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O papa Francisco pediu perdão nesta sexta-feira em nome da Igreja, pela primeira vez desde sua eleição ano passado, pelos abusos cometidos por padres pedófilos.

"Sinto-me na obrigação de assumir todo o mal cometido por alguns padres, um pequeno número em relação a todos os padres, e de pedir pessoalmente perdão pelo dano que causaram ao abusar sexualmente de crianças", declarou o pontífice ao receber representantes do Escritório Internacional Católico para a Infância (BICE) no Vaticano.

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Seu antecessor, Bento XVI, havia pedido pessoalmente perdão pelos abusos, mas esta é a primeira vez que Francisco faz o pedido, apesar de ter denunciado o crime em diversas oportunidades.

"A Igreja é consciente deste mal. Não queremos recuar no que diz respeito a este problema e às sanções que devem ser adotadas".

"Penso que devem ser muito fortes! Não se brinca com as crianças", completou o papa.

Mais uma obra escrita por Jorge M. Bergoglio, o Papa Francisco, é publicada no Brasil. Deus não se cansa de perdoar! tem como intuito resgatar a certeza de que "Deus jamais abandonará um filho seu". Jorge M. Bergoglio escreveu este livro antes de assumir o pontificado, quando ainda era Cardeal, com a intenção de estimular as pessoas despertarem para o amor divino como um amor incondicional que perdoa sempre.

O papa vem conseguindo atrair a simpatia de pessoas por todo o mundo e suas obras tem também atraído muitos leitores. O livro tem 88 páginas e já está à venda no site da editora Ave-Maria, com um valor promocional R$ 17,91.

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O Papa Francisco, que prometeu aproximar a Igreja Católica da vida moderna, disse nesta sexta-feira que os casais que fracassaram em manter o matrimônio não devem ser condenados. A declaração acontece num momento em que a Igreja católica está em pleno debate sobre os divorciados que voltaram a se casar.

"Quando o amor fracassa, e fracassa muitas vezes, devemos sentir a dor desse fracasso, acompanhar a pessoa que tenha sentido o fracasso de seu amor", afirmou o Papa durante a missa diária que realiza no Vaticano. "Não devemos condená-los! É preciso caminhar com eles!", afirmou Francisco.

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"Devemos ficar perto dos irmãos e irmãs que sofreram o fracasso do amor em suas vidas", insistiu o chefe da Igreja católica. Francisco insistiu, ao mesmo tempo, na beleza do matrimônio cristão, da união de um homem com uma mulher, "a obra-prima da criação".

O tema dos divorciados que voltam a se casar é fonte de atritos dentro do Vaticano. A questão principal se remete ao direito dos divorciados que voltam a contrair matrimônio de participar na parte mais sagrada da missa católica, a comunhão. Em conformidade com as regras atuais, isso é proibido, mas na prática essa exclusão não é aplicada.

O cardeal Philipe Barbarin, arcebispo de Lyon, na França, afirmou à rádio Vaticano que uma reunião de cardeais de todo o mundo que aconteceu este mês na Santa Sé dedicou "de 80 a 90%" do tempo a discutir esta questão.

Inúmeros casais em países ocidentais, assim como teólogos e bispos, pedem que a regra atual seja modificada. Em compensação, o cardeal alemão Ludwig Mueller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, afirmou que é impossível mudar as regras e que as pessoas devem deixar de pensar no casamento como "uma festa em uma igreja".

O cardeal hondurenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, membro do conselho de oito cardeais formado pelo sumo pontífice para assessorá-lo, adotou uma postura mais branda e pediu a Mueller que fosse "mais flexível".

Um estudo da cadeia de língua espanhola Univisión em 12 países de maioria católica estabeleceu que 75% dos europeus, 67% dos latinos e 59% dos americanos não estão de acordo com a Igreja católica neste tema, enquanto que na África apenas 19% dos entrevistados são contra.

Trata-se de uma questão que provoca uma grande angústia em muitos casais católicos, que dizem ser tratados como fieis de segunda categoria. A questão de permitir que os divorciados que contraíram matrimônio pela segunda vez recebam a sagrada comunhão afetaria milhões de católicos em todo o mundo. Apenas nos Estados Unidos, 25% dos casais católicos acabam pedindo divórcio.

Alguns teólogos e clérigos pediram mudanças para facilitar a anulação dos casamentos quando for possível alegar que o matrimônio aconteceu por pressão social ou que não foi plenamente compreendido. Um novo casamento seria então autorizado, em conformidade com as regras da Igreja católica, e se permitiria que o casal recebesse a sagrada comunhão.

Outra possibilidade seria o modelo ortodoxo, que permite que alguns divorciados se casem novamente na Igreja e recebam a sagrada comunhão, mas no segundo casamento só seria uma bênção, e não considerada um sacramento.

O produtor americano de filmes pornô Larry Flynt pediu às autoridades do estado do Missouri que revoguem a ordem de execução do homem que o deixou paraplégico. A execução está marcada para 20 de novembro.

Em carta publicada nesta quinta-feira no site Hollywoodreporter.com, o produtor, de 71, faz um vibrante apelo contra a pena de morte, diante da iminência da execução de seu agressor. Flynt vive em uma cadeira de rodas desde os 35 anos.

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Partidário da supremacia branca, Joseph Paul Franklin foi condenado à morte em 1997, após confessar ter atirado no cineasta, em 1978, diante de um tribunal da Geórgia (sudeste dos EUA). Flynt respondia a uma acusação por obscenidade. "Ele atirou em mim por causa de uma foto", na qual um negro tinha relações sexuais com uma branca, lembra Flynt.

