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Os confrontos entre traficantes na favela da Rocinha, na zona sul do Rio, deixaram pelo menos 3.188 alunos da rede municipal de ensino sem aulas nesta segunda-feira, 18. Não houve aulas em seis escolas, quatro creches e um Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI), na própria comunidade da Rocinha ou em áreas vizinhas.

Segundo a pasta, na Rocinha ficaram sem aulas 2.489 alunos de cinco escolas, duas creches e um EDI. Uma creche que funciona na Vila Canoas, uma favela vizinha, também não funcionou, deixando 161 crianças sem atendimento. No Morro do Vidigal, outra área vizinha à Rocinha, outros 538 alunos ficaram sem aulas, em uma escola e uma creche.

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Pelo menos uma escola particular situada nas imediações da Rocinha também ficou sem aulas, segundo apurou a reportagem. Mas a maioria das unidades de ensino particulares funcionou normalmente.

Outros bairros

Devido a tiroteios entre criminosos ou destes com a polícia, também houve escolas públicas sem aulas nesta segunda-feira em outros bairros do Rio.

Na favela do Juramento, em Vicente de Carvalho (zona norte), onde desde a semana passada ocorrem confrontos, duas escolas e uma creche não funcionaram nesta segunda-feira, deixando 1.106 alunos sem aulas.

Na Serrinha, na mesma região, uma creche não funcionou e 147 crianças ficaram sem aulas. Em Acari, outra área conflagrada na zona norte do Rio, uma escola não funcionou, deixando 369 alunos sem aula.

Um confronto entre marginais da mesma facção assusta moradores da favela da Rocinha, na zona sul do Rio, desde a madrugada deste domingo, segundo a assessoria de imprensa da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Pela manhã, por volta das 6h, o tiroteio envolveu também policiais da UPP, que monitoram a guerra do tráfico no local.

Por conta dos tiros, a concessionária Metrô Rio fechou os acessos A e C da estação São Conrado, na altura da Rocinha, como informa o Centro de Operações Rio (COR), que monitora e informa as condições de transporte na cidade.

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Um dos fundadores do Movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri, polemizou ao publicar na página do seu Facebook uma foto com uma arma na Rocinha, no Rio de Janeiro. A repercussão foi ainda maior por ele estar usando um boné personalizado da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e uma blusa da União da Juventude Socialista (UJS). Na postagem, ele escreveu: “Cansei de bater panela, agora vou fazer revolucion”, ironizou.

As críticas foram diversas. “Essa camisa que você está vestindo tem muita história. Aprenda a respeitar as pessoas e as organizações que ajudaram a construir a história do povo brasileiro”, disse um internauta.

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“Eu nunca vi tamanha falta de respeito com uma entidade séria e com ideais contrários aos teus e ainda debochou da comunidade da Rocinha e dos seus moradores. O que você está fazendo está longe de ser política e ainda está sujando a sua instituição, a MBL. É por essas e outras, que vocês não conseguem serem levados a sério por ninguém”, disparou outro.

O MBL é uma entidade criada, em 2014, para combater a corrupção e lutar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Kim Kataguiri já foi considerado, pela revista Time, um dos 30 jovens mais influentes do ano de 2015.

“Depois de co-fundar o Movimento Brasil Livre em 2014, Kataguiri, que cita Ronald Reagan e Margaret Thatcher como inspirações, liderou uma manifestação com a força de 200 mil pessoas em São Paulo, a maior da cidade em três décadas”, chegou a dizer a revista, na época.

A Polícia Militar promove, na tarde desta sexta-feira, 20, uma operação de combate ao tráfico de drogas na favela da Rocinha, na zona sul do Rio. Em redes sociais, moradores da comunidade e de bairros vizinhos relatam intenso tiroteio na favela. Por enquanto não há registro de presos ou feridos, segundo a PM.

Cerca de 20 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), a tropa de elite da PM, foram à favela para apoiar a ação, inicialmente promovida por PMs do 23º Batalhão (Leblon).

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"Muitos tiros podem ser escutados em vários pontos da comunidade!!! Tiros na Rua 2, terreirão da Rua 1 e Vila Verde. Não saiam de casa", postou às 16h10 no Facebook o responsável pelo perfil Rocinha em Foco.

O ex-prefeito e atual vereador Cesar Maia (DEM) postou no Twitter, por volta das 15h30: "Tiroteio na Rocinha". Alunos da PUC, universidade cujo campus fica próximo à favela, também relataram ter ouvido muitos tiros.

O morro vai descer para o asfalto. É o que garante o produtor Rômulo Costa, fundador da Furacão 2000, histórica companhia de bailes funk do Rio de Janeiro. O empresário está organizando a ida de dois carros de som à praia de Copacabana no próximo domingo (17) para atrair o público e se opor ao impeachment de Dilma Rousseff.

Ele espera presença de de cerca de 100 mil pessoas, principalmente de comunidades próximas, como Rocinha, Cantagalo, Vidigal e Pavão Pavãozinho. Em entrevista a O Dia, Costa se disse fã do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Ele tinha que morar em um prédio de 10 andares na Vieira Souto (em Ipanema) por tudo o que já fez pelo País”, opinou.

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Apesar de evangélico e frequentador da Igreja Universal, Costa criticou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “Os evangélicos de Brasília não me representam”, concluiu.

Da Agência PT de Notícias, com informações de O Dia

Um homem morreu e quatro pessoas ficaram feridas às 6 horas desta sexta-feira (25) durante tiroteio na favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio. O confronto foi tão intenso que a Polícia Militar (PM) decidiu interditar o trânsito nos túneis Acústico e Zuzu Angel, no sentido Gávea-São Conrado. A passagem no trajeto só foi liberada pouco antes das 9h.

O morto foi identificado como José Auri, de 49 anos, comerciante na favela. Policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) encontraram o cadáver dentro de uma lixeira. O Bope foi chamado para dar apoio aos PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela.

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Os feridos foram internados no Hospital municipal Miguel Couto, na Gávea. Dois deles - Luis Felipe e Marlon da Silva - já receberam alta. Gustavo Ximenes permanece hospitalizado, em situação estável. Ele foi baleado na mão direita. Atingido no braço direito, Johnny Raimundo também não foi liberado.

De acordo com moradores da Rocinha, a troca de tiros começou em uma festa de confraternização na Praça da Roupa Suja, perto da localidade do Valão, parte baixa do morro. Os relatos indicam que a confusão foi provocada por um policial, que teria desligado o equipamento de som da festa, onde havia cerca de 200 pessoas.. A intervenção do policial teria irritado os traficantes de drogas da comunidade, que teriam reagido à bala, dando início ao conflito.

Já os policiais da UPP apresentaram outra versão. Eles disseram ao comando que foram atacados a tiros por traficantes quando estavam em um ponto de patrulhamento na passarela em frente à favela. Policiais da Divisão de Homicídios da Capital (DH) foram até a Rocinha para investigar o que aconteceu.

O cerco montado pelo Bope resultou na prisão de três homens que tentavam fugir da Rocinha em um táxi. Com eles, teria sido encontrada uma pistola. Os suspeitos foram levados para a 14ª Delegacia de Polícia (DP), no Leblon, zona sul.

Um jovem de 24 anos foi baleado na noite de sexta-feira (16) durante uma blitz da Polícia Militar na Rocinha, zona sul do Rio. Adson da Conceição Figueiredo foi atingido com um tiro nas nádegas e está internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Após o episódio, moradores da comunidade realizaram uma manifestação e bloquearam os túneis Zuzu Angel e Rafael Mascarenhas, na ligação entre Gávea e São Conrado.

De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, a via foi bloqueada por volta das 22h30 e liberada à 1h30. Os moradores protestavam contra a ação da polícia na região.

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O comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha conta que os policiais "foram ameaçados por dois homens armados, que estavam a bordo de uma motocicleta", após checar denúncias em uma localidade conhecida como Roupa Suja.

A mãe do jovem, Jaciene dos Santos Conceição, de 46 anos, contesta a versão da polícia. Ela afirmou à reportagem do jornal O Globo que o filho estava na garupa de uma mototáxi quando o piloto furou o bloqueio policial ao receber ordem de parada, possivelmente por estar sem a carteira de habilitação. Segundo Jaciene, o rapaz não estava armado, nem tem envolvimento com o tráfico de drogas, mas faz uso de entorpecentes.

O caso foi registrado na 11ª Delegacia de Polícia (Rocinha). As investigações estão a cargo da Polícia Civil.

Na tarde de sexta, outro jovem já havia sido encontrado baleado em uma trilha que liga as comunidades Chácara do Céu e Rocinha. Em nota, o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Vidigal informou que o rapaz, não identificado, "estava na região com amigos quando foi encontrado pelos policiais, que checavam denúncias de tráfico de drogas na área de mata". Ele foi atingido no braço e está internado no Hospital Municipal Miguel Couto.

O comando determinou a abertura de uma sindicância "para apurar a conduta de um policial da unidade". A ocorrência foi registrada na 15ª Delegacia de Polícia (Gávea).

Tiroteios na Rocinha, zona sul do Rio, deixaram duas pessoas baleadas na noite desta quinta-feira, 20. Um adolescente de 16 anos, atingido na cabeça, não resistiu aos ferimentos e morreu. A outra vítima, ainda não identificada, foi baleada na barriga e levada para o Hospital Miguel Couto, na Gávea (zona sul). A Rocinha tem uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) desde 2012.

Nas redes sociais, moradores relatavam os tiros. Na página Rocinha em Foco, uma publicação alertava sobre os disparos. "Alguns moradores nos informam que escutaram tiros, após uma sequência de fogos, ao lado da Vila Verde (localidade da Rocinha). Por favor, moradores, tomem cuidado".

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Em junho deste ano, o adolescente Wesley Barbosa, de 13 anos, foi baleado no rosto dentro da própria casa durante um tiroteio. Já no mês seguinte, um policial militar da UPP local também se feriou ao ser atingido por um tiro durante patrulhamento.

Uma equipe de reportagem do jornal O Globo foi recebida a tiros na manhã desta sexta-feira (21) quando chegava à favela da Rocinha, na zona sul do Rio, informou o site do jornal. Repórter e fotógrafo não foram atingidos e estão bem, mas foram obrigados a deixar a comunidade.

Os jornalistas pretendiam fazer uma reportagem sobre o alargamento da Rua 2 e as consequentes desapropriações previstas nas obras da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), segundo o relato publicado no site. Durante os disparos, ocorridos por volta das 9h na região conhecida como Via Ápia, a associação de moradores da Rocinha fechou as portas, forçando a equipe a buscar abrigo em uma loja, informa O Globo.

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Após cinco minutos de tiros, de acordo com o jornal, um homem bateu na porta do estabelecimento ordenando a saída dos repórteres da comunidade. A associação de moradores da Rocinha informou ao jornal carioca que fechou por questão de segurança e que os tiroteios são regulares na comunidade.

De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, após a saída dos jornalistas houve um confronto entre policiais e criminosos e uma granada foi apreendida, relata o texto publicado no site.

Procurada pela reportagem, a direção de redação do Globo divulgou um posicionamento: "Nossa orientação para os repórteres é que sempre garantam, em primeiro lugar, sua segurança pessoal e que não corram risco em hipótese alguma. Ameaças, porém, jamais afastarão o jornalismo do Globo da busca por notícias." Os dois jornalistas estão bem e trabalhavam normalmente na tarde deste sexta, informou a direção.

Policiais civis do Rio de Janeiro foram recebidos a tiros, por volta das 6 horas desta terça-feira (11), quando chegaram à favela da Rocinha, na zona sul do Rio, para cumprir mandados de prisão de acusados de integrar uma quadrilha que clonava cartões de crédito.

Durante essa operação, que mobilizou diversas delegacias da Polícia Civil, a instituição pretendia prender 17 pessoas e fazer 25 apreensões, em vários bairros do Rio. Na Rocinha houve tiroteio e um homem, suspeito de participar do ataque aos policiais, foi baleado e morreu. Pelo menos 500 alunos ficaram sem aulas devido à operação policial na comunidade.

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Até a tarde de hoje, oito pessoas haviam sido presas em todo o Estado do Rio, entre elas dois irmãos gêmeos, que seriam os chefes do grupo. Na cidade do Rio, além da Rocinha, ocorreram prisões na Barra da Tijuca e em Jacarepaguá, ambos na zona oeste. Os detidos vão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, quadrilha e furto mediante fraude, e podem ser condenados a até 26 anos de prisão.

Em vez de instalar e retirar da máquina de cartão de crédito o aparelho capaz de copiar os dados ilegalmente, a quadrilha reunia os dados por meio de um sistema online (bluetooth). "Eles fazem a instalação do coletor de dados (numa máquina de cartões) e se aproximam (da máquina) pareando um telefone celular ou notebook à máquina infectada", contouo delegado Rodrigo Freitas, da Delegacia do Aeroporto Internacional. Depois de capturar as informações do cartão verdadeiro, a quadrilha produzia novos cartões e passava a utilizá-los para compras.

Cerca de 40 cartões eram clonados por mês (inclusive aqueles que funcionam com chip), gerando faturamento de R$ 500 mil nesse período. Segundo André Drummond, diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada, pode ser a primeira vez que uma quadrilha consegue dados de cartões de crédito com chip. A suspeita de fraude começou no aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador (zona norte do Rio), onde a Polícia Civil iniciou a investigação. Garçons, um segurança e até taxistas que atuavam no aeroporto são suspeitos de participar do esquema.

Um intenso tiroteio entre traficantes e policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, favela na zona sul do Rio, deixou um PM e um suspeito feridos, por volta das 11h30 deste domingo, 9.

Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, policiais da UPP receberam uma denúncia de que homens armados estavam reunidos numa área conhecida como 199. Ao chegarem lá, os PMs foram recebidos a tiros e revidaram.

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O tiroteio causou pânico entre os moradores. Um policial foi ferido no rosto por estilhaços. Ele chegou a ser conduzido ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul), foi medicado e liberado à tarde.

Um homem baleado também procurou atendimento no hospital. A polícia foi informada e o rapaz foi detido, sob suspeita de ter participado da troca de tiros com os PMs.

Policiais fizeram uma busca pelos envolvidos no tiroteio, mas até as 17h30 o único detido era o homem que procurou o hospital.

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio foram recebidos a tiros na manhã desta terça-feira (4), durante operação na favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio. Os militares tentam encontrar drogas na comunidade, ocupada desde setembro de 2012 por uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

Um adolescente foi apreendido, mas ainda não há detalhes. Nesta segunda, um PM da UPP foi baleado durante patrulhamento de rotina no local conhecido como Cachopa, na Rocinha.

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Recebidos a tiros, segundo a corporação, os militares revidaram, mas os criminosos conseguiram fugir. O PM ferido de raspão na mão, que não teve nome e patente divulgados, foi encaminhado ao hospital municipal Miguel Couto, na Gávea, onde foi atendido e liberado.

Participam da ação de hoje, além do Bope, militares dos Batalhões de Choque, de Ação com Cães, do Grupamento Aeromóvel e da UPP da Rocinha.

A polícia montou um cerco em volta da favela às 22h desta segunda-feira, e os PMs entraram por volta das 5h30 desta terça-feira. Ainda não já informações sobre apreensões de drogas ou armas.

O corpo de um homem ainda não identificado foi encontrado sábado (18) na favela da Rocinha. O cadáver estava na localidade conhecida como Terreirão e os moradores chamaram os agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Ainda não há informações sobre identificação e as circunstâncias da morte. O caso é investigado pela Divisão de Homicídios da capital.

Troca de tiros

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No Morro São Carlos, no Estácio, zona norte, dois policiais ficaram feridos após troca de tiros com traficantes no Largo da Bica. Um soldado da UPP local foi atingido na barriga e passou por uma cirurgia de madrugada deste domingo (19), no Hospital Central da PM, que fica em frente à favela. Ele está em estado grave, porém estável. Outro soldado foi ferido no ombro e na perna. Policiais fazem buscas na favela para tentar encontrar os envolvidos no tiroteio.

