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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, 30, em Belo Horizonte, que está "perdoando os golpistas", em referência aos políticos que apoiaram o processo de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff no ano passado.

"Toda as vezes em que a direita nesse País resolveu usurpar o poder, a primeira coisa que fez foi destruir moralmente seus adversários. Foi assim com Getúlio (Vargas), depois com Juscelino Kubitschek, depois com Jango (João Goulart). Sou mais paciente que Getúlio e João Goulart e talvez mais que JK, que tentaram tirar três vezes e ele sempre perdoou. Estou perdoando os golpistas desse País", afirmou o ex-presidente, em ato na Praça da Estação, na região central da capital mineira, durante o encerramento da caravana que percorreu 20 cidades do Estado.

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Condenado pelo juiz federal Sérgio Moro, Lula disse ainda não saber se terá condições de disputar a eleição presidencial do ano que vem. O petista discursou ao lado de Dilma e do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), que foi vaiado durante o ato.

Lula afirmou ainda que uma das eleições vencidas pelo PT foi contra "um filhinho de papai aqui de Belo Horizonte", disse em alusão ao senador Aécio Neves (PSDB), que governou o Estado por dois mandatos e foi derrotado por Dilma em 2014.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem que furtou carro e eletrônicos se arrependeu do crime, devolveu os pertences e escreveu uma carta pedindo perdão. O furto aconteceu no último sábado (7), por volta das 20h30, na cidade de Guarapuava, região central do Paraná.

Thiago Sene, que é técnico em informática, disse ao LeiaJá ter sido furtado ao deixar o carro destrancado para entregar um notebook de um cliente. "O carro estava estacionado bem perto da porta. O rapaz me chamou para ver uma coisinha. Foi coisa de dois minutos. Quando saí o carro não estava mais lá". O técnico e sua companheira divulgaram o caso nas redes sociais e relataram o caso para a polícia. Eles iniciaram uma busca pelas redondezas.

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Por volta das 23h30 do mesmo dia do crime, o proprietário encontrou o veículo, mas sem os pertences, como tablet, aparelho de dvd e uma bateria de celular. O veículo estava trancado e ele precisou contratar um chaveiro. Na madrugada da segunda-feira (9), ele recebeu uma ligação a cobrar e retornou.

"Ficou uns segundos quieto aí começou: 'eu quero que me perdoe, perdoe o mal que fiz'. Eu perguntei que mal que ele tinha feito, aí ele disse que roubou o meu carro, só que não acreditei", detalha o rapaz ao LeiaJá. No telefone, a pessoa contou que a chave estava no quebra-sol, o que se confirmou.

O assaltante também informou ter deixado os demais pertences onde o carro foi roubado. No saco em que estavam os aparelhos, foi encontrada uma carta escrita à mão, em que o assaltante se desculpa e diz ter perdido um bebê, o emprego, começado a beber e batido o carro. "E minha mulher quer me deixar. Não justificava o que eu fiz, o mal que causei a vocês. Me perdoem", escreveu.

O casal se comoveu com a história e decidiu que não vai denunciar o acusado. "Ele está perdoado, devolveu tudo que tinha nos levado", disse Thiago. A companheira do técnico ainda cogitou ajudar o assaltante de alguma maneira, mas eles descobriram que o telefone que ele usou era um orelhão.  

 

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu neste domingo (27) o "perdão" a Joe Arpaio, o polêmico ex-xerife do Arizona que foi condenado por perseguição contra latinos em seu estado.

A decisão tem causado polêmica no país. Diversas entidades de direitos civis lançaram campanhas pedindo a manutenção da condenação de Arpaio. Outros, por sua vez, temem que a medida sirva de exemplo, principalmente pelo perdão ser para alguém considerado "racista".

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"Perdoar Joe Arpaio é um tapa na cara das pessoas do condado de Maricopa, especialmente da comunidade latina, e dos que foram vítimas da violação sistemática dos direitos civis", disse em comunicado o prefeito de Phoenix, o democrata Greg Stanton.

"O xerife Arpaio aterrorizou famílias latinas pela cor de sua pele. Um juiz federal lhe ordenou que parasse e ele se negou", acrescentou.

Por sua vez, o senador republicano pelo Arizona Jeff Flake, também fez dura crítica à decisão de Trump. "Eu gostaria que o presidente honrasse o procedimento judicial e o deixasse seguir seu rumo", escreveu no Twitter.

Já o também republicano, o senador John McCain, publicou um comunicado dizendo que o perdão "enfraquece suas afirmações sobre o respeito ao império da lei, já que o senhor Arpaio não demonstrou arrependimento por suas ações".

Em nota, Trump não mencionou que Arpaio é inocente, mas elogiou a trajetória do xerife. "A vida e a carreira de Arpaio, que começou aos 18 anos quando se alistou no Exército após o início da Guerra da Coreia, exemplificam o serviço público altruísta", disse Trump.

