduzidos no texto sobre precatórios pelo deputado federal David Soares (DEM-SP), filho do pastor neopentecostal Romildo Ribeiro Soares, mais conhecido como Missionário R.R.Soares. Bolsonaro foi eleito com o apoio de diversas lideranças evangélicas. Embora se declare católico, o presidente tem uma relação próxima a pastores e igrejas evangélicas. A primeira-dama Michelle Bolsonaro é frequentadora da Igreja Atitude, no Rio.

Ainda neste domingo, o presidente disse nas redes sociais que, se fosse deputado ou senador, derrubaria o próprio veto. O governo também disse que irá tratar do assuntos em projetos futuros, em "instrumentos normativos a fim de atender a justa demanda das entidades religiosas".

O presidente Jair Bolsonaro oficializou, nesse domingo (13), o veto a uma parte do perdão a dívidas de igrejas que havia sido aprovado pelo Congresso Nacional. Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República afirmou que Bolsonaro se mostra favorável à não tributação de templos e que, apesar dos vetos, o governo vai propor "instrumentos normativos a fim de atender a justa demanda das entidades religiosas", sem citar quais.

A anistia de débitos enfrentava forte resistência da equipe econômica e também foi desaconselhada pelos assessores jurídicos do presidente, que alertaram para o risco de crime de responsabilidade, passível de impeachment. Outro trecho da lei, porém, foi sancionado por Bolsonaro e pode dar aos templos religiosos maior margem de manobra no acerto de contas com a Receita Federal.

##RECOMENDA##

"Confesso, caso fosse deputado ou senador, por ocasião da análise do veto que deve ocorrer até outubro, votaria pela derrubada do mesmo", afirmou o presidente nas redes sociais, após a divulgação do veto.

"Embora se reconheça a boa intenção do legislador, alguns dispositivos não atenderam às normas orçamentário-financeiras e o regramento constitucional do regime de precatório, razão pela qual houve a necessidade da aplicação de vetos", diz a nota. "Quanto aos pontos específicos das entidades religiosas e templos de qualquer denominação, o presidente Jair Bolsonaro se mostra favorável à não tributação de templos de qualquer religião, porém a proposta do projeto de lei apresentava obstáculo jurídico incontornável, podendo a eventual sanção implicar em crime de responsabilidade do Presidente da República", afirmou a Secretaria-Geral da Presidência. O documento, no entanto, não cita nem explica quais seriam esses "instrumentos normativos".

Como mostrou o Estadão/Broadcast, Bolsonaro já havia dado a sinalização de veto parcial a integrantes da bancada evangélica em reunião na última quarta-feira (9), no Palácio do Planalto. Também participaram do encontro o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto. Embora tenha dito que pessoalmente concordava com o perdão e queria sancionar a medida, Bolsonaro demonstrou receio em cometer crime de responsabilidade. Órgãos de controle acompanham com atenção os desdobramentos deste projeto, segundo fontes ouvidas pela reportagem.

As igrejas têm imunidade constitucional contra a cobrança de impostos, mas a proteção não alcança as contribuições, como a CSLL (sobre o lucro líquido) e a previdenciária. Nos últimos anos, a Receita Federal identificou manobras dos templos para distribuir lucros e remuneração variável de acordo com o número de fiéis sem o devido pagamento desses tributos - ou seja, burlando as normas tributárias.

A medida aprovada pelo Congresso Nacional pretendia, por meio de uma lei ordinária, estender a imunidade constitucional das igrejas à cobrança da CSLL e ainda anular dívidas passadas. Outro dispositivo almejava anistiar multas e outras cobranças aplicadas sobre a prebenda, como é chamada a remuneração dos pastores e líderes do ministério religioso.

Como revelou o Estadão/Broadcast, ambos os artigos foram propostos pelo deputado David Soares (DEM-SP), filho do missionário R. R. Soares, fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, que tem milhões em dívidas com a União.

Bolsonaro vetou o primeiro dispositivo, que trata da CSLL, para afastar qualquer eventual violação à Constituição. Mas o presidente sancionou o artigo sobre a prebenda, de caráter mais interpretativo.

Após estimativas iniciais apontarem o risco de desfalque de R$ 1 bilhão aos cofres da União caso os dois artigos fossem sancionados, cálculos atualizados da área econômica mostraram um prejuízo potencial de até R$ 2,9 bilhões.

Com a sanção do artigo sobre a prebenda, o risco seria de R$ 1,1 bilhão. Mas a avaliação na área econômica é que o dispositivo foi mal redigido e dá margem para que a Receita Federal siga na briga pela cobrança dos débitos. Isso porque o projeto só interpretou uma norma vigente, que, segundo esses técnicos, já era seguida à risca pelo Fisco.

A percepção na área econômica é que os templos usarão a norma sancionada para tentar reabrir a discussão jurídica, que hoje já está na fase de execução de bens dessas igrejas, para tentar pleitear a anulação, mas não necessariamente terão sucesso na disputa.

Para evitar essa judicialização, a equipe econômica havia recomendado veto total às medidas, mas precisou ir para a mesa de negociação diante do desejo do Palácio do Planalto em fazer um aceno à bancada evangélica, que é um importante pilar de sustentação do governo.

"Nesse contexto, o artigo 9º não caracteriza qualquer perdão da dívida previdenciária, apenas permite que a Receita Federal anule multas que tenham sido aplicadas contrariando a Lei nº 13.137", diz a nota da Secretaria-Geral.

Bolsonaro foi eleito com o apoio de diversas lideranças evangélicas. Embora se declare católico, o presidente tem uma relação próxima a pastores e igrejas evangélicas. A primeira-dama Michelle Bolsonaro é frequentadora da Igreja Atitude, no Rio.

Três integrantes do primeiro escalão do governo são pastores: a ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e os ministros André Mendonça (Justiça e Segurança Pública) e Milton Ribeiro (Educação).