Na Vila Kennedy, zona oeste do Rio, houve troca de tiros na favela da Metral entre policiais da UPP e bandidos por volta das 2h30 deste domingo. Ninguém ficou ferido ou foi preso e o caso foi registrado na 34ª Delegacia de Polícia (Bangu).

Um helicóptero da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foi atingido por um tiro na hélice durante operação para cumprimento de 51 mandados por tráfico de drogas na favela da Rocinha, na zona sul do Rio, nesta segunda-feira (29). Não houve necessidade de pouso forçado e ninguém ficou ferido. Vinte mandados de prisão foram cumpridos na operação da 11ª Delegacia de Polícia (Rocinha) na favela da Rocinha que conta com atuação de 120 policiais de diversas delegacias.

Nesta segunda-feira, 29, seis mandados de prisão foram cumpridos, inclusive um contra o gerente do tráfico da favela, Nei Max Santos Félix, conhecido como Negão. Cadeirante, ele se locomovia de mototáxi, cumprindo ordens de Eduardo Fernandes de Oliveira, o 2D, preso em abril. Morador da Rocinha, Nei Max não tinha ficha criminal.

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Outros 14 mandados - três contra traficantes que já estavam presos - foram cumpridos ao longo de oito meses de investigações, desde que a delegacia da Rocinha foi inaugurada. A prisão em abril do traficante Luiz Carlos Jesus da Silva, o Djalma, um dos líderes da facção Amigos dos Amigos (ADA)fez parte da Operação Gênesis.

Investigação

Durante as investigações, segundo o delegado-titular Gabriel Ferrando, os policiais identificaram o novo modo de atuação da facção. Desde a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), em setembro de 2012, o tráfico foi descentralizado e passou a agir em "células criminosas autônomas", ligadas à ADA. "O tráfico tentava se adaptar a uma comunidade pacificada. A Rocinha deixou de ser uma grande fornecedora e distribuidora de drogas e passou a vender no varejo".

Na nova organização, o Morro da Pedreira, em Costa Barros, na zona norte, que é comandado pela mesma facção passou a ser o principal fornecedor de drogas da Rocinha. Os policiais não identificaram paióis, depósitos e refinarias de drogas de grande porte. Os locais de endolação e as bocas de fumo passaram a ser móveis para dificultar a identificação pela polícia.

Uma célula atuava na venda de drogas no asfalto, inclusive com entregas em domicílio. Outro grupo de traficantes saía da Rocinha para atuar na Cruzada São Sebastião, no Leblon, zona sul, que funcionava como extensão do tráfico de drogas.

A investigação da 11ª DP, que era sigilosa até hoje, agora será compartilhada com os policiais da UPP da Rocinha para que os 31 mandados de prisão pendentes sejam cumpridos. Entre os traficantes que ainda estão soltos, aparecem Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, e Jailson Barbosa Marinho, o Jabá ou JB. Eles são apontados como chefes do tráfico da Rocinha e dividiam o poder com Djalma.

"O tráfico está enfraquecido e não tem mais o mesmo poder de antes. Nossa investigação, com o cumprimento dos mandados, é fundamental para o avanço da pacificação", completou o delegado Ferrando.

Tiroteio

Pelo Facebook, moradores da Rocinha fizeram relatos sobre tiroteio na favela desde as 5h30 desta segunda. No entanto, de acordo com o delegado Ferrando, esta é uma técnica de guerrilha usada pelos traficantes para demonstrar mais poder de fogo. "Eles atiram para o alto e lançam morteiros a esmo, em locais isolados, principalmente na parte alta da favela, para ampliar a sensação de conflito".

Duas escolas da rede municipal foram fechadas por causa dos disparos e 1.044 alunos ficaram sem aulas.

Um tiroteio entre policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na zona sul do Rio, assustou moradores da comunidade, por volta do meio-dia deste domingo, 17. Os PMs não se feriram, e os criminosos fugiram - não se sabe se feridos ou não.

Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, policiais faziam ronda de rotina pela Rua 2, na localidade conhecida como Roupa Suja, quando um grupo de homens começou a atirar contra eles. Os PMs revidaram, mas os criminosos conseguiram fugir. Não houve apreensões.

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Às 14h30 a Polícia Militar ainda realizava uma varredura pela região com o objetivo de identificar e prender os atiradores. Mas até então ninguém havia sido preso.

Uma pessoa morreu e outra ficou gravemente ferida após ser atingida no tórax durante tiroteio entre policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e traficantes que permanecem no morro, na noite dessa quinta-feira (1º). As vítimas, ainda não identificadas, foram levadas para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), os policiais patrulhavam a Rua 2 quando foram surpreendidos pelo traficantes.

O confronto ocorreu no mesmo dia em que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), anunciou a transferência para presídios federais de criminosos envolvidos em ataques às UPPs. Segundo Pezão, nos próximos dias, a Justiça estadual pedirá que cinco traficantes, entre eles Luiz Carlos Jesus da Silva, o Djalma da Rocinha, sejam levados para uma unidades prisionais federais. Preso em abril, ele é acusado de coordenar ataques à UPP local, em fevereiro.

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"Todos que forem pegos dilapidando patrimônio, atacando as sedes das UPPs, atacando os policiais, nós vamos reagir com força, vamos tirar do Estado, mandando para presídios federais. Tenho falado com o ministro da Justiça (José Eduardo Cardozo) duas, três vezes por dia, e ele tem sido de uma rapidez tremenda", afirmou Pezão na manhã de quinta. O policiamento segue reforçado por policiais do 23º Batalhão de Polícia Militar (Rocinha) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Menos de 12 horas depois de o tenente Leidson Acácio Alves Silva, de 27 anos, ter sido assassinado num ataque de traficantes na Favela Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha (zona norte do Rio de Janeiro), bandidos atiraram contra PMs na Rocinha (zona sul), por volta das 9h desta sexta-feira (14).

De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, os PMs estavam em patrulhamento na localidade conhecida como Terreirão, quando se depararam com um grupo de criminosos armados. Os traficantes efetuaram disparos na direção dos policiais, que revidaram. Não houve feridos. Em seguida, os atiradores fugiram. Ninguém foi preso.

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Facebook - Na madrugada desta sexta-feira, a mulher do tenente Leidson Acácio, Jaqueline Oliveira, escreveu em seu perfil no Facebook uma mensagem para o marido. Ele foi assassinado no final da noite dessa quinta-feira (13), após ter sido baleado na cabeça por traficantes.

"Me lembro bem a primeira vez que eu te olhei nos teus olhos eu encontrei, ternura e amor como eu nunca vi igual. Meu amor é muito mais do que eu podia imaginar... Se uma lágrima cair do meu olhar, não leve a mal, é o meu coração querendo te encontrar...", diz a mensagem, ilustrada com uma foto do casal.

Subcomandante da UPP Vila Cruzeiro, o tenente Leidson Acácio foi morto com um tiro na cabeça, por volta das 22h30 de quinta. Ele fazia um patrulhamento com outros policiais na Rua 10, na divisa entre as favelas Vila Cruzeiro e Parque Proletário, quando foi baleado por traficantes. O oficial chegou a ser levado com vida ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu ao ferimento na testa. Os criminosos fizeram quatro ataques simultâneos a PMs em pontos diferentes da região. O tenente Acácio estava na Polícia Militar há pouco mais de três anos, e era lotado na UPP Vila Cruzeiro há três meses.

Dois policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Polícia Militar (PM) na Rocinha, na zona sul do Rio, foram baleados na madrugada desta terça-feira, em confronto com um grupo armado. O clima ficou tenso na Rocinha até o dia amanhecer. Por volta de 5h, um protesto de moradores fechou a Autoestrada Lagoa-Barra, em São Conrado, na saída do Túnel Zuzu Angel. Os manifestantes colocaram fogo em lixo e teriam jogado pedras em carros que passavam pelo local.

Os policiais foram socorridos e passam bem, segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora. Um deles foi atingido no braço, de raspão, e liberado após ser atendido. Já o outro policial ferido foi atingido no abdome, teve que ser levado ao Hospital Central da Polícia Militar, mas tem estado de saúde estável.

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O confronto ocorreu na Estrada da Gávea, esquina com a Rua da Cachopa, na localidade da Rocinha conhecida como Macega. Segundo a assessoria de imprensa da PM, uma equipe da UPP circulava pela área quando se defrontou com um grupo de seis a oito homens armados de pistolas, dando início ao tiroteio, por volta de 4h.

Em seguida, um homem atirou num transformador de luz, deixando parte das casas da Rocinha sem energia elétrica. Alguns estabelecimentos comerciais também foram depredados, ainda de acordo com a PM.

Baile

O jornal comunitário "Rocinha Notícias" publicou em sua página no Facebook que policiais da UPP encerraram um baile funk na Via Ápia, principal rua da Rocinha, na parte baixa da comunidade, mas a PM descartou relação entre o caso e o protesto da madrugada.

Segundo a assessoria de imprensa da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, policiais intervieram para encerrar o baile funk por volta de 3h. A ação contra a festa seguiu-se a reclamações, por telefone, de moradores da Rocinha, incomodados com o barulho. O baile havia sido autorizado pela UPP, mas o horário máximo de tolerância era 1h.

Para conter a manifestação, os policiais da Rocinha receberam reforço de agentes de outras UPPs da zona sul e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq). Os manifestantes foram dispersados com bombas de efeito moral e a via foi liberada.

Policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) também foram acionados. Até o fim da manhã, ninguém havia sido preso e a PM seguia fazendo buscas na Rocinha para encontrar o grupo armado.

Um tumulto generalizado na Rocinha (São Conrado, zona sul do Rio), no local conhecido como Largo do Boiadeiro, deixou duas pessoas feridas no final da manhã desta quarta-feira (25). Um dos feridos é um policial militar ainda não identificado, que foi atacado com pauladas. O outro, Alex Duarte Monteiro, de 21 anos, levou um tiro no rosto. Nenhum dos dois corre risco de morrer. De acordo com testemunhas, o rapaz teria sido atingido por um PM.

O distúrbio teve início quando PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela avistaram supostos traficantes no largo. Houve troca de tiros e, segundo a Polícia Militar, os bandidos deixaram no lugar uma mochila com drogas. Ainda segundo a versão oficial, os PMs foram hostilizados e agredidos por moradores com pauladas, barras de ferro e garrafas de vidro quando tentavam pegar a mochila. Um carro da PM chegou a ser apedrejado.

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Nesse momento, policiais teriam disparado tiros para o alto. Uma das balas teria atingido Monteiro. A situação então se agravou e foi preciso reforço da PM para conter os mais exaltados. Morador da Rocinha, Alex foi atendido no posto de saúde da comunidade. O policial está no Hospital Central da Polícia Militar, no bairro do Estácio, na região central.

Traficantes armados com fuzis surpreenderam um policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, em São Conrado, na madrugada de sexta-feira, 29. O soldado Jaderson dos Anjos, do Grupo Tático de Polícia de Proximidade (GTPP), fazia o patrulhamento no Beco do Máscara, parte alta da favela, quando foi atingido por volta da meia-noite. Ele acabou sendo baleado no rosto e na mão, mas passa bem.

No confronto, mais de 80 tiros teriam sido disparados, relatou um PM que ajudou a resgatar o soldado. Mas, segundo a assessoria de imprensa das UPPs, não houve confronto no local envolvendo policiais.

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Na manhã anterior, policiais da 15ª DP (Gávea) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) estiveram na comunidade para realizar uma operação, mas não trocaram tiros com bandidos. O objetivo da incursão era prender líderes do tráfico.

Na noite de quarta-feira, dia da final da Copa do Brasil, moradores relataram ter ouvido tiros vindos da região chamada de Roupa Suja. O confronto teria ocorrido entre bandidos armados com pistolas, fuzis, metralhadoras e granadas na parte alta da Rocinha.

Na mesma noite da final, um homem foi obrigado a fugir da favela, por ordem do gerente do tráfico na parte alta da Rocinha. Luiz Carlos Jesus da Silva, o Djalma, teria feito ameaças porque o homem teve um relacionamento com uma menor, que seria uma das mulheres de Djalma. O caso foi registrado na 15ª DP. Conforme o relato, o homem fugiu a pé até a passarela na Autoestrada Lagoa-Barra, onde foi resgatado por PMs da UPP.

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