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O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio no valor de R$ 2.286.779,48. A declaração de bens dos candidatos dos presidenciáveis pode ser encontrada no site do tribunal.

De acordo com o declarado, o maior bem de Bolsonaro é uma casa no valor de R$ 603.803,54, em seguida de uma caderneta de poupança com R$ 481.836,05. Bolsonaro também declarou uma outra casa no valor de R$ 400 mil reais. Fora essas duas, ele também é proprietário de mais três outras moradias que somadas valem mais de R$ 378 mil reais.

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Bolsonaro também disse possuir quatro veículos, mas não é necessário especificar no site qual marca e se é, por exemplo, um carro ou um caminhão. Um custaria R$ 141 mil, outro R$ 89 mil e mais dois no valor de R$ 50 mil, cada. Ele ainda declarou investimento em renda fixa, ações e outra caderneta de poupança. O valor dos bens do presidenciável declarados neste ano subiu 10,2% em relação a 2014. Foram, ao todo, R$ 212 mil a mais nos últimos quatro anos.

Até agora quem mais surpreendeu ao declarar seus bens foi o candidato João Amoêdo (Novo), que declarou patrimônio de R$ 425 milhões ao TSE. Mais da metade do valor declarado é composto por aplicações em renda fixa. Também há 13 imóveis, entre apartamentos, casa, salas comerciais, terreno e até uma embarcação avaliada em R$ 4,1 milhões.

 

As primeiras casas habitáveis do mundo criadas a partir da tecnologia de impressão 3D serão construídas na cidade holandesa de Eindhoven - uma iniciativa que, segundo os desenvolvedores, ajudará a transformar a indústria da construção.

As cinco casas de concreto serão criadas no final deste ano como parte de uma colaboração entre a Universidade Tecnológica de Eindhoven e vários parceiros que garantirão que as residências atendam aos padrões de vida e possam ser habitadas confortavelmente.

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Segundo a universidade, a primeira casa, que terá apenas um piso, deverá estar pronta para receber seus moradores no primeiro semestre de 2019. As outras quatro residências terão vários andares.

Inicialmente, as peças serão impressas na universidade, mas a intenção é mudar toda a operação para o canteiro de obras. O grupo por trás do projeto já construíu a primeira ponte de concreto usando uma impressora 3D, que é atualmente usada por ciclistas na vila holandesa de Gemert.

A equipe disse que a natureza precisa da impressão em 3D significa que menos materiais serão desperdiçados durante o processo de construção, ao mesmo tempo em que facilita a personalização das casas para satisfazer desejos de cada consumidor.

Outra vantagem importante é a sustentabilidade, uma vez que menos concreto é necessário e, portanto, muito menos cimento, o que reduz as emissões de gases de efeito estufa como o CO2.

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--> Microsoft instala data center no fundo do mar escocês

Sebastião Pereira Duque tem 62 anos. Para os amigos e principalmente entre as crianças, ele é conhecido como “Titio”. Nascido em um sítio do município alagoano de Água Branca, Seu Sebastião vive em Olinda desde 1973.

Ele já vendeu sorvete vestido de palhaço (atividade que lhe rendeu o apelido de “magrelo fantasiado”) e hoje trabalha como catador de material reciclável no mangue. Apesar de todas as dificuldades e privações de uma vida com poucos recursos financeiros e vários desafios, como a morte de três dos seus dez filhos, Sebastião se preocupou com o próximo. Há 34 anos, fundou a Escola Nova Esperança, na segunda etapa de Rio Doce, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife.

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A motivação para criação da escola veio quando ele percebeu a dificuldade de famílias da região, que não tinham com quem deixar as crianças no horário de trabalho, uma vez que as creches eram muito distantes e as escolas municipais só aceitam estudantes a partir dos seis anos de idade. “O ensino é onde está nossa luz, nosso caminho. Eu só penso no futuro das crianças, que Deus ilumine o caminho delas como até hoje, mesmo com todas as dificuldades, está iluminando o meu”, explica Seu Sebastião.

Hoje, são atendidas 97 crianças dos dois aos cinco anos de idade na escola que funciona em uma construção que apesar de muito simples, como o próprio Seu Sebastião, é sólida, feita de cimento e tijolos, com duas salas de aula e espaço para recreação. No entanto, nem sempre foi assim: tudo começou em um terreno vazio, passou para um galpão e atualmente, com a colaboração da população que leva doações, a sede da escola foi erguida. “O que eu tenho a dizer que a gente trabalhe olhando o próximo, com as possibilidades que a gente tem”, diz o fundador da escola. 

Perguntado se tem vontade de retomar os estudos, Seu Sebastião explica que não pretende voltar a estudar porque poderia fazer algum curso e arrumar um emprego, mas não se acostuma a regimes de trabalho formais. “Não tenho interesse de ser empregado, desde 1979 que eu trabalho pela minha conta e acho que Deus vai me dar até o dia que ele quiser, que seja pela minha conta mesmo. Não vou me acostumar a ser um funcionário de alguém, eu sou um funcionário do povo, de todos”, relata.

As famílias dos alunos pagam apenas uma taxa de R$ 30 que é utilizada para fornecer uma ajuda de custo a quatro professoras voluntárias da escola, que atendem a quatro turmas de até 25 alunos. Os demais custos ficam a cargo de Seu Sebastião. “Eu só tenho o que eu construí com luta minha do dia-a-dia. Aqui, para botar um tijolo eu pago, botar um reboco, tudo eu pago com o que eu tiro do meu trabalho com a minha reciclagem”, conta ele. 