A bancada evangélica tem se articulado para incluir, na reforma tributária, a ampliação do alcance de sua imunidade tributária para qualquer cobrança incidente sobre propriedade, renda, bens, serviços, insumos, obras de arte e até operações financeiras (como remessas ao exterior). A avaliação de tributaristas, no entanto, é que a medida não daria às igrejas salvo-conduto para continuar driblando a fiscalização para distribuir lucros disfarçados de renda isenta.

Um projeto aprovado pelo Congresso Nacional pode anular dívidas tributárias de igrejas acumuladas após fiscalizações e multas aplicadas pela Receita Federal. Segundo apuraram o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o valor do "perdão" seria de quase R$ 1 bilhão. O texto aguarda a sanção ou veto do presidente Jair Bolsonaro, que tem na bancada evangélica um importante pilar de sustentação política de seu governo. Ele tem até 11 de setembro para decidir se mantém ou não a benesse aos templos religiosos.

Como revelaram Estadão e Broadcast no fim de abril, Bolsonaro promoveu na época uma reunião entre o deputado federal David Soares (DEM-SP), filho do missionário R. R. Soares, e o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, para discutir os débitos das igrejas. O presidente já ordenou à equipe econômica "resolver o assunto", mas os técnicos resistem. Bolsonaro também já defendeu publicamente a possibilidade de acabar com taxas ainda pagas pelas igrejas e "fazer justiça com os pastores, com os padres, nessa questão tributária".

##RECOMENDA##

David Soares foi autor da emenda que introduziu, durante a votação na Câmara dos Deputados, o perdão que pode beneficiar inclusive a Igreja Internacional da Graça de Deus, fundada pelo pai do deputado. A instituição tem R$ 37,8 milhões inscritos na Dívida Ativa da União, além de outros débitos milionários ainda em fase de cobrança administrativa pela Receita.

Contatado por telefone e informado do conteúdo dessa reportagem, o deputado disse que não concederia entrevista.

Drible na legislação

As igrejas são alvos de autuações milionárias por driblarem a legislação e distribuírem lucros e outras remunerações a seus principais dirigentes e lideranças sem efetuar o devido recolhimento de tributos. Embora tenham imunidade no pagamento de impostos, o benefício não afasta a cobrança de contribuições (como a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, a CSLL, ou a contribuição previdenciária).

Esses dois tributos são justamente os alvos da anistia aprovada pelo Congresso Nacional por meio do projeto de lei 1581/2020, que trata de descontos em pagamento de precatórios (valores devidos pela União após sentença definitiva na Justiça).

A emenda proposta pelo deputado David Soares exclui as igrejas do rol de contribuintes da CSLL, ampliando o alcance da imunidade prevista na Constituição. O texto ainda diz que "passam a ser nulas as autuações feitas" com base no dispositivo anterior à proposta recém-aprovada - ou seja, elimina a dívida.

Outro artigo declara "nulas as autuações emitidas" pela Receita Federal antes de outra lei, de 2015, que buscava frear as autuações sobre a prebenda, como é chamado o valor recebido pelo pastor ou líder do ministério religioso por seus serviços.

A prebenda é isenta de contribuições à Previdência, desde que seja um valor fixo, mas o Fisco começou a identificar pagamentos variáveis, com características de participação nos lucros ou bonificações a quem tem os maiores "rebanhos" de fiéis. Os auditores começaram então a lançar autos de infração e cobrar os tributos devidos com multas e encargos.

Cunha e R.R. Soares. Uma lei aprovada em 2015 tentou colocar um ponto final às cobranças, isentando valores pagos em forma de ajuda de custo de moradia, transporte e formação educacional. Em um vídeo publicado nas redes sociais em outubro de 2016, o missionário R. R. Soares aparece ao lado do então presidente da Câmara Eduardo Cunha, ligado à bancada evangélica, agradecendo pela aprovação da lei.

A Receita, porém, reagiu exigindo a comprovação desses gastos e continuou aplicando multas nos casos em que não havia apresentação de documentos, ou ainda sobre outros tipos de parcelas pagas aos pastores. Enquanto isso, abriu-se uma verdadeira queda de braço em torno do passivo acumulado, que agora o Congresso Nacional quer perdoar.

Segundo apuraram Estadão e Broadcast, a área econômica deve recomendar veto aos trechos que anulam as dívidas das igrejas. Procurado por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério da Economia não quis comentar. A Secretaria-Geral da Presidência da República, que abriga a Subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ), principal órgão de assessoramento jurídico do presidente, informou que "o projeto citado está em análise".

Hoje as igrejas têm ao todo R$ 1,5 bilhão em débitos inscritos na Dívida Ativa. O perdão, no entanto, valeria apenas para as autuações sobre não pagamento de CSLL e contribuição previdenciária.

A consulta pública da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) mostra que os templos acumulam R$ 868 milhões em dívidas previdenciárias de qualquer espécie (não necessariamente apenas sobre prebenda), mas não detalha débitos da CSLL. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Durante toda a polêmica sobre o término do casamento de Mayra Cardi e Arthur Aguiar, um nome que foi bastante comentados nas redes sociais foi o da ex-panicat, Arícia Silva. Apontada como amante de Arthur pela ex-esposa, Arícia por diversas vezes negou o romance com o cantor, mas nesta sexta-feira (7), ela revelou que pediu perdão a Mayra e confirmou o envolvimento com Arthur.

Segundo Arícia, o cantor garantiu a ela que estava solteiro quando os dois tiveram um caso. A ex-panicat disse que conhece Arthur há 10 anos e que ficou com ele em junho, após Mayra e Arthur anunciarem a separação.

##RECOMENDA##

Sobre a atitude de Mayra em expor todo o problema do término do seu casamento, Arícia comentou: “No início eu fui contra ao jeito que ela expôs. Mas depois de tudo isso e me colocando no lugar dela, eu penso que talvez foi a única saída dela”.

Na entrevista, Léo Dias comentou do relato de Mayra sobre relacionamento abusivo e questionou se Arícia acreditava que Arthur era “abusador”. “Eu vejo ele como ex-abusador… A vida dele foi destruída, né? Eu acho que ele repudia aquele pecado que ele fez”, disse ela.