"Ao longo de seu tempo como xerife, Arpaio continuou sua vida de proteger o público dos flagelos do crime e da imigração ilegal", acrescentou o chefe de Estado, em comunicado.

Na última quarta-feira (23), durante um comício de campanha realizado em Phoenix, Trump deixou claro que daria o "perdão" para o ex-xerife, mas não aproveitou para fazer na ocasião porque não quis causar "controvérsias".

Este foi o primeiro perdão presidencial do magnata. Arpaio foi condenado no último mês por um juiz federal por não respeitar uma ordem judicial, emitida por outro magistrado, de parar de perseguir os imigrantes ilegais, especialmente, latinos. Além de organizar grupos ilegais, ele ainda foi condenado por perseguir pessoas que trabalhavam com ele e tinham opinião diferente sobre os procedimentos legais durante os 24 anos que ficou no comando policial da cidade.

No Twitter, o ex-xerife agradeceu o indulto e aproveitou para deixar claro o que pensa da Justiça. "Obrigado Donald Trump por ver minha condenação como o que realmente é: uma caça às bruxas políticas das sobras de Obama no Departamento de Justiça", escreveu.

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral apresentou ontem (22) o nome de cinco testemunhas de defesa que gostaria que fossem ouvidas pela Justiça no processo da Operação Fatura Exposta. Entre os nomes está o cardeal e arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta.

Além do religioso, Cabral listou também o reverendo Isaías Maciel, da Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil; os médicos Paulo Niemeyer, do Instituto Estadual do Cérebro, e Cid Pitombo, chefe do centro de Cirurgia Bariátrica do Hospital Estadual Carlos Chagas; e Rosa Célia, do Instituto Pro Criança Cardíaca. O advogado de defesa do ex-governador, Luciano Saldanha, afirmou que não se pronunciará sobre as testemunhas antes que elas sejam ouvidas. No documento, de 22 páginas, ele também não explica os motivos da escolha.

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No entanto, a decisão de ouvir as testemunhas caberá ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. Até o momento, Dom Orani não recebeu nenhuma intimação, assim como o reverendo, segundo a assessoria do religioso.

Em maio, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-governador do Rio e outras seis pessoas por corrupção passiva e ativa e organização criminosa por irregularidades cometidas na Secretaria Estadual de Saúde, entre 2007 e 2014. Além de Cabral, César Romero, Carlos Miranda, Carlos Bezerra, Sérgio Côrtes, Miguel Iskin e Gustavo Estellita são acusados pela Força-tarefa de pagar ou receber propina para fraudar contratos da área de saúde.

Cabral está preso desde novembro do ano passado e já foi condenado a 14 anos de reclusão em uma das mais de 10 denúncias provenientes de operações desmembradas da Operação Lava Jato por lavagem de dinheiro e corrupção.

Nesta sexta-feira (23), a Polícia Federal (PF) realiza uma operação para apreender joias e bens da advogada Adriana Ancelmo, mulher de Cabral. A ação é um desdobramento das investigações da Operação Lava Jato.

Dois mandados de busca e apreensão são cumpridos pelos agentes: um em Ipanema e outro no Jardim Botânico, na zona sul do Rio. De acordo com a PF, MPF e a Receita Federal, as joias teriam sido adquiridas para lavar parte do dinheiro obtido no esquema de corrupção e pagamento de propina a agentes públicos. 

Milhares de pessoas em várias cidades da Turquia estão protestando contra a aprovação de um projeto de lei pelo Parlamento do país no qual o ato sexual com um menor de idade não será penalizado se o culpado se casar com a vítima. De acordo com organizações especializadas nos direitos das crianças e adolescentes e das mulheres, o projeto funciona com um "perdão" a milhares de estupradores e abusadores infantis.

O porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Christophe Boulierac, por exemplo, disse que a medida é uma "espécie anistia" para homens que se aproveitam de crianças e jovens indefesos e os abusam sexualmente.

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No entanto, o ministro da Justiça da Turquia, Bekir Bozdag, disse que o projeto não é um "perdão" a estupradores e que a oposição está querendo distorcer intencionalmente os fatos já que, segundo ele, a lei só será aplicada em casos nos quais não houve violência e o ato sexual foi consentido por ambas as partes.

Além disso, a lei também serviria para regularizar os casamentos infantis no país. "Esse tipo de casamento existe em nossa sociedade, [por isso a medida] trata-se de uma de uma verdadeira 'tomada' de consciência que não havia se desenvolvido ainda.