"Na minha opinião, a única motivação, na qual a pena de morte se baseia, é a vingança, e não a justiça. E eu acredito, firmemente, que um governo que proíbe a morte entre seus cidadãos não deveria se dedicar a matar pessoas", acrescenta.

Franklin foi condenado à morte por ter disparado no estacionamento de uma sinagoga, provocando a morte de uma pessoa, além de ter ferido outras duas no Missouri. Também foi declarado culpado da morte de dois afro-americanos em Utah, de um casal inter-racial em Wisconsin e de um atentado contra uma sinagoga no Tennessee.

Se a execução for mantida, será a primeira nesse estado do centro-oeste americano desde 2011.

O Senado Federal autorizou a União a firmar contrato de reestruturação de créditos com a República do Congo, que deve ao Brasil um montante de US$ 352,676 milhões. Com a decisão, publicada em resolução no Diário Oficial da União, o valor a ser efetivamente pago pelo Congo será de US$ 74,588 milhões, o equivalente a 21% da dívida total. O valor perdoado, portanto, foi de US$ 278,088 milhões.

O pagamento começará a ser feito com uma parcela inicial de US$ 6,158 milhões. O restante do valor, US$ 68,430 milhões, será pago em cinco anos, em até 20 parcelas trimestrais.

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O governo do Peru declarou nesta sexta-feira que descarta a possibilidade de conceder perdão humanitário ao ex-presidente Alberto Fujimori. Em 2009, um tribunal condenou Fujimori a 25 anos de prisão por sua participação em atos de violação dos direitos humanos relacionados a atividades de um esquadrão da morte.

Os tribunais também o declararam culpado por uma série de outras acusações, dentre elas fraude, o que resultou em novas sentenças de prisão. Fujimori, que tem 74 anos e sofre de câncer na boca, entrou com pedido de perdão, mas uma comissão do governo fez recomendações contrárias a qualquer tipo de ação neste sentido.

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"Há uma série de fatores que não permitem que o presidente Ollanta Humala conceda o perdão humanitário. O presidente decidiu não exercer seu poder de concessão de perdão humanitário", declarou o ministro da Justiça, Daniel Figallo, em coletivas de imprensa.

Fujimori era um acadêmico pouco conhecido quando chegou ao poder em 1990. Em 2000, quando seu governo começou a ruir, ele pediu asilo no Japão. Posteriormente, seguiu para o Chile, de onde foi extraditado para o Peru. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente do banco central da Alemanha (Bundesbank) e membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Jens Weidmann, disse que agora não é o momento de os credores oficiais da Grécia aceitarem perdas com os empréstimos destinados ao país.

Em uma entrevista publicada neste domingo (9) pelo jornal alemão Welt am Sonntag, Weidmann comenta que um amplo perdão da dívida grega neste momento "equivaleria a uma abrangente transferência de recursos que premiaria fracassos anteriores na implementação do programa de ajuste, sem resolver os problemas subjacentes do país".

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Segundo Weidmann, a Grécia estaria em uma posição bem melhor agora se tivesse implementado as reformas prometidas em 2010, quando o país recebeu o primeiro pacote de resgate da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para ele, um possível desconto (haircut) na dívida grega na mão de credores públicos "deveria ser oferecido somente em troca de um progresso substancial nas reformas".

O presidente do Bundesbank também expressou "receios" com um dos aspectos do novo pacote de financiamento para a Grécia aprovado pela zona do euro na semana passada. Segundo ele, permitir ao país emitir mais títulos de curto prazo para se financiar pode fazer do BCE uma fonte de recursos para o governo grego, já que esses papéis são amplamente utilizados pelos bancos locais como colateral nas operações com o banco central da zona do euro.

Ele também voltou a criticar o novo programa de compras de bônus do BCE, chamado Transações Monetárias Completas (OMT, na sigla em inglês). Segundo Weidmann, o pedido da Espanha de uma garantia do banco central de que o yield dos bônus soberanos seria mantido abaixo de um certo nível "mostra as expectativas que nós criamos".

"Uma meta para os juros dos bônus soberanos levaria à completa subjugação da política monetária pela política fiscal", comentou Weidmann. Ele ainda afirmou que a promessa do BCE de suspender as compras de bônus se um país não cumprir as promessas feitas "é um problemas não resolvido", já que não existe um plano sobre como lidar com esses países. As informações são da Dow Jones.

Uma pesquisa de opinião feita na capital do Peru, Lima, e na região de Callao, mostra que 70,1% da população do país quer que o atual presidente, Ollanta Humala, perdoe o ex-presidente Alberto Fujimori, que serve uma pena de 25 anos de prisão por diversos crimes, incluindo violações de direitos humanos.

O instituto CPI entrevistou 500 pessoas no início deste mês. Fujimori, de 74 anos, sofre de câncer e sua família deve pedir um perdão humanitário nesta semana. As informações são da Dow Jones.

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O depoimento de Lindemberg Alves, de 25 anos, começou por volta das 14h30 de hoje no Fórum de Santo André. Ele é acusado de assassinar a ex-namorada, Eloá Pimentel, após manter ela e a amiga, Nayara Rodrigues, em cárcere por 100 horas. "Estou aqui para falar a verdade", disse.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, ele queria conversar sozinho com Eloá. "Mandei os três (Victor Lopes, Iago Vilela de Oliveira e Nayara) saírem do apartamento, mas eles se recusaram", afirmou ele. "Fiquei surpreso com a presença (deles) e a Eloá ficou assustada ao me ver".

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Lindemberg pediu perdão à mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel. "Quero pedir perdão para a mãe dela em público, pois eu entendo a sua dor. Era muito amigo da família", falou o réu. "Infelizmente foi uma vida que se foi, mas em alguns momentos levamos aquela situação como se fosse uma brincadeira", disse.

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