No vídeo, Arícia ainda se desculpa com Mayra e diz: “Se ela me enxerga como uma das traidoras, eu realmente quero pedir perdão. Porque eu já estive no lugar dela. E jamais ficaria com o marido dela sabendo disso”.

MC Gui foi sumariamente 'cancelado' na internet após publicar um vídeo em que ria de uma menina com câncer. Acusado de praticar bullying, ele foi detonado pelo público, perdeu shows e viu os valores de seus produtos despencaram. O funkeiro passou algumas semanas longe das redes sociais, após o episódio, mas retornou, no último domingo (10), pedindo uma nova chance aos seus fãs. 

O cantor falou sobre todo o ocorrido em uma entrevista ao colunista Leo Dias. Ele aproveitou o ensejo para falar diretamente aos seus fãs, em seu perfil no Instagram, contando sobre as mudanças que o fato trouxe à sua vida. "Os últimos dias têm me feito amadurecer como nunca e por isso eu aceitei falar com Leo Dias. Ele me fez ouvir tudo o que o Brasil anda pensando sobre mim. Doeu. Ainda dói. Fui julgado por um país inteiro e aprendi a lição. Eu estou buscando ajuda para mudar e quis deixar isso claro na conversa".

##RECOMENDA##

Gui contou que aprendeu a se colocar no lugar dos outros e que este foi o "maior erro da sua vida". Ele também garantiu que não repetirá o comportamento e pediu que os fãs voltassem a acreditar nele. "Eu peço uma nova chance a todos vocês. Minhas atitudes a partir de hoje vão provar que aquele Gui ficou pra trás. Aos meus fãs, acreditem, eu não decepcionarei vocês de novo". 

No início deste mês, a briga entre Ludmilla Anitta estampou diversos noticiários do Brasil. Por conta do desentendimento sobre a autoria da música Onda Diferente, as cantoras preferiram manter distância uma da outra.

Sem citar nomes, Ludmilla afirmou ao blog do colunista Leo Dias, do Uol, que é um ser humano que perdoa. "Eu até perdoo, só não quero mais por perto, não quero mais estar em contato. É isso. Vai cada um para o seu canto e já era", disse a voz do hit Solta a Batida.

##RECOMENDA##

No bate-papo, a funkeira também condenou o avanço das fake news envolvendo o seu nome. "Gostaria muito que as pessoas tivessem um pouquinho mais de sensibilidade em qualquer notícia que elas vão ler. Dá uma procurada, não vai aceitando assim de primeira tudo que te entubarem, não. Isso vale para tudo na vida. Pesquisem para chegarem as suas próprias conclusões", declarou.

Depois de falar abertamente sobre a depressão e a separação de seus pais, Zezé di Camargo e Zilu, Wanessa Camargo abriu o jogo sobre seus filhos e o marido. Em entrevista nos bastidores ao site do Se Joga, a cantora confessou que deseja ser mãe novamente.

"Adoro ser mãe e queria mais filhos, porém, quero focar na minha carreira, mas não descartei a possibilidade. Imagino meu terceiro filho, se eu tiver, daqui uns 3 anos. O mais velho estaria com 10 anos, iria me ajudar e vou precisar de um bebezinho para matar a saudade", revela ela, que é mãe de José Marcus, de sete anos de idade, e João Francisco, de cinco anos de idade.

##RECOMENDA##

O casamento com o empresário Marcus Buaiz, que é pai de seus filhos, também foi assunto do bate-papo: "É preciso paciência e respeito pela individualidade um do outro. É importante entender que vamos ter momentos difíceis, mas que a nossa missão de construção é maior do que qualquer outra coisa. Entendi que não existe fórmula de ser feliz tentando controlar o outro, e desencanei. Se tiver que trair, vai fazer você querendo ou não. Não controla o desejo e o sentimento do outro".

Wanessa ainda confessou sem titubear que perdoaria uma traição caso acontecesse em seu relacionamento.

"Perdoaria! Tudo depende da forma como aconteceu. Se foi apenas um desejo momentâneo que não tenha a ver com a lealdade, se é um cara que é incrível em casa, se temos uma construção bonita de amor e lealdade... Mas quero que seja sincero. Se mentir para mim, é mais grave", disse.

O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, pediu neste domingo perdão às vítimas da agressão alemã de 1939, durante uma cerimônia em Wielun, pequena cidade da Polônia que foi alvo das primeiras bombas da Segunda Guerra Mundial.

"Me inclino diante das vítimas do ataque de Wielun. Me inclino diante das vítimas polonesas da tirania alemã. E peço perdão", afirmou Steinmeier, em alemão e polonês, na presença, entre outros, do presidente da Polônia, Andrzej Duda.

A Polônia foi duramente afetada pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, quando perdeu seis milhões de habitantes, metade deles judeus.

"Foram os alemães que cometeram um crime contra a humanidade na Polônia. Quem quiser fingir que acabou, que o reinado do terror nacional-socialista sobre a Europa é um acontecimento marginal da história alemã, julga a si mesmo", destacou Steinmeier.

O chefe de Estado parecia fazer referência à extrema-direita alemã. Um dos líderes do movimento, Alexander Gauland, afirmou recentemente que os anos do Terceiro Reich foram apenas um "excremento de ave" em um milênio alemão glorioso.

"Não vamos esquecer. Queremos lembrar e vamos lembrar", acrescentou Steinmeier.

O presidente polonês Andrzej Duda afirmou que o fatídico ataque que iniciou a Segunda Guerra Mundial em Wielun no dia 1 de setembro de 1939 foi um "ato de barbárie e um crime de guerra".

Duda também agradeceu a presença de Steinmeier em Wielun: "Estou convencido de que esta cerimônia entrará para a história da amizade polonesa-alemã".

- Fumaça, barulho, explosões -

Após a cerimônia, os chefes de Estado deveriam visitar o museu de Wielun e se reunir com sobreviventes do ataque alemão em 1939.