Estamos tratando de encontrar uma solução para essa realidade", disse Bozdag. O ministro também disse que o casamento diminuirá o número de prisões de homens que mantêm relações sexuais com menores de idade, o que acabava deixando muitas famílias em dificuldade já que elas perdiam a renda obtida pelos abusadores. A lei, para entrar em vigor, ainda tem que ser aprovada mais uma vez pelos deputados turcos, o que deve acontecer nesta terça-feira (22).

Se isso acontecer, devido ao seu caráter retroativo, mais de 3 mil pessoas que já foram condenadas por abuso sexual em menores desde 2005 podem receber esse "perdão". A idade mínima para se casar na Turquia é de 17 anos, com autorização dos pais do casal, e, em casos especiais, a idade pode cair para 16 anos. No entanto, em várias regiões do país, principalmente no interior, essa norma não é respeitada.

O papa Francisco concedeu nesta segunda-feira (21) aos sacerdotes a decisão de absolver ou não as pessoas que cometeram aborto e procuram a Igreja Católica para se redimir. A orientação foi publicada na carta apostólica Misericordia et Miseria, divulgada pelo Vaticano. O texto marca o encerramento do Ano Santo do Jubileu, que foi dedicado ao tema da misericórdia. A informação é da Agência Ansa.

A carta apostólica estabelece uma série de novas instruções para que a misericórdia seja adotada como prática diária entre os católicos. Dessa forma, os sacerdotes ficam livres para decidir perdoar ou não uma pessoa que cometeu aborto. Isso abre caminho para médicos e mulheres que já cometeram ou participaram de abortos. Até hoje, os dois eram impedidos automaticamente de comungar na Igreja e o status só podia ser revertido em casos específicos por bispos ou delegados.

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"Com todas as minhas forças, digo que o aborto é um pecado grave, porque coloca fim a uma vida inocente", afirmou o papa. "Mas peço aos sacerdotes que sejam guias e deem apoio e conforto no acompanhamento dos penitentes", ressaltou o líder católico. "Para que nenhum obstáculo se coloque entre o pedido de reconciliação e o perdão de Deus, concedo, a partir de hoje, a todos os sacerdotes, na força de seus ministérios, a faculdade de absolver os que os procuram pelo pecado do aborto", determinou Francisco.

Além da questão do aborto, o papa validou as confissões celebradas por sacerdotes lefebrvianos e oficializou o trabalho dos "missionários da misercórdia", postos criados durante o Jubileu para "escutar e perdoar os fiéis". No texto, Francisco disse que a misericórdia é um "valor social" que deve "restituir a dignidade de milhões de pessoas". Por isso, ele também criou o Dia Mundial dos Pobres, que será celebrado em toda a Itália católica.

Em um claro recado à ala conservadora do Vaticano, o papa escreveu em sua carta apostólica que "nada que um pecador arrependido coloque diante da misericórdia de Deus pode permanecer sem o seu abraço e o seu perdão. Comunicar a certeza do Deus que ama não é um exercício retórico, mas uma condição de credibilidade do próprio sacerdócio", disse Francisco. Jorge Mario Bergoglio também usou a carta para responder a quatro cardeais conservadores que lhe haviam questionado sobre a exortação apostólica Amoris Laetitia (A Alegria do Amor), lançada em 8 de abril e que fala sobre a família na sociedade atual. Assinada pelo cardeal Raymund Leo Burke, a carta acusa Francisco de apoiar o reconhecimento do divórcio. Como o papa não respondeu ao documento, os cardeais resolveram torná-lo público.

"Quando o caminho da vida nupcial é interrompido pelo sofrimento, pela traição e solidão, a experiência da misericórdia nos permite olhar para todas as dificuldades com a atitude do amor de Deus, que não se cansa de acolher e de acompanhar", ratificou Francisco. Dessa forma, o papa pede, mais uma vez, que cada caso de separação matrimonial seja analisado de maneira independente pelos sacerdotes.

O Ano Santo Extraordinário da Misericórdia foi encerrado nesse domingo (20), com uma missa celebrada por Francisco no Vaticano diante de 70 mil pessoas. Tradicionalmente, o Jubileu acontece somente a cada 25 anos. O último tinha sido em 2000, portanto, só ocorreria em 2025. Mas Francisco resolveu convocar um Jubileu extraordinário com o tema da Misericórdia. O Ano Santo foi iniciado em novembro de 2015 e encerrado agora.

O ex-agente da inteligência americana Edward Snowden, refugiado na Rússia depois de ter revelado métodos de espionagem em larga escala, pediu nesta terça-feira ao presidente Barack Obama que conceda o perdão, alegando que o que fez foi um bem ao país.

Snowden está há três anos em Moscou por ter vazado milhares de documentos que trouxeram à tona o sistema de vigilância mundial dos Estados Unidos, desencadeando um vivo debate sobre o direito à privacidade frente à atuação do Estado. "Se não fosse por esta divulgação, por essas revelações, estaríamos pior", declarou ao jornal britânico The Guardian.