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Construção de casas 

“Não satisfeito” com a oferta de educação infantil que supre uma necessidade da população onde o poder público não fornece esse serviço, Seu Sebastião foi além do ensino, preocupando-se também com a qualidade de vida, segurança e bem-estar das crianças da escola e de suas famílias. O projeto “1 kg de cimento e 1 tijolo é minha casa” é desenvolvido pelo “construtor da esperança”, como Seu Sebastião também se intitula, há cerca de três anos. Ele arrecada doações de material de construção (portas, janelas, cimento, tijolos, areia, etc.) para erguer casas a baixo custo para pessoas carentes da segunda etapa de Rio Doce. 

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Questionado sobre qual é a parte mais complicada de manter os dois projetos (escola e construção de casas) funcionando, Seu Sebastião explica que precisar pedir e contar com a solidariedade das pessoas é o maior desafio. “A maior dificuldade é pedir, Deus me abriu os canais e hoje o povo está me ajudando. A gente recebe doações, faz as casas e o morador dá uma cesta básica para o pedreiro que constrói. Eu pego só na matéria prima para a gente produzir, para ninguém dizer que eu estou comendo dinheiro, quem me fiscaliza é quem está me ajudando, tudo é notificado e comprado com nota fiscal”, afirma ele.

A escola e o projeto de construção de casas sobrevivem com recursos de Seu Sebastião e de caridade. Quem quiser pode contribuir levando qualquer tipo de doação até a Escola Nova Esperança, que fica na Rua cinco, segunda etapa de Rio Doce, em Olinda.

"Aqui é a casa que recebe tudo, que a gente precisa de tudo, é a base, o eixo. Areia, cimento, telha, cesta básica, fralda. Traz uma garrafa pet, um ventilador velho, que tá quebrado na sua casa, não vá pensar que é lixo, não é, de tudo a gente recebe, tira um pouco, tem um futuro", diz o trabalhador. 

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--> Eles acreditaram na educação

A cidade de Ollolai, uma pequena localidade na ilha da Sardenha, está vendendo imóveis a 1 euro para tentar aumentar sua população, que caiu de 2,2 mil habitantes para 1,3 mil nos últimos anos.

Efisio Arbau, prefeito de Ollolai, aprovou um decreto especial que coloca à venda imóveis abandonados pelo preço simbólico de 1 euro (R$ 3,90). Em contrapartida, os novos proprietários deverão reformar as casas e usá-las em até três anos.

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"Temos origens pré-históricas. O objetivo é resgatar nossas tradições únicas para que não caiam no esquecimento. O orgulho do passado é nossa força. Sempre fomos pessoas fortes e não permitiremos que nossa cidade morra", afirmou Arbau.

A maioria dos imóveis em Ollolai tem construção em pedras. A economia é baseada na atividade artesanal, agricultura e pasto, com produção de um queijo de ovelha chamado Casu Fiore Sardo. Três casas já foram vendidas, e a Prefeitura recebeu mais de 100 pedidos de compra, alguns vindos de países como Rússia e Austrália.

Os interessados têm até 7 de fevereiro para contatar as autoridades. O prefeito espera que a remodelação das casas ajude a criar novos empregos, a reviver a economia local e a repovoar a cidade.

Da Ansa

Quem sai do interior do Estado para a capital em busca de tratamento de saúde, para si ou para algum parente, depara com muitos problemas, da separação do resto da família até a busca por um lugar para ficar. Para muita gente, as casas de apoio de Belém abrem as portas e oferecem o suporte necessário, com auxílio de voluntários.

“Quando eles estão internados, é bom porque eles ficam aqui. Mas dando alta, a gente tem que orientar ou para um serviço no interior – daqui da clínica de cuidados paliativos a gente faz contato com a rede de apoio no interior, na cidade deles, para ver como é que eles vão ficar amparados, ter certeza de que eles vão mesmo estar amparados – ou se tiver casas de apoio aqui a gente manda pra elas, senão tentamos o Núcleo de Apoio ao Enfermo Egresso (NAEE)”, explica Margarida de Carvalho, enfermeira na ala de cuidados paliativos de um hospital da capital paraense.

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E é nesse trajeto casa de apoio/hospital que vive Sidiane Ribeiro, de 24 anos. Natural de Bragança, ela costumava trabalhar em casa de família, mas atualmente está parada, pois seu filho, Celso, de 4 anos, tem leucemia e está em tratamento há quatro meses. Sidiane foi bem recepcionada ao chegar a Belém. “Chegamos em julho. Fomos bem atendidos, eu gostei. Ainda estamos nessa luta, mas se Deus quiser ele vai ficar bem e vai sair desse sofrimento”, diz.

Na capital paraense Sidiane não tem nenhum familiar para lhe dar apoio. Ela só conta com o suporte dos profissionais da saúde. Ficou um mês no hospital, 15 dias na casa de um colega e, atualmente, está alojada na casa de apoio Ronald Mcdonalds Belém, que oferece dormitório, alimentação, transporte e ajuda psicológica. Sidiane explica que ainda vai passar um bom tempo em Belém, pois seu filho está internado, fazendo quimioterapia.

Devido ao longo tempo em que pacientes e acompanhantes passam nos hospitais, uma das técnicas que os profissionais paliativos costumam usar para quebrar o clima pesado da ala é a criação de eventos lúdicos para os que ficam ali, tanto pacientes quanto acompanhantes. “Apesar de não parecer, na Clínica de Cuidados Paliativos Oncológicos (CCPO) é o clima mais alegre do hospital, porque sempre tem alguma coisa”, afirma a enfermeira Margarida de Carvalho. “Todo dia é um novo aprendizado, uma nova perspectiva tanto da parte profissional quanto de vida, porque eles dão para a gente lições de vida”, confessa Margarida.