"Vi mortos, feridos... Fumaça, barulho, explosões. Tudo queimava", recordou uma testemunha do bombardeio, Tadeusz Sierandt, hoje com 88 anos, entrevistado pela AFP há poucos dias.

A agressão alemã começou com os bombardeios navais à guarnição de Westerplatte, na costa del Báltico, e aéreos à pequena cidade de Wielun. O ataque aconteceu uma semana depois da assinatura de um pacto secreto, o chamado acordo Ribbentrop-Molotov, entre a Alemanha nazista e a União Soviética para dividir a Europa entre ambas.

A Segunda Guerra Mundial deixaria entre 40 e 60 milhões de mortos, incluindo seis milhões de judeus, a maioria vítimas do Holocausto cometido pelos nazistas alemães.

No horário da cerimônia entre Duda e Steinmeier, o primeiro-ministro polonês Mateusz Morawiecki e o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, estiveram em Westerplatte para recordar o combate desesperado de um pequeno grupo de poloneses na cidade de Gdansk, bombardeada por um navio de guerra alemão.

Timmermans ressaltou a necessidade de demonstrar gratidão por aqueles que lutaram pela liberdade e insistiu que "trabalhar pela tolerância é algo bom".

Durante a tarde, precedido por Duda e Steinmeier, está previsto um discurso do vice-presidente americano Mike Pence na praça Pilsudski, em Varsóvia, diante da estátua do soldado desconhecido.

- Reparações de guerra -

A Alemanha é atualmente aliada da Polônia na Otan e na União Europeia, assim como o principal sócio econômico do país, mas para o governo conservador nacionalista de Varsóvia alguns problemas herdados do passado ainda esperam uma solução definitiva, mais concretamente as reparações de guerra.

Uma comissão parlamentar trabalha atualmente em uma nova estimativa das perdas sofridas pela Polônia, que o Executivo de Varsóvia deseja apresentar a Berlim. Para o governo alemão, no entanto, a questão está encerrada há muito tempo.

"Temos que falar sobre estas perdas, exigir a verdade e a compensação", destacou Morawiecki neste domingo.

A chanceler Angela Merkel deve comparecer à cerimônia em Varsóvia, ao contrário do presidente francês Emmanuel Macron e do primeiro-ministro britânico Boris Johnson. O presidente russo Vladimir Putin não foi convidado em consequência da anexação da Crimeia e do conflito separatista na Ucrânia.

Envolvido em problemas, o atacante Juninho tem sido aproveitado pelo técnico Guto Ferreira. Na vitória deste domingo (24) diante do Petrolina, o jogador entrou na segunda etapa do confronto e, após a partida, o treinador foi questionado sobre as diferentes opiniões da torcida acerca da postura disciplinar do jovem.

Há rubro-negros que não aprovam a permanência do atacante no Leão. Em 2017, Juninho foi detido após ter sido acusado de agredir a ex-namorada. Em 2018, o então técnico do Sport Nelsinho Baptista criticou atos indisciplinares do jogador. Já nesta temporada, Juninho foi acusado de agredir um repórter.

##RECOMENDA##

Guto Ferreira, no entanto, pede paciência e até perdão aos torcedores que não concordam com a postura de Juninho. Segundo o treinador, o jovem de 19 anos está tentando acertar no clube e na vida pessoal. “Não vou ser eu aqui advogado do diabo. A gente vem trabalhando e buscando para fazer com que ele entenda o posicionamento dele e entenda o que já errou e possa de alguma maneira se refazer de eventuais erros que tenham acontecido em sua vida. Hoje é um pai de família, alegria dele hoje falando do filho... Quem sou eu para julgar?”, comentou o técnico do Sport.

O comandante continuou seu argumento: “Até Cristo, quando pediram para julgar, ele falou para atirar a primeira pedra quem nunca tinha errado. Não que eu peça perdão para ele (Juninho). Ele vai fazer 20 anos. Até que ele me prove o contrário, um mês que convivo com ele não consigo enxergar nele um vilão. Consigo enxergar um menino com muitos problemas, com a vida um pouco atrapalhada, e querendo com muita intenção colocar a vida dele em ordem, acertar, ser uma pessoa diferente. Espero que as pessoas consigam entender, aqueles que estão julgando de forma negativa, e que possam também, de alguma maneira, dar um voto de crédito para ele, perdoar, até que prove o contrário”.

Apesar do apoio, o treinador deixou claro que não deve aceitar novos casos de indisciplina do atacante. “Logicamente que ele provando o contrário não tem o que fazer. E que a gente não fique buscando que isso aconteça, porque quantas e quantas vezes as pessoas erram até se firmarem dentro dos acertos. Para mim, ele tem tido uma conduta de buscar sempre fazer o melhor”, acrescentou Guto.

Conviver com outras pessoas no ambiente corporativo requer muito mais do que simplesmente possuir habilidades técnicas. Também é fundamental saber como compreender as diferenças e evitar conflitos que possam prejudicar o andamento das empresas, porém, é comum encontrarmos casos de brigas, discussões, entre outros desentendimentos que acontecem com colaboradores em pleno trabalho.

A pressão exercida pelas empresas em busca de resultados, por si só, já pode estressar os profissionais. Imagine o quanto o ambiente tende a piorar com a disseminação de atritos. Como de costume, as corporações são marcadas por confraternizações no período de fim de ano, contudo, também é indicado que o profissional aproveite o “espírito natalino” para fazer uma reflexão própria e principalmente para deixar o orgulho de lado; é momento de procurar o companheiro com o qual você brigou e tentar estabelecer o mínimo de respeito para que o ambiente torne-se mais agradável.