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"Sim, há leis que dizem uma coisa, mas para isso existe o poder do perdão, para coisas que parecem ilegais no papel, mas, quando examinadas do ponto de vista moral, da ética, quando vemos o resultados, parece que eram necessárias", argumentou. O americano de 33 anos alegou que conta com muitos apoios, porque "o público se preocupa com esses temas muito mais que havia antecipado".

Snowden, cuja permissão de residência na Rússia vence no próximo ano e que nas últimas semanas tem criticado seu anfitrião, o presidente russo Vladimir Putin, disse que está preparado para passar um tempo na prisão. "Estou disposto a fazer muitos sacrifícios pelo meu país".

Em 2015, a Casa Branca rejeitou um pedido assinado por 150.000 pessoas para que perdoasse Snowden.

Envolvido em uma polêmica com o blogueiro Marlus Costa e morador Adézio Porfírio, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB) divulgou vídeo no qual explica o acontecimento, nessa quinta (11), na Rua Coronel Kleber de Andrade, no bairro de Candeias. Elias Gomes pediu perdão ao povo jaboatonense e aos pernambucanos. "Espero as desculpas e o perdão de um homem que tem sentimento. Pernambuco me conhece e sabe que sou um homem pacífico, mas que tem um coração que bate forte no peito", declarou.

Na sua versão, Elias conta que foi abordado "por uma senhora de forma rude, grosseira e que nos agrediu verbalmente". O motivo seria porque a obra referida não teria terminado. "A senhora nos acompanhou por vários metros repetindo insultos", diz o político no vídeo.

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A senhora seria mãe do morador Adézio, que teria gravado Elias durante a visita. "Ele em alguns momentos alterou a voz, foi brusco, deselegantes, violento. Pedi que desconsiderasse as imagens. Ele avança e faz eu reagir em defesa da minha integridade. Lamento que isso tenha acontecido. Quero dizer que, como ser humano, eu fui provocado e insultado. Reagi, mas não usei da violência, não empurrei ninguém e nem chamei segurança", explica o prefeito.

Confira o vídeo:


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reconsiderou sua posição sobre a pena do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu no mensalão e enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação em que sugere a extinção da punição contra ele no caso.

A mudança de posição tem como base o decreto do indulto de Natal assinado pela presidente afastada Dilma Rousseff no ano passado.

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A prisão de Dirceu na Lava Jato ainda quando ele cumpria pena no mensalão indica falta disciplinar grave, o que o impediria de ter a primeira condenação perdoada. Na reavaliação, no entanto, Janot aponta que a má conduta do ex-ministro teria ocorrido antes do período previsto no decreto de indulto de Natal do ano passado.

Os crimes na Lava Jato teriam sido praticados até 13 de novembro de 2013, quando Dirceu já havia sido condenado no mensalão. O decreto do indulto, no entanto, impede o perdão da pena apenas a condenados que tenham cometido falta grave entre 25 de dezembro de 2014 e 25 de dezembro de 2015. Ou seja, para Janot, a regra impede que a má conduta de Dirceu seja motivo de sanção.

"É certo que, para efeitos de concessão de indulto, esta prática delitiva (falta disciplinar grave) não obsta do reconhecimento do direito ao benefício" escreve Janot.

A defesa de Dirceu já havia pedido ao STF o reconhecimento do indulto em favor dele. Mas a solicitação foi rejeitada pelo ministro Luis Roberto Barroso com base na primeira manifestação de Janot sobre o assunto, contrária a concessão do benefício.

Por causa da Lava Jato, Dirceu foi condenado em maio deste ano pelo juiz Sérgio Moro a 23 anos e três meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ele está preso em Curitiba desde agosto de 2015 e cumpria prisão em regime domiciliar, decorrente da pena no mensalão, quando foi detido pela Polícia Federal acusado de envolvimento no caso Petrobras.

O bispo francês Stanislas Lalanne pediu nesta quinta-feira "perdão às pessoas que pode ter ferido" ao afirmar que "não saberia dizer" se a pedofilia é um pecado, o que desencadeou uma forte polêmica na França. Lalanne, bispo de Pontoise (periferia de Paris), declarou na terça-feira (5) a uma emissora de rádio católica que a pedofilia é "um mal", mas que "não saberia dizer" se é um pecado.

"A pedofilia é um mal. Pertence ao âmbito do pecado? Isso eu não saberia dizer, é diferente para cada pessoa. Mas é um mal e a primeira coisa que precisa ser feita é proteger as vítimas ou as eventuais vítimas", declarou na terça-feira em uma transmissão consagrada ao tema "A Igreja da França diante da pedofilia".