A assistente social Eulália Martins considera uma função árdua lidar com familiares de pacientes com câncer. “Trabalhar com a família é bem difícil, porque a gente se apega. A família já tem a gente como referência”, diz Eulália. As famílias não têm uma boa condição financeira, o que dificulta o acesso aos cuidados do serviço social. Outra dificuldade é quando o paciente já chega com a doença em estágio avançado e os profissionais não podem desencorajar os doentes e seus acompanhantes.

Eulália trabalha no setor de urgência de um hospital e promove a humanização do espaço. É preciso orientar as famílias sobre as normas, deveres dos acompanhantes e também esclarecer as dúvidas. “A questão de permanência de um acompanhante: algumas vezes são liberados dois acompanhantes em casos mais graves. A questão das visitas, uma pela manhã e duas pela tarde. A questão da alimentação. A questão de manter sempre o ambiente limpo, porque cada pessoa tem os seus hábitos. A questão do odor, porque muitas vezes o paciente oncológico tem certo odor, mas temos que ser discretos para não constranger o paciente e a família. Precisamos tentar fazer com que a família tenha uma higiene boa com o paciente, na troca de fralda, na troca do banho, no tratamento de piolhos, no corte das unhas”, explica a assistente social sobre os deveres dos acompanhantes. Segundo ela, as famílias são orientadas, mas muitos não têm noção do que vai acontecer.

A profissional do serviço social diz que a mudança de hábitos dos familiares é bem difícil, principalmente no ambiente hospitalar. Por exemplo, quem tem o hábito de cuspir no chão, assim o fará; então, é necessário orientar que é preciso ir ao posto de enfermagem, pegar um saco e trazer para o paciente quando este sentir enjoos. “É difícil, mas a gente vai batendo na mesma tecla”, diz Eulália. “Como grande parte dos doentes é de fora de Belém e muitos não têm onde ficar, existem casas de apoio que atuam em parceria com o hospital, como é o caso da Associação Voluntariado de Apoio à Oncologia (AVAO)”, informa Eulália.

A assistente social ilustra o caso de dona Maria dos Reis, que saiu do interior, no início deste ano, com câncer no pâncreas. Ela conta que por duas vezes dona Maria procurou a urgência do hospital, mas não foi chamada para fazer o tratamento. Conta ainda que no começo do mês de novembro ela veio de novo, tomou sangue e estava bem debilitada. “Conversei com ela e com a família dela. Passaram três dias. A primeira coisa que eu faço quando chego no hospital é ler o livro de plantão. Foi quando li: óbito da dona Maria. Aquilo me chocou muito, eu fiquei muito triste. Fui conversar com a enfermeira que me disse que dona Maria não faleceu da patologia dela, ela se comoveu muito com a morte de um rapaz muito jovem que estava perto dela. Dona Maria pediu para trocar de lugar para não ficar perto de onde foi o óbito do rapaz. Ela teve um ataque do coração”, desabafa a assistente social. “Eles chegam com muita fé, com muita esperança. Para Deus nada é impossível, como eles mesmos colocam. Mas muitas vezes a gente sabe que o prognóstico não é bom, então a gente vai acolhendo, vai criando vínculos com essas famílias, dando o suporte que se pode dar”, finaliza.

Por Alinny Oliveira, Carol Boralli, Jaquelliny Barra, Karolina Cunha e Yasmim Bitar.

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Cinco pessoas morreram e mais de 10.000 casas ficaram inundadas em consequência das fortes chuvas que atingem o sul do Haiti há dois dias, informou o Serviço de Proteção Civil na quinta-feira )(16).

Uma mulher de 50 anos e sua filha de três anos faleceram em Port-de-Paix quando foram arrastadas pelas águas de um rio que tentavam atravessar. O corpo de um homem de 60 anos foi encontrado na quinta-feira no mesmo departamento.

Na ilha de Vache, sul do país, um homem morreu afogado e um menino de dois anos faleceu ao ser arrastado pela inundação na cidade de Cayes.

A terceira maior cidade do Haiti foi particularmente afetada pelas chuvas e o vice-prefeito de Cayes informou que mais de 10.000 casas estavam inundadas.

As equipes de resgate informaram que várias estradas estavam bloqueadas em pelo menos três dos 10 departamentos do país.

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL) ao comentar a Operação Torrentes, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (9), disse que o  sentimento é de indignação em saber que quase meio milhão de reais podem ter sido desviados de recursos públicos, que seriam destinados à Operação Reconstrução visando reconstruir moradias e outros equipamentos destruídos com as enchentes que atingiram diversos municípios da Mata Sul de Pernambuco no ano de 2010.

O deputado, no entanto, declarou que já sabia o que estava por vir porque, segundo ele, seu mandato tem ouvido a população da Mata Sul e o panorama encontrado é de que muito do que foi prometido para a região não foi cumprido. "E daí vem outra enchente agora há pouco e a história se repete. Muitos recursos que deveriam chegar não chegarão e já vínhamos denunciando", disse em entrevista ao LeiaJá

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"Imagina quantas obras, casas, quantas ruas e esgotamento não poderiam ter sido feitas com esse quase meio milhão de reais? Nós assistimos tristes a vida das famílias que foram penalizadas. O sofrimento dessa população é fruto desse desmando", declarou.