##RECOMENDA##

Mas, antes de partir para uma conversa, pode ser construtivo entender as origens das indiferenças no ambiente de trabalho. Para a psicóloga Patricia Amazonas, os conflitos no meio corporativo são comuns, muitas vezes resultados das dificuldades que as pessoas têm de separar questões pessoais das profissionais. Além disso, comportamentos inadequados para a convivência social fomentam relacionamentos conflituosos. “As pessoas têm estado no limite da tolerância nas relações interpessoais. O culto ao individualismo tem contribuído para essa piora. Um dos exercícios mais difíceis ao humano é separar o pessoal do profissional. Uma separação 100% é difícil quando se trata de um ser único, mas é um exercício necessário para a saúde mental do sujeito/trabalhador. Então, uma das possíveis razões de conflitos em ambientes de trabalho são os problemas pessoais levados. Cada sujeito é um universo, com sua personalidade, suas emoções e angústias, e essas sendo mal administradas, reverberam na rotina das empresas e podem até gerar indiferenças”, opina a psicóloga.

Os resquícios de um desentendimento podem interferir na rotina das empresas e até afetar a saúde dos envolvidos. “As consequências podem ser desastrosas. Tanto para o sujeito, como para a organização. O sujeito pode ter desde uma síndrome de Burnout até depressão. Sua saúde mental é abalada e o seu rendimento no trabalho também. Portanto, criar um espaço dialógico para trabalhar brigas e intrigas pode ser essencial a todos”, alerta Patricia.

“Acabar toda e qualquer briga seria utópico. Mas minimizar é possível. Uma forma seria criar espaço dialógico e de exercício da criticidade construtiva. As pessoas devem trabalhar a condição de ouvir dos colegas aquilo que as faria crescer e melhorar, além de trabalhar a capacidade de falar sem ofender. Daí o exercício da criticidade, pois a crítica construtiva ajuda no crescimento”, acrescenta a psicóloga.

Identificando conflitos

Expressões desanimadas, ausência de diálogo, escassez de sorrisos e respostas grosseiras. Esses são alguns exemplos que ilustram um ambiente de trabalho marcado por funcionários brigados entre si. Os gestores, no papel de líderes, são peças fundamentais no processo de identificação e resolução desses conflitos. Quanto mais cedo os problemas forem identificados, maiores serão as chances de tornar o ambiente de trabalho mais atrativo e leve.

De acordo com o coordenador do curso superior de tecnologia em gestão de recursos humanos da UNINABUCO – Centro Universitário Joaquim Nabuco, Edson Brígido, as empresas não podem ignorar suspeitas de indiferenças entre seus colaboradores, mesmo que pareçam pequenas. Os líderes possuem um papel fundamental em qualquer processo de administração de conflitos. A primeira orientação é que nada pode ser ignorado. Por mais difícil que seja para um líder, que muitas vezes entende sem importância ou com um menor valor um conflito entre integrantes de sua equipe, ele deve se abrir para compreender que aquele motivo pode ser sem valor para ele, mas não para os subordinados”, orienta.

Cabe também aos subordinados o entendimento de que, para as empresas, é mais apropriado trabalhar com profissionais que propaguem união e não desentendimentos. É preferível usar energia para vislumbrar melhorias para a corporação e não para resolver brigas e desentendimentos sistemáticos.

“Hoje em dia, as organizações valorizam profissionais que tenham um quociente emocional elevado. As cobranças são muitas, e a pressão no ambiente de trabalho se tornou algo normal. A gestão moderna entende que o perfil apropriado é do profissional que compreende e que no realizar das suas atividades seja leve e que trate todas as pessoas com cordialidade e educação, mesmo nesse tipo de ambiente. Daí então, quem alimenta a reclamação, argumentos injustificados e preciosismo individual vai contra a premissa que é necessária. Os tempos mudaram, as empresas também e quem compreende que precisa se tornar um suporte para os demais alcança um status meritocrático com as lideranças por tornar leve as demandas que lhe são cobradas”, opina o especialista.

“Não se vence destruindo ninguém”. É preciso refletir, identificar erros e praticar perdão

Ainda em sua análise sobre conflitos no ambiente empresarial, a psicóloga Patricia Amazonas reconhece que é “impossível” gostar de todas as pessoas do trabalho. No entanto, para o bom convívio profissional, torna-se indispensável manter a ordem e principalmente o respeito a todos que nos rodeiam.

“De fato gostar de todos é impossível. Mas o mundo do trabalho é isso. Diferenças, competitividade, esforço, crescimento... Algumas pessoas conseguem construir laços de amizade significativos, mas até nisso é bom ter cuidado. As relações pessoais não devem interferir nas de trabalho. Saber separar vínculos é maduro para o dia a dia. A palavra de ordem é respeito, seja no afeto ou desafeto. As pessoas no trabalho mexem com conteúdos subjetivos construídos ao longo da vida. É liderar ou ser liderado. É ganhar ou perder. É aprender ou ensinar. É construir ou desconstruir. Mundo do trabalho é gerúndio... se faz fazendo! Aqueles que tiverem vínculos muito comprometidos devem estar atentos, pois boicotar alguém da empresa é boicotar a empresa e até a si mesmo.

A psicóloga crava que o sucesso de um profissional não pode ser atrelado ao fato de ele ter “derrubado” um colega de trabalho. O sucesso, segundo ela, precisa ser natural e não fruto de intrigas. “Não se vence destruindo ninguém, se vence crescendo em si e por si. E contando com os demais sempre que possível, afinal, ninguém é onipotente. Portanto, manter um clima agradável é ser cooperativo e proativo e não perder tempo falando mal ou destruindo os colegas”, frisa.

O perdão, no exercício prático de contensão das indiferenças, é um ato louvável e fundamental nesse processo. “Perdoar é um exercício de doação valoroso. De grande valia nas relações. Mais que desculpar, perdoar é abrir-se para as possibilidades do crescimento numa via de mão dupla. É ser cooperativo! Portanto, perdoar o outro é entender que em algum momento você poderá ser perdoado. Não há uma receita para a melhor forma de acabar com as brigas no trabalho, mas uma alternativa é olhar o outro como companheiro e não como adversário, pois em uma empresa existem objetivos comuns a todos. É olhar para o motivo da irritação não como um fim em si mesmo, mas como possibilidade de superação”, reflete a psicóloga.