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Suas declarações provocaram a reação de vítimas de pedofilia de Lyon (leste), num momento em que o arcebispo desta cidade, o cardeal Philippe Barbarin, é alvo de uma investigação judicial por não denunciar agressões sexuais de um sacerdote de sua diocese.

Barbarin, de 65 anos, figura influente e midiática da Igreja na França, é arcebispo de Lyon desde 2002. As palavras de Lalanne provocaram surpresa, principalmente quando ele é o responsável pela "célula de vigilância" do episcopado francês sobre a pedofilia.

O bispo tentou retificar suas declarações em um comunicado publicado na noite de quarta-feira, mas a polêmica não cessou. A ministra francesa de Educação, Najat Vallaud-Belkacem, pediu nesta quinta-feira ao prelado que "dissipasse qualquer ambiguidade" a respeito.

Convidado novamente nesta quinta-feira à emissora RCF, rede de rádios católicas, o monsenhor Lalanne afirmou que "não há nenhuma banalização da pedofilia" em suas palavras.

"Minha primeira atenção é, principalmente, para as vítimas (...), sei a que ponto seu sofrimento é profundo e durável", disse o bispo. "Se feri um ou outro com minhas palavras que não foram compreendidas, peço perdão", disse.

"De fato, a pedofilia é, em todos os casos, um pecado objetivamente grave", disse, explicando que "o que quis dizer, sem ser compreendido, é que a questão difícil gerada em cada situação, que é em cada vez extremamente dolorosa, é o grau de consciência e, portanto, de responsabilidade de quem comete atos tão atrozes".

No jornal cristão La Croix, o sacerdote Laurent Lemoine, especialista em teologia moral, explicou que "se considera que há pecado quando há um ato moral responsável", mas, acrescentou, as sutilezas do monsenhor Lalanne "não são audíveis".

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, concedeu nesta quinta-feira, 10, o perdão da pena ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, condenado no julgamento do mensalão. A decisão monocrática de Barroso, relator da Ação Penal 470, aconteceu depois de o plenário do STF dar o benefício ao ex-deputado João Paulo Cunha.

A mesma decisão deve ser aplicada a outros seis condenados no mensalão, que também pediram o perdão da pena ao STF. São eles os ex-deputados Roberto Jefferson (PTB-RJ), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Romeu Queiroz (PMB-MG), Pedro Henry (PP-MT) e Bispo Rodrigues (PR-RJ), além do ex-diretor do Banco Rural Vinícius Samarane e do advogado Rogério Tolentino.

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Delúbio já cumpria o restante da pena em casa, em regime aberto. Ele foi condenado a 6 anos e 8 meses de prisão.

O benefício concedido aos dois petistas tem como base o decreto presidencial de indulto de Natal, assinado pela presidente Dilma Rousseff no fim do ano passado. Em fevereiro, Barroso negou o perdão da pena do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Dirceu cumpria pena em regime aberto pelo mensalão quando voltou a ser preso no ano passado, por suspeita de envolvimento na Lava Jato.

O ex-deputado Roberto Jefferson, delator do mensalão, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o perdão da pena imposta por envolvimento no esquema. O pedido tem como base o decreto presidencial do indulto de Natal, assinado pela presidente Dilma Rousseff no final do ano passado.

De acordo com o decreto presidencial, o indulto é concedido a condenados que não sejam reincidentes, tenham sido condenados a pena inferior a 8 anos de reclusão, tenham cumprido um quarto da pena e estejam em regime aberto. Os advogados do ex-parlamentar apontam que Jefferson se enquadra em todos os pré-requisitos.

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Jefferson foi preso em fevereiro de 2014, condenado a 7 anos e 14 dias de prisão em regime inicialmente semiaberto. Ele foi liberado para o regime aberto em maio do ano passado. A decisão sobre conceder ou não o indulto ao ex-deputado caberá ao ministro Luís Roberto Barroso, relator do mensalão no Supremo.

Outros condenados do mensalão também fizeram o pedido de indulto ao STF por causa do decreto assinado pela Dilma no fim do ano passado. Esperam a decisão do ministro o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-deputado petista João Paulo Cunha, o ex-deputado do PTB Romeu Queiroz e o ex-advogado de Marcos Valério, Rogério Tolentino.

Prefeitos que não pagam os salários dos servidores em dia têm reduzida popularidade? Prefeitos que não pagam os salários dos funcionários da prefeitura regularmente, mas com a proximidade da eleição, passam a pagar, tendem a ser reeleitos?

As indagações apresentadas são vitais para decifrarmos previamente os resultados das eleições municipais de 2016 em municípios em que parte considerável da população depende do poder estatal para obter renda mensal. Tenho a hipótese de que quanto maior a população do município, menor a dependência econômica dos indivíduos do poder estatal.

Através de Diagnósticos qualitativos e quantitativos é possível identificar os seguintes mecanismos em dado ambiente social: 1) Prefeitos que empregam mais pessoas tendem a ser reeleitos, já que estes, em um espaço populacional pequeno, tende a conquistar eleitores através da oferta de empregos públicos; 2) Prefeitos que atrasam os salários dos servidores, concursados ou contratados, tendem a perder a eleição, pois os eleitores estão insatisfeitos e desejosos de que outro candidato vença a eleição; 3) Prefeito que atrasa os salários dos servidores, mas que próximo à eleição, regularize o pagamento, tende a causar desconfiança e esperança nos eleitores. Portanto, tem chance de vencer a eleição.

Estes mecanismos apresentados não podem ser desprezados pelos competidores, pois em diversos municípios as peças principais que movem a economia local são: prefeitura e comércio. A prefeitura alimenta o comércio ao pagar os servidores. Com isto, o comércio adquire condições de gerar empregos. Assim sendo, o bem-estar econômico passa a existir em grande parte dos eleitores.

São diversas as prefeituras de variados estados do Nordeste que não estão pagando regulamente os funcionários, concursados ou não, e aposentados. Diversos prefeitos também relatam a impossibilidade de pagar o 13° salário. E uma gama de prefeitos já anunciou demissões de contratados. Diante desta conjuntura, como será a eleição municipal de 2016?

Estou insistindo frequentemente no tema crise e eleições em razão de que o pleito municipal vindouro será fortemente atípico. Em 2008 e 2012 existia a discussão sobre a necessidade de mais recursos para os municípios. Contudo, o boom econômico do Brasil ofertava a diversas cidades a possibilidade de manter os pagamentos dos servidores em dia. Inclusive, os gestores tinham a obrigação de pagar os funcionários, pois não existia a crise econômica nacional, a qual serve, neste instante, para justificar a crise econômica municipal. Sendo assim, em 2016, os eleitores perdoarão os prefeitos em razão da crise econômica nacional?

Nesta terça-feira (24), tiveram início os depoimentos dos réus no processo criminal do incêndio na Boate Kiss, que matou 242 pessoas, em de 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria(RS). O ex-vocalista da Banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, de 35 anos, foi o primeiro a depor. Ele pediu perdão: "Vejo a dor de todo mundo aqui e gostaria de pedir perdão, se eu fiz alguma coisa errada. Nunca imaginei que poderia acontecer isso na minha vida".

Santos afirmou que na maioria dos shows - inclusive dentro da Kiss - utilizava fogos durante as apresentações do grupo. As informações foram dadas ao juiz Ulisses Fonseca Louzada, no Salão do Tribunal do Júri de Santa Maria.

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Familiares de vítimas estavam presentes na sessão. Em alguns momentos houve comoção, como quando foi transmitido um vídeo do momento em que as chamas tiveram início dentro da boate. Questionado pelo juiz, Santos disse que não havia lido as instruções dos sinalizadores que acendia, e que Elissandro Spohr, o Kiko, um dos donos boate, sabia do uso dos fogos, mas "nunca falava nada".

Santos relatou que foi seu irmão, outro integrante da banda, quem lhe avisou das chamas que se iniciaram no teto da boate, na área do palco e que, assim que viu, gritou ao microfone "Fogo, fogo, sai, sai". Nesta quarta-feira (25), será a vez de Luciano Bonilha Leão, ex-produtor da Banda Gurizada Fandangueira, ser ouvido. No dia 1º de dezembro, Elissandro Spohr presta depoimento. Já no dia 3, dessa vez em Porto Alegre, o outro sócio dono da Kiss, Mauro Hoffmann, depõe no Fórum Central de Porto Alegre.

Os quatro réus são acusados de homicídio qualificado pelo motivo torpe e emprego de fogo, asfixia ou outro meio insidioso ou cruel que possa resultar perigo comum (242 vezes consumado e 636 vezes tentado). Após os interrogatórios, será aberto prazo para que a acusação e as defesas apresentem por escrito suas alegações finais, antes de o juiz decidir se os réus vão a júri popular.

A cantora Elba Ramalho gravou um vídeo se dizendo arrependida por ter tecido comentários negativos sobre religiões de matriz africana, após a repercussão de gravação anterior em que ela critica o candomblé. O pedido de desculpas foi divulgado pelo centro religioso Casa de Oxumaré, localizado em Salvador, capital da Bahia.

A instituição religiosa havia publicado um texto de repúdio ao vídeo em que Elba fala mal das religiões de matriz africana, que já foi retirado do Youtube. A cantora então deciciu de retratar. "Meus irmãos do candomblé, da umbanda, de todos os segmentos afrobrasileiros. Eu estou aqui para pedir perdão (...) por ter magoado vocês, ter interpretado mal os preceitos de vossa religião", diz Elba no início do vídeo.

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"Em uma atitude louvável e sem precedentes no meio artístico, a Cantora Elba Ramalho nos procurou, solicitando-nos a publicação do vídeo", escreveu em seu perfil no Facebook a Casa de Oxumaré, na postagem do vídeo. O centro religioso afirma ainda que acredita no pedido de desculpas da cantora paraibana, e que as críticas às religiões de matriz africana tinham sido fruto de um "entendimento equivocado, provocando distorções e divisões".

Elba Ramalho também diz em sua retratação: "Eu sei e tenho consciência das perseguições que vocês sofrem e já sofreram no passado. (...) Temos que caminhar abraçados e unidos".

Na postagem, que já foi compartilhada quase 1,9 mil vezes e visualizada mais de 66 mil vezes, os comentários se dividem entre os que exaltam a atitude da cantora e os que a criticam. "Não aceito as desculpas dela não pois só está fazendo isso porque ela é uma pessoa conhecida e pra nao perder ou sujar sua imagem está se desculpando", postou Bruno Nino. "Um pedido de desculpa não sincero, uma retratação visando menos repercussão midiática e menos polêmica", opinou Samuel Santos.

Já para Elias Bernardino, a atitude da cantora foi louvável: "Estou surpreso com a nobreza da Elba! Parabéns à ela pela atitude!" Pensamento compartilhado por Tiago Silva Marques: "Elba não é e nunca foi uma pessoa do mal. Ela falou uma besteira, se arrependeu e se desculpou", escreveu no Facebook.

Assista ao pedido de desculpas de Elba Ramalho aos seguidores de religiões de matriz africana:

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O Papa Francisco pediu nesta terça-feira (1º) que os padres perdoem as mulheres que fizeram abortos e os médicos que os realizaram, durante a aproximação do ano do Jubileu - contrariando os tradicionalistas radicais dentro da Igreja Católica.

"Eu decidi, apesar de qualquer indicação contrária, conceder a todos os padres para o Ano do Jubileu o poder de absolver do pecado do aborto aqueles que o tenham realizado e que, com o coração contrito, buscam perdão por isso", declarou.

"Queridas gerações futuras, perdão", "lamento que tenhamos utilizado a natureza como um cartão de crédito sem limites". Em um videoclipe, o poeta e rapper americano Prince Ea detalha os danos causados ao meio ambiente pelo homem, com a esperança de fazer o mundo reagir.

O vídeo, com 68 milhões de acessos em sua página no Facebook desde o final de abril, é a forma que o artista e militante de 26 anos encontrou para "comunicar a importância do problema e o que se pode fazer" para salvar o planeta.

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Prince Ea, cujo nome de batismo é Richard Williams, apresentou o vídeo na terça-feira em Paris no âmbito de um "dia de inovação climática", perante muitos dirigentes e especialistas.

Em seu clipe de seis minutos, Price Ea, cujo nome artístico vem de "Prince of the Earth" (príncipe da Terra na mitologia suméria), recita uma 'slam poetry' (poesia falada) em uma paisagem desértica.

"Queridas gerações futuras, penso falar por todos quando digo: perdão, perdão por deixar para vocês um planeta neste estado", recitou, com uma leve música de fundo. Depois disso, ele enumera os danos causados pelo homem: contaminação, aquecimento global, perda da biodiversidade, desmatamento...

O balanço não é novo e há um ano é apontado por cientistas e ONGs. Mas poucos artistas se arriscam a abordar este tipo de tema.

"Interpretar esta mensagem de forma que possa ser entendida pelo público é sempre delicado", explica Prince EA em entrevista à AFP.

"Sinto muito que tenhamos anteposto o lucro à humanidade e a cobiça às reais necessidades", diz. "Lamento que tenhamos utilizado a natureza como um cartão de crédito sem limite", diz no videoclipe.

Critica, ainda, o canal americano Fox News ("Hey Fox News, se não pensarem que as mudanças climáticas são uma ameaça, os animo a entrevistarem os milhares de sem-teto de Bangladesh") e a ex-candidata à vice-presidência dos Estados Unidos Sarah Palin, a quem critica por ter dito um dia que apreciava o cheiro dos canos de escapamento.

Árvores 'vivas, não mortas'

Mas seus versos são, sobretudo, um chamado a reagir: "Eu não aceito este futuro (...). Nós podemos mudar de rumo", afirma, dirigindo-se à sua geração, a de jovens com menos de 30 anos.

Prince Ea escreveu este texto durante uma viagem ao Quênia e à República Democrática do Congo (RDC), organizado pela Wildlife Works, uma empresa que busca desenvolver projetos de créditos de carbono por desmatamento.

Ele conta que esta viagem fez com que se "desse conta da importância do problema de desmatamento". "Tinha uma vaga ideia, mas não tinha avaliado a amplitude do problema em termos de perda da biodiversidade, de alimentação, de consequências econômicas", acrescentou o artista, natural de Saint Louis (Missouri).

Segundo cifras da FAO, as zonas florestais diminuíram em 5,3 milhões de hectares anuais entre 1990 e 2010. Esta diminuição contribui para o aquecimento global ao fazer desaparecer os sumidouros naturais de carbono que são as florestas.

A Wildlife Works luta contra o desmatamento aportando as populações locais incitações financeiras que fazem com que "as árvores aportem mais vivos do que mortos", afirma Price EA.

O HSBC, alvo de escândalos envolvendo possíveis casos de evasão de divisas, divulgou neste domingo um pedido público de perdão. No documento, a instituição afirma que a tempestade de críticas midiáticas que se seguiram às acusações de que o banco teria ajudado clientes ricos a burlarem o pagamento de impostos tem sido uma "experiência dolorosa".

O diretor-presidente da empresa, Stuart Gulliver, disse que as alegações se referem a práticas históricas que não são mais usadas pelo HSBC. Em uma página publicitária divulgada por jornais britânicos, ele garantiu que a instituição "não tem mais vontade" de ajudar clientes que tentam escapar do pagamento de impostos.

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Na carta, endereçada a clientes e funcionários, Gulliver afirma que o banco "precisa entender que as sociedades que serve esperam mais de nós. Nós, portanto, pedimos desculpas sinceras."

A popularidade do HSBC ficou abalada no começo da semana passada, quando documentos vazados de processos entre 2005 e 2007 mostraram que o banco teria ajudado clientes a evitarem o pagamento de impostos. Fonte: Associated Press.

A apresentadora Andressa Urach voltou a utilizar as redes sociais na noite deste domingo (28). Ela postou um texto em seu Facebook em que assume culpas e muitos erros e se diz arrependida de muitos atos que cometeu ao longo dos 27 anos de vida. Andressa esteve internada na UTI do Hospital Nossa Senhora da Conceição de Porto Alegre por 25 dias e recebeu alta médica na véspera de Natal (24).

No Facebook, Urach revela arrependimento e se diz egoísta. "Hoje quero pedir perdão para todas as pessoas que magoei na minha vida nesses 27 anos de idade... Com atitudes ou palavras que posso ter dito na minha forma egoísta de ser... Já errei muito e quase morri.", postou.

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A modelo chegou a respirar com a ajuda de aparelhos e diz ter aprendido muito com a experiência negativa.  "Estamos nessa terra para salvar nossa alma e fazer o bem ao próximo. Amar a Deus sob todas as coisas... Quando estive de frente à morte, passou um filme na minha cabeça de tudo e todas pessoas que passaram na minha vida. Então por isso hoje venho pedir perdão por toda mágoa e ressentimento que posso ter causado, não somos nada nessa vida", explicou.

Por fim, Andressa agradeceu pelo apoio e pela segunda chance que diz ter recebido. "Quando morremos fica tudo que lutamos a vida toda pra conquistar... Fica fama, carro, roupa, bolsa e principalmente as pessoas que mais amamos... Posso dizer que hoje sou um ser humano muito melhor, porque Deus me deu uma segunda chance!!! Nasci de novo e quero reparar os meus erros, ter uma nova vida, com novos princípios!!!!".

O papa Francisco pediu perdão a vítimas de abuso sexual por parte do clérigo no primeiro encontro com elas, embora um sobrevivente tenha se queixado de que não foi mais do que um "ato de relações públicas".

O Vaticano informou que o pontífice expressou a sua "tristeza" pelos "pecados e crimes graves" cometido por membros do clero.

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"Peço-lhes perdão também por todos os pecados de omissão de parte de líderes da Igreja que não responderam adequadamente as denúncias de abuso feitas por familiares e pelas próprias vítimas", disse o papa em uma missa privada com os sobreviventes.

Francisco prometeu ainda "não tolerar o dano feito a um menor por parte de qualquer indivíduo, seja clérigo ou não" e assegurou que os bispos "serão responsabilizados".

"Isso causou maior sofrimento a aqueles que foram abusados e colocou em perigo outros menores que estiveram em risco", disse o papa, que fez a sua homilia em espanhol.

Norbert Denef, um alemão porta-voz das vítimas de abuso, criticou o encontro desta segunda-feira e disse que somente foi um "ato de relações públicas".

Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé, informou que participaram da reunião dois irlandeses, dois britânicos e dois alemães. Os três homens e três mulheres foram abusados quando eram crianças e cada um se reuniu em privado por cerca de meia hora com o papa em sua residência no Vaticano.

Nenhum deles quis falar com repórteres, disse Lombardi. Fonte: Associated Press.

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