O psolista ressaltou que a Operação Torrentes foi muito “bem-vinda”. “Existia uma reclamação geral quanto aos efeitos da operação Reconstrução e espero, agora, que as investigações corram da forma mais esclarecedora possível e que os responsáveis pelos desmandos sejam devidamente responsabilizados”, cobrou. 

Ele lamentou todo o cenário. “A sociedade brasileira vem assistindo estarrecida a uma novela que já começou com a Lava Jato. Esse é mais um caso lamentável, caso de polícia. A gente espera que haja impunidade para que se coíba novas práticas semelhantes porque essa cultura da impunidade, da corrupção que está em todo lugar, no setor privado e também no manuseio de verbas públicas, onde as pessoas se sentem no direito de retirar esses recursos, tem que acabar. As pessoas envolvidas têm o seu amplo direito de defesa, mas há fortes indícios”, frisou. 

Edilson minimizou em relação a Paulo Câmara (PSB) ressaltando que a operação Reconstrução iniciou, em 2010, quando ele ainda não era governador. “Ele era um secretário, então não tem responsabilidade especificamente. Agora, tem que se investigar se a sua secretaria, por ventura, teve alguma relação”, ponderou. 

 

O Ministério Público Federal (MPF) em Salgueiro, Sertão de Pernambuco, ajuizou ação civil pública para que a Justiça Federal obrigue a Caixa Econômica Federal e a Constantini Construções Ltda. a concluirem as obras do Residencial Santo Antonio. O procurador da República Marcos de Jesus reforça, na ação, que as 878 casas do residencial, integrante do programa Minha Casa Minha Vida, devem estar aptas para moradia, incluindo sistemas de esgotamento interno e de abastecimento de água, além de acesso viário.

O atraso na entrega das casas, que deveria ter ocorrido inicialmente em setembro de 2014, levou o MPF a promover audiência pública, em abril, para tratar do assunto. Além de discussões sobre a execução do plano de trabalho, outro encaminhamento resultante da audiência foi a criação de um grupo de trabalho, coordenado pelo MPF, com a participação de  representantes da Caixa, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), da QM Construções, da prefeitura de Salgueiro e da Constantini Construções Ltda.

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O MPF considera que os órgãos diretamente envolvidos na conclusão das obras retrocederam na tentativa de resolução extrajudicial do caso. As apurações indicaram, dentre outros problemas, a falta de pagamento pela Constantini à empresa subcontratada para as obras, além de pendências referentes ao sistema de esgotamento. O MPF considera também que a Caixa concedeu, sem justificativa plausível, sucessivas prorrogações do prazo de conclusão à construtora.

O procurador da República argumenta que a demora na entrega das casas compromete o orçamento das 878 famílias beneficiárias, acarretando danos materiais e morais. O MPF já conseguiu, na Justiça, bloqueio de bens da Constantini e de seus sócios na época das irregularidades, no valor de aproximadamente R$ 4,2 milhões, referentes ao pagamento de danos morais, em decisão que atende pedido feito em ação cautelar ajuizada em junho. Atualmente, a Caixa assumiu a execução da obra e estão pendentes a ligação ao sistema de esgotamento sanitário (passagem em propriedade privada), construção do acesso viário, conclusão do sistema de abastecimento de água e reposição de itens furtados de casas.

Pedidos – Além da conclusão das obras, o MPF requer que Caixa, Constantini e a Prefeitura de Salgueiro sejam condenadas a indenizar as famílias beneficiárias dos imóveis do Residencial Santo Antonio por danos morais e materiais, uma vez que os beneficiários já assinaram contratos com a Caixa, alguns estavam pagando como se tivessem recebido o imóvel e muitos estão pagando aluguéis. Pediu também que a Prefeitura de Salgueiro seja obrigada a viabilizar a ligação do residencial ao sistema de esgotamento sanitário.

Histórico - O Residencial Santo Antonio se situa à margem esquerda da BR-116, sentido Ceará, nas imediações do sítio Barriguda. O atraso na entrega das casas gerou protestos, inclusive com fechamento da BR-116 e de vias da cidade de Salgueiro.

Do site do MPF

Mais de 600.000 sírios deslocados em consequência da guerra retornaram para suas casas entre janeiro e julho de 2017, anunciou a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Um total de 84% dos 602.759 sírios eram deslocados internos, que deixaram suas cidades mas não haviam abandonado o país, informa um comunicado da OIM.

Os demais 16% são sírios que buscaram refúgio em países fronteiriços, como Turquia, Líbano, Jordânia e Iraque, e retornaram ao país, indicou a OIM.

Em 2016, metade dos retornos aconteceu na província de Aleppo e este ano se observa a mesma tendência.

De acordo com a OIM, 67% dos deslocados que retornaram para suas casas desde o início de 2017 o fizeram na província de Aleppo (405.420 pessoas), 27.620 em Idlib, 45.300 em Hama, 21.346 em Raqa, 21.346 nos subúrbios de Damasco e 27.861 no restante do país.

Mais de seis milhões de sírios continuam deslocados no país e mais de cinco milhões se encontram refugiados no exterior, recordou a OIM.

Integrantes de movimentos sociais fizeram um protesto na tarde de ontem (28), em frente à Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo, para cobrar promessas de campanha de Geraldo Alckmin. Segundo a integrante da União dos Movimentos por Moradia, Maria das Graças Xavier, o tucano havia prometido entregar 10 mil moradias da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).

De acordo com os manifestantes, também estão pendentes a posse dos conselheiros eleitos em setembro de 2013 para o conselho das cidades e a retomada do convênio firmado com a Caixa Econômica Federal para o financiamento do Programa Minha Casa, Minha Vida. “Nós só vamos sair quando formos atendidos pelo governador do estado e pelo presidente da CDHU, assumindo o compromisso daquilo que ele vem prometendo e não cumpre para o movimento popular”, disse Maria das Graças.

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Segundo a Secretaria de Habitação, não existe pendência alguma com relação aos programas citados. Em relação ao Minha Casa, Minha Vida, o governo estadual declarou que foram entregues 1.098 casas e há 14.164 moradias em construção.

O ciclone Mora deixou em sua passagem pelo sul de Bangladesh pelo menos sete mortos e 60 feridos, além de danificar 60 mil casas e afetar 56 mil famílias, segundo os últimos dados divulgados nesta quarta-feira (31) à Agência EFE por uma fonte do governo.

O Mora, que chegou ontem ao país em forma de tempestade tropical, causou quatro mortes e deixou 60 feridos no distrito de Cox Bazar, outros dois mortos em Rangamati e um mais em Bhola, afirmou um porta-voz do Departamento de Gestão de Desastres.

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Os danos à propriedade privada foram enormes, com pelo menos 19.768 casas seriamente danificadas pelo ciclone e outras 38.112 que ficaram parcialmente destruídas, sobretudo nos distritos de Cox Bazar e Chittagong.

Antes da chegada do ciclone, 2 milhões de pessoas tinham saído de suas casas, sendo que 500 mil delas foram para 3,8 mil refúgios.

O Programa de Preparação de Ciclones em Bangladesh disse à EFE que foram mobilizados 56 mil voluntários em 18 distritos, para que ninguém ficasse em situação "vulnerável".

Uma das comunidades mais afetadas pela chegada do Mora foi a dos refugiados Rohingyas, com dois acampamentos com 33 mil pessoas na fronteira de Bangladesh com Myanmar, por onde entrou o ciclone.

Bangladesh é palco de ciclones duas vezes ao ano, entre abril e maio e outubro e novembro, respectivamente, devido à sua posição geográfica no Golfo de Bengala.

Quando Wu Qi e seu marido venderam seu pequeno carro para comprar um automóvel de luxo, necessitaram somente de alguns minutos para obter um empréstimo de 200.000 iuanes, que acrescentaram a uma hipoteca, algo frequente entre os jovens chineses.

"É muito fácil: a concessionária te estimula a pegar um empréstimo e a ter um carro", explica Wu Qi, de 39 anos, que já tem que pagar um milhão de iuanes do empréstimo de seu apartamento de três quartos em Pequim.

Os jovens não dispensam a ideia de pedir um empréstimo para saciar sua sede de consumo, animados pelo regime comunista, que abriu o crédito em 2008 para apoiar uma economia ameaçada pela crise financeira mundial.

Quase uma década depois, a dívida total do país passou de 140% do PIB para 260%. E a desaceleração da atividade econômica - o crescimento caiu no ano passado para 6,7%, sua marca mais baixa em 25 anos - preocupa os mercados. A agência Moody's rebaixou na semana passada a nota da dívida chinesa pela primeira vez em quase 30 anos.

As residências são um dos motores do aumento da dívida. Seus empréstimos cresceram 19% na média de cada ano desde 2011, destaca Chen Long, economista no Gavekal Dragonomics. Nesse ritmo, a dívida dos lares se duplicará alcançando os 8,6 bilhões de euros em 2020, ou seja, 70% do PIB, contra 30% em 2013.

A atual situação foi favorecida pela atitude dos pequenos investidores, desestimulados pelos fracos investimentos produzidos pelos depósitos bancários, pela volatilidade das bolsas e pela dificuldade de investir no exterior.

Mas a explosão do preço das casas criou o medo de uma bolha imobiliária, contra a qual o governo chinês tenta se proteger, subindo a contribuição mínima exigida para a compra de uma casa, mas sem chegar a limitar o aumento do preço do metro quadrado.

Wang Yuchen, de 28 anos, teve que pedir dinheiro a seus pais e amigos para poder comprar no ano passado um apartamento de 4,75 milhões de iuanes em Pequim. "Em 2012 teria conseguido comprar três vezes mais barato", lamenta o jovem, que pediu um empréstimo de três milhões de iuanes ao banco para financiar a compra.

No setor dos automóveis, as baixas taxas de juros estimulam os jovens a comprar novos modelos, fazendo com que o crédito para os veículos aumente 40% por ano.

Enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) deu sinais no mês passado dos riscos financeiros que se aproximam do país, alguns duvidam da determinação do regime comunista de frear o crédito fácil, que alimenta o crescimento.

"Veremos como farão para sair da armadilha do 'crescimento primeiro e pensamos depois' na qual todas as grandes economias caíram em algum momento", analisa Michael Every, economista no Rabobank.

O Feirão Caixa da Casa Própria começa na próxima sexta-feira (26) e vai até 25 de junho em 14 cidades. No evento, considerado o maior do ramo imobiliário no país, 228 mil imóveis novos e usados serão ofertados em todas as modalidades e linhas de crédito habitacional da Caixa Econômica Federal.

“O feirão se consolidou por promover a realização do sonho da casa própria e estimular o mercado imobiliário. O evento proporciona também a concretização de mais negócios para o setor da construção civil e contribui para o desenvolvimento da economia”, disse Nelson Antônio de Souza, vice-presidente de Habitação da Caixa.

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O feirão será realizado em dois fins de semana, entre os dias 26 e 28 de maio e 23 e 25 de junho. No primeiro fim de semana, o evento ocorrerá nas cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Campinas (SP), Belém, Florianópolis, Porto Alegre, Belo Horizonte, do Recife, de Salvador, Goiânia e Uberlândia (MG). No segundo fim de semana, o evento chegará a Brasília, Fortaleza e Curitiba.

A feira contará neste ano com 548 construtoras, 261 correspondentes imobiliários e 185 imobiliárias. Para requerer o crédito da casa própria, o interessado deve levar documento de identidade, CPF, comprovante de renda e residência atualizados.

Banhadas pelas águas do Rio Capibaribe, estruturas precárias abrigam gritos por uma cidade digna. Madeiras ou qualquer outro objeto que amenize os efeitos do sol e da chuva são utilizados em comunidades que resistem na história urbana da capital de Pernambuco, negligenciadas pela ausência de políticas públicas que pudessem garantir lares para centenas de famílias. O mesmo rio que embeleza nossa Aurora, cortado pelas belas pontes do Centro do Recife, também circunda barracos cheios de cidadãos que clamam por melhorias. Na Veneza Brasileira, as palafitas persistem e reforçam uma linha de desigualdade social tão clara aos olhos da sociedade e do poder público.

Há anos essas moradias significam a única opção de lar para muitos recifenses. O Recife das palafitas, sobretudo, sempre foi foco de intervenção municipal em diversas gestões, porém, nem todas as famílias foram contempladas por moradias bancadas pela prefeitura local ou governo federal. No bairro dos Coelhos, área central da cidade, várias comunidades ainda se utilizam das precárias estruturas construídas diante do Capibaribe, mas não desistem de cobrar ajuda em busca de lares dignos.

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Nem mesmo o calor, causado pelas lonas que servem para evitar goteiras, atrapalha o serviço de Maria José Pereira da Silva, de 55 anos. Na palafita onde reside há uma década, na comunidade Roque Santeiro I, bairro dos Coelhos, a senhora se aperta junto com dois filhos para caminhar entre a estrutura que representa a única opção de moradia da família. Ela precisa tratar os peixes que comercializa no Centro da cidade, afinal de contas, o sustendo dela e da família vem do trabalho, responsável por uma renda inferior a um salário mínimo. Em meio a tábuas e madeiras desgastadas pela ação do tempo, além de fiações elétricas expostas e um banheiro montado em meio a frestas que a qualquer momento podem causar acidentes, dona Maria luta, diariamente, a fim de garantir o mínimo de conforto para os filhos.

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Prática comum durante a construção das palafitas, um aterramento foi utilizado por dona Maria durante o levante da sua casa. Ela comprou o espaço por R$ 1.200 a uma senhora que não mais reside na comunidade. Da transação, Maria guardou apenas um recibo de compra. A estrutura precária, sempre banhada pelas águas do Capibaribe, instiga um alerta constante para as quase 240 famílias da comunidade Roque Santeiro. Como as palafitas podem cair a qualquer momento, resta aos moradores arrumar madeiras que servem de reparos contínuos. "Quando a maré sobe, a água chega a entrar em casa. Tem rato, barata, o risco de acidente é grande. Mas é o jeito, não tenho canto para morar em outro lugar. É melhor do que pagar aluguel, até porque não tenho condições", diz Maria José.

Nos becos estreitos da comunidade, as paredes de tábua se colorem em meio aos cartazes eleitorais que restaram após as últimas eleições. Também existem inúmeros cadastros da Prefeitura do Recife, que segundo os moradores locais serviriam, teoricamente, para fazer um levantamento de quantas pessoas precisam sair das palafitas para moradias dignas. Mas de concreto, o que há, até o momento, é o sofrimento de famílias jogadas à sujeira, entulhos, roedores, insetos, riscos de acidentes, além da falta de saneamento básico.

Auxiliar de serviços gerais, Larissa da Silva, 19 anos, cresceu entre as palafitas e até hoje assiste ao Capibaribe da janela improvisada do seu lar. Seria poético se o contexto representasse a apreciação do principal rio da capital pernambucana, mas a realidade é fruto da falta de habitação digna para a jovem e sua família. Ela tem um garoto de seis anos e também reside na Roque Santeiro, dividindo a estrutura de madeira com a irmã e sua mãe. O discurso de Larissa é de desapontamento, pois afirma que ouviu inúmeras promessas políticas, mas até o momento nada aconteceu. Em entrevista ao LeiaJá, ela e dona Maria José mostraram a dura e persistente realidade das palafitas do Recife:

Entre o ofício e a moradia precária

Bem próxima de um dos bairros mais nobres do Recife - Boa Viagem -, outra comunidade resiste ao tempo e aos malefícios da falta de saneamento básico das palafitas. Mais de 150 famílias vivem entre lixos, ratos, baratas, madeiras velhas, num local onde a esperança por uma vida melhor dá seus últimos suspiros. No bairro do Pina, Zona Sul do Recife, o Beco do Sururu – situado às margens de um estuário - acumula centenas de pessoas, a maioria pescadores, sedentas por uma solução concreta.

De acordo com o pescador José Carlos de Abreu, de 61 anos, a situação das palafitas é cada vez mais precária. Morador do Beco do Sururu há 25 anos, ele tenta manter a esperança por ações políticas que pudessem mudar a realidade, mas confessa que, aos poucos, a situação o deixa mais incrédulo. Ele diz que já ouviu promessas políticas dos mais diversos partidos, porém, nada saiu do papel.