Edson Brígido acredita que uma boa conversa no ambiente profissional pode ajudar a diminuir os conflitos. A isso pode ser atrelado um pedido de desculpas. “Pedir desculpas no ambiente corporativo? Não existe lugar melhor. Vamos em primeiro lugar alinhar a verdade: quem reconhece o erro e pede desculpas é mais forte e mais evoluído do que quem não pede ou ignora. É um comportamento de pessoas evoluídas que compreendem a relação entre ação e resultados, pessoas que se preocupam com o que falam e sobre como os outros vão ficar com o que foi falado, pessoas que comunicam o que é preciso ao mesmo tempo em que se preocupam sobre como vão falar. Essas pessoas tornam-se admiradas por demonstrar respeito e compreender a singularidade de cada um”, analisa.

Segundo a especialista em gestão da capacidade humana nas organizações, Irenilda Barbosa, este fim de ano é um momento propício a reflexões. É nessa época que os profissionais podem realizar uma auto análise e identificar erros cometidos contra os colegas de trabalho. No vídeo a seguir, a especialista traz mais detalhes:

Mais uma capítulo para a complicada história que envolve Sarah Poncio, o cantor Jonathan Couto e a atriz global Letícia Almeida foi escrito depois de Sarah dar um entrevista emocionante para Antonia Fontenelle no canal da atriz no YouTube.

Depois de tudo o que já saiu na mídia sobre o caso de traição dentro da própria família, ela rompeu o silêncio e falou sobre a pulada de cerca de seu marido, Jonathan, com a ex-cunhada Letícia, que fez parte da novela Meu Pedacinho de Chão e da série Dois Irmãos e namorava Saulo Poncio, cantor da dupla UM44K.

##RECOMENDA##

Calma no começo da conversa, ela não conteve as lágrimas ao ser perguntada sobre o que mais deseja para a vida dela:

- Desejo que isso passe logo, desabafou.

Além disso, Sarah admite já ter perdoado a traição, a ex-cunhada e o marido para manter a família e preservar Madalena, filha dos dois e fruto da infidelidade, que teve a paternidade revelada para todos por Letícia em um post nas redes sociais.

- Jamais vou defender o Jonathan em relação ao que aconteceu, tenho total ciência da parcela de culpa dos dois. Mas quando descobri tudo isso, olhei para mim e falei: Não aguento, não sou forte. Mas olhei para o meu filho e o abracei: Eu vou conseguir. E perdoando que se é perdoado. Acho que, quanto mais difícil for, maior será a recompensa. Estou crendo que Deus vai me honrar. Eu tinha duas opções: rompia ou lutava pela minha família. Eu escolhi lutar pela minha família. Esta foi minha escolha hoje, explicou.

Mesmo assim, ela foi clara ao dizer que não sabe se mais para frente pode mudar de ideia sobre manter o casamento e perdoar a traição do marido. Lembrando que, aos 21 anos de idade, ela está grávida de segundo filho e ainda declarou:

- O Jonathan me dá forças. Não que ele mereça, não que ele tenha culpa de nada, mas ele me dá força, porque eu vi nele uma esperança de mudança. Só eu sei o que eu sinto, só eu sei o que vivi com ele. Ninguém usa máscara 24 horas por dia e eu sei que o que vivi com ele foi de verdade. Hoje, eu olho para ele e vejo que é grato pelo meu perdão e está disposto a mudar.

A conversa mexeu em pontos bastante polêmicos e que causa curiosidade em todos que leram sobre a história. Por isso, Sarah contou como foi a noite da traição, que ela diz lembrar perfeitamente. Saulo tinha viajado para um show em Brasília. Na casa, estavam, além de Sarah, os pais e o marido dela, Letícia e um amigo. Quando os pais foram dormir, ela saiu para dar banho no filho recém-nascido, José, e o amigo dormiu. Foi aí, então, que, ao ficarem sozinhos, Letícia e Jonathan transaram.

- Estávamos no andar de baixo, na varanda, tomando vinho, comendo queijo, biscoito, conversando, tocando música, até que meus pais subiram para dormir e eu subi para dar banho no Zé, com quatro meses na época. O Zé dormia sempre na cama da gente. Falei: Meu amor, vou dormir na cama com o Zé. Depois, se quiser vir para o quarto, vou estar te esperando. O amigo dele dormiu, eles ficaram na área de lazer e foi onde aconteceu.

E a história não termina por aí. Mesmo após a traição, Letícia morou na casa de Saulo. Ela se mudaria para um apartamento mobiliado pelos sogros, com um quarto para a filha que estava esperando. Mas após o nascimento de Madalena, Saulo decidiu se separar e começou a se relacionar com Gabi Brandt, conhecida por ser uma ex-participante do reality show De Férias com o Ex, da MTV e de quem ele está noivo atualmente.

Para finalizar, Sarah também contou como descobriu que tinha sido traída, o que rolou durante uma conversa com os pais:

- Quando cheguei, já estava aquele ambiente tenso. Tínhamos acabado de descobrir que Saulo não era o pai, ninguém sabia quem era o pai. Sentei na cama com minha mãe e meu irmão, e meu pai em pé virou para mim e falou: Tudo que Deus faz é bom. Agora é o momento de a gente se unir, ser forte e amar. A Madá é filha do Jonathan. Não consegui dormir, passei a noite em claro, chorando no colo da minha mãe.

Que situação, não é mesmo?

O papa Francisco pediu perdão pelas feridas e ofensas provocadas à população da cidade chilena de Osorno, dividida pela designação do bispo Juan Barros - acusado de encobrir abusos sexuais -, em mensagem lida por seu enviado, Charles Scicluna, durante missa.

"O papa Francisco me encarregou de pedir perdão a cada um dos fiéis da diocese de Osorno e a todos os habitantes deste território por terem sido profundamente feridos e ofendidos", disse Scicluna durante a cerimônia realizada na Catedral San Mateo de Osorno, 930 km ao sul de Santiago.

Os enviados do Papa Francisco - Charles Scicluna e Jordi Bertomeu - iniciaram nesta terça-feira (12) sua segunda missão eclesiástica no Chile, destinada a escutar novos testemunhos de vítimas de abusos sexuais dentro da Igreja e capacitar as dioceses chilenas para responder adequadamente a novas denúncias.

Em meio a uma profunda renovação da Igreja após a onda de denúncias de abusos sexuais contra menores e seu encobrimento, ocorre esta segunda missão pastoral no Chile com os sacerdotes Scicluna e Bertomeu, que em fevereiro já haviam visitado o país.

"Viemos para pedir perdão em nome" das vítimas, disse ao chegar em Santiago Jordi Bertomeu, sacerdote espanhol muito ligado ao Papa Francisco.

A visita ocorre um dia após o Papa aceitar a renúncia de três bispos chilenos: Juan Barros, antigo bispo de Osorno, acusado de encobrir abusos sexuais do padre Fernando Karadima; Gonzalo Duarte, ex-bispo de Valparaíso, acusado de encobrir e abusar de menores, e Cristian Caro, de Puerto Montt, que se retirou por idade.

A segunda visita dos enviados do Papa terá como primeira atividade uma reunião, nesta quarta-feira, com membros das dioceses chilenas, na qual prestarão "uma ajuda técnica e jurídica" para que "possam dar as respostas adequadas a cada caso de abuso sexual de menores cometido por religiosos", explicou Scicluna, bispo de Malta.

A atriz, jornalista e escritora Maria Ribeiro lança no próximo dia (8) seu livro ‘Tudo o que eu queria dizer, mas só consegui escrevendo’. O livro terá mais de 80 mensagens, entre os destinatários estão a apresentadora Fátima Bernardes e a atriz Eliane Giardini.

Para a atriz Eliane Giardini, que foi casada com o ex-marido de Maria Ribeiro, a escritora relata o ciúme: “Eu achava que você me odiava. E eu, além do ciúme, tinha pânico de te encontrar na rua. Eu te achava foda e gata e uma puta atriz e uma mulher. Eu não me achava uma mulher de jeito nenhum. Não é que eu não me achasse. Eu não era”.

##RECOMENDA##

Para Fátima Bernardes foi diferente, a mensagem foi um pedido de desculpas por participar do programa de Fátima e fazer comentários como “Ser hétero hoje em dia é muito cafona, o negócio é ser bi”. Maria Ribeiro escreve: “Eu queria te pedir desculpas. Eu não queria ter sido invasiva. Eu não queria ter dito o que disse. Quer dizer, que eu até queria. Mas eu não podia. Eu não podia perdão. A gente não é amiga. A gente não é colega. A gente não é nada. Não é porque eu fui encontrar no seu programa que se chama 'Encontro' que eu posso te dar um abraço no meio de uma sapataria”. 

Por Dayvson Barros

Uma das vítimas do escândalo de pedofilia no Chile se encontrou com o papa Francisco neste sábado (28) e afirmou que o pedido de perdão do Pontífice "não é suficiente".

A conversa entre o líder da Igreja Católica e José Andres Murillo, que chegou no Vaticano ontem (27), aconteceu duas semanas depois do Papa admitir que cometera "graves erros de avaliação" sobre as denúncias de abuso sexual no país.

##RECOMENDA##

"Falei por duas horas com o Papa. De maneira muito respeitosa e franca, expressei a importância de entender o abuso como um abuso de poder e a necessidade de assumir responsabilidade, atenção e não apenas perdão", explicou Murillo em uma publicação no Twitter.

O chileno e outros dois - Juan Carlos Cruz e James Hamilton - são vítimas de pedofilia por parte do padre Fernando Karadima, 87 anos, condenado pelo próprio Vaticano por violência sexual contra menores. Além disso, os três acusam o bispo de Osorno, Juan Barros, 61, de ter acobertado os casos.

Em janeiro, Jorge Mario Bergoglio visitou o Chile e chegou a dizer que as denúncias contra Barros eram "calúnias", o que provocou a ira das vítimas e críticas até do cardeal Sean O'Malley, líder da comissão antipedofilia criada pelo pontífice.

No entanto, durante seu retorno a Roma, Francisco pediu desculpas por ter contestado os relatos das vítimas, e, pouco depois, mandou o arcebispo de Malta, Charles Scicluna, para aprofundar as investigações. Depois de ler um relatório produzido pelo religioso de 2,3 mil páginas, com depoimentos de 64 vítimas e parentes de pessoas afetadas por casos de abuso sexual, o Papa reconheceu que subestimara as denúncias e convidou Cruz, Hamilton e Murillo para uma reunião. "Espero apenas que seja útil, que ajude a mudar o que é necessário para que o mundo seja um lugar onde se possa cuidar dos outros, acompanhar e não maltratar. E que a Igreja Católica seja aliada e não esteja entre aqueles que abusam", finalizou Murillo.

Até o momento, o Papa não tomou nenhuma ação concreta relativa ao Chile e não se pronunciou mais sobre o caso específico de Barros. Ontem (27), o Vaticano afirmou que nenhuma informação oficial sobre as conversas será divulgada, por "expresso desejo" de Francisco. Entenda o caso Os casos de pedofilia envolvendo Fernando Karadima começaram na década de 1980, quando Juan Barros era seminarista e homem de confiança do padre. Além disso, era secretário particular do então arcebispo de Santiago, Juan Francisco Fresno.

Juan Carlos Cruz, vítima de Karadima, garante que Barros o viu ser abusado pelo padre. "Como se eu pudesse ter feito uma selfie enquanto Karadima abusava de mim com Barros em pé ao lado dele, vendo tudo", ironizou Cruz após as declarações do Papa no Chile de que não havia provas contra o bispo, que nega as acusações.

Os denunciantes de Karadima ainda afirmam que Barros, no papel de secretário do arcebispo de Santiago, ignorava as acusações contra o padre. 