“Aqui, o estado é crítico. Tem muito rato, estou vendo a hora pegar uma doença. Muitos políticos vieram aqui nas eleições, mas até agora só fizeram cadastro. As crianças correm o risco de cair entre as madeiras velhas. É horrível”, desabafa pescador.

Nora de seu José, a pescadora Josélia Francisca Lima, 23 anos, sentiu na pele os efeitos da estrutura precária. “Eu cozinhando aqui no barraco, de repente, a panela explodiu. Pegou fogo! A sorte foi que o vizinho viu e ajudou eu e meu filho a sair de casa”, conta Josélia. Por sorte, ela e a criança sofreram apenas pequenas queimaduras, mas na comunidade, não faltam relatos de acidentes e incêndios ainda mais sérios.

Além de seu José Carlos, outra moradora sabe bem o que é viver em busca de uma moradia digna. A marisqueira Ester Gomes, 49 anos, reside no Beco do Sururu há pelo menos duas décadas. Para ela, a melhor solução seria que a Prefeitura do Recife construísse outras moradias para acolher as famílias da comunidade, mas apesar da vontade de sair das palafitas, ela confessa que muitos moradores, por viverem da pesca, preferem um endereço próximo ao Pina. Confira, no vídeo a seguir, relatos do pescador José Caros e da marisqueira Ester:

PCR promete novas ações, mas empaca no governo federal 

Em nota enviada ao LeiaJá, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Habitação, informou que entregou, em junho de 2016, o Habitacional Travessa do Gusmão, situado no bairro de São José, área central da cidade. Na ocasião, foram entregues 160 apartamentos “destinados às comunidades residentes em palafitas localizadas às margens do Rio Capibaribe”. De acordo com a Secretaria, esse conjunto beneficiou parte do bairro dos Coelhos.

Já no que diz respeito ao habitacional Vila Brasil II, situado na Ilha Joana Bezerra, a Secretaria de Habitação diz que existem 320 moradias, mas as obras ainda não foram concluídas. Para isso, a Prefeitura “aguarda a reabertura dos financiamentos do programa federal Minha Casa, Minha Vida para dar início ao processo licitatório”.  Segundo a Secretaria, ainda não é possível estabelecer um prazo para a retomada das obras, justamente porque o procedimento necessita de recurso federal, entretanto, o local, ao ser concluído, poderá servir de moradia para os moradores da comunidade Roque Santeiro.

Procurada pelo LeiaJá, a Caixa Econômica Federal, que é a instituição responsável pelo programa “Minha Casa, Minha, Vida”, informou que a documentação inicial do empreendimento Vila Brasil II foi apresentada no início de maio deste ano pela empresa ganhadora do chamamento público realizado. “A documentação está em análise, aguardando complementação, para encaminhamento ao Ministério das Cidades”, consta na nota do banco. O prazo para esse procedimento, porém, ainda não foi definido. 

Em relação aos moradores do Beco do Sururu, no Pina, a princípio ainda não foi definido em qual conjunto habitacional eles poderão morar. Por outro lado, a Prefeitura do Recife destaca que, durante a atual gestão, 12 habitacionais foram entregues, sendo boa parte deles destinada a pessoas que viviam em palafitas.

 

“Na atual gestão foram entregues 12 Conjuntos Habitacionais com 1.346 unidades (casas e apartamentos). Cada residência é dotada com um novo padrão construtivo, com sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço. Todas as unidades habitacionais contam com cerâmica nas áreas molhadas (banheiro e cozinha), além de equipamentos de acessibilidade”, informou a Secretaria de Habitação do Recife. 

Um incêndio de grandes proporções atingiu a favela de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, na tarde desta quarta-feira, 1º, com a destruição de ao menos 50 casas, segundo informação do Corpo de Bombeiros.

A corporação está no local realizando agora trabalho de rescaldo. 24 viaturas e 90 homens permanecem na região. O incêndio começou pouco após as 13h30.

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Uma pessoa foi socorrida por inalação de fumaça, mas não há informações sobre seu estado de saúde.

O Corpo de Bombeiros informa que as causas ainda estão sendo investigadas, mas não está descartada a incidência de curto circuito na favela de Paraisópolis.

Outro incêndio

Em 14 de maio de 2016, um incêndio atingiu pelo menos 100 casas na comunidade Paraisópolis, localizada na zona sul de São Paulo. Na época, uma área total de 1.000 metros quadrados foi afetada pelas chamas.

Pelo menos 20 moradias foram destruídas por um incêndio que atingiu a favela localizada na rua Aiama, número 150, no bairro do Tatuapé, na zona Leste da cidade de São Paulo. Uma pessoa intoxicada por inalar fumaça chegou a ser atendida no próprio local. Acionado por volta das 3h31, o Corpo de Bombeiros mobilizou seis equipes para o combate ao fogo, que foi controlado duas horas depois.

Em consequência desse incêndio, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) interrompeu por quase duas horas e meia a circulação de trens em um trecho da linha 12 Safira, que liga os bairros de Calmon Viana ao bairro do Brás. Das 5h20 até às 7h, a circulação de trens ficou suspensa entre o Tatuapé e a USP Leste.

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Para atender aos usuários, a CPTM acionou a operação Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese), que durou apenas 40 minutos e foi desativada às 6h45.

A Agência Brasil procurou a Defesa Civil do Município para saber o número de desabrigados e para onde eles foram levados, mas até o momento, não recebeu retorno.

Mais de 68.000 pessoas tiveram que abandonar suas casas em Mossul desde o início, há cinco semanas, da grande ofensiva para reconquistar a segunda cidade do Iraque das mãos do grupo Estado Islâmico (EI), informou a ONU.

O Escritório das Nações Unidas para Ajuda Humanitária (Ocha) afirmou ainda, em um comunicado, que essas pessoas precisam de assistência urgente.

O Ocha afirmou que está cada vez mais complexo responder às necessidades humanitárias da população desde o início, em 17 de outubro, da ofensiva contra Mossul, já que as necessidades variam, segundo os diferentes grupos de civis.

A maioria das estimativas cifram em um milhão o número de civis sitiados em Mossul, mas é impossível dar uma cifra precisa depois de mais de dois anos de controle dos extremistas na região.

Um conjunto habitacional com 56 casas populares será construído no arquipélago de Fernando de Noronha. As casas serão erguidas em 28 lotes, com área total de 5,37 ha, na Vila da Vacaria, localizada à margem direita da BR – 363, sentido Porto de Santo Antônio/Sueste.

As residências do Loteamento Vacaria serão disponibilizadas para moradores permanentes da ilha inscritos na lista de espera da Administração e validada pelo Conselho Distrital. Integrando o sistema Minha Casa, Minha Vida, o custo por unidades está estimado em R$ 192.390,87.

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Cada residência terá uma área de 48m², com sala para dois ambientes, dois quartos, banheiro social, cozinha e área de serviço e ainda 21 m² para ampliação de mais dois quartos. Na área externa do loteamento terá área verde, de lazer, sistema viário e iluminação pública.

A elaboração do projeto considerou diretrizes do Programa Minha Casa Minha Vida, do Plano de Manejo da Área de Preservação Ambiental – APA, impacto ambiental mínimo, topografia local e valorização de espaços de convivência. 

O intuito é implantar arquitetura bioclimática de interesse social com energia limpa, gerada através da usina solar existente em Fernando de Noronha e coleta seletiva. Atualmente o local conta com estrutura de abastecimento de água, esgotamento sanitário, energia elétrica e limpeza urbana.

Com informações da assessoria

 

O corpo de bombeiros tem feito grandes ganhos na luta para combater os incêndios na área montanhosa do condado de San Bernardino, no sul da Califórnia, a 115 km de Los Angeles (EUA), mas ainda assim o fogo já destruiu 96 casas na região, levando milhares de pessoas a abandonarem suas residências.

Neste sábado, cerca de 68% do fogo já tinha sido contido, de acordo com o porta-voz dos bombeiros, Brad Pitassi.

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"O avanço é extremamente positivo. Estamos verificando os pontos mais quentes que poderiam intensificar o fogo", disse Pitassi. De acordo com autoridades, ainda neste fim de semana, mais pessoas poderão voltar para as suas casas.

Segundo Pitassi, estima-se que cerca de 7 mil pessoas tiveram que deixar suas casas, principalmente em torno das regiões de Wrightwood e Lytle Creek. A maioria deles, no entanto, foram autorizados a voltar já na sexta-feira. No auge dos incêndios, 82 mil pessoas tiveram que sair da região.

Uma avaliação preliminar mostrou que 96 casas e 213 edifícios foram destruídos pelo incêndio, a maior parte no início no incêndio, entre a terça e quarta-feira.

Nas montanhas ao norte de São Francisco, um incêndio foi 80% contido depois de destruir cerca de 300 estruturas, incluindo 189 casas e oito empresas, na comunidade operária de Lower Lake. Não foram relatadas mortes e a causa do fogo está sob investigação. Fonte: Associated Press

A Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), divulgou nesta terça-feira (31) o balanço de ocorrências registradas em decorrência das chuvas dessa segunda (30). Ao todo, 175 chamados foram contabilizados pela Defesa Civil municipal.

Segundo a Prefeitura, a maior parte dos registros foi de alagamentos. As equipes da prefeitura também realizaram 24 reposições de lonas e orientaram diversas famílias residentes nas áreas de morro. Foram 22 deslizamentos de barreiras sem vítimas e cinco quedas de árvores.

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Neste momento, 500 pessoas residentes em áreas de risco ou de alagados estão acomodas temporariamente em quatro escolas públicas – Frei Guido, na Mirueira; Agamenon Magalhães, no Fragoso; Maria das Neves, em Jardim Paulista; e Jaime Bolt, na Vila Torres Galvão. Quando a situação se normalizar, estas pessoas voltarão para suas residências.

Os profissionais da Defesa Civil estão de prontidão para atender todas as solicitações dos moradores. Os chamados podem ser registrados durante 24 horas pelos telefones: 9090.9.8788.7822 e 9090.9.7119.6123. A população ainda pode acionar pelo 3371.7992, de segunda a sexta, no horário comercial. Tem ainda a Coordenadoria de Defesa Civil de PE (Codecipe), através dos números: 3181.2491 e 31812490.

Decreto de emergência - Em função dos estragos provocados pelas chuvas das últimas horas, o prefeito do Paulista, Junior Matuto, decretou Situação de Emergência na última segunda-feira (30) por 180 dias. Este decreto autoriza as secretarias municipais de Segurança Cidadã e Defesa Civil, Serviços Públicos, Infraestrutura, Meio Ambiente, Saúde e Educação a tomarem as medidas necessárias sem burocracia, para minimizar os transtornos causados pelas fortes chuvas e prestar socorro aos moradores de áreas alagadas ou de barreiras.

Com informações da assessoria

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