A pernambucana MC Loma surpreendeu os seguidores ao compartilhar um desabafo nas redes sociais. Na postagem, a cantora, de 15 anos, relatou momentos de humilhação e violência cometidos por uma garota do município de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife.

"PERDOEI A MENINA QUE ME HUMILHAVA !! me chamava de feia, me botava pra baixo que me batia, mas eu não guardei nenhum rancor dela pelo contrário eu falo com ela, trato ela super bem finjo que nada aconteceu porque esqueci e me livrei disso tudo, era horrível você se arrumar e alguma pessoa fala que você tá horrível, que você nunca vai ser bonita", iniciou a MC.

##RECOMENDA##

Na postagem, Loma relembrou dos maus tratos na cidade pernambucana. "Era horrível você apanhar só porque falou ou só porque você fez alguma coisa que a pessoa não gostou, era horrível ser excluída e a pessoa só te procurar quando quer ou precisa de alguma coisa, isso tudo era horrível e do fundo do meu coração eu não desejo isso pra ninguém pois nenhuma pessoa seja lá quem ela for não merece passar por isso, mas o bom de tudo isso é que eu perdoei ela mesmo ela tendo feito o que fez comigo", relatou.

Mesmo assim, de acordo com o texto da pernambucana, ela decidiu perdoar a agressora e chegou  a trocar mensagens através do Whatsapp."Quando cheguei do show tava eu mechando no meu WhatsApp quando vi uma mensagem de um número que nunca vi me pedindo desculpa por ter me humilhado, por ter me batido, por ter me excluído na hora eu não entendi nada mas mesmo assim eu respondi com um “ Oi, como assim? ” Quando fui ver era a foto da menina que me batia, eu comecei a chorar e desculpei ela e naquele mesmo dia eu conversei com ela disse que não guardei nenhuma raiva dela porque do mesmo jeito que ela errou qualquer outra pessoa poderia errar", escreveu.

A atitude foi elogiada pelos seguidores da MC, que encheram a publicação de mensagens de apoio. "Lindas palavras de uma linda mulher", comentou um fã. "Que gracinha! Você é um ser evoluído, quem deve estar morrendo de vergonha agora é essa garota, mas ela também amadureceu com os erros. Parabéns”, elogiou uma seguidora. Confira a postagem: 

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Mc loma concorre à premiação da MTV

--> MC Loma comove os fãs com homenagem à mãe

A derrubada de todos os vetos presidenciais à lei que criou o programa de parcelamento de dívidas de produtores com o Funrural pegou de surpresa até a bancada ruralista. Um dia depois da votação, a área econômica ainda calculava o tamanho do prejuízo - que não se restringe ao perdão concedido aos devedores.

Com o desconto integral em multas e juros, o governo abre mão de R$ 15 bilhões dos R$ 17 bilhões devidos pelos produtores pessoas físicas ao Funrural, que funciona como uma espécie de contribuição previdenciária do setor. Os R$ 2 bilhões que ainda restam poderão ser compensados com créditos tributários. Há ainda perda de arrecadação futura com a cobrança menor sobre os produtores pessoas jurídicas.

##RECOMENDA##

Incluindo o programa de parcelamento para micro e pequenas empresas, que também teve o veto derrubado na terça-feira, o prejuízo estimado apenas para 2018 é de R$ 10 bilhões pelo lado da arrecadação e de outros R$ 3 bilhões para o Tesouro Nacional. Mas a União não será a única prejudicada. Estados e municípios também perdem receitas com a decisão do Congresso de restabelecer a isenção tributária sobre os ganhos obtidos pelos produtores com os descontos na dívida. Há impacto também sobre o déficit da Previdência.

O governo precisará apontar as receitas que compensarão as renúncias com o Funrural este ano. A área econômica do governo ainda conta com a possibilidade de que o Tribunal de Contas da União (TCU) solicite a suspensão das mudanças até que essa indicação seja feita pelo governo. Ainda não está definido se haverá uma provocação formal à corte de contas para que ela se manifeste.

As receitas da União para 2019, cuja previsão terá que ser refeita para contemplar as perdas previstas diante da "nova cara" do Refis do Funrural, estão sendo ainda reavaliadas.

Outras concessões feitas pelo Congresso e que não estavam nos planos no governo são os descontos e prazos para a renegociação de dívidas de agricultores familiares e de produtores, inclusive com bancos públicos, como o BNDES.

Congresso

Nessa quarta-feira, 4, negociadores do governo ainda tentavam decifrar os motivos por trás da estratégia adotada pelo presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (MDB-CE). A ele é creditada a manobra que colocou todos os vetos para apreciação em bloco pelo plenário. Aliado do PT no Ceará, seu reduto eleitoral, Eunício tentará um novo mandato em 2018.

O acordo feito com o Planalto era de que os vetos a 24 artigos da lei seriam apreciados um a um - os destaques inclusive foram apresentados pelos parlamentares da base e da oposição. Mas Eunício acabou atropelando todos os destaques e pautou o veto integral de uma vez.

"Eu queria até saber (o que motivou a decisão), Eunício votou como ele quis", afirmou a presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputada Tereza Cristina (DEM-MS). O resultado foi a derrubada total do veto com o apoio de 360 deputados e 50 senadores - uma vitória "esmagadora", na visão da bancada ruralista.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, mesmo com posição contrária da área econômica, o Planalto deu sinal verde para a derrubada do veto ao desconto de 100% nas multas e à redução da alíquota cobrada do produtor rural pessoa jurídica de 2,5% para 1,7%. Um gesto à bancada ruralista, uma das mais poderosas no Congresso Nacional, que vinha usando a negociação dessas dívidas como moeda de troca em votações importantes, como a da reforma da Previdência - que acabou engavetada pelo governo federal.

Apesar de surpreendida pela lista de benesses conquistadas na terça pela bancada ruralista, Tereza Cristina afirmou ser provável que os produtores sigam questionando a dívida remanescente na Justiça. O pleito é para que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida pelo perdão total dos débitos passados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando